Chegamos ao fim de um ano glorioso e inesquecível. Chegamos inteiros, sem desfalques, sem demissões, sem ninguém preso, animados e muito confiantes de que 2020 será ainda melhor. Considerando o que o Flamengo fez em 2019, não é pouca aspiração, não. A torcida do Flamengo é insaciável e se o time mantiver a mesma sintonia de apetite o ano que vem vai ser foda demais.
Em 2019 tudo que sonhamos se realizou. Ok, não ganhamos a Taça Guanabara, nem a Copa do Brasil e nem o Mundial. Mas a maneira como ganhamos o que ganhamos superou em muito as expectativas mais delirantes dos exigentes rubro-negros que não se contentam com migalhas.
O Flamengo, enquanto passava o rodo geral em sua sanha vencedora, tornou-se uma usina geradora de felicidade, orgulho e autoconsciência para milhões de corações brasileiros. Sem falar que distribuiu riquezas gerando emprego e renda de Norte a Sul do Brasil. Pra muita gente o Flamengo foi o grande motivo, quando não o único, para continuar em frente, acreditando que esse país vai dar certo.
2019 foi o Ano Mágico tão prometido, esperado e sonhado. A torcida do Flamengo deu show, o time deu show, a Nação, enfim, deu show. E enquanto nos divertíamos, nos emocionávamos e gargalhávamos, vagabundo que não é fechado com o certo se recordará desse 2019 como pior ano de sua vida. Bem feito, quem mandou torcer errado? Sofreram foi pouco. A dominação apenas começou.
Quem é capaz de praticar a empatia, se colocando, nem que seja por alguns segundos, no lugar do outro, sabe que pra a arcoirizada mal vestida e mal sucedida o período compreendido entre os dias 23 de novembro e 21 de dezembro de 2019 foi simplesmente o inferno em vida.
O sofrimento dos caras foi grande, eles estavam morrendo, sufocados em vermelho e preto. Não podiam ver televisão, ouvir rádio, olhar a internet, andar de ônibus, trem ou canoa, entrar num botequim, num açougue ou numa agência bancária que a alegria ruidosa e expansionista da Nação Rubro-Negra os oprimia.
Durante aqueles 28 dias o Flamengo dava até a impressão de ser o único assunto sobre a face da terra. Impressão errada e exagerada. O Flamengo nunca foi o único assunto, o Flamengo era apenas o melhor assunto, aquele que todos querem falar. E à nossa freguesia, encardida e amuada com a exposição explícita e desavergonhada da nossa alegria e onipresença, só restava o silêncio e a paciência no convívio social ou a reclusão.
Muito se entocaram e só botaram a cara agora, para tentar dar uma zoada no Flamengo. Tentativas patéticas de nos atingir que provocaram muito riso e um certo constrangimento pelo ridículo de sermos fustigados por micróbios futebolísticos em andrajos que foram esculachados durante o ano inteiro pelo Mengão.
Não conseguiram nos incomodar, logicamente. Se o torcedor do Flamengo já era constituído basicamente de marra, orgulho e altivez, com pitadas de arrogância e um twist de soberba quando o Mengão andava frequentemente na lama, imagina agora que se ganhou quase a porra toda. Seguimos inabaláveis aqui no outro patamar.
Contudo, não considero muito saudável o discurso corrente adotado por alguns rubro-negros para justificar o resultado em Doha. Esse negócio de caímos de pé, lutamos até o fim, enfrentamos de igual pra igual, entre outras variantes dessas platitudes pós-derrota, têm a forma, o cheiro e a cor de uma muleta.
Ora, além de ser extremamente descortês, chega a ser até antipatriótico oferecer uma muleta a quem não precisa delas. É como quando o sujeito sem noção tá lá sentado no ônibus e se levanta ofertando o lugar para uma mulher gordinha que está de pé porque pensou que ela estava grávida. Sabe aquela cara de “vai ver se eu estou ali na esquina” que a gordinha faz enquanto recusa o gentil e inadequado oferecimento?
Pois é com aquela expressão que mistura desprezo e piedade que o flamenguista olha pro infeliz que tenta justificar a derrota do Flamengo com esses papo-aranha. Flamengo não chora. Perdeu, perdeu, meu irmão, é do jogo e da natureza do mata-mata. O Flamengo jogou direitinho? Jogou, mas perdeu, fez menos gols que os liverpool, fim de papo.
Se não for pra xingar o fraco juiz (que como natural do Catar, protetorado britânico entre 1916 e 1971, jamais poderia ser escalado pra apitar uma partida que envolvesse times ingleses) que não amarelou o fanfarrão Salah, não vermelhou o botinudo Santé, inventou aquela não falta que quase vira pênalti e que acabou por confundir a mente da nossa rapaziada, nos não temos do que reclamar. Não quero nem saber se o jogo foi igual, só quero saber do que pode dar certo. Esse jogo não deu. Bola pra frente.
O Flamengo está de parabéns, de muito parabéns, mas não pelo jogo. Já aprendemos que as autocongratulações em derrotas são nocivas ao espírito do competidor. Vamos parar com isso! O Flamengo está de parabéns porque, finalmente, despertou do seu sono centenário e se levantou, sacudindo a porra toda, se mostrando pro mundo e botando medo em geral.
O ano foi sensacional, mágico, com certeza. E ainda deixou o retrogosto de quero mais, que só é possível saborear quando há espaço para o aperfeiçoamento. Quem tem sangue nas veias, e tudo indica que em nosso elenco temos muita gente com essa característica, fica puto com a derrota e usa esse emputecimento como alavanca para chegar mais longe, mais alto e mais forte. Mundial é obrigação, caralho! Queremos outro na nossa mesa, impreterivelmente, até o fim de 2020!
Talvez seja delírio provocado pelas vozes na minha cabeça, mas ter perdido o Mundial talvez seja o estímulo que faltava para convencer Jorge Jesus a permanecer por mais uma temporada no Mengão. Uma conquista que lhe falta no currículo, com muito mais apelo do que Carioquetas e Copinhas do Brasil. Porque de Campeonato Brasileiro o Míster já deve estar farto. Mas nós não estamos.
Agora vamos pras férias de barriga cheia e conta de banco detonada. O Flamengo custou caro à beça esse ano, mas pelo menos entregou tudo que prometeu. A torcida já aprendeu que Flamengo não é custo, é investimento. Gastaria tudo de novo, talvez um pouco menos com álbum de figurinha. Mas haja criatividade pra arrumar os dinheiros necessários pra manter o carnê da nossa paixão em dia.
Então é isso, prezada mulambada. Descansem, reflitam, revejam os jogos em videoteipe, leiam meus livros (Libertador e Heptacular, já nas livrarias) e se preparem para 2020. E se algum arcoirista se pendurar nos bagos do Liverpool pra tentar tirar uma com a nossa cara perguntem se o time do indigitado está há 48 anos consecutivos na Série A. É óbvio que não estará. Em suma, podem mandar esses otários se catar. Seja mulambo, seja soberbo, seja herói. Aqui é outro patamar.
Mengão Sempre
me divirto e delicio com cada frase dos seus textos sobre nosso mengão. esse foi mais outro belo exemplo. SRN
Passei aqui só pra lembrar que o Flamengo é o único clube brasileiro a conquistar o Campeonato Brasileiro e a Libertadores num mesmo ano.
O do Santos, como querem fazer crer os supostos “especialistas”, não vale; só é computado depois da ridícula unificação política de títulos promovida pela cbf – ganhou a Taça Brasil da época jogando apenas 4 (quatro) jogos.
Já discordei do Xisto, vou discordar do Aureo e deixarei para discordar do Grão Mestre oportunamente.
Meu caro Aureo.
À exceção da descrição do gol, tenho que discordar dos jabs que você viu.
Vamos ás estatísticas do jogo, em seus pontos principais.
Posse de bola – 47 a 53% para nós.
Chutes a gol – 18 a 15 para eles
Chutes no gol – 6 a 3 novamente para eles.
Em suma, o Allison, excepcional goleiro, não fez mais que UMA defesa difícil, no 2o. tempo normal, numa bola chutada de longe e rasteira, que ele, com grande dificuldade, no chão, espalmou para o seu lado direito.
Já o Diego Alves, ´´otimo goleiro nosso, além do gol sofrido, em que nada poderia fazer, fez DUAS defesas igualmente milagrosas, em chutes também de longe, um no fim do tempo normal, desferido pelo capitão Henderson, em bola recuada com afeto e com açucar pelo Salah, e, já na prorrogogação, pouco depois do gol, em umais um chute de longe, na gaveta como o anterior, desferido pelo craque egípcio.
Chances reais desperdiçadas, nós tivemos apenas UMA, no finzinho, naquela conclusão do Lincoln, eles TRÊS, com dois chutes cara a cara desferidos pelo Firmino, um por cima, no início do jogo, pouco mais de UM MINUTO, outro na TRAVE, por dentro, com a bola atravessando toda a linha da meta, mais uma vez com o Firmino, após drible desconcertante dado no Rodrigo Caio. A terceira chance ocorreu logo aos cinco minutos (portanto, na ordem cronológica foi a segunda) quando, após Salah ter feito gato de sapato do Filipe Luís (a única vez em todo o jogo), a bola foi passada para o Keita, livre, que chutou mal, bem por cima da meta.
Em assim sendo, apesar de termos jogado muito bem, há que se reconhecer o predomínio, no geral, para o time inglês.
Quanto ao gol, só vou defender o Mister, que sabia muito bem da arma mais letal utilizada pelo Klopp, pois deu mais de uma entrevista a respeito, antes do sábado.
O contrataque fulminante, aproveitando a velocidade do Mané (no caso) ou do Salah, é, de fato, a jogada que mais gols proporcionou, ao longo dos últimos dois anos, ao Liverpool.
Para mim, para escolher um culpado, não tenho dúvida em apontar o Gabigol, até porque deveria cabecear para o gol e não, tentando o impossível, dar um passe para um eventual companheiro melhor colocado, que NÃO existia na jogada.
Reconheço que o Pablo Mari devolveu a bola para o zagueiro inglês que saíra jogando erradamente após a mancada do Gabriel, mas, na minha opinião, foi um típico acidente de jogo, pois estava pressionado pelo Salah, que, aliás, praticamente havia lhe passado a bola. em mais um passe equivocado.
De toda forma, entendo que foi o brutal equívoco do Gabriel que viabilizou toda a jogada, típica do Liverpool, que, de toda maneira, contou com o talento do Henderson, em passe perfeito em profundidade, do Mané, explorando a sua velocidade e dando a bola corretamente no momento exato, e do Firmino, que, após ter perdido dois gols feitos, o segundo por mero azar, não desperdiçou a terceira chance que surgiu.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Esqueci de dizer
Uma das marcas registradas do Klopp é a de se defender com muitos jogadores, como você apontou, corretamente.
Mas nunca faz, como não fez, um jogo defensivo.
Se se defende com 8, ataca também com 8, mantendo os três atacantes de sempre, avançando os três do meio (normalmente, Wynaldum, Henderson e Fabinho), e projetando os dois laterais, tanto o Alexander-Arnold pelo direita como o Robertson pela esquerda.
No nosso jogo, há que se reconhecer que os laterais não foram tanto à frente, até pelo contrário, e que Chamberlain (Lallana) é muito inferior ao titular ausente.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos Moraes,
Por incrível que possa parecer, o nosso entendimento sobre esse jogo não chega a ser antagônico.
Realmente, o Flamengo teve a maior posse de bola, atacou muito mais o adversário do que ele a nós, entretanto essas jogadas de ataque apenas fustigavam o adversário de longe sem causar maiores danos à sua meta, numa espécie de jabs, que é o soco mais fraco do boxe. Os socos mais fortes quem deu foi o Liverpool, não há duvidas.
Eu dividiria o erro dos nossos três jogadores na seguinte proporção: Pablo Mari 45%, Gabigol 35% e Rodrigo Caio 20%. Mas qualquer outra divisão desse percentual não ficará longe da verdade.
Quanto ao padrão de jogo do Liverpool, eu discordo de você. O Liverpool joga preferencialmente de uma forma cautelosa, se fechando sempre com 7 jogadores, (mais o goleiro) jogando no contra-ataque com os ligeiros Salah, Mané e Firmino.
Reveja os dois gols do Liverpool na vitória de 2 x 0 sobre o Watford, o lanterna do campeonato inglês, partida realizada no dia 14 de dezembro, a última do Liverpool antes do Mundial de Clubes. Dois gols de rápidos contra-ataques.
https://www.youtube.com/watch?v=R09uTGzg1BQ
Trago o vídeo apenas como exemplo. Mas são inúmeros os gols dessa mesma forma.
Quando um time joga fechado contra o Liverpool, ele encontra sérias dificuldades para furar a meta adversária.
Eu não aprecio o jeito de o Liverpool jogar. Para mim, um time que joga para o resultado. Há times na Europa que praticam um futebol muito mais bonito.
Lembre-se de que o Corinthians do Tite conquistou vários campeonatos, até o Mundial, jogando sempre para o resultado, se fechando na defesa e jogando no contra-ataque. Ganhou muito, mas o futebol era feio prá caramba.
Eu só fiquei puto, porque tínhamos amplas condições de ter derrotados esses caras.
Saudações Rubro-negras!
Confesso a minha total ignorância em box.
O principal, na minha impressão pessoal, é não criticar quem quer que seja.
Foi uma partida digna, sem ter sido maravilhosa.
Já vi OS DOIS TIMES produzirem muito mais em outros jogos.
Fiquei entusiasmado com oo Flamengo, apesar da derrota, por ter atuado de peito aberto.
Sinceramente, não acreditava.
Como você, penso que o City é mais time que o Liverpool, embora esteja numa fase não muito boa.
Depende muito do talento do belga De Bruyne, que, fora o fenômeno Messi, considero o melhor jogador do mundo, contra a opinião da maioria.
É, cabe reconhecer, um jogador instável.
Não me parece, admito, ser o local correto para tais colocações, pois o momento , mesmo triste com a derrota, é o mais adequado de se louvar o nosso Flamengo, pelo extraordinário ano mágico de 2019.
Agradecidas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Aos 5 minutos do 1º tempo da prorrogação, nosso time atacava pela esquerda com Vitinho e o Liverpool se defendia com oito, incluindo o goleiro;
Aos 5m33s, Diego Alves estava jogando de líbero, na sua intermediária;
Aos 5m52s, a bola é atrasada para o Allyson, que prende a bola, só a soltando aos 96m03s, fazendo portanto 11 segundos de cera;
Aos 7m27s, o Liverpool se defende com duas linhas de quatro;
Aos 7m41s, o Flamengo começa um ataque pela esquerda com Vitinho e Philipe Luiz;
Aos 7m50s, em prosseguimento da jogada de ataque pela esquerda, Philipe Luiz cruza a bola sobre a grande àrea do Liverpool, que se defendia com oito jogadores, começando nesse instante o início da jogada do gol dos caras;
Agora, notem a sorte do Liverpool: após o cruzamento do Philipe Luiz, Gabriel (1º erro) cabeceia para o meio da área onde não havia nenhum jogador nosso; o jogador deles (não sei o nome) domina e sai tranquilamente para armar um contra-ataque, mas passa mal para o Salah; Pablo Mari (2º erro) intercepta a jogada, mas passa a bola de forma bisonha para aquele mesmo jogador, que, sem marcação, volta a armar a jogada de contra-ataque, lançando a bola para o Mané; Rodrigo Caio (3º erro) tenta cortar, porém a bola passa direto para os pés de Mané;
Por que trouxe aqui esses detalhes? Em primeiro lugar para demonstrar que o Liverpool jogou de forma covarde se defendendo sempre com oito (com o goleiro) e atacando somente com três jogadores. Aliás, quem acompanha o futebol inglês, sabe que a maioria dos gols do Liverpool nasce de jogada de contra-ataque. Parece que somente o Jorge Jesus não sabia.
E, em segundo lugar, para desmistificar o que os cronistas esportivos disseram na mídia, ou seja, que o principal erro nosso foi o do Rodrigo Caio. Na verdade, o erro grosseiro foi do Pablo Mari que passou a bola infantilmente para o pés do jogador deles, que pode lançar com tranquilidade para o Mané, dando início ao contra-ataque mortal.
Eu comparei essa partida de Flamengo x Liverpool a uma luta de boxe. De nada adiantou o Flamengo ficar o tempo inteiro agredindo com jabs a cara do adversário, se despreocupando com a defesa, porque quando levou um cruzado de ponta de queixo, Inês já era morta.
Um feliz 2020 para todos nós e para o Flamengo também.
Só pra fechar esse jogo, as contradições, justamente os jogadores que vinham mal no Flamengo é que jogaram uma excelente partida, exemplo do Filipe Luís que todos temiam diante de suas últimas partidas, jogou muito bem, assim como o Rafinha, Arão e outros, já Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique…
Arthur, pra variar concordo com você, nem ia voltar a falar mais nesse jogo, pois já está ficando caduco, mas como sou chegado a um chororô (royalties para o bostafogo ) especialmente quando sobre leite derramado lá vai a constatação de cortar minha alma: os caras jogaram muito mais e mereceram a vitória, parecia , inclusive tinham certeza absoluta que ela viria a qualquer momento e estavam tranquilíssimos, basta ver o número de gols que perderam comparado com os do Flamengo. A partida foi mais ou menos como já vimos acontecer com o próprio rubro-negro no mesmo ramerrão quando jogamos contra o Vasco e Botafogo, dominamos inteiramente o jogo e sofremos, contra os vices um empate pra lá de extemporâneo castigo, e contra o faísca ( royalties para a Nivinha) ainda ganhamos e, como nos citados jogos, só enalteceram os derrotados ( um empate contra os anões, considero derrota) aquelas sandices de sempre, que o Luxa deu um “nó tático no JJ, etc.” Quanto ao Bota, o JJ já falou tudo, entraram em campo pra “caça ao homem”, só isso. Claro que jogamos, ou pelo menos tentamos, mas ficamos longe de nós mesmo, o que, aliás, já vinha acontecendo e culminou com a acachapante(epa!) derrota pro Santos. Assim mesmo fomos melhores do que outros campeões do mundo tupiniquins, como o inacreditável título do S. Paulo com um gol de um tal de Gabiru, se eu não me engano, foram massacrados e …ganharam; no título do Curintia outro aborto, parece com um gol do Guerrero, pasmem! O último foi o Grêmio que foi esmagado por um decrépito Real Madri e o Renato, pra variar, ainda sair cantando vantagem. O Curioso da partida em tela (epa!) é que o gol que sofremos, a meu ver, o mais evitável, já que foi fruto de uma falha do Rodrigo Caio já na intermediária e ele ainda com méritos se recuperou vindo disputar a bola com o Firmino, aí que eu acho que faltou categoria ao nosso zagueiro, ele teve velocidade para circular o atacante que é lento, e combatê-lo de frente, mas já do desconjuntado, sendo facilmente droblado, aí eu pergunto, não seria melhor ele já chegar tentando tirar a bola num carrinho por trás como já fizera com extrema técnica o nosso Rafinha no pênalti que o ladrão quis marcar? Aliás, me lembro que o Renê já fez jogada igual em situação bem mais perigosa para fazer pênalti salvando-nos de um gol certo não me lembro contra quem. E teve o gol perdido pelo Lincoln, o mais fraco, acho, de nossos moleques, baixou o efeito Paquetá, mas isso já é outra história.
Houve três vitórias brasileiras por 1 x 0, por sinal todas injustas, que confundiram um pouco o grande Xisto.
O horroroso Gabiru fez o gol do Inter contra o Barcelona, enquanto o do São Paulo contra o Liverpool (que teve três gols anulados), foi do fraquinho, posto que selecionado, Mineiro.
Desculpe a intervenção pra lá de chata.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Não, o Brasil nunca vai dar certo, mas a minha única Nação, a que tenho orgulho de fazer parte, a Rubro-Negra, já deu. Daqui pra frente Einstein vai ter que acrescentar à sua famosa frase “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana”, uma terceira: a ascensão do Flamengo. Sugiro que façamos uma revolução, tendo como arma a alegria de ser rubro-negro, para nos tornarmos independentes desse país miserável.
Também passou pela minha cabeça que o JJ não ia deixar barato a perda do título mundial e isso seria um incentivo pra ele continuar e ir atrás da taça em 2020.
Lembro que no início do ano, na broxante fase daquele cara que não merece ter o nome escrito aqui, já estava me preparando pra pendurar definitivamente as humildes havaianas de torcedor de 7 décadas, então em total desencanto. Na verdade, o choque de uma transformação tão rápida e eficiente ainda não passou. O enlevo continua, assim como continua sendo o único assunto que me interessa, o que me traz expectativas positivas e excitantes e aceleram minha vibração. Enquanto isso vou acompanhando o mercado e aplaudindo as novas contratações, constatando que os caras continuam feras na mira.
Que a festa Flamenga continue sem hora, dia e ano pra acabar.
srn p&a
um botafoguense veio me falar que o flamengo caiu de pé,eu falei que time grande não cai !
o que esse filho da puta tem que vir querer me sacanear tendo o flamengo um ano HEPTACULAR.
não fode !
mais um texto foda pra caralho !
SRN !
Final não é pra jogar, é pra ganhar.
Não ganhou e os jogadores parece que ficaram putos, o que é bom sinal.
Querer ganhar tudo já é um bom começo…
Fico impressionado com esse inconsciente coletivo que paira sobre a galera Rubro Negra. Eu tb acho que essa derrota no mundial vai acabar servindo como estímulo pra 2020. Se fôssemos bi, o que sobraría pra ganhar né?
SRN