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O Flamengo salva vidas

Por | 16 de novembro de 2019
Flamengo 2019
13 Comments
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    Pedro Rocha 4 anos ago Responder

    A torcida tá fazendo pressão pro técnico (aliás quem seria?) desse esquadrão aí convocar uns caras que têm se destacado num blog independente, fazendo uma temporada digna de bola de prata:

    Arthur Muhlenberg, um ponta provocador que inferniza os adversários e é o terror da arcoiris.

    Jorge Murtinho, um meia clássico, com uma incomum capacidade de reflexão sobre as jogadas e muita objetividade, que faz o dificil parecer simples.

    e Marcelo Dunlop, um lateral muito competente, que começou como coadjuvante, mas a cada vez que aparece mostra mais competência e “entrega” sempre ótimos lances.

    O povo tá pedindo.

    Parabéns a vocês pelo ótimo trabalho no blog.

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    Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

    Uma vez em surto vendi todos os meus velhos livros, livrei a cara de um “Os bares morrem na quarta-feira”, acho que era esse o nome, livro de crônicas do PMC que tenho até hone perdido por aí, Clarice Lispector era apaixonada por ele. Nos fins de semana quando já estava meio calibrado a gente ouvia sua voz ao longe na Cobal do Leblon no périplo que terminava sempre no Degrau, corre a lenda que ele detestava Fómula 1 e no Degrau quando ele já estava perturbando, começavam a falar sobre o assunto. Ele ficava puto e ia embora pra casa.

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      Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

      Dunlop, desculp, não era pra sair aqui e sim em resposta lá embaixo.

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    Rasiko 4 anos ago Responder

    Não sei onde eles estão – não sei se botafoguense vai pro céu -, mas não podem colocar a rubrica do “publique-se”. Eu posso.

    Num dos semanais almoços dominicais da família, dividida, porém irmanada, entre João Saldanha, Renato Estellita e seus 2 filhos, de um lado, e meu pai, Zequinha Estellita e eu, do outro. João (primo da minha mãe) tinha sido treinador e tio Renato (irmão do meu pai) o diretor de futebol. As discussões – debate é o caralho! – eram sempre acaloradas. Qual o melhor time, jogador por jogador, posição por posição. Nós tínhamos Pavão, Jadir, Jordan, Dequinha, Dida, Henrique, Evaristo, Benitez, Zagalo, tudo craque; eles, Nilton Santos, Didi, Garrincha. Quarentinha (eu odiava o Quarentinha), Paulo Valentim e outros perebas.

    Pra quem não conheceu o João fora dos holofotes deve imaginar que ele era o mesmo tipo sanguíneo e polêmico, mas não, era o apaziguador dos irmãos (meu pai e tio Renato) que batiam nariz com nariz e ficavam roucos de tanto defenderem seus times, enaltecendo suas qualidades e escondendo seus defeitos.

    Numa dessas, depois de muitos perdigotos ao léu e conclusão nenhuma, tio Renato, sempre ousado e provocador, resolve pisar em terreno que não deveria: comparar torcidas.

    Foi então que João meteu a colher rapidinho e encerrou o assunto: “Peraí, Renato; com a bola rolando, sou mais a gente, mas na arquibancada, não tem pra ninguém, a torcida do Flamengo não tem igual.” Até então eu, pré-adolescente e frequentador das cadeiras perpétuas, não tinha me dado conta da grandeza da torcida do Flamengo. Dali em diante a paixão só cresceu, como agora, nos últimos dias, quando vi uma série de vídeos de novas músicas rubro-negras que me levaram às lágrimas de alegria e ao sentimento de orgulho de ser rubro-negro desde as fraldas.

    srn p&a

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      Dunlop 4 anos ago Responder

      Sensacional o depoimento, amigo Renato! Há algumas crônicas em que João Sem Medo destaca a torcida rubro-negra. Uma delas: “A bandeira mais bonita”, num dos livros dele. Por sinal, passei boas férias no México (depois eu conto) e parece que vem de lá a origem do apelido do grande Saldanha, o Mauro Cezar dos anos 1960 – João Sem Medo ao que parece era um destemido toureiro nas arenas mexicanas, que virou filme e os cacete. SRN!

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    Ricardo 4 anos ago Responder

    O Dunlop vive contando histórias rubro negras maravilhosas!
    Essa escalação então é um privilégio pra poucos, aliás, pra muitos. A Nação não é para principiantes.
    Como sou meio velhinho, sou do tempo que o Yustrich ameaçava dar porrada em quem fizesse corpo mole. Hoje tem o Jesus quase infartando a beira do gramado.
    O quarto zagueiro da minha adolescência era gringo como o Marí, o Reyes.
    Depois apareceu uma dupla nas divisões inferiores que prometia o céu, o Assoviador foi mesmo pro céu, o Galinho levou todos nós aos céus.
    Parece que estamos ascendendo de novo.
    Todo mundo tem o seu Flamengo de memória.
    Histórias de uma nação orgulhosa!

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      Dunlop 4 anos ago Responder

      Perfeito, mestre Ricardo. “Comemorar” vem do latim “commemorare”, ou lembrar em conjunto. Por isso não existe celebrar aniversário sozinho. Lindas lembranças, e feliz 124 anos!

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    Rafael 4 anos ago Responder

    Amém.

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    Não só o Rubem Braga, tem o Paulo Mendes Campos também: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/7112/salvo-pelo-flamengo

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      Muhlenberg 4 anos ago Responder

      PMC era foguinho.

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        Dunlop 4 anos ago Responder

        Demais essa crônica, topi dez de todos os tempos? Topi três?

        O João Pato do Leblon conta uma outra ótima do Paulo Mendes Campos, que viu a filha virar nadadora do Flamengo e se mordia com isso – a própria filha ostentando a sagrada carteirinha rubro-negra!

        SRN

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          Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

          Uma vez em surto vendi todos os meus velhos livros, livrei a cara de um “Os bares morrem na quarta-feira”, acho que era esse o nome, livro de crônicas do PMC que tenho até hone perdido por aí, Clarice Lispector era apaixonada por ele. Nos fins de semana quando já estava meio calibrado a gente ouvia sua voz ao longe na Cobal do Leblon no périplo que terminava sempre no Degrau, corre a lenda que ele detestava Fómula 1 e no Degrau quando ele já estava perturbando, começavam a falar sobre o assunto. Ele ficava puto e ia embora pra casa.

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            Dunlop 4 anos ago

            HAHAHAHAHAHHAHA… Bom antídoto contra bebuns.

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