O grande Mario Filho passara mal e falecera dez dias antes, em casa. Sentiu-se mal ao jantar, foi ao médico, o estúpido não viu nada de errado e o coração de Mario parou na madrugada. Para muita gente boa, Mario Filho estava com o peito em frangalhos desde a eliminação do Brasil na Copa de 1966, resultado que provocou em Mario inúmeros prejuízos, principalmente o econômico.
Aula da história bonita de nosso Mario Filho e porque não um rubro-negro ilustre e com justa homenagem à época de seu falecimento, pelo visto Art, vc tava com tudo engarrafado durante a abstinência do nosso Mengo, parabéns sempre.
Estou revendo aí muitas coisas relembradas pelo Murtinho e pelo Dunlop e não posso deixar de sentir certa saudade da época. Havia histórias que corriam nas arquibancadas e Geral, algumas muito engraçadas que eu nunca soube se eram realidade ou lenda. Me esclareçam aí. O Paulo Choco era o mesmo Paulo Alves? Teve um deles que corria a lenda ( ou realidade?) que, diziam as más línguas, que iria jogar até ficar velhinho, pois só corria ( ou melhor, andava) no lado da sombra da arquibancada. Ainda existe aquela famosa sombra em forma de meia-lua no atual gramado?
Além dos golaços citados pelo nosso amigo João Vergueiro, valem os belos gols do Jorge Murtinho em suas observações e as belas imagens do Canal 100 – que bom rever o velho Silva em ação. Saudades
E por falar em passado, pelo que estou lendo, o Flamengo quer reviver mais um passado, aquele de 87 com o ixiport, pois agora, com a classificação praticamente assegurada no Copa Brasil que jogar com o Grêmio com presença de público. Tudo bem, só que o Grêmio se recusa a jogar e a CBF não quer aceitar os argumentos rubro-negos, portanto, a persistir na intenção o Flamengo vai se meter em mais uma confusão desnecessária e, sobretudo, corre o risco de ser eliminado da competição.
Caramba, eu pensei a mesma coisa! E digo mais: 87 é até compreensível, porque havia um clima de que o movimento do Ixipó não vingaria, já que os outros times estariam fechados com o resultado do campeonato. Afinal, havia sido uma liga entre os clubes, eles não iriam jogar tudo pela janela por conta de clubismos bairristas… Doce ilusão.
No caso em análise, eu compararia ao epsiódio “André Santos”: o clube salvo do rebaixamento, time para o último jogo totalmente reserva e único titular escalado foi justamente aquele sobre o qual pairava alguma dúvida. Não tenho a menor dúvida de que algum arrogante da diretoria quis mostrar quem dava as cartas e se respaldou em algum outro arrogante do jurídico quis escalá-lo. O resto é história e ficaremos para toda a eternindade ainda tendo que ouvir suspeitas folclóricas a exemplo das “papeletas amarelas” e da alteração do regulamento para nos salvar do descenso. Esse tipo de coisa mata com todo o bom trabalho feito até então… Preferem perder dinheiro de premiação para ganhar dinheiro de bilheteria…
Isso aí, Álvaro, me lembrei também desse caso de onipotência do nosso Jurídico e quase fomos parar na segundona. Na ocasião foi exaustivamente discutido aqui, aí nem me lembro mais se já era o P&A ou o saudoso Uroblog. Que se manifestem os que se recordam.
Já que estamos falando em histórias do passado, belíssimas recordações trazidas pelo nosso Dunlop, o Flamengo gosta de se meter em confusões, agora quer reviver 1987, quer porque quer, jogar com público no Mario Filho, contrariando o regulamento da CBF. Uma classificação já praticamente garantida que vai ser posta em jogo por essa diretoria tão insana quanto ao seu ídolo genocida.
3 golaços, sua crônica e dois belos chutes de fora da área….
Grande Murto. Osvaldo Segundo? Quem seria o Osvaldo Primeiro? SRN
Eis a pergunta que não quer calar. Não faço ideia.
Esse papo de “segundo” é um pouco estranho, mas não era tão incomum. Não havia o hábito de se usar sobrenomes, e poucos jogadores tinham nomes compostos. (Repare que, nas duas escalações, há apenas dois caras com nome duplo, Paulo Henrique e Jorge Vitório, e o goleiro do Fluminense era chamado mesmo de Vitório.)
Então, se tinha um Osvaldo no time e chegava outro, era Osvaldo II. Mais ou menos por essa época o Flamengo teve um meia-esquerda chamado Geraldo II, e eu não tenho a menor lembrança de quem seria o primeiro.
Só quem pode responder isso é o Marcão.
Abraço.
Grande Dunlop!
Ótimo post, bela homenagem e a sacada de disponibilizar o vídeo foi show de bola. Só que o editor do Canal 100 (ou quem montou a parada pra jogar no youtube) deu uma vacilada braba.
Vejamos:
1) Logo no início da apresentação, Alexandre Niemeyer anuncia que “você vai assistir a uma partida do Campeonato Carioca de 1965”. A partida mostrada aconteceu em 1966.
2) Fato decisivo desse jogo – e é uma historinha ótima, que fica pra outra oportunidade – foi a cabeçada de Almir no lateral Oliveira, quando o placar ainda estava zero a zero. Pois na escalação do Fluminense dita por Alexandre, o nome do Oliveira não consta.
3) O autor do primeiro gol do Flamengo foi o ponta-esquerda Osvaldo II, conhecido por Osvaldo Ponte-Aérea. No entanto, ao declinar a escalação rubro-negra, Alexandre diz que quem jogou na ponta esquerda foi Rodrigues. (Não se impressione: algumas dessas coisas sei de memória, outras eu chequei no Blog do Marcão.)
Aliás, poupo-lhe o trabalho. As duas escalações, segundo Marcão:
Flamengo: Franz; Murilo, Jaime, Itamar e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Gildo, Almir, Silva e Osvaldo II.
Fluminense: Jorge Vitório; Oliveira, Caxias, Altair e Bauer; Denilson e Jardel; Amoroso, Samarone, Américo e Lula.
Tudo indica que na hora de editar o cara se confundiu e buscou o arquivo errado, com as imagens do FlaxFlu de 1966. Aí pôs o texto do Alexandre falando de 1965 e deu esse chabu aí.
Beleza?
Abração. SRN! Paz & Amor. Se cuida.
PS: Que camisa pavorosa essa do Fluminense!
Sinceramente, Oswaldo II não me lembro.
Era comum o uso do I e do II para se fazer diferença entre os jogadores.
Quero crer que a dupla mais famosa foi a do América, lá nos idos de 1950.
Os dois primeiros jogadores na escalação tinham o mesmo nome, por sinal nome altamente incomum.
Ficaram famosos.
Osni I e Osni II
O goleiro, bem grande e negro de um lado, o zagueiro, franzino e branco do outro.
Jogaram juntos durante anos.
Nunca me esqueci dos dois, sendo que, num dos meus muitos times de futebol de botão, escalei a dupla.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Dunlop, que bonito é.