República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

Nunca mais esperar como em Toritama.

Por | 7 de março de 2020
24 Comments
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    Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

    Historinha ( mais uma da série “é tudo verdade”)
    O cara já estava mais pra lá do que pra cá, quer dizer, velhusco, o cara, não é que pintou o inesperado e ele teve sucesso absoluto, será que o Viagra enfim funcionou? Ou a jurubeba, ou… aquela porrada de coisa que ele utilizava chupando do youtube e até os milagrosos de site de sacanagem, isso é que dá misturar tudo, agora ele não sabia o que dera certo, lembrou-se da regra fundamental do jogo de batalha naval, não se deve dar os três tiros juntos, depois não sabe o que acertou o submarino. O importante é que dessa vez funcionou. Orgulhoso, ego saindo pelos poros, gagá é o cacete, aqui, ó. Olhou para o leito desarrumado, a bela emitia um tipo de ronquinho tão suave pelo vestígio do sorriso adormecido, sacana, o risinho, semblante pra lá de satisfeito. O cara se levantou e foi até a janela, a madrugada azul estava chegando. Ainda bem que ninguém viu ele comemorar fazendo aquele gesto típico do Gabigol após mais uma na rede.

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      Que golaço o seu, Xisto.

      Me manda a receita.

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        Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

        Grande Xisto!

        Quer dizer então que hoje teve gol do Beldroegas? Parabéns!

        Abração. SRN. Paz & Amor.

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    VAGNER BSB-SSA 4 anos ago Responder

    Os méritos são nossos…

    Em 2014, o Flamengo estreou na Libertadores contra o León do México e perdeu. Jogamos no grupo que tinha, além do León, os “fortíssimos” Emelec e Bolívar. É isso mesmo, León, Emelec e Bolívar. E, mesmo assim, fomos eliminados da competição na fase de grupos com míseros 7 pontos (2 vitórias – ambas sobre o Emelec e 1 empate, além de 3 derrotas).

    O nosso time titular (se é que dava pra chamar aquilo de time) era formado por jogadores que, revendo hoje, dá vontade de chorar. Escalação: Felipe, Léo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Muralha e Elano; Paulinho, Alecsandro e Éverton.
    (Podem arrancar os cabelos!!! Eu espero)

    Portanto, quando jogamos e ganhamos de adversários como o Junior Barranquilla fora de casa, devemos nos apropriar dos méritos. Não é qualquer time que temos em mãos. Fossem outros tempos (sombrios tempos), provavelmente teríamos estreado com derrota se enfrentássemos um adversário com o mesmo poderio do time colombiano.
    Não é que os adversários pioraram. É que o Flamengo melhorou muitíssimo, tanto em qualidade de jogadores quanto em mentalidade vencedora. E isso faz muita, mas muita, diferença.

    Apesar de sermos acusados de soberba, tudo que NÃO se vê no time de Jorge Jesus é soberba ou acomodação.
    O time pode passar por qualquer tipo de perrengue que SEMPRE consegue encontrar um jeito de vencer os jogos. Foi assim contra o Del Valle nos dois jogos (na altitude e com a arbitragem contra ou no Maracanã com 1 a menos por 70 minutos) e foi assim em vários outros jogos desde que o português chegou ao Flamengo. O time simplesmente não desiste e, com isso, quase sempre consegue sair vitorioso dos confrontos. Não por acaso, o Mister tem mais troféus levantados que derrotas nesses 9 meses à frente do Mengão.

    Então, se o time SEMPRE mantém o foco e nunca menospreza os adversários, então sabemos que a possibilidade de continuar ganhando é muito grande. Ainda mais que, agora, temos um elenco mais robusto, mais bem treinado e que poderá fazer o que não pôde ser feito ano passado, ou seja, ter em campo jogadores minimamente descansados e aptos a impor o nível de intensidade que o nosso treinador exige.
    Não só Libertadores, mas TODOS os troféus em disputa este ano podem ser levantados por nossos capitães. Afinal de contas, a tarefa é árdua, e não queremos ninguém com distensões de ombro (especialmente o nosso goleiro) por causa de movimentos repetidos à exaustão.

    SRN a todos!!!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Vagner.

      Seu comentário vai na mesma linha do que fez o Trooper, e eu concordo integralmente.

      Curiosidade: no 2º capítulo do livro, eu reproduzo a escalação do nosso time na vitória de dois a um sobre o Emelec, em Guayaquil, na Libertadores de 2014. Há pequenas mudanças – provavelmente por causa de cartões e contusões – em relação a essa mulambada por você descrita: Felipe; Wellinton (Chicão), Wallace, Samir e João Paulo; Muralha (Recife), Amaral, Gabriel e Everton (Negueba); Paulinho e Alecsandro. No banco, Erazo e Lucas Mugni. De todos esses, o único que faria parte do atual elenco seria o Samir.

      Como coloquei na resposta ao comentário do nosso grande Carlos Moraes, Independiente del Valle e Junior de Barranquilla são dois dos times que evoluíram bastante no cenário do futebol sul-americano. Nada mais justo do que reconhecer que nosso desempenho e nossas vitórias não têm acontecido pela fraqueza alheia, mas por méritos nossos.

      Excelente a lembrança de mais essa inacreditável estatística de Jorge Jesus: perto de completar nove meses à frente do clube, o cara tem mais troféus do que derrotas. Impressionante.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

      PS: Quero muito saber sua opinião a respeito de “Festa na Favela”. Como já escrevi aqui, críticas fazem parte do jogo e sugestões são sempre bem-vindas.

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    Toritama não conheço, melhor, sequer ouvira falar. Apesar de já ter estado em Caruaru, posto que de passagem.

    J´começa a ficar sem graça. O time entra em campo, com total favoritismo, obrigado a ganhar. Ainda bem que ganha.

    Começo a achar que o futebol de nossas bandas, não só o nosso (tirante o Flamengo), está atravessando um momento caótico, o que não seria extravagante se observarmos que todo e qualquer jogador bonzinho sai logo para a Europa,
    Não só brasileiros e argentinos, mas colombianos, equatorianos, até venezuelanos.
    Nada resta em América do Sul e quejandos.

    Sábado, decidiu-se o campeonato argentino.
    O campeão, superando o River na rodade final, foi o Boca.
    Aparentemente, tudo bem.
    Aí, cabe indagar. O gol único da partida final, o do título, foi de autoria de algum novato promissor.
    Pois é, nada disso.
    Foi do Carlitos. Isso mesmo, o velhíssimo e cansadíssimo Tevez.
    Retrato perfeito da atual fase de Sudamerica.

    Consequência natural.
    Seremos francos favoritos em todas as competições, até chegarmos ao Mundial. Aí, a coisa engrossa.
    Até então, ao que tudo indica, ficaria bem morna.

    E a emoção, inerente ao futebol. pergunto eu.
    Em decadência, pior ainda,sem elegância.

    Entendiadas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      ENTEdiadas, de tédio, obviamente.

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        Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

        Meu querido Carlos Moraes.

        Gostou do livro? Críticas fazem parte do jogo e sugestões são sempre bem-vindas. Como diria seu Bertoldo Brecha: “Venha!”

        Tenho uma discordância quanto ao seu comentário. Em certas paragens latino-americanas – Uruguai, sobretudo – o nível do futebol praticado pelos clubes está indiscutivelmente abaixo do que já foi um dia. Mas há crescimento em outras bandas, como no Equador e na Colômbia. E a competição tem lá suas bizarrices e surpresas, a começar pela história da altitude que descrevo logo no capítulo de abertura. Nunca é fácil.

        Em relação ao favoritismo, não há dúvida. Mas nem sempre ele é suficiente, ainda mais em competições disputadas sob a fórmula do mata-mata.

        Também discordo da história do tédio. Emoção no futebol é imprescindível, mas se for para se entediar, melhor que seja devido às vitórias.

        Abração. SRN. Paz & Amor.

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          O livro é ótimo.

          Leitura obrigatória de todo e qualquer flamenguista.

          Andei doente, razão da demora em responder.

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            Jorge Murtinho 4 anos ago

            Opa! Espero que esteja tudo bem.

            Sábado passado fui beber uma cerveja com nosso amigo Delpupo, falamos (muito bem, diga-se) de você.

            Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Dunlop 4 anos ago Responder

    Há um Toritama FC? Talvez com um latera direito promissor? Apuremos. SRN!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, meu camarada.

      Li na wikipedia que há um clube, chamado Portuguesa, que disputa o campeonato estadual. Mas não está nem na primeira, nem na segunda divisão.

      Li, ainda, que a Prefeitura estaria doando bolas e chuteiras aos clubes da cidade, justamente para melhorar a qualidade do futebol que é jogado por lá. Significa duas coisas: 1) Existem outros times, além da Portuguesa. 2) Difícil haver um lateral-direito promissor. Mas como estamos falando de futebol, tudo é possível.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Leonardo Luz 4 anos ago Responder

    A atitude do Gabigol com os dois meninos colombianos foi emocionante! E a reação do primeiro foi de marejar os olhos… Comentei com alguns amigos após o jogo: Flamengo poderia oferecer passagem, ingresso e entrada com o time em campo para esses dois meninos no jogo contra o Junior Barranquilla aqui no Maracanã.
    SRN

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Leonardo.

      Parabéns, a ideia é ótima. Além de, para os padrões atuais do clube, baratíssima.

      Tomara que o marketing do Flamengo já tenha conseguido perceber o alcance que isto poderia ter.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Valois Corrêa 4 anos ago Responder

    Grande Murta.
    Eu conheci Toritama. In loco.
    Lembra da campanha que fiz 1998 em Pernambuco?
    A Genesis me liberou e depois eu voltei para os nossos inesquecíveis almoços.
    Tem coisas que só acontecem ao Botafogo .
    E outras, só comigo. Beijão! SRN!

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, irmãozinho.

      Sim, lembro, claro. Só não sei é se, naquela ocasião, Toritama já era o grande centro da produção de jeans no país. Era?

      Depois dá uma olhada no documentário, você vai gostar.

      Abração. SRN. Paz & Amor. E manda um beijo enorme pra Nina. Fiquei emocionado com a linda presença dela no lançamento.

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        Valois Corrêa 4 anos ago Responder

        Era uma região de grande produção de malhas, jeans tecidos etc. Tinha uma fábrica, no meio do nada, moderníssima. Foi impressionante. Também conheci Afogados, já que o site é sobre futebol….hahahahaha. Pau D’alho, um monte de cidades do interior de Pernambuco.
        Com relação à Nina, achei que você e ela fossem gostar. Como não pude ir, mandei minha artilheira pra me representar. Ela também ficou bastante emocionada de ter ido. Um beijo, meu irmão. TMJ.SRN!

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          Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

          Gostar? Rapaz, eu fiquei emocionadíssimo.

          Tá certo que, como está no último capítulo do livro, virei “um sujeito babão e choroso”, mas foi bonito demais.

          Belíssima surpresa, muito obrigado a ela e a você.

          Abração. SRN! Paz & Amor.

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    Murta… E a descrição dos lances?… E os melhores momentos?…

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Alvaro.

      Pois é, rapaz, venho mantendo sérias discussões sobre isso comigo mesmo.

      Gostei muito de fazer o que fiz no ano passado, com a história dos “Lances Principais”, pelo fato de representar uma espécie de registro histórico. Entretanto, há duas questões importantes aí.

      Primeira: dá um trabalho incalculável. Algumas daquelas jogadas eu vi doze, quinze e até vinte vezes. Houve um dia em que minha mulher chegou a dizer que eu estava ficando maluco.

      Segunda: a dúvida maior é se é o caso de fazer, em 2020, a mesma coisa que fiz em 2019. Será? Sei lá.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    The Trooper 4 anos ago Responder

    Discordo apenas da sua avaliação sobre o César. Ele é fraquíssimo.

    Assim como o João Lucas.

    A de se destacar a vitória até certo ponto tranquila, apesar dos desfalques pesados em todos os setores.

    Prova de como esse time é forte. Quem entra, parece que tá plenamente entrosado. Na verdade, “entrosado” é palavra que não define bem. O correto é “bem treinado”. Porque os movimentos táticos são iguais pra todo mundo. É apenas uma questão de treinar os titulares com a mesma metodologia que se treina os reservas, o que é impossível em um cenário de coletivos, rachões e animadas partidas de futevôlei, com que tivemos o desprazer de conviver nas últimas décadas.

    E cuidado para não cair nas armadilhas de “ah, o Del Valle é uma babá”, “o Júnior de Barranquilla é horroroso”, dentre outras, porque são times que vêm obtendo bons resultados já há algum tempo nas competições sul-americanas e para os quais CERTAMENTE teríamos perdido, fosse nosso treinador um Abelão da vida.

    Não caiam nessa. O Flamengo tá ganhando por seus muitos méritos e não somente por fraqueza dos outros.

    Esse ano é tudo nosso de novo (anota pro próximo livro, Murtinho)

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Trooper.

      Antes de mais nada: vacilaste, meu camarada, vacilaste.

      Eu estava certo de que ia te encontrar no lançamento do livro, até porque você está devidamente citado na página 287, com o merecido crédito à sua previsão. Não apareceu no lançamento, não foi beber uma cerveja comigo, não comprou o livro, estás devendo. Mais do que na hora de tirar esse escorpião do bolso.

      Vamos ao comentário.

      Minha benevolência com o César ocorre porque a posição de goleiro é bem menos sujeita a lesões e cartões. É verdade que tivemos problemas com ausência do goleiro titular nas últimas temporadas, mas é mais raro. Talvez por isso, é sempre difícil ter um reserva à altura, pois o cara joga pouquíssimo e acaba pedindo pra sair – vide o caso recente do Vanderlei, no Santos. É uma montagem complicada. A esperança talvez esteja na capacidade de quem está vindo da base (Gabriel Batista e Hugo Souza, não conheço nenhum dos dois).

      Quanto ao João Lucas, foram poucas chances até agora, mas está me parecendo num nível bem abaixo do que temos e podemos ter hoje. Por isso, considero a reserva da lateral-direita a maior urgência do nosso elenco.

      Acho nosso grupo na Libertadores difícil, e qualquer outro time brasileiro se enrolaria pra seguir adiante ali. A questão é que o Flamengo de Jorge Jesus está mesmo sobrando, o que explica o raciocínio das vinte vitórias em vinte jogos. Méritos do Flamengo, sem dúvida, e não fraqueza dos adversários.

      Tudo nosso de novo: tá anotado.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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