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La dolce vita de Bandeira de Mello

Por | 24 de janeiro de 2015
52 Comments
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    niltondesouzamoraes 7 anos ago Responder

    flagol

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    Sérgio Carvalho Bandeira de Mello 9 anos ago Responder

    Adorei la dolce vita, mas saiba que não teve nada de dolce a nossa ida a Bariri. Aliás, foi por causa desse jogo com Zanata e Chiquinho, partida que, por mero acaso, comentamos durante o jogo de juniores contra o Boavista, que tive acesso a esta matéria. Por falar nisso, o jogo que vimos ontem na Gávea acabou 9×0 pra nós. Portanto, parabéns aos garotos pela vitória e a você pela reportagem à italiana. Ciao.

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    Alex Araújo 9 anos ago Responder

    Nega, sabe que sou supeito, mas achei sensacional sua entrevista com o trocadilho com o Fellini.
    Go ahead!!

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    Walter Felippe D´Agostino 9 anos ago Responder

    Tenho a honra de ser o Vice Presidente Geral do CRF cargo para o qual cheguei por acaso não importando agora narrar as circunstâncias pois o que importa é dizer da excelência do texto que sem dúvida dignifica a todos que estão a participar do grupo que está a dirigir os destinos do Flamengo.
    É de se acrescentar que o Bandeira é uma verdadeira Enciclopédia a respeito da história dos jogos que assistiu,e não foram poucos, como também do conhecimento que tem das coisas do Clube.
    Por outro lado face as diversas personalidades dos componentes de nossa Diretoria serve de equilíbrio em momentos de decisões difíceis com soluções ponderadas,o que se presta para manter a união do grupo que pretende verdadeiramente levar o Flamengo ao patamar de respeito que toda sua historia de glórias exige que ele esteja no conceito do esporte em todos os níveis deste Pais,

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    Alexandre Greco 9 anos ago Responder

    Excelente entrevista Vivi. Esse presidente me surpreendeu, no começo, achava o carequinha meio devagar, fala mansa demais, calma excessiva, me enganei, mesmo ele sendo alçado a candidato o Bandeira não se mostrou marionete como muitos achavam. Mostrou personalidade, tem dado entrevistas e opiniões sensatas. Estamos na torcida pro projeto deles dar certo e o Flamengo conseguir atingir objetivos que sejam do seu tamanho (Libertadores e Mundial). SRN (mesmo de longe, aqui do Ceará).

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    carlos moraes 9 anos ago Responder

    O PECADO MORTAL DA HISTORIADORA VIVI MARIANO

    Vivi, minha jovem rubro-negra. Para mim, como historiadora, você jamais poderia escrever que a nossa vitória em um mero amistoso, com um golzinho do Manuelzinho, sobre a Seleção do Brasil, em maio de 1958, foi mais importnte do que o título conseguido em 30 de junho do mesmo ano.
    Estava presente no Maracanã, saindo mais preocupado com o destino da nossa Seleção do que alegre com a nossa vitória, em um simples jogo amistoso, que se desenvolveu (eu vi) como um amistoso mesmo.
    Vivi, o contexto histórico de 1958, quando já tinha 20 anos exatos, era completamente diferente do atual.
    Em 1950, com 12, preocupado com os jogos de botão, [unica ^modalidade^ esportiva em que fui craque, já sofria – e muito – com os reiterados insucessos do nosso Flamengo após 1944, apesar da presença do Zizinho, que era o maior jogador brasileiro da época e, depois do Zico, o melhor do Flamengo de todos os tempos.
    No mais, dando os meus primeiros passos atrás da beleza e , conjuntamente, da arte cinematográfica, a quem fui apresentado por um de seus maiores gênio, Charlie Chaplin, o Carlitos, deslumbrava-me com a extraordinária beleza meiga de Vivien (sua xará inglesa) Leigh, a eterna Scarlet O*Hara do ^O vento Levou^.
    Não sei como, enquanto cerca de 180 mil espectadoreschoravam, inclui-me entre os 20 mil que apenas ficaram impactados, sem nada entender a arespeito da vitória uruguaia.
    Em 1954, com 16, vivia o momento das grandes descobertas, dos amores platônicos (isto existia, àquela época), dos sonhos alucinados com a Aglaia do ^Idiota^ e a Maria Eduarda de ^Os Maias, a da minha imaginação muito mais bonita – POR INCRÍVEL QUE POSSA PARECER – do que a líndissima Ana Paula Arósio.
    Fazia, naquele ano, p meu mestrado em masturbação, e a nossa derrota, inevitável, para a Hungria, representou bem aquela brochada famosa, em que o tesão sucumbe para uma paixão, mesmo que, muitas vezes, apenas platônica.
    Em 1958, já universitário, vivia, como todos os brasileiros, todos os cariocas, principalmente todos os flamenguistas, os momentos de glória de um Mundo que parecia prestes a se modificar.
    Viva Fidel, Viva o Chê, Viva o Cavaleiro da Esperança !
    Viva Gagarin !
    Viva o Brasil de 50 anos em 5 !
    Viva as modificações sociais, viva a reestruturação político-partidária !
    Entusiasmo total.
    Só faltava o FUTEBOL, onde o Flamengo ainda vivia as glórias recentes do segundo e excepcional TRI.
    Apesar disto, preponderava o célebre ^complexo de cachorro viralata^.
    Os malucos que comandavam o espetáculo decidiram – temos que ter um time BRANCO.
    Não havia como barrar o Didi, o Príncipe Etíope do grande Nelson.
    Fora dele, somente braquinhos. Nada mais de quatro ^italianos^ De Sordi, Belini (o único que jogou a final, pois, a final de contas, tínhamos que ter o nosso Apolo também), Dino Sani e Mazzola Altafini, deixando no banco Djalma Santos, Zito e Vavá.
    Até o nossos rubro-negros Joel e Dida , por serem mais claros, barraram os insuperáveis Garrincha e Pelé, veja só.
    O técnico, mais um italiano, o gordo e sonolenta Feola, era, em sua homenagem, uma típica figura felliniana, parecendo aquela mulher que balançava os seus seios enormes e pesproporcionais, salvo engano em Amarcord.
    Fomos passando por todos adversários, apesar do empatesinho com os ingleses.
    OUVI, só havia o rádio, em casa, pela transmissão conjunta do Waldir Amaral e do Jorge Curi (grande rubro-negro), em casa.
    Tinha combinado com um grupo de amigos, quase todos também flamenguistas (O imortal Ivan Nóbrega Junqueira era tricolor), de nos encontrarmos no Real Astória, o bar da época, bem na esquina da minha rua, em frente onde é hoje oa Pizzaria Guanabra.
    Aloprado com a vitória certa, saí correndo para o local combinado, sem sequer saber que Pelé tinha feito o quinto gol.
    Na nossa grande passeata do Leblon até Copacabana, milhares de pessoas de todas as cores, de todos credos, de todas as torcidas (com maioria nossa, é evidente), somente na Francisco Otaviano, em frente ao Quartel, um gaiato passando gritandoo – CINCO a DOIS – surpreendendo-me por completo.
    Não, querida Vivi, quem viveu 30 de junho de 1958, não esquecerá jamais.
    Na época, volto a dizer, não havia este ufanismo imbecil, estes Galvao Buenos da vida, até esta Rede Globo comandando a farra.
    Não havia espaço também para que qualquer torcedor do Flamengo pudesse dar valor à vitoriazinha do mês de maio, em um banal amistoso (a de 1976, valendo a Taça Geraldo, da qual você tem uma foto em seu mural, quando ainda estava em um, foi bem diferente, pois era imperiosa a nossa vitória para resgatar a memória do craque cedo falecido, pelo que, também lá estava, um ótimo público no Maracanã, algo em torno de 160 mil espectadores, vibrou intensamente com o nosso êxito).
    Nós, torcedores do Flamengo, sempre fomos muito inteligentes, sabendo reconhecer que o nosso herói do momento, o Dida, era ,
    como não poderia deixar de ser, infinitamente inferior, ao Maior do Mundo, o PELÈ.
    Nós, torcedores do Flamengo, com a nossa fina sensibilidade, sempre soubemos distinguir o joio do trigo, jamais podendo admitir que um simples amistoso pudesse ter mais valor ou, além do mais, proporcionar mais emoção, que o PRIMEIRO TÍTULO MUNDIAL, depois de sofridos fracassos.
    Sinceras SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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    carlos moraes 9 anos ago Responder

    Vivi Mariano
    Não a conhecia, jamais sequer tendo ouvido do seu nome, a não ser, logo depois do Natal, em um contato telefônico com o Grão Mestre.
    Em assim sendo, a minha primeira providência foi abrir a mini-coluna ^Sobre a Vivi Mariano^,
    Lá descobri, além de uma mulher bonita e jovem, que se tratava de tremenda rubro-negra, com muito amor a dar, além de ser tratar de uma jornalista, que também é historiadora.
    Dá, desta forma, para comentar o seu artigo inaugural em duas etapas, primeiro do ponto de vista jornalístico, e, posteriormente, pelo seu perfil de historiadora.
    Como jornalista, entusiasmei-me, apesar do evidente exagero de colocar no mesmo plano a arate cinematográcica (uma das minhas paixões), aaaaacomo um todo, e o eventual exercícioo da Presidência do nosso Flamengo.
    Deixo de lado, passando a considerar como uma ^licença poética^.
    Aiás o seu estilo, o seu amor pelo cinema e pelo espetacular Fellini, de tantas e tantas obras-primas, a partir da sua primeira investida, junto com Lattuada, no filme Mulheres e Luzes (com a mulher do Alberto, Carla del Poggio, absolutamente linda, além de uma ^sacada^genial, que não para comentar aqui), mais a sua capacidade de dar à prosa um toque poético, justicam amplamente a mencionada ^licença^.
    Apesar de tudo, o que mais me encantou foi a capacidade, até incomum, de dar ao entrevistado o papel de protagonista.
    Revelar, pelo menos para mim, um novo e diferente Dudu Bandeira, com o qual muito me identifiquei.
    Um Dudu que acompanhava os juvenis, com a alegria de ver o bom Zanata, mesmo que em um joguinho que nada valia.
    Como vibre com os nossos juvenis, na Gávea, em São Januário, nas Laranjeiras ou em General Severiano.
    Vi craques se iniciando , como o Joel, que ^roubamos^ do Botafogo, originando uma tremenda quizumba, passando por tantos mais como César, Dionísio, Arilson, Arilson, Cantarelli, Rodrigues Neto (que, como juvenil, usava a camisa 8, terrível aflição do nosso Bill Duba, atuando no meio de campo, sendo ^Neto^porque o ponta esquerda, mais antigo, era o Rodrigues). Vitor e muitos outros, até chegar ao ZICO, já um tremendo goleador, campeão carioca ao lado de um centro-avante chamado Fidelis, que pintou mas não prosperou.
    Mais aidante, graças à ótima entrevista, foi aberto espaço para que o nosso Dudu fizesse uma afirmação que sempre defendino velho (tenho pena de assim me referir) URUBLOG, não raro merecendooooooo críticas agressivas de outros colaboradores.
    Trata-se de como classificou o Márcio Braga, como Presidente do Clube. Marcante, assim foi dito. Diria mais, determinante.
    No entanto é, a meu sentir, profundamente injusto destacar apenas o Márcio.
    Márcio foi o que resultou doMAIS SÉRIO E PRODUTIVO MOVIMENTO de figurar de destaque no nosso Flamengo.
    Obviamente, não posso deixar de citar a Frente Ampla pelo Flamengo, a quem devemos uma revolução, que culmou na formação do nosso melhor time de todos os tempos, o Campeão Mundial de 1981.
    Ouso sugerir a você, Vivi, que, unindo a sua capacidade de jornalista que, neste primeiro momento, mereceu a nota 10, à de historiado, onde, na minha opinião, cometeu um pecado mortal, elabore um trabalho sério a respieto da FAF.
    O pecado mortal cometido, para não prejudicar de todo o excepcional conteúdo jornalístico, deixo para apreciar depois.
    Sinceras SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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    Eduardo 9 anos ago Responder

    Parabéns pela reportagem! Altíssimo nível! Belo trabalho! Que possamos ler mais trabalhos seus aqui neste espaço. Que mais posso dizer, sou só elogios! Um grande abraço.

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    Renato Ribeiro 9 anos ago Responder

    Lindo texto. Meus parabéns!! Saúde para vc e nosso presidente!! Estamos no caminho certo!!

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    carlos moraes 9 anos ago Responder

    Já que ainda não saiu um novo artigo, registro aqui mesmo (depois farei o meu comentário sobre a Dolce Vita)
    O RPA conseguiu, de cara, o primeiro título, logo de caráter nacional, mesmo que de garotos até 15 anos, em jogos de 30 por 30 minutos.
    O nosso CRFML do B (Clube de Regatas Flamengo Marxista-Leninista do Brasil), em homenagem a um dos principais jogadores do ^fabuloso esquadrão^ da meninada, derrotou os caloteiros gremistas e, INVICTO, sagrou-se CAMPEÃO da Copa do Brasil sub-15, pela 1aa. vez em 15 edições do evento.
    Peço ao pessoal do RPA que providencie, quando nunca, os nomes da garotadas, para que esta conquista, que tem, sim senhores, a sua importância, não passe em branco.
    Bem por alto, sei de nomes ilustres, tais como o do goleiro, Vitror Hugô, o do cérebro, não poderia deixar de ser, do meio-de-campo, o Marx Lenin, e o do goleador, o Vinicius, posto que não de Moraes.
    Divulguem os outros, por favor.
    Seria uma homenagem que, a meu ver, se faz necessária.
    De tarde, para coroar a semana de estréia do RPA, torçamos pelo segundo título, mesmo que seja nos penalties.
    Vitoriosas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      carlos moraes 9 anos ago Responder

      Ad absurdum, respondendo a mim mesmo.
      Mais uma vez campeão !
      Com toda a justiça, ganhamos do São Paulo de 1 x 0, com um gol espetacular da dupla feita na Base, Luis Antônio e Samir, os melhores em campo, apesar do meio ter jogado cerca de 20 minutos ou menos.
      Mostrou ao LM e ao Pará, ambos sofríveis, sem qualquer destaque, como deve fazer um lateral direito.
      Anteriormente, já tinha dado um belo chute a gol, obrigando o Rogério Ceni a fazer a defesa mais difícil do jogo.
      Samir fez ver ao Marcelo Cirino como se chuta a gol, não isolando a bola para fora do estádio, como fez na melhor jogada do LM e, aláem do mais, ainda na etapa inicial, em grande recuperação, após falha do LM que ficou parado dando condição ao tal de Thiago Mendes, salvou um gol feito, atrapalhando o atacante goiano do SP.
      Não foi uma exibição de gala, mas importante foi a vitória e o título.
      Domingo, 25 de janeiro de 2015, um fecho espetacular para a semana inaugural do Blog RPA.
      Felizes SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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        Andres 9 anos ago Responder

        Sf3 corrigindo amigo, se o Menge3o? emtspasae ne3o seria campee3o, pois ficaria com o mesmo nfamero de pontos do Inter, mesmo nfamero de vitf3rias, mais perderia no Saldo de Gols!

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    Milton Dantas 9 anos ago Responder

    Excelente texto ! Retrata com qualidade a trajetória de um vencedor. Sim, o Bandeira já é um Presidente vitorioso. Ele e sua equipe estão resgatando o orgulho de sermos rubro-negros. E não há vitória maior do que essa. SRN.

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    Tania Mariné 9 anos ago Responder

    Flamengo e Fellini num mesmo texto,é um luxo!!!Parabéns,Vivi!!!

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    André Carrera 9 anos ago Responder

    Sensazionale! Spettacolare! Gallo di galassie! 🙂
    Curti demais.
    Não poderia esperar algo diferente da Vivi, que está muito à vontade no meio de todas essas feras.
    Quando entra pra fazer, faz bem feito!!!
    Aguardando o próximo com ansiedade.
    Sucesso, paz, todo o amor que houver nessa vida e algum trocado para dar garantia. 😉

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    Giuseppe Caonetto 9 anos ago Responder

    Texto pra lá de excelente! À altura do Flamengo! Parabéns!

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    Emerson Coimbra 9 anos ago Responder

    Que texto espetacular, hein dona Vivi? E eu achando que viria aqui só pra continuar acompanhando os inebriantes posts do Arthurzão. Já deu pra sentir que só tem fera nesse blog.

    Sobre o nosso querido Bandeira de Mello, gostaria de deixar externado nesse espaço meu muito obrigado a turma da chapa branca (qua na época ainda não era chapa branca) quando impugnaram a campanha do Wallim. Olha, sem querer dar uma de Mãe Dinah, mas se o Bandeira de Mello não fosse o presidente da chapa azul, não sei se estaríamos nesse momento ascendente que estamos vivendo hoje. O carisma desse sujeito é inegável! O Wallim é um cara extremamente competente, assim como BAP, Wrobel e cia Ltda, mas o Bandeira tem o dom natural de passar tranquilidade com sua fala mansa, humildade e aquela cara de tiozão. hahahahah

    Dudu Bandeira é nota 10!

    SRN
    Emerson

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    Márcio Santos 9 anos ago Responder

    Há muito tempo que não leio un texto sensacional. Parabéns, Vivi!!! SRN

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    Parabéns Vivi..Ótimo texto !

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    Bill Duba 9 anos ago Responder

    Carta ao Fellini
    Prezado cineasta, italiano, torcedor sei lah de quem e morto Frederico. Venho por meio dessas mal escritas, em preto e branco e esperançosas linhas trazer noticas de Elbinha, minha esposa e irmah de Edvanzinho, e de Japinha e os outros cinco melequentos, e da Terra de Malrboro, onde os homens nunca dormem.
    Carismatico poeta, sei da necessidade que o sonho satisfaz na alma, na psique, o que nos leva em nossos devaneios a completar, sejam bolas cruzadas em uma partida que nunca disputamos, sejam contratacoes que nunca acontecerao, sejam naquela transa com a Elbinha e a Natasha Kinsky, as duas apaixonadas por mim, e eu sem viagra… En fin, tudo pra superar a frustracao do desejo nao satisfeito, desejo sem espaco para a sublimacao freudiana, frustracao que beira o odio, e que sempre se manifesta em agressao, seja essa violenta ou dentro do comportamento apropriado.
    Oh pai de Cabriria, Freud explicaria, se estivesse vivo, o porque dos professores (Abelao, Joel Santana, Vanderlei, Muricy, Tite, Felipao, Dunguinha e a geracao de professores de educacao fisica que tomaram conta do futebol brasileiro) terem tanto odio do genio, do intelectual em campo, que leh o jogo e dita o compasso de uma partida: todos eles, aa excessao do Muricy, mas incluindo os professore de educao fisica, eram horriveis de bola, como eu, que odiava os numeros 8 (era impossivel de dar uma porrada no fdp porque ele dava soh um ou dois toques na bola).
    Entao, tocrcedor da Azzurra, creio que esse odio eh fundamental pra explicar o desaparecimento dos numeros 8 geniais, daqueles do tipo Giovani da Baranga da camisa feiona nos anos 80, que nao se fazem mais desde essa mesma epoca (lah se vao 25 anos, o ultimo dos moicanos veio tambem da baranga mas nunca foi genio, era bom somente: o paraiba Juninho Pernambucano). Acho tambem, customas Buena Vita, que agora esse odio acbaou com nossos numeros 10, daqueles que desde Alex, esse mesmo do Coritiba, nunca mais fizemos e que continuaremos importando da Argentina e do Uruguai como carne bovina pensante, ou deslocando veinhos bons de bola do ataque pro meio campo por pura falta de vergonha na cara e incapacidade profissional dos otarios que cuidam das nossas, todas, divisoes de base.
    Vem entao o meu sonho, que creio nao serah atendido nessa minha encarnacao, talvez nem meu filho possa mais contemplar uma esperanca de conseguir atingir: Zico nas divisoes de base do Mengaozaocaossarbadalhaco trazendo de volta a velha doutrina de fazer craques, CRAQUES, da bola como na epoca do Jouber e do Mineiro, o melhor olheiro de todos os tempos do futebol brasileiro. Acabar com a fascinacao do “eu sou foda”, batendo no peito depois de um golzinho merda e voltando pra inteligencia dentro de campo, a mesma inteligencia que foi usurpada de nois, o povo, pelos professores doutores formadores de trombadores e marketeiros ao inves de jogadore com um minino de inteligencia do jogo (algo do tipo Xavi, Pirlo, Kroos, seedorf, Adilio, Falcao, Cereso, Gerson, Andrade, Clodoaldo, Ze Carlos, Ademir da Guia, Rivelino, Geraldo).
    Querido Cineasta, voce sabia que a geracao do Adilio, Tita, Andrade e Julio Cesar Uri Gueller nao foi campeah? Quem ganhou tudo na epoca foi o Florminense de Delei, Zeze, Robertinho… Compara esses resultados com os resultados do profissional, tres geracoes de genios (a do Zico-Geraldo, a do Junior -1974- e depois as geracoes de Andrade Adilio Tita e mais tarde Mozer e Figueiredo) e voce ve que nao ganhamos muito nos juvenis, expressao da epoca, mas juntando todos eles fizemos o melhor time de todos os tempos do futebol brasileiro e celestial.
    Elbinha grita da cozinha que estah na hora de voltar para a pizzaria e ela tem que fazer barba, cabelo e bigode no meu chefe, o Jimenez, que vem agora a tarde para completar o orcamento familiar.
    Saudacoes Rubro Nigerrimas
    PS: esse time vai ser PHODDA, todos os outros times no Brasil estao ou no mesmo nivel ou muito abaixo do Mengao!!!
    SP2: Tite eh o Caralho
    SP3: Valeu, Mula!!!!

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      carlos moraes 9 anos ago Responder

      BRAVOS, BRAVOS, BRAVOS DE PÉ, GRITANDO, COMO, NOS IDOS TEMPOS DO THEATRO MUNICIPAL, COSTUMAVA FAZER ! ! !
      Caríssimo confrade e grande pizzaoiolo dos cucarachas Bill Duba !
      Simplesmente, arrasou.
      Não importam certos errinhos, de digitação ou não, pois o que, para mim, sempre teve mais valor é quando sou atingido no emocional, como fui neste momento~
      Em primeiro lugar, o amor ao Felini e a sua Cabíria !
      Depois a lembrança da bel[iiiissiiiima Natasha, a única verdadeira pantera do cinema.
      Incrivelmente linda, tanto e tano que até eu, com os meus 77 anos, se tivesse tido a sua sorte – ou os seus sonhos ! – seria capaz de dispensar o Viagra (doce ilusão !).
      Depois, no futebol, os seus comentários dos ns. 8 e 10, que eu, como igual perna-de-pau, que para contrabalançar a falta de classe recorria também à porrada, sem nunca conseguir ^caça-los^,, pois, quando chegava perto, a bola estava longe (isto nos tempos da areia de Copacabana, que, junto com o Mário Filho, comentamos no La Mole).
      A lembrança perfeita dos profexores de araque, a maior parte constituída de PÉSSIMOS jogadores, à frente de todos o nosso Luxa, que estava para o futebol profissional como nós para o de praia (dos velhos tempos).
      A lembrança dos nossos JUVENIS fantásticaos (cá entre nos, muitas vezes campeões CARIOCS, inclusive na época do Zico, que aprendi a admirar nesta categoria de base).
      A lembrança do time de 81, que não sei, nem me importo, se foi o maior do mundo, mas foi o que, disparadamente, deu-me mas emoções neste campo profícuo de emoções que é o futebol, sobretudo o do nosso amado Flamengo.
      O time campeão do Mundo de 81 sustenta um RECORDE que ninguém comenta, lamentavelmente. Entre todos os CAMPEÕES MUNDIAIS nenhum possuia, na partida decisiva, OITO jogadores da BASE (Leandro, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico e Tita, além do Nunes , que era e não era), sem falar do Figueiredo, o camisa 3 da grande decisão, que acabou dando o lugar para o fraquinho Marinho (ou fracão, pelo tamanho).
      Não sei se o Cineasta (dos melhores de todos os tempos, e olha que acompanho a arte cinematográfica desde Griffiths e sei fantástico filme que começa com I – PQP, esqueci agora o nome e não quero perder o embalo) gostava de futebol (acho que não) e se torcia para a Azurra, mas, com certeza, pela sua notável sensibilidade teria amado ver o nosso Flamengo de 1981, que não jogava, encantava !
      PARABÉNS, mais do que sinceros, de uma amigo flamenguista que também adora mandar o Tite – e toda a curriola atual – para a casa do caralho !
      FLAMENGO SEMPRE

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        Bill Duba 9 anos ago Responder

        Telegraminha aos Carlos
        Queridos confrades, os erros sao errados mesmo, confundi Cabiria com Cabrini, da Azzurra de 82 (ano apocaliptico pro futebol Mundial: selecao de 82 perde pra Italia, Flamengo perde pro viceino no carioca e de deixa teve aquele jogo que nao gosto nem de comentar, mas vai, contra o Penharol pela vaga na Libertadores – 1X0, gol de Jair de falta e 13 gols perdidos na cara do Rodolfo Rodriguez…) e os outros erritos ficam por conta da minha conturbada relacao com as letras desde que virei entregador de pizzas aqui em Miami.
        Saudacoes Rubro Nigerrimas

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      carlos moraes 9 anos ago Responder

      Mal acabei de digitar, com uma porrada de erros também, lembrei-me do nome do filme (velhíssimo) INTOLERÂNCIA.
      Por sinal, já naquela época, predominava neste mundo a intolerância generalizada, tal como nos nossos dias.
      Peço desculpas à articulista, mas o Bill Duba atingiu o meu lado emocional em cheio.
      INSUPERÁVEL
      FLAMeNGO SeMPRE

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      Carlos_SP 9 anos ago Responder

      Grande Bill, que beleza, voltou ao blog novo animado hein? Elbinha deve estar dando conta do recado pra deixar vc inspirado assim. E de troco, um cunhado como o Edvan (Bom Baiano). Isso tudo com o Mengão 2015 prometendo, é receita de felicidade, não?

      SRN

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    Claudio Ribeiro 9 anos ago Responder

    ótima leitura, um texto para consagrar o verso “uma vez Flamengo, sempre Flamengo”.

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    João carlos 9 anos ago Responder

    Excelente trabalho Vivi, nos mostra de um jeito diferente e gostoso como o nosso Flamengo está em boas mãos e que continue assim por mais um mandato, a nação rubro negra acompanha e certamente dá total apoio. Avante Bandeira de Melo com você o Flamengo só tem a crescer. Obrigado por resgatar a credibilidade do nosso querido Flamengo.

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