República Paz & Amor

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Torcedor Herói

Por | 25 de julho de 2019
42 Comments
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    Willard H. Wright – “Réu Confesso” (Gremista) 5 anos ago Responder

    Boa tarde, Arthur, torcida do Flamengo, demais leitores e cronistas do RP&A.

    Frequento blogs de torcidas diversas. Leio-os, esporadicamente comentando (sobretudo se e quando me é concedida licença, haja vista à qualidade de torcedor de outro clube) e, como alguns devem lembrar, sou mais simpático a alguns times e menos a outros por motivos que variam. No caso do Flamengo, é o único clube brasileiro ao lado do meu que teve um dirigente capaz de feitos que o tornaram quase uma lenda viva com toda propriedade e justiça. Sequer preciso citar nomes, uma vez que me encontro num espaço de flamenguistas. Assim como no meu coração de torcedor vive Fábio André Koff, imagino que a maioria dos torcedores conheça o homem que, integrando a FAF, tornou-se mandatário ao vencer o pleito em 1976, tomando de assalto a hegemonia estadual que até então e desde 1969 era do rival Fluminense e conquistando o primeiro título brasileiro do clube em 1980, quando deu lugar ao colega Antônio Augusto Dunshee de Abranches, que alcançaria o ápice do futebol ao conquistar, em 1981, a Copa Mundial Interclubes, vencendo os ingleses do Liverpool, campeões europeus à época.

    Pois bem, saudosismos à parte… confesso que a semana no mundo da bola acabou trazendo-me aqui sem que eu ao menos esperasse. Explico: tudo começou na quarta-feira, quando cometi um erro de avaliação ao descobrir o resultado do jogo em Mendoza, do time treinado por Scolari – retomarei este tópico logo adiante. Poucas horas mais tarde, enquanto ocupado com meus afazeres triviais, conferia a cada terço de hora mais ou menos o jogo do rival em Montevideo. Pra meu desgosto, o peruano que já passou por aí e, de alguma forma, vem obtendo algum destaque aqui, foi tirar o zero do marcador no apagar das luzes, quando já não havia tempo pra mais nada a menos de casuísmo ou de uma quase epifania futebolística dos uruguaios para que fosse possivel empatar e virar o jogo àquela altura dos acontecimentos. Como tais epifanias são ainda mais raras que os casuísmos, confirmou-se instantes depois a vitória do rival. Embora o Nacional possa reverter no Beira-Rio, achei melhor já me preparar para o pior. E fui fazer outras coisas – aliás, por puríssima coincidência, passei a madrugada trocando idéias com um jovem carioca e flamenguista, conhecido meu de espaços virtuais. Ainda que dia de semana, a natureza de minha ocupação é quase intrinsecamente flexível, permitindo que eu fosse recolher-me já passadas 7h da manhã seguinte.

    Assistir ou acompanhar o jogo do Flamengo, a meu juízo, seria uma enorme perda de tempo e, tendo eu um bom motivo (que provar-se-ía deveras equivocado) para pensar de tal forma, sequer fui conferir o placar. Ao acordar, em algum ponto do tempo entre 15h e 16h, ouvi a televisão que deixara em HDMI2, assim mostrando a NET ligada em algum canal esportivo. Falavam sobre PSG e Neymar ou qualquer coisa assim, de zero interesse meu, mas que fiquei ouvindo por uns cinco minutos enquanto terminava de acordar. Eis que encerrou-se o assunto e anunciaram que, a partir dali, comentariam o duelo no Equador. Uma série de cenas aleatórias com um instrumental de teor quase trágico ao fundo abria a matéria, pondo-me incrédulo e bem acordado ao ver os equatorianos marcando o primeiro tento, seguido da imagem de Jorge Jesus. Perplexo, numa fração de segundo o pensamento formou-se: “Inacreditável – o Flamengo empatou (1×1, na minha cabeça)”. A ficha só realmente caiu quando o vídeo parou e, de volta ao estúdio, o placar do jogo decorava o cenário por detrás de uma apresentadora. E se era ou não perda de tempo ter visto o jogo já não vinha mais ao caso, uma vez que o motivo por mim antes citado era bem simples: não tinha como o Flamengo empatar (e se alguém me sugerisse que era possível PERDER, certamente faria algum esforço para discordar com elegância sem permitir escapar algum riso).

    Como gremista que sou, decidi-me insurgir contra alguns assuntos de economia interna no clube e estava quase convicto de que sairíamos com um empate ou derrotados na Arena, o que levou-me a um sono precoce e só descobri ter errado de novo na manhã seguinte – a de hoje. Foi quando alguém comentou o que eu não lembrava: a Libertadores tem saldo qualificado. Uma vez que meu clube e o rival dificilmente não estarão nas quartas, minha esperança do Godoy Cruz fazer o crime no Parque Antárctica dissolveu-se como um biscoito de polvilho na água. Afinal, os palestrinos jogam por empate a zero ou um tento pra cada lado, ao invés de precisar vencer em casa para não ir às penalidades. A conclusão disso tudo é simples: a única preocupação real a partir de agora, é com o Flamengo.

    Meus caros, por favor lembrem-se para que clube torço e ponham-se em meu lugar: que juízo há de ter quem aceite confiar a classificação do arquirrival às semifinais ao EMELEC? AO EMELEC! Eu disse: EMELEC!! Não sei como, nem me interessa, mas vocês PRECISAM reverter o revés da última quarta-feira! Embora possa oferecer muito pouco além de apoio moral, posso ao menos poupá-los de dias piores, talvez, esclarecendo algumas coisas. Indo direto ao ponto, no Flamengo trabalha um homem que atende por “Paulo Pelaipe”, certo? Caso a resposta seja positiva, vou explicar quem foi essa figura aqui no Grêmio.

    Vocês conhecem a expressão “boi-de-piranha”? Quando a comitiva precisa atravessar um rio, um dos bois é cortado e jogado nele para que o sangue atraia as piranhas. Como os demais bois estão saudáveis, tanto eles quanto os boiadeiros e montaria podem atravessar sem risco. Afinal, o sangue atrairia até mesmo uma piranha solitária que viesse a esbarrar por acidente num deles, fazendo-a ignorar no que bateu e correndo ir juntar-se às outras. Paulo Pelaipe é e faz muitas coisas – poucas delas bem feitas, e sou obrigado a confessar que só falei isso por julgar impossível alguém ser COMPLETAMENTE INÚTIL. Mas, no mundo do futebol, se ele não o é, beira sê-lo. Além disso, é boi-de-piranha. Funcionava assim: (Paulo) Odone convocava a mídia local para anunciar o interesse do Grêmio em Lionel Messi. Passados alguns dias, novamente a imprensa seria acionada, desta vez por Paulo Pelaipe: “Confirmo que estamos em negociação com o Messi. O Grêmio é um grande clube de futebol (insira meia-hora de frases vazias e elogios inócuos para iludir torcedores incautos aqui). Todo e qualquer grande jogador de futebol nos interessa. É obrigação do clube procurar e negociar com os melhores. (insira outra meia-hora de qualquer coisa aqui)”. Fim da entrevista. Por fim — esqueci de dizer: esta era uma manobra clássica de três estágios, portanto termina aqui — pela terceira vez a imprensa era convocada e, novamente, encontrava Paulo Pelaipe: “O Grêmio é um grande clube de futebol (podem repetir essa parte umas trinta vezes com palavras diferentes). Infelizmente, não chegamos a um acordo financeiramente viável com o Messi. O Grêmio é um clube responsável, maior do que qualquer atleta e não irá comprometer-se ou sangrar por qualquer um que seja (mais repetições com palavras distintas, dizendo essencialmente o mesmo começando a partir do “financeiramente inviável”. E fim da entrevista — e do ciclo, que sempre se renova quando a torcida começa a pensar em ousar questionar o Odone – ou seja, o presidant.. digo, presidente.

    Como agravante ao que acabei de falar, Pelaipe é completamente inepto nas funções e atribuições comuns à pasta de futebol. Ele é diretor-executivo, o que significa que pelo menos em tese há um vice-presidente de futebol qualificado para exercê-las. Na prática, todavia, a função de escudo ou boi-de-piranha permite seu uso para desviar o foco de quem quer que seja. Se algo sair errado no Flamengo, vocês ouvirão “Braz” e “Landim” poucas vezes com toda a certeza. Porque das duas uma: ou não há mesmo motivo para criticá-los, ou há. E, quando houver, o escudo será acionado e em questão de dias – às vezes, horas – as palavras “Braz” e “Landim” transformar-se-ão em “Pelaipe”, como se um passe de mágica e através do bater de uma varinha de condão.

    Como é do conhecimento de muito, não existe clube de futebol sem gestão de futebol. Jogadores são problemáticos quase que por natureza. É preciso alguém que os controle e extraia deles seu melhor desempenho potencial. O incauto há de pensar que a mera intimidação é uma solução simples e tentará resolver com as próprias mãos – e de seus colegas. Meus caros, é tão real quanto a Cinderela. E a recíproca é verdadeira: mimos e altos salários não garantem coisa alguma no tocante ao que descrevi. Ou tem alguém competente para fazê-lo ou tem alguém competente para fazê-lo – ponto final. E quando não tem, o Pelaipe vem a calhar pra blindar os vice-presidentes e em certos casos até o mandatário, efetivamente atrasando o clube apenas pela preservação de suas figuras políticas.

    Se é ou não é o caso do Flamengo, aí cabe ao torcedor rubro-negro, que conhece mais e melhor, bem de perto, as alamedas e entranhas do seu clube do coração, julgar. Aqui, despeço-me, desejando boa sorte em dobro desta feita, uma vez pela simpatia natural que nutro pelo clube de vocês, outra vez porque dependo disso para correr (bem) menos riscos no tocante a nosso arquirrival. Até porque ELES já estarão na semifinal caso o Flamengo não logre êxito, mas NÓS precisaremos realmente jogar futebol caso o time da Vila Pompéia em São Paulo não esteja num daqueles dias como o último sábado, quando perdeu pro Ceará no Castelão. Em outras e resumidas palavras, se o Palmeiras perder. Porque o GODOY CRUZ não vai ganhar – e considerando que não pode nem empatar (só acima de 3 gols ou 2 para levar o jogo aos pênaltis)… nem preciso dizer mais nada.

    Saudações do IMORTAL tricolor do RS.

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      chacal 5 anos ago Responder

      ótimo comentário,volte sempre.

      SRN !

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      Carlos Moraes 5 anos ago Responder

      O velho Willard de retorno.

      Muito bom.

      De há muito percebi a inutilidade do Pelaipe.
      Em passado um tanto remoto, classifiquei-o como integrante da Dupla do Mal – Wallim e Pelaipe.

      São os pelaipes da vida, sempre chamados, que não me fazem crer na seriedade do comando rubro-negro a partir de 2013.
      Os resultados alcançados tornam-se óbvios, ou seja, gestões títulos-zero.

      Muito, mas muito, diferente do passado também mencionado pelo Willard.

      SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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      Rasiko 5 anos ago Responder

      Além do esclarecedor comentário, a elegância e a civilidade.

      Como parece não haver dúvida de que se trata de alguém da velha-guarda, chego à triste conclusão de que o mundo piorou.

      E muito.

      Isso não é nostalgia, mas discernimento.

      Bem vindo, Willard.

      srn p&a

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      RICARDO CARVALHO 5 anos ago Responder

      Prezado Willard

      Obrigado pela lembrança das proezas do Pelaipe, mas nós já sentimos na pele a sagacidade desse senhor, pois foi ele quem bancou em 2013 a contratação do CARLOS EDUARDO.

      E tem gente que reclama do Diego Ribas… já estivemos em piores condições e não lembram…

      Confesso quer raramente leio alguma coisa que não seja Flamengo na imprensa ou na internet, excetuando-se análises de finanças de clubes. Pelo que leio, me parece que o Grêmio também está no caminho certo referente a responsabilidade nas finanças, mas com um longo caminho até atingir o patamar de Flamengo e Palmeiras (até pela questão de população).

      Volte sempre a este espaço com análises de outra perspectiva que não “Flamengo”, apesar de saber que sua torcida “crocodilo” é pra secar “o” rival, né?

      Fica tranquilo que o Mengão vai classificar, mas passar pelo Internacional com a segunda partida lá, não sei não. Mas pelo menos é briga de cachorro grande.

      SRN

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    Rasiko 5 anos ago Responder

    Problemões pro jogo de volta:

    1 – O Emelec vai colocar os 11 na defesa, mais a comissão técnica e o presidente.;

    2- Nossos reservas, principalmente no meio de campo, não estão à altura dos titulares – a menos que o Gerson encarne seu xará e rebente;

    3 – O BHenrique não tá jogando nada faz alguns jogos;

    4 – Perdi a confiança no JJ – espero que ele devolva.

    srn p&a

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    chacal 5 anos ago Responder

    gente,

    jj só tem uma única saida para o jogo de quarta-feira,usar a base !
    pricipalmente renier jesus.
    se o mister mesclar os veteranos com dois ou três da base,ele terá o apoio da torcida.

    SRN !

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    francisco pedrosa 5 anos ago Responder

    quando subir a rampa do maraca ,esse torcedor heroi mesmo que nos dias de agora ,trajando panos da Riviera sabera expressar com seus gritos que nos dos morros ou palacios nao aceitamos mais as chacotas do continente .

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    Dieguito Maradona 5 anos ago Responder

    Com todo respeito a pessoa Diego, mas acredito que a sua lesão possa ter sido a melhor coisa que aconteceu ao Flamengo pois estávamos refém do futebol totalmente burocrático do camisa 10 que não deixa um companheiro na cara do gol e não balança as redes em momentos decisivos. E além disso acredito que seus aspectos mentais/energéticos estavam bloqueando o sucesso do time.
    Acho que estamos diante do começo do fim definitivo de uma relação que infelizmente não deu certo

    SRN

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    Aureo Rocha 5 anos ago Responder

    Essa diretoria de merda torrou em torno de 200 milhões de reais em contratações, mas fugiu de um acordo amigável para indenizar as famílias dos meninos (quase todos muito pobres) mortos no incêndio do Ninho do Urubu.

    Mesmo eu não acreditando, pode até ser castigo pela maldade praticada. Mas, vejamos: Arrascaeta, Vitinho, Everton Ribeiro e Diego todos lesionados ao mesmo tempo. Muita coincidência.

    Somente na desclassificação da Copa do Brasil, perdeu-se uns 20 milhões.
    Se o Flamengo sair da Libertadores, o prejuízo aumentará consideravelmente.

    Por muito menos, essa diretoria poderia ter celebrado o acordo com as famílias dos meninos.

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      Rasiko 5 anos ago Responder

      Aureo, veja a entrevista do Dunshee de Abranches no canal do paparazzo rubro-negro.

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    Fernando 3 5 anos ago Responder

    Há uns anos, li a cronica do (Arnaldo) Jabor em que ele relatava uma das raras vezes em que foi ao Maracanã (embora discípulo, amigo e admirador do Nelson Rodrigues, não frequentava o estádio e, pelo que eu saiba, não é um torcedor ferrenho de futebol…)

    E, dizia ele, que o pai o levou e colocou nos ombros para ver o “Mestre Zizinho” em campo, ostentando o “manto sagrado” rubronegro! Era o auge do ídolo de Pelé!

    Segue narrando a elegancia, o raro estilo e a magia do craque em campo, mas, diz ele, em determinado momento, vira-se e fica encantado com a massa…com o alarido, com aquele cenário do Maracanã lotado e tantos personagens marcantes, fantásticos, surreais, extraordinários… ali, ele confessa, se “descobre” mais cineasta que torcedor.

    Interessante que várias vezes eu me peguei no meio da multidão, de mais de 100 mil pessoas, por um instante tb, refletindo sobre isto e sobre o seu texto de hoje: Os tipos inesquecíveis, os “lunáticos”, os românticos, abnegados, os crentes de “olho rútilo e lábios trêmulos”, os eternos otimistas de resultado, são (somos) um show à parte! Tanto quanto a sua paixão dentro de campo! Um não existiria sem o outro…

    Inebriadas SAN (©MCM)

    Abraço aos amigos/adversários rubronegros

    Fernando 3

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      Carlos Moraes 5 anos ago Responder

      … e domingo tem jogo.

      Jabor, um pouco mais novo, foi meu contemporâneo.
      Posso afirmar, nunca teve o futebol como sua paixão.
      Não li essa crônica, deduzindo-se que seu pai fosse rubro-negro ou banguense (quase impossível), certamente um homem de muito bom gosto.
      Zizinho foi um craque notável.
      Cérebro da grande seleção de 1950 e do nosso primeiro TRI.
      Vi inúmeros jogos dele, inclusive muitos na fase pré-Maracanã.

      Impressiona-me o esquecimento de todos.
      Penso que, no futuro, graças às cobeturas televisivas e um muito maior número de recursos técnicos, os grandes jogadores não serão esquecidos.
      A bem da verdade, Zizinho foi.

      Ainda bem que, graças ao pai, pelo menos o Jabor perpetuou em uma crônica, mais do que provavelmente de seu momento de ouro, que também se esboroou, inclusive o cinematográfico, uma recordação do fabuloso Thomaz Soares da Silva.

      SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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        João Neto 5 anos ago Responder

        Carlos, acredito que você seja o único que poderia responder a essas minhas curiosidades. Você viu Heleno de Freitas jogar?

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          Xisto Beldroegas 5 anos ago Responder

          João Neto, desculpe a intromissão, mas eu vi uma única vez o Heleno jogar em Teixeira de Castro, campo do Bonsucesso, jogava pelo Vasco, ao lado de Ademir Queixada, este eu tenho certeza, o resto não me lembro. No Bonsucesso tinha um goleiro não sei se argentino ou uruguaio, muito bom, mas também já meio gordo, fim de carreira, célebre por seu cavalheirismo. Heleno de Freitas, não sei se por causa da doença, xingava até a bola, figuraça. Acho que o Chico era o ponta esquerda do Vasco, na ponta direita um novato que vinha do Santos, não era o Vasconcelos, Noca ou Nonoca que não vingou. Eu, garoto, torcendo em silêncio para o Bonsucesso, pois a tia que me levou, tia Célia, era vascaína doente. As coisas vão surgindo aos pouquinhos na minha memória, mas tenho uma preguiça macunaímica…

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            João Neto 5 anos ago

            Li a obra sobre ele. Depois o filme. Era bacharel em Direito. Uma sumidade para a época, uma vez que a os jogadores eram discriminados pela profissão não reconhecida. Em compensação, temperamental. A sífilis abreviou a loucura incontida em seu inferior.

            O único título que conquistou foi com o Vasco da Gama. Passou boa parte de sua carreira no Botafogo. Sem conquistas.

            Esse fantástico personagem me deixou curioso para saber de seu real potencial futebolístico. Cujo sucesso, ocasionou a sua contratação pelo Boca Juniors.

            Acho que falta um Heleno de Freitas no Flamengo.

            Valeu, Xisto!

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            João Neto 5 anos ago

            Obra: Nunca Houve um Homem Como Heleno. Marcos Eduardo Neves.

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        Fernando 3 5 anos ago Responder

        Mestre:

        Se eu não me engano, no último filme do Arnaldo Jabor (“Suprema Felicidade”) o avô do personagem (o garoto, alter ego do diretor) reclama da saída (traumática) do Zizinho do Flamengo para o Bangu, às vésperas da Copa do Mundo de 1950, quando ele seria eleito o melhor jogador do torneio!

        Vc, que é nossa referência histórica da Arte e do Esporte, com certeza pode explicar o fato. Eu já li, mas nunca entendi…rs (pq ele foi “negligenciado” , ou “dispensado”, ainda no auge, mesmo ” a peso de ouro”, indo para o subúrbio e deixando a Gávea…)

        Interessadas SAN (©MCM)

        F3

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    Marcos 5 anos ago Responder

    O mais escroto sabe o que é? É capaz do Flamengo fazer uma daquelas partidas épicas (sem Diego eu acredito) e se não se classificar, provavelmente passará perto, como em 2007 e 2018.

    Aí, pronto, volta o oba-boa, voltamos a ser potência continental e volta tbm toda aquela ilusão e prepotência que nos caracterizam.

    Como diz o Arthur, “narcotizados” por esse estado de espírito, lá vamos nós rumo às quartas, embalados pelo doce canto dos times que se classificam a fórceps.

    Precisa dizer como isso acaba?

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      sergio peres 5 anos ago Responder

      Se não vamos nos classificar, como iremos as quartas?

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    Vinícius Fendeler 5 anos ago Responder

    QUATRO A UM NO MARACA, PRO MENGÃO! COM DIREITO A CHORO E SOFRIMENTO.
    VAI VIRAR CLIPE MOTIVACIONAL PRO JOGO DA FINAL!

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    Felipe 5 anos ago Responder

    Mas adoram defenestrar a torcida quando ela vai cobrar -JUSTAMENTE- empenho dessa farândula!
    Esses come e dorme chinelinho ja correram para o departamento médico tao rapido que quase estao se atropelando.
    O Diego eh bom que perca o pé pq se aquela porcaria continuar colada no corpo era pra ele ter ficado em campo, mesmo que seja só pra puxar marcação.
    Bons tempos que jogador jogava torto, manco…
    E tem que cantar a vara nessa panaceia. Pipoca e tumulto para resgatar o flamengo desses piadas que só sabem agregar. Torcida do capital inclusa.
    Saudações aos verdadeiros -E UNICOS- heróis dessa bagaça os torcedores (verdadeiros).

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    RICARDO CARVALHO 5 anos ago Responder

    Foda, Arthur! Falar o quê depois daquele papelão de ontem? Jesus inventou e o time jogou mal pra caralho. Como é impossível jogar tão mal assim novamente, há esperança… Mas alguém, em sã consciência, leva alguma fé nesse time? Alguém acredita que esse grupo possa ganhar a Libertadores? Ou o Brasileiro?
    SRN

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    Carlos Moraes 5 anos ago Responder

    Um ótimo artigo, culminando com uma linda e justa homenagem ao torcedor !

    Quanto ao jogo em si, uma só palavra – HORROROSO !

    Ninguém se salvou, quando muito, um tantinho assim, o Gabigol, que fez uma boa jogada e acertou uma bela conclusão que o goleiro espalmou para escanteio, em difícil defesa.
    Foi SÓ.

    Já entramos derrotados, pode-se assim dizer, com as estrepolias do Professor Pardal. A escalação do Rafinha na frente já foi um absurdo, MUITO piorado com a do Rodinei na lateral,
    Milagre da multiplicação às avessas.
    De um, passamos a dois laterais pela direita, que, na prática, resultou em nenhum.

    Apesar do caos, ainda acredito na classificação.
    Fazer três gols no Emelec não é complicado.
    Dois e ganhar nos pênaltis, bem mais, por incrível que pareça.

    Estou mais para o Foda-se e para o Carlos Santos do que para o Alexandre.
    Nós ainda não vamos morrer.
    Quem viver, verá !

    Envergonhadas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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    João Neto 5 anos ago Responder

    O sábio Murtinho sempre profetiza: “Ninguém consegue se livrar dessa cachaça!”. É verdade! Jogo após jogo, acreditamos que o time, enfim, consiga sair do marasmo.

    Estou tão puto que não vou esculachar ninguém. Apenas dizer duas previsões:

    1) Flamengo se classifica pela mediocridade do time equatoriano;

    2) O time entrará reforçado. Diego não vai jogar.

    Espero que tenha uma ótima recuperação, mas que nunca mais envergue a camisa número 10.

    Indivíduo competente, só o Galinho de Quintino. Como sabiamente narrava Waldir Amaral.

    Avante, Mengão !

    SRN

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    Xisto Beldroegas 5 anos ago Responder

    Arthur, quando eu assumo meu papel de ser vivo, após suas sábias palavras me descobri pela enésima vez, sou um covarde, um covardão, um covardaço assumido, viver não é isso, descobrir-se dia a dia, minuto a minuto? Desliguei a televisão no início do segundo tempo e saí correndo para meu túmulo para assumir minha outra missão, longe dos gritos satisfação dos arco-íris da vizinhança. Ainda bem que eu tenho minha tumba, por paradoxal que seja, para me aquecer junto com minha aranha romântica, Ana, e meu rato-mestre, o filósofo, Miki, que nessas horas me confortam. Vivo ou morto, cansei, chega de ser herói.

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    Foda-se 5 anos ago Responder

    Um homem só se torna definitivamente um homem quando é capaz de sobrepor a razão à emoção. Pois bem. Sou um homem de 42 anos bem vividos pra caralho. Quarta, JURO PELO DEUS QUE NÃO EXISTE, é a ÚLTIMA CHANCE que eu dou pro Flamengo. Se perder, NUNCA MAIS PERCO UM MINUTO DA MINHA VIDA COM ESSA MERDA.

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      The Trooper 5 anos ago Responder

      Seria ótimo. Menos um modinha na nossa torcida.

      Mas golearemos na quarta.

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        Foda-se 5 anos ago Responder

        Temos uma porra de uma espécie de juiz militar diletante de comentário de blog aqui, que piada. Resposta pro malvadão-raiz está ali repetida.

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    CARLOS SANTOS 5 anos ago Responder

    Tá ruim, mas tá bom. Na volta os fariseus do EMELEC vai pagar por todos os infortúnios à Jesus e seus prosélitos. Vai ser 5 X 0. Tenham fé…

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    Interino 5 anos ago Responder

    Eu avisei.

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    Nenel Vida 5 anos ago Responder

    Fod@5t1co texto. Somos sim o único patrimônio e herói deste Flamengo escalafobético. Acho que São Judas Tadeu subiu pra Aruanda pra cuidar de outras esferas…

    Dessa vez, nem Jesus na causa pode ajudar!!!

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    Matheus Furtado Ferreira 5 anos ago Responder

    Bela homenagem a todos nós torcedores!

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    ALEXANDRE 5 anos ago Responder

    Ave Flamengo , morituri te salutant

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