Nessa temporada de estádios às moscas – e aos vírus – lembrei que o ano está quase no fim, o Maracanã fez 70 anos e ninguém falou do Lero.
Falemos de Lero então. Segundo alguns antigos, falava-se Lêro. Mas o Roberto Assaf acha que pode ser coisa de radialista de São Paulo, e que no Rio era Lero mesmo. Lero (ou Lêro, não importa) era um atacante canhoto com faro de artilheiro, que chegou à Gávea vindo de contrapeso do Palmeiras, quando a torcida rubro-negra se encrespou com Jair Rosa Pinto e mandou o cracaço com nome de flor às verdes plagas palmeirenses.
Lero então veio em 1949. Chamava-se Geraldo dos Santos, e pelo Flamengo anotou 27 tentos em 45 partidas oficiais. Seu maior gol, seu gol mais importante e fulgurante, contudo, saiu durante um jogo não oficial. Saiu no jogo-treino mais valioso da bela e vasta história flamenga.
Era 1950, em pleno Brasil governado por Dutra, que chamava Eurico mas era íntegro e que foi militar mas não era estrupício. Nas ruas, só se falava de futebol. Como estaria a seleção, que jogaria dali a dois dias sua estreia na Copa do Mundo, contra o México? Como Flávio Costa armaria o escrete? Estaria o gramado nos trinques? E ninguém falava de Lero. Ainda.
Nas redações, já corria o zunzunzum sobre o “apronto” da seleção brasileira, o jogo-treino marcado para o reconhecimento do gramado. Mas não se sabia horário, adversário, nada. Foi quando Flávio Costa passou o telefonema para quem resolveria tudo.
Para quem Flávio Costa discou? Discou para Mario Filho, que já era gigante mas não de concreto. O editor do “Jornal dos Sports” agitou o esquema com o coronel Herculano Gomes, engenheiro responsável pela construção em tempo recorde do estádio, e ficou tudo combinado: o jogo teria de ser entre 11h e meio-dia, no horário de almoço dos operários, para que a partida não distraísse os trabalhadores responsáveis pelos últimos ajustes, agora em ritmo turbo. E assim foi feito.
Manhã de quinta-feira, 22 de junho, e lá estava a seleção brasileira para sua estreia no gramado do Maracanã: Barbosa, Augusto e Juvenal (do Flamengo); Bauer, Danilo e Bigode (outro flamengo); Maneca, Ademir, Baltazar, Jair Rosa Pinto (buuuuu) e Rodrigues. Foi quando surgiu, do outro lado, o Manto Sagrado rubro-negro. E ninguém mais prestaria atenção às marmitas.
O Flamengo saiu do vestiário do Maraca pela primeira vez com 11 valorosos craques, todos bem vestidos: Cláudio, Osvaldo e Newton; Biguá, Valter e Beto; Hamílton, Durval, Arlindo, Lero e Esquerdinha. Era este o time treinado por Gentil Cardoso e seu bonezinho, de acordo com o clássico “Almanaque do Flamengo” de Assaf e Martins.
Quando o amistoso começou, se a ideia era ser um treino para poucos olhos, não foi lá muito bem sucedida. O estádio estava apinhado de testemunhas, entre operários, jornalistas, dirigentes e incontáveis penetras, entre eles o imortal escritor José Lins do Rego.
Destaque, ainda, para os “espiões” mexicanos e americanos, membros da comissão técnica dos dois países doidos para ver como jogaria o Brasil. O clima, claro, era civilizado, de muito respeito pelos craques que treinavam. Pelo menos até… Bem, pelo menos até o Lero, o grande Lero, dar o ar da graça.
Lero não era um pereba qualquer. Nem tampouco inexperiente. Mineiro da simpática cidade de Curvelo, nascido em 4 de julho de 1925, Geraldo Lero estava para completar seus 25 anos e tinha até sido convocado para a seleção, após se destacar como artilheiro do Campeonato Mineiro em 1946 e 1947, pelo Galo. Ao brotar no Flamengo, jogara ao lado de seu ídolo Zizinho. Sabia comer pelas beiradas, portanto.
Assim, quando a bola de couro marrom sobrou para ele, Lero não quis saber de obra, de espiões nem dos cobras do outro lado. Gol. Gol de Lero! E a massa trabalhadora quis saber menos ainda: “Mengo!”, vibraram.
E foi aí que se deu o barulho todo, que fez de um simples jogo-treino uma escaramuça nacional, em todos os jornais e rádios. Os flamengos presentes desandaram a torcer. E a vaiar a seleção. E a empurrar o time rubro-negro. Quando Esquerdinha meteu o segundo, num verdadeiro baile flamengo que durou 40 minutos, a malta operária estava em êxtase. E Flávio Costa furibundo dentro das calças, claro.
Bufando, Flávio chamou Zizinho do banco, ralhou com Bigode, e olhou feio para os peões. Assim não dava, assim não era possível. Mas Zizinho pôs ordem na casa, puxou os companheiros pelo brio e a seleção equilibrou o jogo nos últimos 20 minutos. E passou a marcar: um, dois, três gols. Um de Augusto, dois de Zizinho. Mestre Ziza, ao virar a partida com um golaço de pura raça, uniu pela primeira vez o estádio, que o aplaudiu em festa, merecida reverência ao velho ídolo rubro-negro, agora a liderar o Bangu.
Deu 60 minutos e Flávio sinalizou a Vicente Feola que apitasse o fim da porfia. Pronto, o Brasil estava pronto para enfiar 4 a 0 no México 48 horas depois, graças à moral de ter vencido o Flamengo em pleno Maracanã.
O destino da seleção de 1950 você sabe. Mas e o de Lero, o primeiro herói a levantar os operários e os sortudos torcedores do Flamengo?
Pois Lero nem uma mísera placa recebeu, talvez em Curvelo, mas não no Maracanã. Terminou a carreira vagando por times do interior, como o América de São José do Rio Preto, onde jogou em 1957.
Seu maior troféu, no entanto, foi inspirar uma pequena crônica de José Lins, em que o escritor paraibano defendia a massa rubro-negra que vibrou com seu gol, acusada por muitos de antipatriota naquele dia. “Não vejo por que considerar os operários maus brasileiros”, lascou Zé Lins, em crônica do “Jornal dos Sports” também resgatada no nosso “Almanaque”.
Como dizia o saudoso locutor portanto, não tem Lero Lero nem vem cá que eu também quero: o primeiro gol importante no Maracanã, o primeiro grande tento de sua história, não foi de Didi ou de qualquer outro astro da Copa do Mundo. O primeiro gol rubro-negro a estufar as redes do eterno Maraca foi daquele desconhecido artilheiro. Pergunte a qualquer trabalhador brasileiro.
Em tempo: segundo o escriba Geraldo Romualdo da Silva, xará de Lero e também craque, o gramado do Maracanã naquele jogo estava impecável, nem muito macio nem duro, como uma relva que viesse de “boas férias e bom tratamento primaveril”. É, os tempos são bem outros.
Em tempo 2: olha ali o Lero na foto, abraçado ao Zizinho perto do jovem mascote flamenguinho. Foto do historiador Marcelo Dieguez, do portal www.historiadordofutebol.com.br.
UMA PUTA DECEPÇÂO
Deixei pra escrever passados uns dias pra que ninguém leia.
A foto deste artigo já foi publicada em outros tempos, talves mesmo na época do Urublog.
Sempre a elogiei, achando notável e uma demonstração cabal da força da torcida rubro-negra, que ocupava até as marquises do então Gigante Maracanã.
Desta feita, tive uma curiosidade.
Será que fui a este jogo ?
Será que estou no meio daquela multidão de fanáticos ?
Vou constatar, disse para mim mesmo.
Como fazer ?
Ora, tem lá o placar que pode dar alguma dica.
Dito e feito. Recorri ao placar.
PUTA DECEPÇÃO.
Dá pra se constatar, sem sombra de dúvidas.
Fluminense 0 x 0 Vasco
Não, eu não estava lá, nem nenhum torcedor do Flamengo.
A não ser aquele maluco encarapitado lá no alto, com uma flâmula/bandeira contendo os títulos do Flamengo até 1979, ano provável da foto.
Decepcionadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Continua tudo nos nossos pés.
Os 3 pontos contra os cabras vao ter que acontecer e antes nao haver nenhum tropeço nosso, sem previamente um deles.
Isso o fato.
Agora, o que estamos vendo em campo da nossa equipe … nao da exatamente animo para acreditar em fatos.
Mais em fakes …
Assim mesmo- bora ser campeao, poxa !
Eu não sei por que essa euforia súbita dos bâmbis. O time deles é medíocre ( só o Flamengo não vê), vale pelo conjunto. Os idiotas dos cronistas como sempre fazendo a conta que suas cabeças ocas ditam, enaltecendo sempre a paulistada insana. A vitória de ontem contra as galinhas mineiras foi o melhor resultado para o rubro-negro, pois se as galináceas vencessem não dependeríamos mais de nós para tirar a diferença. É mais ou menos o que aconteceu com os trêfegos tricobâmbis tempos atrás, agora estamos atrasados dois jogos, portanto se fizermos a nossa parte poderemos enrabá-los para felicidade dos ditos cujos lá pra final desse troço aí. O diabo é colocar na cabeça de nossas primas donas que só perdem essa porra se fizerem muita cagada.
https://esportes.yahoo.com/noticias/com-tr%c3%aas-brasileiros-revista-francesa-175726768.html
Esta é a prova material de que jornalistas esportivos não entendem de futebol, não pesquisam, não têm capacidade de discernimento e de que, como já escrevi aqui diversas vezes, Leandro Peixe-Frito, O MELHOR LATERAL-DIREITO DE TODOS OS TEMPOS DO MUNDO, é um dos jogadores mais injustiçados da história, inclusive dentro do próprio Flamengo, onde, apesar da estátua na Gávea, não tem tido o mesmo protagonismo de outros da mesma geração. Escolher Cafu, um lateral medíocre comparado a LEANDRO, Djalma Santos e Carlos Alberto Torres é de uma ignorância herética. Tem outras escolhas absurdas e risíveis, como, por exemplo, CR7 melhor que Ronaldinho gaúcho, Ronaldo melhor que Romário e Xavi superando Falcão, Didi e Gérson.
Só pra registrar.
srn p&a
Rasiko, assino embaixo. Esse tal de Cafu, Roberto Carlos e outros que perambulam por aí não jogavam nada. Mas o que esperar desse cronistas esportivos (epa!)? Falam besteira o tempo todo e ainda são pagos por isso.
Não posso deixar de registrar.
Em grupos de que sou participante, fiz também a observação no tocante ao LEANDRO.
Só pelo fato de não ter sido campeão mundial – uma besteira sem precedentes, pois, em assim sendo, nenhum jogador africano ou asiático que eventualmente se destacasse, poderia ser apontado como melhor do mundo em sua posição – foi preterido, até mesmo para outro brasileiro, o Cafu, de futebol infinitamente inferior.
Estou com o Rasiko e não abro.
O Peixe Frito foi, destacadamente, o melhor lateral direito de todos os tempos.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pra espanto de ninguém os “especialistas” brasileiros superaram os europeus elegendo a seleção brasileira de todos os tempos… sem o Zico.
A SUDERJ informa, …
escalação do Clube de Regatas Flamengo: Isla, Rodrigo Caio, Natan e Filipe Luís; João Gomes, Gérson, Everton Ribeiro, De Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique
Técnico: Cavalo de Tróia do Tietê
escalação do Santos Futebol Clube: qqq, www, eee, rrr, ttt, yyy, uuu, iii, ooo, ppp, aaa e FRANGO AVES
Técnico: Kuka
Ao receber a escalação, o Garoto do Placar pensou, coçou a cabeça e ajustou-o para…
Flamengo -1 X 0 Santos
Voltando à vaca fria (existe vaca quente?), o jogo de logo mais contra o Santos será fundamental, é a chamada encruzilhada, se vencermos e ainda mais se jogarmos bem, tudo indica que o time entrará nos eixos. Não há mais desculpas, estarão todos lá, só o Arão (que muitos contestam) de fora e a persistência daquela zaga, mas a zaga, ora porra. Agora se perdermos, sei não…
Pesquisei.
Não me lembrava, mas o Lero passou mesmo pelo Palmeiras, de onde veio para o Flamengo, saindo o Jair para os italianos, onde, como sempre, jogou muito bem, mas com um pecado mortal – inspirou o nome dado a um certo aloprado, famoso pelo uso de diminutivos, como gripesinha, finalzinho etc e tal.
Como, ainda no Atlético, chegou a ser convocado para a Seleção (não jogou), admito que o Flamengo tenha pretendido contratá-lo à época junto com o extrema esquerda (a ala esquerda, como então se dizia), até porque acabei de ver que este era um excelente jogador, o Nívio, que muito brilhou no Bangu do Zizinho.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Que me perdoem , mas vou entrar nessa história mais uma vez, primeiro citando o famoso Poema do beco de Manuel Bandeira; que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
– O que eu vejo é o beco.
E rebato com um pra lá de repetido do John Ford: se a lenda é melhor do que a realidade, publique-se a lenda. Que se foda o Didi com suas folhas secas e o cacete, eu só vejo é o Lero.
A Folha e o Lero. Isso dá romance!
Nçao vou dar méritos agora à mnha memória.
Foi fácil descobrir no Fla=Estatísticas.
A presença do Garcia facilitou muito a descoberta.
Ele chegou ao Flamengo em 1949
O estádio, sem dúvida, é o do Fluminense, na rua Ãlvaro Chaves.
Logo, só poderia ser um dos dois jogos que o Garcia lá jogou.
Flamengo 1 x 2 Fluminense, campeonato carioca de 1949.
O time – Garcia – Newton e Job – Biguá. Valter Miraglia e Jayme (o pai, que era bom de bola) – Jorge de Castro (nem me lembro deste), Zizinho, Gringo, Lero e Barros (também não me lembro, mas pode ser o tal jogador que veio junto com o Lero)
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pois, Carlos, fugindo de minha preguiça habitual, colei descaradamente do Google, os nomes são esses que você mencionou. Curiosamente tive as mesmas dúvidas, o Water, sem o Miraglia, nem me lembraria, Jorge de Castro e Barrios nunca ouvi falar. Outra coisa onde eu vi, no lugar do Jayme constava o Bigode, mas parece que se trata do Jayme mesmo, o de Almeida, o Bigode era atarracado, e ainda usava um gorro como ele usara no Fluminense que depois,infelizmente, ele aboliu, provavelmente seguindo os maus conselhos da época. Já existia certo “politicamente correto”
Não tenho a mínima dúvida.
É o Jayme, no mais das vezes o nosso capitão (à época, sem braçadeira. Só se sabia pela tirada do ^toss^- essa é do balacobaco)
Você está mais do que certo.
Bigode era atarracado e usou sempre, principalmente no Fluminense, o tal gorrinho. Aliás, não era o único.
Pela foto, que nem você, não reconheceria os pontas, o Walter Miraglia e … o próprio Lero.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Sem consultar o Fla-Estatísticas, que poderia matar a questão, vou dar o meu contraditório pitaco.
Sempre acreditei na minha memória, mesmo que, com o passar dos anos, alguma coisa vá se confundindo.
Por mim, que em 50 já tinha 12 anos, o Lero seria um jogador oriundo do Atlético Mineiro, meia esquerda, efetivamente, desconhecendo sua possível passagem pelo Palmeiras.
Também não acho que veio de contrapeso. Vieram juntos dois jogadores, é verdade, ambos de Minas, sendo que o outro, salvo engano, seria um ponteiro esquerdo.
O Lero era o mais badalado dos dois.
Vi o mineirinho jogar ainda nos velhos e bons tempos da Gávea.
Já não me lembro precisamente dos adversários.
Vou consultar o Fla-Est. para tanto.
Desse treino mencionado, não tenho a menor idéia.
Mais ainda, não levaria em consideração.
Treino é treino e jogo é jogo.
Didi, o verdadeiro, sabia das coisas e consagrou a tremenda diferença que há entre um e outro.
Por sinal, jamais o tal gol do Lero tiraria, com a devida licença, a pequena glória do Didi de ter marcado o primeiro gol do Maracanã, na derrota de 3 x l dos jovens cariocas para os jovens paulistas.
Se o treino foi realizado quatro dias antes da estréia no Mundial (a seleção que estreou era aquela mencionada no tocante à defesa, com modificações no ataque), o amistoso cariocas x paulistas antecedeu, pois foi realizado no sábado, exatamente uma semana antes do primeiro jogo do Mundial.
Não fui ao jogo inaugural do Maracanã (veja só, minha mãe cismou de ir e eu sobrei), mas contra o México lá estava eu, rente como pão quente,
Naquela época, com Dutra na Presidência e Mendes de Moraes como Prefeito, houve uma comoção nacional pela Seleção, tanto que jamais foi batido o recorde de publico das partidas do quandrangular final.
Certamente mais de 200 mil espectadores, sendo que, no jogo contra o México, no entanto, havia muitos claros nas arqubancadas.
Mesmo sendo um arremedo do time do Vasco, todos os rubro-negros torceram a mil pelo sucesso que acabou não vindo, ajudados pela presença de Juvenal, Bigode e até Zizinho, que não havia estreado ainda pelo Bangu.
Fora o Bauer do São Paulo, mais tarde contratado pelo time da Colina, e os três dos nosso time, todo o restante, incluindo o técnico, eram dos ^portugueses^ (à época, a colônia mandava e desmandava).
Desculpe ter sido contrário, mas estou relatando a ^minha verdade^, exatamente passados SETENTA anos.
Saudosistas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Preciso esclarcer.
Como fábula, é de primeira linha.
Leitura mais do que agradável.
Parabéns !
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Para ser mais chato do que nunca.
De acordo com a crônica/fábula, o gol do Lero foi marcado no dia 22 de junho, enquanto o do Didi, uma semana antes do jogo inaugural da Copa (dia 24), no dia 17.
No doubt about.
Com as necessárias escusas
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Salve mestre Carlos, verdade absoluta. Vou mexer. Pesquisei contigo no zap antes para não dar ruim, mas a resposta demorou! KKKKKKK
Abração
Peço um favor.
Deixe como está.
Pode não ser a verdade dos fatos, mas, neste caso, o fake vale mais.
Ficou algo maravilhoso, que se lê repetidas vezes, cada vez mais admirando.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Belo texto (como sempre)! Mais um craque rubro-negro resgatado. Parabéns!
Dunlop, essa foto não tem a ver com a partida, né?Você poderia nomear as feras que estão nela, acho que consegui distinguir poucos, os dois primeiros acima Biguá ao lado do Newton, o goleiro Garcia, Gringo do lado direito de Zizinho, o já citado Leo e…só.
Exato, é o Flamengo de 1949.
Nçao vou dar méritos agora à mnha memória.
Foi fácil descobrir no Fla=Estatísticas.
A presença do Garcia facilitou muito a descoberta.
Ele chegou ao Flamengo em 1949
O estádio, sem dúvida, é o do Fluminense, na rua Ãlvaro Chaves.
Logo, só poderia ser um dos dois jogos que o Garcia lá jogou.
Flamengo 1 x 2 Fluminense, campeonato carioca de 1949.
O time – Garcia – Newton e Job – Biguá. Valter Miraglia e Jayme (o pai, que era bom de bola) – Jorge de Castro (nem me lembro deste), Zizinho, Gringo, Lero e Barros (também não me lembro, mas pode ser o tal jogador que veio junto com o Lero)
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pela ordem – da direita para a esquerda
Em pé – Biguá, Newton, Jpb, Valter, Garcia e Jayme
Agachados – Jorge de Castro (por exclusão), Gringo, Zizinho, Lero e Barros (também por exclusão e acreditando no então ataque de cinco jogadores, do ponta direita ao ponta esquerda)
Sensacional! Salve o Lero e você, monstros!
Muito bom
Que texto maravilhoso, Dunlop! Obrigado por essa pérola e viva o Lero!