Com a reportagem publicada ontem no GloboEsporte.com, pelo jornalista Marcelo Baltar, a nação flamenga ficou por dentro da tática para acender nosso elenco antes das partidas. Ainda no vestiário do Maracanã, cada jogador encontra, perto de seu Manto Sagrado temido e imponente, uma frase rica em lição e motivação.
São ditos cunhados por campeões como Michael Jordan (“Quem se empenha em algo pela metade só pode esperar por meios resultados”) ou até Rocky Balboa, o pugilista que interpreta Sylvester Stallone (“Não se trata de saber o quanto você aguenta até cair, mas se você é capaz de se colocar de pé novamente”).
Fiquei imaginando se as frases, escolhidas pelo nosso psicólogo Dr. Alberto, volta e meia não deem origem a brincadeiras saudáveis entre os jogadores. “Ei, essa não é para mim! Ô Pará, vem ler minha frase, vem meu filho!”. Ou ainda: “Diacho, quem foi o safado que colou por cima da minha frase um cartaz com ‘Pode passar no RH depois do jogo, obrigado’. Cadê o patife?!”.
Seja como for, pelo que vimos no Flamengo 3 a 1 na LDU, na quarta-feira 13 de março, a medida, em voga pelo menos desde o ano passado, parece que começou a dar certo. Continue assim, Dr. Alberto. Balboa e Jordan neles!
Deixamos, a seguir, outras sugestões para contribuir com a antologia motivacional do nosso departamento de futebol:
“Nenhum jogador de futebol é melhor sozinho do que todos juntos.” (Alfredo Di Stéfano, craque argentino)
“Sucesso é a paz de espírito proveniente da consciência de que você fez o maior esforço possível para se tornar o melhor dentro do seu potencial.” (John Wooden, treinador de basquete)
“Futebol sem pressão é pelada.” (Alejandro Mancuso, ex-camisa 5 do Flamengo)
“Faça uma criança feliz amanhã: jogue com alma hoje!” (Anônimo)
“Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro, alma de herói, cabeça de gênio militar e coração incendiado de guerreiro.” (Artur da Távola, cronista e senador)
“Ser Flamengo é crescer na dificuldade, tá certo, mas time que quer ser campeão não comete pênaltis cabaços!” (Ewerton “Bilu”, torcedor raiz e corneteiro)
“Gustavo Cuéllar já, para Ministro do Desarmamento!” (Arthur Muhlenberg, em crônica anterior)
“Lembro uma vez de um senhor vendendo jornal a quilo para comprar ingresso e assistir ao jogo do Flamengo. Em campo, sempre lembro disso. Como posso decepcioná-lo? Eu morro por ele.” (Rondinelli, o “Deus da Raça” do Mengão)
E para você, humilde leitor? Qual seria a frase que você pregaria no vestiário rubro-negro no Maracanã?
“Como se sabe, o craque brasileiro está sempre a um passo da depressão. É preciso injetar-lhe o sangue de leões.” Nelson Rodrigues
“Joguem como bebemos”, faixa de torcida, é muito boa, a do Prancha é ótima, mas colocaria lá: “Da torcida vem o canto, honrem seu manto”. SRN
Se a memória não me falha, Muhlenberg indicou Cuéllar a Ministro da Educação. Duas ótimas crônicas. A sugestão audiovisual do Bruno seria antológica; para colocar na entrada do time no Maracanã.
Inclusive, o sistema de som do estádio deveria ser desligado na entrada do time. Abafar a festa da torcida em um dos momentos mais marcantes da partida (provavelmente, perdendo apenas para as comemorações de gols e títulos), é de uma idiotice atroz.
SRN
Aquele que reconhece seus limites descobre como ir além deles.
Gostei do que vi, melhorou, mas tô fora de qualquer empolgação.
Dunlop, acho que cairia muito bem ao time do Flamengo já há algumas temporadas, a frase atribuída a Neném Prancha: ” o jogador de futebol deveria correr atrás da bola como um prato de comida”. Com o devido ajuste para os salários nababescos do atual elenco, esse prato de comida deveria ser de caviar, trufas e que tais…
Na mosca, Xisto. E nas trufas também cairia bem a cada vez mais rara salada de beldroega. A beldroega ou onze-horas, para quem não sabe, é rica em vitaminas A, B e C, e minerais como potássio, magnésio, cálcio, ferro e selênio. Além disso, é uma das plantas mais ricas em ácidos essenciais ômega 3. Xisto também é cultura!
Saibam a dimensão da Entidade Flamengo em território brasileiro. Vai desde os confins da Amazônia aos pampas gaúchos. Dos ribeirinhos e caboclos aos descendentes de italianos e alemães. Então, honrem o rubro-negro que lhe revestem.
Meu querido amigo Dunlop, após 29 anos dedicados ao Flamengo (e 34 anos de existência), ter meu nome citado no meio dessa lista de gigantes é a maior honraria que eu já recebi!!! Meus sinceros agradecimentos. E que o Flamengo nos brinde em 2019 com muitas glórias e pouquíssimos motivos para cornetadas!
Forte abraço do amigo Ewerton Bilu!
Não se acostume, essa vitória empolgou todo mundo, inclusive o cronista. Rs. SRN!
Tinha que ter um áudio de fundo com os cantos da torcida é uma televisão com imagens póstumas tive negras!
Boa!