Este é um post em que já entro com a certeza da derrota. Meu ponto de vista é francamente minoritário e se o pessoal estiver disposto a comentar, levarei pancada de tudo que é lado. Paciência. Saiu na chuva, vai se molhar.
O caso é que não tenho o menor apego a essa história das categorias de base. Não sou tonto a ponto de ignorar a importância de se fazer um trabalho bacana com a garotada, mas não compro essa conversa de que fulano tem que jogar só porque veio da base, e menos ainda a de que se é da base é bom. Com a saudável, louvável e formidável exceção do Barcelona, os maiores times do mundo têm pouquíssima gente das divisões de base em seus elencos profissionais. A questão é quantitativa: se há bons jogadores espalhados por todos os cantos do planeta, por que nos limitarmos aos que aparecem para treinar em nossos domínios?
Meu primeiro ídolo no futebol rubro-negro foi o atacante Silva, que não começou no Flamengo. Tinha dez anos de idade, estava no Maracanã e fiquei definitivamente impressionado quando vi Almir rastejar na pequena área e esfregar a testa na lama, para empurrar a bola de cabeça pra dentro do gol e decretar nossa vitória em cima do então ótimo time do Bangu. Almir não frequentou a base do Flamengo. O cara que nos tirou de uma grande seca de seis anos sem títulos estaduais – Paulo Cezar Caju – não apenas passara longe da base rubro-negra como jamais demonstrou a menor identificação emocional com o clube. Eu adorava ver Paulo Cezar jogar pelo Flamengo.
Tudo bem: aí houve o corte epistemológico trazido pela turma de Zico, Júnior, Rondinelli, Andrade, Júlio César, Adílio, Leandro, Mozer, e qualquer argumento contrário sempre esbarra na enxurrada de vitórias e taças do maior período de glórias que já tivemos.
Só que o mundo mudou. E para aqueles que compartilham a tese de que o futebol é maior que a vida, o futebol mudou mais que o mundo. Sabe a entrevista do Leandro, no dia do Jogo das Estrelas, em que ele afirma “eu não sinto falta de jogar, o que eu sinto falta é do grito da torcida, aquele Mengô!, Mengô!, que envolve, que mexe com a alma da gente”? Então, é bom guardar essas lindas palavras na memória, pois elas representam um sentimento que não tem mais espaço no futebol.
A venda de Jorge foi tão discutida quanto em breve será – assim esperamos – a reforma da previdência. Foi muito dinheiro, foi dinheiro de pinga, não tinha nada que ser vendido, venderam na hora certa, etc. Há bons argumentos para cada lado, e muita gente mudando de opinião após as primeiras apresentações de Trauco. Engraçado, o futebol. Volúveis, os torcedores. Um pouco antes da confirmação da venda, foram publicadas reportagens em que Jorge dizia contar os dias da janela de transferências e que sonhava brilhar em alguma liga europeia. Isso com Libertadores batendo na porta, um time forte sendo montado e boas chances de títulos importantes na temporada.
Faço questão de manter um pé atrás em relação a matérias que trazem declarações de jogadores, porque usualmente se omite o contexto em que elas surgiram. Um pouco antes de começar a recente Copinha, li que Patrick tinha pedido uma oportunidade no time de cima. Tentando dar um desconto, pensei: vai ver o repórter chegou no garoto e perguntou se depois do torneio não seria legal receber algumas chances. O menino vai responder o quê? Não, de jeito nenhum, aliás, nem sei o que tô fazendo aqui, o que eu quero mesmo é ser escriturário. Não dá, né? O problema é que, assistindo às apresentações do Patrick, o que vi foi pouca bola e muita marra, e achei o Jean Lucas bem superior a ele.
Vou repetir argumentos que já utilizei em debates na caixa de comentários aqui do RP&A, e provavelmente até em um ou outro post. Como o aproveitamento da base é tema que não sai de cartaz, não vejo problema em retomá-los.
Já houve um tempo em que o moleque bom de bola que torcia para o Flamengo tinha dois sonhos: vestir a vistosa camisa rubro-negra no Maracanã e ser o novo Zico. Hoje, o moleque bom de bola que torce para o Flamengo sonha vestir a camisa do Barcelona no Camp Nou e ganhar tanto dinheiro quanto o Messi. Não julgo, apenas constato.
Creio que a fixação por nossos subisso e subaquilo aumenta quando sofremos com um surto de contratações equivocadas. Para trazer e escalar o volante Val, não há dúvida que seria melhor puxar alguém da base. Qualquer um. Para trazer e escalar o lateral Ayrton, idem. Até aí, beleza, só que o excesso de amor provoca reações esdrúxulas, como a de achar que quem tem Thiago Santos não precisa de Berrío. Devagar com o andor. Toda contratação envolve riscos – a não ser as de cracaços inquestionáveis, que exigem dinheiros que ainda moram longe da Gávea – e Berrío pode até não vingar, mas convém manter o bom senso.
Por outro lado, é evidente que os caras precisam ser testados. Só que é necessário entrar e desempenhar. Adianta nada dar show de altinha no aquecimento e tocar de lado na hora da verdade. Saber jogar bola é uma coisa, ser jogador de futebol do Flamengo é outra. Alguém acha mesmo que, com a abulia e a bolinha que vêm mostrando no Sul-americano Subvinte, Matheus Sávio e Lucas Paquetá podem jogar em nosso time principal?
Ainda dentro da retranca “o futebol mudou mais que o mundo”, fiquemos com as nossas duas últimas conquistas nacionais. Dos catorze caras que foram a campo contra o Grêmio, para conquistar o Campeonato Brasileiro de 2009, havia apenas um formado na base. Adriano. Dos catorze que enfrentaram o Atlético Paranaense e levantaram a Copa do Brasil de 2013, somente o Luiz Antonio – que, registre-se, logo em seguida ao título pôs o clube no pau, alegando dívidas que tanto o Flamengo quanto a Justiça do Trabalho jamais reconheceram.
Porra, Murtinho, já deu. Tomou o nosso tempo, encheu o blog de barbaridades, defendeu o indefensável, ok, opinião é opinião e respeita-se a de cada um. Mas que raios Joãosinho Trinta tem a ver com tudo isso?
Eu estudava na PUC-RJ e tinha vários professores que trabalhavam em jornais. Entre os mestres corria a versão de que a famosa frase de Joãosinho Trinta – “pobre gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual” – não seria obra dele, e sim do jornalista Elio Gaspari. Durante uma entrevista, Elio Gaspari concluíra um raciocínio de Joãosinho com a frase, o carnavalesco concordou e, na edição do texto, o jornalista percebeu que o conceito ganharia força e charme se fosse atribuído ao entrevistado. Há depoimentos que negam a versão e asseguram a autoria de Joãosinho, mas me lembrei dessa história ao imaginar em que contexto as afirmações de Jorge e Patrick teriam acontecido. Digressão pura.
De qualquer modo, autênticas ou não, manipuladas ou espontâneas, as declarações servem para nos fazer pensar sobre pelo menos duas coisas a respeito da base. Primeira: é preciso parar com a estranha mania de achar que a garotada joga mais do que realmente joga. Segunda: a gente insiste em acreditar que os meninos estão doidos para ser ídolos no Flamengo, quando na verdade tudo o que eles querem é jogar no Mônaco.
Lendo o texto do Murtinho me lembrei da chamada do sportv para o sulamericano sub 20,e que Paquetá diz suas características e sonhos,sonhos esses que eram jogar na europa e seleção,e ganhar muitos títulos …
SRN
Realmente, que se f***oda a base.
Pra que dar chances aos campeões da Copinha, se temos o mestre, o gênio, Gabriel??
Vamos renovar com ele por mais 30 anos, com salário de sheik árabe, e emprestar os garotos para o futebol acreano, pra ganharem rodagem.
Melhor coisa que fazemos.
SRN
PALMAS, PALMAS DE PÈ< PEDINDO BIS COMO NOS VELHOS TEMPOS DO THEATRO MUNICIPAL !
Minhas palmas, hoje, vão para quem, será que vocês acertam.
Fácil-fácil !
Para o nosso Murtinho.
Acertou na mosca, escolhendo um tema que deu o que falar e muitas opiniões, neste e naquele sentido, embora, para ser sincero e não temerário, a maioria foi contra a BASE.
Não faz mal.
Leandro, Mozer, Júnior, Adílio, Andrade, Zico e Tita já me fizeram por demais feliz !
Outros surgirão, tenho certeza (não sei se a tempo …)
Tranquilas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Texto mais do que oportuno e provocativo Murtinho.
A notícia de hj de que o Jajá (que pasmem, já foi o nosso camisa 10 na base) está fora dos planos do Flamengo me remeteu imediatamente à sua última sentença em que vc diz ‘É preciso parar com a estranha mania de achar que a garotada joga mais do que realmente joga’.
Eu iria além, e diria que ‘Os NOSSOS JOGADORES DA BASE (com poucas exceções) precisam parar com a estranha MEGALOmania de achar que jogam mais do que realmente jogam’.
E ainda há vários comentaristas aqui no RP&A que acreditam piamente que Jajá, Matheus Sávio, Adryan, Paquetá e outros tantos jogam muito mais bola do que o Gabriel, simplesmente pq fizeram alguns bons jogos na base e pq o bom baiano foi descoberto tardiamente numa peneira.
Tb há quem fique extremamente ofendido quando chamados de botafoguenses. Com o diria o Drauzio Varella naquela propaganda sobre pessoas que se preocupam com a opção sexual do vizinho: ‘Vcs não estão bem, procurem um psicólogo’.
SRN.
Foi perfeito, Murtinho. “O futebol mudou mais que o mundo”. Talvez. Uma das coisas que meu pai sempre pergunta quando o Flamengo está mal, e o “fulano” ( craque dos juniores) ? Eu era como ele, mas depois de muitas decepções com a “molecada boa de bola”, acredito que deve-se ter uma avaliação rigorosa pra subir o jovem jogador pro profissional. SRN!
Não faço mistério de minhas deficiências ( ou qualidades) sou um medíocre admirador do óbvio ululante ( aí, está a prova, chupei descaradamente Nelson Rodrigues), professo profundo respeito pelas tiradas absolutamente ocas de um Conselheiro Acácio ou do ínclito(epa!) professor Pangloss, tudo isso é para expor minha mais brilhante conclusão: é quase unanimidade ( pelo menos nos que aqui opinam) que o melhor formador de jovens na base é o Santos, ora, porra, por que não mandam um “professor” desses que dão cabeçadas lá na Gávea, coçando o saco, fazer um estágio lá? Nem precisa ser espião, o Dorival Júnior anda cantando de galo, ou, melhor, de chacareiro, ou chacreiro como se dizia ( essa foi demais, ainda existe essa nobre profissão?)dizendo que está chovendo pedidos de estágio na horta dele. É só aproveitar o embalo. Uma observação final: esse tipo de imitação nem sempre dá certo, o Róger, quando treinador do Grêmio, declarou que andou se informando qual era a defesa menos vazada da Europa, foi informado que era a do Atlético de Madrid, resolveu imitar o Simeone, deu com os burros n´’água.
Prezado Murtinho,
muito bom seu texto e a reflexão proposta. Mas penso que sobre esse assunto existem múltiplas análises possíveis.
O fato é que a realidade financeira e técnica das principais ligas europeias está em outro patamar quando comparadas com os campeonatos sulamericanos. Essa constatação por si só deveria servir para lidarmos com naturalidade que jovens da base e até mesmo jovens contratações queiram usar o Flamengo como trampolim para um próximo passo na carreira (o termo vitrine já foi usado algumas vezes nos anúncios de contratações esse ano). Portanto, não devemos esperar que o sonho de nossos jogadores seja jogar eternamente no Mengão, pelo menos nos termos atuais.
Um outro ponto é que a contratação mais barata é o jogador formado na base. Portanto, se conseguirmos formar um quantitativo de atletas da base capazes de compor nosso elenco principal com qualidade técnica suficiente, nos sobra dinheiro para as contratações pontuais de mais alto nível. Ou seja, digamos que o Fla tenha feito a contratação de 5 atletas por aproximadamente R$ 30MM (média de R$ 6MM por atleta), se tivéssemos condição de aproveitar 2 da base poderíamos elevar o nível técnico dos contratados para R$10MM por atleta.
Outra questão que é mal aproveitada pelo Flamengo, mas é importante para muitos clubes são as receitas com venda de jogadores. Quando se tem boas safras de atletas da base saindo para os profissionais todos os anos, existe um potencial de receita considerável que mais uma vez pode se transformar em contratações de peso para posições específicas e com isso aumentar o retorno técnico.
Com isso deixo meus 10 centavos de contribuição na discussão de por que acredito ser essencial investir na formação de atletas de base e como isso contribui para a contratação de atletas de fora.
Saudações rubronegras
http://colunadoflamengo.com/2017/02/flamengo-encaminha-renovacao-com-atacante-gabriel-por-mais-dois-anos/
E lá vem mais um tapa na cara da torcida. Essa diretoria, definitivamente, tá cagando e andando para o que o torcedor pensa, sente ou vê. Jogador de uma mediocridade absurda e incompetência comprovada ganha como prêmio mais 2 anos sugando a folha salarial do Flamengo. E um dos argumentos pra essa sandice é o de que ele é bom de grupo. E eu que pensei que se tratava de futebol.
Quando eu digo que é um Eduardo Banana de Merda é porque é mesmo.
Rasiko, que energia negativa é essa? Muito bem pontuado pelo Arthur dias atrás, Graças a Odin que a atual diretoria e até mesmo o Zé Ricardo não caem na pilha da nossa alvissareira-gato-maestrina torcida. Os caras tem demonstrado dia após dia saberem o que fazem. E a coisa está sendo construída de forma pensada e constante. Tenhamos paciência… é hora de apoiar incondicionalmente. Falando nisso, já fechou o contrato de Sócio Torcedor da Nação?
SRN
Andre, já avisei N vezes aki que do Banana de Merda eu não livro a cara. Mau caráter, traidor de amigo, comigo não se cria.
Quanto ao Flamengo, que é o que me interessa, creia que tô muito entusiasmado, como há muito, aliás. Tanto que recolhi minha corneta dirigida ao Zé Ricardo e deixei o Ruela no banco. Mas a vigilância é constante.
Quanto ao ST, confesso que esqueci da minha dívida com vc. Qual é o valor mesmo?
srnp&a
Perfeito! Essas divisões de base do Flamengo são uma piada, só produz esses menudinhos tais como Adryan, Thomás, Matheus ou coisas bizarras como Negueba. O ultimo mais ou menos foi Renato Augusto, há 10 anos, e mesmo assim, foi um fato isolado. Antes dele, Sávio, Juan, Julio Cesar e Adriano. Acabou aí.
O próprio Vizeu acho fraco. Já era o lema “craque o Flamengo faz em casa”. Há muito tempo essa lema passou a ser do Santos, o único clube do Brasil que revela craques quase todo ano.
Saudaçães rubro-negras!
Vitor, o último foi o Jorge, mas certamente há bons valores na base atual, como Jean Lucas, Dener, Theo, e os laterais que jogaram a Copinha. Quanto ao Vinícius Jr., prefiro esperar.
Dos já integrados aos profissionais, Leo Duarte, Ronaldo e Vizeu são bons jogadores, boto fé nos caras, especialmente pq o elenco atual é muito bom, o que reduz a pressão sobre eles e facilita a transição. Entretanto, assim como o Jorge Murtinho, não consigo ver grandes coisas no Paquetá e no Matheus Sávio.
Um mistério pra mim é o Luiz Antônio. Quem viu esse cara na base não tinha dúvidas que iria longe. Muita técnica, rápido, ótimo chute. Naquela final da Copa do Brasil em 2013 ele foi o nome do jogo. Difícil entender.
SRN.
Olha aí o perigo, caro Murtinho, de falar mal, GENERICAMENTE, da BASE.
Surgem comentários bem intencionados, mas superficiais, com a devida vênia.
Vou citar OITO nomes, acompanhados de diferentes dezenas, apenas para argumentar, não em favor, necessariamente, da BASE do nosso Flamengo, mas como um todo.
Pelé 77 – Ronaldo (gorducho) 67 – Zico 66 – Romário 55 – Neymar 50 – Jairzinho 44 – Rivelino 43 – Bebeto 39.
Grandes craques, todos nós sabemos que sim.
Talvez não saibam, mas com os numerozinhos que se seguem aos nomes, são ois OITO maiores artilheiros da Seleção Brasileira de todos os tempos (fonte – Wikipédia).
TODOS, sem exceção, participaram das equipes de BASE dos PRÓPRIOS TIME que os projetaram.
Santos, Cruzeiro (com breve passagem anterior pelo São Cristóvão), Flamengo, Vasco, Santos, Botafogo, Corinthians e novamente o nosso Flamengo (vi muitos jogos dele na base, embora tenha surgido no Vitória, da Bahia, de onde saiu sem jogar na equipe de cima).
Vejam, portanto, DE FORMA INDUBITÁVEL, a importância da BASE, seja a nossa ou, por exemplo, a do Santos.
É a tal história real que trouxe para o futebol, qual seja a da tartaruguinha. Mesmo salvando-se UMA em MIL, vale a pena.
O MUNDO bate palmas, no caso das tartarugas, os TORCEDORES da mesma forma, quando surgem, seja no passado remoto ou não, jogadores como Leandro, Jorginho, Mozer, Aldair, Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Tita, Bebeto, Marcelinho, Djalminha, Adriano, Renato Augusto e, mais do que provavavelmente, Vinicius Junior, para citar alguns da camisa vermelha e preta, tão somente.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – por curiosidade. O NONO maior artilheiro ainda é o Leônidas (do séc. XIX …) e o DÉCIMO o Rivaldo, ambos com 37 gols, sendo que o ^inventor da bicicleta^ jogou a metade das vezes que o pernambucano.
Aí vem a curiosidade, que me foi ^ensinada^, meia hora atrás, pela wikipédia.
O Rivaldo, todos sabíamos, é pernambucano.
Pelo menos eu não sabia que surgiu no Santa Cruz.
Mais ainda que surgiu para o Brasil graças â CRITICADA Copinha, no caso a de 1992.
Jogou tão bem que permaneceu em São Paulo, não voltando mais para a sua terra natal.
murtinho,
seu texto é tão bom que deu vontade de participar novamente…
fiquei pensando em quantos garotos com muito talento que se perderam nas noites cariocas ou baladas paulista????
a pior coisa da vida é o disperdicio de talento.
veja o exemplo do Ronaldinho gaúcho.
quantos anos o cara poderia ter jogado em alto nível e desperdiçou ?
5 anos? sei lã !
adriano,qnts anos mais ele poderia jogar em alto nível?
com certeza um dia o arrependimento vai bater forte,quando estiverem velhinhos,vão olhar para o que fizeram e irão se arrepender.
espero que o nosso vinicios júnior esteja bem longe desse cenário.
são raros os bons exemplos no brasil….zé roberto,quem mais?
revelar bons jogadores não é muito difícil no brasil…temos vários times que fazem com muita frequência ,santos,fluminense hoje são os top em revelar.
o lance é se manter focado na carreira.
SRN !!!
Caro Jorge Murtinho, concordo com tudo. Acho que as categorias de base no Brasil, salvo raríssimas exceções, e ainda concentrado em alguns times (Santos, principalmente), historicamente nunca justificaram serem os xodós das torcidas. O trabalho de olheiro sempre foi melhor no interior. É uma pena que os olheiros dos times do interior tenham sido extintos pelos empresários que alugam os clubes das prefeituras, mas não creio que a solução virá da base dos grandes times. Até porque também são dominadas pelos mesmos empresários. Acho que, como regra, hoje em dia um jogador de 20 anos ou menos não tem maturidade para jogar em time grande. Por mim, meu time só contrataria jogador com mais de 23. Mais novo que isso tem que ensinar a chutar, a dar passe de 5 metros, a finalizar com duas pernas, a levantar a cabeça, a levar a sério a preparação física, a não se meter com bandido, a ser profissional etc. Que os treinadores de times menores façam essa triagem e só chegue ao meu time quem apresentar o mínimo.
E essa história de que a base do Barcelona sempre foi produtiva e maravilhosa também é uma mentira que virou verdade numa imensa jogada de marketing! No passado o ápice do time deveu-se a um bando de húngaro; depois, entre um moderado sucesso com os holandeses e o Dream Team na década de 90 teve um monte de jogador espanhol feito em casa, mas também não ganhava nem Copa do Rei. Na década de 90 tinha espanhóis e catalães no meio do elenco, mas quem decidiu foi Laudrup, Romário, Figo, Ronaldinho, Rivaldo. Os da base eram meros figurantes. (É claro que o Guardiola, depois do sucesso como treinador, virou um gênio do meio-campo, mais ou menos como o obscuro jogador que o Tite foi agora é “lembrado” como um meia-atacante genial do Guarani campeão brasileiro…) Os anos 2000 foram marcados por Ronaldinho Gaúcho, Deco e Eto’o, que eu saiba nenhum deles catalão nem nenhum que tenha frequentado a La Masia. Indiscutível foi o time que o Guardiola treinou, só craques saídos da base, mas foi mais mérito dos deuses do futebol do que do planejamento dos dirigentes como querem forçar a barra. O Messi dependeu do Carles Rexach dar um xilique para que fosse admitido, e passou a maior parte dos seus anos nas categorias de base com uma ala do clube defendendo que ele era uma jóia, sim, e que por isso o melhor a fazer com ele era vendê-lo ainda no juvenil para um clube inglês que pagasse bem, como fizeram com Fàbregas e Piquet (que tiveram que ser recomprados por várias vezes o valor por que foram vendidos adolescentes… Excelente planejamento…). O Xavi e o Iniesta se mantiveram no time principal do Barcelona durante tanto tempo até estourarem por milagre, porque viviam na lista de dispensa e o mundo inteiro achava os dois fraquinhos – isto é, quem sabia da existência deles. E o resto simplesmente não era tão bom assim. Victor Valdés era um goleiro horrível, o Puyol melhorou bastante com o tempo (sou fã dele, aliás), Pedro é um atacante bem comum etc. Desde então, os que sobem da base do Barcelona revelam uma mediocridade assustadora. Não sei quanto tempo essa farsa vai durar. E ainda tem gente aqui que repete a bobagem de que a base do Barcelona joga no mesmo esquema tático do time de cima… A base do Barcelona joga em campinhos sintéticos, de dimensões diminutas, até uma certa idade em campeonatos com times com menos de onze jogadores e tempo de jogo e regras diferentes… Eu queria saber como esses gênios que comandam a La Masia conseguem encaixar o esquema tático do time principal nessas condições… Sem contar o Barça B, que tem um monte de jogador contratado já adulto… E a gente ainda é pressionado aqui para seguir uma ilusão que dizem que tem na Europa…
(Aliás, esses dias eu ia comentar num post em que você citou o “A Bola Não Entra Por Acaso”, mas deixei passar; esse livro é uma fraude tão grande que começa mentiroso antes do primeiro capítulo: a junta diretiva que o Ferran Soriano agradece na dedicatória do livro pelo sucesso da administração da qual ele participou tem pessoas que, depois que o Rosell virou presidente (Rosell que inclusive é incluído na dedicatória), barrou a turma do Soriano do clube, acusou de um monte de fraude (inclusive cometidas na época em que a mesmíssima junta diretiva estava dirigindo o clube!) e expulsou do Barça. Por isso que ele teve que ir trabalhar no Manchester City… Não é que os caras sejam incompetentes, pelo contrário, mas o sucesso deles definitivamente não foi alcançado com as práticas defendidas no livro…)
Também tem a alardeada base da Alemanha (sim, todo o país mobilizado em um único esquema tático que o treinador da seleção determina), em que meninos jogam misturados com meninas em muitos times juvenis, em que se fazem experimentações (muito interessantes, por sinal) com as regras do jogo – mas é claro, sempre no esquema tático da seleção suprema do país..
Para os times do Brasil, pelo menos a base compensa pelo preço, já que não temos as fortunas em euros que os maiores times do mundo têm para torrar, porque os pernas-de-pau da base são muito mais baratos que os pernas-de-pau comprados do mundo árabe. Mas também tem aquela pressão insuportável dos empresários que querem vender esses jovens para que sejam escalados, para que virem ídolos forçados da torcida, é uma coisa muito cansativa e quando algum consegue se encaixar no time, deixa o time na mão porque é vendido de uma hora para outra – ou renova por um valor irreal (outra coisa que eu acho ilusão é essa de “segurar jogador” – pagou a multa integral, tchau!).
Acho que a base tem que ser fiscalizada, para não virar domínio dos empresários (e chegar ao ponto do melhor jogador do Corinthians na Copinha ser vendido depois da conquista, com 95% do empresário e só 5% do clube), e só. Se sair um Gabriel Jesus de vez em quando, ótimo, se não, jogadores medianos 100% do clube que podem subir de vez em quando para não precisar contratar jogadores medianos de fora, e ver se faz algum dinheiro vendendo para a Série B. Não tenho ilusões para a base ser mais que isso.
Pode ser amiga do nosso grande Murtinho esta ilustre torcedora do Palmeiras mas é PRETENCIOSA DEMAIS.
Doninha (não tem condições de ser DONA) da verdade.
Quanatas bobagens conseguiu escrever. Um ESPANTO.
O climax – no ^meu time só contrataria jogador com mais de 23^.
No meu, contrataria, citando de cabeça, Gabigol, Gabriel Jesus, Jorge, Weigl, Brandt, Draxler, etc etc etc (não vou cansar a minha envelhecida memória), além de que, no passado, não iria me esquecer do Pelé, um pequeno e singelo exemplo.
Além do mais, negar FUTEBOL ao Guardiola, que foi, muitos anos, da Seleção da Espanha, inclusive campeão olímpico, comparando-o ao medíocre (como jogador) Tite é de um primarismo alarmante.
Para não dizer que sou do contra, concordo, em boa parte, com a análise a respeito do Barcelona e da ^imensa jogada de marketing^ que acompanha a trajetória do time catalão, da mesma forma com a fiscalização sugerida para a base, que até entendo que JÁ virou ^domínio dos empresários^, que classifico como, na maioria dos casos, inescrupulosos.
Claro que a moça é bastante preparada, conhece de futebol, mas a SOBERBA, ah ! a SOBERBA …
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Tirando o Gabriel Jesus, quero todos esses aí bem longe do Palmeiras! Pode contratar todos para o Flamengo, faz favor…
Brilhante.
Caro Murtinho, só para lembrar a frase de John Ford dita pelo personagem interpretado por James Stewart no filme ” O Homem que matou o facínora”, com o sentido mais ou menos aproximado: ” se a lenda é melhor do que a realidade, publique-se a lenda”
Gosto muito dos seus textos.
Análise cirúrgica da situação.
E além de tudo, assitir a copinha é um saco…..
Grande abraço
Vou deixar uma eventual manipulação de lado, seja a do João Trinta, sejam as do Jorge e do Patrick.
Os homens-título não interessam (vale a lembrança do extraordinário e revolucionário carnaval do homem do Maranhão, terra dos meus ancestrais e de um excepcional jurista, que resolveu virar Governador do Estado).
O assunto, evidentemente, é a BASE.
O nosso sempre brilhante Jorge Murtinho acertou na mosca ao mencionar, de um lado, Val e Ayrton, e, de outro, Matheus Sávio e Lucas Paquetá.
Os dois primeiros foram verdadeiras aberrações dos decantados AZUIS e os dois garotos têm, certamente, que comer muito arroz e feijão, ainda, se quiserem (ou conseguirem), algum dia, jogar no nosso time principal.
O problema NÃO é este.
Como tudo na vida, desde as tartaruguinhas do Projeto Tamar, que, de mil, apenas UMA, vai sobreviver, o sucesso é de uma relatividade extraordinária.
Também no futebol, mais especificamente na decantada – com toda a razão, desculpe JM, BASE – poucos vão sobreviver.
Acontece que, entre estes poucos, um só pode ser mais importante que TROCENTAS contratações, entre as quais também poucas irão dar certo.
Certo, o mundo mudou, e, de forma impressionante, o futebol.
Não há mais quem queira se espelhar no Zico – foi muito bem colocado. Qualquer pretensa (ou não) ^jóia^ tem em mente ser um Messi, ou, brasileiramente exemplificando, um Neymar ou um Gabriel Jesus.
No entanto, para o Flamengo – OU PARA QUALQUER CLUBE, haja vista, nos exemplos atuais, o Santos e o Palmeiras – um só garoto que vingue é de ENORME IMPORTÂNCIA.
Gabriel Jesus, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, muito mais que o Cuca, foi o grande responsável pelo título verde do ano passado. Já valeria, pois, afinal de contas, fazia um porrilhão de anos que um clube, em essência vitorioso, não conseguia tal êxito.
Foi importante, além do mais, em todos os sentidos, pois, além do lado técnico, proporcionou lucros estupendos, antes (sócio torcedor, renda de jogos, etc) e depois de sua venda para o Manchester City.
Por isto mesmo, defendo a valorização da base, e, em um exemplo específico, a IMEDIATA UTILIZAÇÃO do jogador Vinicius Junior.
Encerrada a participação no Sulamericano sub-17, IMPÕE-SE o seu aproveitamento.
Craque (e tudo faz crer que, afinal, tenhamos mesmo um jovem craque) NÃO TEM IDADE.
CRAQUE TEM QUE JOGAR.
O tema é da maior importância, Voltarei, depois de ler e refletir com os comentários dos colegas.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Palmas de pé, como nos velhos e bons tempos do Teatro Municipal para o meu amigo Carlos Moraes.
Também acho: bota o Vinícius Jr. pra jogar logo, logo. Que ele rebente, que o Barcelona se encante e o Chelsea pague 45 milhões de euros. Cash.
Também não vi nada no Patrick (foi até barrado, se não me engano) e gostei mais do Jean Luca, mais até do que do Vinícius. No Paquetá eu levo fé.
srnp&a
Tu sabe das coisas, Rasiko.
Jean Luca é o cara desse time aí.
Jogador clássico, elegante, cabeça em pé, passes curtos e longos verticais de qualidade.
Fiquei impressionado com esse rapaz.
Como não tenta dribles impossíveis, é discreto, joga com a camisa pra dentro das calça e não tem cabelos descoloridos, não tem tanto marketing.
Mas, se for pra apostar, minha aposta é nele.
SRN
Perfeito, Moraes.
SRN
Perfeito Murtinho,
Contudo, isso não justifica a péssima gerência de carreira dos garotos da base que o Flamengo tem praticado.
Moleque dá dois dibre, já é alçado a jóia, Novo Zico, tem o salário aumentado pra acima do teto de ministro do STF, multa rescisória de um trilhão, já descolore o cabelo e faz um penteado ridículo, começa a usar uns fones de ouvido maiores que a cabeça, e aí fudeu-se tudo.
Sobem com uma baita expectativa, não têm oportunidades contra as carne-assadas do carioqueta, porque é a hora de consagrar aquele atacante caro que não faz gol no Brasileiro, e normalmente são lançados numa fogueira desgraçada, quando o veterano caro titular da posição não tá dando conta e a torcida tá revoltada pedindo o moleque (normalmente durante alguma derrota feia no Maracanã).
Cansei de ver a molecada sendo lançada pelos nossos pofexores dessa forma. Vide Ronaldo, que não teve NENHUMA oportunidade em 2016, a não ser quando foi lançado aos leões, em um 1 x 4 em uma partida eliminatória de competição internacional. Como desenvolver o melhor jogo nessas condições?
Ronaldo até se saiu muito bem, melhorou o time a ponto de reagirmos na partida – até porque é quase impossível não melhorar o time quando se substitui o Márcio Araújo – e aproveitou para dar uma justa bolada na cara do Zé, para ficar mais ligado. Mas isso é exceção. Lançar os garotos no time de cima da forma como é feita no Flamengo, é pedir para acabar com a carreira dos moleques. Até porque a paciência de torcida e clube com a garotada dura 3 jogos no máximo. São 3 jogos para fazer chover, caso contrário, são emprestados para o Luverdense ou para o GOA, para “ganharem rodagem”, e adeus, vamos esperar o próximo “Novo Zico” para trucidarmos.
E aí, Murtinho, o cara não precisa ser flamenguista, querer ser igual ao Zico, e jogar a vida inteira no Flamengo para fazer valer a pena formar bons jogadores na base. Antes de tudo, os garotos são ativos do clube. Assim como o Jorge, podem não querer passar a vida inteira na Cidade Maravilhosa Com Mais Assassinatos que a Guerra na Síria, mas rendem uma bela grana´para nossos cofres. Quem tem a dívida que o Flamengo tem, NÃO PODE ABRIR MÃO DESSA RECEITA.
O caso Adryan, que mencionei no penúltimo post do Arthur, é algo realmente lastimável. Um desperdício absurdo. E tem culpa de atleta e clube ali. Sr. Jayme que o diga. Pra mim, o retrato fidedigno da falta de profissionalismo de todos os envolvidos. Que gerou um prejuízo enorme para o clube. Sim, porque tem muitos garotos que arrebentam na base e não vingam no profissional. Mas o que o Adryan fazia na base não é coisa que se vê todo dia. Pra que se tenha uma ideia, ele tinha mais moral que o Neymar na seleção sub-17. Não é brincadeira.
Hoje, é um arremedo de jogador. Não é pra menos, o Flamengo sempre foi louco pra se livrar dele, e ele do Flamengo. A torcida prefere fazer piada com a sua ginecomastia, quando, pra mim, piada é um titular como Gabriel, que foi descoberto na baba, que em 4 anos de clube ainda não deu um passe certo para FRENTE. Imagino a motivação dele pra jogar…
Então, tem que ver isso aí sim. O futebol mudou, mas ainda temos que pagar os boleto. Não tem investimento melhor que formar craque. Os ganhos são tanto técnicos (ainda que por pouco tempo), como financeiros.
O Vinícius Junior, se não levou uma PUTA duma puxada de orelha depois da eliminação da Copinha em que ele desperdiçou vários contra-ataques por causa de individualismo egoísta e querer aparecer para os empresários do Barcelona, pode ser mais uma decepção se ignorarmos essas verdades.
SRN
Caro Romano,
Tenho que te dizer que o Adryan foi um dos piores jogadores que eu vi jogar na vida. Não sei se é politicamente incorreto (dane-se, eu sou mulher), mas ele se enquadra no que eu classifico como “jogador que parece mulher jogando bola”, dá vontade de chorar de vergonha alheia. Até o filho do Bebeto era melhor que ele.
Desculpe por detonar seu jovem ídolo.
Saudações
Concordo Bia Rego ! Jogador quando é bom, não tem essa não, chega e joga bola, sem nenhuma desculpa pra isso, pra aquilo e aquilo outro. Tô cansado de desculpas. Quero ver é o cara jogar bola. O muleke foi pra Zoropa e não despertou interesse de ninguém. O cara não joga nada. e você disse tudo. Futebol masculino é pra homem. Uma coisa é jogar bem entre adolescentes, outra coisa é entre homens.
Você tem olho clínico, Bia, o garoto parece mulher jogando. Quem sabe ele se daria bem no futebol feminino ? mas nem tanto quanto a Marta, é claro !
Com todo respeito à você que é uma dama, Bia Rego, tive lendo seus comentários, e você está de parabéns. Você entende mais de futebol do que muito marmanjo, e é um prazer ler seus lúcidos comentários.
Saudações rubro negras
Parece mulher jogando bola… tipo a Marta? Ah ta.
Você eu entendo, Bia. Afinal, não é flamenguista e devido a isso é muito provável que não tenha visto ele jogando na base.
Não sei se você chegou a realmente ler o que o Romano escreveu, hoje ele de fato é um arremedo de jogador. Não é desse Adryan atual que falamos: um jogador que não se cuida, acima do peso, preguiçoso, se arrasta em campo, nenhuma vontade de jogar futebol. Mas qualquer pessoa que já tenha jogado bola na vida, que assiste futebol, que entende o mínimo, percebe que ele tem talento só na matada de bola. Um exemplo foi o passe dele para o Trauco. Não é qualquer um que faz isso.
Talvez, talento mesmo tenha o Márcio Araújo.
Além do mais, achar que um jogador tem talento não o transforma em ídolo. Por exemplo, eu acho que o Gabriel Jesus, já que você o citou, tenha talento sim, o enxergo como grande jogador. Mas passa longe de ser meu ídolo.
Não consigo entender essa necessidade que as pessoas tem de tirar conclusões a respeito de outros baseadas em seus próprios pré-conceitos.
Saudações
Só pra concluir, a respeito do Adryan mesmo. Já até questionaram a preferência sexual do indivíduo. Agora dizem que parece mulher. Sério mesmo que isso influencia no talento que a pessoa pode ter para o futebol? Se ele for gay passa a ser ruim de bola? É de futebol mesmo que estamos falando?
Xiiii!!!! Putz, Bia! Pegou pesado. Agora segura a onda. O Romano não é nada, espera só a fúria do Carlos Moraes chegando por aí…
srnp&a
Ainda bem que é uma mulher falando isso.
Se fosse eu dizendo que “joga igual uma mulher” para dizer que o cara é um péssimo jogador, era capaz de perder minha certidão negativa na Justiça.
Hahahahahaha
Só não sei aonde foi que vc leu que o Adryan é meu ídolo, minha jovem.
Deve estar confundindo com outro comentário. Porque se entendeu isso nesse aí, tá precisando voltar pra escola escola RÁPIDO pra estudar interpretação de texto.
Saudações
Bia Rago ^rides again^.
Lamentável.
Pelo que escreveu aqui – evidentemente vencida pelo radicalismo primário – seria o caso de duvidar dos seus conhecimentos de futebol.
Mattheus ^menos pior^ que Adryan É DE LASCAR.
Fique com o seu Palmeiras, parece-me mais adequado.
Que Deus ilumine os pobres de espírito.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Demorou! Eu avisei que o CM ia pegar pesado. Entrou de carrinho e nem ficou embaixo pra amaciar a queda da moça. hehehehahahahihihiyeyeye
Bia Rago, não desanime e não nos abandone. O CM tá na menopausa. Releve.
srnp&a 🙂
Que bola de neve! Eu nem desconfiava de que tinha boatos envolvendo o Adryan, fui extremamente infeliz. Eu não quis dizer que ele tem trejeitos de mulher, eu quis dizer que ele tem uns vícios de mulher jogando bola.
Que ninguém é obrigado a saber o que me irrita em mulher jogando bola, portanto eu explico: são aquelas coisas irritantes de jogar o tempo todo curvada pra trás, com o centro de gravidade todo esculhambado, atrapalhando o chute; o passe se resumir a tijoladas, que as companheiras também fazem um encenação danada para dominar com os braços e pernas abertos, toda bola que recebe parece figurante encenando que levou uma rajada de tiros; não jogar olhando para a frente, ou olha para o chão ou joga com o queixo erguido para o céu… Enfim, tem inúmeras coisas mais que eu acho horroroso em mulher jogando bola (sim, Legolas, inclusive a Marta, que sem dúvida é habilidosa com a bola, mas eu não tenho a menor paciência, acho um martírio ver um jogo inteiro dela). No Adryan me irrita a pose, o posicionamento, e aquela cara de quem não tem a menor ideia do que está fazendo ali, até porque não tem mesmo – como uma mulher jogando bola. Só para não parecer perseguição, ao longo dos anos diversos jogadores vêm me enervando porque são ruins como uma mulher jogando bola, cada um com as suas deficiências de fundamento que mulheres jogando bola normalmente apresentam: Luan, que jogou no Palmeiras (esse eu tenho um revertério só de lembrar); Morais, que jogou no Corinthians; Thiago Alcántara, filho do Mazinho; Bruno Henrique, que também jogou no Corinthians (esse eu tenho medo de falar e ser crucificada, porque o povo adora ele, acha ele um craque; mas em mim ele despertava aquela irritação de ver mulher jogando bola)…
Essa de parecer mulher jogando bola é uma cisma minha, nunca foi minha intenção ofender o rapaz. Espero que o Carlos Moraes entenda…
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Boa Bia! Sei lá o por que, mas gostei da sua resposta! Me pareceu bem humorada!
Abração
Saudações
Quero esclarecer que não tenho qualquer parentesco com o ex-jogador do Corinthians, o que não me aborreceria.
Bem ao contrário, fico fulo de raiva se imaginarem qualquer parentesco (sequer admiração) com um certo paulistano, conhecedor dos segredos de Marcela, que do grande macedônio nada tem.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – acho (para não dizer que tenho certeza) que exagerei com a Bia. A moça, apesar da indiscutível SOBERBA, sabe das coisas. Interessante – achei mais absurdo os tais 23 anos, do que as críticas ao talentoso, POSTO QUE preguiçoso Adryan (por sinal, tem apenas 22 anos. Não jogaria no time dela, mas, no smeu, SIM).
Sei não, acho que eu concordo com quase tudo que a Bia Rago escreveu. Disconcordo com relação aos trecos dos 23 anos, parafraseando o Mestre! Mas também detesto futebol feminino, acho que o Adryan, o Matheus, o Lucas Isso, o Rodrigo Aquilo, os Luans (mesmo esse merdinha do Gremio, não tem como um cara chamado Luan ser jogador de futebol, craque), todos esses caras com nome duplo (Garrincha, Pele, Gerson, Vava, Rivelino, Zico, Zizinho, Dida, Jairzinho, Tostão, Clodoaldo, Falcão – e aí as exceções : Toninho Cerezo, Leonidas da Silva, Ademir da Guia) parecem aqueles caras que fizeram concurso publico e vão ganhar uma nota, mas soh tão pensando nas licenças remuneradas e benefícios de viagem com desconto.
Dos moleques da Copinha, me impressionaram o Jean Lucas e o Vitor Junior (esse pra bem e pra mal, porque o viadinho já começou a se achar, como dito antes, depois de meia dúzia de boas jogadas – e é bom lembrar de Negueba, que parecia que ia ser como VJ parece que vai).
Saudações Rubro Nigérrimas
Caro Carlos, pode exagerar o quanto quiser, porque eu exagero mesmo. E já vi que por aqui as pessoas quase saem no tapa em uma semana e na seguinte estão se aplaudindo. Vamos seguir a tendência.
Vou defender o negócio dos 23 anos apenas com o exemplo do que deu certo e do que não deu no meu time. Tchê Tchê? Excelente contratação, a melhor do Palmeiras nos últimos tempos, na minha opinião. Jogador fominha, porém imprescindível. Foi contratado com 23 para 24 anos. Onde estava na idade em que é “obrigatório” jogador estourar aqui no Brasil, lá pelos 16, 17 anos? Não sei, o que sei é que só depois de ser lapidado pelo Fernando Diniz dois anos no Audax, ser emprestado e depois voltar para disputar um Paulistinha a sério é que teve condições de vestir a camisa de time grande. O Dudu eu achei que ia ser um mico, foi um aprendiz de marginal no Cruzeiro, no Coritiba, deu errado no futebol russo, mas quando bateu a idade e o juízo fez um Brasileirão com responsabilidade no Grêmio para estourar no Palmeiras e se tornar não só um importante jogador, como também um líder no elenco. Somam-se aos casos de sucesso no Palmeiras os zagueiros Yerry Mina e Victor Hugo, os volantes Thiago Santos e Gabriel, o Moisés, nenhum craque, todos fundamentais, ilustres desconhecidos até chegarem ao Palmeiras passados dos 20 anos. Sem contar os vovôs do Palmeiras…
E não é só o Palmeiras. É só olhar os times campeões na última década no Brasil. O São Paulo tri-campeão do Muricy tinha quem da base? O Cruzeiro bi-campeão? O Corinthians campeão de tudo teve um Gabriel Jesus? E o Galo campeão da Libertadores? Qual era a faixa de idade dos principais jogadores desses times? E o que eles eram aos 17, 18 anos? Só o Santos, mas o Santos é o Santos e sempre revelou mais que os outros clubes brasileiros. É questão da mentalidade da torcida deles. Cada torcida tem o seu estilo moldado por décadas, não adianta querer forçar a barra (os santistas têm tolerância com muito jogador grosso da base deles que torcedores de outros times não deixariam nem passar na porta dos seus…).
O que eu defendo é que o Gabriel Jesus é uma exceção. Não é que eu dispensaria ele no meu time porque tem mais de 23. Quando acontecer um caso Gabriel Jesus, beleza (e quando foi que o Palmeiras revelou uma jovem estrela do ataque como o Gabriel? Nunca, pelo menos desde a época da Academia…). Gostaria que fosse um guia para servir de critério para contratações e promoções da base para o time principal. Empresta, se der certo, depois dos 20, trás de volta, se não, vende. Por exemplo, hoje, no futebol nacional, não contrataria nenhum, NENHUM jogador de menos de 23 anos de NENHUM time brasileiro, nem da América do Sul. NENHUM. Você contrataria quais? (Se tivesse que pagar para tirar o Adryan de outro time, você pagaria?) Com vinte e poucos anos, eu queria vários no meu time.
Como eu vejo, é a simples constatação do óbvio. O brasileiro médio mudou com o passar do tempo, a adolescência se estende bem mais (pode ser ruim, mas é como é) inclusive em jogadores de futebol. (Você convive com algum adolescente de 16 anos? Posso garantir a você que é uma geração de retardados, folgados, sem contar que um número assustador deles já está vivendo à base de remédios tarja preta… Nem pensar que vamos conseguir lançar jogadores de futebol profissional nessa idade…) E os empresários dominaram as categorias de base. Não vai revelar mais como se revelava antigamente, o moleque de 17 anos não vai estrear mais no Maracanã lotado e brilhar. É lamentável, mas temos que buscar soluções se não quisermos passar raiva com essas eternas promessas da base que nunca vingam. Acho, sim, que não dá mais para lançar menor de idade no profissional, os moleques não tem mais aquela bola toda para conseguir jogar no meio dos mais experientes (e não acho nem que seja questão de físico, ´”responsabilidade tática”, nada disso, é que os empresários não estão nem aí com a qualidade dos jogadores que eles pões dentro dos clubes). E se o jogador antigamente estava na base com 13, 14 anos, se preparando para o time principal, hoje o melhor é com 19, 20 anos estar emprestado a um time menor, de preferência com um treinador da nova geração, disputando uma Série B de cabo a rabo, adquirindo experiência, se aprimorando, mudando de posição de necessário. Ou seja, um empréstimo bem direcionado do jogador mais velho faria o papel da base.
Isso, é claro, para os jogadores medianos. O seu argumento do Pelé não vou nem rebater porque querendo usar do mesmo argumento, isto é, de querer fazer simplesmente o Rei do Futebol o parâmetro (inalcançável) para o resto, já se cometeram muitas barbaridades no futebol brasileiro. Aliás, rebato um pouquinho: o Pelé nunca foi da base do Santos; chegou com 16 anos e já foi para o time principal, numa época em que com 16 anos o sujeito já trabalhava com carteira assinada fazia alguns anos… Não sei o que base de time grande tem a ver com o Pelé…
O Pelé é exceção. Aliás, eu quero que fique bem claro que eu não sou, em hipótese alguma, dessa turma que quer fazer o povo brasileiro engolir exceção como regra, como anda tão na moda em terras paulistanas…
BIA REGO !!!
Não faz assim que eu me apaixono ! Você dá aula de futebol. Parabéns querida. Sabe tudo e um pouco mais !
SRN
Murtinho, acho que até isso está mudando um pouco em relação aos torcedores.
Já que os grandes times do mundo fazem sucesso contratando por todos os lados, por que nós deveríamos ficar pra trás e nos contentarmos só com o que a base do clube pode oferecer?
Tanto é assim que a torcida está de bem com a vida e defendendo os estrangeiros do time como se “prata da casa” fossem.
E ficam irritados, ou mais que isso, quando surgem notícias de contratações mirabolantes e a preços nada módicos de jogadores meia-boca. É isso que, de fato, revolta os torcedores. E a valorização da base surge como um dos fortes argumentos para sustentar esse ponto.
Afinal, se você tem jogadores como Adryan, Thiago Santos e Vizeu, para que raios vai sair contratando Fernandinho e Leandro Damião? É um contrassenso em virtude, especialmente, dos valores ventilados pela imprensa. Já que, para compor elenco, é melhor apostar nos jogadores de casa a ficar gastando dinheiro inutilmente (ou quase isso) com jogadores de empresários.
E, se você reparar bem, o Flamengo contratou pouquíssimo este ano. Com o Berrío, serão apenas 5 contratações até agora (Conca- negócio de ocasião; Trauco; Rômulo e Renê). Muito menos que o de costume.
E a avaliação deve ter sido mais ou menos assim: já que temos Paquetá e Matheus Sávio, não vamos contratar um meia (meia-boca) para ser reserva do Diego e/ou do Mancuello (Conca). Já que temos o Vizeu, não precisaremos de outro centro-avante quando o contrato do Damião acabar no meio do ano. Já que temos o melhor goleiro da Copinha/2016, e que treinou o ano inteiro com o elenco principal, não vamos sair enlouquecidamente atrás de um reserva pro Muralha. E assim vai.
E eu acho que deve ser assim mesmo. Nem sempre o jogador da base se destaca imediatamente ou, como é a análise aqui, o contratado seja melhor que esse jogador da base. E que muitas vezes vem para o clube ganhando muito mais sem ter muito mais para apresentar. Então, se é pra contratar, que seja alguém comprovadamente mais capacitado que os jogadores daquela posição formados no clube. Se não for muito melhor, melhor apostar naqueles que projetam um grande futuro e que, além dos títulos, poderão nos dar dinheiro em transações futuras.
Um abraço!
Fala grande Murtinho!
Mais um ótimo texto. Você bem sabe que eu penso um pouco diferente com relação ao assunto “base”, mas de maneira alguma isso me impediria de apreciar uma argumentação tão bem feita da idéia que defendes.
Ora, penso que pessoas educadas sabem debater assuntos sem precisar ofender ou dar “pancadas” um nos outros, não é mesmo? E mais, pessoas inteligentes pensam fora da “caixinha”, questionam, não seguem simplesmente o pensamento coletivo, mas tem suas próprias idéias. E isso sim é para se admirar, como esse seu texto.
Deixando de rasgar a tradicional seda, vamos ao assunto. Você começa dizendo “Não sou tonto a ponto de ignorar a importância de se fazer um trabalho bacana com a garotada, mas não compro essa conversa de que fulano tem que jogar só porque veio da base, e menos ainda a de que se é da base é bom.”
Pois eu concordo muito com isso. Também não acho que o sujeito tem que jogar só porque é da base e muito menos que é bom somente por este motivo. E, logicamente, existe uma importância em se fazer um trabalho com o pessoal que se forma no Flamengo, um acompanhamento da carreira, e parece que quanto a isto não discordamos.
Podemos de devemos sim, contratar ótimos jogadores vindos de outros clubes quando essa oportunidade existir.
Mas, diga-me Murtinho. Se o Flamengo vai apostar na base de outros clubes (apostar, não são craques já formados, realidades), por que não apostar em sua própria base, se nela também há jogadores promissores? Se não estes não existissem, ok. Mas, pelo menos do meu ponto de vista, existem.
Coloco como exemplo a insistência em se contratar um jogador da base e reserva do Atlético Paranaense e não se dar chance aos nossos próprios.
Eu vejo sim potencial e talento em jogadores como o goleiro Thiago, o volante Ronaldo, o atacante Vizeu, o meia Jean Lucas e temos também o Vinícius Junior. Este último, talvez eu esteja indo contra o senso geral da torcida rubro-negra ao dizer que considero exagerado todo “hype” feito em torno do jogador. Vejo sim bastante talento nele, mas não vejo o novo Neymar. Pelo menos não ainda.
Nos últimos anos tivemos bons jogadores vindos da base que simplesmente não conseguiram se firmar nos profissionais. Casos de Fellype Gabriel, Erick Flores, só pra citar alguns. E, recentemente, Adryan vai por este mesmo caminho.
Muitos desses jogadores foram mau aproveitados, lançados em partidas oficiais junto aos profissionais com placares adversos para serem os salvadores da pátria etc. Um ou outro sobrevive a este fogo. O caso de Adryan começou desta forma. Recentemente, o mesmo tem demonstrado que também não leva muito a sério sua carreira profissional. Está aí um motivo para eu acreditar que essa garota que sobe aos profissionais merecia um acompanhamento especial por parte do clube.
Não acho inteligente que o clube desperdice seus talentos. Não é porque é da base que tem que jogar. Mas também acho que não é porque é da base que não deve jogar.
Vou tocar em um assunto que você gosta, hehe. Não é porque Ronaldo é da base que tem que ser preterido por Márcio Araújo, concorda? Lembrando que Ronaldo respira e olha pra frente hahahahaha. E, também, Ronaldo foi lançado aos leões, em uma partida internacional classificatória e deu conta do recado. Merecia ou não mais chances, independente de ser da base?
Cuidando bem da base, o Flamengo resolve muitos dos seus problemas. Não precisará correr desesperamente atrás de contratar jogadores caríssimos e, além disso, poderá eventualmente fazer uma grana extra vendendo os seus prata-da-casa que aparecerem nos profissionais e desejem também jogar em um Mônaco da vida. Cuidar da base faz bem para o futebol do clube e também para suas finanças.
Bem, é isso que eu acho. Vou parando por aqui pois acho que já me alonguei excessivamente, hehe.
Vou deixar o link onde falo alguma coisa a mais sobre este assunto:
http://www.cavaleirosdanacao.com.br/gamestart.php?codigopost=38
Um forte abraço, Murtinho.
SRN
Pequenas correções:
“Podemos E devemos sim…”
“Se estes não existissem…”
O restante acho que passou batido até pela minha rápida correção. Só acrescentaria que o Ronaldo foi lançado aos leões com o placar bastante adverso (1×4).
SRN
Aonde eu assino?
ahhh murtinho,
bem apropriado seu texto.
sabe aquela frase que diz quem gosta de homem é viado,mulher gosta de dinheiro….
hoje quem gosta do clube é torcedor,jogador gosta é de dinheiro,pode ser proveniente da europa,mexico,usa e até da china tá valendo.
qualquer dia iremos ver campeonato chinês para poder ver os grandes craques,por isso que admiro jogadores com o ibra que deixou de ganhar uma fortuna na china pra jogar a liga inglesa.
amanha o jogador que beija o escudo do flamengo ,beija o do vasco,fluminense,botafogo etc.
nem a seleção está com moral,a não ser para aparecer pros empresários.
SRN !!!