Seguindo rigorosamente o rígido protocolo do Deixou Chegar, o Flamengo ganhou dos curica no Maracanã sem nem suar o Manto e manteve a distância segura e bem educada para a liderança do Brasileiro. Enquanto o Internacional em São Januário precisou puxar o fio do VAR para vencer com grande sacrifício a nossa baranga o Flamengo jogou muquiranamente apenas o mínimo necessário pra não passar vergonha em casa.
Ainda bem que os curicano é café-com-leite e não levaram perigo às nossas justas pretensões, porque ficou muito evidente que o Flamengo jogou à la Nara Leão, se guardando pra quando o Carnaval passar. E esta é a mais gritante diferença entre o Flamengo de Jesus, sempre colérico, insaciável e botando tudo pra jogo sem guardar nada pro dia seguinte, desse Flamengo meia-bomba que está jogando esse Brasileiro com injustificada nonchalance.
O Brasileiro vale muito pra nós, é a única maneira de salvar um 2020 decepcionante pra quem não vive à base de carioquetas e recopinhas. E é mais do que evidente que acender o fogo sagrado no rabo dos jogadores não está entre as maiores qualidades do treinador que nossos amigos gregos da Vila Sônia generosa e desinteressadamente nos mandaram. Os caras só jogam quando tão a fim, porque não têm mais a ameaça da começão de cu indiscriminada no vestiário que o Jorge Jesus apoplético na beira do campo representava. Mas ainda que concedamos aos caras o duvidoso direito de jogar só quando quiserem ainda nos perguntamos a que horas eles vão estar a fim. Afinal, já vamos pra rodada 37 do bagulho.
A única desculpa aceitável pra falta de sangue no olho do time no jogo de ontem era a sua gritante irrelevância diante do próximo compromisso, o tira-teima com os norte uruguaios de camisa encarnada, chorões como se fossem um Botafogo gaudério e profundamente enraizados na fila imensa do Campeonato Brasileiro. De fato, o jogo do próximo domingo é tão repleto de subtextos, simbolismos e mandalas que no futuro os historiadores terão que atravessar de facão em punho um matagal de notas de rodapé apostos às resenhas do jogo.
O jogo do próximo domingo pode ser lido como o Ultimate Fight entre o botinudo futebol de fronteira praticado nos pampas e o serelepe tiki-taka moreno do Flamengo dos dias bons. Como também pode ser a vingança retranqueira de Abel contra a invasão alienígena dos vigaristas lusos com sua metodologia bárbara, desconhecedora dos códigos e idiossincrasias do brasileiro cordial e terrivelmente vencedora que o Míster trouxe d’além mar no campeonato passado e vagabundo ainda não conseguiu superar. Felizmente, ao Flamengo nenhuma dessas questões subsidiárias interessa. O Flamengo tem que ganhar o jogo e que se foda o Clube do Vinho.
Até que a bola role, nos próximos sete dias a guerra vai se dar nos meios de comunicação. Flamengo e Inter vão construir suas narrativas para conquistar corações e mentes e entrar em campo com o maior apoio popular possível, porque sabem que na era da pós verdade o que rola dentro de campo pode não ser suficiente para determinar quem é o campeão.
Os Sem Drenagem não inovam, sua tática de combate é conhecida e de eficiência discutível: o velho e bom chororô preventivo. Um primitivismo comunicacional que já não paga nem o aluguel do Cuca (Cabelo de Boneca), um dos seus grandes artífices.
Cada um luta como quiser as suas lutas, mas só podemos aceitar reclamações do Inter sobre arbitragem se eles no domingo deixarem o Flamengo bater os dois pênaltis escandalosos no Pedro que o juiz não marcou, e o VAR nem tchuns, naquele jogo do Beira Rio no turno. Porque até agora quem mais tem se beneficiado da arbitragem vagabunda e sem critério que assola o futebol nacional é o justamente a porra do Internacional. Muda o disco aí, sofredor. Conversa fiada matou carambola e só com sugesta não vai me ganhar.
Esse caôzinho de “vão me roubar” pode funcionar lá na província, mas aqui na Corte isso é visto com incredulidade. Pode perguntar ao Fluminense, por exemplo, Flamengo vem sendo roubado descaradamente desde o primeiro Fla-Flu, em 1912, e nem por isso nos humilhamos fazendo DVD pra denunciar supostas roubalheiras e virar chacota no país. A mulambada acredita naquela frase do Bardo no Othelo: “O roubado que sorri rouba alguma coisa do ladrão.”
Essa diferença de postura entre o Flamengo e o Inter diante das coisas da vida, dificuldades compartilhadas entre ricos e pobres, feios e bonitos, ateus e religiosos, talvez ajude a explicar por que os infelizes têm camisa, torcida, estádio e não ganham porra nenhuma que não seja aquele rural de par ou ímpar. Isso pra não falar do batom na cueca de reprováveis rolés nas divisões subalternas do futebol brasileiro, flagrante que carregarão até o fim dos tempos.
O Flamengo pode ser, às vezes, meio burro e inocente, estamos trabalhando nisso, é um processo, tenham paciência. Mas o Flamengo é estoico, sabe seu lugar na cosmogonia do futebol e que sempre terá contra si a arcoirislândia e não espera simpatia ou piedade de quem não é fechado com o certo. O Flamengo vai lá e faz a sua porra sem esperar biscoito de ninguém além da sua torcida.
Se aproveitar do traço piedoso da população, em especial de quem não torce pra futebol, que adora torcer pra todos os fudidos, underdogs, losers e azarões nunca fez parte da nossa personalidade altiva e autossuficiente. Balzacão dizia que o sentimento que o homem suporta com mais dificuldade é a piedade, principalmente quando a merece. O ódio é um tônico, faz viver, inspira vingança; mas a piedade mata, enfraquece ainda mais a nossa fraqueza. Balzac muito Raça Fla, nós nunca precisamos dessas muletas, nascidos que somos sob o signo do protagonismo.
Pro Flamengo a fase amiguinhos do Brasileiro acabou. Saímos da friend zone, amigo é o caralho, ou dá ou desce. Só sobreviveremos se ganharmos as duas partidas que faltam. Mesmo ganhando do Sem Drenagem vamos ter que ir na semana seguinte à Bambyland no sanhaço de sempre, precisando da vitória. Como não nos resta outra alternativa que não a vitória nem perdemos tempo criando desculpinhas para o caso de um eventual fracasso. Porque sequer consideramos essa possibilidade.
A semana mais longa do ano começou. Tentem não dar mole na rua e não aglomerem. Sem neurose, sem caô. Ficar vivo pra ver nosso triunfo será a mais doce das vinganças.
Mengão Sempre
Incrível! Textos do Muhlemberg eu lia quando era em outro site e agora encontrei! Vou maratonar nas crônicas dele que faz com as letras o que Zico, Junior, Nunes e companhia faziam com a bola! Long MENGÃO é o Rei a Magnética é o meu lugar!!! 2021 vai ser The Year of the King direto da voz de Ronnie James Dio e das guitarras do Rainbow para as redes arcoírizadas dos adversários que passarão diante do crivo rubro-negro!!!
Alguém aí me encheu o peito de saudosismo citando o Urublog, que, pelo que pude captar pela forma nada enamorada com a qual o Muhlenberg se referiu ao extinto espaço, não o agradava deveras, ou então teve muita treta na parada. Sou dessa época, leio o Arthur há tantos anos que nem os sei contar. Eu deveria ganhar um prêmio por isto, se bem que já fui premiado, escritor do caralho que és! Vamos Flamengo…
Eu não tenho vergonha nenhuma em dizer que curto um leite derramado, este então, que eu estou pisoteando dá pra encher um Guandu, mas, vamos pra mais uns clichês que os jogadores adoram ” faz parte, futebol é assim,etc.,etc. O Flamengo fez tudo pra perder essa porra que ainda perambula por aí, por isso meu bostafoguense chororô. Ainda no quesito, noutro dia um débil mental desses que são chamados de analistas e agora é âncora que, aliás, deveria amarrar no pescoço e se jogar no mar para poluir mais a nossa baía, um desses aí, dizia eu, com ares de sabichão fazia a descoberta: o S.Paulo ainda pode ser campeão, “mesmo com tudo que ele fez para perder o campeonato”. Quer dizer, se os bâmbis se fizeram perder, o Mengão então… Puta que os pariu, é foda, maestro.
esse ano os Deuses do futebol já decidiram que o flamengo vai ser o campeão contra tudo e contra todos.
nem o carnaval vai ser capaz de atrapalhar os planos celestes.
SRN !
Cala a boca seu Chacal!
Pelamordedeus seu Chacal, cala a boca!
porra mais quieto do que eu estou….impossivel !
SRN !
Texto primoroso, como sempre! Obrigado, mil vezes obrigado Flamengo, por inspirar o Arthur, nome mítico de Rei, a nos inspirar, nós que somos reles imortais, porque para sempre seremos Flamengo (e não “Flamengo até morrer”, pois a Morte não é forte o suficiente para nos fazer deixar de ser Flamengo)…
Concordo com o Áureo. Será um jogo diferente e mais nervoso que o habitual pelo seu caráter decisivo pras duas equipes (final pra gente mesmo só dia 25 já que a vitória no domingo não nos assegura o título). O FLAMENGO tem que ir pra cima e não desperdiçar as chances que fatalmente irá criar. Definitivamente não será jogo pra firulas, preciosismo e perda de gols fáceis. R Ceni tem que armar o time marcando em cima a saída de bola do inter mas tomando extremo cuidado com a arrancadas do Patrick (o cara é forte e no mano a mano dá pena do Isla…tomara que esse chileno cale a minha boca) e o lado direito deles deve ter uns baixinhos de velocidade (Caio Vidal ou Marcos Guilherme) já que eles vão jogar por uma bola pra esses corredores. Nossos laterais são bons tecnicamente (F Luíz é ótiimo ; Isla…razoável) mas são “idosos” pra posição. Vão precisar de cobertura.
Nosso time é melhor mas tá na hora de fazer isso aparecer em campo, dar o “murro na mesa e mostrar quem manda'”. SRN!!!
Fantástico, como sempre, o textão do inigualável. Já compartilhei aos montes e, sem dúvida, é um bom controle para esta semana com cara de mês. Vamo pra cima da sacizada como rolo compressor em busca da manutenção hegemônica do Maior do Mundo aqui nesse quintal brazuca. Saudações Rubro Negras.
Parabéns Arthur!
Caro Arthur,
Amanheci com aquele frio na barriga só pensando no jogo de domingo e lendo seu texto adquiro uma tranquilidade momentânea e ao final vem novamente o nervosismo; então pergunto intimamente se devo ler seus textos para desobstruir meus canais de ignorância ou fingir que eles não existem. Que dúvida cruel. Enfim, preciso acreditar que o Mengão estará com sangue nos olhos no domingo e jogar com raça.
Abs e SRN.
A poeira que vai subir no Maraca vai se ver até a fronteira com o Uruguay.
Vai ser é de goleada.
O espirito ROLO COMPRESSOR vai baixar – e acordar esses guerreiros sonolentos de vez.
Pelo menos por 100 minutos.
Excelente a sua crônica, meu caro Arthur. É isso mesmo, teremos que suportar uma semana de choradeira antecipada dos gaúchos, que a usarão como forma de pressão.
Mas, parece que eu já estou antevendo o desenrolar da partida: uma retranca do Abel capaz de fazer inveja ao ferrolho suíço de Karl Rappan, de 1938.
Os gaúchos vão se posicionar atrás da linha do meio-campo, esperando pelo Flamengo, atuando num verdadeiro 4-4-1-1, até porque com sérios desfalques na defesa (para escalar o cracaço Rodinei terão que desembolsar 1 milhão de reais), levarão a partida para mais um jogo de ataque contra defesa com os caras jogando em contra-ataque por uma bola. E é isso que me dá medo.
Observem que até a 29ª rodada, em 10 de janeiro, quando perdemos para o Ceará em pleno Maracanã, o Flamengo ocupava a 11ª posição na tabela dos jogos realizados dentro do Maracanã.
Já havíamos perdido partidas contra o Atlético-MG, São Paulo e Fluminense, e empatado contra o Grêmio, Botafogo, Bragantino e Atlético-GO, desperdiçando 19 preciosos pontos dentro do Maracanã. Algo impensável em 2019.
Perdemos todos esses pontos dentro do Maracanã, porque esse time do Flamengo ainda não aprendeu a jogar contra equipes fechadas, não sabe como furar os bloqueios.
A passagem entre defesa, meio campo e ataque é demasiadamente lenta, com toques desnecessários, o que nos proporciona um elevado domínio do jogo, mas pouca produtividade do ataque, uma vez que essa lentidão dá ao adversário tempo suficiente para se fechar todo na defesa.
Entretanto, após a derrota para o Ceará, o Flamengo melhorou suas atuações dentro do Maracanã, ocupando hoje a 4ª posição nos jogos dentro de casa. E é isso que me traz esperança.
Quem joga de igual para igual contra o Flamengo, invariavelmente perde. Por isso, ocupamos a 1ª posição da tabela nos jogos realizados em campo do adversário.
É jogo para começar com Pedro e Gabigol. Diego Ribas e Gerson prendem muito a bola. Recua Arrascaeta para dar velocidade no meio de campo, com toques e lançamentos rápidos. Diego Ribas pode ficar no banco.
Enfim, “alea jacta est.”
SRN!
Concordo com o Áureo. Será um jogo diferente e mais nervoso que o habitual pelo seu caráter decisivo pras duas equipes (final pra gente mesmo só dia 25 já que a vitória no domingo não nos assegura o título). O FLAMENGO tem que ir pra cima e não desperdiçar as chances que fatalmente irá criar. Definitivamente não será jogo pra firulas, preciosismo e perda de gols fáceis. R Ceni tem que armar o time marcando em cima a saída de bola do inter mas tomando extremo cuidado com a arrancadas do Patrick (o cara é forte e no mano a mano dá pena do Isla…tomara que esse chileno cale a minha boca) e o lado direito deles deve ter uns baixinhos de velocidade (Caio Vidal ou Marcos Guilherme) já que eles vão jogar por uma bola pra esses corredores. Nossos laterais são bons tecnicamente (F Luíz é ótiimo ; Isla…razoável) mas são “idosos” pra posição. Vão precisar de cobertura.
Nosso time é melhor mas tá na hora de fazer isso aparecer em campo, dar o “murro na mesa e mostrar quem manda'”. SRN!!!
Pensei a mesma coisa: tira Diego, deixa Gerson de volante podendo subir, abre o BH pra fazer ultrapassagem e triangulação com o FLuis e Arraxca, este atuando mais pela meia-esquerda; e na direita o Gabigol, ER e Isla,deixando o Pedro no meio da área fazendo o pivô e segurando pelo menos 2 marcadores. Neguinho vai ter que deixar o sangue, o suor e o couro em campo. São duas vitórias e ponto final. Não pode nem pensar em empatar. Tudo vai depender da vontade, do foco e da entrega dos jogadores. Se ER e Arrascaeta jogadores o que sabem, não tem pra ninguém; caso contrário, no mínimo, vamos sofrer.
O problema tá em o Abel ter visto uma dessas resenhas entre “especialistas” na internet e, atendendo a pedidos, inflacionar o meio-de-campo com 300 volantes e dificultar a criação por ali dos nossos 4 armadores que também marcam.
Às vezes os “especialistas” acertam. Diego e Gérson têm “penteado” demais a bola, tirando a velocidade e junto com ela o improviso, que pode definir uma partida. E
esse alerta aos dois pra tocar de 1ª e acelerar o jogo cabe ao Ceni.
Tá muito claro pra todo mundo que, além do balaio de gols perdidos, a dificuldade em furar a retranca adversária passa pela lentidão da dupla Diego-Gérson, cada qual querendo levar a bola pra casa, como se dizia nos tempos que eu me arriscava como lateral-direito nas areias de Ipanema e Copacabana.
Muitos “especialistas” miraram nesse ponto. E, no caso, eu concordo. A cada toque na bola Gérson parece querer provar que ninguém tira dele em vez de acelerar e passar de 1ª pro companheiro mais próximo dele e da área adversária.
Diego, por seu lado, é completamente viciado naquele movimento inútil que ele faz bem no centro do campo indo de um lado pro outro e voltando, segurando a bola e não produzindo coisa nenhuma a não ser o tempo necessária pra que a defesa “deles” se organize, se feche e torne ainda mais difícil chegar no gol.
Acho que mais uma vez vai se confirmar a velha máxima de que futebol se ganha no meio de campo. Só acho que esse meio de campo do Flamengo é superestimado. Éverton Ribeiro e Arrascaeta, por exemplo, são ótimos jogadores… quando estão em plenas condições técnicas e físicas, incluindo nesta última a capacidade cognitiva, que se torna uma habilidade se exercida conscientemente, ou seja, exercendo, com habilidade aprendida, a capacidade de superar uma situação psicologicamente estressante e desafiadora através de um exercício mental consciente que encerre de pronto qualquer bloqueio que impeça o jogador de apresentar o máximo rendimento. Nem Arrascaeta, nem Éverton Ribeiro são craques. Não são porque não têm regularidade de grandes atuações que façam a diferença e muitas vezes (vezes demais, pra minha curta paciência com mediocridade) se escondem em jogos decisivos. Às vezes um, às vezes outro, às vezes os 2 no mesmo jogo. É quando o barco do Flamengo aderna.
Da dupla Diego-Gérson já falei. Gérson tem que ficar mais perto da área do adversário. Ele tem se mostrado cada vez melhor no um contra um, protege muito bem a bola mesmo em velocidade e driblando, só tem que arriscar mais a finalização. E alguém precisa lembrar ao Diego que aquele conselho do JJ continua valendo: toque de 1ª e vertical pro companheiro que estiver desmarcado.
OK, botei os meus receios pra fora. Tô mais calmo agora.
Texto incrível
Texto sensacional, mais uma vez… rumo a mais um título. 2009 rides again
Uruguayos do Norte coléricos com mais um esculacho do Mulão!
Caraca, que texto foda! Só assim pra conter a ansiedade enquanto a semana “mais longa dos últimos tempos” não passa. Nunca mais tinha lido um texto seu, bons tempos aqueles de Urublog! Saudações Rubro Negras!!!
Tá repreendido em nome de Jesus.
Domingo é partir com tudo pra cima dos caras, amassar e ganhar. Temos muito mais time, e um time acostumado à pressão, acostumado a levantar taça. Vamos jogar nesses dois últimos jogos tudo o que não jogamos o ano todo.
Um detalhe: quando o FLAMENGO tem uma semana livre de treino e descanso…parece que o time retrocede física e tecnicamente. É fato. O time parece jogar e ser mais intenso em intervalos menores de um jogo pro outro. Vai entender???!!! Sendo assim…será que não dá pra arranjar um joguinho com o Bangu ou Madureira pra quarta-feira à noite não???
Caraca, sempre incrível!