Era jogo em que não dava para acontecer outra coisa diferente da vitória. Estávamos entre os sete primeiros do campeonato e a poucos pontos de uma vaga para a Libertadores, jogávamos em casa e o adversário trazia firme nas mãos a lanterna da competição. Barbada. Jogo para se ganhar pelo telefone. Bastava um interurbano para a sede do Joinville com a pergunta: quer perder de quanto?
Bem, eis aí quatro linhas para ser devidamente atiradas ao lixo.
Não existe nada fácil no Campeonato Brasileiro, e para ninguém. As viagens pesam, as lesões pipocam, a dureza das partidas aumenta o número de cartões amarelos e consequentes suspensões. Não há time que não tenha sempre três ou quatro desfalques.
Na parte que nos cabe, há quanto tempo não vemos o Flamengo ir a campo com todos os jogadores disponíveis? Teremos agora dez dias para descanso e consertos, mas já é certa a ausência de Jorge e não sabemos como Guerrero voltará da seleção peruana.
Entretanto, ontem fizemos o que precisava ser feito, e fomos bem. Sufocamos o adversário no primeiro tempo, permitindo-lhe chegar à nossa área apenas uma vez, num lance em que saímos de forma imprudente e demos o contra-ataque de bandeja. Chutamos bola na trave (César Martins), tivemos zagueiro do Joinville salvando em cima da linha, vimos Alan Patrick se precipitar em duas ou três conclusões, perdemos um gol com Everton recebendo livre e batendo mal, e outro em que conseguimos a proeza de furar duplamente o chute dentro da área – Canteros e Everton.
Como o futebol não é cumulativo, e não se ganha por pontos, superioridade ou número de chances criadas, o cenário parecia adequado a uma das conhecidas flamenguices, dessas que deixam nossa musa alucinada da vida e com vontade de destruir a câmera que registra seus deliciosos vídeos pós-jogos. Era o gol demorar um tantinho mais para a torcida começar a pressionar e o time passar a agir com desnorteio e afobação. Como diria o grande flamenguista Jorge Benjor, mas que nada. Mantivemos o equilíbrio e controlamos a ansiedade, até que numa bela arrancada de Guerrero – que segue apanhando feito boi ladrão – veio a falta cobrada por Ayrton com inspiração petkoviana.
Além da lentidão e das estranhas opções de Oswaldo de Oliveira nas substituições – Almir, pra quê? Ontem não era jogo para Jajá? –, o time mostrou dois de seus defeitos recorrentes: a imprecisão nas conclusões do primeiro tempo, o que pode ser fatal em partidas mais embaçadas, e a demora em matar o jogo no segundo.
Já vi Deus declarar que, entre tantas coisas aprendidas com Cláudio Coutinho, duas delas eram heranças de dois outros esportes, o basquete e o boxe.
Do basquete, a valorização do trabalho do armador. Se uma jogada começa e não se desenvolve, não adianta forçar a barra: é melhor voltar para quem organiza e deixá-lo reiniciar o lance de outra forma. A titularidade de Alan Patrick nos trouxe essa possibilidade, e hoje temos alguém para pensar o jogo.
Do boxe, Coutinho ensinava a importância de se aproveitar o momento em que o adversário tomava uma bifa e tonteava, para levá-lo a nocaute. E não há instante em que o oponente se sinta mais atordoado do que quando toma um gol. Como ainda estamos longe de conseguir isso, costumamos sofrer perigos dispensáveis e sustos desnecessários.
Segundo o melhor treinador de futebol da atualidade, Pep Guardiola, campeonatos longos – como as ligas europeias e o Brasileirão – são vencidos nas oito últimas rodadas e perdidos nas oito primeiras. Provavelmente haverá exceções à regra, e é bastante possível que o título rubro-negro de 2009 esteja entre elas, mas nosso terrível começo de campeonato esse ano deve ser visto como lição para planejarmos melhor 2016, escolhendo adequadamente treinador e elenco já para o começo da temporada, e não depois que as tais oito primeiras partidas tenham ido pro brejo, transformando qualquer sonho de título em algo improvável e tarefa épica.
Partimos agora para as nove jornadas definitivas, e uma combinação entre competência e sorte pode até nos colocar entre os quatro primeiros já na próxima rodada. São boas as possibilidades de Santos, São Paulo e Palmeiras não vencerem (Grêmio fora, Fluminense fora e Ponte Preta em casa), mas isso de nada adiantará se não formos competentes o suficiente para ganhar do Figueirense em Florianópolis. Dos nove jogos que nos restam, três são especialmente difíceis – Corinthians, Grêmio e Santos fora de casa –, mas quem quer jogos fáceis no Brasileirão não deve levantar da cama.
É a reta final. O momento da decisão e da verdade. Perfeito para encaixar aqui, de leve, um chavãozinho básico: chegou a hora de saber se temos um time de homens ou um time de meninos.
Ezenplificando o que escrevi sobre a constante mudança de esqurma tático imposto pelas abissais diferenças entre os técnicos que o Flamengo teve esse ano:
Com o pofexô, a marcação era individual. Chegou o Cristóvão e mudou pra marcação por zona. O time demorou a se acostumar, sofreu muito principalmente na bola aérea, mas quando estava começando a pegar o jeito vem Oswaldo e volta a marcação individual.
No gol do Inter, o Pará estava numa dessas tolas perseguições individuais e foi até o campo do adversário marcar um sei-lá-quemzinho deles. Bastou acertarem uma tabela simples e já o deixou vendido correndo atrás do prejuízo, bem como toda a defesa.
Voltou correndo PELO MEIO, pra acompanhar o cara que ele estava perseguindo e gritando e apontando para alguém fechar a lateral direita, que o Everton teve que se virar pra cobrir. Mas o Everton ficou olhando a bola, dormiu, e o cara passou por trás dele para acertar um chute bastante defensável, mas que PV aceitou com enorme facilidade.
Ou seja, ZONA TOTAL.
Eu, particularmente, prefiro a marcação por zona, com duas linhas de quatro. Mas isso requer muita coordenação e inteligência dos defensores. Coisa que jogador brasileiro contemporâneo nem sonha em dispor.
Então, pra não dificultar, nossos professores-doutores-senhores do universo, optam pela marcação individual, que gera essas perseguições improdutivas que são facilmente desmontadas por uma triangulação bem feita e deixam a defesa de calça arriada. Na verdade, apostam que o adversário NÃO TERÁ CAPACIDADE de realizar tais jogadas, como a maioria realmente não tem.
Mas bastou o Inter acertar UMA e perdemos o jogo.
O Chorinthians costuma acertar muitas.
Mas alguém acha que o ano-noventista Oswaldo vai trabalhar um sistema de marcação diferente para enfrentar o líder? Já teve mais de três semanas livres para treinar e tudo que o time apresentou foi uma pobreza tática quase que medieval.
Segundo levantamento do Mauro Cesar Pereira, depois das semanas livres de trabalho, o número de chutões, rebatidas, lançamentos longos imprecisos e bolas alçadas na área MAIS QUE DOBROU em relação à época do Cristóvão.
Cristóvão está longe de ser .bom técnico, mas é evidente que nas mãos de um famoso me(R)dalhão do futebol do 7 a 1, o time regrediu.
Então, uma das poucas vezes na vida, irei discordar do grande BILL DUBA.
Oswaldo não é nem de longe o melhor para o Flamengo. O Fla precisa romper com as amarras desse passado recente do futebol brasileiro e seus professores-doutores retrógrados.
O Flamengo tem que incutir o espírito de CAÇAR TALENTOS. Buscar o NOVO.
CHEGA DE COISA VELHA. Temos que acabar com esse ostracismo. Não adianta gastar dinheiro com bons jogadores e entrarmos em 2016,com o time armado de uma forma ULTRAPASSADA, dando chutão pra todo lado.
ROMPA COM A MESMICE FLAMENGO!
SRN
Claro que “ezenplificando” foi néga de dedo, pelo qual me desculpo.
Sou burro, como alguns já detectaram e outros expõem com enorme naturalidade, mas nem tanto.
Hehehehe
SRN
André (e toda a torcida presente no Maracanã) havia perguntado por que o Flamengo escolheu o campo à direita das cabines de rádio no primeiro tempo.
A resposta está hoje no jornal.
Segundo o Globo, Paulo Victor “desacostumado” com a função de capitão, se esqueceu da nossa tradição de meio século.
Isso demonstra muito bem o nível de preparação, de concentração, de comprometimento com nossas tradições, dos jogadores desse elenco.
Paulo Victor é um goleiro bem mediano. Já está no Fla há muitos anos. Nunca conquistou a confiança da torcida. O fato de desconhecer uma tradição tão antiga do clube pode explicar isso.
Por que esse rapaz é o capitão do time?
Coisas que não têm explicação que continuam a nos demonstrar a falta de profissionalismo e comprometimento dos jogadores do FLAMENGO.
Que MERDA cara. Nessas horas me dá vontade de chutar o balde.
COMO PODE O CAPITÃO DO FLAMENGO NÃO SABER QUE NO SEGUNDO TEMPO O FLAMENGO ATACA PRO LADO DA SUA TORCIDA, PORRA!!!
FORA PV!!!
Goleiro FRACO, capitão de MERDA.
SRN
Pensando bem, com esse time de meninas ruins de bola, o Flamengo está no lugar que merece e, até levando em consideração a dura realidade, um pouco melhor do que de outras vezes, embora ainda falte um ponto, dentro de 7 jogos para respirarmos aliviados e, o que é pior, pelo andar da carruagem não é difícil acontecer, é só lembrar que milagres para sair do rebaixamento existem, pode haver milagre às avessas (ou lá que nome se dê). O que nos iludiu foram resultados que agora se vê, ditados pelos caprichos da sorte. Pelo menos três gols, dos chamados gols de placa, conseguidos em momentos cruciais de algumas partidas, nos livraram de problemas maiores. Odeio essa vulgaridade que agora chamam de gol de placa: qualquer chute que pega na veia de fora da área. Gols de placa são os que fazem Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo a toda hora dentro de um contexto de equipes bem treinadas, um mero arroubo do individualismo artístico do jogador e não esse recurso infame do cabeça-de-bagre que não tem opção de jogada dos times mal treinados, o caso do Flamengo. A onipotência da diretoria, achando que enfim deslancháramos, contribui com sua ganância, lá no início da ladeira abaixo, quando vendeu por trinta dinheiros um jogo para Brasília. ( o seilaquém que nos enfiou três a zero, embora cantado, não abriu mão de seu mando). Claro, não sou adivinho, mas no Maracanã a história provavelmente seria outra. Tudo não passa de elucubrações de rubro-negro sofredor, mas há que se considerar tais hipóteses, embora a dura realidade seja o que agora estamos vendo: um time muito ruins, de meninas que correm espavoridas do pau(o que é um paradoxo, porque meninas de família, dessas moderninhas que têm fogo no rabo não fogem do pau, pelo contrário)
Minha equipe já está na janela me esperando para vermos o combalido Flamengo.
Preocupa-me num novo evento da ‘Confraria’ o Moraes, anunciar: não vou. Sem ele (e a Vera), quebra o encontro..!!
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS – A confraria deve subsistir com a vitalícia presidência do LUCIFER. Sem este, acaba. Seria lamentável diante da grandeza, e beleza dessa manifestação de amizade, o seu esvaziamento até a extinção.
Tá na ora de acabar a ‘putaria’ dessas desavenças , inúteis, pouco nobres…!!
Eu quero ver a turma de novo, porra…!! São meus amigos FLAMENGOS, ora!
O problema do Flamengo não é ir jogar em Brasilia…ou qualquer outro estado…o problema do Flamengo não era Cristóvão…nem é Osvaldo de Oliveira…O problema do Flamengo não é o Bandeira nem o Caetano…o problema do Flamengo é Paulo Victor….Pará…Jorge…Canteiros…Marcio Araujo…Paulinho…Everton…e o enganador do Alan Patrck…o problema do Flamengo é um Gabriel perna de saracura um simples peladeiro vestindo o manto sagrado…O problema do Flamengo é um Sheik correndo feito um desesperado de um lado para outro, prendendo a bola e sem efeito pratico nenhum para o time…Um time de perebas…sem garra…sem determinação…um time de BONECAS…
VERGONHA…TIME SEM VERGONHA!!!!
Sem SRN
CABOTINO :
Substantivo Masculino.
1. Cômico ambulante
2. Mau comediante
3. Aquele que procura sempre fazer efeito e chamar sobre si a atenção alheia.
4. Dissimulado, hipócrita, tartufo.
Cabotino é, na realidade, aquele que faz apologia de si próprio, enaltece seus próprios feitos.
Indivíduo vaidoso, que faz questão de aparecer, que faz alarde em torno do próprio nome; exibicionista.
Porra, que merda. cansei de perder caixa de cerveja em aposta com esse time.
O que sera que ta faltando?acabaram com o bicho ? o time me parece desmotivado. não da pra perder 5 jogos nos ultimos seis. tem hora que o time tem que leva esporro ate do presidente.
porra bandeira, toma uma atitude, caralho, o O.O. ta achando que o time foi bem e perdeu no detalhe, e fica por isso mesmo, achando que ta tudo bem ? G4 ta indo pro espaço.
abs
srn
Uma CURIOSIDADE….
Por que o Flamengo começou ATACANDO para o lado da sua torcida, se foi o Inter quem deu a saída?
SRN
Não sei porque eu continuo insistindo e me preocupando, mesmo já tendo idéia de qual será o resultado do jogo. Este time muquirana perdeu totalmente a vergonha e a vontade de ganhar, de ao menos tentar alguma coisa. Parece que até mesmo nossos nobres blogueiros desistiram, posto que nem se manifestam mais… É… Vem 2016!!!!
Agora, a preocupação. Do histórico de pontos, suficientes, para livrar-se do rebaixamento, ainda nos falta 1 (um). Em 7 rodadas, restantes, o conseguiremos…? Muito difícil.
Estava observando o Márcio Araújo jogar: não é cabeçudo, toca a bola (sempre pros lados), a conduz, passa certo ou errado, na procura do jogo. O problema é que me leva às matinês do antigo ‘Cine Azi, aqui de Alagoinhas, onde passava o canal 100 donde os lances dos VTs das partidas, pelos poucos recursos técnicos da época, pareciam jogos em câmera lenta. Poderia até levar preso ao elástico do calção um pente pata-pata, e escovar, na hora que bem quisesse o cabelo ali mesmo no meio de campo. Tempo pra isso, tem… E ôôô que maresia. O certo ´que bocejei uma cem vezes enquanto conduzia a bola..
O Canteros, agora não, quero provas se é argentino mesmo com aquela raça que apresentam nas disputas renhidas em que dão show de raça e disposição. Não aceito Certidões de Nascimento, quero DNA. sei lá se os seus pais em alguma estada pela Venezuela não adotou esse estrupício, quero dizer, chiquillo, abandonado e catarrento, pelas ruas de Caracas? Esse cara não é argentino. Duvido.
E o Osvaldo? Meu querido, o Pará? O Aírton e ele, com prerrogativas individuais de qualidades para lateral, são rigorosamente iguais, se diferenciam no desenvolvimento de técnicas alheias à comparação que se pretenda fazer; enquanto o primeiro mostra habilidade para cobranças de falta, o outro, quando consegue jogar uma bola pela lateral, vibra mais do que o Dunga quando marcou aquele gol de pênalti contra a Itália na final da Copa de 1994, e “eleva” o time. ( Que Deus me perdoe).
Outra coisa, não se vence jogos, no desespero, ao fazer mudanças a partir de 25 minutos do segundo tempo, atribuindo-lhes, aos que entram, responsabilidades de resolver resultados adversos praticamente definidos. Nunca pensou, amigo, de escalar desde o início o time certo? Desenhar a vitória, para depois, garanti-las em mudanças que acabem de construí-las?
Agora é que vem a porra. Quem quer apostar, que o FLAMENGO entrará para ser surrado pelo Corinthians, no domingo, com Márcio Araújo e Canteros, na área de raciocínio do campo?
‘Senhor, Osvaldo, vá à Puta Que o Pariu, seu deficiente visual de uma figa…!!
Edvan-Alagoinhas-Ba.,
PS – $$##@@&¨%+???^^%%&&¨¨%%$$#. Sacou o lance?´
Vou tomar um chá de camomila e tentar dormir,
Boa noite!
Grande sábio Edvan,
estou ^zangado^ com você.
Roubou o meu comentário.
Que merda, fui esperar o novo Post do grande Murtinho e você me passou a perna.
Exatamente no ^caso^ Pará.
Iria escrever a mesmíssima coisa que você fez na frente.
Dizem que Pará é um vibrador.
Pena que, pelo que faz em campo, só possa vibrar ao conseguir cortar, com grande esforço (rs rs rs rs), uma bolinha jogando-a para lateral.
Rigorosamente mais nada, ou melhor, acabou de bater um récorde do MaracANÃO.
Fez o cruzamento mais equivocado destes dois últimos anos. UM ESPANTO ! ! !
Compará-lo com o Léo Moura, o de 2014, é sacrilégio.
Muitíssimo mais fraco.
Ontem, se superou, deixando um lateral esquerdo que não é lateral esquerdo mas sim zagueiro de área, pesado como estes sempre são, chegar dois quilômetros à sua frente e marcar o gol da vitória.
É bem verdade que, embora o PIOR jogador em campo, não foi o único culpado.
Realmente, como sempre, o Márcio Caramujo e o falso argentino também se esmeraram em não jogar PORRA ALGUMA.
Todos, exceto o Jorge, jogaram muito mal, mas não se pode deixar de destacar negativamente o tal de Emerson, que nunca me enganou.
Há quem admita que ele é rubro-negro de coração.
Sempre contestei.
A grande vocação dele é correr atrás dos petrodolares lá do Qatar, sua seleção nacional.
Joga bem os primeiros jogos em cada time que passa a atuar, engana os otários (confesso, desta vez, ia entrando na dele) e depois dá porrada, cava amarelos, louco para calçar o chinelinho.
Enquanto isto, o Gabriel entra quando faltam apenas 15 minutos e a vaca já foi pro brejo.
Autênticas, postro que extremamente aborrecidas, SRN
FLAMENGO SEMPRE