Menino levado da breca, Chacrinha sabia das coisas e se recusava a entrar no palco se tudo não estivesse organizado de forma minuciosa. Abelardo Barbosa dizia que a alma dos seus programas era a esculhambação, só que ninguém consegue esculhambar o que já está esculhambado. Assim, antes de começar a barafunda absoluta, era imprescindível que a produção tivesse cada detalhe sob controle. Só então, Chacrinha entrava e quebrava tudo.
O futebol é generoso em abrir espaço para surpresas e improvisos. Mas para que eles apareçam é necessário partir de uma formação organizada, algo que o Flamengo está longe de ter.
No filme Tropa de Elite, de José Padilha, em certo momento do estranho treinamento a que são submetidos os candidatos a uma vaga no Bope, o Coronel Nascimento avisa ao Zero Dois que ele tem um minuto para colocar aquela farândola em forma na área do cerimonial. Farândola: eis aí uma palavra que se aproxima do que é o time do Flamengo hoje – embora apenas se aproxime, pois nosso time está bem pior do que isso.
Nosso jovem goleiro, que não tem culpa de nada, não sabe bater um tiro de meta. Então, sou obrigado a retificar: não importa que idade tenha e quantas espinhas estourem em seu rosto, mas se um goleiro da primeira divisão do futebol brasileiro não sabe bater tiro de meta, a culpa é dele sim senhor. Zico não ficava horas cobrando faltas depois que o treino acabava e todos já tinham ido embora? Pois é obrigação dos nossos goleiros – isso, no plural, porque também vale para Paulo Victor – ficar depois do treino aprendendo a trabalhar com os pés pelo menos o suficiente para repor a bola em jogo.
Luiz Antonio, que ganhou espaço junto à torcida rubro-negra por sua capacidade de apoiar, no jogo de ontem passou do meio-campo somente uma vez, para receber ótimo lançamento de Emerson e participar de uma das duas únicas jogadas de perigo do Flamengo. (É, gente, foram duas, no jogo inteiro.)
Wallace é o nosso armador, o que me poupa de qualquer comentário. Anderson Pico e Canteros insistem em fazer o que não sabem em todas as bolas que lhes passam pelos pés. Cirino e Paulinho, que davam a impressão de saber, têm se esforçado em nos provar que desaprenderam, além de mostrar um desinteresse inaceitável. Mesmo com sete dias livres para treinar, Everton sistematicamente se cansa e pede para sair no segundo tempo.
Embora o time tenha adquirido um mínimo de toque de bola ofensivo com a entrada de Alan Patrick, ele me parece um legítimo exemplar do que, nos tempos do meu pai, o pessoal chamava de “tico-tico no fubá”: o cara que toca bonito, dá dois ou três dribles estilosos, mas pouco resolve. De todo modo, reconheço que é cedo para avaliar e, mesmo, com o padrão dos meio-campistas (perdão, São Carlinhos, mil vezes perdão!) que compõem o nosso elenco, Alan Patrick tem de jogar.
Na partida com o Vasco, do mesmo modo que acontecera semana passada contra o Atlético Mineiro, salvou-se Emerson Sheik, pelo espírito de luta e raros momentos de lucidez.
Já escrevi aqui, algumas vezes, que o Flamengo necessita somar pontos, seja do jeito que for e jogando da forma que der, até que a gente possa contar com o time da segunda e decisiva fase do campeonato. Armero é o titular. E se Armero não acertar, Jorge voltou da seleção subvinte com moral para entrar ali. Acho Cáceres limitado para vestir nossa camisa cinco (perdoe mais uma vez, São Carlinhos), mas é possível que ele aumente a segurança da zaga. Guerrero é um centroavante perigoso e está acostumado a jogar com Sheik. Isso não vai bastar e há enorme carência de qualidade no meio. O problema é que, quanto mais se fala em Montillo, Ganso e Diego, maior é o sofrimento ao ver Márcio Araújo pegar a bola e partir com ela horizontalmente, dando a impressão de que está num daqueles antigos treinamentos em que os técnicos dispunham duas traves móveis em cada lado do campo, para diminuir-lhe o comprimento.
Fora as limitações individuais – que, insisto, em hipótese alguma são maiores do que as da Chapecoense e do Avaí, que estão seis e cinco pontos à nossa frente –, o Flamengo precisa de organização, e quem organiza times de futebol são seus treinadores.
Em resposta a alguns comentários que apareceram nos últimos posts, me declarei contrário a improvisações. Elas não representam um erro em si e podem surpreender os adversários, mas não no caso de um bando como o do Flamengo. Antes de puxar Luiz Antonio para a lateral-direita e recuar Everton para a lateral-esquerda, é fundamental montar a bagaça. Alguém se lembra do nosso time titular na reta final do Brasileirão 2009? Sofremos desfalques por cartões, lesões e ferimentos causados por inocentes lâmpadas de jardim, mas havia uma base. Bruno, Léo Moura, Álvaro, Angelim e Juan; Airton, Maldonado, Willians e Petkovic; Zé Roberto e Adriano. Sim, é verdade: tínhamos três volantes e se um deles não pudesse jogar, Andrade não mexia no esquema e punha Toró em campo, preservando a organização.
Nosso atual time é ruim? Bem, como a colocação do Flamengo no campeonato torna essa pergunta desnecessária, passemos à próxima e talvez mais importante: qual é o nosso time?
Além de não definir os titulares e de não dar a eles um jeito de jogar, creio que Cristóvão vem fazendo escolhas equivocadas. Só é possível escalar três volantes se tivermos laterais bons no apoio e, sobretudo, alguém com qualidade para acionar os atacantes – o bom e velho Pet do time de 2009. O estilo de Alan Patrick me parece mais adequado para começar jogando do que para ser lançado depois do intervalo, e com o time perdendo. Ele cadencia e melhora o toque de bola, só que não é rápido e incisivo o suficiente para inspirar viradas. Se não está 100% fisicamente, que jogue os primeiros 45 minutos. Além da inadmissível falta de interesse, Cirino também não é jogador para resultados adversos. É velocista, precisa de espaço, e ninguém dará espaço ao Flamengo estando à frente do placar.
O campeonato é longo e difícil, surpresas desagradáveis – como a grave contusão de Paulo Victor, por exemplo – acontecem com todos os competidores, mas o passo inicial para sairmos da lama deve ser dado imediatamente. Precisamos deixar de ser a farândola do Capitão Nascimento. Precisamos, nesse momento crítico, esquecer o camisa dez, esse nosso misterioso Godot que nunca chega. Precisamos parar de discutir se é melhor jogar com Paulinho ou Gabriel – tanto faz. Precisamos, pra ontem, seguir o que sustentava o Velho Guerreiro e entrar em campo com papéis definidos e as coisas organizadas.
Resumindo e encerrando: está mais do que na hora de Cristóvão mostrar a que veio. Do contrário, logo logo a multidão enfurecida irá exigir que ele seja devidamente buzinado.
Boa murtinho execelente texto,
eu já perdi a paciência com esse time.. já tô quase tirando férias do Flamengo não aguento mais..
Nosso time é horroroso em todos aspectos, creio eu que nem a chegada de guerrero não vai adiantar.. sai tecnico entra técnico e continuam os 3 volantes continuam as improvisações.. continuam a má vontade.. se querem rebaixar o Flamengo vão conseguir tem dedo da CBF isso aí, quem anda pagando os jogadores não é o Flamengo é sei lá quem. o time não ganha nem do pior time do campeonato.. vamos pegar outra baba quarta feira. e se duvidar vamos perder de novo..
Nem o maracanã que era nosso trunfo.. hoje em dia não resolve mais. antigamente podiamos estar mal.. com time limitado. vinha líderes do brasileirão e tomava lambada no maracanã da gente. hoje em dia vem um patetico mineiro e da banho de bola na gente.. tá foda
O futebol tá estranho demais, o Flamengo tá estranho. nem parece ser mais FLAMENGO. não parece ser mais maracanã;; sei lá aquela mistica parece que acabou.
Não queria falar isso, mais acho que final do ano a serie B vai bater em nossa porta.. JÁ estou me preparando, vai ser triste..
algo precisa ser feito e urgente. muito URGENTE!
SRN
Corneteiro, também estou pensando eu tirar umas férias. Creio que aquela nossa famosa frase “time grande não cai” pode estar indo pro brejo. Ando muito preocupado com isso.
SRN
Pô, Corneteiro. Pô, Aureo. De gente tirando férias aqui, já basta o Arthur. Bora continuar reclamando do que tiver pra ser reclamado (hoje, quase tudo) e cornetando o que tiver de ser cornetado.
Sempre que atravessamos uma fase como essa, temos a sensação de que é a pior da nossa história, mas já tivemos coisas semelhantes. Entretanto, o Corneteiro tocou numa questão importante: a perda da mística.
Acho que o encolhimento do Maracanã e o predomínio da torcida coxinha – não apenas no Maraca, mas em quase todos os estádios onde jogam os grandes clubes do mundo – têm muito a ver com isso. Só que aí é irreversível.
Está mesmo difícil manter a paciência, mas falta muita coisa. E ainda acho cedo pra falar em rebaixamento.
Abraços. Pedidos de férias negados.
Murtinho, valeu pelo texto, disse tudo. Tentei assistir ao jogo domingo, mas nunca na minha vida me senti tão idiota gastanto meu tempo na frente da televisão vendo dois times horrorosos. Um deles, tudo bem, porque não é o meu. O outro, esse não posso perdoar. Um time que não consegue levar uma bola ao ataque, com chutões tortos a torto e direito, não sendo portanto um time, não importando tanto nesse momento o jogador, estou falando do time.
Disse que o Cristóvão não era minha escolha. Mas imagino que ele poderia melhorar o que o Profexô piorou, mas qual nada até o momento. Escalações esdrúxulas e substituições meia boca. E o cara teve duas semanas inteiras pra treinar, pelo amor de Deus, o que ficou fazendo então????? Aí vem os caras dizer que melhorou no segundo tempo, como se aquela melhora meia boca, contra o último do campeonato, todo na defesa e sem a menor noção de futebol valesse de algo. Me desculpem, ou olhamos para nós e admitimos onde está o erro, ou entrega logo a rapadura.
Espero alguma reação, se não desses boleiros, pelo menos da diretoria, afinal estão todos com os pagamentos em dia, certo? Então meus amigos, arregacem as mangas e tirem meu Mengão dessa lama.
SRN
Grande Carlos:
Foi uma das piores atuações que vi do Flamengo. E foi, fácil, o pior jogo de futebol a que assisti esse ano. Muito pior, inclusive, que os dois Flamengo x Vasco das semifinais do campeonato carioca, que já haviam sido horrorosos. Mas você disse bem: dane-se o Vasco, temos é que cuidar de nós.
Você também tem razão ao defender que não melhoramos no segundo tempo. Ilusão. Como time de futebol não melhoramos nada, e jogamos como se fôssemos um bloco de embalo (cheguei a escrever isso no texto original, depois tirei não me lembro bem por quê) – o que, aliás, já havia acontecido no final dos jogos contra São Paulo, Sport e Fluminense.
Confesso que estou confuso em relação ao Cristóvão, mas acho que muita gente – sobretudo da imprensa – também confunde as coisas. Claro: pra montar um tremendo time, que chegue ao final do Brasileirão brigando pau a pau pelo título, depois repita a performance na Libertadores, e continue no ano seguinte e no outro, etc., etc. etc., pra isso é preciso planejamento, prazo e constância. Agora, pra montar algo que possa ser chamado de time de futebol e que não provoque vergonha e irritação na gente, um mês de treino é mais do que suficiente.
Abração.
Belo texto Murtinho, como de costume.
Me explique uma coisa por favor: como pode um treinador escalar um jogador de 100 kg (nem preciso dizer o nome), sem ritmo de jogo, para marcar o melhor jogador do Vasco (Madson), que só deve perder pro Usain Bolt na corrida? E o que é pior, tendo um belíssimo lateral no banco (Jorge), cheio de vontade, que acabara de chegar do mundial sub-20 tendo sido eleito o melhor LE da competição? Quando vi a escalação, na hora pensei: putz, o Madson vai deitar e rolar por ali, seria melhor improvisar o Everton (que já jogou e muito bem de LE em 2009) ou até mesmo manter o Pará (apesar das críticas, é um jogador que corre o tempo todo e não desiste de tentar). Mas parece que é difícil fazer o simples.
Quanto à zaga, infelizmente não há o que fazer, pois Samir e Wallace é o que temos de melhor no momento. Sinceramente não acham que eles comprometem, o problema é que o meio-campo tá sempre chegando atrasado e sobra tudo pros caras lá atrás. Não bastasse isso, os caras ficam desesperados de ver que o meio-campo não cria nada e tentam ir pra frente resolver…
Na lateral direita eu gosto do Luiz Antonio, pois tem boa técnica, bom cruzamento e bom chute, o que falta pra ele é jogar com raça em TODAS as partidas. Pará corre por fora.
Meio-campo: aqui está o problema, mas não me parece tão difícil de resolver. Já perdi a conta de quantas vezes o Marcio Araújo perdeu a bola displicentemente no meio-campo e resultou em contra-ataque mortal. O cara é esforçado, reconheço, mas isso NÃO pode ser motivo para manter ele no time, pq ele simplesmente não nasceu para ser jogador de futebol, muito menos meio-campo do Flamengo.
Cáceres, Jonas, Canteros e Alan Patrick. Isso é o que temos de melhor hj. Os 2 primeiros são a cara do Flamengo, dedicação do primeiro ao último segundo de jogo. Além disso, Caceres é bom nas bolas aéreas (tanto no ataque quanto na defesa) e o Jonas tem bom chute com as 2 pernas (raridade nos dias de hj). Canteros é muito bom jogador, ótimo passe e senso de colocação, um cara que já foi titular da Seleção Argentina tem que ter algo de especial, o problema é que ele está afundando junto com o time.
Alan Patrick, como vc mesmo disse, é um sopro de técnica refinada no meio-campo (mas acredite, o Jorge é ainda melhor do que ele, daria um belo meia-esquerda!!).
No ataque já sabemos: é Sheik e Grerrero. Na ausência deles, Gabriel (podem me criticar, mas gosto desse menino, joga pra frente, busca o jogo, se apresenta, não se esconde e, logicamente, erra muito por não se omitir!) e Eduardo da Silva. Cirino e Paulinho não estão com vontade de jogar bola, são displicentes, esses nem no banco eu colocaria, até que tomem vergonha na cara. O menino Nixon (que se recupera) tem mais vontade do que os 2 juntos.
Um último comentário: quem diz que nunca viu time pior do Flamengo nos últimos tempos se esquece do que temos visto nos últimos tempos. É um verdadeiro show de horrores, tirando o time de 2009 e, mais recentemente o time do ELIAS na Copa do Brasil em 2013 (isso mesmo, do ELIAS, pq poucas vezes vi um jogador incorporar tão bem o Manto Sagrado quanto ele). Marcava, armava e fazia gols decisivos. Um monstro dentro de campo, que contagiava a todos. Aquele gol dele contra o Cruzeiro no final do jogo até hj me arrepia. Voltei a vibrar com o Flamengo por causa dele. Se eu fosse o Presidente, apostaria TODAS as minhas fichas para trazer ele de volta. Tenho a certeza que seria como colocar um motor de uma Ferrari num fusca. É disso que é feito o Flamengo de verdade. Precisamos de mais Elias e menos Cirinos e Paulinhos. Precisamos de técnicos que tenham o mínimo de coragem de arriscar, quando claramente o que está aí não está dando certo.
Só queria voltar a ter algum prazer em ver os jogos do Flamengo, como aqueles que o ELIAS nos brindava na Copa do Brasil.
Grande abraço.
Fala, Marco Antonio.
Excelente comentário, ótima análise. Gosto da sua escalação, apesar de continuar acreditando que, nesse momento de farinha pouca, seria prudente evitar os improvisos. Ou – se improvisar for mesmo a melhor escolha – que se treine exaustivamente e se insista com ele. Improvisar a cada jogo é um erro primário.
Eu também acho que Elias seria um belo reforço (foi um dos poucos a se salvar no mais recente fracasso da nossa seleção), só que é preciso que fique definitivamente esclarecido esse papo de que não quer sair do Corinthians. Elias é, por tudo o que já fez e mostrou, muito mais profissional e cabeça-feita do que Cirino e Paulinho, mas se for para trazer gente sem vontade de jogar no Flamengo, esses dois bastam.
De qualquer modo, faço questão de deixar claro: isso posto em pratos limpos, seria muito boa contratação.
Grande abraço.
Acho que um meio campo menos pior deveria conter: Caceres (Jonas), Jaja, Luiz Antonio e Alan Patrick.
Quem sabe assim se coloca a bola no chão e se acerta um passe de 3 metros
Caríssimo Mestre Ziza:
Não vi Zizinho jogar, mas, por tudo o que falam, você deve estar sofrendo horrores com esse codinome. Cada jogo é uma penitência.
Eu também acho que, antes de qualquer coisa, um time de futebol deve ser formado por gente que saiba jogar bola. Ponto. E, mesmo se o seu codinome fosse Merica, seria impossível conviver com isso aí que o Flamengo tem escalado no meio-campo.
Grande abraço e apareça sempre.
Vou comentar o artigo, não necessariamente o jogo de ontem, o PIOR da longa paixão que me une ao Flamengo.
Como se dizia antigamente, ^de chorar na rampa^.
Do artigo, vou aproveitar dois tópicos.
1) ^tico tico no fuba^ – é dos meus bons tempos.
Exemplo maior do estilo, o Murtinho deve se recordar das considerações do seu pai, era o time do América, no grande futebol carioca de outrora, bem outrora.
Cisca, cisca e não passa disso.
Parece-me correto o destinatário da sábia lembrança.
Alan Patrick, que, de qualquer forma, parece-me levemente superior ao Arthur Maia, está enquadrado no gênero.
Mesmo assim, embora em jogada não concatenada, foi o autor do ÚNICO, em miseráveis NOVENTA minutos. chute nosso na direção do gol adversário, não custando lembrar que o tal de Charles (apesar da ótima defesa, neste lance) demonstrou ser fraquíssimo, saindo equivocadamente em TODAS – e foram muitas – cobranças de escanteios
2) 2009 e os três volantes, que, umas tantas vezes (nem tantas assim), eram substituídos pelo ^fenomenal^ Toró.
Tudo bem, grande Murtinho.
Certíssima a sua observação.
Apenas faltou prosseguir no comentário, exatamente no tocante ao QUARTO integrante do meio de campo.
Ao invés de Evertons, Gabrieis ou outros que tanto, o nome da fera era PETKOVIC.
Jogador FORA DE SÉRIE, dos poucos a praticar, NESTE SÉCULO e NA POSIÇÃO, um futebol que, embora nem tão bom (seria quase impossível), assemelhava-se ao de um Didi, de um Gerson, de um Sócrates, além de outros menos votados.
Petkovic, não me canso de AFIRMAR, muito mais que o Andrade, carregou aquele time (que era apenas bonzinho) nas costas, embora tivesse, à sua frente, um definidor de muito boa qualidade, por mais que seja o AAdriano, e, na retaguarda, um goleiro de nível bem superior, o Bruno, deixando de lado – eis que aqui não nos interessa comentar – os seus desmandos pessoais, pelos quais, aliás, ao contrário de muita gente boa, está pagando devidamente.
Poderiam jogar duas madeiras de dar em doido – Airton e Willians – mais um jogador de futebol clássico como o Maldonado, mas já nitidamente em final de carreira,
Não fazia mal, Embora também em final de carreira, o PET era o que não temos hoje (nós, qualquer time e a própria seleção brasileira, à exceção do Neymar)- C R A Q U E ! ! !
Entristecidas, por tudo que vem ocorrendo, SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu amigo e confrade Carlos Moraes, perfeitos os seus comentários. Somente uma pequena observação: AA é uma irmandade que já salvou a vida de muita gente. Infelizmente, o Adriano ainda não é membro do AA. Uma lástima! Alcoolismo é doença. Quem sabe um dia ele não aparece por lá?
SRN
Queridos Carlos Moraes e Aureo.
A observação a respeito do Pet é perfeita, mas creio ter deixado isso claro no texto, quando disse que só dá pra jogar com três volantes se tivermos dois laterais bons de apoio e um cara para abastecer o ataque – citei até “o bom e velho Pet”. Sem isso, só se for time pequeno e sem ambição.
Perfeita a observação, Aureo, sobre Adriano e as vidas que o AA ajudou a salvar.
Grandes abraços.
Não é o pior conjunto de jogadores que já tivemos, mas é o pior time. Duas razões, a qualidade do técnico e a qualidade de vida dos jogadores, leia-se noitadas! O Paulinho e o Cirino desaprenderam ou aprenderam demais outras artes? Everton e Anderson Pico também gostam muito da noite. É incompatível com um bom time. Não vejo saída. Se o técnico é ruim e os jogadores escolheram outras atividades, vamos rumo ao abismo. Só um advogado tricolor para nos salvar.
Abraços Jorginho!
Grande Amin.
Excelente a separação entre elenco e time. Já tivemos, sim, coisas parecidas, mas o que temos mandado a campo é um bando descoordenado, além de caras que parecem desprovidos de qualquer interesse em vestir o Manto.
Não importa se escorregou ou não, mas é admissível que Anderson Pico tenha simplesmente desistido daquela jogada? E se alguém da zaga consegue cortar e a bola sobra no setor dele? Isso é atitude de peladeiro, de gente que participa de jogos que terminam dez a nove e pouco importa tomar um gol no início da baba. No futebol moderno, em que as chances são raras e, como dizem os especialistas, tudo pode ser decidido em um detalhe, é o fim do mundo.
Quanto a gostar ou não da noite, parece claro a quem vê quinze minutos que sejam de um jogo do Flamengo que os caras não estão vivendo vida de atleta. Nada contra a Stella Artois na comemoração após uma vitória, mas, o Anderson Pico? Com toda aquela formosura?
Em resposta a um comentário de um post mais antigo, lembro que citei o Conca da campanha de 2010 do Fluminense. Enquanto Fred pagava contas de 32 caipirinhas de saquê em Ipanema, e vivia machucado, Conca quebou um recorde naquele ano: o único jogador de linha a atuar nas 38 partidas do Campeonato Brasileiro. Agora, alguma vez Conca foi visto fazendo farra na noite ipanemense?
Que ninguém veja falso moralismo nesse raciocínio, é apenas profissionalismo. Se o cara quer ser juiz de futebol, não pode ter alergia a apito. Se o cara quer ser atleta – e atleta muitíssimo bem-remunerado -, tem que se cuidar.
Abração. Beijos em Aninha e nos meninos.
Muito obrigado, Murtinho. Você me poupou o trabalho de redigir um comentário, eis que já disse tudo aquilo que eu iria dizer.
Excelentes suas observações e magníficas as comparações.
SRN
Valeu, Aureo.
Grande abraço.
Sim Murtinho o Cristovão errou e muito, vem treinando o time a semana toda e o resultado é essa porcaria que se vê, escalou pessimamente o Pico ao invés de dar a vez ao Jorge, promessa de craque, escalou Márcio Caramujo ao invés de entrar logo com o Alan Patrick e tem insistido com o tosco Wallace e ainda por cima como capitão da bagaça, mas, nada justifica as pregas presas dos jogadores, a pasmaceira, a má vontade, a falta de preparo físico, a não ser as noitadas, as festinhas altas horas da madruga, a turminha paneleira da Stela Artois que foi fotografada e alvo de queixas dos vizinhos no condomínio da Barra pelo alto som na festa de aniversário do Paulinho, ora, jogador profissional até pode se dar a essas extravagâncias, mas, quando ganha título ou quando corresponde em campo, com o time na zona de rebaixamento isso tudo é um absurdo e mais absurdo ainda ninguém da diretoria punir ou no mínimo chamar a atenção desses farristas que estão brincando com a verdade!!!
Diretoria, aqui não é o Vice Da Gama, mas, se deem ao respeito, é inadmissível o que se viu no jogo de ontem, aquilo não é futebol, esses sujeitos são regiamente pagos e em dia para jogar em alto nível, afinal de contas estão envergando o Manto Sagrado do Flamengo e o que se viu em campo é uma vergonha, são esses os jogadores que vocês contrataram e não estão jogando nada, porquê???
A torcida tem que ter uma explicação para o que se viu, está havendo boicote ao treinador???
Se são jogadores sem categoria porque foram contratados por vocês???
Está havendo interferência interna ou externa por causa das eleições no clube nesse ano???
Tem que haver caça ás bruxas sim, esse comportamento dos jogadores não pode passar batido, tem que ser apurado o motivo de tanta indolência e corpo mole em campo!!!
Com a palavra o departamento de futebol do Flamengo, se é que existe isso ou então com os dirigentes responsáveis pelo clube!!!
E ainda faltam 38 pontos…
PUTÍSSIMAS SRN!!!
Gilberto:
Seu protesto bate com o que respondi no comentário feito pelo Amin.
Repito aqui:
“Quanto a gostar ou não da noite, parece claro a quem vê quinze minutos que sejam de um jogo do Flamengo que os caras não estão vivendo vida de atleta. Nada contra a Stella Artois na comemoração após uma vitória, mas, o Anderson Pico? Com toda aquela formosura?
Em resposta a um comentário de um post mais antigo, lembro que citei o Conca da campanha de 2010 do Fluminense. Enquanto Fred pagava contas de 32 caipirinhas de saquê em Ipanema, e vivia machucado, Conca quebou um recorde naquele ano: o único jogador de linha a atuar nas 38 partidas do Campeonato Brasileiro. Agora, alguma vez Conca foi visto fazendo farra na noite ipanemense?
Que ninguém veja falso moralismo nesse raciocínio, é apenas profissionalismo. Se o cara quer ser juiz de futebol, não pode ter alergia a apito. Se o cara quer ser atleta – e atleta muitíssimo bem-remunerado -, tem que se cuidar.”
Abraços e SRN.
Cristovão me surpreende negativamente. Esperava dele pelo menos isso que você cobra, Murtinho: um time. Ele manteve o mesmo esquema de Luxemburgo e ainda conseguiu piorar escalando os jogadores errados. Já tá mais do que na hora de Canteros tomar um “chá de banco”. Todo time que ter um “argentino aguerrido”, aquele que incendeia o jogo, que trás a torcida para jogar junto. Alguns o têm: Dalessandro no Inter, Dátolo no Atlético Mineiro e até o Vasco tem Guinazzu, que se já não é o mesmo de anos atrás, pelo menos berra no pé de ouvido dos seus companheiros e exige garra de todos. Já os argentinos do Flamengo – Mugni e Canteros – são dois mortos dentro das calças, ou dos calções. Nunca conseguiram empolgar a Nação. Carisma zero. Até Max Biancuchi deu mais alegrias ao torcedor do que os dois. E tem mais: Marcelo Cirino, bem ou mal das pernas, tem que começar jogando. Nem que seja para botar o álcool pra fora e para sentir na pele a vaia da torcida quando começar a se arrastar em campo. Acho também que a diretoria tem que cobrar mais. Acabar com essas folgas inexplicáveis e imerecidas e exigir dessa “barangada” mais respeito ao Manto Sagrado. Aquela foto da turma da “Stela Artois” não poderia ter passado incólume. E para finalizar, esse Rodrigo Caetano é um completo banana. Desde o episódio da demissão de Vanderlei que ele deixou claro que não cheira nem fede no Departamento de Futebol rubro-negro. Seu histórico nos últimos clubes que passou é de rebaixamento ou quase. Pesquisem.
Abraço e tristes e preocupadas SRN.
Meu caro Marco Túlio:
De tão precisos e definitivos, certos comentários feitos nessa humilde caixa me deixam sem saber o que dizer. Esse seu aí é um deles.
Assino embaixo de tudo.
Com menos ou mais tempo – isso é Flamengo, cacete, vamos aguardar até quando? -, eu também esperava mais do Cristóvão. Não tanto no quesito atitude, sobre o qual eu tinha dúvidas, mas principalmente no que se refere à organização dentro de campo.
A frouxidão dos nossos argentinos, a necessidade de, por isso ou por aquilo, lançar Cirino de cara, a superestimada avaliação de Rodrigo Caetano – como, de resto, de todos esses supervisores, gerentes ou sei lá que porra de cargo tenham -, enfim, minha concordância é geral.
Parabéns, obrigado e um grande abraço.
Falou e disse!! Ontem me deu calo nos olhos ao ver o Flamengo jogar. Detestável.
Obrigado, Rafa.
Calo nos olhos deve ser terrível, mas é genial.
Abração.
Concordo em número, gênero e grau. Não é possível um goleiro promissor como o César não saber repor uma boa, assim como não é possível um técnico manter três volantes em campo com o adversário com todos os jogadores atrás da linha da bola. O elenco do Fla perder para poucos e é melhor que muitos. Não condiz com a posição na tabela, mas futebol se resolve em campo e não no papel. Vamos lá, Flamengo. Tá difícil e angustiante de ver esse time em campo. O cara teve uma semana inteira para treinar. Não é possível…. Acima de tudo rubro-negro!
Isso, Carlos Junior.
Não adianta nada o Marcelo Cirino ter sido a maior revelação das galáxias etc. e tal, se o cara não aguenta correr trinta minutos. Ou o Canteros ter como ídolo o Pirlo se, exatamente ao contrário do que faz o Pirlo, ele tem verdadeira ojeriza por jogar simples e de forma eficiente.
Futebol se resolve no campo, e temos resolvido mal pra cacete.
Grande abraço e SRN.
Concordo com vc em tudo e principalmente no que diz respeito ao tal improviso.
Acho que é senso comum que Luiz Antônio é um volante melhor do que o Márcio Araújo porém está improvisado na lateral direita. Bem se temos um lateral direito ‘especialista’ na posição, que é o Airton (não sei se é bom ou apenas mais um Pará), pq não escalar um cara da posição e melhorar (ou despiorar) o meio-campo?!
E por falar em lateral, o nosso esquerdo titular é o Armero, que se colocou a disposição para jogar e inexplicavelmente ganhou uma folga e só se reapresenta hoje, 2ª feira! Eu lhe pergunto: O Flamengo está podendo se dar ao luxo de “dar folga” ao seu lateral esquerdo titular? Ainda mais quando seus substitutos são ANDERSON PICO e um garoto recém promovido aos profissionais?!
Contra o Atlético-MG o Flamengo fez 10 minutos iniciais razoáveis e 35 horrorosos. No intervalo Cristóvão promoveu a entrada do Alan Patrick e o time passou de horroroso pra ruim, ou seja, houve um “ganho de qualidade” na equipe. Se a equipe melhorou (ou despiorou) um pouco, pq não começar a partida seguinte, no caso a de ontem contra o VICE ETERNO, com o Alan Patrick no meio de campo na tentativa de criar as jogadas?
Enquanto não vem A, B ou C para ser esse cara de meio-campo (se é que vai vir mesmo) o Flamengo tem que se virar com o que tem lá e tentar achar a melhor formação possível.
Um Abraço e SRN!!!
Obs: Como é a primeira vez que comento no blog, me identifiquei como Henrique 12 pois sei que há outro Rubro-Negro xará meu que comenta por aqui. SRN!!!
Seja muito bem-vindo, Henrique 12.
É exatamente isso o que penso. Improvisos são recomendados em situações especiais. Sei que o exemplo é um exagero, mas na seleção brasileira de 70 percebeu-se que era impossível deixar Rivellino fora do time e foi preciso inventar um lugar pra ele. Se não desse certo ali, paciência, mas era um cracaço e valia a tentativa. O Luiz Antonio é um jogador que não pode ficar fora? E outra, que você salientou com precisão: estamos tirando o Luiz Antonio do meio para escalar um cara que corre com a bola feito um desesperado e não acerta passes de três metros. (No citado e exagerado caso do Rivellino, o cara que ocupava a vaga dele era, apenas e simplesmente, o Gérson.) É melhor fazer o feijão-com-arroz e, seguindo a linha do seu raciocínio, entrar com o “menos pior” de cada posição.
Mas por que fazer o simples se é possível complicar? Infelizmente, é assim que pensa a maioria dos nossos treinadores – e eu na esperança de que Cristóvão fosse diferente.
Grande abraço e apareça sempre.
Estao fazendo de mim um tremendo pé frio.
Torço pelo Flamengo, vejo esse horror.
Torço pelo Brasil, vejo aquele horror.
Torço pelo Grasshoppers, vejo um similar horror.
E nao é que vivi outras eras como torcedor?
A do Rolo Compressor, de alegrias sem fim, a de um Brasil dando o maior prazer, mesmo perdendo e a de uma otima era do GC, virando o maior campeao suiço.
Em poucos anos, diria que em torno do ano 2000, talvez um pouco antes, tudo mudou. Tudo acabou. Acabou a tradiçao conhecida, até a mera recordaçao esta definhando, entrando para um patamar de mito, de historia contada.
Inacreditavel.
E indesejavel ao extremo.
Mas existem diferencias no que parece ser o mesmo.
O GC estah em crise, de um clube rico virou mendigo e nao consegue se levantar.
Coisas que acontecem e que nao sei se terao soluçao.
Mas o futebol suiço em geral nao esta pior, muito pelo contrario melhorou demais nos ultimos anos, embora correndo hoje em dia o risco do campeonato ser asfixiado pela soberania do FC Basel, como jah escrevi por aqui.
Jah o caso do Flamengo é diferente.
O clube nunca foi rico, vivia fazendo dividas e bancando o ricaço. Hoje em dia é um clube se levantando financeiramente, pelo menos é o que ouço dizer. Como nao entendo de negocios, fico observando e tenho lah minhas duvidas. Mas seja.
O futebol jogado pelo Mengao se equipara ao futebol do GC. Uma merda. E nao desde hoje, nem desde ontem.
O futebol do Mengao esta inserido no futebol do Brasil. E esse perdeu, tambem ha muitos anos, qualquer qualidade. Hoje em dia pode perder para qualquer um e isso merecidamente.
Eh mais do que obvio que o que poderia salvar o Mengao, e por consequencia o Brasil, teria que ser uma mudança total do que vem acontecendo.
Ouvi os comentarios dos que entedem de futebol, depois do jogo contra o Paraguai.
Falam mal do Dunga. Do mesmo jeito que falavam mal do Luxa, do Jayminho e vao falar mal do Cristovao daqui à pouco.
Isso me parece de uma infantilidade enorme, de uma falta de critérios imensa, visto que quase nunca é um tecnico que perde o jogo.
O pior desse tipo de argumentaçao é que ela CAMUFLA os verdadeiros problemas.
O Dunga, como o Cris, nao tem jogadores de qualidade para por em campo. E ambos nao conseguem o basico – fazer o time jogar modernamente fechando espaços com 8-9 jogadores e contra-atacando rapidamente com 6-7. Se voce nao fizer isso hoje, voce simplesmente estarah em desvantagem numérica o tempo inteiro.
E como soh existe UM Messi(as) – o resto dos times sifu antes de começar o jogo.
Vide Brasil, vide Flamengo.
Nao sou tecnico, nao entendo de nada, mas uma coisa é certa – nao da pra culpar o pedreiro, se os tijolos sao mal feitos.
Nao adianta procurar DESCULPAS. Isso nao leva à lugar nenhum.
Tem que se procurar SOLUCOES, AGIR.
O que é necessario é se sentar e tratar de ver como solucionar o problema gravissimo que é a crescente INSIGNIFICANCIA do futebol brasileiro.
Ninguem mais tem medo da amarelinha, muito pelo contrario, é o momento de bater nela sem nenhuma piedade– e o respeito ao manto taopouco continua existindo.
Nossas camisas, mesmo sendo da ADIDAS (entao alemas), nao ganham mais nenhum jogo.
Ouvi o comentario que o futebol brasileiro morre – por causa da Europa.
Que o jovem jogador brasileiro, dotado de super-talento, assim continua a argumentaçao, vai pra fora e lah eles nao deixam ele exibir o talento dele, mas sim o mandam correr como um preso pra cima e pra baixo, o privando do que ele mais sabe.
E que os clubes aqui formam os jovens para que sirvam no mercado europeu.
Esses argumentos sao de uma imbecilidade sem tamanho.
Os europeus seriam uns grandes otarios e burros (economicamente falando) se contratassem alguem soh pra tirar dele o que mais sabe, o que mais de diferencial aportaria ao time. Ou seja, trazer do BR um „europeu“???
Que bando de idiotas para fazer um comentario desses!
Os europeos contratam brasileiros, contraVAM seria mais correto, pela razao desses trazerem tradicionalmente justamente uma tecnica elaborada, uma visao de jogo totalmente libertadora e que abria espaços.
Continua sendo ISSO que os europeus querem de jogadores latinos. Nada diferente.
O problema é que o jogador brasileiro NAO tem mais esses dons diferenciais. Ele vem com toda pompa (usufrui da fama de seus antepassados) e acaba sendo descartado devargarinho. Devagarinho para nao se perder o investimento. Esse novo do Bayern, Diego (?) nao-sei-de-que, vale 35 milhoes de euros? No meu ver nao, nem no Flamengo eu queria ele.
Vai dar certo? Deus sabe, mas duvido muito. Vai passar para o futebol italiano, ingles, etc. até se perceber que no fundo o cabra nao é la essa cocada toda.
Quais sao as razoes para a mudança drastica da qualidade dos jogadores brasileiros nos ultimos anos? Sei la, mas tenho umas suspeitas.
Fora de serem jovens que gostam de cair na gandaia, que entao devem ser controlados sem cessar, eles sao pouco profissionais, nao gostam muito de treino (seja no BR, seja no exterior), entao nao aprendem nada de novo, gostam fora disso soh de comer feijao com arroz e nao a comida do pais, reclamam do frio (e quando faz calor nao aguentam correr), ficam tristinhos se estao longe de seus amiguinhos de rua mesmo ganhando um milhao de vezes mais do que esses – enfim, nao se adaptam, melhor, nao tem a VONTADE de se adaptar.
Mais: O futebol desse pais chamado Brasil NAO é um futebol baseado no futebol europeu. Ninguem aqui joga como europeu, talvez o Galo um pouco.
Aqui NAO SE TIRA o talento dos moleques brasileiros por se jogar „como europeu“.
Aqui se tira o talento desses por FALTA DE COMPETENCIA. De competenciAS, melhor.
Na base parece que nao acontece nada – deixam os garotos jogarem como se fosse jogo de rua em bairro de suburbio. Resultado – chegam no primeiro time soh com talento, mas livres de qualquer conhecimento futebolistico.
Claro que AQUI o dinheiro influi, mas antes disso existem muito mais coisas que influem.
Nao sao acompanhados por COACHES suficientemente para conseguir segurar a onda.
Os garotos nao sao obrigados à treinar duramente, à conhecer taticas teorica e praticamente. Nisso o primeiro time é de uma exemplar neglicencia. Rachoes seguem rachoes e treino que mereça o nome é de uma raridade como cabelo em sapo.
E finalmente, no desespero do fundo da tabela, os clubes jogam os garotos na fogueira.
Vide o Cézar.
E se esses sao vaiados, por JUSTAMENTE nao conseguirem dar o maximo, E NEM APRENDER (o que é a razao de colocar eles no primeiro time), o tecnico tambem arrebenta e finalmente sao afastados como uns leprosos.
Tivemos muitos desses exemplos no Flamengo nos ultimos 3-4 anos.
Suspeito que tudo isso seja majoritariamente um problema PSICOLOGICO.
Esse problema mental parece ter se alastrado em tudo que é lado no futebol brasileiro.
Quase com certeza vinda da sociedade como um todo que tambem nao regula muito.
Soh voces que sao brasileiros (eu jah estou fora) é que podem constatar se existe algo de verdadeiro nessa suspeita minha.
Mas vejo uma imensa diferencia entre jogadores brasileiros na Europa e jogadores argentinos, por exemplo.
Esses sao casca-dura, parecem mais adaptados às irreverencias da vida – tendo no minimo tanta tecnica quanto.
Hoje é muito melhor comprar um argentino do que um brasileiro.
Acabou o carnaval.
Pois bem, vemos o Thiago fazendo „aquilo“ com a mao, mesma coisa que fez pouco tempo atras no PSG. Me recordo da falta incrivel que fez nas quartas de finais, pegando um cartao que o tirou da semi.
Ele é um desequilibrado.
O Julio Cezar – outro desequilibrado, chorando antes de uma decisao de penaltis…
Neymar – mais um. E „capitao“ … como?
A „cabeleira do Zezé“ é um outro que parece um autentico louco, junto com o Alves.
Ribeiro entra e nao tem a minima serenidade, parece dopado.
Enfim, todos nao sao serenos, nao sabem se focar, nao tem preparaçao nenhuma para aguentar pressao, sucumbem imediatamente se a coisa nao correr da maneira que sonhavam. Maneira de preferencia facilima.
ISSO estah na BASE psicologica de uma grande parte dos jogadores brasileiros. Ai FALTA algo gravemente.
NAO SE TRATA de ganhar dinheiro demais, jovem demais, tb na Europa se ganha demais e nao vejo tantos loucos como no campeonato brasileiro.
Acho que é um problema cultural. Pelo menos o jeito de se tratar com dificuldades no Brasil ajuda para que essa falta de frieza exista.
Caracteristicamente começando por procurar os erros nos outros e, de preferencia, em UMA pessoa.
Nunca assumindo o erro proprio.
Achar que Sao Judas Tadeu, Jesus Cristo, o juiz, o Blatter, o companheiro do lado, vao resolver tudo – SEM precisar se esforçar ele mesmo.
E finalmente a ladainha ridicula do – Tudo vai dar certo. Tudo darah certo. E se nao hoje, amanha. E se nao amanha, daqui à pouco. Basta ter fé, se ajoelhar e apontar com os dedos para o ceu.
Pois bem – se procurassem nos clubes os erros em si, nas proprias açoes ou nao-açoes, ajudando os outros à se firmar, ter acompanhamento psicologico, procurando as fronteiras do que se sabe, treinando muito e tentando se formar interiormente como gente com responsabilidade e nao como malandro irreverente, muitas coisas iriam melhorar.
O pano de fundo para isso TEM quer ser um clube que esteje mais ou menos dirijido de forma profissional, com contratos de risco, que tenha paciencia com seus empregados, mas cobrando fortemente um desempenho primoroso, e com metas atingiveis para um futuro proximo e mediano.
Se isso nao acontecer AGORA, terah que acontecer amanha, mas sob mais pressao ainda, o que nao farah dessa tarefa algo mais facil.
Desculpem o tamanho do texto.
Tive que esvaziar essa raiva e essa, como disse a Nivinha, angustia, do peito.
Claro que existem caminhos para fora dessa porcaria de situaçao.
So que tem que se COMECAR A ANDAR.
Agora.
SRN
Enorme, mas brilhanate.
Henrique,
Acabo de eleger este seu comentário como o melhor desse blog, desde sua existência. Não há uma vírgula a acrescentar ou retirar, exceto a substituição da palavra “Mengão” por “menguinho”.
O Mengão está de férias, esperando a ressaca passar. Vai voltar um dia, eu sei que vai, mas por enquanto está preferindo passar umas férias na Europa, vendo o Barcelona praticar o futebol que ele, o Mengão, lhe ensinou.
Toda nossa sociedade está doente, afundada na cultura da malandragem, da esperteza, da corrupção em todas as instâncias, do culto ao banditismo, do funk, do asco ao trabalho, dos gritos alucinados por aposentadorias precoces e pensões gordas bancadas pelo Estado até o fim da vida, do egoísmo, da falta de respeito, de educação, de estudo, de cultura, do acirramento da intolerância social, racial, religiosa, do neo-socialismo radical e das drogas de todos os tipos amplamente disseminadas entre os jovens universitários.
SIM, o Brasil está andando pra trás, está doente, e isso atinge todas as esferas. O futebol é só um reflexo de tudo isso. Nosso ex-Mengão sempre foi um reflexo de nosso povo.
O jogador brasileiro não tem mais o talento que era seu diferencial. É preguiçoso, presunçoso, inculto. Não quer evoluir, não quer estudar, não quer se esforçar. Quer pintar o cabelo, curtir a grana fácil e se mandar pro exterior na primeira oportunidade. É a cultura do “treinar pra quê?” que se enraizou com Romário.
Nosso clube, já disse isso aqui, fui criticado, mas vou repetir, é campeão em formar este tipo de “jóia”. Chegam no profissional com seus cortes de cabelo bizarros, tratados como deuses, mimados, e NÃO SABEM DOMINAR UMA BOLA! Só sabem correr de cabeça baixa, como se estivessem jogando peladas em suas ruas. Não se produz NADA nas categorias de base dos times brasileiros. Na do Flamengo, o último foi Renato Augusto, que nunca foi lá grande coisa.
Como não produzimos e não temos dinheiro para contratar os melhores, já temos que importá-los, vamos de Marcio Araújo e Jonas (não sei como gostam desse perna-de-pau) mesmo.
Mas tudo passa, vamos ter serenidade e compreender que não há mal que dure pra sempre. Essa fase vai passar. Vai piorar ainda, creio que ainda deixaremos de participar de uma Copa, mas vai passar.
Quanto à segunda divisão, não creio. Não porque o Flamengo seja gigante, porque isso deixou de ser há muito. Mas porque tem mais de três times piores (por incrível que pareça) que o nosso.
Mas tem que haver algo radical, como houve ano passado, quando Elano, André Santos e Felipe foram limados e o time começou a andar.
Se não houver um fato novo, uma sacudida de roseira logo, pode começar a ficar tarde demais…
SRN
Caro Henrique:
Seu comentário é sensacional, arrasador, um petardo.
Entretanto, quero registrar aqui duas discordâncias, pequenas e rasas demais perto da importância e da profundidade do que você escreveu.
Primeira: apesar da nossa seleção ser uma piada de péssimo gosto, tanto quanto o nosso atual Flamengo, ainda produzimos bons jogadores. Craques, não, isso é indiscutível, mas creio que ainda temos gente para não empatar com uma seleção que apresenta Cáceres e Aranda no meio-campo. Vejamos: no Chelsea, que conquistou o difícil campeonato inglês, jogam Willian, Oscar, Ramires e Fernandinho. O Barcelona, campeão de tudo o que disputou na temporada, tem Neymar e Daniel Alves. No Bayern de Munique joga o Rafinha. E por aí vai. Desses, o único que um dia talvez possa ser chamado de craque é o Neymar, mas os outros possibilitam, no mínimo, a formação de um time decente, bem diferente do que levou de sete da Alemanha e de três da Holanda, e desse que acaba de ser eliminado pelo Paraguai.
Segunda: a má-formação dos nossos jogadores, como reflexo da nossa má-formação social, é um conceito irretocável. Só que nunca foi diferente. Sem petismos ou peessedebismos, não sei se em algum momento da nossa história fomos socialmente melhores do que somos hoje. Além disso, desmandos e visão retrógrada por parte da CBF e dos dirigentes de clubes sempre existiram. Contudo, dentro de campo, a gente se superava. Por isso acho que, independentemente de todas essas mazelas, digamos, estruturais, dentro de campo passamos a contar com uma perversa combinação da evolução dos adversários – e não precisamos ir à Alemanha para constatar isso, basta ver o Chile jogar – com a nossa estagnação. Se nossos treinadores se recusam a se atualizar (Felipão foi bem claro quanto a isso mesmo depois das sete lambadas) e só conseguem dar – você mesmo observou – rachões, eles também têm sua parcela de culpa. Mesmo porque, em muitos casos, estamos falando de salários de quinhentos, seiscentos, setecentos mil reais por mês.
Entretanto – faço questão de repetir -,perto da força do seu raciocínio, isso entra aqui apenas para manter o debate vivo.
Grande abraço e SRN.
Caro Henrique, segue a errata: Fernandinho não joga no Chelsea, e sim no Manchester City. Mas é outro dos clubes ingleses cheios da grana e que disputam títulos.
Abração.
PS: É claro que cada jogo é um jogo e um não tem nada a ver com o outro, mas no exato instante em que eu terminava de escrever essa curta errata, a seleção argentina acabava de fazer o sexto gol diante do Paraguai que nos eliminou. Seis a um.
Bem Jorge seu comentário é completo, pouco temos que acrescentar ou, quase nada, escrever sobre vitórias e derrotas faz parte do cotidiano dos cronistas e elogiar ou reclamar faz parte de nós torcedores, o problema meu caro é assistir aquele show de horrores de ontem e ver nesta 2a feira que não há novidades no front.
Sendo bem sincero, treinador que em 6 partidas perde 4, NÃO DÁ PRA SE MANTER NO CARGO, esse cara não serviu pros Flores que tem uma base mais antiga e mais sólida que o Flamengo a, tal espinha dorsal, que você cita no seu texto e, ele foi devidamente defenestrado do cargo, por suas inúmeras burrices, olha onde os Flores estão na tabela, logo essa aposta em Cristovão é burra também.
César nosso goleiro não sabe pôr a bola em jogo, não sabe chutar uma bola pro meio de campo, ele conseguiu a proeza de errar todas as saídas de bola, nunca ví nada parecido, 5 chutões pra lateral e 4 reposições sendo 2 com as mãos entregue ao adversário e a saída dele pra cortar um cruzamento que houve ? Esse é mais um daquela safra campeã da copa São Paulo de Jr que não vai dar em nada, outro enganador, como um atleta,jovem, anda pra trás na carreira, alguém, explica ?
Aquele festival de chutão que vimos ontem é sem dúvida reflexo do atual momento do futebol brasileiro e tem no Flamwengo o seu mais digno representante, não há a menor organização, é uma barafunda só, a bola, coitada. é chutada pro alto e ficamos naquele bumba meu boi interminável e angustiante, duro de ver 98 minutos daquela coisa que alguns insistem em chamar de partida de futebol, se fosse draft para se escolher algum kicher para time de futebol americano seria um espetáculo perfeito e seria até dificil se escolher quem deu os melhores chutões, os agentes norte americamos tem aqui no Flamengo uma ampla gama de kicer’s para escolherem é chegar e levar.
Nossa zaga é horrorosa, Luiz Antônio preguiçoso, Wallace acha que é armador, Samir acha que é craque, iludido, coitado e, Pico, Deus me livre é duro é deprimente.
Esse já é pra mim o PIOR Flamengo da história e a coisa pode federrrrrrrrrrrrrrrrrrrr, ainda mais, nem aqueles times horrorosos que brigaram até a última rodada contra Inter e Palmeiras em época nem tão remota assim eram melhores que esse bando, pelo menos havia briga, disposição, faltava qualidade, sem dúvida, porém, nunca faltou entrega, nunca faltou raça, esses caras que estão aí me deixam envergonhado, hoje tenho vergonha de ser Flamengo, esses caras jogaram meu orgulho no lixo.
E por que assistimos a isso ? porque não temos GESTÃO, não temos COMANDO, nosso presidente pode ser muito gentil,educado, ter excelente formação moral e profissional, porém, o Bandeira de Mello é OMISSO, COVARDE em relação à assumir uma postura de GESTOR, de GERENTE, de PRESIDENTE, tem socar a mesa, tem que gritar, tem que se IMPOR, chega de PASSIVIDADE, se os salários estão em dias, as premiações estão em dia, os recolhimentos de obrigações sociais e impostos estão em dia, tem que COBRAR RESULTADO,É OBRIGAÇÃO. chega de PASSIVIDADE, assuma eesa PORRA de COMITÊ GESTOR DE FUTEBOL e EXIJA RESULTADOS.
Até o momento não vi em nenhum site, não escutei em nenhuma rádio em nenhum programa de esporte a QUEDA IMEDIATA desse treineiro, FORA CRISTOVÃO, FORA CRISTOVÃO, ACABOU, THE ENDE, GAME OVER, STOP, esse cara NÃO PODE SER TÉCNICO DO FLAMENGO.
Hoje é o FORA CRISTOVÃO, amanhã pelo andar da carruagem ou, seria abóbora, pode vir a ser o FORA BANDEIRA DE MELLO, aja presidente, é seu terceiro ano na presidência é o terceiro ano que brigamos contra o rebaixamento o senhor considera isso normal ? considera aceitável ? o senhor se lembra do slogan de sua campanha ? De que adianta ser bom de FINANÇAS e ser PE´SSIMO no FUTEBOL?
O senhor quer ser lembrado pelas finanças ? Então vou indicá-lo a Presidente Dilma para o lugar do Joaquim Levy, talvez o senhor possa implantar um plano de ajuste fiscal melhor do que o dele que é muito ruim, de repente o senhor e ele estão em papéis trocados, quem sabe ele não daria um ótimo presidente de clube e o senhor o melhor ministro da Fazxenda da nosso história comtemporânea ?
E pra fechar com chave de ouro o momento do nosso presidente, ficamos sabendo que na sexta feira o presidente do Corinthians falou com o Sr. Brandeira de Mello, por telefone e, pediu para que Guerrero não faça sua estréia no dia 12/07 contra eles e também, o Emerson não jogue e o sr. Bandeira de Mello deu sua palavra que ambos não estarão em campo nesse jogo , é o cúmulo do absurdo, então nós abrimos mão de 2 atletas devidamente inscritos e regularizados porque o presidente do Corinthians pediu para que ambos não enfrentem o ex clube, onde já ja se viu isso ? E nosso presidente acata e aceita esse pedido ? Onde o senhor pretende parar sr. Bandeira de Mello ?
Pra finalizar lendo alguns comentários de rubro negros ao longo desta semana alguns apostam que esse grupo irá longe, sinto muito em discordar desses otimistas, sinto de verdade, porém, o horizonte que vejo é sermos eliminados na Copa do Brasil já contra o Naútico em Recife no jogo de volta ( 1 x 1 jogo de ida no RJ )e, brigarmos pra atingirmos os já famosos 46 pontos, nada além disso e, mais uma vez, terminarmos mais um ano de forma melancólica, como aliás tem sido a tônica dessa administração de futebol, MELANCÓLICA
Não sou propriamaentae favorável ao FORA CARISTÓVÃO (tampouco à tese do Edvan, demita-se o Cristóvão).
É um treinador fraco, pelo que vem demonstrando, mas, para colocar (recolocar) o Oswaldo de Oliveira, façam-me o favor !
O gajo levou um ponta pé do Palmeiras, que, sem ele, vem melhorando o seu padrão técnico.
O Schwarzenegger está certíssimo no tocante à figura simpaticíssima do Pres. Bandeira, que, de todo, é candidato à vaga do Levy (um parênteses, totalmente extra-futebol, Tive uma embolia pulmar – que, recentemente, matou o José Ubaldo – fui parar na UTI e fiquei cerca de uma semana no Hospital. O nosso Levy é positivamente um Suer Homem. Embarcar, no dia seguinte, em viagem aérea de 9 horas, aproximadamente, é, para mim, INACREDITÁVEL).
Este Conselho Gestor, que manda no futebol rubro-negro, pelo que se sente, é uma MERDA, sendo, pelo menos para mim, o GRANDE CULPADO do que vem acontecendo.
Estou pensando em reproduzir o que escrevi lá na Nivinha, sendo certo que, se soubesse ^colar^, assim já teria procedido.
Os homi tá tudo doido.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Beleza, Schwarzenegger, grande desabafo.
Quanto ao Cristóvão, que por motivos óbvios passou a ser o assunto dominante, uso o mesmo recurso do qual já lancei mão em outros posts, copiando e colando a resposta que dei ao comentário do Carlos_SP:
“Confesso que estou confuso em relação ao Cristóvão, mas acho que muita gente – sobretudo da imprensa – também confunde as coisas. Claro: pra montar um tremendo time, que chegue ao final do Brasileirão brigando pau a pau pelo título, depois repita a performance na Libertadores, e continue no ano seguinte e no outro, etc., etc. etc., pra isso é preciso planejamento, prazo e constância. Agora, pra montar algo que possa ser chamado de time de futebol e que não provoque vergonha e irritação na gente, um mês de treino é mais do que suficiente.”
E como eu citei “Tropa de Elite” no post, gostei muito da sua citação ao “federrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr” do grande ator André Mattos em “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”.
Para encerrar: vamos torcer para nós dois queimarmos a língua, mas eu também acho que não passamos pelo Náutico.
Grande abraço.
TEXTO MODIFICADO DO POSTADO (INCONCLUSO), LÁ NA ‘NIVINHA’, E NESTE, ADICIONADO DE AGRADÁVEL ANÚNCIO: QUEM NÃO TIVER MUITO O QUE FAZER, LEIA…! E NÃO ME RESPONSABILIZO SE ENFADAR-SE…kkkkkk…!!!
Comentei aqui: se jogar com o Jonas (o único com condições de ser titular), Canteros (“desargentinizado”) ( e Márcio Araújo ( parece que sofre de um aleijão, só conduz a bola esquivando-se para as laterais), seremos capazes de entregar o jogo pro ‘vasco, assim como, perderemos na próxima quarta-feira, seja lá onde jogar,
Inacreditável. No Globo.Com., o Cristovão, deslavado, desatinado e difuso, afirma que o time não teve criatividade, e pergunto se não atribui, a si, mandar pra campo três volantes mentalmente pouco elaborantes em construção de jogadas? ,Ou; é mesmo um piadista de primeira linha. E em terceira a avaliação. Um cínico? Aquele horroroso time, que enfrentamos, estaria amargando mais uma derrota caso enfrentasse qualquer um outro na rodada.
Não vi amarras na atuação dos jogadores, o que se observou, é minha opinião, foi uma formação, medrosa, covarde, defensiva, especialmente, no meio-de-campo sempre pífio, e insistido. Aquela Seleção de 70, com o Pelé, e tudo, seria a mesma com Clodoaldo, Zé Mário e Dudu (deveriam me processar, por assédio moral, desta ofensiva ilustração com cabeçudos incapacitados), sem o Gérson e o Rivelino?
O Segundo tempo, após ter jogado fora 45 minutos, com as modificações exigidas, muito, na pressão da torcida, o FLAMENGO poderia ter vencido a partida, e viu-se, efetivo, um domínio que foi completo. Não deu. Já era. Foi pro brejo… . Fica a lição.
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS – Como um sujeito educado que é, merece ser tratado com fidalguia, e em vez do FORA Cristovão, tradicional, que seja DEMITIDO, imediatamente.. Um, para o caso, cabível eufemismo..
Afinal, quem é mais treinador, eu, ou o Cristovão? Resposta:
Somos iguais. Se nunca ganhei um título, ele também não…!
…SÓ MESMO O FLAMENGO…PARA ABERRAÇÕES…!
_____________________________________________________
E UMA BOA NOVA. Ainda que criticado até por cariocas, o futebol do Rio de Janeiro marca o seu charme na Bahia. Sabiam (os fora do estado), que teremos no campeonato baiano da 1ª Divisão, um FLA-FLU?
Ontem decidiram o campeonato da 2ª Divisão, jogo em Feira de Santana, e o FLAMENGO da cidade de Guanambi, conquistou o título (subiram os dois). Partida jogada em casa resultado de 1 x 1, semana passada, e nesse domingo, uma grande vitória fora de casa: FLAMENGO 1 x 0 Fluminense.
PARABÉNS AO CAMPEÃO, UM NOVO RUBRO-NEGRO. ESTE BRILHA…!
… E SE PERGUNTAREM, E O NOSSO, AINDA RESPLANDECE?
A QUEM FOR, DIR-LHE-EI: AÍ SE SÊSSE…!
kkkkkkkkkkkkk…! PUTZ…!
.
Está lá em cima no convite para o meu comentário:
“… E NÃO ME RESPONSABILIZO SE ENFADAR-SE…kkkkkk…!!!”.
E não ficaria demais em melhor dizer:
“…E NÃO ME RESPONSABILIZO SE QUISER ENFADAR-SE…kkkkkk…!!!”
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS- E vou logo me explicar: Sobre os outros erros, se não vou consertar? Querem apontados, todos?
Essa não!
Dá licença aqui, vou ter que sair rápido,…, é que me deu dor de barriga. Preciso cagar…!
Quem falou aí? Mais?
Ora, vá SIFU…!
——————————————————————————–
BONIIITO EM MENGÃO? AGORA FREGUÊS DO vasco…TOMA VERGONHA, PORRA!
Grande Edvan, primeiro e único!
Como podes perceber, não tenho muito o que fazer.
Rapaz, sem Gérson e Rivellino a seleção de 70 não seria a mesma, mas não é justo dizer que Clodoaldo era cabeçudo. Aliás, nem o Dudu. Esses caras são do tempo em que cabeça de área era chamado de volante e tinha que saber jogar bola – louvado seja São Carlinhos, que não me deixa mentir.
Entre você e o Cristóvão, não há termo de comparação. Pelo menos você previu que, jogando daquele jeito, conseguiríamos perder, mais uma vez, para o horroroso time do Vasco.
Abração. E espero que o papel higiênico abunde em Alagoinhas.
Esse Cristóvão já colocou meu ovo em pé. Tchau!
Eduardo, não fique chateado, mas vou copiar e colar:
“Confesso que estou confuso em relação ao Cristóvão, mas acho que muita gente – sobretudo da imprensa – também confunde as coisas. Claro: pra montar um tremendo time, que chegue ao final do Brasileirão brigando pau a pau pelo título, depois repita a performance na Libertadores, e continue no ano seguinte e no outro, etc., etc. etc., pra isso é preciso planejamento, prazo e constância. Agora, pra montar algo que possa ser chamado de time de futebol e que não provoque vergonha e irritação na gente, um mês de treino é mais do que suficiente.”
Traduzindo: como estamos em época de São João, está com toda a pinta de que a batata dele vai assar.
Abração.
Fora, Cristóvão!
Caro Francisco:
Por favor, veja a resposta que dei acima, ao comentário do Eduardo.
Grande abraço.
Talvez nos treinos aconteça algo de extraordinário que não saibamos. Só mesmo o inesperado, o non sense, pode justificar a manutenção do Artur Maia no banco em um time que investe Wallace e Márcio Araújo na função de armadores. Quanta “ousadia”!!!
E ousadia meio que paradoxal: mantém 3 cabeças de área, que nos meus tempos os chamaria de bagre, mesmo….
Quem ensinou o Samir a jogar a bola fora, pela lateral, quando a tem dominada? Será que foi o Wallace, que também se vale desse (falta de) “recurso”?
Resumo da ópera: time fraquíssimo e treinador completamente perdido. Segundona, aqui vamos nós !!!! Wait !!!!
Grande Carlos André.
Este sempre foi, pra mim, um dos grandes mistérios do fantástico mundo do futebol rubro-negro.
Você lembra que, em 2010, a gente tinha um meio-campista chamado Michael? Já tinha jogado no Palmeiras, no Santos, no Botafogo, não deu certo em lugar algum. Era um canhotinho metido a craque, cheio de estilo, mas não produzia nada. Eu já estava aqui em São Caetano do Sul e ficava imaginando que seria muito legal ver um treino do Flamengo, porque não era possível que o Michael treinasse do jeito que jogava e, mesmo assim, fosse escalado. Eu pensava: esse cara, nos treinos, deve ser um gênio.
Vendo o atual time do Flamengo em campo, a gente pode pensar a mesma coisa de um monte de caras. O Márcio Araújo treina do jeito que joga, e mesmo assim é escalado? O Paulinho? O Cirino? O Canteros? Aí é osso.
Abração.
Eu digo desde o início do ano que time ruim não pode jogar nesse esquema.
Três atacantes fracos que não recebem qualquer bola em condições durante todo o jogo porque o meio-campo é uma piada servem para quê?
Time ruim tem que congestionar o meio de campo. Tem que ter 4, 5 jogadores ali, e só sair na boa. Foi o que o pavoroso Vice fez ontem e, como bem disse o culpado Cristóvão, “nos tornou presas fáceis”.
O primeiro passo pra essa “farândola” sair da lama é reconhecer suas limitações. Não adianta querer esse time jogando com posse de bola e de forma ofensiva, se ninguém sabe dominar uma bola e acertar um passe de dois metros. Esquece, é impossível!!!
Dane-se se a direção de futebol é tresloucada e montou um elenco com dez atacantes. Esse time não pode jogar com 3 atacantes e o meio-campo despovoado desse jeito.
Além disso, o Flamengo continua balonando bola na área como se não houvesse um amanhã. E nosso(s) “professores” continuam tirando nosso ÚNICO cabeceador no início do segundo tempo. Quem encontrar um sentido nisso, favor me explicar.
Pico não pode jogar futebol profissional com aquele corpo. Lamento.
Cirino, o atacante que encolhe o pescocinho na hora de cabecear, com medo da bola, NÃO é jogador de Flamengo. Só mesmo no atual futebol brasileiro pra esse cara ter algum status.
Wallace passa o jogo todo dando bicudas pra fora mesmo sem ninguém por perto, devolvendo a posse de bola pro adversário. Isso não é zagueiro, é no máximo mais um atacante adversário. E é capitão e titular intocável. Não adianta insistir no que está errado.
Cristóvão ontem foi horroroso demais para eu continuar em sua defesa. Não é possível que não tenha conhecimento ainda do time que tem em mãos.
Não sei onde vamos parar. Mas sei que não aguento mais ver esse mesmo esquema e escalação que não dá certo desde JANEIRO.
Sim, escrevi um comentário só com reclamações. Mas queriam o quê depois de ontem? Alguém aí consegue admitir aquilo que assistiram ontem?
SRN
Caro Romano:
Pouco importa se o seu comentário só trouxe reclamações, pois você está cheio de razão. E não dá mesmo para admitir o que houve no jogo contra o Vasco. Como diria Caetano, o avesso, do avesso, do avesso do futebol.
O que você prega no primeiro parágrafo foi exatamente o que Luxemburgo fez quando assumiu o time no segundo semestre do ano passado. O problema é que o sucesso voltou à cabeça, o cara que andava por baixo retomou o status de astro (suposto interesse do Inter, real interesse do São Paulo, imprensa e torcida colocando-o nas alturas) e repetiu o que tem feito nos últimos anos de carreira: pôs o ego muito acima do trabalho e meteu os pés pelas mãos. Uma pena.
Grande abraço.
Esse papinho de “mais é menos” referente aos treinos, já tô de saco cheio…jogando essa bolinha tem que treinar dia e noite, concentrar 4 dias e levar uns gritos bons!!
Sim, Marcelo, é muita moleza, muita mordomia, muita Stella gelada e pouquíssima produção.
Grande abraço.