O William Faulkner dizia que o que literatura faz por você é como acender um fósforo no meio do mato à noite. Um fósforo aceso não ilumina quase nada, mas te permite ter uma ideia de quanta escuridão existe ao seu redor. Me permitam forçar a barra na citação ao ilustre cadáver e dizer que a vitória do Flamengo sobre o Cruzeiro em Cariacica no domingo também não ilumina quase nada, mas mostra aos rubro-negros o quão escura era a noite em que estávamos mergulhados sabe-se lá desde quando.
Não sofram, aquele Flamengo não existe mais. O Flamengo é outro. Ou melhor, o Flamengo é o mesmo. O mesmo Flamengo que nós aprendemos a amar e a arco-íris mal vestida a temer (lá ele). O Flamengo gigante e imparável que ultimamente só existia em nossas memórias. O Flamengo, de vermelho e preto e branco e japonês, o Flamengo de todos. O Flamengo que não cabe em todos os Maracanãs do mundo juntos e que ao mesmo tempo se ajusta como uma luva ao liliputiano barranco de Cariacica. Ora, esse Flamengo todo certo não pode jamais ser o outro. Aquele Flamengo, que era todo errado, é que era o outro. Ficamos combinados assim. Esse é que é o Flamengo.
E esse Flamengo tem dado seguidas provas de que toda aquela conversa de “estamos pagando as contas para que o futebol volte a brilhar” não era só conversa. O tal ano que vem, tábua de salvação de todos os VPs de Futebol desde 2013, que ameaçou ser 14 e foi sendo empurrado com a barriga para 15, tá com todo o jeitão ser 16 mesmo. Porra, esse bagulho me excita. Se nós, que somos rubro-negros de raiz e vivemos doentiamente o dia a dia do Mais Querido, fomos surpreendidos, fico imaginando o terror nas arcoirislândias espalhadas pelo Brasil quando se deram conta que o Mengão Perfurador estava de volta à cidade.
Todo mundo sabe que a cidade, qualquer uma delas, fica pequena quando o Mengão está na área. Ainda mais quando o Mengão vem todo inteiro, de banho tomado e com um qualquer no bolso. É muito ruim de aturar. Taí o líder interino, se doendo todo com o bafo quente do Mengão no cangote e arrumando treta com a arbitragem, com a crônica esportiva, com o dono do estádio. Se eu acho que eles estão ensaiando um chororô preventivo, bem ao estilo do mala do Cuca? É claro que eu acho! É o terror, amizade. Não deve mesmo ser fácil a vida de quem não tem Mundial.
Como eles jogaram no sábado tiveram o domingo inteiro pra secar nossa formidável rapaziada. Deve ter sido terrível pra eles, porque o Flamengo não tomou conhecimento da existência do Cruzeiro e se impôs sem muita dificuldade no relvado capixaba. Domínio territorial absoluto sem, contudo, chutar muito a gol, nosso velho defeito. Mesmo assim o Flamengo se mostra a cada dia mais coeso, com um estilo próprio e com maior poder de reação. Time que não é capaz de reverter placar adverso não se cria no Brasileiro, já tava mais do que na hora do Mengão botar as manguinhas de fora. Esses caras entenderam que eles são o Flamengo e parecem aceitar muito bem as pesadas responsabilidades que acompanham tal privilégio.
Nosso Flamengo tem feito tudo certo nesse returno do Brasileiro. E mesmo quando joga mal tem levado pra casa os 3 pontos. Ser campeão não depende só do nosso desempenho, além de ganhar tudo temos que torcer pra vagabundo tropeçar, mas quem nunca? Essas conversas de que o caminho de fulano é mais fácil que o nosso não tem base na realidade, tá ruim pra todo mundo e não vai ter jogo fácil pra ninguém. Vai prevalecer quem tiver a cabeça mais no lugar. Não acredito em cabeça boa sem coração contente. Enquanto essa torcida maravilhosa continuar a carregar o time no colo, fornecendo a dose de afeto que um coração contente requer, a lógica não nos permite prever nada menor ou menos honroso que o Hepta.
Faltam 11 jogos, são 33 pontos na mesa e, pelo menos racionalmente, não há qualquer motivo para que o Flamengo não conquiste a todos os 33. Mas é claro que existem as circunstâncias, as imponderabilidades e as cascas de banana, sempre muito encontradiças em retas finais de Brasileiro. O Flamengo não deve se preocupar com elas. Na fase em que estamos vivendo, rompendo barreiras, quebrando recordes e lotando aeroportos, são as circunstâncias e as imponderabilidades que tem que se preocupar com o Flamengo. É rumo ao Hepta, cumpadi. E coitadas das cascas de banana. Vai sobrar pra elas.
Mengão Sempre
FLA em dia de Fla….Que lição fica pra esta derrota e eliminação na Sul Americana??? Só o tempo vai dizer…. SRN!!!
Espero que fiquem lições e que mais esse exemplo não seja esquecido.
Terminado o pífio primeiro tempo…nada mais a esperar de um time muito mal escalado, lógico, um treinador principiante que não sabe jogar pelo regulamento nesse tipo de competição, desestimula qualquer um. Para não me aborrecer mais, vou dormir…
Edvan-Alagoinhas-ba.
PS – Ainda tem muito o que aprender esse ‘rapazinho’…!
Porra!
Boa explicação d Mauro Cezar Pereira, da ESPN, sobre a pendenga Maracanã, Consórcio, Flamengo, Florminense…o link está no final.
Deduzi, pelo vídeo, q não é o Flamengo quem deseja entrar em sociedade com o Flor em novo tipo d exploração do ex estádio, agora arena, é o Flor q permanecerá atrelado por muitos anos por força do contrato anterior, q foi d longo prazo. Por força desse compromisso legal o máximo q o Flor está aceitando é meio a meio, o q, convenhamos, seria lesivo para o Mengão. Ocorre q não podemos ficar mais dois ou três anos sem estádio no RJ, enquanto se construiria, contra todas as forças políticas q mandam no RJ, um estádio rubro-negro.
Seja qual for a tacada do presidente Bandeira de Mello, para nos tirar logo dessa sinuca d bico, no máximo em meados do ano q vem as obras do “Urubuzão” (quem não gostar pode escolher outro nome) precisam ser iniciadas. Essa é a minha modesta opinião, diante do q o jornalista expos no vídeo. Creio q o bom profissional não iria dar informações sem antes ter pesquisado sobre o assunto.
Tenho plena certeza, como torcedor atento q procuro ser, q patrocínio não faltará. Uma das principais tarefas da diretoria será não deixar o “Urubuzão” se transformar num novo petróleo ou numa nova arena d Itaquera, por exemplos. Mas não resta dúvida q o problema mais urgente será arrumar um lugar para jogar, perto do Rio, nestes próximos anos. Na hora q vc precisa se cobrir ou abrigar, qto maior vc é mais difícil fica.
http://espn.uol.com.br/video/632353_qual-sera-o-futuro-do-maracana-mauro-explica-e-sugere-a-rubro-negros-que-nao-se-empolguem
Ah, ia esquecendo q só falta uma hora pro jogo começar. SRN
Hoje não importa tanto o placar, desde que mantenha a invencibilidade dos 100%.
Até outro dia a gente sabia que se o time levasse um golzinho, a vaca já era brejeira!!!
Acho meio chato esse negocio de comparar o time de 80/81 com o atual, o time de hoje teria que ter pelo menos um Tita como coadjuvante.
O time dos anos 80 foi o melhor time que eu vi nos meus 56 anos (pareço mais novo, é a genética). Não estou falando de seleções, porque aí é sacanagem.
Mas acho mais chato ainda os mais novinhos-moderninhos, com uma arrogância de quem não tem internet em casa (quer ver jogo do time de 78/79/80, ou ateé mesmo de 62/63 – vai no youtube!!!), virem de pau e pedra em cima da galera que desconcorda que o Márcio Araújo serve pra alguma coisa mais que comer o Joseph Richards: estamos dando moleza pra vagabundo!!! Se escalar o time direito, com o esquema de jogo vibrante que Mr. Richards emprenhou na mulambada, vamos navegar em céu de brigadeiro!!!
Os americanos gostam de dizer “Remember The Alamo!!!”
Eu vou começar a vociferar: “Lembrem-se de Jailton!”
Saudações Rubro Nigérrimas
Li esses dias que dificilmente conseguirão manter A. Patric para 2017 , se sair vai ser uma perda tremenda, costuma mudar o jogo quando entra, e acho que joga um futebol que eu queria jogar, muita habilidade, ninguém tira a bola de seus pés. E Felipe Mello eu gostaria de ver novamente no Mengão, cão de guarda daqueles raivoso e super habilidoso, pena ser tão polêmico.
Em uma eventual saída do Alan Patrick gostaria de ver algum garoto da base assumindo seu posto. Penso que Lucas Paquetá, Matheus Sávio e mesmo o Adryan podem ocupar essa lacuna sem precisarmos abrir nossos cofres e ainda com a possibilidade de valorizarmos nosso ativo.
É o meu voto!
Sobre Felipe Melo, concordo, amigo, ele é pavio curto. Mas o Mengão d hoje é “empresa” q paga bem e em dia. Esse fato nos dá tranquilidade em relação a jogadores “polêmicos”, digamos assim. Outra vantagem no Felipe Melo é q é um jogador financeiramente viável para nos reforçar na Libertadores. Mas, não nos esqueçamos do Renato Augusto, q ainda não aprendeu a falar chinês. SRN
Porra,. irmãozinhos: Felipe Mello!!????? E troca o técnico pelo Dunga?
Saudações Rubro Nigérrimas
Xisto, acho que com relação a este medo no caso para o jogo de hoje, digo para não se preocupar, o Flamengo de hoje não é o Flamengo de ontem como bem disse o Arthur, o Flamengo de antes era aquele que nos causava medo das escorregadas e ressuscitação de morto em tabela, que mesmo tendo primeiro jogo com resultado extremamente favorável levava viradas em jogo de volta, ex Fla X atl mg, onde times medíocres cresciam e parecia que ninguém tima medo do manto Manto Sagrado, o deste ano esta diferente, já vejo que quem vai enfrentar já vem todo recuado e jogando por uma mísera bola, fazendo jogo covarde, até o grande Cruzeiro( grande porquê ainda não caiu) jogou quase 90 minutos com total respeito a nós e se cagando de medo de tentar algo a mais e se expor ao nosso ataque , hoje, acho que o palestino vai sofrer, mesmo se nós ganharmos por um a zero eles vão sofrer, porquê o Mengão vai espreme-los na parede e isso não tenho dúvida, classificação garantida e com time misto de preferência, vamos dar um descanso para as pernas dos incansáveis Pará, Massarujo, W. Arão e Diego, Vaz, que p Zé coloque ao menos Donatti e Cuellar pra suar o Manto e ver se valem a discussão entre o Rubros Negros.
Ou seja, o Flamengo de hoje deixou de ser o Flamengo recente dos MICOS HOMÉRICOS em NÍVEIS ALARMANTES para voltar a ser o verdadeiro Flamengo, de antigamente, que metia medo e pavor nos mal vestidos adversários…….vejam bem, não confundam, não está se comparando a qualidade do futebol jogado entre gerações, e sim a atitude, a alma e o coração que HONRAM O MANTO, que finalmente está sendo resgatado…….e esse é o primeiro passo, para depois se dar o passo seguinte !!!
SRN
Essa discussão em torno de Márcio Araújo x Cuellar ja passou dos limites da chatice, nunca li ninguém se referir ao MA como craque, os elogios ao mesmo vem da sua obediência tática e de sua dedicação na proteção a zaga, amigo Carlos Moraes, Wikipédia não e uma fonte la’ muito confiável de consulta visto que a mesma pode ser alterada a qualquer tempo por qualquer usuário, confira la o meu perfil, por exemplo, diz aquilo que todos sabem: fisiculturista, ator, ex governador da Califórnia, republicano, mas nao diz que sou um brilhante comentarista esportivo, participante do RPA e principalmente rubro negro de coração.
Vamos pra cima do Palestino hoje, pois os israelenses do Maccabi ja esmagamos na final do mundial de basquete, desta forma, tomamos aquela região sem jogar nenhum estalinho quanto mais umas bombas que costumam cair por la made in USA.
meu musculoso amigo,
essa persguição do Marcio Araújo é um repeteco, já vimos esse filme com outro personagem, o Carlos Eduardo que hoje está no Atlético, ele, como o Márcio hoje, era odiado pela torcida. Sabe-se lá por que, foram raras (exagero, guarda-se as devidas proporções, pois o time não era dos melhores) as derrotas do Flamengo quando ele jogava, fez até um gol decisivo contra o Cruzeiro na Copa do Brasil que ganhamos naquele ano, salvo engano. E eu estou sim, entre os que acham que a defesa do Flamengo se escancarou com a saída dele no heroico jogo de domingo.
Porra,. irmãozinho: Felipe Mello!!?????
Saudações Rubro Nigérrimas
PONTO FINAL
Hoje é dia de jogo !
Logo, novos artigos e comentários virão (a Nivinha não falha !).
Em assim sendo, vou colocar o ponto final em um assunto dominante e, desculpem-me, sem pé nem cabeça.
Refiro-me ao jogador Gustavo Cuéllar.
Se ele é melhor ou não do que o Márcio Araújo, as opiniões, obviamente, são livres.
Para mim, MUITO MELHOR.
Por outro lado, se ele é PRIMEIRO VOLANTE ou não, AQUI NÃO HÁ DISCUSSÂO.
É e sempre foi.
Claro que, como todo e qualquer bom jogador (não escrevi muito bom, ótimo ou assim por diante), tem condições de jogar em OUTRAS posições e até se transformar em melhor jogador.
Temos exemplos múltiplos no nosso Flamengo.
Fico com outro estrangeiro, o paraguaio Reyes.
Também era do meio-de-campo.
Por necessidade, passou para a quarta zaga (denominação da época, hoje zagueiro de área pela esquerda), transformando-se em um verdadeiro craque na posição.
Apresentadas as preliminares, vamos ao mérito.
Em primeiro lugar.
Chega a ser exagero dizer que Cuellar é jogador da Seleção Colombiana principal.
Na base, dos 15 aos 20, jogou muitas vezes.
Em cima, apenas DUAS, sempre entrando e não começando.
Como primeiro volante.
Para não valer apenas da minha opinião, consultei o Wikipedia, o pai dos burros do mundo atual.
Página, evidentemente, dele próprio, Gustavo Cuellar.
Diz lá.
^Cuéllar é um TÍPICO PRIMEIRO VOLANTE (destaque meu), responsável pela marcação, e tem facilidade para atuar centralizado, na esquerda ou também na direita. Segundo o repórter Rafael Castillo, do Diário El Heraldo, da Colômbia – ^É um volante moderno que conduz bem a bola e tem boa pegada. Atua na PRIMEIRA LINHA DO MEIO DE CAMPO (novamente destaque meu) e ajuda bastante na saída de bola. … Sua principal virtude é esta. Recuperar a bola e conduzí-la bem^.
Se já não fosse suficiente, vamos aos dados rubro-negros.
Enquanto o invicto técnico Muricy (uma partida e uma vitória no Brasileiro) esteve à frente do Flamengo, Cuellar S E M P R E jogou de primeiro volante.
Podem consultar, À VONTADE, os dados do Fla-Estatísticas.
Quando a dupla Zé Jayme assumiu, Cuellar se contundiu e Márcio Araújo foi efetivado, embora já tivesse atuado em algumas partidas com o Muricy, mas sempre na condição de um útil reserva (isto ele é).
A partir daí, os encantos pelo nosso burocrata foram tantos, que ele passou à condição de titular absoluto da posição, praticamente insubstituível.
Desta forma, o Cuellar, nas poucas vezes que foi aproveitado (a não ser quando da suspensão do titular) figurou como segundo volante, EMBORA ESTA NÃO FOSSE A SUA POSIÇÃO ORIGINAL.
Peço, com a delicadeza que se impõe a quem frequenta este Blog, que consultem, como já me referi, o Fla-Estatísticas, fixando-se nos jogos da era (que não foi boa, é óbvio) muricyana.
Não há SEQUER UMA apresentação do colombiano que não fosse como PRIMEIRO VOLANTE.
Já me referi, em outro comentário, à excepcional partida, aqui em Brasília, contra o Fluminense, na primeira parte do Campeonato Carioca deste ano, na qual estive presente, junto com outros participantes do RP&A
Vou repetir, para não haver dúvida, a VITORIOSA escalação, dando realce ao meio-de-campo –
Paulo Victor – Rodinei, Cesar Martins, Wallace e Jorge – CUELLAR, WILLIAM ARÃO e MANCUELLO – Marcelo Cirino, Guerrero e Emerson.
Nada mais resta a ser esclarecido.
Nestas condições, PONTO FINAL.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Admirável Carlos Moraes, embora vc tenha fechado a questão nesse seu bom “PONTO FINAL”, permita-me apenas um breve adendo: se não me falha o resquício d memória as nossas duas duras desclassificações no corrente ano foram com o bom chileno d titular. Pessoalmente, gosto d ambos, Cuéllar e Caramujo, creio estarem mais ou menos no mesmo nível e em condições d ajudar o Mais Querido a alcançar voos mais ousados, tipo Felipe Melo ou Renato Augusto. Abr e SRN
Porra,. irmãozinho: Felipe Mello!!?????
Saudações Rubro Nigérrimas
Eu vejo aqui um oba, oba quase insuportável, como eu vivo torturado dentro do pior pode sempre acontecer, eu quero lembrar que temos jogo logo mais com um tal de Palestino, e não vejo ninguém falar nada, eu então vou recordar coisas trágicas, um balde d’água na rapaziada, quanto mais fria melhor, tudo daqui em diante “é se eu não me engano”, pois cito de memória, maio de 2008, levamos um sacode do América do México, 3 a 0, tínhamos vencido lá de 4 a 2, oba, oba maior, impossível, despedida do papai Joel, parecia que estava todo mundo de porre, claro, Joel indo pra África por livre vontade nem se fala, o artilheiro, Cabañas tinha barriga de quem toma chope em doses industriais, mas parecia que nesse dia estava mais lúcido do que nunca, e fez dois, aquela tal história não avisaram ao time mexicano que estávamos comemorando uma provável Libertadores, lá em cima de camarote o Caio Júnior (que o Arthur chamava de um apelido personagem dos Simpsons, via o circo pegar fogo, qual un Nero redivivo), ainda há a coincidência, já que o Arthur fala nele: William Faulkner esteve no Brasil em agosto de 54, ano de um bicampeonato carioqueta nosso, e ano do vexame da seleção brasileira na Suiça, vide batalha de Berna, aqueles comunistas safados, pois o Faullkner num porre federal, perguntava o que eu estou fazendo em Chicago e segurava cobras no butantã, dizendo eu sou fazendeiro, sob o olhar atônito de Lygia Fagundes Telles que ele elogiava os olhos e queria ver o tal cruzeiro do sul de qualquer maneira, por isso vamos botar as barbinhas de molho que logo mais tem um jogo com um tal de Palestino, etc., etc.
Endosso!
O CONTRAPONTO ao fósforo do william é que tem que ter cuidado porque a mesma chama que dá luz à ignorância pode botar fogo no mato e aí fode tudo !
(interessante é o nome de uma obra desse ganhador do Nobel: palmeiras selvagens obra que vem APÓS “o som e a fúria”, elementos típicos do Mengão et Nação. Cheirinho no aaaaaaar !!!!!!)
Cláudia Cardinale vai ser boa assim lá em casa!
Pena, está quase com oitentinha !
O Flamengo é um time diferenciado por muitas características, e somos suspeitos demais para ressaltá-las, mas, sobretudo, ele se diferencia porque é um time que tem sua mística, como um processo alquímico.
Só que essa mística só vem à tona quando, alquimicamente, nosso elenco é formado por jogadores da base com outros de fora, e passam a jogar movidos por uma entrega com garra um pelo outro em campo, e esse fator desperta nas arquibancadas e nas ruas a chama da nossa torcida. Pronto, aí é que a imanência desses elementos transcende a nossa mística, apavorando os adversários, que sentem mas se recusam a assumir que nossa força vem do insondável.
Muitas vezes essa mística é vista pela arcoirizada como soberba – e pode até ser as vezes, quando desejamos que ela sozinha traga o nosso sucesso, sem fundir a garra em campo e a chama da torcida -, mas é do caráter do torcedor rubro negro saber consciente ou inconscientemente quando estamos no páreo e temos grandes chances de chegar. Isso não se explica, mas só um rubro negro sabe e acredita até o fim, porque nós lemos pequenos sinais pelo caminho que vão nos fortalecendo e enlouquecendo os rivais, como esse do último jogo, que o Arthur se referiu como o verdadeiro Flamengo.
Sim, o cheirinho é parte da gozação, mas tem o outro lado, como tudo na vida, que é o da mística rubro negra que se espalha como perfume e contagia a todos, para o bem e para o mal.
A a cada jogo somos mais fortes rumo ao Hepta.
Abração, Arthur.
(It’s only rock’n’roll!)
AMOR E ÓDIO RUBRO-NEGRO
Como sempre, muito bom o texto do Arthur, q vem escrevendo em nível mais elevado a cada escrito. Feita essa (merecida) babação d ovo, quero dizer alguma coisa sobre aqueles jogadores q não são unanimidade no conceito da torcida. Dentro d campo, na hora em q o cara tá errando muito ou querendo se escorar, acredito q uma vaia às vezes faz efeito, mas não é a esse tipo d crítica q quero me referir.
Quero falar da corneta sistemática, pq as opiniões repercutem neste mundo virtual em q vivemos. Aqui no “Paz e Amor”, a exemplo do velho Urublog, não é segredo q temos vários comentaristas ligados à diretoria do Flamengo e a, até, órgãos d comunicação. Chega fácil aos ouvidos do elenco, q deve ser um grupo fechado como vem sendo. Vou pegar como exemplo dois jogadores muito criticados: Caramujo e Chiquinho. Não quero defende-los d seus erros e limitações, tanto q já embarquei, há algum tempo, na onda do apelido q achei legal, adequado com a figura – Caramujo.
Começo por Chiquinho, q vi fazer ótimas partidas pela Ponte Preta, inclusive uma contra o Flamengo, não faz muito tempo. É o substituto do Jorge q temos, parece q há um garoto da base mas o treinador ainda nem ousou escala-lo. O cara flagrantemente sentiu a barra e colou as placas, diferentemente do Pará q foi criticado no início mas deu a volta por cima. Mas, um é o Chiquinho e o outro é o Pará, dois caras diferentes. Se perdurar a situação e o Jorge tiver q ficar afastado…nem precisa terminar.
Outro caso é o do Caramujo q, honra seja feita, vaiado ou não, cornetado ou não, sempre joga a mesma bola, q pode até ser um pouco murcha mas ele a trata com muita raça. Suponhamos q o Cuellar se acerte, ainda assim o Caramujo será seu reserva. Até o início do ano q vem, qdo torço para repatriarmos o Felipe Melo, o Flamengo vai precisar muito do grande Caramujo e quanto mais moral ele tiver mais útil será.
Essa é minha visão particular, sempre respeitando o contraditório, SRN
Não tem essa. Quem estiver melhor vai jogar. O Cuellar vem tendo as chances dele, e cada vez fica mais claro pelo menos pra mim que o caramujo é essencial nesse time ele da uma segurança tremenda para nossa zaga, Cuellar ainda não me passou tanta confiança, peca em alguns lances de marcação e de saída de bola.
Lógico que nós torcedores temos nossas preferências, e pelo simples fato de em um passado não muito distante nosso amado e odiado caramujo não apresentava um futebol digno do nosso mengão doutrinador do universo, muitos ainda estão com esse outro caramujo na cabeça e não se conformam que ele vem sendo peça fundamental desse time e martelam cegamente para que nosso técnico coloque o Cuellar no lugar dele. O caramujo já está a alguns anos no clube, já está calejado, Cuellar ta começando a aprender o que é o Flamengo agora.
O chiquinho é outro que ainda sente o peso do manto e quando entra parece meio assustado, mas é dar sequência que logo começa a mostrar seu futebol (dentro de suas limitações é claro). Já tivemos muitos jogadores que depois de um tempo deslancharam.
Quanto ao Felipe Melo, acho melhor deixar o cara lá na dele, que continue apenas como torcedor. É um jogador muito polêmico e agora que nossa diretoria vem conseguindo fazer os trabalhos no sapatinho, sem os holofotes dos paparazzi de canais de fofoca para trazer polêmicas (vide, bonde da Stella) para nossos diretores, deixa o cara lá na dele.
Enfim, volto a repetir, quem estiver melhor vai jogar.
SRN
Pensamos da mesma forma, por isso não entendi esse seu “não tem essa”, q soou meio agressivo e desnecessário. Mas, d qualquer forma, SRN
Arthur, impossível fugir à ilação (já que está na moda ser usada, só que por objetivos escusos) Faulkner e a noite interminável em que o Flamengo esteve metido. A noite que parecia eterna, em que o Flamengo estertorava uma agonia já há séculos. “Enquanto agonizo” é uma pequena obra prima de William Faulkner, pois é, Arthur, o Flamengo agonizou durante todos esses anos, mas diferente do personagem do livro, não morreu, e agora saiu da agonia, em que se debateu durante aquelas tétricas noites para voltar mais vivo do que nunca, mais Flamengo do que nunca.
Sem querer ou querendo o Arthuzão criou um novo tipo de personagem. É o torcedor casca de banana. É aquele que fica torcendo para o time escorregar, para depois dizer que era ele que estava certo na escalação do time e que o técnico estava errado.
E pensar que a cada ano nós iremos subir um degrau, iremos atingir um novo patamar.
Se nós estamos surpresos, realmente os adversários estão desesperados!
Flamengo sempre!
É isso Arthur, esse é o Flamengo!
Adoro os textos ufanistas do Arthur, mas confesso que atualmente estou mais para sapatinho máximo e palhaçadinha zero.
Acho a marra e confiança rubro negra uma particularidade que nos distingue e nos faz superiores. No entanto, acredito que os resultados em campo comprovam essa superioridade quando essas características são demostradas de forma tácita, sem alarde, mais no estado de espirito do que nas palavras. De forma que me recolho a continha muquirana de 64 pontos para a garantir uma vaguinha no G4, depois disso, quem sabe começo uma contagem nova.
Só faltam 11!
Abs,
hahaha, me desculpe pedro guedes, más vc está sendo pouco ambicioso…isso não é postura de um flamenguista
Sou muito ambicioso, mas também sou cauteloso…Acho que é postura de um torcedor rubro negro calejado com Américas Mexicanos, Atléticos Mineiros e outros vacilos em momentos de empolgação…
Saudações Rubro Negras
Pois é. Esse é o verdadeiro Flamengo. A cada ano mais forte.
Tudo bem, muito que bem !
Estamos a atravessar excelente fase, não há a menor dúvida.
Mesmo assim, sugiro que tenhamos mais senso crítico.
O atual elenco é forte, concordo.
Tem dois jogadores para cada posição, fora a lateral esquerda, é bem possível.
O jovem e inexperiente técnico parece ser competente, os fatos comprovam, além de ter uma sorte descomunal.
A Diretoria pagou as contas, apesar do PST não deslanchar e as rendas não desabrocharem, tudo faz crer que sim.
Mesmo assim, é sempre bom sermos mais tranquilos e mais realistas.
Qualquer semelhança com o time dos anos 80 é MERA COINCIDÊNCIA. Sequer com o do tri dos anos 50.
Não há a MENOR POSSIBILIDADE DE COMPARAÇÃO, seja no que diz respeito aos jogadores, seja no tocante aos técnicos.
Vamos aproveitar que a maré está cheia, mas não percamos a sensibilidade futebolística.
Uma coisa não prejudica a outra.
Ser CAMPEÃO – se formos, como há fortíssima tendência – é OTIMO, mas NÃO inviabiliza que mantenhamos a razoabilidade.
Afinal, se Márcio Araújo é craque para muitos, continua havendo uma ABISSAL diferença entre ele e o Andrade.
Ou não, humildemente indago.
Tranquilas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Caro Moraes,
Até hoje não vi ninguém se referindo ao Márcio Araújo como craque, muito pelo contrário, até porque notadamente ele nunca o foi e nem nunca será……….
Entretanto, o Cuellar é que parece estar sendo tratado como craque por muitos. O que para mim, também não é, sendo apenas um bom jogador, no meu entender, para exercer uma função de 2º volante, pois é lento e faz muitas faltas ao tentar desarmar quando tenta executar a função do 1º volante…….bem, esse é o meu entendimento, basta ver as vezes em que o Flamengo foi eliminado com a dupla Cuellar e Arão juntos, além do último jogo do Cuellar contra o Palestinos, em que o nosso melhor jogador acabou sendo o Muralha…….
Contudo, respeito quem pense diferente…….
De qualquer forma, desta vez concordando, não tem comparação entre MA e Cuellar com o Andrade, este sim um senhor craque. Aliás, hoje já não temos mais os craques que existiam no passado, não só no futebol brasileiro, mas no futebol mundial também, com algumas exceções concentradas em poucos times de alto poder aquisitivo, que é o que faz e garante a diferença hoje em dia……..e este é um caminho que o Flamengo está procurando seguir, e que iniciou a pouco tempo, em 2013, e ainda tem muita estrada pela frente, mas já começamos a ver seus frutos florescerem com aroma de Hepta……
SRN
Aqui concordo com ambos comentaristas em momentos distintos de suas falas e discordo em outros momentos, mas não quero entrar nesse ponto. Prefiro enaltecer o alto nível de discussão, mesmo que divergentes / discordantes em parte, mas em um nível de debate que faz jus a elevada categoria de ambos amigos que aqui escrevem, trazendo assim uma excelente contribuição para o blog, na minha opinião, claro.
SRNs