República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

“Você só precisa jogar 3 minutos.”

Por | 24 de novembro de 2019
53 Comments
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    Bernard Fernandes 4 anos ago Responder

    Murtinho,

    Justamente no ano que você resolveu pontuar cada jogo do Flamengo na Libertadores e Brasileiro, o Flamengo se sagrou campeão nas duas competições.

    Vai rolar um livro reunindo esses textos?

    Eu seguramente compraria.

    SRN

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Bernard.

      Pois é, rapaz, talvez merecesse mesmo. Outro dia um editor chegou a falar comigo, mas, infelizmente, livro aqui no Brasil é algo complicado. Livrarias fechando, editoras quebrando, todo mundo sem um puto no bolso. Sei lá.

      Se a ideia for adiante, aviso.

      Obrigado pela força.

      Abração. Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Flavio Tanaka 4 anos ago Responder

    Fui testemunha das conquistas rubro-negras dos anos 70 para cá, realmente é muito complicado comparar times em épocas muito distantes. Cada um terá seus argumentos pró e contra, posto isso ainda acredito que o time de 1981 era superior ao atual, desta geração acredito qiue Diego Alves, Rodrigo Caio, Gabigol e Bruno Henrique seriam titulares no time de 81.

    Diversos jogos marcaram estas últimas décadas e foram citados, mas alguns foram esquecidos, para mim um é muito especial. Flamengo x Coritiba no maracanã, semifinal do campeontato de 1980, Por que ele é especial ?

    O flamengo havia vencido no paraná e podia perder por até 1 gol. O coritiba tinha um time excelente e com 15 minutos fez 2×0, gelando o maracanã, para aumentar o drama zico sofreu um problema muscular com pouco mais de 10 minutos e foi substituído. Tudo parecia caminhar para uma tragédia, eis que nunes faz dois gols e empata. Ainda no primeiro tempo um obscuro lateral direito com nome de craque (carlos alberto) é possuído do espírito de bolt, corre 60 metros em 5 segundos e vira o jogo, fazendo ums dos gols mais improváveis da história do maracanã (quem não viu procure no youtube, é lindo demais).

    O placar final é 4×3 para o flamengo, permitindo à equipe disputar a final contra o timaço do atlético mineiro e o resto todos sabem.

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      Samuel Camello 4 anos ago Responder

      Eu estava no Maracanã neste jogo. O Coritiba tinha um ataque muito bom. Um dos gols deles deles foi muito bonito com bola matada na coxa e passe se não me engano para Wilson Tadei. O gol do Carlos Alberto foi uma pintura, correu muito pelo lado direito e disparou uma bomba. Caraca! Eu achava q só eu lembrava desse jogo.

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        Flavio Tanaka 4 anos ago Responder

        Sempre haverá alguém que se lembrará ou prestou atenção.

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          Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

          Fala, Flavio. Fala, Samuel.

          Esse aí foi um jogaço mesmo. Costuma ficar fora da lista das grandes lembranças por não ter sido uma final. O que não quer dizer muita coisa, eu mesmo citei no post o gol de Andrade nos seis a zero em cima do Botafogo., um jogo lá no meio do Campeonato Carioca de 1981.

          E o gol de Carlos Alberto foi impressionante. Uma arrancada imparável e uma bomba fenomenal.

          Abração, Flavio. Abração, Samuel. Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Rasiko 4 anos ago Responder

    Qualquer comparação entre o time e as circunstâncias de 81 com o atual é, como disse Jack Kerouac, sem sentido.

    Na vida só o que interessa é o agora e agora acabamos de presenciar o fim de semana mais memorável, épico e monumental da história do Flamengo. Por tudo. Pelos pequenos e grandes detalhes. E em todos eles a figura extraordinário do Mister Jorge Jesus está presente. Ele é o Rei do Rio, do Brasil, da América e não sou eu que vou duvidar que venha a se tornar, em breve, o Rei do Mundo. Uma pessoa cativante, autenticamente humilde, de uma competência à toda prova e escrutínio, de uma elegância admirável, no máximo se defendendo, jamais atacando, de uma sabedoria espontânea e intuitiva, de um comprometimento comovente e exemplar com o que faz, sente e é. E isso tudo em apenasmente cincumm 5 meses. A prova irrefutável de que o tempo é uma falácia. Um ser humano de uma grandeza tamanha que é compreensível tenha provocado, sem intenção, reações mesquinhas de espíritos menores. Pelo que entendi nas entrelinhas de sua entrevista na Alerj pra receber a medalha, seus planos e metas pro Flamengo são, no mínimo, a médio prazo. Ele reconheceu com profundo sentimento o que aconteceu e do seu papel nesse enredo maravilhoso. Ele sabe que é só o começo e que muitos troféus estão à espera para serem conquistados. Ele quer – queremos – todos. Todos queremos todos. E eles vão vir, essa confiança nunca deixei de ter. Esse time, com JJ no comando, desperta uma confiança inabalável. O objetivo é o topo do mundo. E nós vamos chegar lá, mais cedo do que a gente imagina.

    A união do grupo, comissão técnica e diretoria foi o que fez a coisa acontecer. Bem pouquinho antes do 1º gol do Gabigol , olhei praquela torcida, sabia o que fizeram pra chegar lá, gente vindo da Austrália, gente empenhando dinheiro que não tinha, nêgo viajando da casa do caralho nas condições mais desconfortáveis, olhei praquilo tudo e pensei, “A Nação não merece perder.” E ele empatou e virou. Minha reação no gol de empate foi mais de alívio do que de comemoração que só se deu no 2º gol com aquela bomba espetacular, depois de ganhar dos 2 zagueiros do River na raça, na marra, na garra, na gana, na certeza que veio – ele disse depois – antes mesmo de soltar aquele míssil letal. Aí sim, a explosão foi completa e sem freio.

    Nunca aconteceu algo sequer parecido na história do futebol brasileiro. Já rolou sugestão de marcar a data – 23/11 – como simbólica e com feriado. Eu aprovo. Foi no mesmo 23/11 que conquistamos a 1ª em 81. Não existem coincidências.

    srn p&a

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      Mestre Rasiko,

      maravilhoso comentário.
      Faço meus os seus escritos, notadamente nos corretíssimos elogios ao Mister JJ.

      Campeoníssimas SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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        Rasiko 4 anos ago Responder

        Tua companhia é sempre bem-vinda, meu querido amigo.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Belo comentário, Rasiko.

      A rapaziada está inspiradíssima, mandando benzaço.

      Concordo que nunca houve nada parecido na história do futebol brasileiro.

      Quanto ao justíssimo feriado proposto, peço a você e a todos que releiam o post que publiquei no dia 26 de março – com o título “Criando coragem” e a foto do chinês enfrentando os carros de combate – quando anunciei o projeto.

      Pra quem tiver preguiça, as últimas linhas dizem o seguinte:

      “Conforme consta do parágrafo de abertura, minha última postagem aconteceu em 23/11/2018. Para quem não se ligou, cabe informar que exatamente um ano depois disso, em 23/11/2019, será disputada em Santiago a final da Libertadores.
      Será um presságio?”

      Basta trocar Santiago por Lima para concluir: foi.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Marcelo Dunlop 4 anos ago Responder

    Para mim testemunhamos o 3° jogo mais relevante da gloriosa história flamenga. Flamengo e Liverpool seria o primeiro; o segundo seria Fla x Galo em 1980, com sr Jorge Murtinho acompanhando de uma fresta do banheiro do Maracanã. Sem aquela vitória nossa história poderia ser outra.

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      Dunlop,

      sem dúvida seria outra, pois teríamos um Brasileirão a menos.

      Por outro lado, se tivéssemos sido vice, nada modificaria em relação à primeira Libertadores que vencemos. Pelo Regulamento, os dois primeiros de cada país do nosso terço do continente eram os dois únicos a participar da competição.

      Campeoníssimas SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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        Dunlop 4 anos ago Responder

        Perfeita colocação. Eu só penso no Fla x Galo como jogo épico, um dos 3 grandes, porque ali ganhamos uma repercussão nacional que fez diferença.

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    Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

    Da séria shakeaspereana, Tanto barulho pra nada.
    Num de meus surtos de epifania em plena igreja de São Judas Thadeu onde no mesmo dia 23 eu fui assistir a cerimônia de primeira comunhão de minha neta como já relatei algures (epa!), declarei para um rubro-negro devidamente bem vestido que “ele não precisava rezar muito, pois o jogo seria mais fácil do que o esperado”. Depois, concluí para mim, qualquer problema fora dos parâmetros do futebol São Judas Thadeu estaria ali para resolver. Vejam vocês, as declarações do Gallardo pós jogo confirmam que ele próprio estava temeroso de perder o jogo de uns três a zero como muitos esperavam, por isso se preparou para dificultar o máximo o favoritismo do Flamengo. Ainda justificou o desmonte de seu time no final, deu a entender, que aquele um a zero era um grande achado e o seu time para mantê-lo teria que pagar um preço alto, numa palavra, estavam todos exauridos. Creiam, amigos ouvintes, quando o Flamengo empatou, eu respirei aliviado, pois achava que na prorrogação a vitória viria sem susto. Nem precisou. O Gabigol não deixou.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Grande Xisto!

      Um dos posts mais inspirados do RP&A esse ano foi um a que o Arthur deu o título de “São Judas é banco”. Formidável.

      A entrada de Lucas Pratto e o genial toquinho de cabeça do zagueiro Pinola para trás deixam aberta a discussão, mas do jeito que o time está jogando, podemos deixar os santos todos descansarem.

      Depois que saiu o gol de empate, também achei que ganharíamos na prorrogação. Difícil foi sair o gol de empate, né?

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Bia Rago 4 anos ago Responder

    Caro Murtinho,

    Parabéns pelo título da Libertadores e pelo heptacampeonato.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Minha querida Bia, você é o máximo!

      Quanta elegância! Quanta esportividade!

      Estava sentindo sua falta, mas era compreensível: o Flamengo começou a sobrar, a rapaziada – tanto os blogueiros quanto os comentaristas – se empolgou, e aí deve ser meio chato acompanhar e participar dos comentários. Outro dia o Mauro Cezar Pereira disse uma frase interessante: “O Flamengo não é gostável pra quem não torce pelo Flamengo.”

      Não é o seu caso, já que você deu provas e mais provas de que gosta mesmo é de futebol, mas participar do oba-oba generalizado é um pouco demais.

      Não esqueço um comentário seu, feito quando o Palmeiras ainda liderava o campeonato, afirmando que o Palmeiras ia acabar brigando pelo quarto lugar. Ao que tudo indica, isso só não vai acontecer devido à questionável decisão do Grêmio de abandonar o Brasileiro. Impressionante como você sabe das coisas, não nos abandone!

      Beijo grande. Muito obrigado. Paz & Amor.

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    A crônica é perfeita, o ^resumão^ também.

    Todos os jogos emocionantes citados, com os quais concordo plenamente, ao vivo ou pela TV assisti.

    Não vou comparar os times de 81 e 19, os dois únicos, até aqui, campeões da Libertadores.
    Pretendo APENAS comparar, como fez o Murtinho, a emoção e o grau de dificuldade dos dois jogos.
    Não há margem para a menor dúvida.
    O jogo de ontem, por tudo, ganha a lauda.
    O nosso Murtinho elencou, com muita propriedade, os motivos, começando pelas redes sociais.
    Não pretendo fazer uma análise das mais mesmas, apenas afirmar, sem medo de errar, que transformaram, por completo, o contexto social. O mundo de 1981 era totalmente diferente do de hoje. Jamais haveria a possibilidade de uma tão grande comoção, que se reservava a cada edição de uma Copa do Mundo.

    O principal elemento, a meu sentir, é, no entanto, outro.
    Vou evocar os ^antis^, que sempre usaram como argumento negativo o fato de, ao longo de toda a edição de 81, não termos enfrentado qualquer time argentino. Chegaram a afirmar que, em razão da guerra das Malvinas (que nem sequer acontecera) os argentinos não se fizeram representar.
    Desta vez, não.
    Sequer era um argentino qualquer, como o pequeno e medíocre Lanus, derrotado pelo Grêmio.
    Era o Todo Poderoso River Plate, detentor de quatro títulos, sendo que dois nos últimos quatro anos.

    Sem comparar os nossos times, volto a afirmar (apesar da enorme vontade dd fazê-lo), a comparação entre a importância dos dois jogos é gritante.
    Mais ainda, o fator emocional reservado pelo jogo em si.

    Para ficar tranquilo com a minha consciência, um dado também indubitável.
    Em 81, fizemos uma exibição notável, dominando amplamente o adversário,
    Neste ano, pelo contrário, não fosse a presença salvadora do Sobrenatural de Almeida, vestindo o uniforme rubro-negro, não ficaria este simples escriba em catarse, ao fim da tarde de mais um dia 23 de novembro.

    Sempre entendi que, quando de uma conquista tão importante, todos os jogadores são merecedores de nota 10.
    Não resisto à tentação de destacar, como sempre venho fazendo, a presença dos 4 Cavaleiros do Apocalipse.
    Sem ordem de prioridade, mas a verdade é que, quando engrenam uma jogada, Everton Ribeiro, De Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique são maravilhosos.

    Fiquei e ainda estou exausto.
    Uma semana de intensa expectativa e 90 minutos de insuperável nervosismo.
    Na minha idade, não é pouco.
    FLAMENGO SEMPRE

    PS – Para mim, o Sobrenatural de Almeida foi encomendado por uma Deusa Eterna, a insuperável Marylin Monroe, que o Arthur, em momento de altíssima inspiração, colocou no seu comentário prévio. Igual não houve, não há e não haverá.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Meu querido Carlos Moraes.

      Pois é. Não lembrava dessa história das Malvinas. Posso estar enganado – confesso que não chequei antes de responder seu comentário -, mas acho que os argentinos participaram sim, embora não tenham passado da primeira fase. O que é um problema deles, o Flamengo não tem nada com isso.

      Quanto ao dez amplo, geral e irrestrito, também concordo. Durante a partida, comentei comigo mesmo que Rafinha e Filipe Luís estavam jogando bem abaixo do que vinham fazendo, além do sumiço ofensivo de todos no primeiro tempo. Rodrigo Caio fazia um bom jogo e Gerson, ao menos, tomava iniciativas. Depois da vitória, nada disso vale. É dez pra todo mundo.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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        Participaram sim, inclusive com o River Plate, acompanhado pelo Rosario Central
        Não temos culpa que o Deportivo Cali tenha eliminado os dois e que, mais adiante, o Cobreloa tenha eliminado os dois uruguaios de sempre (àquela época), Peñarol e Nacional.

        Forte abraço campeoníssimo.

        FLAMENGO SEMPRE

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          Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

          Isso aí. Obrigado pelos esclarecimentos.

          Abração pra você, beijo para a campeoníssima D. Vera.

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    Pedro Rocha 4 anos ago Responder

    “Renda e público não divulgados” (a última frase do post do Murtinho) é Conmebol e América Latina em estado bruto. Isso pelo lado ruim.

    Mas a final tbm foi muito latina no bom sentido: cardíaca, apoteótica, festiva, cheia de cores.

    Penso (é difícil concluir) que talvez continue achando melhor final em dois jogos. É nosso traço cultural. Tem as questões logísticas, distância, malha viária, aérea e tantas outras questões que nos diferenciam da Europa. Não somos e não seremos europeus, pro mal e pro bem (no meu pensamento, mais pro bem). Jogos em um Monumental de Nuñes e um Maracanã lotados seriam ainda mais épicos, em tese. De qualquer forma, os homens dos escritórios decidiram assim e, com dois gigantes como Flamengo e River, especialmente com a grandeza que o Flamengo empresta a tudo em renda e audiência, certamente estão avaliando a final como um sucesso (que de fato foi) e dificilmente mudarão daqui pra frente.

    Assim sendo, em 2020 o Maraca nos espera pra mais uma final, o nosso tri da Liberta.

    SRN!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Então, Pedro.

      Confesso que ainda não formei uma opinião firme sobre isso, mas minha tend~ncia é a de achar mais bacana a final em um jogo só.

      Claro: não levo em conta as questões culturais, logísticas etc., e me refiro ao jogo em si.

      Sempre vejo um problema nesses mata-matas em duas partidas, que é o fato da primeira não valer muita coisa. Uma vantagenzinha aqui, uma possibilidade a mais ali, e só. Quase todo mundo joga a primeira pensando na segunda, a coisa fica muito estratégica e menos impactante.

      E outra: essa experiência de 2019 vai ficar pra sempre. (Ao menos pra nós, né?) Por enquanto, meu voto vai para a final em jogo único.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Pedro Rocha 4 anos ago Responder

    Escrevo na segunda-feira, aliviado, extasiado, rouco, como os jogadores e grande parte da torcida, com o fígado colocado à prova o fds inteiro.

    Escrevo para parabenizar você, Murtinho, pela empreitada de registrar a temporada. Você é craque.

    Parabéns aos demais cronistas, Muhlenberg e Dunlop tbm “deitaram” ao longo do ano. O blogo é um dos melhores espaços rubro negros.

    Parabéns a nós, comentaristas, palpiteiros e corneteiros assíduos aqui do RP&A. Só sabemos respirar Flamengo e nesse momento só temos alegrias a compartilhar. Mas sem esquecer a situação pendente com os garotos do Ninho. A cada dia em que a situação não se resolve por completo, é mais um dia em que se dá margem pra aproveitadores e caluniadores usarem essa página triste contra a gente. é o único porém do nosso ano mágico. E, é claro, o mais grave e mais pesado. Os meninos não voltarão, a dor das famílias não acabará, mas ao menos no campo material e memorial, o clube tem que fazer o que tiver que fazer.

    Ressaqueadas, cansadas e felizes Saudações Rubro Negras!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Pedro.

      Acabei de citar você na resposta ao comentário do Arthur.

      Valeu pela força de sempre. E concordo plenamente: os comentaristas ajudaram pra cacete, incrementando os debates e as celeumas. A gente acende a fogueira, vocês despejam a gasolina.

      Sem falsa modéstia: volta e meia, no grupo de WhatsApp da rapaziada do RP&A, alguém comentava que o blog estava bonito, estava desempenhando.

      Sim, sem dúvida: todos aguardamos, o mais rápido possível, o fim das pendências com as famílias dos Garotos do Ninho.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Ricardo 4 anos ago Responder

    Murtinho, só não vale comparar o time do Zico com o do Jesus.
    Temos mais um time maravilhoso para contar história.
    O Flamengo ficou maior ainda, a magnética ficou maior ainda e o ano nem acabou…

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Ricardo.

      Também acho complicado comparar os times, mas talvez seja possível comparar as conquistas e como foram obtidas.

      De todo modo, como disse outro dia aqui o Rasiko, a comparação vale pelo lado lúdico.

      O que não teria graça nenhuma seria comparar dois times ruins. Comparar dois timaços é prazeroso.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Muhlenberg 4 anos ago Responder

    Murtinho, como voce é capaz de descrever lance a lance um jogo em que passamos mais tempo rezando ou virando a cara pra nem ver do que assistindo? Você é gênio.

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      Guilherme Silva 4 anos ago Responder

      Ele viu o VT 🙂

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        Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

        Várias vezes, meu camarada Guilherme. Várias vezes.

        E como está gravado, vou continuar vendo.

        Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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          Guilherme Silva 4 anos ago Responder

          Sim, imaginei mesmo… essa final eu ja vi 4 vezes, agora em alemão (moro na Suíça), onde o corno do narrador claramente torcia para o River, então o final foi ainda mais gostoso de esperar.
          Parabéns pela crônicas, o hepta, o bi, e que venham mais títulos, esse ano de preferência! SRN

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      Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

      Isso aí, Arthur, tipo Ary Barroso quando “irradiava” jogo do Flamengo na hora do perigo de gol: “não quero nem ver…”

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Hahaha! Gênio, não. Mas sou um sujeito paciente.

      A metodologia é a seguinte; vejo o jogo, ao vivo, igual a todo mundo. Também não consigo reparar em muitos detalhes, embora fique completamente concentrado. Às vezes minha mulher tem que me perguntar quatro ou cinco vezes se quero uma cerveja, porque não vejo e não ouço nada além. Algum tempo depois revejo a gravação. Se o jogo foi no clássico horário das 16h de domingo, faço isso tarde da noite. Se foi no meio da semana, faço no dia seguinte. (O fato de minha mulher ainda estar casada comigo é um mistério. A jogada do Gerson contra o Avaí, que terminou com o chute do Arão no travessão, eu vi pelo menos uma dúzia de vezes.) E não tem outro jeito, só assim para anotar com correção o nome de todo mundo que participou da jogada desde o início.

      Fazer isso com esse time que tá aí é uma delícia. Outro dia, um dos comentaristas aqui do blog – acho que foi o Pedro Rocha – até brincou: já pensou se fosse no tempo dos cruzamentos do Pará, das ligações diretas do Réver e do Rafael Vaz, dos toquinhos miúdos do Márcio Araújo, da burra correria do Everton? O projeto não teria durado um mês.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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        Muhlenberg 4 anos ago Responder

        Parabens, Jorge. O Vaz era bom.

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          Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

          Oi? O Vaz?

          Para de beber, rapaz, que hoje à noite tem festa no Maraca.

          Abração.

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    Fernando Amadeo 4 anos ago Responder

    Prezado Murtinho,
    Não tem explicação. Tinha certeza da vitória nos 90 minutos, portanto, em seguida à nossa bobeira generalizada – também vi claramente o “deixa que eu deixo” – que resultou no gol deles, veio-me a certeza da virada.
    Não sou de prever resultados dos jogos. Quando insistem, meus placares só têm gol a favor, jamais contra. Então, depois da desvantagem, meu palpite, bem de acordo com meu oceânico otimismo, foi 4×1 pra nós.
    Minha certeza para chegar a esse placar dilatado baseou-se na agressiva marcação, no campo todo, que eles estavam fazendo. No meu entendimento, isso é suicídio. Na metade final do segundo tempo eles vão ficar sem pernas, pensei, daí, depois do primeiro gol, os demais virão por inércia. Fácil, fácil. Aliás, se não me engano, JJ falou algo assim na coletiva pós jogo.
    E continuei assistindo, no meu botequim de fé, junto com a galera, porém, como sempre, imune a tudo e a todos, exceto a uns poucos ao meu lado, aos que sempre ficam “na geral” – em pé junto ao balcão – unicamente interessados em assistir ao jogo, zero preocupados com bebidas e tira gosto. Afinal, se o botequim é de fé, o copo jamais fica vazio e tira gosto é coisa pra antes ou depois, jamais durante. Você não precisa se desconcentrar.
    Pois bem, quando os parceiros ”da geral” já se desesperavam, eu firme retrucava: vamos virar.
    E veio o gol de empate. Aí, sempre a concentração vai pro espaço, e a vibração é única. Porém, jogo reiniciado, concentração total. Meus parceiros insistiam que já estava tudo certo, iríamos virar na prorrogação. E eu retrucava, ainda com maior firmeza: prorrogação é o cacete! Vamos virar, Mengô!
    E não é que viramos? Foi sensacional. Caí nos braços da galera. Ganhei meus 15 minutos de fama. O único, pelo menos dentre os “da geral”, que acreditou piamente na virada, ainda nos 90 minutos.
    SRN! Rumo às 29 vitórias, aos 93 pontos, aos 3 primeiros artilheiros, ao Mundial. Pra cima deles, Flamengo!
    PS1 – Escrevo já Heptacampeão. Parabéns a todos nós, rubro negros de raça, amor e paixão. Agora, também temos a “Tríplice Coroa”: Estadual, Libertadores e Brasileiro. E vamos confiantes em busca da “Quádrupla Coroa”.
    PS2 – Como também mal consegui dormir, cedo liguei a TV, procurando um filme que me trouxesse o sono, quando “pesquei” a reprise do jogo, já no decorrer do segundo tempo. Minha surpresa foi que, somente assistindo ao VT – permita-me ainda chamar de VT -, a ficha caiu: o empate só veio no minuto 88, apenas dois antes do final. Se ontem tivesse me dado conta que estávamos demorando tanto pra empatar, possivelmente teria me desesperado, tal como meus parceiros “da geral”. Sorte minha estar tão concentrado no jogo, tão confiante na virada.
    PS3 – Se o gol de empate tivesse saído naquela jogada que você descreveu aos 11 minutos do segundo tempo, provavelmente meu palpite dos 4×1 daria certo. Se bem que uma virada aos 43 e aos 46 do segundo tempo é, apesar de muito sofrida, muito mais gostosa.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Fernando.

      Exatamente. Marcar do jeito que o River marcou é o único jeito de parar o Flamengo. Só que ninguém aguenta marcar daquele jeito os noventa minutos. O grande problema é se o adversário arruma um gol ali e, pouco depois, por competência ou acaso, acha outro. Aí fica difícil recuperar.

      Eu também achava que tínhamos condição de virar. O River iria pregar, e jogar pregado contra Arrascaeta e Bruno Henrique é mortal. Só que a porra do gol de empate demorou demais. Mas vamos combinar: acabou sendo isso o que transformou essa final na, pelo menos pra mim, mais emocionante de todos os tempos.

      Rapaz, você sabe que eu também não sei como chamar esses jogos que passam de novo? Houve um tempo que a gente chamava de “reprise”. Depois, passou a chamar de “VT”. Não sei por que, “replay” é usado só para determinadas jogadas, e nunca para o jogo inteiro. Teve um texto antigo aqui no blog, bem antigo, acho que do primeiro ano (2015), em que eu citei Nelson Rodrigues e usei “videoteipe”. Acho bonito. E se for o videoteipe de Flamengo dois, River um, aí é que é mais bonito ainda.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Marcos 4 anos ago Responder

    Rapaz, que batismo foi esse, gol épico do Almir enfiando a cara na lama. Já tinha meu máximo respeito e agora muito mais!

    Se vc que viu todas essas conquistas fala assim da Libertadores é pq realmente nós que vimos isso somos abençoados.

    Como é bom ser Flamengo!

    BiHeptacampeão

    SRN

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Marcos.

      Pois é, rapaz, meu pai nunca se perdoou por isso. Ele era tricolor doente e foi com ele que comecei a frequentar o Maraca. Ele me levou nesse jogo, com Almir fazendo um gol daqueles e a torcida endoidando na arquibancada. Já viu, né?

      Você tocou no ponto: a gente já testemunhou tanta coisa bonita, emocionante, de destroçar o coração, que o fato de colocar essa vitória sobre o River acima de todas as outras ganha peso ainda maior. Épica.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Bruno 4 anos ago Responder

    Murtinho, mestre!
    Fomos campeões!!!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Bruno.

      Cara, foi o fim de semana mais rubro-negro de todos os tempos.

      Entre o jogo com o Goiás e o jogo com o Corinthians, eu estava falando com a Nivinha pelo WhatsApp e disse pra ela: sem demagogia e sem surtos de velhice, eu não esperava mais ver um time do Flamengo fazer o que esse vinha fazendo. Aí os caras ainda me aprontam essa, ganhando as duas competições mais importantes da América Latina em menos de 24 horas.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    chacal 4 anos ago Responder

    murtinho,

    se vc tivesse me ouvido não teria sofrido tanto…kkk
    brincadeiras a parte,eu poderia levantar uma plaquinha com os dizeres….eu já sabia !
    só que sou humilde e vou levantar a famosa,HOJE TEM GOL DO GABIGOL.

    SRN !

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Chacal.

      Pois é, rapaz.

      Teria ficado, na paz, aguardando a chegada dos 43 do segundo tempo, pro Bruno Henrique fazer aquela jogada magnífica, Arrascaeta se jogar na bola com uma garra que – mea culpa – eu sempre reclamei aqui por achar que ele não tinha, e Gabriel conferir para empatar a bagaça.

      E aí, sossegadamente, esperaria que o lançamento-balão de Diego (para reclamações, dirija-se ao texto do Arthur) pipocasse na iluminada carequinha de Pinola e se oferecesse limpa e cristalina para a bomba indefensável de Gabriel.

      Meu amigo Chacal: se eu tivesse te ouvido, o sábado teria sido um mar de tranquilidade. Mas aquela emoção toda, não há dinheiro que pague.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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        chacal 4 anos ago Responder

        mesmo eu sempre acreditando no titulo a final foi épica !!!
        nunca vi coisa parecida.

        estamos todos de parabéns!

        SRN !

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    Alessandro Matos 4 anos ago Responder

    Uau, que jogo, inacreditável, incrível, inenarrável, lembro que a semana começou a mil, sabendo que vou ser paí, e o Flamengo tendo a chance de fazer história,como fez.

    Murtinho , eu no final, vi esse lance do Gabriel resignado e concentrado no principal que era está no local certo nos três minitus históricos mais alucinantes dessa conquista.

    Eu estava acreditando mais esperando por um empate, aí no lado de minha esposa que falou que ia ser 2 x 1, e eu já pedindo pelo menos um empate, hehehe, ela estava rezando e soltando uns palavrões ,kkkk, mesmo não sabendo nada de futebol,kkkk.

    Ela mesmo disse que rezava e pecava ao mesmo tempo, hehehe.

    Queria sair pra comemorar com todos os flamenguista que ia encontrar mas estava com minha esposa e ela requer cuidados para que tudo ocorra bem.

    O importante é que fizemos história e vivi ela sendo mais um torcedor dessa imensa e apaixonada nação.

    Como o mister disse “Deve ser muito ruim não ser flamenguista, e eu nem quero saber como é isto.”

    Como é maravilhoso ser flamenguista e saber que somos uma nação que ama infinitamente e segue religiosamente o Flamengo assim como o Murtinho e eu.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, meu camarada.

      Nem consigo imaginar. A semana começa com a notícia da chegada do primeiro filho e termina com o Flamengo beliscando os dois títulos mais importantes que um clube brasileiro pode almejar. Semana gloriosa.

      E pra você ver como são as coisas: mesmo sem entender nada de futebol, sua mulher cravou dois a um.

      Como diz o título de uma das mais belas canções do grande rubro-negro Jorge Benjor: Que Maravilha!

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. Parabéns pelo herdeiro ou herdeira (certamente, mais um feliz rubro-negro ou uma feliz rubro-negra). SRN. Paz & Amor.

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    Agora que tudo acabou, posso falar: a estória do cheirinho é verdade, porém não como todo o resto vinha falando.

    Explico.

    O grande bolo do ano mágico foi posto para assar em um forno que ficava em 2019 e que lá havia sido posto por força de um portal intradimensional aberto secretamente pela diretoria. A ideia era manter segredo até que ele ficasse no ponto exato para ser retirado, nem um minuto antes, para não solar; nem um minuto depois, para não queimar.

    O problema é que o cheiro era tão forte e penetrante, que atravessou os portais intradimensionais e foi até 2016, fazendo crer que tudo o que se esperava era meramene ilusório. Mas não era. Como toda receita, ela tem que ser cumprida à risca, para não ter que jogar tudo fora e começar de novo. Agora já era: é esperar o que estar por vir porque, ao que parece, a máquina vai começar a funcionar em moto-contínuo.

    Nesse passo, pondero, aqui, algo que andei conversando com amigos de diversas matizes clubísticas.

    Em 1995, quando Kleber Leite trouxe Romário, achei que se estava iniciando uma nova era. Romário era o cara e a expectativa era a de que, ali, seríamos alçados à condição de clube do mundo (não vou adentrar questões envolvendo posturas de Kleber Leite, para não digredir muito).

    Entretanto, com o sarrafo mais alto, os outros clubes também se reforçaram. O Atlético MG, por exemplo, trouxe Taffarel e o Fluminense fez aquele famoso catadão de renegados, formou um timinho e ganhou o carioca com a barriga de um ressuscitado Renato.

    Mensagem que o episódio passou: não adianta querer elevar o nível neste incrivel país chamado “à caralholândia”. O negócio é ir comprando aqui, vendendo ai, dando uma acochambrada acolá e empurrando as dividas para o próximo, que, de algum jeito a natureza dá um jeito.

    Veio a nova postura. Algo sério, cortamos a carne, expusemo-nos, mostramos que estávamos mofados e que, para fazer omeletes, seria necessário quebrar ovos.

    Tivemos que aturar muita chacota, mas as piadas foram diminuindo por falta de matéria-prima: deixamos as páginas policiais, não fomos mais manchete de fatos vergonhosos (falta de pagamento, falta de condições), ressalvada a questão dos garotos do ninho, uma exceção que confirma o argumento.

    Mais uma vez, elevamos o sarrafo, porém, agora, aqueles que pretendem que prevaleça a República de “à caralholandia”, em vez de começar a mover uma revolução neste mesmo sentido, optam por fazer uma revolução inversa e invocam a necessidade de o Flamengo não crescer tanto, sob pena de espanholização do nosso futebol (tema de posts e comentários neste blog).

    Espero que fracessem rotundamente e que os torcedores dos outros times façam os piquetes necessários para que seus respectivos dirigentes reconheçam o caminho certo e resolvam trilhá-lo. Se isso acontecer, terá sido o melhor troféu que um rubro-negro poderá ter levando e mostrará que o bolo tinha aroma forte porque, realmente, foi bem feito.

    Parabéns a todos os envolvidos

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Excelente, Alvaro. Perfeito.

      O papo de espanholização é curioso mesmo. Também acho que o futebol precisa de um mínimo de equilíbrio, mas em nome disso sacrifica-se quem está trabalhando direito e privilegia-se a esculhambação? Ora, ora, francamente.

      Aproveitando sua deixa sobre digressão, quero fazer uma repleta de controvérsias. E que só pode ser feita agora, que ganhamos.

      Na minha opinião, a torcida do Flamengo deu uma de trouxa nessa história do cheirinho. Não sei se isso surgiu no marketing do clube ou se veio, espontaneamente, das arquibancadas ou das redes sociais, mas o cheirinho começou na campanha de 2016, com o nome completo de “Cheirinho de Hepta’. E aí estava o grande lance que a torcida do Flamengo não conseguiu manter e capitalizar.

      Explico.

      O Palmeiras tem, segundo a CBF, dez títulos brasileiros. O problema é que só quem acredita nisso são alguns palmeirenses. (Tenho certeza, por exemplo, que nossa amiga e ilustre frequentadora Bia não acredita.) Quando os torcedores adversários começaram a zoar o “cheirinho”, na verdade estavam zoando o “cheirinho de hepta” e, consequentemente, avalizando nosso título de 1987. Ok?

      Quando a própria torcida do Flamengo começou a reclamar do cheirinho, aí o complemento “de hepta” foi pro cacete e passamos a fazer o jogo dos adversários. Vacilamos.

      Deixemos de digressões e voltemos à festa. O cheirinho já era, o hepta é o hepta e pronto, está acabado.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. Parabéns pelo comentário. SRN. Paz & Amor.

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    Marco Becker 4 anos ago Responder

    Murtinho!
    Nossos corações aguentaram!

    Quem não xingou Diego e ficou com o final do xingamento engasgado ao ver ele fazer aquele lançamento para Gabriel no meio de dois?
    Eu só lembro de pensar ‘meu deus, sobrou com o Gabigol’.
    O resto, choro e risos

    Valeu, Flamengo!!!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Marco.

      O futebol tem dessas coisas. O cara tá lá dentro, tudo pode acontecer.

      Acho que Diego pode ser bastante útil durante a temporada. Não dá é pra ser titular, bater todas as faltas, todos os escanteios, todos os pênaltis, mandar prender e mandar soltar.

      Quanto ao “lançamento”, também usei a palavra, mas com certeza você já leu o Arthur. Foi lançamento ou foi um balão pra frente?

      Choro e risos. Exatamente.

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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    Guilherme Silva 4 anos ago Responder

    Muritinho, lembro de ter lido num dos primeiros posts seus esse ano q vc faria essas cronicas/relatos enquanto o Fla tivesse alguma chance na Copa BR, Libertadires ou Brasileirao… espero que continue fazendo por mtos e mtos anos entao! É tudo nosso!!! SRN

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Então, rapaz.

      Deu um trabalhão da porra, mas não é que deu sorte?

      Parabéns pelo bi. Parabéns pelo hepta. SRN. Paz & Amor.

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