Entre todos os oito títulos de Campeão Brasileiro que o Flamengo conquistou durante seus primeiros 125 anos de vida o de 2020 será lembrado pelos rubro-negros pelas suas curiosidades. Foi a primeira vez que o Flamengo foi campeão brasileiro jogando de calção preto. Também foi pela primeira vez que o Flamengo, que já tinha sido campeão brasileiro vencendo, empatando e até tomando chope em cima de um trio elétrico na Candelária, conseguiu ser campeão perdendo.
Apenas mais uma esquisitice de um campeonato disputado sob a sombra macabra da pandemia que em um ano já matou um quarto de milhão de brasileiros e não dá sinais de arrefecimento. Em um campeonato disputado em meio ao caos circundante, todos nós corremos pra ele pra encontrar paz, ordem e alguma normalidade, que andam escassas fora das quatro linhas. A busca não foi muito bem sucedida, porque futebol não tem nada a ver com isso e foi aquela zona. O que não deixa de ser uma espécie torta de normalidade.
Foi um Brasileiro tão esquisito que todos os times, principalmente o Flamengo, fizeram um esforço sobre-humano pra não serem campeões. Parecia que ninguém tava muito a fim. Isso dentro de campo, porque do lado de fora os 20 times da Série A, independente da colocação, estão de parabéns pelo simples fato de terem encontrado forças para ir até o fim. Ninguém vai esquecer do perrengue que todos passaram para colocar em campo 11 atletas não infectados durante 38 partidas.
Apesar de todo cu-doce que o Flamengo fez o título acabou na Gávea. Muito pela superioridade do elenco do Flamengo e muito também pela parte organizacional, em que os dirigentes, os profissionais e os métodos do Flamengo também se mostraram muito superiores aos dos adversários. Essas superioridades combinadas criaram um campo gravitacional tão poderoso que nada podia escapar da sua órbita. Mesmo nos momentos mais cabulosos o Flamengo, não importava a colocação de momento, foi sempre o grande favorito.
A confirmação do favoritismo só confirma que aquele patamar alcançado pelo Flamengo na temporada passada ainda está bem longe dos pretendentes ao posto de melhor time do Brasil. Vão ter que ralar muito. A trajetória do Flamengo no Brasileiro 2020 estabeleceu novos parâmetros de fuderosidade. Foi passando rodo desde a lanterna na 1ª rodada até ser Campeão na 38ª.
E a conquista do Octa Brasileiro consolidou a temporada de 2020 como a mais vitoriosa na história do clube desde que Alberto Borghert e seu bonde de brabos deixaram para trás as futilidades sociais cultivadas no ground tricolor e caminharam heroicamente até o 22 da Praia do Flamengo para escrever páginas centrais da história do Brasil do século XX.
O resultado mais recente daquela caminhada histórica em 1911 é o oitavo Campeonato Brasileiro conquistado dentro de campo. Comemorado por torcedores, jogadores, pela imprensa, e até pela CBF, no mesmo dia da sua partida final. Algo tão raro no Brasil que o Flamengo é o único que tem oito. São lembranças como essas que ficarão gravadas na memória da mulambada junto com os perrengues máximos enfrentados e vencidos.
O sapatinho simplesmente não saiu do nosso pé. Que é o que acontece quando as estritas normas do protocolo do Deixou Chegar, Fudeu são seguidas com rigor. Foi um jogo atrás do outro, sem Oba-Oba e sem empolgação fora de hora. Liderança só na penúltima rodada. A torcida deu show, principalmente na guerra psicológica, onde a exibição impudica da nossa certeza no triunfo deixou a arcoirizada revoltada durante 38 rodadas.
Claro que a torcida também deu uns chiliques, mas é normal, acontece em todo campeonato. O Flamengo perde um jogo de bobeira, e isso aconteceu em quase 12 % das partidas, o cara pixa o muro da Gávea, vai pra porta do CT xingar, mas aí não desconta na mulher e nos filhos as frustrações da vida. E assim o Flamengo também ajuda no combate à violência doméstica. Como se pode ver, com a taça em mãos tudo vira motivo de orgulho.
Tudo, em termos, calma aí. O Flamengo ontem jogou mal à beça, principalmente nossos craques Gabriel, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gerson e Bruno Henrique. Mas eles tomaram porradinhas o jogo inteiro, os caras fizeram 200 faltas. Mas foram mais letais que a gente, que toda hora tava lá na frente do gol dos caras e não chutava. Os caras foram duas vezes lá e meteram.
São Paulo tá de parabéns, não só pela vaguinha marota na fase de grupos da Liberta, que 4º lugar do G4 é como entrar na festa pela porta dos fundos e subir de escada, mas principalmente pela classificação junto com os Atléticos Goianiense, Mineiro e Paranaense pro quadrangular final da Taça Ganhei do Flamengo. Uma proeza pra um time de mascaradinhos, perninhas, ingratos do caralho.
Como o jogo em si não deu muitos motivos, muita gente ficou orgulhosa na noite de ontem só de ter aguentado o jogo, e principalmente o pós-jogo, sem morrer do coração. A pressão que vinha se acumulando desde a noite de domingo, e só aumentou nas horas que antecederam o apito inicial, foi gigantesca, descomunal, absurda. Mas não se comparou ao sufoco dos dois minutos finais da jornada esportiva.
Com um olho no peixe e outro no gato, o torcedor do Flamengo passou por aquela experiência dos 30 segundos antes da morte, com túnel de luz e filminho da vida em fast-forward na hora em que a tela dividida da TV mostrou o gol do Edenílson em clamoroso impedimento.
Se não fosse a pronta intervenção do bandeirinha, que anulou o gol ilegal sem pestanejar, sei lá onde estaria este que vos escreve. As lembranças do time reunido no gramado do Engenhão após um 3×0 sobre o Lanús para ver a classificação pras oitavas da Liberta de 2012 serem frustradas pelo terceiro gol do Emelec em Assunção vieram à tona imediatamente. Foi absolutamente bizarro ficar torcendo pro VAR de outro jogo, mas fomos obrigados. Pelo Octa eu me sujeitaria de novo a tal indignidade.
Mas depois que o maluquinho lá em Porto Alegre apontou pro centro do gramado foi só lazer. Quem não morreu em Lima não ia morrer no Morumbi. Foda-se que jogou mal, o Flamengo é Octa do Brasil. A festa é nossa e agora todo mundo vai ter que aturar. Para a arco-íris mal vestida e rancorosa o título do Flamengo em 2020 traz uma mensagem assustadora: o Flamengo foi campeão brasileiro, dando vários vacilos, jogando masomeno e sem a torcida.
Atentem para o tamanho da façanha, o Flamengo foi campeão sem torcida! O impacto dessa notícia é análogo à ideia do automóvel com direção autônoma dirigindo sozinho pelas ruas do mundo. Ninguém está a salvo! Imagina o terror que vai ser quando a gente voltar pras arquibancadas pra jogar junto com esse time. É O Sistema, mané!
Zenon de Eleia, filósofo da Escola Eleática contemporâneo de Sócrates, queimou a mufa pensando na ideia de Deus. Através de uma poderosa dialética Zenon chegou a algumas conclusões foda, como a da eternidade e da unidade de Deus, que são a base do monoteísmo. Já seriam duas tremendas realizações do pensamento, mas Zenon foi ainda mais longe e usando apenas a racionalidade argumentativa concebeu a forma de Deus. Zenon provou, dando um show de lógica, que Deus é uma bola.
“Sendo Um, é em toda parte igual, ouve, vê e possui também, em toda a parte, os outros sentimentos, pois, não fosse assim, as partes de Deus dominariam uma sobre a outra, o que é impossível. Como Deus é em toda parte igual, possui ele a forma esférica; pois não é aqui assim, em outra parte de outro modo, mas em toda parte igual.”
Ou seja, Zenon, há 2400 anos, explicou direitinho o poder que tem, o fascínio que exerce e a razão por trás da adoração que a bola recebe de nós. O que prova que o futebol não é irracional, é místico. Se Deus é bola não existe ateu no mundo. E chega de papo, é óbvio que eu tô doidão.
É Octa!
Mengão Sempre
RECADO AOS COLEGAS BROCHAS:
Engraçados são os comentários constrangidos, de rabinho entre as pernas, da turminha que passou o ano criticando a diretoria do Flamengo, por absolutamente qualquer coisa que ela fizesse, por motivos de “ainnnnn, eles almoçaram com o Bozó”.
Já que a torcida deles pro Flamengo se fuder não deu certo (raramente dá), agora a estratégia dessa trupe de patetas é desvalorizar nosso título. Desmerecer a conquista.
Não passam de pobres diabos, tristonhos, derrotados e como bem se auto-definiu o psicólogo fake num comentário mais abaixo, brochas. Não à toa foi aplaudido “de pé como nos tempos do Theatro Municipal” pelo seu séquito de seguidores chorões.
Já não basta o problema de micropenia assumida do tal de arthur maciel (esse um autêntico tricolete infiltrado), ainda temos um grupo de comentaristas que reconhecem seus problemas de ereção.
Reconheço o valor na coragem de se assumir brocha em um foro público. Mas não sei se aqui é o espaço adequado para obterem a ajuda de que necessitam.
Sugiro que vcs parem de encher a porra do saco fazendo oposição ao Flamengo, como autênticos antis, e fundem um blog do Boston Medical Group.
Kkkkkk
MENGOOOOOOOOOO
Rumo ao Enea e ao Tri da Liberta.
Chorem mais
Meu caro,
Não falei em brocha, mas sim que o tesão diminui, até para a Claudia Cardinale, que, por sinal, está bem perto de compledtar 83 anos, companheira minha que foi de berçário.
Se falasse que, com tal idade, tenho o mesmo tesão dos 22 anos, poderia ser internado em Manicômio, de preferência que não fosse Judiciário.
Diminui a capacidade sexual, não há dúvida, mas não a educacional, como acontece com muitas e muitas pessoas, até bem mais jovens.
Da mesma forma que, anos atrás, corria 100 metros rasos em 15 segundos e hoje beirando os 60 minutos.
Não há como escapar.
Como dizia o meu mestre meio maluco da F.N.D., Rodrigues do Valle, é a Lei do Retorno.
O que vai, volta e ponto final.
Despreocupadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
EM TEMPO – continuo achando o Bozo um mentecapto, continuo achando que o título de 2020 foi chegado ao vergonhoso, longe de se comparar ao do ano anterior, continuo criticando a Diretoria do clube, o técnico Ceni, uma porrada de jogadores, logicamente creditando ao Arrascaeta o título de melhor jogador do Brasileiro/20.
Prezado Carlos Moraes, gosto dos seus comentários. São diferentes da média, sem erros de português, sempre trazem alguma história bacana de tempos idos, dentre outras qualidades que me fazem parar de rolar a tela e dedicar alguns segundos para os ler.
Quanto ao que vc pensa sobre o “Bozo” não me importa nem um pouco. Até porque aqui não é o foro adequado para discutir isso. Uma coisa que a nova e a velha geração aparentemente ainda não aprenderam é que tem lugar e hora pra tudo.
Atualmente, querem enfiar política pela goela abaixo dos outros a todo momento em qualquer porra de lugar e momento. Até no grupo de ZAP da porra do parque de cães da pracinha teve briga por causa de idiotas fãs de Bozo e Luladrão.
Tentaram enfiar essa merda de discussão aqui, que culminou em vários bons comentaristas sumindo do blog. Parabéns aos envolvidos.
Eu não entro nessa. Querem defender bandido, vão falar sozinhos.
Mas, sobre o que realmente importa aqui, que é o agora maior campeão brasileiro, não há como qualificar sem perder a linha um comentário que adjetiva como “vergonhosa” a conquista do octa.
Portanto, não o farei.
Me resta apenas lamentar e torcer para que seus comentários retomem o alto nível, sem contaminação por opiniões políticas pessoais que só dizem respeito a vc próprio ou injustificado excesso de cobrança sobre os jogadores da nossa geração mais vitoriosa desde a era Zico.
Mais amor próprio, esquece esse papo de brocha, vc está vivo e é isso que importa.
Mais amor ao Mengão.
Mais positividade.
Incrível o vuaden ser escolhido o melhot arbitro !!!
Caro Arthur e demais torcedores,
Na minha vida de torcedor e na partida que definiu nosso octa, passei por uma situação inédita durante o jogo: me tranquei no quarto para assistir e obviamente não permiti ninguém da família adentrar o ambiente, pois passei a ter dupla personalidade, ora torcendo pros jogadores virar o jogo, ora me aborrecendo com o time passivo e descomprometido e com vontade louca de desligar a TV . Acredito que isso aconteceu com alguns torcedores. E nos 4 minutos finais então, foi pra derreter qualquer nervos de aço; e a porra da Globo ainda dividiu a tela mostrando a outra partida, aumentando ainda mais minha angústia. Rapaz, sei que no Flamengo se não sofrer não é Flamengo, mas meu , pelo amor de Deus, assim já é exagero. Puta que pariu, vai pedir pra torcedor sofrer assim lá na casa do caralho. Agora são 15 dias de folga e iniciar o leilão: emprestar e vender QUALQUER um dos atletas, sim, se for boa grana não vacila, aceita.
SRN.
Concordam comigo?
UMA SINGELA MENSAGEM AO COMPANHEIRO THE TROOPER
O nosso caro Xisto foi de Pirandelo.
Vou ser mais modesto.
Pedirei socorro ao Nelson Rodrigues, o nosso grande Nelson.
Acima de tudo foi um teatrólogo igualmente genial.
Senhora dos Afogados, Os sete gatinhos, A Dama do lotaçâo, entre muitas outras peças, nâo se podendo esquecer a sua obra prima, Vestido de Noiva.
Escrevia Crõnicas memoráveis, no “A vida como ela é”, depois levadas à televisâo, no programa Fantàstico, sendo inesquecível, entre muitas outras, a presença da Gabriela Duarte, em uma delas
Sem entender bulufas, mas amparado por outra figura também marcante, João SEM MEDO Saldanha, participou do melhor programa esportivo brasileiro de todos os tempos, a Mesa Redonda Facit.
Muitos pensam que sua grande paixâo seria o Fluminense.
Nâo, esse era um grande amor clubístico.
Acima de tudo, para o grande Nelson, estava a Seleção do Brasil.
Criou, também aqui, frases e personagens inesquecíveis.
Sobrenatural de Almeida o mais famoso, sendo impossìvel esquecer, entre outros, da Cabra Vadia e da Senhora Granfina, que, ao entrar no Maracanã, logo indagou – quem é a bola ?
Dizem as más línguas que inspirou-se nele mesmo, para criar a Senhora Granfina …
As frases tornaram-se lendas e aqui chegamos ao ãmago da questâo, fundindo personagens e conceitos.
OS IDIOTAS DA OBJETIVIDADE.
Sim, a objetividade será sempre relativa, válida, como verdade absoluta, tão somente para OS IDIOTAS.
Somente os iDIOTAS DA OBJETIVIDADE poderiam tirar o valor da nossa Seleçâo de 1982, quando vàrios GÊNIOS da arte do futebol estiveram juntos< encantando o mundo – Leandro, Júnior, Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico.
Seis gênios em um time só.
Nem chegaram a semifinal, mas ganharam a eternidade.
Tal como, muito antes, a Hungria de Puzkas, Kocsis, hideguti, Grosics, tal qual a Holanda de Cruyiff, Neskens e Resembrink.
Da mesma forma, somente eles, os IDIOTAS DA OBJETIVIDADE, podem dar valor às medíocres seleçôes alemã de 54 e italiana de 82, nâo faltando à lista de mediocridade vencedora a própria seleçâo brasileira de 94.
Aí está a grande verdade.
Com praticamente os mesmos jogadores, o FLAMENGO de 2019 foi um timaço, enquanto o FLAMENGO de 2020 (quem sabe por culpa da pandemia ?) um time igual a tantos e tantos outros, entre vitoriosos e derrotados, muito mais pelos caprichos do destino.
Tudo bem, o OCTA chegou, mas, não fossem os mesmos os jogadores, esse time, como o campeão carioca de 63, cairia no mais completo esquecimento.
Por sinal, tirando Bruno, Angelim, Pet e Adriano, quais os demais campeões de 2009 ?
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Prezado Carlos Moraes,
Muito boa sua analogia.
Mas, em se tratando de Flamengo, eu apenas torço muito, desejo que ganhe tudo, sempre, contra tudo e contra todos.
Não me importa o esquema, o refinamento técnico, tampouco em quem o Marcos Brás votou pra presidente.
Eu nunca vou torcer pra Globo. Eu nunca vou desejar mal ao Flamengo por causa de política partidária. Eu nunca passaria um ano inteiro criticando a melhor e mais vitoriosa gestão da história do Flamengo, apenas por ter dado uma camisa ao Presidente da República.
Isso, sim, é coisa de idiota.
E quem se enquadra nesse perfil tem mais é que se fuder e ajoelhar no milho com o octa do Mengão, em vez de ficar aqui tentando desmerecer a conquista. Coisa mais ridícula.
É OCTA, IDIOTAS!!!
Você deve ser jovem, bem jovem.
Fui assim.
Vou usar, como exemplo, a mesma seleção. A brasileira de 82, só para não ficar sempre falando mal do Flamengo.
Tinha 42 anos, logo não era um garoto, muito menos um idoso.
Independentemente da boa campanha anterior, fiquei PUTO (e ARRASADO) com a derrota.
Espinafrei o Júnior, que, parado na linha do gol, deu condições de jogo para o Rossi, no gol da tragédia.
Enfim, tudo o que se falou de louvor, só veio bem depois.
Essa é a reação mais normal de qualquer torcedor, principalmente jovem.
Nas viitórias, a mesma coisa.
Fla x Flu não tenho certeza do ano.
Década de 50.
Domínio total do Fluminense.
Pinheiro bate um penalti na trave.
Último minuto,
Sobra um bola vadia para o nosso pequenino Babá.
Castilho sai do gol, em desespero.]
Babá dá um leve toque por cima.
A bola vai se arrastando na direção do gol.
Píndaro e Pinheiro vêm em desabalada carreira.
Sem êxito.
GOOOOLLLL do Flamengo.
Vitória “esmagaddora” por um a zero.
Já contei essa história, ou aqui ou ainda no Urublog.
Foi a única vez que briguei no Maracanã.
Esstava com um primo que era (já se foi) chegado ao maluco.
Partiu pra cima de um grupo de tricolores, que cantavam vitória o tempo todo.
Tive que apoiar.
Ainda bem que o “deixa disso” preponderou, pois, em absoluta minoria, íamos tomar um pau desgraçado.
Seríamos dois IDIOTAS, de cara quebrada, mas FELIZES para burro.
Fomos só dois IDIOTAS FELIZES.
Não se pode, na grande maioria dos casos, esperar serenidade de torcedores.
Essa a verdade.
Depois de velho, o tesão diminue.
Até para a CLAUDIA CARDINALE.
Alegres SRN
FLAMENGO SEMPRE
ERRATA
44 anos
Carlos Moraes,
recordo-me perfeitamente desse gol do Babá: 16 de setembro de 1956. Eu tinha 12 anos de idade, mas durantes muitos anos foi motivo de debate e lembrança nos bares da vida. Gol histórico.
Vejam abaixo a narrativa desse gol:
https://flamengoalternativo.wordpress.com/tag/fla-flu/
SRN!
Parabens Arao, por essas palavras humildes e guerreiras:
– Qual meu tamanho na história? Não sei, mas a história está sendo escrita e vai continuar sendo. Meu desejo é conquistar mais e mais com essa camisa. Sou apaixonado por esse clube, por esta nação. Eu não sei qual a dimensão que tenho hoje, mas o que quero e tenho certeza é que minha vontade de vencer e conquistar só cresce. Quero escrever mais histórias ainda.
Foi o titulo mais mole da historia do futebol. Nem precisou ganhar para levantar a taça.
Essa nova conquista do poderoso Mengão pelo que se vê aqui, coloca em dia mais uma vez a peça de Pirandello escrita em 1917, Assim é se lhe parece, não existe uma só verdade e sim diferentes pontos de vista. Por um lado pode se analisar, como é que um time que perdeu tanto, e até por goleada, inclusive a última partida, conseguiu ser campeão? Em outro viés (epa!), apesar de perdermos tanto ainda fomos campeões. Qual das duas é a verdade definitiva?Ainda um outro exemplo, a história do cavalo que fala que eu já contei aqui, o cavalo falava e ainda queriam que ele entendesse de corridas. Se além de falar ainda ganhasse corridas então…É o caso do Flamengo, se o Mengão não perdesse esses jogos todos então…
Foda! Sinistro! Nosso time estava no Morumbi, mas a revolução aconteceu no Beira-Rio, naquele exato momento em que o cara levantou a bandeira. Muito doido. Viva a Revolução!
Obrigado a você também Arthur, sobretudo no ano que passou – e que acabou ontem.
Este blog faz parte do Flamengo para mim.
Se cuide.
Saudações.
Sensacional!