Não sei se já escrevi isso aqui no RP&A. Se já, o momento não apenas justifica a repetição, como a torna necessária.
Trata-se de uma historinha singela, e com possíveis errinhos aqui ou ali nos diálogos reproduzidos, sobre coisas que acontecem em partidas de futebol.
Romário comandava o ataque do Flamengo e o treinador era Evaristo de Macedo. O time tinha um jogo fácil, mas atuava de forma displicente e terminou o primeiro tempo perdendo. Os jogadores desceram para o vestiário antes do técnico, e quando Evaristo entrou Romário estava pagando geral. Evaristo não gostou e falou pro baixinho: “Isso aqui tem comando, e o comandante sou eu. Você vai me deixar fazer meu trabalho, ou posso pegar minhas coisas e ir embora?”
Percebendo que tinha carne de pescoço pela frente, Romário baixou a bola e engoliu o sapo. Encerrada a partida, que o Flamengo virou sem dificuldades, foi falar com o treinador: “E aí, chefe, sem ressentimentos?” Evaristo, que todos dizem ter sido um craque, com passagens vitoriosas e brilhantes pelo Flamengo, seleção brasileira, Barcelona e Real Madrid, respondeu: “Meu filho, no meu tempo de jogador teve uma vez que quase saí no tapa com um ponta-direita, dentro do campo, por causa de um contra-ataque que ele desperdiçou. Três minutos depois ele me deixou cara a cara com o goleiro, fiz o gol e comemoramos abraçados. Vamos em frente.”
Não há nada mais desagradável nas transmissões esportivas pela tevê – e sobretudo nas mesas redondas, em que os temas podem ser esticados – do que jornalistas que se escandalizam com discussões e trocas de carinhos entre dois caras de um mesmo time. Típico de quem nunca jogou bola na vida, ou, nos casos de alguns jogadores que se transformam em comentaristas, coisa de quem acha por bem segurar o emprego com moralismo e hipocrisia.
Querem o quê? Depois de um cruzamento malfeito, não dá pro centroavante se dirigir respeitosamente ao lateral e propor: “Será que, na próxima oportunidade, o nobre colega poderia fazer o obséquio de caprichar um pouco mais na execução do lance?” É muito mais produtivo gritar: “Cruza direito, ô filho da puta!”
Ok: entre as tantas coisas chatas que se apossaram do futebol, uma das piores é a tara por julgamentos dos egrégios integrantes do STJD, após análises de vídeos. Assim, é bastante provável que Rhodolfo e Vizeu recebam alguns jogos de suspensão, e se estivéssemos no meio do campeonato o clube seria prejudicado. Quem é profissional não pode ignorar essa realidade. (Li no GE que Vizeu deverá ser julgado por “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. O advogado que escreveu a pérola também não merece punição?)
Apesar de velho, não embarco na onda do saudosismo. Porém, sou obrigado a concordar com os passadistas de sempre: esse povo engravatado dos gabinetes está fazendo, com extrema competência, a parte que lhes cabe na tarefa de deixar o futebol insuportável.
Bem, sobre essa BRIGA.
Briga sim, pq nao foi “briguinha” ou animos elevados, ou missa, nada disso.
Foi um SOCO e uma cabeçada. Em companheiro, por cima.
Chamo isso de briga e em campo de futebol chamo isso uma violência intolerável e claramente a ser punida. E nao pouco.
Claro que temos outros problemas, grandíssimos, mas e dai? Gostaria ouvir que o próprio clube va punir os jogadores.
Se no Brasil, pais violentissimo, embora “cordial”, o pessoal achar que soco nao é nada, cabeçada nao é nada e dedo em riste menos ainda, soh é prova do degradamento cívico dos respectivos senhores ou senhoras.
Visto por fora, nao ha sombra de duvida.
SRN
Caro Murtinho, uma das maiores besteiras que eu vi no futebol foi terem demitido imediatamente o Obina e o Maurício, bom zagueiro relevado pelo Palmeiras (que curiosamente não deu em nada; talvez não fosse tão bom assim, talvez tenha ficado marcado demais pelo episódio) depois deles terem brigado em campo (eu acho que a coisa até chegou às vias de fato na frente de todo mundo, não lembro). É claro que não se perdeu muito, como não se perderia muito se o Flamengo mandasse Rodolpho e Vizeu embora também. Mas na hora se perdeu, o Obina era o artilheiro, o único que fazia gol (fez três gols no Corinthians), demorou alguns anos para o Palmeiras voltar a ter um centroavante que rendia como ele (acho que depois dele, só o Barcos… três anos de miséria), e o Maurício, como já disse, era um promissor zagueiro na minha opinião. Sempre que sai notícia de briga ou desentendimento entre jogadores, eu lembro dessa história e em como deveriam ter deixado pra lá. Não tenho como competir com os argumentos moralistas, que exigem profissionalismo etc., só posso lembrar que a atitude em torno daquele caso foi uma grande cagada. É brincadeira que esse tribunalzinho se ocupe de coisa tão ridícula. Grande abraço!
Não perca tempo.
Consultei o Pai dos Burros, ou seja, Internet (devia ser mãe)
É outro, que também sequer me recordava, do São Paulo.
O do Palmeiras também esteve (ou ainda está) no exterior.
Na boa, com a quantidade de erros defensivos que o time do Flamengo comete, essa situação deveria se repetir por mais vezes.
Contato por Rafinha, do Bayern, é inutil. O cara nao joga nada demais, mas vai custar, e muito, e nao precisamos em primeiro lugar de laterais e sim de centrais e meias.
Fui ao estádio nesse jogo contra o Corinthians. Vi de perto o time entrar em campo aos gritos de “vergonha, vergonha, vergonha, time sem vergonha” e “não é mole não, pra jogar no mengo, tem que ter disposição”. A torcida (no seu direito) cantava isso com uma vontade que nem o hino nacional se conseguiu escutar do estádio. Inclusive, o Cuellar confessou que deu vontade de chorar ao perceber que essa era a recepção que a torcida dedicou para o time. Ainda bem que, ao invés de chorar, ele tomou conta do meio campo, ganhou todas as divididas e fez mais uma boa partida.
Enfim, Vizeu, Rhodoldo e todos os demais jogadores são seres humanos, e passaram as últimas semanas tomando “porrada” de tudo quanto é lado, inclusive no estádio, como relatei acima. Normal que os nervos não estejam equilibrados, o que é caminho pra surgir situações como a vista no domingo.
Não estão certos – ao contrário disso -, mas é compreensível (o que não é o mesmo de concordar) que percam a cabeça e façam besteira do tipo. Deverão sofrer punição como anunciado pelo Flamengo.
Sobre a imprensa, não é surpresa que utilizem desse prato cheio pra render audiência. Já estão costurando o mau ambiente há dias. Essa briga acaba auxiliando as matérias de caos na Gávea/Ninho do Urubu.
De toda forma, acho que a situação entre os jogadores já foi resolvida. No próprio estádio, deram entrevista lado a lado com sorrisos largos. Então, vamos focar no nosso objetivo final. Temos um jogo importante quinta-feira, e confio que podemos fazer um bom jogo e conquistar uma vantagem pra partida na Colômbia.
Diferente da maioria da torcida, não vejo pouco caso dos jogadores. Do estádio, vi um Diego Alves presente e positivo e um Diego fazendo jus à braçadeira de capitão. A cada erro ou acerto, ele aproveitava as brechas do jogo pra motivar os seus companheiros. Pará, Geuvanio e Mancuello foram um deles. Diego também correu pra pagar esporro no Vizeu quando ele fez o gesto após o gol.
Vamos manter a fé. Falta pouco pra acabar a temporada, e ainda podemos sentir o gostinho de um título.
Muito feliz seu comentário, com exceção de “Essa briga acaba auxiliando as matérias de caos na Gávea/Ninho do Urubu.” Olhar torto em relação à imprensa (ou mídia, whatever). O papel dela é ir atrás dos fatos e, claro, se puder enfeitar ou valorizar a matéria, tanto melhor. Acontece que o caos na administração Eduardo Banana de Merda é um desses fatos. E tem pelo 2 anos que venho alertando aqui sobre isso. Só não vê quem não quer. Os “falsos flamenguistas”, por exemplo, preferem dourar a pílula e olhar pro outro lado. Esses sim, são torcedores, não do Flamengo, mas de jogadores A, B ou C, de dirigentes idem, sem se dar conta de que toda essa lambança é mais uma das especialidades do EBM, o cara que nunca foi nada na vida e não conseguiu resistir à tentação da vaidade. Quando ele teria (ou terá) outra oportunidade?
Não é minha a observação. Estou surrupiando de um amigo, pois entendi como muita apropriada.
Até que ponto os repetidos destemperos do nosso Presidente Banana, dando idem para torcedores ou mesmo xingando-os, não traz desequilíbrio emocional aos nossos jogadores.
O exemplo dos superiores é sempre marcante, pior ainda, tira qualquer moral para aplicação de punições.
Por acaso, puniram a banana do Banana.
Bananísticas SRN
FLAMENGO SEMPRE
falou e disse,murtinho.
gostei muito do texto e concordo com tudo dito no mesmo…
agora falando do jogo,me chamou atenção o mancuello não comemorar o gol e na hora da porrada o gringo não quiz se meter,saiu fora.
SRN !!!
PS- a nivinha deu um show no donos da bola na band,parabens musa !
Bem, na minha humilde opinião o que aconteceu entre o Rodolfo e o Vizeu, acontece toda hora….Na pelada de fim de semana, na Várzea, no casados contra solteiros, e por ai vai….Mas num time profissional, onde a imagem é tudo não…Aquilo que se viu é coisa de amador e como tais devem ser tratados….Se não teem estômago pra aguentar a pressão, que vazem, mas dar uma mostra de bagunça pro mundo todo assistir, ai não….Que o façam no Tupinamba Futebol Clube, no Flamengo nunca!!!!SRN….
Só queria ver se os dois brigões tivessem sido expulsos – como determina a regra do jogo por sinal – e tivéssemos levado a virada, se teria gente aqui dizendo que o destempero sem razão e o péssimo exemplo dos dois pernas-de-pau envolvidos na patética cena de ontem era “demonstração de raça e fibra”.
Lembrando que a discussão nasceu de mais uma falha infantil por absoluta falta de concentração, que tantas vezes nos vitimou este ano, e não de um lance de “garra e raça”.
Aliás, me preocupa bastante ver a quantidade de gente que acha que em um time que tem Muralha, Pará, Vaz, Trauco, Renê, Rodolpho, Horroroújo, Gabriel, Everton, Rômulo, Vizeu e outros tantos perebas superassalariados, o problema principal é falta de garra.
O problema desse time é FALTA DE QUALIDADE.
Podemos ser campeões da Sula, e temos que ir com tudo em busca dessa taça, sem mimimi que “não vale nada”. O que não vale nada é derrota.
Que sejamos campeões, mas que isso não afete a visão limitada desse departamento de futebol ignorante. Se quisermos disputar Brasileiro e Libertadores pra vencer em 2018, a barca tem que zarpar.
E, como eu disse no último post, que não seja comandada por Mancuello, como alguns boatos dão conta, e sim por Rodrigo Caetano, que contratou o Rômulo por uma fortuna e queria emprestar o Cuellar pro Vitória porque o Zé preferia o Horroroújo (eu não esqueço essas coisas).
SRN
Quem já jogou um casados X solteiros de fim de ano conhece muito bem o clima quente dentro de campo do futebol. A porrada só falta comer. Ninguém quer perder.
Ao fim da partida, todos abraçados vão beber uma gelada, na maior amizade.
Eu também aprendi desde garoto que “futebol é para homem”. Mas, o Flamengo parece que tinha em campo um time de mocinhas comportadas. E Logo no dia em que o time se transforma, demonstrando garra e vigor, já começam os discursos pedindo de volta um comportamento de seminaristas…
Os moralistas da Idade Média estão de volta!
SRN!
Brilhante, Murtinho! E ficamos muito, muito satisfeitos com a atuação do Flamengo. Esse é o Flamengo que queremos, o verdadeiro Flamengo! Jogando com tesão! Se os caras do outro lado já estão em ritmo de férias, o problema não é nosso. Os jogadores fizeram o que tinha de ser feito: gols, para somar mais três pontos! Parabéns ao Rueda pela escalação e, principalmente, pela maravilhosa resposta dada na coletiva: “Excesso de parceria não cai bem”. Jogando assim, como Flamengo, levamos a Sul Americana e também os últimos 6 pontos do brasileiro! São apenas 6 joguinhos, metade em casa! SRN!
Nao é nosso problema mesmo nao.
Jah o nosso é nao se iludir por nada.
Como vc diz, 6 jogos – entao pronto.
Basta ganharem 6 pontos no Brao e a Sula que o ano acaba mais ou menos.
Mais ou menos soh – nem mais, nem menos. jah que faltou e falta MUITO para satisfazer.
Entao agora é foco e boiar ou afundar.
srn
Bananorama diz que “é normal”.
Soh num pais anormal que isso pode ser dito.
Que “presidente” !
Normal – na minha visão – seria se ele levasse uns chutes na bunda !
E o chutão que o Romário deu no Cafezinho dentro de campo? Acontece no futebol, apenas isso. Concordo com o texto Jorge Murtinho.
Besteira se digladiar com uma vitoriazinha que para os outros nao quer dizer nada e para nos somente dirá algo SE conseguirmos ganhar os próximos 2 jogos – o que nao é nada certo.
Esse jogo nao foi jogo.
Foi uma besteirinha, da qual nos saímos bem, mas que nao quer dizer absolutamente nada.
Nao festejo uma coisa dessas.
Acho que quem fica todo engraçadinho com esse resultado jah faz parte dos novos torcedores do Mengao: aqueles que se alegram com o nao importa o que e cagam e andam para o que importa.
Nao gostei muito de ver o dedo do Vizeu, nao gostei mais ainda do soco e da cabeçada de um zagueiro inutil e bem claramente, maluco.
E isso num jogo que nao valia nada para o outro time. Falta de foco total. Isso sim típico do nosso time.
Quem acha que ISSO é ter raça – jah pertence a seção dos novos torcedores, os selfistas sem noção.
Claro, e bota claro nisso, que esses 2 jogadores deveriam ser punidos pelo clube.
Se clube houvesse, aconteceria.
Agora quero ver a rapaziada que goleou o campeão brasileiro golear o timeco dos outros da Sula.
Menos nao prestarah.
SRN
Evaristo, Carlinhos… Mozer não parece ter um pingo da sagacidade desses craques da comissão técnica. Boa Murtinho!
Ô Murtinho, concordo, beleza, mas um socão no rim, uma cabeçada e um gesto obsceno em frente às câmeras pro Brasil inteiro ver não são uma simples discussão de jogo.
Essas coisas de fato acontecem, não são sinal do fim dos tempos, e se o futebol brasileiro não estivesse em um nível tão sofrível, não mereceria mais do que uma breve menção na mesa redonda. Mas também é fato que ambos poderiam tranquilamente ter sido expulsos pela simples observância das regras do jogo (agressão e ato obsceno), e deveriam, independentemente disso, sofrerem punição do clube, pois se trata de nítido caso de indisciplina.
Se os caras querem fazer baixaria dentro de casa, no bar, no vestiário, é problema deles. Mas estavam em campo vestindo o fardamento mais importante do esporte mundial, em plena missão oficial.
Mas não vão sofrer qualquer punição (não do clube, do STJD provável), porque o clube atualmente não tem qualquer liderança, muito menos cobrança. Diego Alves parece ser o único disposto a liderar esse barco à deriva, mas apenas dentro de campo pode fazê-lo.
Do lado de fora, só se vê um monte de bananas com cara de ânus rugoso.
SRN
OBS: a cena do Vizeu “comemorando” o gol com o dedo médio em riste correu o mundo.
Ou seja, ainda gerou danos graves à imagem do clube, que internacionalmente já não anda nada boa, devido às nossas campanhas ridículas em campeonatos internacionais.
SRN
Concordo…
Acho que o Vizeu nem deveria ter voltado pro segundo tempo… deveria ser retirado de campo pelo absurdo.
Briga em campo… discussões ok…. agora dedo médio em riste é demais. Passou do ponto… deveria ser punido. Punição leve… tipo sair no intervalo só para ver que errou.
Acho tb que p o Rodolfo exagerou… mas o Vizeu foi além e deveria ser chamado atenção.
SRN
Quer dizer mandar tomar no cu oralmente, pode, agora o gestual é crime.
Vou discordar do Júlio Miguel.
A culpa foi do zagueiro de roça e do árbitro bestalhão.
Por mais que o gesto obsceno (condenável, é óbvio) possa ter corrido o mundo, simplesmente ele não existiria se Sua Senhoria tivesse aplicado a lei do jogo, dando, de imediato, CARTÂO VERMELHO, que se impunha, sem a menor contestação ,ao fraquíssimo Rodolpho.
O tal de Reway, que é do Mato Grosso, unidade federativa que não anda de bem com a turma da toga, também, medrou, ou quis fazer média com o nosso time, cujo poder é inquestionável.
Acochambrou, deu no que deu.
Sinceramente, creio que venha chumbo grosso por parte do Tribunal, mas aí o Brasileirão já terá chegado ao fim, pelo que sem a menor consequência para o time.
Vamos ter que aturar o grosseirão na Sula, mas, contra o Santos dele estaremos livres, em razão dos cartões amarelos.
Vende logo esta porcaria, junto com os Márcios Araújos da vida.
Para mim, sendo este o Comandante da famosa Barca, Rhodolpho é o Imediato.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Negativo. Quem errou feio foi o “defensor” maluco que temos. Deu um murro e uma cabeçada. Esqueceu disso? Cotoco é de menos comparado.
Obvio, sem nenhuma discussãozinha, menos ainda uma sobre “raça” ou “futebol nao é igreja” – que os dois deveriam ser punidos.
Ou sera que cada jogador tem o direito – jah que é “homem” de chutar seu próprio companheiro se achar que esse falhou? Imagine os chutes e murros sem fim que o nosso time ficaria dando uns nos outros …
Outra conversa inutil e que soh acontece por nao termos diretoria que preste.
srn
Como dizia de gozação o meu pai, ^més o muan^.
O nosso querido Murtinho já escreveu coisa muito – e põe muito nisto – melhor.
Uma observação e uma crítica.
OBSERVAÇÃO –
Eu vi, graças a Deus, o Evaristo jogar.
Sem a menor dúvida, UM SENHOR CRAQUE.
A primeira vez, sempre é a primeira vez.
Domingo a tarde, joguinho chegado a mequetrefe no Maracanã, contra o Bangu, salvo engano.
Perdíamos o primeiro tempo por 1 x 0.
Depois do intervalo, entrou o Evaristo em campo, pelo menos para mim fazendo a sua estréia no Flamengo, vindo do Madureira.
Acabou com o jogo.
Sensacional.
CRÍTICA –
Dura lex sed lex.
Não interessa se algum advogado escreveu de forma empolada ou não.
Tá lá, bem escritinho,
Agredir, dolosamente, com soco, etc e tal, adversário ou companheiro … é passível de punição.
Volto ao passado, ainda mais remoto.
Um Fla x Flu, também lá pela década de 50, numa noite, salvo engano de meio de semana, dois jogadores nossos discutem e um agride o outro.
Sua Senhoria, que não era um bobão como o de ontem, não teve a menor dúvida. Rua (ainda não havia cartões, desta ou daquela cor). Ganhávamos de 1 x 0, acabamos por sofrer o gol de empate.
Se houve posterior julgamento, não sei, mas não creio.
Sinceramente, era o que devia ter acontecido ontem.
Vermelho para o nosso beque de roça, o fraquíssimo Rhodhopho e ponto final.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – além do mais, a porra da briga iniciada e de responsabilidade do zaagueiro dos HH, tomou todo o espaço da mídia.
A nossa brilhante vitória, até para o Murtinho, ficou em segundo plano, por motivos que tenho como inexplicáveis.
A excelente atuação do Mancuello, outra vítima do Zé Burro e de sua desprezível Panela, virou pó.
Durma-se com um barulho destes.
PS 2 – está feia a coisa no futebol brasileiro jogado no Brasil. Não é que o gol mais bonito do ano, SEM PAPO PARA QUALQUER DISCUSSÂO, foi feito por um VENEZUELANO.
Pano rápido.
Re/ratificação.
O primeiro jogo que vi do Evaristo NÃO foi o jogo de estréia dele. Foi o terceiro.
Consultei o Pai dos Burros rubro-negro, o Flaestatísticas.
Realmente, um jogo mequetrefe, PORQUE pelo Rio-São Paulo, competição muito menos badalada do que o Cariocão.
O craque, sempre entrando em substituição, estreou contra o Botafogo (3 x 3, em 04.04.53), jogando em seguida contra o Santos (vitória de 3 x 2, em 11.04).
No dia 26.04, em jogo contra o Vasco (estava em dúvida, se o adversário seriam os vascaínos ou o Bangu), o grande Feiticeiro Fleitas Solich fez Evaristo entrar no intervalo, no lugar simplesmente do Dr. Rubens, o craque, que continuaria a ser, por sinal, do time. O paraguaio tinha desses rompantes geniais.
Quanto ao Fla x Flu da expulsão, não há um elemento concreto que me permita localizá-lo.
Quem se lembrar – duvido muito, pelos anos passados – que me ajude.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Falou tudo! Essa discussão já virou o assunto da segunda feira, como se fosse mais importante que o jogo em si.
O pior é que nós torcedores que estávamos comemorando um pouco mais de atitude da rapaziada ficamos chupando o dedo atrás de um comentário sobre a atuação dos Diegos, do golaço do Mancu ou da firmeza do Cuellar.
A melhor definição do episódio foi a do Rueda
Como adoro um lugar comum, lá vai o primeiro: futebol é pra homem, ora porra, pelo menos no meu tempo não me constava que as meninas do Sion calçassem suas chuteiras pra baterem uma boa pelada no recreio, hoje, do jeito que estão as coisas confesso que não sei. Então, vou falar em português castiço, também do meu tempo, por que esses moralistas que estão condenando uma briguinha de nada não vão encher o cu de carne, ou sentar numa boa brachola?Não queriam raça no time? Aí está, que me importa se se dilacerem, comam-se, uns aos outros, como os besouros na caixa de fósforo do português, o importante é que vencemos e com tanta raça, já que o adversário não quis briga, que resolvemos brigar entre nós mesmos. Pasmem. Eu ouvi e vi um desse cronistas esportivos(epa!) falando coisas inacreditáveis contra o dedo em riste do Vizeu, ora porra, o cara é tão bisonho que deu a entender que mandar ir tomar no cu pode…se for oral, só não pode a tradução mímica da frase, aliás, não sei se é assim que se expressa nessa maravilhosa linguagem de libra, esse meio de comunicação de surdos ( e mudos?) que está se popularizando. Pois eu estou muito contente, com essa vitória de 3 a 0 com ou sem briga, tão contente que quero que os moraloides de plantão se fodam de verde e amarelo de vermelho e preto de caralho a quatro tantos caralhos quantos só a nossa Nivinha sabe dizer. E não me falem mais nessa porra.
Brilhante explanação!!!!
Nada mais precisa ser dito…
Eu prefiro, 50 milhões de vezes, ver o time dando porrada (foi só um safanãozinho de nada do Rhodolfo) um no outro que ver os jogadores com cara de pastel depois do jogo (como nos jogos recentes contra Grêmio e Palmeiras).
Pelo menos mostra que existe vida dentro daqueles uniformes.
Tenho certeza absoluta que se tais “brigas” acontecessem há 20 rodadas, o nosso time estaria em outra condição na tabela de classificação. Pois, muito mais ofensivo que a discussão e os contatos físicos (briguinha de nada que estão querendo transformar em luta de MMA) era a passividade com que os jogadores estavam se portando nos últimos jogos.
SRN!
Pelo amor dos meus netinhos ! ! ! ! !
Safanãozinho (INT.)
Um baita soco nos rins, duas ou três cabeçadas, xingamentos múltiplos NÃO PODEM PASSAR SEM PUNIÇÃO e das MAIS ENÉRGICAS.
Esta é a imagem que queremos do nosso Flamengo, indago perplexo.
Estupidez total de um beque de roça, sem a menor categoria técnica, resultante de um lance que acabou não dando em nada. pela bela defesa do excelente Diego Alves.
Para mim, o grande equívoco do Murtinho, com todo o respeito, foi confundir reações de peladeiros de rua com as de profissionais de time de ponta, como é o nosso Flamengo.
Na rua, não há regra, desde mais de sessenta anos atrás, quando ainda me aventurava em peladas entre amigos.
No futebol profissional, o comportamento dos jogadores deverá ser OBRIGATORIAMENTE diferente do dos peladeiros.
Parabenizo , enfim, a nossa Diretoria, que já anunciou ter punido os brigões, fazendo muito bem em não divulgar o conteúdo do que foi aplicado.
Porrada entre jogadores do mesmo time pode significar clima ruim, grupo dividido etc. Mas pode ser também vontade de ganhar e sangue no olho. O fato é que nesse jogo, com porrada e tudo, vencemos pela primeira vez no campeonato um dos 5 primeiros colocados.
Vencemos o Cruzeiro também…