Torcer para o Flamengo é extremamente prazeroso, mas quase nunca é simples. Só aceitamos ganhar tudo, só aceitamos ganhar todas e só aceitamos ganhar de muito.
No entanto, se fizermos um esforço para desconsiderar os devaneios e pôr os pés na realidade, veremos que jamais foi assim. Nem nos áureos tempos do melhor time da nossa história. E se quando tínhamos Zico e Júnior não ganhávamos tudo, não ganhávamos todas e não ganhávamos sempre de goleada, por que seria desse jeito justo agora que temos Fernandinho e Márcio Araújo?
Não importa: continuamos convictos de que não pode ser de outro modo – o que tem um lado bastante positivo, o de nos fazer exigentes ao máximo. Só que, quando as retumbantes vitórias e as projetadas conquistas não vêm, a decepção é proporcional e nos vemos às voltas com fantasias a respeito da falta de raça ou de caráter dos nossos jogadores. O adversário jamais nos vence; nós é que perdemos.
Jogamos mal contra o Sport? Não: jogamos muito pior que isso. Não criamos um lance ofensivo, não demos um chute a gol. Até o nosso treinador admitiu que estivemos abaixo da crítica. Mas o que dizer do Atlético Mineiro nos empates com Figueirense e Vitória, do Santos na derrota para o América Mineiro, do Corinthians no empate em casa com o Figueirense, do Grêmio na derrota em casa para o Vitória, do Palmeiras ter levado apenas um ponto nas duas partidas contra a Ponte Preta? Não é difícil perceber que, se embarcarmos no velho chavão “time que quer ser campeão não pode perder pontos para fulano ou beltrano”, teremos um caso inédito de Campeonato Brasileiro sem vencedor.
Pode parecer sofisma vagabundo de blogueiro idem, mas tenho a sensação de que nosso grande problema não são os jogos que perdemos, e sim os que não podíamos ter deixado de ganhar. E em 2016 já temos três desses no currículo: os empates com São Paulo, Botafogo e Santos. Estamos falando de nada mais nada menos que seis pontos atirados ao lixo.
O Campeonato Brasileiro costuma ser, mesmo para os que encabeçam a bagaça, um infindável perde e ganha, embora eu concorde com os que defendem a tese de que a incompetência alheia não pode servir para justificar nossos erros. Porém, é praticamente impossível que seja de outro jeito. (Desculpem se insisto no tema e na lembrança, mas vale retomar o sebastianismo muhlenberguiano para recordar que, em 2009, levamos uma tunda de cinco a zero de um time que acabaria rebaixado.)
Claro que não há, aqui, uma ode ao determinismo, e o espírito crítico continua sendo bem-vindo. Ter consciência de como o campeonato se desenrola é uma coisa, achar que tudo está bom e vai obrigatoriamente acabar como imaginamos é outra. Não vamos ganhar só porque foi assim em não sei quando ou porque é assim que tem que ser. Mas numa competição equilibrada e – é forçoso reconhecer – nivelada por baixo, tudo o que precisamos é fazer menos bobagens que os principais adversários. Perder para os mais fracos, todos perdem. A vantagem, ao final, fica com aquele que não desperdiça pontos como os tais seis citados dois parágrafos acima.
O que mais nos encanta no futebol talvez seja o tanto que ele tem de ilógico. Há dez dias o Grêmio amassou o mesmo Corinthians que nos goleara por quatro a zero. Pois no último domingo nós não deixamos o Grêmio respirar e o batemos com autoridade, numa vitória que teria sido ainda mais confortável caso Éverton não perdesse um gol que meu neto faria e Réver não achasse bonito dar balãozinho na nossa pequena área.
Por falar nisso, eis aí uma linha reta para o hepta: não se conformar com falhas cometidas por falta de seriedade e excesso de confiança, como inúmeras que já testemunhamos nesta temporada. Errar é do jogo, brincar é inaceitável.
De todo modo, e apesar de sua lamentável preferência clubística, nessa hora vale lembrar Ariano Suassuna: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”
E acho que, lá de cima, o genial autor paraibano não vai se aborrecer se dermos uma ligeira adaptada em outro dos seus achados, dito pelo personagem Vicentão no Auto da Compadecida: “Eles tão doido pra perder, nós tamo doido pra ganhar. Dá certinho.”
Muito que bem !
Vou aproveitar paa comentar aqui também o jogo de ontem em Floripa.
Falar mal seria covardia.
Por outro lado, falar bem, impossível.
Em consequência, farei algumas considerações.
O nosso querido Áureo fez, com o brilho de sempre, uma catilinária às avessas, enaltecendo o Zé Ricardo.
Claro que o nosso treineiro iniciante não foi o único culpado, mas teve sim a sua parcela.
Escalou um time MISTO, jamais RESERVA, e, para variar, escalou mal.
Resolveu poupar o goleiro (qual o motivo, ninguém sabe) e, de uma só vez, TODOS OS QUATRO ZAGUEIROS.
Dois zagueiros de área que jamais haviam jogados juntos, mais um lateral esquerdo pra lá de bizarro significa que queria levar gols.
E levou.
Jorge precisava de RITMO, como ele próprio declarara. Chiquinho não existe como jogador (para mim, é o nosso PIOR jogador entre todos os 30 inscritos na Sulamericana).
LOGO – escalação ERRADÍSSIMA e despropositada.
Cabe considerar que, em relação ao time que começou jogando contra o Grêmio, apenas o jogador Cuellar se fez presente no início do jogo de ontem.
Ninguém, no entanto, é capaz de negar que William Arão e Guerrero são titulares absolutos, só não jogando no último domingo porque estavam suspensos.
Além deles, ao curso deste ano, Alan Patrick é também titular do time do Zé Ricardo, assim como o Marcelo Cirino, se bem que este não de forma absoluta, mas começar jogando. Time MISTO, sem dúvida.
Continuo achando – mais do que isso, AFIRMANDO – que o nosso time ideal teria que ter DOIS meias, fórmula bem sucedida na maior parte dos times e seleções, mundo afora.
Exemplos isolados, como o poderos[issimo Barcelona, não podem ser tomados como regra.
Reitero que o grande problema rubro-negro consiste na deficiência de atacantes pelos lados dos campos, tanto se utilizado pela direita como se o for pela esquerda.
Em suma, eis que o que interessa é bola na rede, sendo o resto pura lengalenga.
Temos um bom time, principalmente para o nível do atual campeonato brasileiro, PORÉM teremos dificuldades em MUITOS jogos, a começar no próximo domingo, contra a Chapecoense.
Resta-nos torcer – e torcer muito – além de esperar que as escalações do Zé Ricardo permitam que se tenha um time mais consistente e não tão irregular, como vem acontecendo.
Ainda esperançosas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Caro Murtinho,
Eu li este texto ontem e ia comentar depois, mas quase que eu não comento nada, porque o que eu ia dizer hoje não teria mais o menor cabimento depois da chapuletada de ontem. Aliás, é meio por isso que eu parei de comentar no República: o Flamengo fica me desmentindo e isso é constrangedor. (Reitero o pedido ao Murtinho para se falar de Futebol Geral aqui mais vezes, porque aí todo mundo é craque e quando tem algum time, campeonato, técnico ou jogador desagradando, é só falar de outra coisa que está agradando…)
Eu ia dizer que eu sou otimista, que o time está se arranjando, que já está no G4, essas coisas (como muitos sabem aqui, eu não sou flamenguista, o que acontece é que eu torço para qualquer clube que resolva cair na seriedade ser recompensado para não correr o risco de voltar a ser uma zona, ganhar um título e esse tipo de palhaçada que já cansamos de ver no futebol brasileiro virar “exemplo de gestão” para todos os outros pobres coitados dos clubes), mas, o que dizer?
Sei lá. Não faço a menor ideia se o problema do Flamengo são os jogos que perdeu ou os que deixou de ganhar. Continuo pensando que o que vier esse ano, para o Flamengo, é lucro, que 2016 teria que ser a pré-temporada de 2017. Quando se consegue ficar entre os primeiros há tantas rodadas, é muita sacanagem ser blasé com o campeonato e acabar ficando sem nada (como foi o Santos ano passado…). E sabemos que o risco existe, mas vendo os outros times, acho que o risco existe para todo mundo.
Quatro coisas, para mim, são certeza: o Zé Ricardo tem que ser o técnico com tranquilidade esse ano e ano que vem, com autonomia para montar o time (até porque, não tem nada melhor); o goleiro tem que ser o Muralha sempre, goleiro ruim é uma âncora e não adianta defender com atuações esporádicas em que não compromete ou faz boas defesas, porque é como a piada do português e o pisca-pisca, o pisca-pisca está sempre ligado; o time, bem ou mal, está entre os líderes, e a cobrança deve ser em cima de um time que está entre os lideres, não com o desespero e os xiliques de quem torce para um time que está lutando contra um rebaixamento iminente para a Série D (isso é muito comum na torcida do Palmeiras, a turma do amendoim tira as calças e pisa em cima como se o time fosse o lanterna não a porra do líder do campeonato); e, talvez o mais importante de tudo, o desempenho acima das expectativas do time esse ano foi cagada, porque o Flamengo deu uma tremenda sorte de perder o Muricy. Não tenho nenhuma dúvida que se o Muricy tivesse continuado, o time seria o mesmo morto-vivo de sempre. E o Muriçoca era unanimidade entre diretoria e imprensa, então é quase certeza que ou ele ainda estaria à frente do time ou que uma demissão seria uma crise enorme, um escândalo. O Zé Ricardo veio sem crise, ficou sem crise, e isso ajuda muito. Tem que jogar as mãos para os céus e agradecer por terem se livrado dessa bomba, então não adianta ficar fazendo muitas previsões, porque futebol tem isso, sorte ajuda muito.
O resto é amplamente discutível: o Leandro Damião pode ou não ser um mico, o Diego pode ou não jogar como craque e levar o time nas costas, o Flamengo pode ou não fazer dois a zero daqui a um mês e passar pelo Figueirense e, mesmo se passar, isso pode ou não ser bom (continuo achando que disputar competição ruim só atrapalha, e essa Sul-Americana é muito, mas muito mal-ajambrada). A torcida também está na hora de cair na real em algumas coisas, por exemplo de que não adianta reclamar de jogo em Cariacica e Brasília, que a questão de estádio para o Flamengo esse ano já é uma derrota consumada (tem culpados, só que o técnico e os jogadores não têm nada a ver com isso); que não tem mais jogador vagabundo no time do Flamengo, se as coisas não saem é porque eles são ruins, não descompromissados; e que os hermanos que vieram para ser titulares absolutos, na prática não são tão absolutos assim. Cuellar e Mancuello não rendem juntos o que o imaginário popular rubro-negro pensa que eles rendem… São coisas que tenho a impressão de que até o final vai ter jogo em que todo mundo vai ficar plenamente convencido de um lado, e já no próximo jogo vai dar razão para o outro.
Acho que o resultado de 2016 para o Flamengo a gente só vai saber em dezembro. Até lá, comentaristas de internet e os profissionais da TV ainda vão ser desmentidos muitas vezes.
Saudações a todos!
Uma molecagem o que o Zé Jayme aprontou com o time misto contra o fraco Figueirense, esse treinador tem que ser defenestrado do Flamengo!
Os piores em campo foram PV, Donatti, Chiquinho e Aarão e ele deixou todos eles até o final e continua com a xenofobia, tirou o Cuellar, um dos melhores em campo e o Mancuello.
E o Cirino também foi substituído logo depois dele ter marcado um gol para botar o Fernandinho em seu lugar…
Mudei de opinião, não tem Hepta porra nenhuma, esse treineiro de merda e seu auxiliar traíra não vão deixar!!!
Eles são a mais forte representação da panelinha que existe no elenco, que não se interessa por viagens e outra competição a ser disputada, tudo foi planejado para entregar a paçoca!!!
BARCAÇA JÁ!!!
FORA ZÉ JAYME, RIDÍCULO CAETANO, GODINHO, LUZ E TODA A DIRETORIA DE FUTEBOL!!!
MUITO EMPUTECIDAS SRN!!!
E o Zé Ricardo é o culpado.
Cansei-me de ver torcedores pedindo a entrada do Donatti no lugar do Réver. Eu alertei: jamais vi o cara jogar uma partida inteira, mas a crônica esportiva diz tratar-se de um jogador atabalhoado (eu li isso na internet), mas com muito espírito de liderança. Então, o zagueiro falha grotescamente,
e o culpado é o Zé?
Cansei-me de ver torcedores pedindo a escalação de Cuellar, Arão e Mancuello juntos. Eu alertei: este foi o mesmo meio de campo com o qual Muricy perdeu tudo que disputou. Então, esse meio de campo é escalado e amplamente dominado
e o culpado é o Zé?
Cansei-me de ver torcedores pedido a escalação do time num 4-4-2. Hoje o time começa jogando exatamente com este esquema: Cuellar, Arão, Mancuello e Allan Patrick no meio e Cirino e Guerrero na frente. Então o esquema não funciona
e o culpado é o Zé?
Sim, o culpado é o Zé por ter dado muito crédito à torcida, menosprezando o fato de que mais da metade dos torcedores de futebol – técnicos de playstation – jamais calçaram uma chuteira.
Mas, o maior equívoco do Zé Ricardo passou despercebido por muitos, ou seja, em hipótese nenhuma ele deveria ter escalado o Paulo Víctor.
Cacete! Goleiro tem condições de jogar dia sim dia não sem qualquer problema. Portanto, não faria nenhuma diferença ter escalado ontem o Muralha e voltar a escala-lo no domingo proximo.
Por outro lado, goleiro é igual a namorada: se não confia não casa, pois se casar o chifre é iminente. Se ele barrou Paulo Víctor por deficiência técnica, por que trazê-lo de volta? Aqui faltou experiência ao Zé Ricardo.
E já que o Zé Ricardo gosta de dar crédito aos torcedores, vou dar um palpite. Analise esta minha observação: Cuellar e Arão possuem características muito semelhantes. São volantes que gostam e sabem armar muito bem as jogadas. Jogam muito para a frente, por isso desprotegendo sempre a defesa. Invariavelmente, jogam um do lado do outro.
Com estes dois jogando juntos já fomos eliminados de duas competições em curto espaço de tempo: Campeonato Carioca e Copa do Brasil e ontem demos um passo largo para a terceira.
Reverter esse resultado não é nada impossível, desde que eles não voltem a jogar juntos. E é claro Paulo Victor jamais.
S R N !
Que ótima análise. “Treinadores de playstation”. Eu fico doente quando leio alguns comentarios. Qualquer treinador mediano de qualquer time da série A ganha 50 mil por baixo. Tem muita gente perdendo oportunidade por aqui. Esse jogo ficou algumas lições: 1- Muralha é melhor, não se discute mais (ainda tinha gente que achava Pv melhor, espero que não tenha mais); 2 – É o Márcio Araújo e mais dez; 3- Mancuello não é esse jogador primoroso que a torcida tanto defende a sua titularidade indiscutível (bom jogador, mas tem que ter calma, exatamente como o zé vem fazendo; 4- O Juan já deu. Jogador com experiência apenas para compor elenco. 5 – O zé Ricardo tava certo o tempo todo. O time não funciona com dois meias.
O melhor de tudo foi calar a boca de muita gente que massacra o Márcio Araújo gratuitamente.
SRN
Análise mais lúcida impossível, Aureo Rocha, brilhante. Alguns comentários adicionais:
1) Como já havia adiantado ao Murtinho em post anterior, Donatti é o Cesar Martins argentino, o garoto Leo Duarte JAMAIS pode ser banco dele.
2) PV não faz uma defesa sequer, mesmo quando tem o chamado ‘ritmo de jogo’. Nunca foi confiável, é pesado, não sabe sair do gol, não nasceu para a função. Simples assim.
3) Cirino e Guerrero é a dupla de ataque mais apática que já vi na minha vida, só de olhar pra cara deles em campo dá vontade de vomitar e desligar a televisão. Cirino já era pra estar longe da gávea, e o Guerrero precisa urgentemente esquentar sua bundinha de ouro no banco pro Damião ou Vizeu. Nenhum desses 2 deve nada ao ‘Seu Peru’ (crédito: Carlos Moraes), nem em termos de técnica, nem de raça, além de não ficarem reclamando e forçando cartões todo jogo.
4) Arão tá jogando com uma displicência de dar raiva, e eu não vi o Mancuello em campo ontem. Ambos podem dar muito mais.
5) Cuellar é um monstro de raça, comprometimento e boa técnica, é visível o quanto ele fica incomodado com a falta de tesão dos demais. Pra mim a dupla de volantes é Márcio Araújo (ou Ronaldo pros que odeiam o primeiro) e Cuellar.
6) Alan Patrick tava afim de jogo ontem, se jogasse sempre com essa disposição seria titular ao lado do Diego, pois técnica tem de sobra.
São jogos como o de ontem, com Carlos Alberto deitando e rolando, que me fazem perder o tesão de torcer pro Flamengo. Jogador sem sangue, displicente, esquentadinho, não serve pro Flamengo. São coisas que nunca vc vai ver no Márcio Araújo, não importa o jogo.
SRN.
Aureo, respondi prove no whatsupp, mas aqui vai de novo: ele desandou o time atras, e a gente sabe, quem calcou qualquer tipo de chuteira, que time começa a ser feito pela ZAGA. O tal do Dlonatti eu falei quando foi contratado que meus amigos portenhos disseram que é uma merda, um Erazo (que agora o pessoal que não ve esse boshtta jogando diz que ta jogando um bolo no Galo, mentira, eu vejo e ele faz lambanças atras de lambanças. So falta dizerem que o Wallace ta jogando um bolo no Gremio), e ele comprovou que não pode ser titular no Flamengo, pode ser um zagueiro zagueiro la na porra do Sao Lorenzo, Velez ou seja la que merda de timinho ele veio.
To cansado de explicações sobre o fato único: nossos treneros são TODOS uns merdas treneros de timinhos de várzea, pensam pequeno e se acham, a ponto de virem com explicações ridículas como as do Ze sobre as escalares de jogadores abaixo da mediocridade, como Marcio, Chiquinho, Everton, Cirino, Fernandinho e Grabriel, e por não treinar exaustivamente o time com quem sabe jogar bola. Se tivesse feito isso, esse filho da puta, o Ze Ruela, que ee o culpado do Cuellar não ter se dado bem ontem, porque colocou uma zaga de merda e foi sem goleiro pra Santa Catarina, alem de poupar o cansadíssimo Diego, que precisa jogar o mais que possa pra pegar ritmo de jogo.
O que eu fico mais puto é que eu sei, tenho certeza de que esses putos desses jogadores não são nem cogitados pra ir pra Ucrania, e são titulares do Flamengo. Eu não me conformo em ser um timeco de merda como esse, o Ze tem cartas pra jogar e não treina as cartas, não faz o que tem que fazer, se não o Flamengo tava na frente com muita folga e ontem teria massacrado esse timeco do figurinha, que é um time horroroso.
Assim como esse Dlonatti é péssimo!!
Saudações Rubro Nigérrimas
E o nosso Jumento ao desfigurar o time em tão importante competição internacional, entregou a classificação e qualquer chace de prosseguir na competição. Estamos fora, amigos!
Perderemos domingo, novamente, e vida que segue com esse embromante e farsante “treinador”!!!
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS – *&¨%$#@@^???>>%%$…DA PUTA…!
Os artigos do Murtinho são tão bons, pelo menos tão identificados com o meu próprio pensamento, que fica-me difícil, paradoxalmente, comentá-los.
De pleno acordo, pois também entendo que o nosso grande problema não foram as derrotas em si (à exceção daquela contra o Sport, em razão DO PÉSSIMO FUTEBOL apresentado) mas, na verdade, os pontos que perdemos indevidamente, ou seja, quando tínhamos tudo para obter um resultado melhor e, até não sei explicar o porquê, não conseguimos.
Vejo, no entanto, ao contrário de muitos, uma certa inconsistência no nosso time, a meu ver pesando muito neste aspecto as deficiências de escalação.
A partida no Recife foi absolutamente inaceitável.
Jogo em que nos nivelamos a um Macaé da vida, tão pobre o que apresentamos em campo.
No fim de semana seguinte, uma bela exibição contra o Grêmio.
Para mim, fica difícil entender.
De qualquer forma, temos este ano UM ELENCO, ao contrário dos anteriores, apesar de algumas mediocridades que, pelo pouco que apresentam de futebol em campo, deveriam ser afastados do time titular.
É interessante observar que domingo, suspensos William Arão e Guerrero (assumidamente não gosto do estilo do peruano), tidos e havidos pela maioria como dois dos nossos principais jogadores, foram exatamente os seus dois substitutos os melhores jogadores em campo – Cuellar e Leandro Damião, a meu sentir, destacadamente, apesar da boa estréia do Diego e da ótima e supreendente partida do Pará.
Entendo que temos um bom goleiro e três reservas aceitáveis, dois laterais direitos eficientes, uma penca de jogadores aceitáveis para a zaga de área, um lateral esquerdo muito bom (o reserva, nesste caso, é muito fraco), vários jogadoress para compor um meio de campo de qualidade e, pelas minhas restrições ao Seu Peru, pelo menos um atacante capacitado.
Faltam jogadores para atuar a contento pelo lado do campo na parte ofensiva, porém, na minha opinião, poderiam ser testados por ali o Ederson (quando voltar, eis que é o nosso único jogador contundido) e o Adryan, infinitamente superiores ao Gabriel, ao Fernandinho, até mesmo que o Everton.
Há esperanças, apenas, como afirmou o Murtinho, não podemos jogar fora pontos preciosos, como já aconteceu neste campeonato, que, além do mais, está nivelado por baixo.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – recordando-me do excelente artigo anterior, o pior lema, posto que pateticamente roubado ao eleitores do Obama – `EU ACREDITO^, e nada tendo com a nossa torcida..
Telegraminha
Eu continuo achando que o Maraca tem que ser nosso, nosso estádio de futebol, nosso templo, e ainda blasfemo: dividir com o Fluminense é ainda melhor. Sou favorável a dar muitos ingressos pra torcidas do Vasco e Flor quando formos jogar contra eles (pra do Botafogo não adianta, eles não vê mesmo), pra ter aquele gosto de clássico de duas torcidas que sempre reinou no Rio, mesmo com nosso Mengão sendo disparado o que traz mais gente, sempre.
Com a casa cheia, dinheiro no banco, salários em dia, eu não me conformo com joguinho contra Coritiba, Ixpoti, Chapecoense, essas merdas todas, que o Darci (Xisto) sempre se refere como pequenos a serem esmagados, que não seja vitória de 4, 5.
Eu não me conformo de ter gente que acha que o Barcelona ou o Real Madri são maiores que nós, porque não são, nem nunca serão. Imitam nosso futebol, e nós nos contentamos com um boshtta como o nosso Zé Ruela, que não faz mais do que a obrigação de qualquer trenero vagabundo, como o nosso querido Tite é o caralho, de treinar bem o time, compor os espaços e entender que o Flamengo tem mais é que massacrar os alemão de todo jeito e medida. Nos contentarmos com um trenero regular que não sabe escalar nem substituir jogadores (botar o Allan Patrick no lugar do Gabriel…..), mas porque sabe treinar formatos e táticas com todos os jogadores errados possíveis (Marcio Araujo no lugar do Cuellar é demissão por justa causa em qualquer lugar do planeta) por mais de 7 rodadas, só quer dizer uma coisa: “Gol da Alemanha!”
Eu não me conformo com a pequenês desse campeonato, nenhum desses times, a não ser o Flamengo se fosse bem escalado, competiria com os times da Era Zico (tinha pelo menos um Messi em cada grande equipe, quem achar que é exagero meu que vá tomar no cú). Portanto é hora de parar com esses conformismo que acabaram com a porra do futebol mais competitivo do Mundo , o nosso.
O Zé é ridículo, mas sabe treinar time pequeno!
Melhor que os nossos professores doutores, mas farinha do mesmo saco!!
Por isso não estamos na ponta navegando sob céu de almirante!!!
Saudações Rubro Nigérrimas
Grande Murtinho,
Mais uma vez, brilhante seu texto.
O realismo esperançoso é sempre o melhor caminho para evitar ufanismos sem motivo e frustrações desnecessárias.
Justamente por isso faço uma única ressalva ao seu texto:
“O Campeonato Brasileiro costuma ser, mesmo para os que encabeçam a bagaça, um infindável perde e ganha…”
Isso não é uma verdade, Murtinho.
3 dos 4 últimos campeões perderam menos partidas no campeonato inteiro do que o Flamengo já perdeu até aqui, Murtinho. O aproveitamento atual do Flamengo (58%), historicamente, é o aproveitamento do quarto colocado, aquele que nem pra Libertadores direto vai.
Qualquer dúvida, é só conferir neste link:
http://www.cbf.com.br/competicoes/brasileiro-serie-a/classificacao/2016#.V73aKGfmpes
O que significa que se quisermos de fato o título, PRECISAMOS MELHORAR. Não adianta ficar contando que os outros também vão tropeçar.
Tem certeza que vão tropeçar mesmo? O próprio Patético-MG, que passou boa parte do primeiro turno priorizando Libertadores e jogando o Brasileiro com time misto, ganhou CINCO das últimas SEIS partidas.
Fora outros times que estão disputando posição com a gente que foram dilacerados por convocações e terão seus melhores jogadores de volta.
Contar que ninguém vai disparar, que vai continuar sendo um “infindável perde e ganha”, me parece uma temeridade típica do tal otimismo exacerbado, que contraria a história recente da competição.
O nosso aproveitamento atual NÃO É APROVEITAMENTO DE CAMPEÃO. Então não está bom, tem que melhorar.
Porque pelo que foi investido nesse elenco, o G-4 é prêmio de consolação. A META TEM QUE SER O HEPTA. E achar que vai ganhar o hepta com 58% de aproveitamento é viagem de ácido. NÃO VAI!!!
Quem quer ser campeão, em 2016, continua não podendo perder pra ixpó, figueirense, perder como perdeu de flor e empatar como empatou com o horroroso foguinho. Não pode. Ponto.
Então, dentro do meu realismo esperançoso, estimo que precisaremos ganhar, daqui até o fim do campeonato, algo entre 70 e 75% dos pontos q
Continuando:
Então, dentro do meu realismo esperançoso, estimo que precisaremos ganhar, daqui até o fim do campeonato, algo entre 70 e 75% dos pontos que teremos pela frente. Isso pra ficar com um aproveitamento total na casa dos 68%, inferior aos dos campeões dos últimos anos, mas que acho que dará pro gasto esse ano.
Nesse cenário, jogo fora contra a Chape é um daqueles em que os 3 pontos têm que estar na lista dos obrigatórios.
Empate é aceitável, caso o objetivo seja G4. Se for pra título, tem que ganhar.
Por quê? Porque já perdemos VÁRIOS pontos idiotas, queimamos a gordura que tínhamos pra queimar. Alguns dos nossos concorrentes receberão de volta seus jogadores olímpicos e nosso time começará a dividir atenções com a Sulamericana, “problema” que desde a patética eliminação da CB para o possante Fortaleza não tínhamos.
Agora é a hora da onça beber água, não há mais espaço pra derrapagens.
Neste mister, me preocupa MUITO, dentro do meu realismo otimista, continuar vendo Mancuello, Cuéllar, Donatti e Adryan sendo preteridos por Gabrieis, Evertons, Cirinos, Fernandinhos e outros que não hablam castellano, mas que falam uma língua que a bola não entende.
SRN
Pois, Murtinho, por isso acho que a teoria de não perder pra pequenos é inabalável. Os grandes eles lá se engalfinham, cmo besouros na caixa de fósforo, mas há que esmagar pequenos e ja começamos mal, perdemos para o usurpador (já não basta um vagando como alma penada por sobre nossas cabeças?). O gigante Flamengo dá muito papo pra esses anões, talvez por piedade, sei lá eu. E isso preocupa.
Só por ter colocado a foto do Ariano no post,minha nota é dez pra tudo que foi escrito!!!SRN
Perfeito Murtinho, cirúrgico!
Não existem problemas em derrotas ou eventuais vacilos, existem problemas em como estas derrotas são.
Falta de ovos e ausência de dignidade não é tolerável no Fla.
A “ruindade” é até lícita, desde que a vontade de vencer seja grande.
“Ruindade é até lícita” quando não tem gente melhor, muito melhor, no banco!!
Saudações Rubro Nigérrimas
Parabéns! Para mim, esse foi o melhor texto do Murtinho!
Realistas esperançosos é o que todos nós precisamos ser, pois esse delírio otimista e coincidências com o passado não vão nos levar longe sem trabalho pesado e o pessimismo exagerado e afobado de alguns colegas por aqui, que caçam bruxas onde elas não existem podem acabar atrapalhando mais que ajudando.
Sempre que vejo alguém criticando o nosso treinador me pergunto: – Quem esse sujeito gostaria de ver treinando o Flamengo nesse momento?
E a mesma pergunta vale para jogadores, diretores, etc.
Juro que entendo a revolta de alguns com escalações, com jogadas estapafúrdias e com discursos incoerentes, compartilho de várias delas. Mas confesso que não entra na minha cabeça as críticas vazias sem uma proposta viável.
Acredito que a corneta é livre, mas sempre como forma de tentar melhorar. Nunca como forma de humilhar e menosprezar.
E só de uma coisa tenho certeza, a mim, só cabe torcer!
Saudações rubro negras!
Pedro, te falei no outro post, do Arthur: o Zé Ruela ser o único trenero aceitável por essas bandas daqui só quer dizer uma coisa, “Gol da Alemanha!”
Saudações Rubro Nigérrimas
Olá Murtinho, ótimo texto, com um equívoco reparável: Ariano Suassuna é paraibano de João Pessoa, e não pernambucano.
Murtinho, na minha opinião esse perde e ganha não é uma questão de jogar bem num dia e jogar mal no outro. É mais uma questão de ter elenco pra fazer rodízio sem perder qualidade, ter profissionais e equipamentos para cuidar da performance dos atletas, salário em dia, blindagem do elenco e planejamento. Um exemplo disso foi o Sport, que jogou uma final de campeonato conosco, lesionou jogadores que foram para o sacrifício, e em seguida levaram 3×0 do Botafogo. SRN
murtinho,
muito bom !!!
texto reflete exatamente o que está acontecendo no campeonato,eles estão doidos pra entregar a rapadura e nós agora com diego queremos pegar esse caneco.
SRN !!!
Mto bom o texto, Jorge.
Me remete a tabela planejada do Rica Perrone.
Sei que todos perdem pontos preciosos para pequenos, mas seguirei torcendo para que isso nao aconteça conosco e, se acontecer, xingarei muito no twitter.
SRN!
Russomano