Tem um poema do Leminski que diz no fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto, que extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais. E o poema se conclui com o verso de inaudita sabedoria:
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas
Ora, uma grande parcela dos problemas e pequenos probleminhas que o Flamengo enfrentou nos últimos anos está intimamente relacionada ao fato de que o Flamengo ainda não se esqueceu do que é ser um clube da Zona Sul carioca que ainda cultiva anacrônicos fumos de elite fin-de-siècle e tampouco aprendeu a ser a empresa que joga duro no doggy-doggy world do futebol business. Às vezes se comporta com excessiva brandura e lentidão no trato das coisas flamengas, em outras se perde em uma imatura submissão às leis do mercado para atingir suas metas. Metas que muitas vezes estão na margem oposta ao comportamento institucional que o senso comum espera de um clube com seu tamanho, história e composição social.
Esse Flamengo, meio clube meio empresa, que transita entre imaturidade e a obsolescência muitas vezes sem passar pela excelência ainda tem muito o que aprender. O que suscita a pergunta: por que o Flamengo não aprende? Caso você ainda não o tenha feito vou responder logo à pergunta. O Flamengo não aprende porque as organizações, no geral, não aprendem. Não é segredo pra ninguém que o Flamengo, já faz algum tempo, está vivendo a radical transição de clube para empresa. Uma metamorfose complicada em que o mesmo corpo abriga um clube de 122 anos, orientado por ritos, tradições e idiossincrasias ancestrais e a startup ainda na primeira infância, orientada para o crescimento rápido, foco no sucesso e no resultado financeiro, mas ainda estabanada como qualquer criança.
É até natural que o Flamengo apresente os sintomas de um distúrbio de aprendizado. Que é moléstia comum até nas grandes corporações que conhecem exatamente o produto que estão vendendo. Não tenho certeza que o Flamengo saiba exatamente o que é que ele está colocando no mercado. Qual é o core business do Flamengo, o seu negócio principal? Há quem diga que o produto do Flamengo é futebol, os mais emaconhados dizem que o Flamengo vende emoções e outros ainda que o Flamengo é um fornecedor de conteúdo na indústria de entretenimento. Resumindo: o Flamengo, e nisto está junto a todos os outros clubes do Brasil, ainda não sabe, ao menos não com um índice confiável de certeza, em que mercado está atuando. E isso o Flamengo tem que aprender o quanto antes. Pelo menos antes dos outros.
Um estudo da Harvard School of Business fez pesquisas durante 10 anos com uma infinidade de empresas na gringolândia para entender porque as empresas têm tanta dificuldade para se tornar, ou permanecer, como organizações onde o aprendizado é constante. O estudo concluiu que as pessoas, que no fundo são as empresas, tem uma predisposição a se concentrar excessivamente no sucesso, em agir muito rapidamente, a depender demais de especialistas. E que essas arraigadas tendências humanas interferem diretamente sobre o aprendizado.
E no caso especial do Flamengo o problema é ainda mais agudo, porque para a grande maioria de seus consumidores o sucesso é aferido através de resultados esportivos obtidos em uma janela de 3 anos, onde o imponderável fica responsável por pelo menos 80 centavos de cada Real investido. O foco no sucesso, que a olho nu é uma virtude, e o bom tom recomenda que seja uma profissão de fé de todo dirigente do Flamengo, é na verdade uma armadilha. Lideres empresariais podem até dizer que o aprendizado vem dos fracassos, mesmo que todas as suas ações mostrem uma preocupação exclusiva com o sucesso. Mas se o presidente do Flamengo der declaração semelhante soarão as trombetas do Apocalipse em um troar ensurdecedor que colocará a Nação em fúria iconoclasta.
O problema da preocupação excessiva com o sucesso é a família que ele leva pra passear nos domingos. Os probleminhas são o medo de falhar, a mentalidade fixa, o excesso de crédito dado a performances pregressas e a tendência de culpar terceiros pelos insucessos. Puxa vida, é até difícil lembrar de alguma crise no Flamengo nos últimos 40 anos que não tenha a ver com os probleminhas passeadores. O Flamengo até hoje tem suas estratégias definidas por vice-presidentes que vão ao clube após o término do expediente em seus respectivos negócios e empregos. A contratação de especialistas para tocar o dia a dia do Flamengo não foi invenção da Chapa Azul em 2013, mas deve-se à ela a despersonalização da administração, afastando o dirigente amador dos processos executivos. Um inegável avanço, mas que como tudo na vida, também tem um custo.
Ao concentrar os processos executivos em profissionais remunerados, os Azuis trouxeram para dentro do clube uma cultura corporativa onde, conforme vimos acima, o aprendizado fica prejudicado. Cultura que reforçou em todo o corpo executivo a necessidade, muitas vezes irracional, de fazer algo, de assumir uma posição ou declarar um princípio moral ou cívico. A aversão à inação é uma constante no mundo dos negócios, mas os resultados práticos desse viés ativo nem sempre sobrevivem ao escrutínio dos livros-caixa.
É o caso clássico das estratégias dos goleiros na hora do pênalti. Um estudo feito na Inglaterra mostra que os goleiros que ficam paradões no meio do gol são os que tem a melhor performance. Claro, eles já saem com 33,3% de chance de impedir o gol. Ainda assim só 6,3% dos goleiros adotam essa estratégia. Por que? Porque os humanos, e em especial os humanos exercendo funções executivas, se sentem melhor e acham que ficam melhor na foto quando levam o gol se jogando pra um lado ou pro outro do que quando ficam parados esperando no meio do gol e deixando inteligentemente a responsabilidade da ação, e o peso total de um eventual fracasso, com o cobrador.
A fissura em agir gera exaustão e rouba muito tempo do pensar. Podem perguntar pra qualquer executivo no que eles preferem trabalhar, no planejamento ou na execução de uma ação e se conclui rapidamente que as organizações reservam muito pouco tempo para o essencial trabalho de pensar. A falta de tempo para a reflexão resulta em más decisões. No Flamengo as más decisões parecem se concentrar cruelmente no Departamento de Futebol. E resultam na montagem de equipes que, independente de quanto custem, encontram enorme dificuldade pra entregar o que delas se espera.
Pelas minhas contas, que não são muito confiáveis, nos últimos 20 anos o Flamengo ainda não conseguiu ter sequer um elenco montado antes da pré-temporada. Absolutamente todos, inclusive os que foram capazes de conquistas nacionais, foram montados ao longo das competições, com todas as desvantagens que a prática de trocar o pneu com o carro em movimento acarreta. Nossa seca de grandes conquistas esportivas é um exemplo eloquente que a execução repetitiva de um processo equivocado não o transforma em um processo acertado. É outra coisa que o Flamengo precisa aprender.
A transformação pela qual o Flamengo passa é um processo longo, talvez eterno. Talvez nunca cheguemos a ser uma empresa, mas é certo que jamais voltaremos a ser apenas um clube. É impossível aos contemporâneos entender essa transição em sua plenitude. O que é possível entender é que quem estiver à frente do Flamengo, seja lá quem for, também estará, queira ou não, em um processo de aprendizado. E que toda solução encontrada forçosamente criará novos problemas que exigirão mais e mais aprendizado. Se a única certeza que temos é que tudo vai dar problema, a única salvação está em aprender. Para que pelo menos não se repitam os erros já cometidos. Aprende, Flamengo.
Mengão Sempre
Sim, esperar bastante e com calma é uma saída.
Para nao ter que fazer nada, nao ter que se posicionar.
Quem diz que mais cedo ou mais tarde vamos ganhar algo deveria pensar um pouco mais e observar um pouco mais. Razão ele tem.
Na REALIDADE, nao na ideologia, TODO CLUBECO ganha, mais cedo ou mais tarde, alguma coisa importante.
Quem mesmo ganhou a Copa do Brasil anos atras?
Santo André?
Perfeito. Entao estamos nesse patamar.
O patamar santo andréino.
Bora esperar.
Mais cedo ou mais tarde vai acontecer algo. Disso tenho certeza. Absoluta, alias.
Vamos pensar mais à longo prazo.
A praga disso é essa: A longo prazo estamos todos mortos, como se diz na Alemanha.
SRN
Vou relembrar uma velha piada judaica que é mais ou menos assim: um patriarca da comunidade julgava tudo e era muito respeitado ( não confundir com certos juizecos que andam por aí, brasis afora). Chega um camponês queixando-se do Jacó que matara seu bezerro. O juiz balança a cabeça e diz placidamente : “sabe,Isac, que você tem razão, eu vou falar com Jacó”. Chega Jacó e reclama com o juiz que os animais de Isac estavam invadindo seu terreno. O sábio juiz: “sabe, Jacó, que você tem razão, eu vou falar com Isac”. Chegam os dois, Isac e Jacó furiosos: “sabe que o senhor não julga porra nenhuma (existe em ídiche a palavra, creio)dá razão a todo mundo”?O velho juiz do alto de sua sabedoria: “sabem, que vocês têm razão”?Mais em cima do muro impossível. Eu em relação ao que escrevem aqui estou perfeitamente à vontade: acho que todos têm razão. Aliás, até “quero” que tenham razão. Mas meu problema como rubro-negro pra lá de cascudo não é esse, o que me preocupa é o que o Flamengo está atravessando agora, perdendo tudo que preste, mas disputando, só está acontecendo de dois anos pra cá e usando uma estatística primária a mesma que o Arthur usou para o goleiro, vamos ganhar alguma coisa de importante mais cedo ou mais tarde, questão de tempo, a regra do jogo , qualquer jogo ( e futebol não passa disso) me permite essa conclusão óbvio. Os mais jovens ainda verão, memo quando tiverem com a idade do Bejamim Button quando nasceu (créditos para o Murtinho). O negócio é “o meu tempo”. E o medo da possível frustração de não ver tais conquistas e daí a minha raiva ( que hoje não tenho mais, como já disse) dessas décadas que ficaram pra trás em que não disputamos porríssima nenhuma. Se eu já não tivesse morto, diria que é questão de vida ou morte.
Enquanto esperamos a diretoria conseguir encontrar o equilíbrio na transição entre clube e empresa, amanhã mais uma o elenco mais caro do Brasil disputará um clássico decisivo sem centroavante.
Todo time tem centroavante, mas o Flamengo, que gastou fortunas na montagem do elenco, não.
Guerrero não tem reserva.
O que tinha foi emprestado, em mais uma decisão magistral da nossa direção de futebol.
O “probleminha passeador” é a DIREÇÃO DE FUTEBOL.
Com esses caras no comando, não espero nada nem em 2018. É incompetência pra dar e vender. Sabem naaaaada.
SRN
Fala Romano,
Apenas lembrando que o Damião, que fazia gols em quase todos os jogos, inclusive de bicicleta, era tratado como um perna de pau por boa parte da torcida do Flamengo e alguns sábios leitores do RP&A.
Esse é um dos nossos grandes problemas: ninguém serve pro Flamengo, ninguém está à altura do Flamengo. Fernandinho, aquele ponta rápido e agudo que hj está arrebentando no Grêmio, a um passo de ser campeão da Liberta, tb não servia na época. Era tratado como apenas um jogador esforçado. Jorge era preguiçoso, Diego é vaiado, Juan deveria estar aposentado, e por aí vai.
Nego vai ao estádio para pegar no pé de jogador. Logicamente que alguns são claramente limitados, como Muralha e Vaz, é nítido que não apresentam os mínimos fundamentos de um jogador de futebol profissional, além de serem despreparados emocionalmente. Mas há vários outros exemplos de jogadores medianos que compensam com muita raça, como o Pará, que tb já foi inúmeras vezes esculachado por aqui.
Por outro lado, Mancuello virou craque da noite pro dia e o Guerrero, que está quase sendo ultrapassado pelo Rever (esse sim, um monstro de jogador) em número de gols no Brasileiro, é tratado como um craque, mas que recebe um salário absurdo para ficar segurando a bola na frente, perdendo gols, arrumando cartões e desfalcando o time boa parte do ano servindo à seleção peruana.
Difícil entender.
SRN.
Vc tem razão, a torcida está exigente demais.
Mas não acho tão difícil de entender. A torcida do Flamengo é exigente desde 1895 e a frase “o Maracanã vaia até minuto de silêncio, já era famosa bem antes de ganharmos nosso primeiro título brasileiro.
Agora, de fato, a torcida está de saco cheio depois de tantos anos de seca, incomum até mesmo nos tempos de balbúrdia administrativa/financeira, o que tem feito a tolerância da galera diminuir consideravelmente.
Damião é, de fato, um perna de pau. Mas pros padrões brasileiros, que atualmente anda similar à terceira divisão do Tadjiquistão, é um centroavante na média.
O que não pode se aceitar é o clube que fez o maior investimento no país em 2017 não ter um centroavante reserva que não seja um jovem recém promovido dos juniores que jamais demonstrou qualidade para atuar no time profissional do Flamengo.
Não pode é jogarmos uma final de Copa do Brasil com um goleiro semi-juvenil, que, naturalmente, nos custou o título.
Um festival infindável de incompetência na direção do departamento de futebol, que resulta em derrotas e eliminações vergonhosas em sequência.
A torcida do Flamengo teve MUITA paciência nos primeiros anos da gestão dos Blues. A meu ver, demorou até demais para perder a paciência. Fosse em outros tempos,a chapa teria esquentado muito mais. Até anteontem tava tendo “AeroFla” pra esse time de frouxos que jamais ganhou um jogo grande.
Não compro essa ideia ESTÚPIDA de que a torcida “desestabilizou” o clube.
Papo furado de quem só se preocupa em BABAR O OVO dessa diretoria, e isentá-la a todo custo do festival de incompetência que tem apresentado no quesito FUTEBOL.
Parece que se esquecem que AQUI É FLAMENGO e Flamengo é PRESSÃO. Pra jogar aqui, tem que produzir, mostrar valor, competência. Sempre foi assim e espero que continue sendo.
Porque tudo que eu não quero é ver os contratos do Gabriel, do Vaz, do Márcio Araújo, do Pará, e de outros PERNA-DE-PAU sendo renovados novamente até 2022.
SRN
Depois de toda essa explanação, fui da uma olhada na sequencia do Flamengo ate o fim do BR2017….Bom no momento estamos atras do Botinha e na frente do Vasfalido….Mas ao olhar a nossa sequencia , so posso dizer o seguinte: Véio tamos fudidos….São 5 times da parte se cima da tabela, todos na nossa frente, e 2 lutando contra o rebaixamento….A Sul Americana virou Copa do Mundo….Fazer o que, ne???? Que 2018 seja melhor pra todos nós….SRN
É bem verdade.
Momento mais do que importante para se checar as nossas reais condições, ou seja, se temos um timinho vagabundo ou time em que se pode confiar, mesmo que para um colocação secundária.
SRN
APRENDE, FLAMENGO
Engraçado, lendo algumas dessas consideraçoes, manifestaçoes, tenho um deja-vu sem fim.
Parecem que colam de novo o que escreveram 5,4,3, 2, 1 ano(s) atras.
A mesmissima ladainha de “esperar”, “dar tempo” à esse ou aquele.
E quem nao quiser isso é um anti-flamengo, um nao-autentico torcedor, etc etc etc.
O outro jah parte de novo para uma “analise” do torcedor que nao tem nervos nem saco para esperar, esperar, esperar.
(e engolir sapos, alias, durante a espera)
Esses sao as 2 linhas “argumentativas”. Repetitivas sem fim. Desde a posse desse cabra que nao entende de futebol que ouço e leio isso.
Se depois de 5 ANOS de merda apos merda alguem achar que parece que a carroagem esta encalhada e que isso nao tem graça e se deve provavelmente a uma “diretoria” de merda – isso nao é aceito por essa cambada dos 2 “argumentos”.
Ah, esqueci – tem os nostalgicos tb. Aqueles que nao querem de jeito nenhum ver a miséria de hoje em dia, preferem sempre contar historias (as vezes boas, as vezes chatas) de uma passado que parece ser um passado em outro universo, e nao um do CRF, 2017.
Outro jeito para nao se mexer em nada.
Nem pao e circo os torcedores recebem mais e tem diretio – e agora o lema é: ESPERAR.
Bora esperar, hein. Isso é que é cool. Quem tem miolo espera ! Quem sabe viver, espera.
Ja falei sobre isso na DNA do brasileiro, nao vou me repetir.
So digo para essa turma toda que nem eu, nem outros somos PEDROS PEDREIROS, NEM TEMOS SACO DE ESPERAR PELO GODOT.
O que nao funcionou durante 5 anos, nao funcionarah nos proximos 50.
O BR é um bom exemplo disso, exemplo de 500 anos.
Mudança de diretoria é urgente.
E se o time nao engrena e piora, nao tem como nao fazer vazar jogadores e o tecnico.
O Flamengo esta se comportando como timinho e clubinho. Talvez seja ISSO o que mais incomoda ao torcedor.
Incomoda aqueles que nao querem “esperar” pra ver.
Os da classe mérdia claro que vao fazer selfies assim mesmo, com ou sem time. Com estadio vazios ou semi vazios. Nao importa.
Basta somente TER o mais novo manto.
Isso sim que é chique, mesmo tendo que ESPERAR uns dias para a encomenda chegar em casa.
O maximo dos sentimentos !!!
Alguem escreveu uma vez:
O Brasil nao tem povo, tem publico.
Hmm.
E a adaptaçao disso pro Mengao, que nem mais publico tem? Soh torce-dores? Selfie-dores? Manto-dores?
O NORMAL é isso:
Pressao numa “diretoria” como essa, para ela sair.
Pressao num time que nao deslancha nunca. Para melhorarem ou sairem.
Pressao num tecnico que pelo jeito nao treina. Para trabalhar ou sair.
Nao sao nossos filhos, esses dai. 5 anos de “tolerancia” chegam.
RESULTADOS – ou podem remar pra longe da Gavea.
SRN
Posso até estar incluído, sobretudo entre os ^nostálgicos, às vezes chatos^, mas considero muito interessante este comentário, mesmo não tendo sido pedida a minha opinião.
SRN
APRENDE, FLAMENGO
Nao, Carlos, voce nao esta incluido nessa.
Pelo simples fato que voce ve, reflete e se POSICIONA sobre o presente.
Suas historias sao verdadeiras, cheias de vida. Um presente para o leitor.
Nunca sao feitas para encobrir o que estah acontecendo e para esconder a covardice de nao se posicionar.
E tb nao pertencem ao habitus tao brasileiro de ficar soh na moita, esperando que o mundo melhore sem se esforçar para isso.
SRN
Vou escrever um pouco mais, pois o artigo – pra lá de bom e tocando num tema importante – assim merece.
É bem verdade que sou de outros tempos, em que não havia sequer empresa de ôbinus, em assim dizendo.
Havia os manda-chuvas, do exterior, via de regra, a poderosa Light à frente de todos.
O futebol era só povão, tanto na torcida, como dentro do campo, já que passara o tempo dos ingleses, pois não sou tão velho assim.
O torcedor do Flamengo, já disse e vou repetir, aquele que fez a torcida – e consequentemente o time e o clube crescerem – era mesmo o negão, ali mesmo do lado, da Praia do Pinto, que um dos nossos primeiros FDPs de plantão mandou queimar.
A favela era pobre, mas não era violenta.
Imperava o inocente jogo do bicho (inocente, em termos), não se falava de tóxicos.
Nasci, para o esporte, já TRI CAMPEÃO.
Fiquei SETE anos, que nem já proclamava o Camões, na maior seca.
Em seguida, mais um TRI, maravilhoso, fantástico, iluminado.
Ficamos mal acostumados, coisa que foi aumentando com o passar dos anos.
Inicialmente, o Cariocão era a grande meta. Para nós, só valia o TRI.
Depois, foi vindo, aos poucos, passando pelo Rio-São Paulo, pelo Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileirão.
Aí, arrasamos.
Não de forma consecutiva, mas ganhamos uma, duas, três e lá se foram SEIS vezes, a última em 2009, a única conquista deste Século XXI.
Libertadores, MUNDIAL, o cacete a quatro.
Torcedor vedadeiro do Flamengo sequer curtia a Copinha do Brasil, os Mercosul da vida, que veio mudando de nome, agora a ^poderosa^ Sulamerinquem(INT), na precisa definição do nosso Grão Mestre.
Parece, infelizmente, que muita coisa, antes da transformação clube-empresa, mudou.
Esporramos de contentamento com uma Copinha do Brasil, frente, vejam bem, ao Genérico, quem diria !
Estamos a roer as unhas por uma Sulameriquem, de valor apenas e tão somente para os bolsos da ^empresa^ que, se conquistá-la, vai disputar a Suruba e outras competições Pornos que a Fifa e seus congêneres inventaram para gáudio de seus parceiros de sacanagem, longe da putaria sexual, bem perto da econômica.
É o mundo atual, em que o futebol passou a pertencer ao Abramovich, ao Califa do Qatar (que combate a suruba, mas mantem os seus haréns), aos donos dos Emirados Árabes Unidos, cada vez mais preocupados com os problemas sociais globais. Eles e o Trump. O Trump e o seu donatário local, o Temer. O Temer e … ^tourne, tourne …^ Segue a Ronda.
Volto ao artigo e transcrevo o último parágrafo, para mim definitivo, posto que não seja dado a transformaççoes. Vou me permitir destacar as palavras que considero CHAVES.
 TRANSFORMAÇÃO pela qual o Flamengo passa é um pocesso longo, talvez ETERNO. Talvez nunca cheguemos a ser uma EMPRESA, mas e certo que JAMAIS voltaremos a ser apenas um CLUBE, É IMPOSSÍVEL aos CONTEMPORÂNEOS entender essa TRANSIÇÂO em sua PLENITUDE. O que é posível entender é que Q-U-E-M estiver à frente do Flamengo, SEJA LÁ QUEM FOR, também estará, queira ou não, em um processo de APRENDIZADO. Se a única certeza que temos é que TRUDO vai dar PROBLEMA, a única solução está em A-P-R-E=N=D=E=R. Para que pelo menos não se repitam os ERROS já COMETIDOS. Aprende, Flamengo.^
Da maior importância – a) QUEM estiver à frente do Flamengo, SEJA LÁ QUEM FOR, … (deve evitar) que se repitam os ERROS JÁ COMETIDOS.
Sim, esta atual gestão, que se diz renovadora – e, em parte, foi – cometeu, ao longo destes CINCO LONGOS ANOS SEM CONQUISTAS EXPRESSIVAS, um verdadeiro CAMINHÃO DE ERROS, sobretudo em razão da SOBERBA de seus protagonistas, que, desde o primeiro minuto, antes mesmo dele, com a trágica palestra do Wallim na Associação Comercial, se sentiram os INTOCÁVEIS, os SUPERIORES, os DONOS DA VERDADE.
… e tome CAGADA, uma atrás da outra.
Das péssimas contratações, EM TODOS OS CINCO ANOS, como se fossem Abramoviches da vida, contratando a peso de ouro quem não merecia, a casos, NÃO POUCOS, ESCABROSOS, o mais grave de todos o envolveu a perda de pontos pela utilização de um jogador sem condições de jogo – QWUE TODOS SABIAM ESTAR – o André Santos.
Poderia escrever muito mais, mas já me alonguei muito, muito mesmo.
Vou terminar mencionando uma contratação CRIMINOSA. Jogaram pela janela o dinheiro do clube-empresa-seja lá o que for, do Flamengo, enfim, contratando, sempre a peso de ouro, um jogador SEM CONDIÇÕES DE JOGO, que todos sabiam que assim se encontrava, o Dario Conca.
Quem levou nesta mutreta,
Quem levou na mutreta do André Santos.
APRENDE, FLAMENGO.
Carlos, não esqueçamos do gênio que vendeu Hernane por R$ 7 milhões para um clube das arábias, mesmo sabendo que era caloteiro, e até hoje o Flamengo briga na justiça para receber essa grana. Pense, numa história mal contada. O diretor era aquele tal de Ximenes que vinha do Fluminense. E agora temos que aturar esse vascaíno do Rodrigo Caetano, que só sabe contratar jogador em fim de carreira e a peso de ouro. E a barca nunca zarpa!
Se até o Arthur voltou….
Acho que a grande incógnita aqui não é apenas o Flamengo saber o que é e o que pretende. A maior incógnita está no pensamento da torcida: entre saber o que esperar desse Flamengo e a forma de cobrar os resultados.
Por vários anos o Flamengo foi o clube do “jeitinho brasileiro”. O malandro que anda de calças na mão, mas que arrota grandeza quando consegue fazer uma graça aqui ou outra ali (Copa do Brasil 2006 e 2013; Brasileiro 2009). E se esqueceu de que a verdadeira grandeza está na disciplina de ser aquilo que poderia ser (desde sempre) em vez de se contentar com arroubos esporádicos.
Só que tudo nesta vida tem um preço.
O preço por recuperar institucionalmente o Clube foi o de esperar melhores condições para investir pesado no futebol. E, com essa espera, muitos torcedores tomaram como certo e obrigatório vencer TODAS as disputas que viessem pela frente. Não podendo perder nem “par ou ímpar” para os adversários (considerados agora um monte de estrume e que só estão nas disputas para fazer figuração ao “imbatível” Flamengo).
E o comportamento da torcida vem sendo exatamente esse.
Tomam toda e qualquer decisão como ofensa pessoal ao seu modo de pensar e de agir. Acham que, POR DIREITO, têm que receber os prêmios (títulos) que fez por merecer ao esperar e apoiar (ainda que precariamente) as decisões tomadas pelos dirigentes rubro-negros.
E não basta vencer, tem que vencer e “esmagar” os reles adversários que estão à sua frente.
Não basta ser campeão Carioca invicto; precisaria ter vencido todos os dois turnos com goleadas humilhantes nos clássicos, ainda que isso detonasse fisicamente os jogadores. Afinal, agora que o Flamengo está “rico”, pode contratar atletas humanoides que não se cansam ou sintam qualquer tipo de pressão psicológica.
E foi isso que vivenciamos nos últimos dois anos.
Elenco (hoje considerado fraco por muitos) era o melhor do Brasil disparado em 2016 segundo essas mesmas pessoas. “Perdemos o título para nós mesmos”, gritaram vários. E perdemos porque não efetivaram o Mancuello (craque indiscutível, diziam) como titular. E, assim, deixaram de ganhar um título absolutamente fácil, mesmo tendo Éverton, Gabriel, Cirino, Fernandinho e Sheik como opções para jogar no ataque.
Depois disso, seguiu-se a pressão e a bronca pelas vitórias sobre os times mais fracos. Ou seja, além de vencer, golear e sabe-se mais lá o quê, o time precisava encantar. “Isso é muito pouco pelo investimento feito; o Flamengo precisa MOSTRAR MAIS”.
Em resumo, criou-se um “instituto” moral de que era preciso ver algo a mais no Flamengo além das vitórias. Era preciso ver um time brilhante em campo por causa do dinheiro investido. E assim, mesmo vencendo, as críticas permaneciam imutáveis.
Apesar de não ser psicólogo, acredito que ninguém, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM, consegue desenvolver um grande trabalho sob críticas constantes daqueles que, em tese, deveriam apoiá-lo. O “algo a mais”, expressão usada à exaustão pela crônica esportiva e repetida pela torcida, sempre impedia que os feitos positivos fossem comemorados, ainda que timidamente.
A única constante nesses últimos anos do clube foi a satisfação com os resultados administrativos (que independem dos adversários e de casos fortuitos) e a insatisfação com os resultados esportivos (independentemente dos resultados: vitória, empate ou derrota), visto que o “algo a mais” nunca estava lá.
O resultado disso tudo? Não precisaria ser gênio para saber que as coisas não funcionariam nesse ambiente. E que os resultados tenderiam a degringolar, já que sempre se pedia um “algo a mais” para satisfazer a intransigente torcida. Sempre se pedia um resultado a mais além do próprio resultado. Sempre se pedia (ou melhor, se exigia) um resultado a mais independentemente do desempenho. Sim, desempenho, já que o desempenho indica tendências de como as coisas funcionarão no futuro.
Hoje é fácil repetir o que foi dito meses atrás, que o Corinthians estava tendo resultados muito além do desempenho deles em campo. E que era uma aberração o que estava acontecendo (fazer 2 gols com apenas 3 finalizações durante um jogo inteiro, por exemplo). Algo que TENDERIA a se normalizar e fazer com que os resultados começassem a refletir aquele tipo de desempenho.
No Flamengo acontecia o oposto.
O desempenho, por muito tempo, foi muito superior aos resultados obtidos. A quantidade estratosférica de gols perdidos nos principais jogos e competições mostrava que as coisas se acertariam no médio e longo prazos. E que bastaria uma melhora no desempenho individual de alguns jogadores para que o time crescesse de forma consistente TAMBÉM em termos de resultados.
Só que o que vale é a “bola na rede”, é o placar no final do jogo e a colocação na disputa da competição.
Se o “fim” não foi legal; os “meios” devem ser descartados. E é assim que a torcida age, mesmo ignorando todas as tendências, pro bem e para o mal. Querem um exemplo?? O Palmeiras renovou o contrato do Marcelo Oliveira em 2015. E fez isso porque ele conseguiu (sabe-se lá como) o título da Copa do Brasil apesar do desempenho medonho durante a competição e a falta de padrão do time durante o Brasileiro daquele ano (terminando em 9º e com uma defesa vazada 51 vezes em 38 jogos). A tendência era clara, mas foi ignorada. E o time deles só conseguiu se reestruturar depois de eliminado da Libertadores.
O Galo, no ano seguinte, fez exatamente a mesma coisa ao contratar o mesmo Marcelo Oliveira como treinador (53 gols sofridos em 38 jogos).
O bom de dar exemplos de outros clubes é que eu tiro o viés de chatice nas “interpretações” dos colegas aqui do RP&A. Pois não se trata de gostar de A ou B. Mas, de se fazer uma análise baseada naquilo que podemos constatar em termos de desempenho e resultado. E como eles nem sempre são compatíveis entre si quando falamos em Futebol. Lá vai mais um exemplo… só que do Flamengo.
O time de basquete, usando o mesmo tipo de análise em relação ao desempenho e resultado, ganhou 4 dos últimos 5 campeonatos nacionais. Acontece que, diferentemente do futebol, os resultados no Basquete são muito mais previsíveis em função das características do esporte (não se decide, como no futebol, em um ou dois lances).
Entretanto, o futebol é o menos exato dos esportes coletivos. Nem sempre aquele que melhor se prepara e tem o melhor desempenho terá o melhor resultado. A tendência é que consiga ter melhores resultados mais vezes, mas não é uma certeza. Não fosse isso, ninguém apostaria na derrota do Real Madrid para o Girona (estreante na série A da Espanha) no último domingo. Isso seria impossível em outros esportes; não no futebol.
E o que eu quero dizer com tudo isso?? Quero dizer que o clube (e os torcedores também) deve se pautar pelas tendências de trabalho, ainda que o resultado imediato não seja o mais desejado.
De modo que, HOJE, o clube (e os torcedores) deveriam dar total apoio à permanência do Rueda. E esperar que o trabalho dele consiga a maturação necessária para conquistar os resultados que a torcida tanto deseja.
O que não dá mais para aceitar é a pressão idiota para que os resultados apareçam como em um passe de mágica. E que, a cada oscilação ou revés, tudo tenha que ser revisto.
Esse roteiro foi desenvolvido por décadas na Gávea. E o resultado, que é o que a torcida tanto espera ter, foi pífio (2 Copas do Brasil e 1 Brasileirão em 25 anos). Mas, parece que esse entendimento ainda está longe de ser compreendido. Haja vista a intensidade das reclamações vindas de todos os lados. E da falta de critério para fazer tais reclamações. Reclamam de A quando deveriam reclamar de B; e reclamam de B quando deveriam reclamar de C. E por aí vai…
Enquanto esse ciclo vicioso perdurar, mais difícil será conquistar os resultados que a torcida tanto quer.
Só que os resultados não virão assim, os resultados não virão “na marra” como muitos imaginam. E a constatação é simples: eles não vieram nesses últimos 25 anos. E não vieram por vários motivos. O principal deles? A falta de manutenção de trabalhos de médio e longo prazos, além das mudanças de direção a cada 3 meses. Mudanças essas que tiram o time da “rota” e “alongam”, indefinidamente, a chegada ao destino.
A torcida pode continuar nessa toada. Eu diria, infelizmente, que a torcida provavelmente continuará fazendo o de sempre. E, também infelizmente, não poderá reclamar muito quando o resultado for exatamente aquele que ela (torcida) queria evitar.
SRN a todos!
Correto Vagner ! Excelente !
A torcida pode levar o time as alturas !
Mas quem disser também que a torcida nunca pode acabar agindo como um fator de DESESTABILIZAÇÃO, ou do Clube, ou do Futebol, é porque não entende nada mesmo do esporte Bretão……infelizmente, ultimamente andou provocando a desestabilização !…..espero que esteja aprendendo a lição !
SRN
muito bom comentário!
prefiro não ser campeão,mas ser organizado do que ser campeão (2009) e ficar lutando pra não cair depois.
esse ano não fomos campeões por diversos fatores,um deles foi puro azar mesmo,vide a contusão do rever no seu melhor momento.
como a esperança eh a ultima que morre,vou acreditar na conquista da sulamericana que ao contrario do que dizem,nao eh a segunda divisão de um torneio continental e sim a segunda mais importante competição do continente….tipo a copa do brasil em relação ao brasileirao .
SRN !!!
Se não tivesse perfeita a sua análise, só o fato de ouvir poeta já indicaria um bom senso. “Em sal de coisas, funda-se a poesia”. Desculpe se vou inserir no contexto ( epa! é “válido e inserido no contexto”, lembra-se?) um episódio pessoal. Fiz análise durante vinte anos, gastei uma nota preta só pra descobrir que tinha ódio de minha avó e de certos parentes, aparentemente foi a única coisa que Freud me deu. Aí, depois de outros anos de análise, amadureci (nem sei se caí do pé de maduro) e fiz a descoberta crucial, pasmem!, eu estava sendo injusto com meus parentes, pois na época, e, (novamente) inserido no contexto descobri que afinal de contas aquele tipo de amor ( que eu via ódio) era a única coisa que eles, meus parentes, poderiam me dar. Perdoei-os, claro, e me senti muito bem. Por que falo isso? Simplesmente porque acho que o atual Flamengo, com todas as suas contradições tão bem apontadas por você era para ter acontecido há décadas atrás, no barato há 35 anos, data do nosso único campeonato mundial (que é festejado exaustivamente cada ano que fica cheio de teias de aranha lá atrás). Fomos fundados pra tentar, cada ano, grandes conquistas, e no entanto, fora os míseros carioquetas já pra lá de cantados, raras aparições na Libertadores e sempre eliminados de forma humilhantemente precoce. Óbvia culpa desses presidentes que até hoje posam como “grandes presidentes” e têm seus retratos pomposamente colocados numa qualquer galeria da Gávea. Tinha horror a tais figuras, mas como meus sentimentos em relação à minha avó e tios, já os perdoei, como meus parentes era o amor que na época poderiam dar ao Flamengo. Isso que acontece com o atual Flamengo,desde cerca de cinco anos se não me engano, era pra ter acontecido há milênios, por isso acho injusto esse ódio que muitos devotam a atual diretoria, pois para ser rigoroso, só de dois anos atrás estamos disputando realmente alguma coisa que preste. Se argumentarem que os outros clubes eram assim e ganhavam, mais se agrava a situação daqueles considerados “grandes presidentes”. Infelizmente, devido a minha (in) certa idade, não tenho mais tempo a perder, quero um campeonato importante pra ontem, e o que está começando agora pode levar tempo e , não tenho nem tempo nem paciência a perder. Isso serve para os mais jovens, paciência, o que se há de fazer, já dizia a sábia Amélia. Que o torcedor esqueça de proceder como nas filas de supermercado, aquela impaciência que faz pular de lado, a fila ao lado anda sempre mais rápido. Há que sempre prestar atenção na fila ao lado nos carrinhos ( se estão cheios ou não ) ou como no tempo das filas de banco antigas, se havia alguém com camisa azul ( de contínuo ou velhinha) na fila a se escolher. Para mim urge, para os que vivem com ódio ( coisa muito em moda atualmente) al Márcio Araújo, ao Zé de olhos perdidos, e já agora o Rueda, peço paciência, paciência, pois um dia chegamos lá. Em sal de coisas funda-se a poesia, essa urna transcendental que medeia entre nós.
olha so quem apareceu…..grande Arthur muhlenberg !
cara seu texto veio a calhar,eu estou numa fase de ir ver o flamengo jogo sim e no outro tbm…pode perguntar la na raca,urubuzada,flacachaca…etc.
meu filho enzo pede pra ir todo jogo e eu tenho ido e isso tem me deixado muito próximo do garoto e estamos curtindo muito o setor norte das arquibancadas…nada de lugares sem torcida raiz como ele se auto denomina kkkkk
voltei aos bons tempos !
se não deu pra ganhar um titulo nacional,paciencia !
eu não tenho alternativa,sou flamengo e amo ir tanto na ilha do urubu quanto no maraca.
se o flamengo beliscar uma vaga na libertadores,eu vou levar o mlk num jogo fora (sonho dele)
outro dia ate encontrei a nivinha na ilha(4×1 no bahia)foi muito legal.
mas concordo com vc que a torcida tem criticado muito e falta paciência pra esperar os resultados que viram com certeza…questão de tempo !
um abraco pra vc e ja que voltou não some mais…
SRN !!!
virao *
Excelente, como sempre, a sua crônica, caro Arthur.
O homem tende a ser conservador, desde os tempos da transição da marcha a quatro patas para a marcha em posição ereta.
As mudanças assustam. Aconteceu tanto com o Iluminismo e a sua liberdade de pensar e ser livre, ao fim da Idade das Trevas, (que parece de volta) quanto à modernização administrativa do Flamengo.
Velhas raposas, como Márcio Braga por exemplo, já começam a desengavetar os seus surrados discursos, tipo “pé frio”.
Nos últimos vinte e cinco anos da História do Flamengo, conquistamos apenas dois campeonatos brasileiros e jamais chegamos sequer às finais de uma Libertadores.
Passamos anos a fio somente lutando para não deixar se perder aquele velho refrão: “time grande não cai.”
Agora querem que em um passe mágico tudo se transforme. Eu tenho paciência!
Por isso, aguardo calmamente o amadurecimento da nossa torcida, ainda na primeira infância.
Saudações Rubro-Negras!
O texto é ótimo!! O primeiro comentário (Lúcifer) diz, resumindo, que se tivéssemos o Jô no lugar do Guerrero hoje estaríamos falando no nascimento de um novo Barcelona e o Zé Ricardo, o novo Guardiola. Pior que eu concordo.
Mas, falando em planejamento, eu queria acrescentar que o nosso calendário é mal encaixado com o calendário europeu, o que dificulta quem traz jogador de alto nível, que normalmente está jogando no Velho Continente. A janela de transferências se abre e fecha no meio do Campeonato Brasileiro, e a Copa do Brasil chegou ao cúmulo de fechar suas inscrições antes do fim da janela de transferências. Tivemos 3 contratações no meio do ano (incluindo o goleiro) que, como sabemos, poderiam ter mudado o nosso destino na Copa do Brasil.
Outra curiosidade das datas do nosso calendário e das nossas janelas de transferências: nossa janela fecha antes de outras janelas internacionais (incluindo a chinesa), o que possibilitaria que clubes internacionais fizessem uma limpa de um time não ter 11 titulares para colocar em campo, este também não poderia fazer novas contratações, pelo menos à altura. Me corrijam se estou errado.
Excelente texto, Grão Mestre !
Refletir é sempre importante em busca de respostas. Principalmente, quando o “resultado” de todo um trabalho realizado, entre erros e acertos, no final das contas estará reduzido ao capricho de apenas um detalhe: “Se a bola entra ou não entra”……
Não importará para alguns, o trabalho, os acertos, os avanços e o diabo a quatro, se no final das contas, a bola não entrar……
Pequenos grandes detalhes como este, nos tiraram da Libertadores este ano, e nos fez perder um título da Copa do Brasil. Só na Libertadores, em duas de nossas três derrotas, ou deixamos de faturas gols com claras chances, ou gols não saíram por meros detalhes do acaso, em lances fortuitos do futebol, e que poderiam ter mudado completamente o ano do Flamengo, mas quando a bola tinha que entrar, quando era para entrar, não entrou…….
Se uma daquelas bolas tivesse entrado, possivelmente poderíamos estar aqui ao invés de criticando, elogiando a Gestão Rubro-Negra……mas “se” não joga, e o que fica no final, é se a bola entrou ou não entrou, e isso é o que vale, e o trabalho fica sujeito a isso……
Complicado demais, julgar o trabalho realizado conforme o resultado, quando o resultado depende de certos detalhes, que nem sempre estarão imunes e ao alcance de qualquer coisa que possa ser feita, nem mesmo com muita reza……..
Vide Corinthians. Sua campanha, será fruto do belo “trabalho” que estão realizando lá ?!… Mas de que Corinthians estamos falando, do 1º turno, com 86% de aproveitamento, virtual campeão, ou do 2º turno, com 36% de aproveitamento, doido para entregar a rapadura ???….Afinal, o Corinthians do 1º turno, é exatamente o mesmo do 2º turno !….Que “trabalho” é esse que não mudou nada, e mudou tudo de um turno para o outro ao mesmo tempo ?
A diferença, é que bola que estava entrando no 1º turno, (ou a bola que não estava entrando), parou de entrar (ou começou a entrar)…….Há tempos que estou falando, se bobear, os Gambás não chegam nem a 70 pontos, mas serão campeões assim mesmo, muito por conta do abandono das outras equipes que “desistiram da competição” em detrimento de outras…….
Em todo lugar, haverão acertos e erros. Até mesmo os erros inadmissíveis, uma hora irão ocorrer……e muitas vezes, os ditos erros inadmissíveis, serão absorvidos e admitidos……e isso, inteligentemente…….
Ano passado, nossa torcida achava nosso elenco maravilhoso…….. Muralha, era o CARA ! (PRA TORCIDA), pra vocês terem uma ideia…..não vou nem falar de outros jogadores que eram ditos como os tais, e que não deram em nada, para ser misericordioso…….não deram em nada, e com certeza, nem darão………aí, esse ano, com todos os reforços que chegaram, o time já não presta, e não sabem contratar ???…….nem uma coisa, nem outra ! Lembrando que TODAS as contratações, foram aprovadas pela torcida, que só faltava “gozar” de satisfação…….
Nosso time nunca foi a seleção que a torcida imaginava, longe disso, mas também não é um elenco ruim……no principio, colocaram uma responsabilidade enorme e desmedida em cima da equipe, com a torcida achando e cobrando uma coisa que a equipe nem de longe era : Um timaço !
Mas o que está faltando para dar certo ? Considerando que “dar certo”, é o inicio consistente da conquista de títulos……
O que fará a diferença, no final das contas, na hora e no momento certo, mesmo que esse tempo pareça demorar, pois até o tempo também está sujeito ao capricho da bola entrar ou não entrar, será exatamente a combinação da PERSISTÊNCIA no empenho do TRABALHO sério e honesto, com o APRENDIZADO dos erros e sua assimilação, muito bem colocado por você, ARTHUR !
Estávamos no caminho certo, mas parte da nossa torcida, a ala mais radical, imaginava que nossa Estrada era toda florida e asfaltada, de tranquilo acesso e fácil chegada, e nos fez sair do caminho certo, rumo ao caminho enganoso…….hoje, estão vendo que o caminho não era nada daquilo que imaginavam, e perdidos com uma “mapa” na mão, procuram entender o que “aconteceu”…….
O caminho certo agora, para retomar o rumo, é dar força ao RUEDA, porque não existe PERSISTÊNCIA, acabando com um trabalho em andamento, e muito menos poderá se aproveitar do APRENDIZADO de um trabalho, jogando ele fora……..a não ser em casos extremos, com encaminhamento do time ao rebaixamento, incompatibilidade entre jogadores e comissão técnica e com índices ridículos de aproveitamento, fora essas situações, o trabalho precisa ser mantido, pois ter que recomeçar do ZERO é sempre uma merda, a não ser nas exceções por mim já relatadas……
Esse negócio de alta rotatividade, provocado pelo “não alcance de resultados”, já vivemos isso há décadas, com resultados tão óbvios quanto pífios, e fazer diferente nessa hora, é dar uma chance ao trabalho de longo prazo, com todos os benefícios que o legado da persistência e do aprendizado poderão nos deixar.
Nós torcedores queremos títulos, mas se eles ainda não chegaram, e só estão a caminho, é bom lembrar que há pouco tempo atrás, com raras exceções, nossa briga era sempre somente no terço final da tabela, ou brigando contra o rebaixamento. Não enxergar a evolução dos nossos objetivos e aspirações atuais, a níveis nacionais,(porque a nível estadual, não se discute mais), só pode ser coisa de cego…….
Claro que precisamos melhorar e evoluir mais, sempre muito mais, mas o Flamengo, tanto Clube, como Time, mesmo em que pese os percalços da imponderabilidade do futebol, hoje desfruta de um outro status, muito mais elevado que nos anos e até décadas anteriores…….e não se chega aos títulos, sem antes alcançar os referidos “status”……..estamos no caminho certo. E só não chegaremos lá, se continuarmos a querer nos desvirtuarmos deste caminho, pois não existe trabalho de longo prazo, sem períodos de oscilações ou mesmo de derrotas, porque ninguém vence tudo o tempo todo, e o que não pode acontecer, é querer ficar mudando tudo, a cada oscilação, derrota ou dificuldade da equipe…….se a Diretoria se deixar levar pelos ânimos e vontades da torcida, estaremos fudidos, com 3, 4 técnicos por ano, sem chegar a lugar algum…….espero que pelo menos, a torcida, nos momentos difíceis da equipe, deixe ao menos uma janela por onde a equipe possa respirar, e dê uma chance de se recuperar dos momentos difíceis……
Criticar é fácil, difícil é a torcida fazer uma auto-crítica, e reconhecer que ela erra também, e o mesmo APRENDIZADO que o Flamengo precisa passar, a torcida também precisa…..
As cicatrizes deste ano, só nos deixarão mais fortes no ano que vêm !
Força RUEDA !
SRN
Muito bom o seu comentário, Lúcifer.
Agora, Lúcifer se expressando com o antigo refrão ” o diabo a quatro” não tem preço. (risos)
S R N !
Obrigado Áureo !
O que não pode, é o Diabo “de” quatro, mas “a” quatro, tudo bem…..kkkkkkkkkkkkkk…..
SRN !
Lucifer certamente é um smurf. Acaso ?!?! fortaleza, atl-mg, leon-mex, sanlorenzo, vasco, primeira liga… Não é acaso, é uma repetição. Falta memória. A premissa da sua resposta está equivocada oq já invalida todo resto. E ainda ganha elogio…
Engano seu, Fake !
Procure reler meu comentário, porque com certeza você tem grandes problemas de interpretação !
E ai Lucifer? Tá feliz?
Arrego para os puxa-sacos de plantão!
Texto chato da porra!
Agora sobre o jogo….O time até o fim do ano é esse aí… entrando apenas o Cuellar e o Guerrero.
O Rueda sabe o que está fazendo sim… fez algumas experiências bizonhas com Gabrieis e Vazes da vida mas na hora da decisão como foi quarta passada não inventou e ganhamos.
Acredito no flamengo na sula ainda….
SRN!
A audiência de um critico literário do seu top é sinal de prestigio para todos nós do República. Obrigado, volte sempre.
Kkkkkkkkk
Não pode criticar não ?
Desculpa então….
Excelente texto!!!
Cara, criticar um texto do Arthur, principalmente com o argumento usado, é o mesmo que criticar o Zico jogando futebol.
Demonstração explícita de cérebro de minhoca com alzheimer.
E, ao contrário da benevolência e compaixão do maior escritor brasileiro contemporâneo – que, desconfio, é leitor do Tom Robbins -, imploro, NÃO VOLTE NUNCA MAIS!
Belo texto. Mais um pra colecao. Gostei muito das ideias expostas. Principalmente sobre o paradoxo existencial do Flamengo entre ser um Centenário Clube de Futebol e uma Empresa de startup ainda atabalhoada em busca de resultados. Grande análise. E fica a mensagem: “A fissura em agir gera exaustão e rouba muito tempo do pensar.”
Não resisto.
Vou falar de futebol, mantendo-me fiel ao tema, mas nada a respeito do rubro-negro da Gávea.
Nem sei bem o motivo, mas resolvi assistir, no máximo que fosse possível, o Mundial Sub-17.
Fazia fé na nossa Seleção, apesar da cafajestada do nosso Presidente ao não ceder o Vinicius Júnior, que sequer jogou uma só partida pelo nosso time.
Jogou direitinho, mas, nem de longe, foi a principal da competição.
Em primeiro lugar, quero afirmar categoricamente que, para total surpresa minha, o nivel geral foi ÓTIMO.
Sem comparação com o nosso badalado Brasileirão, até porque seria covardia.
Comparar com o que vi da Libertadores ou da Sulameriquem, JAMAIS.
Muítissímo superior o nível técnico.
Em 52 jogos disputados, APENAS em DOIS permaneceu o zero-a-zero, embora um deles exatamente em partida da EXTRAORDINÁRIA CAMPEÃ.
Cheguei onde queria, na Seleção sub-17 da Inglaterra.
S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L !!!!!!!!!!!!!
Seis vitórias e um empate em sete partidas.
VINTE E TRÊS gols a favor e seis contra, saldo de DEZESSETE.
Ficou, nas oitavas, em 0 x 0 com o Japão, quero crer para demonsstrar como se cobram pênaltis. Converteu todos os cinco, sem que o japonesinho pudesse sequer se mexer.
Nos demais jogos, CINCO goleadas e uma vitória inquestionável sobre a nossa turma, com saudáveis 3 x 1.
Hoje, para concluir, deu dois de lambuja à Espanha, além de 40 minutos.
Engrenou e chegou ao seu maior número de gols em uma partida – cinco chocolates.
UM TIMAÇO-AÇO-AÇO.
Serviu para destacar, lá de Manchester, bem longe da Índia, o sortudo do Guardiola.
Don Pep, no início deste ano, afirmara – há um garoto notável entre nós, um tal de Phil Foden.
E Foden (horrível piada feita) é Foda mesmo.
Disparado o melhor jogador da Copa.
Resumo da ópera – parece que o nosso Banana de Melo, cafajestando, acertou. Livrou o Vinicius Júnior de uma fria.
E os malucos do Real e do Barcelona, vão querer comprar quem, agora.
Os califas ou sei-lá-o-quê do Manchester, rindo à toa.
O nosso , já está em casa.
SRN, com pinceladas em homenagem à Rainha.
FLAMENGO SEMPRE
Profissionalismo impõe isso. Entrega resultado ou passa no RH.
Normal.
Profissionalismo é o que sempre pedimos no Flamengo.
Errar é normal e humano. Mas alguns erros são inadmissíveis.
Como o fato de, depois de tanto investimento, chegarmos a novembro, disputando clássicos decisivos, sem termos um centroavante. Ou termos tido que disputar uma final de Copa do Brasil com um goleiro semi-juvenil.
Isso não são percalços do aprendizado da transição de clube para empresa. Isso é INCOMPETÊNCIA pesada.
E não é a primeira vez. Já iniciamos um campeonato brasileiro sem zagueiros no elenco. Ou já esquecemos do inacreditável caso do César Martins, que teve que ser chamado de volta uma semana depois de ter levado um pé na bunda.
Os atores responsáveis por esses pequenos probleminhas passeadores são os mesmos. Estão lá até hoje, e em vez de ação, se vê passividade e conformismo.
Isso não é o profissionalismo que queríamos. Pelo menos não o que eu imaginava.
Pra fazer merda nesse nível, os dirigentes amadores pelo menos não cobravam salários de 6 dígitos.
A verdade é que os atuais mandatários do futebol do Flamengo erram, erram, erram e vão continuar errando cada vez mais, porque falta humildade. A culpa nunca é deles, e sim dos “falsos flamenguistas”.
Assim, não há aprendizado, ação ou reflexão que resolva.
União de incompetência com falta de humildade, em ambiente profissional, só se resolve com baixa na CTPS.
E novas eleições…
SRN
Estou eufórico !
Voltou a minha mais linda companheira de berçário, como sempre embelezando as linhas lindas do Grão Mestre !
Artigo mais do que profundo.
Tema complexo, que me deixa perplexo, pela incapacidade de aceitá-lo, mesmo sabendo ser essencial.
Prefiro ficar com o nosso incrível Leminsky (juro que pensava ser com i no final, também)
^Não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino^
Meu destino futebolístico é ser FLAMENGO, não me importando (também na minha idade …) se deve ser clube ou empresa, comprar Neymares por zilhões de euros, ou criar (não para depois vender) Vinicius Juniores.
Pintou um time com aquela camisa vermelha e preta,
eu vibro, eu amo, eu torço.
Felizes (pela volta e pelo estupendo artigo) SRN
FLAMENGO SEMPRE
Moraes, obigado pela moral. Mas não se exceda nas intimidades com Claudinha. E vc tinha toda a razão, osobrenome Leminski, polaco raiz, não tem y. Já devidamente corrigido. SRN
Caralho, Mestre (o Carlos, não tu, Arthur)!!! Essa do i do Leminski não foi mole não!!
Saudações Rubro Nigérrimas
Um dos motivos do Flamengo, ou mesmo qualquer outro clube, não “aprender” é o revezamento contínuo de gestões, cada uma “descontinuando” avanços da anterior e iniciando novo ciclo de “o clube começou comigo”
[…] Fonte: Site República Paz & Amor […]
Entendi. Jogando a “culpa” em algum “processo” tb nao ajuda em nada. Ou seja, analise que nao adianta muito. Melhor, nada.
TODOS os clubes de futebol – e nesses se encontra o Flamengo e nao é algo à parte deles, isso sim uma coisa a se aprender – tem que se “incomodar” com resultados. Até uma birosca na esquina tem.
Que essa “transiçao” nao esta dando certo é obvio. Esperar que a incompetencia no futebol acabe com o tempo com as mesmas pessoas no comando é esperar pelo que nunca vai acontecer. Nisso as reflexoes do Arthur estao corretas. Nao sao organizaçoes que mudam, e sim pessoas. Cade as mudanças dessas?
Como uma organizaçao que se diz mudar para uma empresa nao contrata PROFISSIONAIS de alto porte para encaminhar essas mudanças – resta o segredo de quem manda na Gavea.
Como eu ja dissse em outro lugar, esperar, algo que o brasileiro adora, que parece estar em sua dna depois de séculos de ser oprimido e assistir à isso, esperar que tudo se resolva por si mesmo, com o tempo, sem ter que se arriscar, sem ter que arregaçar as mangas, sem suor e sem sofrer, esperar nao vai ser suficientemente um bom comportamento para o que tem que se fazer nesse clube.
Fora de que, momento historico pessimo, todo o pais se encontra com cara de tacho, sem a minima alternativa para um futuro que mereça o nome. No futebol idem.
A mesma “empresa” que se considera grande, mas nao passa no fundo de uma micro-empresa, regida por “diretores” que nao sabem mesmo o que é o core business, aceita tantas derrotas sem mudar nada? ST baixo, publico baixo, resultados no futebol inexistentes, nada de base de time ser criada, nada de “craque se faz em casa”, nada de titulos – enfim, tudo somado parecendo ser um clube minusculo que se cre grande.
Como essa “diretoria empresarial” ACEITA isso, jah anos e mais anos?
E como o torcedor aceita?
E o que poderia fazer?
E quando, se nao logo?
SRN