República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

Achar que nosso time é melhor do que é não nos ajuda.

Por | 16 de março de 2017
85 Comments
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    Bruno Brito 7 anos ago Responder

    Fala Nação,

    Ainda bem que o time perdeu, assim podemos ver comentários do Murtinho, e do restante da rapaziada que andava sumida nos posts da Nivinha após as vitórias. Faz parte(…), espero que logo o Muhlenberg volte também, ia ser um contraponto bacana.

    Futebol é simples: quem não faz, leva. Não vou aderir aos psicologismos, de que o time ‘treme’ em jogos decisivos, e etc. A torcida tá de saco cheio de não gritar campeão (nem que seja da Taça Guanabara nos pênaltis) e nisso tem razão. Mengão campeão, coelhinho da páscoa e papai noel é todo ano. A ausência de um destes no prazo de 360 dias é anti-natural.

    Futebol é coletivo, quando um time está unido, entrosado e ciente do esquema de jogo a tendência é que os destaques individuais possam florescer sem prejuízo ao todo. Portanto, no jogo da fase de grupos, dentro da casa do adversário (o mais forte do nosso grupo), o grande culpado foi nosso treinador, que alterou o esquema que ele próprio vinha construindo desde o ano passado.

    Não somos o melhor time do país ainda, falta reforçar o elenco. Sabem quais foram os grandes desfalques desse jogo? Samir e Alan Patrick. Como nenhum dos dois faz mais parte do grupo, temos que esperar Conca e Ederson retornarem ao elenco para podermos ter variação tática e utilizarmos o 4-4-2 quando necessário. De maneira entrosada e com os jogadores habituados. E, temos que comprar um zagueiro jovem, forte, rápido e de boa técnica (se não tem dindin, que dêem chance ao Léo Duarte).

    Por fim, concordo com o Henrique, nosso goleiro Alex é limitadíssimo nas bolas alçadas na área, falha clamorosamente em boa parte de suas tentativas. Quando acerta, é um soco pra frente da área, sempre perigoso. Agora que o PV foi embora ele ficou sem sombra, coisa ruim…

    Mas, ainda estamos esquentando os motores, estávamos precisando de um jogo ‘padrão-Libertadores” pra dar uma sacolejada na turma.

    Boto fé que seremos campeões, no perrengue, mas seremos.

    S.R.N.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Bruno.

      Eu também tô torcendo para o Arthur largar dessa vagabundagem, mas sabe como é que é: patrão é foda. O cara só quer saber de estalar o chicote nas nossas costas.

      Concordo em relação ao Samir: era um zagueiro rápido e cresceria muito jogando ao lado do Réver. Mas dinheiro não aceita desaforo, não teve jeito de segurar.

      Você sabe que estamos longe da maioria, mas também concordo com o Alan Patrick. Eu gostava. O problema é que ele fez um final de Brasileiro muito do meia-boca, talvez até desestimulado por saber que não ficaria.

      Esperar o Conca, ok. Esperar o Ederson, de novo? Bem, como não há o que fazer, esperemos.

      Um pouco de calma com Alex Muralha. Ele pode não ser essa Coca-Cola toda, mas também não é nenhum Dolly.

      Quanto à sacolejada, perfeito: conforme falei no final de minha resposta ao Vagner, não acho produtivo o clima de oba-oba instalado após a vitória sobre o San Lorenzo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 7 anos ago Responder

    Meus amigos, estou partindo de viagem.

    Farei um cruzeiro marítimo, pelo que, por um mês, aproximadamente, ficarão livres de minhas intervenções.

    Quando possível, procurarei entrar no RP&A, esperando que o Arthur e a Vivi já estejam de volta.

    De qualquer forma, não haverá prejuízo para a minha torcida no Carioqueta e na Libertadores, que só irão se encerrar bem depois.

    Até breve, se ELE quiser.

    FLAMENGO SEMPRE

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Meu caro Carlos Moraes.

      A Vivi já apareceu, e cheia de emoção como sempre. Quanto ao Arthur, não quero tomar uma justa causa, mas dá uma olhada em minha resposta ao Bruno Brito.

      Cruzeiro marítimo? Por um mês? Pelo visto, devem ter pingado alguns atrasados robustos na conta do amigo.

      Boa viagem. Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 7 anos ago Responder

    ACHAR QUE O NOSSO TIME É MELHOR DO QUE É NÃO NOS AJUDA

    Um artigo sensacional do nosso Murtinho, propondo um tema da MAIOR IMPORTÂNCIA.

    Vamos às três premissas básicas, que encabeçam o trabalho.

    1a) – ^TEMOS UM BOM TIME^
    Diria quase isto. Prefiro afirmar que temos um time aceitável.
    Senão, vejamos.
    Muralha é um bom goleiro, muito longe de ser um jogador para a seleção do Brasil.
    Pará, apesar da disposição sempre demonstrada, de algum progresso neste último ano, é, de qualquer forma, um lateral LIMITADO, assim como o seu reseva Rodinei, praticamente do mesmo quilate.
    Rever dá pra quebrar o galho, mas também está longe de ser um craque.
    Rafael Vaz. vaz tnc. Bizarro. Deve ser feita uma tentativa com o Donatti, pois o Juan já está em plena curva descendente.
    Trauco é bom jogador, mas vou me valer do comentário já lido do Rasiko. Como lateral esquerdo deixa a desejar. Talvez uma boa solução para o meio do campo …. SE houvesse alguém para jogar na lateral, pois Everton nem pensar. Muito fraco.
    Márcio Araújo, por mim denominado de Burocrata, por outros, mais realistas, de Horroroújo. Jogou bem no Chile, mas suas limitações são notórias. Pior. Deve voltar a ser titular.
    Rômulo não me agrada,
    William Arão, piorou em 2017, trazendo preocupação onde não havia.
    Diego – este, enfim, é craque. Lembram-se daquele ditado popular da andorinha que voava sozinha, indago.
    Mancuello – um bom jogador, sem a MENOR condição de jogar pela ponta direita.
    Berrio – também conhecido como Burrio. Há que se esperar um pouco mais. Melhor que o Cirinão ele é, o que significa porra alguma,.
    Guerrero – ao contrário do Arão, subiu muito de produção neste ano. Responsável direto por muitas vitórias.
    Everton – qual o Pará, é muito esforçado e só. Sejamos justos, sem ser tão medíocre.
    Gabriel – todos sabemos a arespeitos de suas qualidades, que são bem limitadas. Tem se entregado mais, ao curso das partidas.

    Basicamentea, estes são os jogadores principais.
    Parece-me que ficou óbvio que falta muito para que se tenha um time de ponta, como muitos anteriores que vi jogar, INCLUSIVE o de 2009.
    Não há comparação possível com aqueles que conquistaram os tri-campeonatos cariocas, a própria Libertadores e o Mundial.

    2a) TEMOS UM DOS QUATRO MELHORES TIMES DO BRASIL

    Não chega a ser vantagem, sequer um elogio.
    Acrescentaria ainda de toda a América do Sul.
    Os jogadores sulamericanos, que permanecem no continente, estão em um nível MUITO BAIXO.
    Há exceções, como é óbvio.
    Por enquanto, em termos de Copa do Mundo de Clubes, a parada passou a ser com as Concacafes da vida, africanos ou asiáticos, para se tentar chegar à grande final.
    Evidentemente que uma eventual conquista da Libertadores seria algo FANTÁSTICO.
    Não acredito, sem ser pessimista, apenas realista.

    3a) FALTA UMA CONSIDERÁVEL DISTÃNCIA PARA PODERMOS AFIRMAR QUE TEMOS UM GRANDE TIME

    Sem dúvida, uma distância ABISSAL.
    Além do mais, temos um técnico medíocre.

    Há, no entanto, uma ÓTIMA PERSPECTIVA.

    Surgiu no horizonte vermelho e preto, como uma mágica, um fenônemo,
    VINICIUS JÚNIOR.

    Pelos meus muitos e muitos anos vendo futebol, como leigo mas também com enorme interesse e paixão, reconheço quando disponta um FORA DE SÉRIE.
    Não apenas um craque, como é o DIego, até certo ponto o próprio Guerrero.

    VINICIUS JUNIOR tem a centelha que o torna diferente dos demais jogadores.
    Não seria um idiota para afirmar que estamos diante de um novo Pelé, ou mesmo, nos dias de hoje, de um Messi ou, para não deixar triste o Chacal, de um Neymar.

    O garoto, no entanto, pode (E DEVE) chegar MUITO LONGE.
    É, de fato, um fenômeno.

    Grande e ao mesmo tempo tenebrosa indagação.
    Ficará no nosso FLAMENGO (INT), ou, quando nunca, ATÉ QUANDO ficará.

    Se eu acreditasse, como a maioria, cabe reconhecer, no Presidente Bandeira, até poderia admitir que o garoto FOSSE IMEDIATAMENTE INSCRITO – aliás, JÁ DEVERIA TER SIDO – na Libertadores.

    Para mim, seria FUNDAMENTAL. Para se chegar perto de um GRANDE TIME, impõe-se a existência de GRANDES JOGADORES (no plurar, mesmo).
    Em assim sendo, NÃO SE PODE PRESCINDIR de um fenômeno.
    Aquela porrada de Gabriéis, de Evertons, de Leandros Damiões, de Matheus Sávios, SOMADA E DECUPLICADA não valem um Vinicius Júnior.

    Querem valorizar para depois vender, só pode ser a razão de se inscrever, quando nunca, Marcelo Cirino e Leandro Damião.

    Não somam porra alguma. É um total desperdício.
    Muito mais valeria um jogador com bola, como é o caso do Adryan, do que estas múmias paralíticas.

    Desperdiçar o TALENTO de um Vinicius Junior será o FIM DA PICADA.

    A receita do bolo da bola, até Vovó Carmem já me dizia – alguns bons jogadores, misturados com dois craques, tudo temperado com um FENÔMENO.

    Podemos ter os ingredientes.
    Teremos CORAGEM suficiente (INT).

    Pouco esperançosas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      Xisto Beldroegas 7 anos ago Responder

      Pois, Carlos, pra você ver como são as coisas. Enquanto você acha o Berrio Burrio, ele me traz a mente uma onda nostágica, que lembro sorridente: eu o acho parecido como o nosso Blecaute, não é um retrato perfeito, mas o cabelo, a boca, a figura desengonçada, traz-me a imagem desse cantor popular que fez sucesso com suas marchinhas irreverentes, por exemplo, “Maria Candelária”- Maria Candelária, é alta funcioária, pulou de paraquedas caiu na letra ó, ó,ó, etc. Famoso General da Banda, fazia questão de desfilar todos os anos com os alunos da Casa do Pequeno Jornaleir, instituição fundada por Darcy Vargas. Essa nossa mente…

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        Carlos Moraes 7 anos ago Responder

        De fato, é um clone perfeito do Blecaute.

        De qualquer forma, não vou tirar-lhe o mérito.

        Toma que o filho é teu !

        SRN
        FLAMENGO SEMPRE

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          Bill Duba 7 anos ago Responder

          Caraca!!! Blecaute!!!

          Isso hoje não é racismo?

          Saudações Rubro Nigérrimas

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            Jorge Murtinho 7 anos ago

            Meu caríssimo Bill Duba.

            Três linhas é o cacete.

            Pode fazer o favor de produzir uma daquelas cartas caóticas e geniais. É você, é Arthur, não tá fácil a vida, tô cercado de gente que não quer porra nenhuma com nada.

            Abração. SRN. Paz & Amor.

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            Bill Duba 7 anos ago

            Muitas pizzas, Murtinho!!! Muitas pizzas!!
            Ja ja mando uma
            Saudações Rubro Nigérrimas
            PS: Tite El Carajo!!!

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    Xisto Beldroegas 7 anos ago Responder

    Não sei há quanto tempo qualquer time do Flamengo me deixa inseguro. Uma sensação estranha: sabe, quando em crise de ansiedade puxamos a respiração e o maldito ar não dá aquela voltinha dentro do pulmão completando o ciclo? Um sentimento esquisito como se faltasse algo, um pouquinho que seja, mas que não se completa e esse não complentar é que identifica minha angústia. A síndrome de Otis, Atlas,Schindler, síndrome do elevador, um bolo que sobe e desce na garganta sem ter um fim. Pois é, há muitos anos, décadas, que qualquer time que tenha o Flamengo não me passa segurança plena. Parece que não ultrapassa um limite, quando penso: dessa vez vamos, o ar puxado vai dar sua voltinha, o time vai ultrapassar o patamar e eu vou respirar. Porra nenhuma, lá vem um derrota extemporânea e o ciclo recomeça. Um inferno.

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    Thelmo Melgaço dos Santos 7 anos ago Responder

    Não é o nosso time que ainda está em um nível muito inferior ao tamanho da nossa paixão. É o técnico burro e inventor de bizarrices táticas. Esse cara sim tirou o título do Flamengo no ano passado com suas escalações e substituições esdrúxulas. Escala mal e substitui pior ainda. Rafael Vaz ocupa a vaga de um dos melhores zagueiros da América Latina. Rafael Vaz é, no mínimo, o bofe de Zé Ricardo. Com certeza o negão empurra o feijão dessa cara de Grampola. Vocês tem que entender uma coisa: esse time do Flamengo aí, com todo esse rico elenco, é demais para um projeto eterno de auxiliar técnico. Pensem que as pessoas que elogiam essa invenção de técnico, não atentam para o fato de que esse Flamengo não tem o mesmo elenco do Flamengo que andava ano após ano se livrando da zona de rebaixamento nos Brasileirões passados, não. A fração de torcida que ainda defende esse jumento esquece-se que comparar ele com Oswaldo de Oliveira, Vanderlei Luxemburgo, a decadência de Murici, é uma tremenda idiotice. Olhem para esse técnico do Botafogo. Não ganhou nada, mas já provou que quem é bom já nasce pronto. Apenas se aperfeiçoa. Esse energúmeno do Zé Ruela não dá liga na farofa, ele é péssimo, ele é horroroso como técnico. E essa performance de resultados que o Flamengo no ano passado e neste início de ano, é fruto dos talentosos jogoadores que o Flamengo tem. Em muitas posições, de tão bons que são os jogadores, eles mesmo se entendem. Só pergunto uma coisa: qual posição dentro de campo, incluindo os reservas, o Flamengo está carente, a não ser no cargo de técnico???

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      Bill Duba 7 anos ago Responder

      Onde assino?

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Thelmo.

      Eu sei lá, rapaz. Essa história de empurrar o feijão, pilar o patê, isso é lá com o Anônimous.

      Mas vamos nós.

      Eu não tenho essa cisma com o Zé Ricardo não. Acho que ele acerta, erra, conseguiu dar ao time um padrão que não tínhamos há muito tempo, vejo críticas justas e outras exageradas. Além do mais, não vejo ninguém que a gente possa chegar e dizer: tinha que ser esse cara.

      Minha grande discordância em relação ao seu comentário está no próprio texto do post: embora o elenco seja indiscutivelmente melhor que os dos últimos anos, ainda não acho que seja tão gabaritado assim. Temos um bom time, longe de ser um grande time.

      E se o Márcio Araújo joga, se o Éverton joga, se o Éverton sai e entra o Gabriel, se o Rafael Vaz é titular absoluto, se o Leandro Damião entra quando a coisa aperta, acredito que haja carências sim.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Luiz Gustavo 7 anos ago Responder

    Concordo muito Jorge. Vi uma live do Zico após a partida e ele destacou a mudança tática do Zé. O treinador tem que ter convicção naquilo que ele pensa ser o melhor pro time e não abandonar só por jogar uma partida fora de casa. E sua insistência com alguns jogadores chega a ser irritante. Não me surpreenderia se Márcio Araújo voltasse ao time titular. Enfim, é inegável que o Fla precisa de mais uma opção para a ponta esquerda e pelo amor de Deus, Vizeu não pode ser terceira opção nesse ataque. SRN

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    Perfeito como sempre.
    Você só esqueceu de comentar sobre a esquizofrenia em cima de Zé Ricardo.
    Não vou aqui espinafrar o trabalho do nosso treinador até porque não tem ninguém no mercado para substituí-lo. Mas algo tem que ser dito sobre algumas de suas decisões e escolhas, principalmente em relação a derrota contra o limitadíssimo Universidad Católica. Se o amor que o Zé sente por Márcio Araújo é tão grande ao ponto de não conseguir sobreviver sem a titularidade do nosso contestado volante, que volte à escalação do ano passado, quando ainda não existia Rômulo (que diga-se de passagem não tem jogado nada desde o jogo contra o Fluminense). Mas daí a sacrificar uma formação que deu certo na estreia da Libertadores e escalar três volantes apenas porque o jogo era fora de casa, existe uma distância enorme. E depois ainda vir dizer que não mexeu no esquema porque um dos volantes jogou avançado?! Me poupa, né Zé! William Arão ficou batendo cabeça com Guerrero e Éverton o jogo inteiro e Rômulo estava mais perdido que cego em tiroteio.
    Ainda assim o Flamengo controlou o jogo no primeiro tempo. Mais pela fragilidade do time chileno, do que pelo nosso poder de fogo. E eu não vi esse caminhão de gols perdidos e a possibilidade de matar o jogo tão lamentada pelos jogadores após a partida. E se a escalação inicial era para garantir o empate fora de casa, pra que mexer no time com dez minutos do segundo tempo quando a Universidad Católica começava a jogar melhor? Deveria ter colocado Cuellar para garantir o 0 a 0 e sair comemorando, como é costume de todos os treinadores brasileiros em jogos na casa do adversário, independente da sua qualidade.
    E vamos combinar: esqueçam Leandro Damião de uma vez por todas. Não é porque ele “voltou”- como comemoraram alguns precipitados – após os 3 gols contra a Portuguesa que vai ser solução para o ataque do Flamengo quando o placar estiver adverso. Leandro Damião parece eternamente fora de forma. Perdeu todas por cima e por baixo no tempo que esteve em campo. Ricardo Oliveira tem 36 anos e Leandro Damião, 27, mas em campo parece o contrário. E sobre Gabriel e Éverton, nada a acrescentar.
    Abraço e preocupadas SRN.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Marco Túlio.

      Quase sempre é difícil responder os seus comentários, porque é chato ficar aqui concordando com tudo.

      Sim, não tem ninguém para pôr no lugar do Zé Ricardo e, além disso, não acho que ele esteja indo mal. Acerta aqui, erra ali, normal. Mais: a não ser naqueles casos em que o cara é indiscutivelmente bom (Sampaoli) ou naqueles em que o cara é inacreditavelmente ruim (Celso Roth), sou contra o endeusamento e o massacre dos treinadores. Não consigo atribuir a eles essa importância toda.

      Sim, se a conclusão é que – valha-me Deus – Márcio Araújo precisa jogar, que entre no lugar do Rômulo e não se invente nada além disso.

      Sim, o Flamengo controlou o jogo, mas também não vi caminhão algum de gols perdidos. Tivemos mais chances do que eles, mas menos do que as que criamos no segundo tempo da partida com o Vasco.

      Sim, aguentar Leandro Damião é dose. O problema é que centroavante é fogo: chega um jogo decisivo, o cara faz o gol da vitória e vira ídolo. Coisas do nosso futebol.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Esse é um assunto chato, esse negócio de escolher 2,3 jogadores pra bode expiatório, também, não ajuda em nada, fulano de tal não pode jogar no Flamengo que eu sonho, beltrano jamais poderia jogar no Flamengo.
    E querer fazer comparações da forma como o Palmeiras contrata jogadores à torto e a direito, também, não ajuda em nada, aliás, o Palmeiras já viu esse filme na década de 80, durante alguns anos o principal parceira comprava todo mundo, ganharam títulos, verdade, mas e quando o amor acabou ?? Se lembra ?? O Palmeiras ficou anos luz sem ganhar nada, foram inclusive rebaixados por 2 vezes, estão utilizando a mesma fórmula agora, uma torcedora apaixonada verdadeira dona da patrocinadora e parceira, que agora virou conselheira por exigência contratual, gasta mundos e fundos fazendo um elenco numeroso em opões ao treinador, e pergunto, quando o amor acabar, o que vai sobrar do Palmeiras ? Isso sem contar que a torcida não morre de amores pelo treinador Eduardo Baptista, e se o Flamengo contrata-se esse jogadores que eles contrataram Willian, Hyoran, Raphael Veiga, Antônio Carlos, não estaríamos aqui os cornetando também ????
    Precisamos parar com esse negócio de escolher o bandido da vez, recentemente fizemos isso com Felipe, Wallace, Márcio Araújo, agora você está propondo que façamos o mesmo com Everton, Gabriel e Vaz, você acha isso correto ? É esse caminho na sua visão, a cada elenco formado escolher alguns para Cristo ?? Estar com as contas em dia não significa estar nadando em dinheiro, há uma distância enorme entre uma coisa e outra, isso sem falar que estamos gastando uma boa grana, lembre-se que pagamos a conta de luz do Maracanã para o jogo contra o San Lorenzo, estamos reformando o estádio da Lusa para utilizarmos ao longo dos próximos 3 anos enquanto não se define a situação de ter o Maracanã ou sairmos em busca de um estádio próprio, logo não dá pra contar com contratações em janela de meio de ano.
    Dizer que um jogador com Everton não é útil ao time, sinceramente, é brincadeira, Everton é quase um multi homem em campo, ponta, meia, lateral, faz gol, marca, apóia, pelo amor de Deus.
    Ninguém elogia quando o Vaz joga bem, só enxergam méritos no Réver, do Vaz só fazem lembrar o recuo errado ano passado contra o Fluminense, ninguém comentou da bicicleta dele que originou o 2o gol contra o Botafogo, e olha que curioso, qual zagueiro deveria estar marcando o Santiago Silva no lance do gol da Católica ?? Ali não é a posição do Central ?? Não deveria sero o Réver ?? Isso ninguém viu ?? se fosse pelo outro lado, porrada no Vaz, preconceito por ele ter vido do Vasco, apenas isso..Talvez se nossa zaga fosse Marquinhos e Thiago Silva PSG 1 X 6 você estivesse mais feliz, não ??
    E tem os que parar com esse negócio de maiores do mundo, os maiores do mundo estão na Europa, Barcelona, Real Madrid, Bayer Munich, Manchester, Juventus, aqui é dificil ser até o maior do Brasil. O Brasil é o único pais que se joga futebol onde existem, pelo menos, 12 times grandes e outras forças em crescimento, a distância entre os melhores e os mais fracos é cada vez menor, e Libertadores não é Champions League, é muito mais dificil, como no Brasil a distância entre melhores e piores é cada vez menor também, alguém poderia imaginar que o poderoso e rico Palmeiras venceria o pequeno Jorge Willsterman da Bolivia por 1 x 0 com gol aos 50 minutos do 2o tempo ???
    Se você que escolher alguém do elenco pra crucificar escolha o tal de ADRYAN, esse sim um come e dorme que ROUBA o Flamengo há anos é quem deveria ser o Cristo do atual elenco, talvez, você o alivie por ser prata da casa e prata da casa alguns flamenguistas tem a péssima mania de passar a mão na cabecinha e dar ombro pra chorar…

    SRN !!!!

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      Link 7 anos ago Responder

      Eu estaria mais feliz com Marquinhos e Thiago Silva no Flamengo, mesmo após os 6×1 do Barça no PSG. Kkkkk. Sei que foi ironia sua.

      Um zagueiro de um time que a gente esperar que melhore não pode cometer falhas infantis, como a que o Vaz cometeu, onde claramente ficou olhando a bola, girou para a direção do goleiro ainda olhando somente para a bola e tocou para o goleiro continuando a olhar a bola enquanto ‘El Tanque’ corria em direção ao goleiro. Na hora em que ele viu a grande bobagem (para falar o mínimo) que cometeu, correu atrás da bola, onde Él Tanque’já estava com ela.

      Acho que o Zé deve testar o Donatti (cometeu erro infantil ano passado no jogo contra o Figueirense na Sul-Americana, é verdade que com o time ‘alternativo’, ainda estava se adaptando ainda ao Brasil, tinha pouco tempo, etc) nos jogos seguintes do Carioca quando o time titular jogar. Este ano, mesmo jogando no time alternativo do Flamengo, ele foi bem.

      Saudações Rubro-Negras,
      Link

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        Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

        Fala, Link.

        Rapaz, eu criei uma certa resistência em relação ao Donatti. Não pelo tal jogo contra o Figueirense, mas vi algumas atuações dele na Libertadores do ano passado e o achei lento – sim, ainda mais lento que Réver e Vaz – e caneludo. No jogo contra o Atlético Nacional, em que o Rosário Central foi eliminado, ele é que entregou a rapadura, numa furada de causar constrangimento.

        Por outro lado, oitenta por cento dos times da Libertadores não fazem outra coisa a não ser levantar bola na área, e em certos jogos o Donatti pode ser importante.

        Além disso, João Saldanha costumava dizer que o grande mérito de uma zaga é a organização. Claro que uma zaga organizada e com dois zagueiros que tenham qualidade individual será sempre melhor do que uma zaga organizada com dois zagueiros ruins de bola. Mas se a coisa estiver bem ajeitada, não há grandes problemas. Só tem um detalhe: com qualidade ou sem qualidade, é fundamental que os zagueiros joguem com seriedade e total compreensão do papel que lhes cabe. Tá difícil Rafael Vaz entender isso.

        Abração. SRN. Paz & Amor.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Schwarzenegger.

      Na última vez em que conversamos aqui, você me aconselhou a mudar algumas das minhas leituras. Respondi com o argumento de que, se lermos apenas aqueles com os quais concordamos, não saímos do lugar. Estou com a sensação de que a minha proposta foi bem recebida, pois mesmo sem concordar com uma linha sequer do que escrevo, você continua lendo alguns dos meus posts. Sem dúvida, um comportamento que revela tolerância e espírito democrático. Bacana.

      1) Se o assunto parece chato a você, lamento, mas continuo tendo todo o direito de achar que Gabriel, Éverton e alguns outros não são jogadores para grandes times. Posso? Obrigado.

      2) O que elogiei no Palmeiras não foi o fato de contratar a torto e a direito – creio que a referência ao patrocínio nada sustentável tenha deixado isso claro -, mas sim a opção por não ficar eternamente dando chances a quem não consegue se mostrar à altura de um grande time que se pretende montar.

      3) Sobre Willian, Hyoran e Raphael Veiga, além do Keno que você esqueceu: o primeiro já é rodado – e pelo menos é um atacante bem mais objetivo do que Gabriel e Éverton – e os outros são apostas. E eu acho que, para quem ainda não tem dinheiro sobrando, apostas são necessárias. Lembro que no início do ano passado publiquei um post em que elogiava as apostas em Rodinei e Willian Arão. Aposta é aposta, às vezes se ganha, às vezes se perde, cabe aos profissionais do assunto ter um bom olho para reduzir as chances de dar errado. Não vamos passar a vida aqui falando do Palmeiras, mas entre os titulares campeões brasileiros no ano passado, saíram de times pequenos diretamente para o clube os jogadores Jaílson, Vítor Hugo, Thiago Santos, Tchê-Tchê e Roger Guedes. Todos baratos. Com exceção do goleiro Jaílson, que já chegou meio velhusco, os outros representaram apostas. Meio time. Tá bom, não tá não?

      4) Na minha opinião, Felipe (que Ronaldinho Gaúcho chamava de Mão de Pau), Wallace, Márcio Araújo e Gabriel não têm condições de jogar em nenhum time verdadeiramente poderoso. Éverton pode ser um multi-homem em campo, mas lá no site oficial do Flamengo está classificado como atacante. E como atacante ele não assusta ninguém. Vejo possibilidade de crescimento no Rafael Vaz, embora a lentidão seja algo incorrigível. Mas, repito: é a minha opinião. E insisto: posso?

      5) Desculpe, mas achei a sua comparação extremamente inadequada: é claro que se a zaga do Flamengo fosse Thiago Silva e Marquinhos, eu e quarenta milhões de rubro-negros – inclusive você – seríamos muito mais felizes. Essa chegou a doer.

      6) Não entendi. Libertadores é mais difícil que Champions League? Você está dizendo que é mais fácil ganhar do Bayern de Munique do que do Deportes Iquique?

      7) Também acho Adryan uma tremenda enganação, mas por que vou reclamar do Adryan se ele não joga? Além disso, você não deve ter lido meu post “Jorge, Patrick e Joaosinho Trinta”, publicado em 6 de fevereiro desse ano. Nele eu critico, justamente, a mania que a gente tem de achar que todo mundo que sai da base do Flamengo é craque.

      Conforme você pode constatar, continuamos discordando de tudo. E isso é muito bom.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    JOAO MARCELO LIMA DE ANDRADE 7 anos ago Responder

    Ocorre, na grande maioria desses jogos de caráter mais decisivo, é o fato de não se aproveitar as chances de marcar os gols. A falta que o Diego cobrou no travessão e o chute do Guerrero que resvalou na trave podem até ser caracterizados como “falta de sorte”, mas o chute do Arão, praticamente da linha da pequena área, sem ninguém na frente, para fora, é o fim. Que o goleiro fizesse uma defesa ninja, que a bola batesse nas duas traves e saísse. Seria mais uma “falta de sorte”, mas chutar para fora, naquelas condições não dá. Faz falta. Fez falta. Sem contar com a cabeçada do Guerrero, sozinho, absoluto, no segundo tempo. Lembremos o jogo contra o “time” que foi eliminado pelo Vitória pela Copa do Brasil. Várias chances para ampliar o placar perdidas e daí ficou correndo riscos desnecessários. É necessário ter um maior aproveitamento das chances de gols criadas.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, João Marcelo.

      Então, rapaz, eu concordo, mas por isso é que insisto na tese de que, apesar de termos jogado melhor e mostrado qual dos dois times é superior, não vi tantas chances de gol assim como o povo anda falando. A única real, indiscutível e absoluta foi essa do Willian Arão. A cabeçada do Guerrero, mais ou menos. E mesmo que a aceitemos como uma oportunidade cristalina de gol, são duas grandes chances no jogo inteiro.

      Você tem razão: contra o Vasco tivemos muito mais que isso, massacramos no segundo tempo, e novamente corremos o risco de, numa jogada fortuita, um cabeçudo daqueles acertar um chute e um abraço.

      Futebol tá com muita chegada, tá muito marcado e não tá fácil criar oportunidades de gol, mesmo quando se tem o domínio do jogo. Claro que não dá para enfiar todas pra dentro, mas precisamos urgentemente melhorar nosso aproveitamento.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

  • […] Fonte: http://republicapazeamor.com.br/site/achar-que-nosso-time-e-melhor-do-que-e-nao-nos-ajuda/ […]

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Rapaziada da Coluna do Flamengo, é uma honra ver vocês por aqui.

      Parabéns pela ideia de reunir tudo sobre o clube num endereço só, e que o sucesso seja cada vez maior.

      Abraços em todos. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos_SP 7 anos ago Responder

    Murtinho,

    Nem preciso assinar embaixo, acho que vi minha assinatura ali no texto em algum lugar, ou estou enganado.

    Logo que o Murici saiu eu escrevi que o Zé Ricardo tinha nas mãos dois caminhos, um de se propor desafios que m Coutinho assumiu lá atrás, guardadas as devidas proporções dos jogadores que ele tinha na mão e os que estão no Flamengo hoje. Outro seria fazer mais do mesmo, só tentar ser mais eficiente no que os outros treineiros já fazem no Brasil, que seria o caminho mais seguro. Em 2016 tive a certeza da escolha pelo segundo caminho ao ver o time sistematicamente escalado da forma que foi, entregando pontos em casa para manter a tal invencibilidade, distribuindo culpas a cansaços de viagens do RJ a Cariacica e etc. Esse ano com a exclusão do The Glasses da comissão técnica me acendeu a esperança, mas ainda falta muito para alguns vícios serem mudados.

    Enfim, essa foi s´ø uma tentativa de complemento ao que li no texto. Não temos um time pra lá de bom, temos um time bom pro nível do futebol da América do Sul, que está uma draga aliás. Temos um elenco que dá pro gasto, mas deve e pode ser melhorado. Temos um jogador de meio campo que foi o “melhor” do jogo no Chile segundo comentaristas especializados (e muitos deles descompromissados que erram a rodo) e super torcedores que entendem de futebol muito melhor que nós e nos chamam de botafoguenses quando criticamos, mas que para mim não vestiria o manto, sendo no máximo um reserva nos dias atuais até que outras peças mais produtivas fosses trazidas. Aproveitando, não acho isso tudo do jogo dele no Chile, pelo contrário, mas ok. Pior e ter o nome do jogo pela crítica e torcedores que não aceitam críticas que não positivas o MA, mostra que estamos a anos luz de qualquer coisa em relação ao futebol Europeu e pior, parece estarmos satisfeitos com isso.

    SRNs

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Grande Carlos.

      Você tocou num ponto importante: da mesma forma que não vi ninguém jogando mal no Chile, também seria um exagero apontar alguém que tenha jogado bem de verdade. Parece estranho, mas creio que aconteceu um pouco isso. Coisa do futebol.

      O lado bom é que nos comportamos como um time, compacto, com todos mais ou menos no mesmo nível, só que – cacete! – temos que ganhar as porras dos jogos. Temos que ganhar as porras dos títulos.

      E reforço o que escrevi na resposta ao comentário feito pelo Ulisses: não podemos nos contentar com um elencos que seja bom para isso ou para aquilo. Temos que ter um elenco bom, para o que der e vier, e fim de papo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    ULISSES 7 anos ago Responder

    Salve, salve Murtinho !

    Sem dúvida que o nosso elenco precisa evoluir. Sempre falei, que o nosso time, era por muitos, hipervalorizado, e de tão bom que era, era para ser campeão Brasileiro com os pés nas costas e o burro na sombra…….Só que não……

    Entretanto, e sem dúvida também, para mim, o elenco vem evoluindo, e já evoluiu bem em relação ao ano passado. Mas é claro que precisa evoluir mais, e mais e cada vez mais…….nunca considerei o nosso time, o “Time definitivo”…….para mim estamos no processo para, de acordo com as oportunidades, chegarmos a um time com um elenco bastante “responsa”, daqui a um médio prazo, entre 1 ou 2 anos, quem sabe, é o que eu espero e penso……

    O Gabriel já é reserva. Não tem condições de ser titular do Flamengo, mas como reserva pode ter lá sua serventia e contribuição, só que creio que poderíamos mesmo ter um outro jogador em seu lugar de reserva com mais serventia do que ele, e se possível com capacidade para chegar a titular, como cansamos de ver jogadores vindo da reserva e conquistando vaga de titular…….

    Confesso que não fico confortável com nossos dois zagueiros……para mim, servem bem para a reserva. O Donnati também não dá para afirmar que seria titular em nosso time, nem mesmo nas posições de Rever ou de Vaz (minha opinião, que não vale muita coisa, rsrsrsrs). Há de considerar que a nosso zaga melhorou muito depois da chegada destes dois, mas o parâmetro era Wallace e César Martins…….

    Mas no todo, temos sim um bom elenco, mas pode e deve e tem que melhorar mais, sem dúvida…….desde que, naturalmente, dentro de um cronograma responsável…….o que não impediria, por exemplo, de já ter negociado um jogador como o Gabriel, que as vezes até vai bem, mas muitas vezes pouco efetivo, e no todo não podemos esperar muito além daquilo do que já conhecemos dele…….Quanto ao Everton, acho ele mais útil que o Gabriel, talvez bom para compor elenco, mas nem de longe é insubstituível……..aliás, nenhum jogador é insubstituível hoje no Flamengo, desde que o que chegar para o seu lugar, seja melhor que o antecessor……..

    Estou levando muita fé no Berrio, e no Trauco, acho que eles podem fazer uma bonita história no Flamengo……..

    Já tive mais Fé no Muralha…….as vezes acho ele um tanto ” desconcentrado”. Talvez preocupado em chegar logo em casa para reencontrar sua mulher, sei lá o que acontece, mas já não me inspira mais tanta confiança de que não “vai falhar”……..

    Mas ainda vem o Conca aí……..esse sabemos que tem qualidade……vamos ver se ele vai manter o futebol que conhecemos…….

    Mas falar que a Diretoria ” errou “, é fácil, até porque o difícil é fazer aposta no futebol e acertar, por isso que é importante analisar também os acertos, se for avaliar o trabalho que por eles vem sendo feito……

    Para finalizar, entre ” erros ” e acertos, tenho certeza que há muito mais méritos do que deméritos, analisando agora a performance também do nosso DP de Futebol…….sabemos que pode melhorar, mas muito do que pode melhorar, enxergo como parte do processo que requer um certo tempo para acontecer, por isso que finalizo concluindo que no meu entender, estamos no caminho certo, e que como tudo na vida, precisa passar por um processo de amadurecimento, e que já está acontecendo……sei que muitos não gostam desta palavra, mas tem que ter – Paciência – mesmo. Se não fosse a paciência, estaríamos ainda naquele ciclo de alguns anos atrás, e sem perspectiva nenhuma de ver o nosso Flamengo voltar a ser do tamanho que ele é……..mas nada impede também de vermos as deficiências e clamarmos por melhorias, diga-se de passagem……mesmo que nem tudo possa ocorrer num estalar de dedos ou de forma simples, fácil e efetiva, como nós do lado de cá, muitas vezes acostumamos acreditar que é, sem nunca estar do lado de lá………

    Contudo, mesmo assim, tenho certeza que coisas muito boas ainda vão acontecer este ano !

    Um grande Abraço você sabe de quem,

    SRN

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Ulisses.

      Sinto falta da saudação nas três pontas do tridente, mas vamos adiante.

      Em nenhum momento do comentário você disse isso, mas acho pequeno o raciocínio – muito usual – de que temos um bom elenco para o Carioca, ou para o Brasileiro, ou para a Libertadores. Precisamos ter um bom elenco. Ponto. E é aí que entram minhas restrições em relação ao Gabriel, ao Éverton, ao Rafael Vaz e a alguns outros que não citei no post.

      Claro que Réver e Vaz (ou Réver e Juan, ou Réver e Donatti, ou Réver e Léo Duarte, ou Réver e meu neto Martin, ou Réver e seu filho Pedro) são melhores do que Wallace e César Martins, mas não sei se isso é o bastante.

      Acho que discutir se o Éverton é ou não insubstituível é um tremendo elogio a ele. Stella à parte (juro que aquilo nunca me incomodou muito), considero Éverton um ótimo jogador para times médios – Coritiba, Sport etc. -, e não para times de ponta. De qualquer modo, pode ser que eu esteja enganado.

      Também tenho gostado muito do Trauco, já o Berrío me deixou com a impressão de que vai funcionar em alguns tipos de jogos. Em outros, contra defesas fechadas e sem espaço para explorar sua velocidade, não sei não. Mas é um cara que tem todo o jeitão rubro-negro, e isso é sempre bom.

      Concordo em gênero, número e grau com a importância do trabalho que vem sendo feito, mas até quando precisaremos ter a tal paciência a que você se refere? O presidente Bandeira de Mello tinha decretado 2017 como o ano em que começaria a colheita. E, em matéria de títulos, tô com fome.

      Abração. SRN. Paz & Amor. E saudações nas… você sabe.

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    Rasiko 7 anos ago Responder

    Jorge, eu disse exatamente a mesma coisa ontem assim que acabou o jogo. Não sei de onde as pessoas tiram ou viram esse “timaço” do Flamengo, que os torcedores deliram e a mídia enaltece. Pra começar, não tem técnico. Ontem ficou provado, mais uma vez, o quanto o Zé Ricardo é inseguro, medroso e não sabe se impor. Mudar uma escalação que vinha dando certo, com goleadas sucessivas (mesmo que em times pequenos), pra enfrentar o timinho do Universidade Católica? Foi patético, ridículo e irritante. E nem falo porque o premiado foi o Márcio Araújo, que até foi bem, mas e o Rômulo que tá até agora procurando seu lugar naquela armação toda troncha, inventada de uma hora pra outra? Mancuello tá machucado? Ora, a entrada do Berrío era a substituuição natural e óbvia. Nunca vi isso, de um time da grandeza do Flamengo ter que se adaptar ao adversário. Porra, o Flamengo é que tem que se impor é fazer o adversário correr atrás, caralho! Isso é primário, elementar, básico, indiscutível e se o cara não sabe esse beabá que vá ser técnico da base e olhe lá. Mas não pode nunca, em tempo algum, ser técnico do time titular do Flamengo. E mais, vejo os comentários na imprensa dizendo que o Flamengo dominou o jogo, etc e tal, mas o que não dizem é que esse domínio foi muito mais pela fraqueza do Univ Católica e não pelos méritos do Flamengo, que tava nervoso, atabalhoado, mandando tijolaços de um lado pro outro, nervoso e afobado. A manutenção do Rafael Vaz como titular, além de inexplicável, mostra a dificuldade que o Zé tem de corrigir os erros dos seus comandados. O Vaz faz sempre a mesma coisa – lançamentos longos que raramente dão certo – com a mesma ineficiência e ninguém corrige. E eu pergunto mais uma vez: o que o Mozer tá fazendo lá, sendo o grande zagueiro que foi, que não vê uma coisa dessas? Eu não aceito como argumento que o Juan tá velho ou lento. Com uma perna só é melhor que esse Vaz. Sem falar no Donatti, mas esse eu já desisti. Se o Zé Ricardo acha o Vaz melhor que ele é porque o gringo é horroroso. Só pode. Segundo: pra ser um timaço, precisaria ter, pelo menos, UM CRAQUE. E não tem. Diego é um grande jogador, vem jogando muito, carregand o time nas costas, mas… NÃO É CRAQUE. Muito menos o Guerreiro, que aliás tá saindo demais da área, embolando onde não tem que embolar e sem que ninguém ocupe seu lugar. Outra: o Trauco não é lateral esquerdo, nem direito, nem marcador de nada, mas pode ser um bom ponta de lança ou até mesmo ponta pela esquerda. É evidente que o cara tem que jogar mais perto do gol. Será que é tão difícil de perceber? É só ver o retrospecto das partidas que ele fez só no Flamengo e como ele pode ser letal com suas chegadas pela esquerda e até infiltrações pelo meio. Mas com esse tecnicuzinho meia boca, não dá pra ir longe. A derrota em si pode não nos tirar a classificação, mas as perspectivas não são lá muito alvissareiras prum time que tem como comandante um cara que insiste na mediocridade – Gabriel, Vaz, Márcio Araújo – e se apequena antes mesmo do jogo começar. Minimizar a falha do Vaz, a 2ª no mesmo estilo displicente, é jogar contra o patrimônio e o patrimônio é o Flamengo. A falha de marcação no gol do Católica foi do Vaz que ficou catando borboleta enquanto o Silva subia livre.

    E o Zé Ruela não vai mudar. É um mix de personalidade fraca com caráter inseguro. Pode até ser um bom treinador, não sei, tenho minhas dúvidas, mas técnico de beira de campo, escalando time e fazendo substituição durante o jogo, não mesmo. É bom não esquecer que deixamos de ganhar o Brão por essas mesma falhas e a insistência nos seus perebas de confiança. Coisa esquisita!

    srnp&a

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Grande Rasiko!

      Vamos começar pelo óbvio: seus comentários fazem muita falta aqui.

      Sua linha de pensamento segue a do Zico. Deus também reclamou da mudança no jeito de jogar do time, e me parece que a pergunta é: independentemente de ser Libertadores e de ser fora de casa, a Universidad Católica é para ser temida a esse ponto?

      Concordo com a sua avaliação de Diego e Guerrero. Um é ótimo, o outro é muito bom, nenhum dos dois é craque. Discordo quanto ao Trauco. Como escrevi no post, gosto de laterais que apoiam e batem bem na bola, e não me importo muito se eles são bons defensores ou não – desde que haja um zagueiro atento e rápido na cobertura, o que não é o caso de Rafael Vaz.

      Considero um certo exagero colocar na conta do Zé Ricardo o fato de não termos vencido o Brasileiro do ano passado. O Palmeiras fez um grande campeonato, Gabriel Jesus desequilibrou, e vale lembrar que Diego estreou apenas na segunda rodada do segundo turno. Zé Ricardo deu uma arrumada no time. Entretanto, não vejo variações e surpresas dentro do jogo e com o que temos em campo. (Nem sempre é necessário fazer substituições para alterar a maneira de jogar.)

      Por outro lado, há alternativa no mercado de treinadores? Medalhão, não. Entre os jovens, Zé Ricardo me parece um dos mais sérios e competentes. E os que ficam no meio do caminho – Levir Culpi, Marcelo Oliveira e mais um ou dois – representam uma incógnita. (Mesmo com a conquista da Copa do Brasil de 2015, a torcida palmeirense sempre detestou Marcelo Oliveira.)

      Pra finalizar: também acho que a derrota não vai nos tirar a classificação.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 7 anos ago Responder

    Não vou comentar agora o ótimo artigo do Murtinho (mais um).

    Já está tarde da noite e ainda estou vendo e me encantando com a Seleção sub-17.

    Nem tanto com a Seleção, eis que, mais especificamente, com um jogador, melhor dizendo, um CRAQUE, que, quis o destino que fosse, como nós, torcedor rubro negro e, além do mais, jogador do Flamengo.

    VINICIUS JUNIOR – seis partidas (foi poupado na última da fase preliminar) e sete gols, alguns verdadeiros GOLAÇOS como o primeiro desta noite e aquele na primeira partida que fizemos contra o Paraguai.

    A partir de abril, TEM QUE SER INCORPORADO AO ELENCO PRINCIPAL.
    Se não o for, vou, passionalmente, continuar a desancar o Pres. Bandeira.

    Desequilibradas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

    PS – estou preocupado com o silêncio do Rasiko. Por favor, escreva qualquer coisa aqui no RP&A. Com certeza, todos ficarão muito contentes.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Querido Carlos Moraes.

      Concordo plenamente.

      Assim que voltar do Sul-americano Subdezessete, Vinícius Jr tem que ser incorporado ao nosso time de cima. Mas não é pra ficar treinando e olhando: é pra jogar, pra entrar no fogo, pra tomar esporro do Diego na hora em que der três improdutivos lençóis para trás. Ali, sim: ali temos um moleque da base que joga demais, e que só não vai encantar o mundo se não conseguir escapar das armadilhas do dinheiro e do sucesso. (Outro da seleção que joga muita bola, embora com outro estilo, é o meia Alan. Pena que é do Palmeiras.)

      Abração. SRN. Paz & Amor.

      PS: Acabaram suas preocupações com o silêncio do Rasiko. O homem apareceu, e em grande estilo como sempre.

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        Marco Gama 7 anos ago Responder

        Caros Murtinho e Carlos Moraes,

        Me permitam dar um pitaco num negócio aí: Esse Alan, do Palmeiras, pra mim é o melhor de todos do sub-17. Sendo ainda um pouco mais ousado, eu diria que o Lincoln, embora não seja tão habilidoso quanto o Vinícius Jr., tá mais pronto para jogar no profissional. Aliás, sobre o primeiro, honestamente eu não o vejo tão superior assim ao garoto Paulinho, do Vasco, outro bom destaque dessa seleção.

        PS: diga-se de passagem, o nosso time principal tá precisando de um artilheiro, e esse cara definitivamente não é o Guerrero. Eu apostaria no Vizeu ou mesmo no Damião junto com o Guerrero em algumas partidas, ou até mesmo a substituição do Guerrero naqueles dias em que nada dá certo. Enquanto isso o garoto Lincoln vai treinando no profissional junto com o Vinicuis Jr. pra como se saem.

        Uma coisa pra mim é evidente: Juan tem que assumir ontem a vaga de titular ao lado do Rever.

        SRN e grande abraço.

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    Arthurzinho 7 anos ago Responder

    Caro Murtinho,

    Sou frequentador assíduo do blog e admirador dos seus textos. Mais uma vez concordo com sua análise e posso mesmo dizer que me identifico. Afinal, votei nos carecas e, como muitos, aplaudo os avanços administrativos alcançados. Ao mesmo tempo, sofri e critiquei ao longo desses anos, devido à penúria no futebol, que começa a ser superada. Mas ainda não completamente.
    Gostaria de acrescentar um elemento à reflexão aqui posta por você e pedir a sua opinião. É sobre o nosso treinador, Zé Ricardo, que se bem me lembro chegou a visitar este espaço, o que me dá ligeira esperança de que leia esta mensagem.
    Pois bem, o Zé tem um grande mérito e por causa disso se estabeleceu como técnico do time profissional. Ele encontrou um esquema de jogo. Foram necessários alguns meses até chegar ao desenho que todos conhecemos. Dois volantes, dois extremos, um meia flutuando e um centroavante lá na frente. Depois, foram mais experiências até chegar a uma escalação. E assim temos um time, com suas qualidades e seus defeitos, mas principalmente com uma identidade.
    O que vejo é que o Zé tem insistido em inventar em momentos decisivos, não sei muito bem em nome de quê. Foi assim na reta final do Brasileiro, quando colocou Mancuello de ponta, numa função que ele nunca tinha feito, e o Emerson junto do Guerrero na frente, mudando mais uma vez a característica do time.
    Ontem, contra a Católica, no primeiro jogo da Libertadores fora de casa, outro feito inédito. Rômulo, Arão e Márcio Araújo, juntos pela primeira vez. O time jogou bem assim? Jogou, é verdade. Mas nunca vamos saber se não teria jogado melhor, com mais confiança e criando mais oportunidades de gol, se tivesse o nosso esquema normal. Nossas chances foram todas de bolas paradas ou vadias, nunca de jogadas trabalhadas. Talvez pudesse ter sido diferente, num jogo em que o adversário teve atuação fraquíssima, de não meter medo em ninguém.
    Fico pensando aqui… Se o Flamengo chegar à final da Libertadores é capaz de entrar no jogo com outra novidade. Talvez um só volante pela primeira vez? E se chegar à final do mundial contra o Barcelona faz o quê? Primeira vez com três zagueiros?
    Estou convencido de que esse tipo de invenção não faz bem pra gente. Ainda mais acontecendo justamente nos momentos decisivos e importantes. Não faz sentido! E mata o torcedor do coração. Bem mais lógico e seguro seria se ater ao que conquistamos de um ano pra cá: um time com esquema definido, que se conhece em campo, e do qual sabemos o que esperar.

    Forte abraço e SRN!!!

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Arthurzinho.

      Eu não sei se o Zé Ricardo faz o estilo inventor, mas não há dúvida de que isso é comum entre os treinadores brasileiros.

      Lembro que há muito, muito tempo, Milton Leite ainda era o âncora do programa Linha de Passe, da ESPN, Vanderlei Luxemburgo era o técnico do Corinthians, e Milton perguntou aos integrantes da mesa: “Vocês não acham que Luxemburgo usa a invenção como estratégia pessoal? Ele sempre inventa uma coisa qualquer. Se der certo, é gênio; se der errado, ele corrige no intervalo e é exaltado por sua brilhante leitura do jogo.”

      Acontece muito, não? Confesso que não percebo isso no Zé Ricardo, e tomara que eu esteja certo.

      Obrigado pelos elogios e apareça sempre aqui na nossa caixa de comentários.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Alessandro 7 anos ago Responder

    Perfeito!!!! Nunca vi técnico tão blindado como o Zé..parece que já foi campeão mundial…qq crítica e lá vem uma seita de fanáticos dando faniquitos..em outro blog publicaram uma crítica do Zico após o jogo de ontem e as ricardetes tiveram a coragem de desancar nosso Messias….i na cre dia tá vel!!!!

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Alessandro, estou estupefato: desancaram nosso Deus todo-poderoso? Eles não sabem o que fazem.

      Agora, deixa eu esclarecer uma coisa: até entendo por que alguns tiveram essa percepção do post, mas ele não é, de forma alguma, especificamente voltado ao Zé Ricardo. Acho que o problema é maior que isso, e talvez esteja numa filosofia do Departamento de Futebol que se apoia em estatísticas (que precisam existir como ferramentas de análises, mas não podem ser determinantes) e superestima esse troço meio esquisito chamado “jogador bom de grupo”. Sei lá.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Júlio Abreu 7 anos ago Responder

    Fico com a entidade Zico,o Ze vacilou,entortou o time.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Pois então, Júlio. Deus não gostou e soltou o verbo.

      E quem somos nós para ir contra a palavra de Deus?

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Xisto Beldroegas 7 anos ago Responder

    Claro que temos um bom time, mas acho que o problema do Flamengo não é ter time bom ou ruim, transcende a esse dado objetivo, tão concreto.Como diria o barão de Itararé, também Apporelly,” existe algo no ar além dos aviões de carreira”, principalmente nos céus da Gávea. Elucubrando.Tenho horror quando um time domina amplamente o jogo e perde. Fleitas Solich dizia sempre após as partidas”gano el mejor”, nem sempre, nem sempre, digo eu. Aliás com essa “loquacidade” toda, ele faria sucesso nas entrevistas longas e ocas de nossos atuais professores. Um poema que eu sempre gosto de citar, pois eu só vejo o Flamengo. Poema do Beco:
    Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
    – O que eu vejo é o beco.
    Que importa se o Márcio Araújo, o maldito, foi o melhor em campo? Se o Arão não vem jogando nada ultimamente?Se o Diego estava pra lá de exaurido e cometeu uma falta desnecessária? Se foi frango?(será que nosso Muralha está no perigoso caminho do Paulo Vitor e muitos de seus antecessores? ). Que importa que o Rafael Vaz quer porque quer entregar a rapadura? O que me importa é que o Flamengo perdeu mais uma vez, esmagando o adversário.
    Por tudo isso, tirei umas conclusões alheias ao futebol propriamente dito, mas muito rubro-negras nos úlltimos anos. O Flamengo é o redentor dos fracassados. Nem precisa aí inserir os pequenos que nosso time está sempre dando colher de chá. É só um time chegar ao fundo do poço, quando joga com o Flamengo, sai inteiramente reabilitado. O que o Flamengo já deu fama a times medíocres, a jogadores desconhecidos de cidadezinhas que ficaram famosas dá fácil uma lista telefônica. Um exemplo recente com time fracassado foi na Sul Americana passada, ganhamos lá de um a zero e perdemos aqui vergonhosamente e, claro, fomos eliminados mais uma vez. Me pergunte o nome do time : não sei, nem milhares de torcedores. Talvez seja por isso que o Eurico Miranda adora jogar contra o Flamengo, o time dele é um eterno fracasso e o glorioso Flamengo está sempre a disposição para dar uma mãozinha ao anão da colina. Solução? Não tenho, essa maldição de redentor de fracassado é congênita, inata, e de difícil cura.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Grande Xisto!

      Perfeito. Essa história de dominar, dominar, dominar e não ganhar a porra do jogo também me tira do sério. Futebol não é boxe, esporte em que você pode derrotar o seu adversário por pontos.

      Quanto à sina de reabilitar fracassados, aí já não sei. Tenho a impressão de que todo torcedor de clube grande sente um pouco isso, e acha que só acontece com o clube para o qual torce. Compreensível.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Henrique 7 anos ago Responder

    Bem, nao deu.
    Depois de jogar bem razoavelmente, perdemos.
    Poderia-se dizer que é coisa do futebol, mas acho que é mais coisa nossa.

    E nao preciso dizer que perder “bonito” é perder tb. Perdemos 3 pontos, jah que essa Universidade estava mais pra curso de mobral.
    Ou seja, vamos ter que ganhar bastante ainda para nao desaparecer do mapa.
    Mas acho possivel nesse grupo, até provavel.

    Como vi esse jogo:

    Criar pra criar, fazendo belezas, nao aconteceu do nosso meio campo, mas teve sim umas ou outras que poderiam, ou melhor, deveriam, ter sido convertidas em gols.
    Nosso jogo foi bem compacto, jogamos muito, mas muito melhor que nos anos antes nesse quesito. Mas nao basta. Isso dai nao é nada extraordinario e sim o BASICO.
    Em cima disso temos que chegar à erro zero, criaçao boa e constante e principalmente aproveitamento de verdade.
    Disso estamos longe.

    Pode-se dizer – coisa rarissima, tratando do Mengao das ultimas 6 temporadas – que todos jogaram razoavelmente bem. Fora nosso Vaz, que nao fez isso. O restantes jogaram beirando seus respectivos limites. Muito mais leite nao sai dessas pedras.

    O MA trouxe, tenho que sublinhar isso, tranquilidade ao meio campo, ajudou muito bem ao Romulo e Arao, liberando esse ultimo. O trabalho dele fez com que nossos dois centrais – ambos uma merda – nao cometessem muitos erros. Fora o Vaz, né.
    E para frente tb aconteciam coisas. Ele nao freiou isso.

    Entao, ponto para o Zé.

    Perdemos pq na frente o peruano nao sabe meter suas chances pra dentro e os outros tremem perante a responsabilidade na hora H.

    O nosso goleiro – outro merda – foi talvez o pior, pior que o Vaz.
    A unica vez que teve que pular de verdade falhou. Acho que poderia ter desviado essa cabeçada, se estivesse melhor posicionado. Bola alta é sempre um desastre, mesmo tendo melhorado um pouco nisso, falta muito. O goleiro nosso nao tem a minima ideia de posicionamento. Por isso nao sabe tb sair. Temos que ter um outro.

    Enfim, uma manha nao totalmente perdida, pois o Mengao parecia sobrio e fez seu feijao-com-arroz costumaz de forma aceitavel. Até alguns esbarrarem na panela e derramar a beleza pelo chao.

    Mas estou vendo, creio, alguma melhora. Nada de barcelonitis, mas uma melhora de time mediano. O que jah é muito.
    Mas quero muito mais.

    SRN

    Murtinho, concordo plenamente com seu texto. A unica coisa que tenho bastante duvidas é o caso da “modernidade” que voce nao aceita. Claro que um atacante faz as vezes faltas infantis na area. Mas claro tb que muito mais vezes ele tira a bola de lah muito bem. Nao ha hoje em dia a menor duvida. acho eu, que todos tem que marcar e todos atacar. Quem nao sabe fazer e encontra um que sabe, morre de infarto.

    Abraçao

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      Henrique 7 anos ago Responder

      * leia-se “derramarem” em vez de “derramar”

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Fala, Henrique.

      Como costuma acontecer, e é sempre bom que aconteça, concordo com algumas coisas e discordo de outras. Conforme escrevi no início do post, o importante é a gente debater sem babação de regras e sem a preocupação de ganhar ou não a discussão – o que, de resto, é infantil e improdutivo.

      Vamos às discordâncias?

      1) Sei que estou longe de ser unanimidade, mas gosto bastante do Guerrero. O grande problema, e aí concordamos, é que o cara fica sozinho com a responsabilidade de fazer os gols. Daí o ponto do post que questiona Éverton e Gabriel na função de atacantes. Atacante precisa meter medo na zaga adversária, e será que alguém tem medo de Éverton e Gabriel? Além disso, confesso que não vi o tanto de chances que andam falando que o Guerrero perdeu. Na verdade, vi uma, a cabeçada torta no segundo tempo. As outras oportunidades foram todas em conclusões de fora de área, a maioria em jogadas que ele mesmo cavou. Mas vale a discussão.

      2) Acho Muralha bom goleiro. É possível que tenha havido, como quase sempre acontece entre nós, torcedores de futebol, uma supervalorização de suas qualidades, mas não vejo muitos problemas. Não vi falha dele no gol – é preciso reconhecer os méritos no lance de Santiago Silva, tanto na movimentação quanto no cabeceio. Além disso, Muralha foi frio e preciso na maldita bola recuada por Rafael Vaz.

      3) Por falar no Vaz: não acho que ele tenha jogado mal, embora considere um erro como aqueles – e sobretudo por se tratar da repetição de um erro – imperdoável. (Meu problema com o Vaz é que, lento e sem conseguir jogar simples, ele não me passa confiança.) Acho, mesmo, que todos tiveram um bom desempenho. Só que é fundamental transformar boas atuações em vitórias.

      4) Veja bem, Henrique: eu não acho que os atacantes não possam ajudar a defesa nas jogadas de bola parada, mas eles precisam ser devidamente treinados para isso. Talvez os três erros fatais a que me referi no post, ocorridos em um curtíssimo espaço de tempo, tenham me impressionado. Já vi, num mesmo jogo, Guerrero tirar da área vários escanteios cobrados contra o nosso time. Só que, às vezes, creio que há um certo exagero. No jogo contra o Fluminense, por exemplo, tínhamos em campo quatro jogadores altos e bons no jogo aéreo (Réver, Vaz, Rômulo e Arão). Precisávamos mesmo de mais um? Enfim, é só pra gente debater e, no mínimo, reconhecer que, se queremos que os atacantes façam isso, temos que treiná-los.

      E agora, as principais concordâncias:

      1) Estamos, sim, com um time muito mais compacto e organizado do que os das últimas cinco ou seis temporadas. Mas precisamos levar em conta que, apesar de longe do ideal, demos um considerável upgrade na qualidade individual de muitos jogadores. Há quanto tempo não temos (repito: sei que não sou unanimidade) um atacante que nem o Guerrero? Ou um meia do nível do Diego? De todo modo, continuo achando que falta um nível de exigência um pouco maior em relação a algumas peças. Não se trata de gastar muito ou pouco. Trata-se de gastar melhor.

      2) Também acho provável que a gente passe para as oitavas de final. Estamos jogando futebol para isso.

      Grande abraço. SRN. Paz & Amor.

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    Joao S. Lopes 7 anos ago Responder

    Temos um bom time, há melhoras pontuais, as contas vão sendo pagas, mas o fato é que esse time atual parece uma certa alergia a jogos decisivos. Tem uma incrível dificuldade em dominar a partida, ameaçar o adversário (estou falando de times de porte, não Macaés e Boavistas), e o time não consegue uma evolução, sempre chega num ponto em que o desempenho estagna e volta a um patamar mais fraco.

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      Jorge Murtinho 7 anos ago Responder

      Pois é, João.

      Eu não sei exatamente o que é que falta pra coisa deslanchar, e talvez seja mesmo essa tal conquista de peso que esperamos há mais de sete anos. (Copa do Brasil é título nacional e é sempre emocionante por causa do mata-mata, mas não dá pra comparar com Brasileiro e Libertadores.) Acho que, entre outras coisas, precisamos de equilíbrio entre os setores (em alguns jogos temos, em outros não) e concentração máxima, a fim de diminuir a possibilidade de erros bobos. Isto não é fácil, mas Tite conseguiu nos campeonatos brasileiros de 2011 e de 2015.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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