Ao contrário do que confessadamente ocorre com o Sr. Eurico Ângelo de Oliveira Miranda, as partidas entre Vasco e Flamengo não me dizem nada de especial. Em minha formação rubro-negra, foram bem mais marcantes os clássicos com Fluminense e Botafogo – esses últimos, então, as pedras nos sapatos da minha iniciação futebolística.
Não dá para negar que, após desmedidos esforços para sapecar no jogo o carimbo de maior rivalidade do futebol carioca, Eurico conseguiu tirar o Vasco da coadjuvação que ocupava sobretudo junto à classe média da cidade. (Às leitoras e aos leitores que não são do Rio vale lembrar que, dos grandes clubes locais, o único cuja sede principal não fica na privilegiada Zona Sul é o Vasco.) Entretanto, o preço pago por isto supera a pior das expectativas: a insensata repetição de que ao Vasco pode acontecer de tudo, menos perder para o Flamengo, tem contribuído para apequenar o futebol cruz-maltino.
Eurico Miranda não pode ser responsabilizado pelas selvagerias entre os fanáticos por Corinthians e Palmeiras, Goiás e Vila Nova, Bahia e Vitória, e tantas outras Brasil afora – a discussão é complexa, envolve análises sociais e antropológicas, estudos sobre mudanças no comportamento do homem quando se vê atuando em grupos, necessidades de pertencimento, banalização da violência no dia a dia dos nossos centros urbanos, temas que ultrapassam em muito os objetivos do blog e a capacidade do blogueiro. Por outro lado, também é inegável que, nos casos específicos das brigas entre as torcidas organizadas de Vasco e Flamengo, e dos próprios vascaínos entre si ou com a polícia, Eurico e sua estranha obsessão têm culpa no cartório.
Desde a metade de 2015, com a chegada de Guerrero ao Flamengo, até o início do atual campeonato, quando o zagueiro Rodrigo deixou o Vasco, as pinimbas entre os dois marcaram os clássicos e transformaram Rodrigo em persona non grata para boa parte dos rubro-negros. Pois eu nunca vi desta forma. Ele catimbava, intimidava, batia, apanhava, só que me parecia um sujeito transparente. Ao contrário do que penso a respeito de Nenê. Dissimulado, cai-cai, superestimado e chorão.
Durante a partida do último sábado, Nenê ergueu os braços algumas vezes, reivindicando a marcação de pênaltis quase tão absurdos quanto o que foi assinalado no segundo turno do Campeonato Carioca, já nos acréscimos, e permitiu ao Vasco empatar o jogo. Também reclamou do juiz Anderson Daronco no gol anulado de Pikachu, quando deveria se queixar com Luis Fabiano pela desnecessária entrada em Léo Duarte: o erro do nosso zagueiro aconteceu antes da falta, que foi indiscutível. Não satisfeito, Nenê encerrou sua entrevista à saída do gramado com um muxoxo ridículo: “É sempre assim. Sempre contra a gente”. Tadinho. De modo geral, somos condescendentes com os jogadores e sempre procuramos limpar-lhes a barra, relevando o fato de que esse tipo de discurso serve ao acirramento do ódio mútuo e, embora não pareça, ajuda a empurrar o Vasco cada vez mais buraco adentro. Problema deles.
Um dos maiores equívocos que nós, torcedores, cometemos é o de comparar partidas diferentes. Temos o vício de dizer: ah, como é que o Flamengo empata com um time que perdeu de tanto para não sei quem? Futebol não comporta esse tipo de raciocínio. O atual líder do campeonato, com nove pontos de vantagem, empatou em casa com o time no qual enfiamos cinco a um. A mesma Alemanha que massacrou a seleção brasileira na semifinal da Copa de 2014 tinha cortado um dobrado para, nas oitavas de final, eliminar a Argélia na prorrogação. Tolice achar que o Vasco enfrenta Corinthians e Palmeiras do mesmo jeito que encara o Flamengo.
O clássico em São Januário foi duro, pegado e tenso, Guerrero apanhando, batendo e reclamando como sempre, o Vasco correndo em quarenta e cinco minutos o que obviamente não conseguiria correr o jogo inteiro, nenhuma oportunidade real no primeiro tempo. O Flamengo precisou absorver os desfalques na zaga, com Réver vetado no aquecimento, Rhodolfo sentindo uma fisgada logo aos dezessete e a insegurança trazida pela presença de Léo Duarte – fruto de um erro grosseiro do nosso departamento de Futebol, já que o correto seria tê-lo colocado em campo desde o começo da temporada, mais vezes e em partidas menos cascudas.
Conforme se poderia prever – outra coisa que nosso altíssimo padrão de exigência costuma ignorar é que futebol tem noventa minutos –, o Vasco não aguentou o ritmo da marcação e as oportunidades vieram.
Sempre que um jogo é excessivamente brigado, aumenta a possibilidade de ser decidido por conta do talento individual. Foi o que vimos na linda jogada de Everton Ribeiro, concluída por Everton. É justo e merecido, ainda, destacar os trabalhos de Rafael Vaz e Márcio Araújo – dois caras bastante criticados, inclusive por mim.
Apesar de não ter sido uma grande exibição, foi uma vitória extraordinária. Eurico Miranda pode falar o que quiser, Nenê tem o direito de chorar que nem criança com cólica, e os torcedores vascaínos que acreditem no que lhes for conveniente. Mas um time com Diego, Guerrero e Everton Ribeiro será sempre favorito diante de outro que tem Paulão, Rafael Marques e Wellington.
Futebol não tem tanta lógica, mas tem o mínimo.
Mais uma vez deprê, não sei se alguém aí já teve ansiedade, angústia, esse sentimento desagradável que começa assim como quem não quer nada, depois engole a gente por inteiro. Nos jogos do Flamengo para mim a sensação é tão familiar que eu já não ligo, às vezes começa, quando eu puxo o ar e ele não completa o ciclo respiratório, não dá aquela voltinha dentro do pulmão, volta, deixando o pulmão frustrado de querer mais ar. A coisa incomoda e muito. O time do Flamengo é a manifestação externa do que vai no meu inconsciente, diante de um início de ansiedade/depressão. Ele vai, vai, e nós aqui fora, agora vai,engrenou, que nada, onde a voltinha? Nunca se completa o ciclo, pode ter 5/10 vitórias seguidas, mas no próximo jogo, ganharemos, nada, a sensação: ainda dessa vez não completa, não implaca. Curioso, é que estamos sempre vencendo, um time atras do outro sucumbe sob nossa “poderosa”equipe, para gáudio do Zé Ricardo com o seu olhar perdido de que não está vendo nada o que se passa a sua frente, dentro e fora, tipo olhar do esquizo. Está no seu mundo, e o resto que se foda. Mais curioso ainda é que quando precisamos realmente da vitória, ela nos foge como a bola foge dos pés do Damião ( aliás, time que tem Damião não quer vencer). Estamos sempre perdendo os tais chamados jogos cruciais, a tal voltinha a que me refiro fica prestes a se completar e…nada ficamos puxando o ar dentro da nossa cuba de mm cúbicos que temos direito, e nem brisa amoros sugamos, só um ar poluido, cheirando a óleo diesel e gasolina, é o que parece o emaranhado que o Zé chama de esquema. Caceta, quando isso vai acabar? Tento fazer algumas considerações objetivas: os nossos jogadores não são assim tão bons como querem ( a diretoria et caterva) nos fazer crer;eles são bons jogadore e só isso, além do mais, não sabem o que fazer em campo; a sensação é que podem correr a vontade, até a raça tão sumida anda aparecendo; mas não vencem ninguém de importância, não vão lá de suas curtas pernas; conclusão o time é ruim, por seus jogadores, por não ter um padrão de jogo, o lá o diabo que seja, está muito aquém do investimento que já foi feito e ainda está por fazer, o time não tem qualidade para disputar mais esse Brasileiro, quando muito a duras penas, mais uma libertadorazinha pra sermos eliminados. Ary Barroso dentro de mim, quando enfrentarmos o Curintia ou outro um pouco mais qualificado, nem quero ver.
CARLOS E AUREO
Gostaria de colocar aqui isso para vocês derem uma olhada e ver se concordam.
Acho o lugar aqui o lugar correto, alias. Qualquer lugar serah o correto nesse Brasil de hoje.
http://emporiododireito.com.br/nosso-parecer-sobre-o-lawfare-contra-o-ex-presidente-lula-por-afranio-silva-jardim/
Henrique muito obrigado pela indicação.
Já li o parecer, que contribui sobremaneira para o meu entendimento sobre a questão.
Como prometi não abordar assuntos políticos aqui no RP&A, eu me furto da tarefa de comenta-lo.
S R N !
Porcaria de jogo, de novo.
O nosso sem a minima, nenhuma, chance de gol.
Os outros simplesmente lutando mais, melhor, e mais bem organizados, nada do outro mundo, mas jah bastou pra gente.
Se alguem queria ver – agora sabe de vez: Falta criatividade, e como, nesse meio campo.
Nenhuma chance em 90 minutos.
Isso mostra tudo.
Nao temos time para sermos campeoes.
Primeiro jogo contra adversario um pouco mais forte – e bimba.
Eita timeco.
Geovanio veio pra que?
Nao tira a vaga de ninguem, nem do MA.
Esse gol, era defensavel. Esse goleiro nao presta, junto com Vaz e o Chutao. Uns zeros.
Tirar o Trauco estava correto, mas teria que sair o do outro lado tb, que nao jogava nada.
O time cai de compostura e parte pra correria, nada de tatica ferrenha. Timeco é assim, confunde raça com desorganizaçao.
Nao gostei e acho que chega de Zé. Que começe o carossel de tecnicos, pq desse nao sai mais do que vimos.
E agora perdeu a ajuda da sorte.
Sao jah 12 pontos e quem vacila e perde pontos no caminho nao sao eles – somos nos.
Nada de titulo esse ano.
Ruins de serviço. Poha.
SRN
nenhuma chance? hahahahaah
maluco
bola no travessão não é chance?
defezaça do goleirinho lá, não é chance?
bola quando entrando no angulo em gol sem querer do damião, não é chance?
Caro Jorge Murtinho,
O Vasco é uma tragédia do futebol brasileiro. Às vezes eu fico pensando como deve ser torcer para o Vasco quando o clube virou o quintal de um sujeito como esse Eurico Miranda… O Palmeiras já teve páginas negras em sua história, a era Parmalat, para mim, deveria ser o exemplo do que não fazer, e mesmo agora esse povo chegado numa bandidagem lá da Crefisa está com poder demais dentro do clube, mas mesmo com o Mustafá, acho que nunca tivemos que aturar um indivíduo tão intragável se achando dono do clube como esse Eurico Miranda faz com o Vasco. E o pior: esse cara tem muita atenção da mídia! Tratam ele como se fosse um ser folclórico, uma coisa engraçadinha, o mínimo que Eurico Miranda merece é o desprezo, mas o que ele merecia mesmo era ser banido do futebol… Acho que se eu fosse torcedora do Vasco já teria desistido de futebol e iria atrás de um time da NFL para acompanhar…
Quanto a esse jogador Nenê, gosto tanto dele quanto gosto do Ricardo Oliveira, ou seja, detesto. O Vasco é um time que um monte de gente que trabalha lá sai falando maravilhas da relação que tinham com o Eurico Miranda… Gente que imediatamente entra na minha lista de pessoas que não devem ser levadas a sério… Outra coisa que fico pensando é como deve ser o dia a dia com Eurico Miranda… Acho que eu não teria estômago.
Grande abraço, Murtinho!
Para quem viu a entrevista do Tabet (VP de comunicação do Flamengo) na ESPN, segue o link.
https://www.youtube.com/watch?v=pTW-qCiN-kA&t=910s
Para que sabe ler um pingo é letra. Prestem atenção na parte em que ele fala sobre técnicos.
Abraços e SRN
O mundo anda meio esquisito.
Condenaram ontem um sem provas e hoje tem isso:
Zé estah entre os 10 melhores tecnicos do MUNDO. . .
Honi soit qui mal y pense
https://extra.globo.com/esporte/flamengo/ze-ricardo-do-flamengo-esta-no-top-10-de-melhores-tecnicos-do-mundo-em-lista-21585515.html
Veja o lado bom pra quem não gosta dele : pode ser que alguém se interesse em levá-lo 🙂
Virou mito.
A tal de polarização tão apregoada hoje em dia sempre existiu, aquela história do Tom Jobim, é pau é pedra, só que sem a violência de hoje em dia. Uma violência nunca vista. A começar pela política. Esse ódio descabido entre coxinhas e petralhas. Quando o Aecio Aegyptis ou Aedes Neves perdeu as eleições, ele surgiu com os olhos rútilos, babando e vociferando a famigerada frase, ” perdi para uma quadrilha “. Como um verdadeiro homem-mosquito ele estava inoculando ódio à Nação. Claro que ele não tem esse poder de fazer a cabeça de ninguém, principalmente em transformar um indivíduo pacato, cheio de amor pra dar em um sujeito odiento, disposto a matar. O exemplo é emblemático, como o ódio pode ser extrapolado por uma autoridade que deveria acima de tudo coibi-lo. É famoso o chororô bostafoguense, mas, nas circusntâncias atuais, bendito esse choro sem vela e muito menos fiata amarela, é um choro saudável que não tem uma gota de ódio em seu bojo. Bendito o chororô dos botafoguenses ( aqui eles merecem ser tratados assim). Quanto ao flamenguista ( bem, ele assim estava vestido) há que repudiá-lo, sem ódio, frise-se, e acho que o Flamengo deveria tomar as devidas providências como bem sugere o nosso Carlos Moraes. Mas há também que se considerar, voltando à política: o nosso ambiente atual nas altas esferas da delação premiada estamos cheios de “cabo Anselmo”. Lembram-se dele? Pois é, vestiu a camisa dos que lutavam contra o golpe militar e infiltrado atuou como espião da ditadura por muito tempo causando inumeráveis mortes e torturas. Mesmo que o tal indivíduo se diga rubro-negro, se vista com o glorioso manto, o importante é que ele obviamanete não representa o verdadeiro espírito flamenguista ( ou flamengo) que é PAZ E AMOR, como bem o faz o nosso querido Blog.
Acabo de ouvir na Globo News (deve ser repetida no Jornal Nacional, mas, envergonhado, nem vou assistir) uma reportagem que exige providências enérgicas por parte da Diretoria do Flamengo.
Gravaram um áudio, na prisão, com o assassino do torcedor botafoguense.
O FILHO DA PUTA, vestindo o Manto Sagrado, não só confessa, ^ORGULHOSAMENTE^, o crime cometido (pelo que denominou de Bonde do ESPETO), como determina que seus parceiros em liberdade (adiante foram gravados, ainda em liberdade, o Presidente e o Vice Presidente da TO JOVEM), no sábado passado tornassem a cometer delitos, pior ainda,ADMITINDO que agissem como já havia acontecido em muitas vezes anteriores.
O nosso FLAMENGO, de forma alguma, PODE ACOBERTAR tamanhos bárbaros, pois, até onde sei, os integrantes da Jovem sempre foram acolhidos na Gávea, durante todas as gestões.
Por isso mesmo, no último comentário da Nivinha, fiz críticas à forma como os fatos foram tratados (ainda não publicadas). Não cabe transformar um Estádio de grande tradição, no culpado, como se tal fosse possível.
Não cabe, além do mais, ignorar que a VIOLÊNCIA é GENERALIZADA, pelo Brasil todo, neste ou naquele campo.
Não se pode ignorar a REALIDADE, fazendo-se publicar, até de forma oficial, MEMES quase que comemorativos.
As DIRETORIAS, todas elas, não só a nossa (por mais que, da nossa parte, providência alguma tenha sido adotada, somente desculpas estapafúrdias) não podem ignorar (ou fingir ignorar) o problema, que, seguidamente, vem causando tragédias.
A VERGONHA, neste momento, nos atingiu em CHEIO.
O SILÊNCIO, se mais uma vez acontecer, só irá corroborá-la. Mais ainda, trará para o Clube – que, se não cabe se responsabilizar por bandidos, não pode se omitir em relação a torcedores que admite como organizados – o triste papel de indiferença com o crime, também organizado, até de dentro de uma penitenciária.
Tristíssimas e envergonhadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pela enésima vez vou reeditar minha carta ao Hitler, sem PS (apenas lembrando que viado, puta e ladrão não se consertam, dão um tempo, o que me leva a crer que Tite El Carajo começou com a merda das gauchadas: David Luiz de cabeça de área, só na cabeça desses Dungas). Mas sem correção, sorry for the grocery!!!
Carta ao Hitler
Querido genocida, anti-semita, anti-negrita, anti-ciganita, anti térmico mas nao anti depressivo. Venho por meio dessas módicas, holocausticas e mal escritas linhas trazer noticias da Terra ao Sul de Leo Moura e de Elbinha, Japa e meus outros melequentos.
Por algumas semanas, oh firrer, nohs ouvimos, vimos, assistimos a varios comentarios sobre essa coisa de brigas de torcida, brigas entre torcedores do Flor com os viceinos, brigas dos malas com os porcos, e outras briguinhas de torcedores mundo afora, em especial no Brasil varonil. Ouvi comentarios de umas autoridades na TV, tem ateh um cara que tem um estudo de 200 paginas sobre o assunto (acho que ele eh parente do Calvin, o Klein) e outros tantos que se aventuraram pra explicar porque seres humanos de bem resolvem sair de casa pra se juntar e ficar pulando agarradinhos e suados, de um lado pro outro, com canticos uníssonos, sem camisas, aquela esfregacao toda (uiii!… Ih, raiu ritler, a Elbinha desmaiou. Acho que ela nao aguenta tanta solidadriedade humana do sexo macho masculino) e depois ficar marcando pancadaria com os adversario inimigos filhos da puta que sao do outro lado.
Caro tirano, achei estranho que ninguem, em nenhum momento, menciona vossa pessoa, nem pra fazer uma simples gracinha, uma orelha de capa de livrinho pornografico, o que seja. Ninguem lembrou suas facanhas como torcedor fanatico do Herta Berlin, naquelas brigas horrendas que voce convenceu a galera pra ter contra os torcedores organizados do Paris Saint German, com o os hooligans do Liverpool e os maluquinhos do futebol americano dos Patriots, o time de Giselle.
Ninguem se lembrou de ti e do teu escudeiro, que arrumava a maior arruaça com tua torcida, fazendo todo mundo achar que os judeus nao iam mais aumentar os juros bancarios se voces dessem uma prensa legal neles. Voce sabe, meu sabio assassino, tamos falando do Goebbels, que convenceu a torcida do Herta a se organizar pra dar umas porradas no pessoal do CSKA e outros menos conhecidos ali nos Balcans e adjacencias, tipo Europa inteira. Tudo baseado numa cartilha minuciosa. E o nosso Klein, que se veste muito mal, nao leu nada sobre isso ateh hoje. Uma injustiça historica!!!
Sabe, minucioso exterminador do passado, quem me abriu os olhos pra tamanha impropriedade foi Japinha, meu filho predileto, que pai eh quem cria, quando me disse que voce tinha sido “Homem do Ano” da Time Magazine dos idos anos de 1938, um aninho antes de voce comecar com esse negocio de porrada de torcida organizada. Eu perguntei, perplexo, “como assim?”, Japa disse, sem pestanejar, que como voce tinha conseguido reorganizar uma sociedade de homens de bem, mas tudo fudidinho da cabeca, convencendo eles, com ajuda do fidelissimo Goebbels, que eles pertenciam a uma raca pura, superior, que era perseguida que nem buceta em fim de noite de sabado (por causa disso mesmo: como as bucetinhas, voces, germanicos, eram super gostosinhos e viris, causando inveja aos mais velhos como eu), os americanos te acharam super Deco, vanguarda mesmo.
Porra, dizimador ariano, ninguem ve a semelhanca, com mera diferencas(?): as torcidas organizadas sao compostas dos melhores do mundo, os mais fodoes e peitudos, somos todos irmaos e da mesma estirpe, nao tem esse papo conosotros nao, e hoje, sabado ou domingo, phoddasse meu chefe, eu pertenco a uma raca superior, sou da fiel, da raca ou da jovem e dou porrada no pessoal da raca da fiel ou da jovem porque eles sao os inimigu… Hummm!!! Ninguem notou? Nem tem a ver com o time, tem a ver com a faccao, aquele pedaco super gostosinho da torcida que soh aceita os fodoes e maneiros, superiores, mesmo que se fodam a semana inteira entregando malote de motoboy.
Po, fiquei passado com o Japa, ele ateh me disse que tem um cara, Wilhelm Reich, que escreveu um livro sobre como voce e outros chefes de torcidas organizadas conseguem convencer esses pobres de espirito que eles sao mesmo phodda, um tal de “Psicologia de Massas do Facismo”, livro dos anos 40, quando voce tava na crista da onda. Acho que o Klein e o Castilho (o outro cara que eu vi falando na TV) tinham que ler essas coisas, dava pra entender melhor esses corpos suados se esfregando, machos sem fim, espartanos descamisados, esse coro forte…. Elbinha desmaiou de novo.
Bom, vou ficar por aqui que acabou a filosofia e tenho que entregar pizzas, Elbinha parece que estah meio doente e ainda desmaiada.
Japa manda beijos pro Tio querido, Edvanzinho. Melhoras da VIRa dOSE (bom demais).
Saudacoes Rubro Nigerrimas
Confesso.
Vou provocar os adoradores do Zé.
Com a vitória de ontem, o Ixpó alcançou a SEXTA colocação, via de consequência, estaria hoje na Libertadores/18 (fase inicial).
Se é assim, cabe lembrar
Quando o Profexô Luxa assumiu o time, ele estava na Zona de Rebaixamento.
Não tem jogadores caros, muito pelo contrário.
Não contratou qualquer nome de destaque.
A pergunta que não quer calar.
Profexô Luxa ou Zé Burro.
Qual o melhor, indago.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – apenas provocação, pois, embora achando o Profexô bem superior, não gostaria do seu enésimo retorno ao nosso Mengão.
Se nem você deseja o retorno de Luxa ao Flamengo, sua pergunta já está automaticamente respondida.
Lembrando que em 1995 ele treinou o Flamengo que tinha o ‘”melhor ataque do mundo”‘ (Sávio, Romário, Edmundo) e um elenco enorme.
em 2011 treinou o Flamengo também com um elenco expressivo (Ronaldinho, Thiago Neves, etc….)
O que chama a grande atenção hoje não são os adoradores, mas sim os odiadores (haters) do Zé Ricardo.
Acredito que, assim como eu, quem defende seu trabalho não tenha nenhuma questão pessoal com o mesmo, apenas gosta de avaliar o trabalho via resultados. E ai é só vc pesquisar o aproveitamento do time no comando do treinador.
Obs: já tivemos, diversas vezes, elencos muito bons na mão de treinadores e mesmo assim eles não renderam.
Excelente texto, Murtinho.
Entre os vários e importantes temas abordados, mesmo desprovido dos necessários conhecimentos sobre a questão, eu vou me ater à violência nos estádios de futebol.
Comecei a frequentar assiduamente o Maracanã, a partir da década de 60. Estava presente naquele histórico Fla x Flu dos 200 mil torcedores, espremido numa arquibancada, onde não cabia nem mais uma formiga. Pois bem, nem uma briga sequer que eu me lembre.
Pode-se até argumentar que os tempos eram outros. Todavia, quatro anos antes (1959) o povo de Niterói já havia incendiado as estações das barcas e a residência dos seus concessionários, fato histórico que ficou conhecido como a “Revolta das Barcas”.
Ora, até os primeiros anos do nascimento das torcidas organizadas, era tranquilo assistir aos jogos. Um tumulto aqui outro acolá, abria-se um clarão na arquibancada, mas tudo voltava ao normal, em seguida.
Mas, as torcidas organizadas cresceram e se estruturaram e, algumas, adotaram a violência como lema. Passaram a arregimentar não torcedores, mas marginais. E, assim, muitos torcedores foram aos poucos se afastando dos estádios de futebol.
E hoje, quando a banalidade do mal, na expressão de Hannah Arendt, encontra-se expandida no nosso tempo presente, algumas torcidas organizadas devem ter adotado o seguinte padrão: “torcedor inimigo bom é torcedor inimigo morto.”
Neste ano de 2017, as histórias de mortes e feridos, ameaças, selvagerias e brutalidades, vão se espalhando pelo país afora.
E eu não encontro uma outra solução para minimizar toda essa violência, senão a extinção total de todas as torcidas organizadas.
S R N !
PALMAS DE PÉ, COMO NOS VELHOS TEPOS DO THEATRO MUNICIPAL !
De pleno acordo.
A extinção das TO é o primeiro caminho para se salvar a existência do futebol em terras tupiniquins.
TODAS, SEM QUALQUER EXCEÇÃO !
A grande diferença entre as brigas que existiam no verdadeiro Maracanã, aquele onde era comum mais de CEM MIL TORCEDORES, inclusive, algumas vezes, somente do Flamengo (decisão contra o Santos, por exemplo), era exatamente a inexistência de ÓDIO. Não se usavam armas, de qualquer espécie. Extravasavam-se, mesmo que equivocadamente, os sentimentos represados.
Lá estive em 16 de julho de 1950, assim como, tal qual você, na célebre decisão de 1963, onde todos os torcedores mortos, no dizer do imortal Nelson, também estavam presentes (que pelada, por sinal, ajudando a total tranquilidade do ambiente)
É fundamental o FIM DAS TORCIDAS ORGANIZADAS ou teremos, em vinte anos, o FIM do nosso já estrebuchante futebol (estou com preguiça de consultar o pai dos burros e na dúvida se é com ch ou com x).
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Caros amigos rubro-negros,
Não acredito que o fim das organizadas seja eficaz, pois, ainda que sem uniformes e materiais, o que impediria este bando de vandalos se reunirem?
Acho as torcidas essenciais para o espetáculo e nem todas possuem como lema a violência.
No caso do nosso querido Fllamengo, por exemplo, alguém já viu membros da Fla-Manguaça brigando com torcedores adversários?
Quantas torcidas temos além das “briguentas”?
Eu mesmo fui da Raça e nunca participei de brigas, nem de qualquer tipo de confusão.
Saí da Raça justamente quando começaram ou pioraram as confusões com a TJF.
Tem gente boa, inclusive na RRN e na TJF.
Por isso acredito que acabar não é solução.
Esta vai muito além de extirpar as organizadas do estádio.
Tem que identificar e punir os indivíduos e não o coletivo.
Claro que esta é minha opinião.
SRN!
a hora que vc assisiti entrevista de kibe loco vp de comunicação dizendo que gostaria de uma muralha rubro negra como Dortmund mas afirma QUE NUNCA SE REUNIU OU CONHECE NADA SOBRE ORGANIZADAS , PESSIMA PIADA DO KIBE BOBO E A ILHA DO URUBURGUES DA DIRETORIA PLANILHA DE EXCEL …
Perfeito Aureo.
SRN.
Não sei se a extinção das organizadas é a solução. Lembro que proibiram a mancha verde de ir aos estádios, mas os bandidos continuaram frequentando os jogos, sem usar o uniforme da torcida. Além disso, sempre achei muito bonito a entrada das bandeiras no maracanã, o bandeirão do Zico, e o incansável entoar de novos cânticos. Só a torcida organizada faz isso. Na minha opinião, precisam encontrar uma maneira de excluir os marginais dos jogos. Não é difícil, todos viram pela TV o rosto dos selvagens no último jogo contra o vice…basta obrigá-los a frequentar um culto do Silas Malafaia na hora do jogo, com cartão de ponto.
Parabéns pelo belo texto, Murtinho. , assim como o Sr. Carlos Moraes, possivelmente por influência do meu saudoso pai, que também presenciou o primeiro Tri em 1944, tenho os vices como o grande “inimigo” – “SEMBRIGAS e SEM CONFUSÔES, logo sem EURICOS”. Assisti há pouco parte de outra coletiva do Sr. Eurico e agora, pasmem, segundo ele a culpa da selvageria de ontem foi da PM, que se portou com truculência contra uma minoria, o que foi o estopim para a degeneração envolvendo a todos. É demais!
Jorge, sou um dos milhares que diariamente escrevem comentários em reportagens sobre o Mais Querido e, assim, as ideias que vou tamborilando por esse mundo virtual têm NENHUMA repercussão, o que é mais que esperado.
Mas a gente diz o que acha, afinal somos técnicos de futebol e “especialistas” em assuntos gerais…
fico satisfeito em ler que minha opinião sobre o tal NENE é , com muito maior alcance, compartilhada por você.
já escrevi inúmeras vezes sobre a DESFAÇATEZ desse jogador naquele lance da bola na barriga do rene.
a imprensa, em geral MUITO FRACA, nada falou sobre esse aspecto já que NAQUELA MESMA SEMANA houve o caso em SP do jogador que – QUE INCRÍVEL!!! OOOHHH!!! – procurou o árbitro para… dizer a verdade quanto a uma falta e cartão amarelo contra seu adversário!!!
no entanto, justamente por essa discussão, a meu ver a NÃO-ATITUDE desse NENE teve ainda maior relevância.
ele, mais do que todos os milhões de pessoas que viram, ESTAVA ALI JUNTO, viu muito bem que NÃO FOI PENALTI e nada disse, pelo contrário.
é um moleque, um malandro e, PIOR , um burro inconsequente: AQUELE DESTEMPERO NO MOMENTO FINAL DO JOGO , quando partiu para cima do everton22 se não explodiu de vez a massa ignóbil vascaína, com certeza foi mais uma lenha na fogueira de sandices!!!
agora, imagine…
Imagine se começasse naquele momento uma BRIGA entre os jogadores… seria quase IMPOSSÍVEL segurar fora do campo as bestas feras vascaínas… as consequências para os jogadores, comissão técnica e torcedores do flamengo poderiam ser de colossal calamidade, uma catástrofe cuja notícia rodaria o planeta em questão de minutos, uma desgraça.
Mas o stjd e demais órgãos (que não cumprem seu papel, veja o TSE…) nada faz e se agora se mexe é por absoluta impossibilidade de ficar imóvel.
brasil.
Perfeito! O modo como a imprensa tratou o mau-caratismo do Nenê naquele lance da barriga do Renê me indignou. Tenho certeza de q se o Nenê não tivesse feito aquele escândalo o juiz não tinha marcado o pênalti. Aí o cara de pau sai falando que é sempre contra eles q a arbitragem erra.
Um ótimo artigo – mais um, aliás – do nosso Murtinho.
Concordo com tudo, MENOS com o início.
Não é culpa minha, nem do Murtinho. Pura e simplesmente, culpa de ser uns bons anos mais velho.
Sou um flamengo originário. Meus pais e meu irmão eram botafoguenses, os meus 50% portugueses vascaínos, a outra metade até não se vidrava muito em futebol, talvez porque no velho Maranhão do meu lado paterno, como até hoje, a bola não é lá muito redonda, que me desculpe o Flávio Dino.
Vibrei, em plena Gávea, com a conquista do TRI,o primeiro, em 1944.
A partir daí, por longos e teneebrosos SETE ANOS, só deu Vasco.
Não foi fácil.
Ainda bem que 1953 chegou, no auge dos meus 15 anos, e a dominação flamenga voltou, para não mais se abater.
Portanto, o grande inimigo – SEMBRIGAS e SEM CONFUSÔES, logo sem EURICOS – sempre foi o Vasco.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – é preciso acabar com essas brinadeiras sem graça que só levam confusão e sofrimento ao futebol. Abaixo os MEMES. Depois, vão se queixar da Alemanha …
Murtinho olha a desmemoria , São Cristovão era bairro nobre e quando o Flamengo foi fundado a Zona Sul era um matagal com algumas poucas construções … São Januario rumo ao 1,2,3,4 tetra rebaixamento … parabens ao gigante da colina por mais esta conquista 🙂 🙂 🙂
Desculpe-me, mas o Murtinho está certo.
Quando São Cristóvão foi bairro nobre, D. João VI ainda era o Príncipe Regente e não se jogava futebol …
Por outro lado, se é verdade que, quando da fundação do Flamengo, a Zona Sul era um areal, quando começaram os campeonatos estaduais já nem tanto,
Mais ainda, salvo engano, o Vasco estreou apenas em 1924, quando Copacabana já mandava na Cidade Maravilhosa.
O Flamengo é um time popular, poucos se recordam, porque, quando construída a Gávea, apesar da vizinhança nobre do Jockey Clube Brasileiro, era, na verdade, cercada pela Favela da Praia do Pinto, que o Lacerda, na sua habitual truculência, mandou queimar, daí surgindo a denominada Selva de Pedra.
O Murtinho está absolutamente certo. Eurico sempre estimulou a rivalidade Zona Sul x Zona Norte, ou seja, ricos contra pobres, embora o nosso Flamengo, o time da Favela (como mencionado), sempre tenha sido o time dos brasileiros pobres contra os portugueses ricos.
O Bandeira faz força contra, mas sempre fomos POVÃO.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Concordo ! Moraes !
O Murtinho está absolutamente certo. Eurico sempre estimulou a rivalidade Zona Sul x Zona Norte, ou seja, ricos contra pobres, embora o nosso Flamengo, o time da Favela (como mencionado), sempre tenha sido o time dos brasileiros pobres contra os portugueses ricos.
O Bandeira faz força contra, mas sempre fomos POVÃO. OTIMO !!! a diretoria planilha de excel publico minimo lucro maximo …
SRN
Só discordo que 1924 a zona sul e Copacabana mandavam , acho que não , a verificar …
Ah tem tambem a lenda de ter sido o primeiro time a aceitar negros , MENTIRA MOLINNARI MOSTROU QUE FOI O BANGU , camisa que uso nos jogos contra os tri rebaixados rumo ao tetra rebaixamento …
Mas o murtinho refere-se à atualidade, às últimas décadas, desde os anos noventa quando eurico tomou posse do clube vasco da gama. ali o bairro de s. cristovao já era uma M há muitas decadas.
somos maioria na zona sul mas aqui o numero de tricolores e énorme. tenho certeza que maior que vascaínos e onde moro, talvez por razoavel proximidade de uma sede botafoguense, tem muitos torcedores desse clube.
vascaínos, zero.
Um pouco langweilig, esse comentário do querido Martinho.
Murtinho, a entrevista de Eurico tentando justificar a barbárie que aconteceu em São Januário após o jogo, foi patética. Quase tive pena dele, mas logo voltei ao normal. Afinal, a culpa foi de quem mesmo? Da oposição do Vasco que “organizou” um grupo de vândalos para destruir seu próprio estádio? O Vasco vai levar essa defesa para o STJD? E o que é que o mundo tem a ver com isso? Pobre Vasco!
Parabéns pelo texto. Brilhante como sempre.
SRN
grande murtinho,
coisas importantes foram abordadas por vc….na realidade o vasco eh traumatizado pela grandeza do flamengo e a cada dia que passa essa diferença entre os dois so aumenta.
flamengo esta ficando cada dia mais rico e organizado e o vasco diminui…
Eurico eh tudo o que o torcedor do flamengo pode querer de mal para os vascaínos…imcopetente,arrogante e sem visão do mundo do futebol.
ao contrario do nosso bandeira de mello que sabe gerir um clube como ninguém .
no segundo turno o flamengo tem todo direito de jogar no seu estádio,assim como os vices jogaram no seu chiqueiro…quero ver se vai ter caö
SRN !!!
ps -muito bom seu texto….
grande abraco
Salve, Jorge Murtinho. Seus textos fazem falta, pois transpiram uma qualidade rara: honestidade. Falando nisso, a respeito do Cara (e Alma) de Rato, vulgo Nenê, faltou dizer que a atitude dele no fim do jogo, ao correr na direção do Everton de forma hostil e ameaçadora (hummm, machão!), foi o estopim para o enfurecimento da manada vascaína. Ou seja, esse Rato-que-ladra-e-não-morde, além de passar o jogo tentando pressionar o juiz a marcar pênaltis inexistentes (e depois agradecer a Deus quando o pênalti é marcado e convertido), também pode ser responsabilizado, junto com o seu patrão, pela cagada que se viu depois do jogo. Sobre a obsessão do Eurico com o Flamengo, realmente é patético. Não tem nenhum psicólogo disponível para alertá-lo sobre essa paixão mal resolvida? Amor este que ele transforma em ódio, ao manipular a manada em direção a uma guerra que só ele enxerga…