Foi só o esperado Flamengo de Renight entrar em campo que imediatamente se abriu uma fenda na malha espaço-tempo e entramos todos pelo mesmo buraco que nos jogou em alguma selvagem pelada dos anos 90. O revival foi desesperador, o velho Flamengo dos tempos de luta estava de volta. Não se acertavam três passes seguidos, Diego Alves só punha a bola em jogo na base da bicuda e o adversário deu pressão, sufocando o Flamengo desde o início do jogo. Só faltou entrar em campo Pingo, Wexley e Cleysson pra fechar o meio. Ah, eu tô maluco!
O choque foi brutal, nas redes sociais os torcedores cortavam pulsos e ateavam fogo às vestes em tempo real enquanto mimoseavam o treinador estreante com toda a riqueza adjetivatoria da língua portuguesa. Dentro de campo o Flamengo jogava uma das mais castiças formas do Vamos Lá, Porra, se livrando da bola como se ela fosse a esfera mãe de todas as variantes viróticas da terrível família Corona.
O Flamengo estava irreconhecível, muito bem disfarçado de time ruim. Palmas pras nossas equipes de maquiagem pela caracterização comovente que levou muita gente às lágrimas. A surpresa da torcida só não foi maior do que a surpresa do Beccacece, que ficou treinando estupidamente durante 20 dias para encarar o Flamengo de Rogério Ceni e acabou batendo de frente com o rústico Flamengo de Renato. Se fodeu.
Mas classificar a equipe que entrou em campo ontem em Florencio Varela como o Flamengo de Renato é uma tremenda distorção da realidade. O cara fez um treino e nada mais, não teve tempo nem de mostrar o seu DVD pra rapaziada. O time do Flamengo que venceu o Defensa sem a menor justicia não é do Renato. O time era os escombros do time do Rogério Ceni, que por sua vez nasceu das escavações que Domènec Torrent realizou nas ruínas históricas do time de Jorge Jesus.
Foi um jogo feio, mal jogado e como espetáculo ficou muito abaixo das expectativas da exigente e refinada torcida do Flamengo. Refinada porque foi cevada com as mais finas e exóticas iguarias táticas durante os 13 meses da passagem bíblica de Jesus pela terra prometida e que desde então sente todos os efeitos melancólicos da nostalgia de uma Época de Ouro que 11 entre 10 gatos mestres afirmam que jamais se repetirá.
Foi pra essa torcida neo gourmand que Renight ousou colocar à mesa um boi ralado de procedência duvidosa acompanhado de guarnições clássicas e um tanto quanto fora da hype gastronômica. Não teve espuma, não teve redução e nem infusões balsâmicas, foi bola pro mato que o jogo é de campeonato e fé em Deus DJ. Um Flamengo que não criava, não chutava, só vivia o dia a dia de agonia. Um Flamengo que não se via em campo desde os tempos do Lula. O Pereira, claro.
Nesse cenário de completo caos e crise de identidade brilhou a estrela do menino Michael, que vai marcando com golaços a sua ressurreição. Numa jogada de alta complexidade estilística, com movimentos ousados que incluíam uma viradinha do Brown de 360º antes do inusual arremate parabólico que jogou a nêga lá dentro do balaio do bom goleiro Unsain. Pela segunda vez em menos de uma semana que o pequeno Misha salvou o couro do professor Renight.
É um prazer poder acompanhar a emoção e a intensidade com que Michael está vivendo o seu sonho. E a torcida vai permanecer unida, sonhando junto com ele até que o sonho de Michael se realize plenamente com a sua transferência para um time europeu. Ou paranaense, tanto faz. Tamo junto, Michael!
Com a surpreendente vantagem no marcador o Flamengo rapidamente se readequou à realidade alternativa imaginada por Renato. O esquema de jogo do Flamengo foi pensando para um elenco com 23 perebas contundidos e os jogadores corresponderam às expectativas do professor Renight.
Geral errou tudo que tudo que tentou, notadamente os mais bem dotados pela natureza. Arrascaeta, Ribeiro e Gabigol mal apareceram em campo, o que naturalmente fez com que todos os prêmios de melhor jogador da partida ficassem com São Judas Tadeu, incansável, aparecendo em todos os espaços do campo e ainda voltando pra ajudar Diego Alves a catar bolas difíceis. São Judas monstro.
A torcida não gostou, pelos motivos acima explanados, mas por trás de todas essas camadas de exigências está o rubro-negro raiz, que sabe muito bem o quanto vale ganhar um jogo fora da Libertadores. Ainda mais se for na Argentina, um fenômeno de tão rara ocorrência que até hoje só aconteceu três vezes. Esse rubro-negro pode até ter chiado durante o jogo, cobrando marcação alta, pressão pós perda e um sei lá o quê entre as linhas, mas foi dormir amarradão porque não é otário.
O Flamengo de Renight não jogou futebol, mas jogou Libertadores, que é um esporte muito parecido. E nesse esporte agreste a vitória do Flamengo foi sensacional, épica, histórica e memorável. Talvez a vitória mais importante da campanha do TRI da Libertadores, mais até do que a final no Centenário. Anotem e me cobrem em novembro.
Após um balanço racional, o jogo contra o Defensa deixou todo mundo satisfeito. Quem torcia pro Renato ficou feliz com a sua estreia vitoriosa, quem torcia contra o Renato ganhou argumentos maravilhosos pra pedir a cabeça dele no RH e quem gosta do Flamengo acima de todas as coisas ficou feliz com a vitória.
O Flamengo jogou mal. Mas fez gol, não tomou e garantiu a vantagem pro jogo de volta. A missão era essa e foi cumprida. Claro que todo mundo preferia ver o Flamengo deslizando pelo gramado como os cisnes do Itamaraty, mas se o destino quiser que o Flamengo Copeiro do Pai Renight seja TRI da Libertadores claudicando como o patinho feio, tá bom também. A torcida do Flamengo aprecia muito o futebol bem jogado, mas gosta mesmo é de ganhar.
Esse negócio de refinamento, de desenvolver um paladar muito exigente tem seus prós e seus contras. Claro que a vida é muito melhor quando cercada pelo belo, mas a busca pelo belo não pode se tornar mais importante do que o objetivo final. Que é ganhar a porra toda, não importa como. Na Queda da Casa dos Usher o amigo Allan Poe conta a agonia de Roderick Usher, o último varão de uma dinastia que além da hipocondria e da ansiedade, sofria de uma sobrecarga sensorial conhecida como hiperestesia (hipersensibilidade a texturas, luz, sons, cheiros e sabores) provocada por um regime muito rigoroso restrito às coisas belas, justas e suaves aos sentidos.
No seu triste fim, Roderick Usher não podia suportar a claridade do dia, os timbres da voz humana e nem mesmo o menor traço de sal ou tempero em suas refeições. Será que era chato o finado Roderick Usher? A pessoa se refinou tanto que poderia até ter morrido de fome. Não parece legal que a torcida do Flamengo tenha o mesmo fim. Com a Libertadores eu não quero graça, a ela tenho muito respeito. Ela fuma charuto, ela bebe cachaça, tem bigode e cabelo no peito.
É preferível ter a sensibilidade ferida e ser campeão do que jogar bem pra caralho e não ganhar porra nenhuma. O preço a ser pago pelo apego aos princípios estéticos é muito alto, os mais velhos já pagaram esse preço na Copa da Espanha em 82 e não tão muito a fim de pagar de novo. Se for possível ser campeão jogando bonito vamos todos nos deleitar, mas se tiver que ganhar a Libertadores jogando um futebol feio a gente mete um saco de papel na cara dele e vamo embora.
Queremos o TRI, o resto que se foda.
Mengão Sempre
Bom dia a nação. Parabéns ao Arthur, esse foi seu melhor texto esse ano. Concordo integralmente e ainda providenciou de nao colocar política no meio, apenas uma pitadinha do 9 dedos.
CIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINCUUUUUUUUUUUUUUUUUM !!!!!!!!!!!!!
95 minutos de futebol.
95 minutos de supremacia em campo.
Venham ver a Boa Nova! Mengão ressuscitoooooou !
“O time era os escombros do time do Rogério Ceni, que por sua vez nasceu das escavações que Domènec Torrent realizou nas ruínas históricas do time de Jorge Jesus.”
Taí a melhor definição pro Flamengo da última quarta-feira rsrsrsrs. Mas pra ser sincero, não acho que pra vencer a LA o time precise reviver os “momentos JJ”. Um “misto de Doménec-Ceni com uma defesa mais sólida e arrumada” já seria o suficiente.
Sempre rico e farto de adereços tornando a coisa mais bonita, mas como somos contemporâneos e temos o ótimo gosto no esporte betão da era Zico e cia, não somos metidos igual o tal do Usher, um bifinho mal passado com fritas, mas com raça, amor e paixão, estes temperos, nunca abriremos mão!!!!!
Se nós acreditarmos que foi uma calamitosa coincidência os grandes nomes do time jogarem tão mal, tais como Arrascaeta, Gabigol e Everton Ribeiro,raridade, mas tudo pode acontecer e isso contribuiu para a atuação ruim, tudo que bem. Mas se foi o contrário: os três citados jogaram mal devido ao sistema de jogo do Renato, tudo que mal. Neste caso, doravante (famoso personagem feminino de Luis Fernando Veríssimo) vamos sofrer muito.
Mais uma resenha irretocável, em total oposição a atuação flamenga.
De tão ruim que foi a apresentação, resta-me a esperança de que só podem melhorar de hoje me diante. Afinal, jogar pior que na argentina, seria preciso um esforço hercúleo de todos. Fico impressionado como equipes argentinas, modestas, causam sustos nos melhores times do brasil, seja como mandante ou visitante. Ainda que invistam uma fração do dinheiro despejado nas equipes das terras brasilils.
Olhando pelo lado positivo, o time provavelmente vai melhorar nos próximos jogos, até por uma questão de ser praticamente impossível jogar pior do que jogou na quarta.
Pensando no jogo de domingo, tomara que ainda esteja fresca na lembrança do Renight a memorável ovada que levou jogando pela Seleção na Velha Fonte Nova, arremessada pela mesma torcida do Jahia que estará à beira de um ataque de nervos no domingo, pois todos sabem que as partidas contra o Flamengo são os dois jogos mais importantes que eles têm todo ano (quer dizer, todo ano em que conseguem disputar a Série A, o que não é sempre que acontece). Se houver nas veias do nosso treinador um mínimo de sangue que seja, faltará pouco para que o próprio entre em campo e jogue até mais que o time inteiro apenas pelo prazer de sacanear hoje quem lhe arremessou o zigoto galináceo ontem. Sendo assim, tal ovo será, para a torcida, até mais valioso que um Fabergé daqueles que custam muito mas não prestam nem pra ganhar uma corzinha na casca e ser servido como tira-gosto.
Não tem que poupar ninguém. Tem é que botar pra jogar, mesmo. Até pelo treino. O Flamengo não pode se dar ao luxo de dois jogos seguidos como foi o de quarta.
Concordo. Obviamente que a situação atual do técnico não é nada normal (estrea na véspera, time com maioria ausente, jogar na Argentina com frio desgraçado e sem treino com os boleiros que jogaram), porém, nada de entrar contra o Bahia com time reserva; é possível sim escalar a equipe com titulares ou até mesmo com time misto. Jamais com reservas. Não podemos mais vacilar no Brasileirão. Então o Renato deve pensar jogo a jogo e seja sensato: jogar com time pra vencer.
O Remanita nao tem nada a ver com o que aconteceu em campo.
Isso tem que ser bem claro, por menos que eu goste desse sujeito, vamos ser justos.
O que jogamos nao foi futebol à la Remanita.
Foi um horror individual e coletico.
O Remanita deve ter pregado cuidado defensivo o que é justo e nao quer dizer que o time nao precisa ir inteligentemente pro ataque, convenhamos.
Esse de nao conseguir ir pra frente foi culpa integralmente dos jogadores.
O adversario dificultava, claro, e muito bem, mas pelo amor de Zico, nao sao time de campeoes, né.
Quem por exemplo elogia o Diego A parece que se esquece que esse errou TUDO nas saidas de bola. Desde o primeiro segundo de jogo se comportou como um goleirinho de 18 anos que peida por medo de jogar numa liberta.
Se esquece que esse saiu 2 ou 3 vezes bisonhamente em bolas alçadas, como goleirinho.
So porque defendeu 2 chutes mais dificeis (mas nada de indefensavel) nao é razao para elogiar.
Para alguma coisa que preste esse senhor foi escalado, nao?
O Remanita nao pode ser culpado pelo nao-futebol jogado pela maioria dos atores.
Ninguem escala jogadores se dizendo que esses nao vao jogar nada, absolutamente nada.
Se um Arrasca erra tudo (fora UM unico passe), um ER idem, de um TM e Joao nem falo, os chutoes pra frente (nada de mal por si) sao TODOS (100%) ganhos pelo adversario e o rebote perdido no duelo, isso se os chutoies nao vao pelas laterais pra fora …. o que qq tecnico desse mundo pode fazer?
Bem, pode trocar um ou outro.
Acho que ai residiu o unico erro do Remanita.
Trocou pessimamente, como estavamos acostumado com o Ceni. Quem sabe talvez até superou esse … ?
Bem, tb nao foi pelas trocas que nao jogamos nada. Foi um conjunto de erros individuais, unforced errors a esmagadora maioria.
E, numa analise, temos que levar em conta que existe sim um adversario em campo. O DyJ jogou muito bem coletivamente.
Nao ha a minima razao para se sentir seguro para o jogo de volta.
Vamos deixar isso bem claro.
Alias, o Becca poderia ser um tecnico pro Flamengo. Sabe jogar modernamente, expremer tudo, tudo mesmo, de seus jogadores e é um louco varrido como o JJ, ninguem tem um segundo de sossego durante o jogo.
Em dezembro (mais tardar) o Remanita vai ser defenestrado e ai poderia ser a vez de um tecnico de verdade.
Até la …. vamos ver o que vai acontecer.
SRN preocupadissimas
Ola Henrique, desculpa a pergunta, na verdade é meio retorica, mas vi em outro post q vc ja tem 70 anos de idade? Pela escrita, sei lá pq, eu jurava que vc fosse meu contemporâneo (~40), espero que não se ofenda 😀
E mais uma descoberta, vc mora na Suíça? Coincidentemente eu tb! Estou em Baden, perto de Zurique e vc? Bora fundar (se ainda não existir) a Fla-Suíça! 🙂
SRN
Oi Guilherme! Somos vizinhos, moro em Kilchberg, perto de Thalwil, depois de Wollishofen (da Rote Fabrik).
E sim, tenho 70 anos e nao posso julgar como meu “estilo” de portugues ruim e basico é sentido pelos leitores. E nem saberia escrever de outra forma ….
Me desculpa ou nao, entao.
Fla-Suiça é uma boa ideia. Nao sei se existe. Como tem muitos brasileiros aqui desde alguns anos, é bem possivel.
De vez em quando um me para na rua e diz: “Voce é flamenguista?” (adesivo no carro)
Abraçao e SRN de Kilchberg!
Meu irmão fundou a Fla-Qatar em Doha. Procurem por ele nas redes sociais que ele dá o caminho. Chama Marcos Dunlop. SRN
Valeu, Dunlop!
Vamos ver o que podemos fazer. O chato por essas bandas sao os horarios. Prohibitivos para os nao-aposentados.
Ja pra mim nao tanto.
Mas convenhamos que assistir joguinhos du karai, aqueles chatos mas que tem que ser jogados, e que terminam as 4.30 da madruga … até pra mim fica dificil.
Em Doha devem estar adiantados, né. Pegam na madrugada os jogos?
E nisso que da sair do paizao …
SRN
A vidente se equivocou. O desastre não foi de avião, porém dentro de campo mesmo.
Quando o pequenino Michael se transforma em gigante, ofuscando Arrascaeta, Gabigol e Everton Ribeiro, alguma coisa deve estar fora do lugar.
Como foi a primeira partida sob o comando do Renato Gaúcho, vou aguardar as próximas atuações desse time.
Após, melhor direi.
SRN!
A melhor definição. O desastre foi em campo. Seu comentário foi… áureo!
Tenho fé que o Flamengo vai melhorar com o Renight. Pelo menos um pouquinho. Rsrs….
SRN
Estou horrorizado com o que vi ontem. Minha esperança é paradoxal: estou torcendo para que aquele horror de ontem tenha sido função de erros individuais, não passou de uma coincidência raríssima em que Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro não jogaram porríssima nenhuma (ainda bem que o Diego Alves ficou fora) e só por isso o time não jogou nada. Pode acontecer, ainda mais com a síndrome pós seleção vigente. Agora se foi o contrário, se os citados não viram a cor da bola pelo “novo” esquema de jogo ou que lá diabo seja, imposto pelo Renight, estamos fudidos e mal pagas, pois equivale a dizer que vamos jogar assim até aos fins das eras.
Talvez ainda seja muito cedo para dizer o tal: éramos felizes e não sabámos.
Concordo plenamente com o artigo.
Há muito tempo, não assistia a uma exibição tão pobre e ao mesmo tempo tão ridícula como a de ontem.
Até o gol foi rigorosamente acidental.
Não tivemos posse de bola, não tivemos jogadas de gol, à exceção, no segundo tempo, de uma boa conclusão do Gabigol defendida com o pé pelo goleiro adversário.
Diego Alves, destacadíssimamente, foi o nosso melhor jogador, aliás o ÚNICO a se salvar, ao mesmo tempo que nos salvava de uma derrota inglória.
Se não melhorarmo MUITO, domingo perderemos para o Bahia.
Há que se considerar o novo técnico.
Já como jogador tinha uma sorte impressionante – basta citar o mundial contra o inexpressivo Hamburgo e 0 fatídico gol de barriga –
mas, por outro lado, amplamente merecedor de jogar pela Seleção brasileira, que, diga-se, não era essa porcaria da Copa América.
Como técnico, retranqueiro total, sempre considerei muito fraco.
A sorte, no entanto, continuava presente, tanto que fez a final de uma Libertadores contra o pequenino Lanus, time sem a menor tradição no antigamente poderoso futebol argentino.
Ganhou, mas, em seguida, pagou um tremendo vexame, pois seu time foi o única a disputar uma final de Mundial sem sequer dar um chute na direção do gol.
Perdeu de 1 x 0, uma vitória para os seus propósitos defensivistas.
Como bem diz o Bill Duba, um perfeito “técnico gaúcho de merdda”.
Resta esperar, levando-se em consideração que, pelo que aconteceu nos primeiros sete jogos das oitavas, há uma acentuada probabilidade da Libertadores se transformar em uma Super Copa do Brasil.
Aborrecidas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Nem vou comentar sobre o jogo de ontem. Eu quero falar é do próximo, domingo na Bahia.
Poupar é o caralho! Força total!
Pra mim é inaceitável desvalorizar nosso campeonato nacional em detrimento das copas.
SRN ENCABREIRADAS
Isso é o que temos pra hoje… não adianta nada jogar bem e perder, como bem lembrado, quando ainda sentíamos orgulho de torcer por nossa seleção, 1982 nos deixou um gosto amargo!
Ser campeão jogando feio é até bom, mas não tem nada de divertido. É um prazer meio oco meio ralo, como comer a mulher mais linda do bairro, frígida como um iceberg, chata como o personagem do Poe. Você tira onda com os amigos, mas gozar mesmo, nada. Volta, Jesus!
quase tive uns oito infartos na noite de ontem,mas deu tudo certo e isso é o que importa !
foi um jogo de libertadores ,de um lado um time brasileiro e do outro um argentino,neguinho queria o que?
bicho pega mesmo e ninguem melhor que o gaucho pra saber disso.
a tática foi a seguinte,fez gol,põe o time todo pra defender e esperar o apito final.
isso é libertadores !
SRN !
Ganhar jogando mal é melhor que perder jogando bem. Mas, eu achava que havíamos passado dessa fase . Bem-vindo ao planeta dos macacos. Ontem parecia o Grêmio jogando. Se jogar da mesma forma e não tiver a mesma sorte. A classificação já era. Há derrotas e vitórias que não iludem. O tempo nós ensina.
Mais um texto irretocável!
Mas se parte da torcida já ficou bolada ontem, imaginem quando jogarem apenas os reservas nas partidas do Brasileirão.
Não acredito que o Renato vai fazer uma revolução tática e nos brindar com atuações dominantes, mas acho que ele pode extrair um algo a mais dos atletas individualmente. E com nosso elenco isso pode ser suficiente.