Vou logo avisando: vai ser um post aborrecido, abarrotado de datas e números. O motivo é que vi um monte de gente querendo dar a River Plate e Flamengo uma dimensão que a partida não tem – ainda bem –, e achei que era o caso de usar o democrático espaço republicano para contra-argumentar.
Aviso feito, bola pra frente. Tenham paciência.
Um dos personagens principais da vida recente da Libertadores da América é o argentino Juan Román Riquelme, talentoso meia do Boca Juniors que levantou a taça por três vezes, em 2000, 2001 e 2007. Em 2012, para desdenhar o fato de o Boca ter passado às oitavas em segundo lugar no seu grupo, Riquelme disse a frase que ficou famosa: “A Libertadores começa agora”.
É relativa e discutível a importância de se terminar em primeiro para decidir em casa – razão alardeada por jornalistas e torcedores para pôr fogo no jogo da próxima quarta-feira, mesmo que para isso demonstrem desprezo pelo histórico da competição. Não se trata de estatística, como aquela que valorizava o número de passes certos de Márcio Araújo, ignorando que ele os dava invariavelmente para trás. Aqui, não: bem mais do que de números, tratam-se de fatos. Melhor: de uma desmistificação.
Se pegarmos as dezessete Libertadores disputadas no século XXI, notaremos que a vantagem obtida por ser o rola grossa da primeira fase dificilmente se transforma em título. Na descrição abaixo, o item “pontuação” identifica o clube que conseguiu o maior número de pontos na fase de grupos, carregando o direito de disputar a segunda partida dos mata-matas sempre em casa. Vejamos.
2001: pontuação, Vasco; campeão, Boca Juniors.
2002: pontuação, América do México; campeão, Olimpia.
2003: pontuação, Corinthians; campeão, Boca Juniors.
2004: pontuação, Santos; campeão, Once Caldas.
2005: pontuação, River Plate; campeão, São Paulo.
2006: pontuação, Vélez Sarsfield; campeão, Internacional.
2007: pontuação, Santos; campeão, Boca Juniors. (O Flamengo terminou em primeiro lugar no seu grupo e foi eliminado nas oitavas de final, no Maracanã, pelo fraquíssimo Defensor Sporting do Uruguai.)
2008: pontuação, Fluminense e Flamengo; campeão, LDU. (Terminando novamente em primeiro lugar no seu grupo, o Flamengo foi eliminado nas oitavas de final, no Maracanã, pelo América do México.)
2009: pontuação, Grêmio; campeão, Estudiantes.
2010: pontuação, Corinthians; campeão, Internacional.
2011: pontuação, Cruzeiro; campeão, Santos. (A decisão reuniu dois clubes – Santos e Peñarol – que tinham se classificado em segundo lugar em seus grupos.)
2012: pontuação, Fluminense; campeão, Corinthians. (O Boca Juniors chegou à final depois de decidir todos os mata-matas – contra Unión Espanõla, Fluminense e Universidad de Chile – fora de casa. No último, contra o Corinthians, finalmente perdeu.)
2013: pontuação, Atlético Mineiro; campeão, Atlético Mineiro.
2014: pontuação, Vélez Sarsfield; campeão, San Lorenzo. Curiosidade: a final foi disputada pelos dois piores clubes da fase de grupos. Ambos com oito pontos, o San Lorenzo ficou em 15º lugar e o Nacional do Paraguai em 16º. Para chegar à final, decidiram todos os mata-matas fora de casa. A registrar, ainda, que não dá para levar a sério um torneio em que um dos artilheiros foi o paraguaio Julio dos Santos, que jogou durante dois anos e meio no Vasco sem fazer um gol sequer.
2015: pontuação, Boca Juniors, com nada menos de seis vitórias; campeão, River Plate – por ironia, o maior rival do Boca e que passara à fase seguinte com apenas sete pontos e na condição de último dos dezesseis classificados. Os dois se enfrentaram nas oitavas: o River venceu o jogo de ida, em casa, por um a zero; na partida de volta, depois de zero a zero no primeiro tempo, alguns iluminados da torcida do Boca tiveram a genial ideia de atirar gás de pimenta nos adversários. O jogo foi suspenso e o Boca eliminado. O River fez a segunda partida da final em casa, contra o Tigres, devido ao estranho regulamento que, provavelmente escrito por Donald Trump, penalizava os times mexicanos pelo simples fato de que eram mexicanos.
2016: pontuação, Atlético Nacional; campeão, Atlético Nacional.
2017: pontuação, Atlético Mineiro, Lanús, Grêmio, River Plate e Palmeiras; campeão, Grêmio.
Portanto, em apenas duas das dezessete últimas competições – Atlético Mineiro em 2013 e Atlético Nacional em 2016 –, o time com o maior número de pontos na fase de grupos levou o título. Se quisermos incluir o Grêmio de 2017 nessa lista, apesar de ter disputado a segunda partida da decisão fora de casa, o número sobe para três e continua sendo muito pequeno.
Outras informações interessantes:
● Neste século, o Flamengo passou três vezes da fase de grupos. Nas duas ocasiões em que decidiu as oitavas em casa, em 2007 e 2008, caiu. Quando o segundo jogo foi fora, em 2010, eliminou o Corinthians no Pacaembu e seguiu. Mais: na Copa Sul-Americana do ano passado, fizemos a segunda partida das semifinais fora de casa e passamos; fizemos a segunda da finalíssima no Maraca e morremos. Mata-mata com ida e volta tem uma receita clássica: ganhar como mandante e empatar como visitante. Isso é o que importa, e jogar a primeira ou a segunda em casa me parece irrelevante.
● Somente nesta década, temos catorze situações em que clubes brasileiros dançaram nos mata-matas, mesmo decidindo em seus campos. Em 2011, Internacional e Cruzeiro foram eliminados por Peñarol e Once Caldas. Em 2012, Fluminense pelo Boca Juniors. Em 2013, Corinthians e Palmeiras por Boca Juniors e Tijuana. Em 2014, Grêmio e Cruzeiro pelo San Lorenzo, Atlético Mineiro pelo Atlético Nacional. Em 2015, Corinthians e Cruzeiro por Guarani e River Plate. Em 2016, Corinthians pelo Nacional de Montevidéu. Em 2017, Palmeiras e Santos pelo Barcelona, Atlético Mineiro pelo Jorge Wilstermann.
● O outro lado da moeda: em seis das últimas sete decisões, o campeão disputou o segundo jogo em casa. Ou seja, o momento em que a vantagem se manifesta pra valer é na finalíssima, só que até chegar lá muita água tem de rolar.
Por mim, não daríamos a menor bola para essa partida com o River, guardaríamos os caras que vêm resolvendo (Everton Ribeiro, Lucas Paquetá, Vinicius Júnior) para o encrespado jogo de sábado que vem com o Atlético Mineiro – se não é imprescindível ser o líder do Brasileiro quando houver a parada para a Copa, convém estar entre os primeiros – e dedicaríamos à Libertadores a mesma soberba e a aparente naturalidade com que os argentinos a encaram. O que certamente não explica tudo, mas talvez seja uma das razões dos 24 títulos que eles têm, contra os 18 dos nossos clubes.
Invertendo a expressão e indo de oitenta a oito, comecei com Riquelme e encerro com Everton Silva, para uma lembrança grata a todos nós. Era o ano de 2009 e a partida com o São Paulo no Maracanã, pela vigésima nona rodada do Brasileiro, transformara-se no clássico exemplo de vencer ou vencer. Perdíamos por um a zero, quando Jorge Wagner fez pênalti em Toró. Petkovic bateu, Rogério Ceni defendeu e o juiz Wilton Pereira Sampaio mandou repetir a cobrança, pois Rogério se adiantara. O lateral Everton Silva, que substituía Léo Moura, encostou no gringo e deu uma breve aula de autoajuda: “Ô pai, você é nosso ídolo, e não é um pênalti que vai tirar isso de você. Foda-se o pênalti.” Confiança revigorada, Pet meteu uma cavadinha, surpreendeu Rogério Ceni e empatou o jogo. Quinze minutos depois, Petkovic enfiou uma bola na medida para Zé Roberto, que tocou cruzado e fez dois a um. Começava a arrancada.
O título desse post é assumidamente chupado das sábias e eternas palavras de Everton Silva.
Murtinho meu camarada, saudades.
Não fazia diferença ficar em primeiro ou segundo do grupo, mas como não torcer pro mengão ganhar?
Eu gostei da possibilidade de enfrentar um freguês brasileiro por causa da Vasco colocação no grupo.
SRN
Quando um mero “bom jogador” (na escala Tostão) como Diego faz falta, é porque a coisa tá feia.
Quando um Paquetá, incensado por uma meia dúzia de boas atuações, se acha o clone do Ronaldinho Gaúcho, é porque seu valor de mercado começa a despencar mais do que o Real.
Quando um “técnico” isola o Everton Ribeiro na ponta pra marcar lateral, levanta dúvidas sobre sua competência.
Quando esse mesmo técnico mantém o caneleiro e inútil Dourado até os 40 min do 2º tempo, as dúvidas desaparecem.
Quando, inexplicavelmente, espera até os últimos 5 min pra fazer mudanças que poderiam ter sido feitas no intervalo, o desalento é total.
Quando enojado com a falta de atitude e capacidade técnica do time como um todo e, numa fuga da realidade, começo a me lembrar que a final da Champions se aproxima, olho pro Manto Sagrado e a imagem do Messias, uma profunda tristeza invade minha alma e choro como uma criança privada do seu brinquedo favorito.
PS – E o Fred Luz ainda tem a cara de pau de dizer que essa diretoria não torra dinheiro! O povo, em todas as instâncias, é sempre o bobo da corte.
O Real Madri deve estar arrependidíssimo de ter torrado 45 milhões de euros no Negueba 2. O cara não passa por ninguém.
BRILHANTE, meu amigo Rasiko !
Saudoso de sua presença em Brasília.
Admiradoras SRN
FLAMENGO SEMPRE
E eu saudoso da sua terna presença não importa em que lugar.
Grande e carinhoso abraço
Passei aqui rapidinho pra cornetar escalação – só 1 porém : Jean Lucas logo de cara? Naaaaaoooooo!
Isso me cheira a Matheus Sávio ….
De resto tá ok!
Pois passe sempre que quiser. A casa é sua.
Acho que o problema aí tem menos a ver com decidir em casa e mais com o fato de que a ampla maioria dos brasileiros se classificará em primeiro – portanto, passar em segundo nos faz ter 60% de chances de encará-los.
Meu caro Vinicius Paiva.
Antes de qualquer coisa, obrigado pela audiência qualificadíssima. Tão vendo aí, Arnaldo, Arthur, Dunlop, Nivinha e Vivi? Morram de inveja.
Vinicius, você levantou outra questão capaz de render algumas horas e várias rodadas de cerveja nas boas mesas do ramo. Sim, quase todos os brasileiros terminarão em primeiro lugar em seus grupos, mas enfrentá-los é bom ou ruim?
Você é muito melhor que eu nisso, mas tenho a impressão de que o Flamengo vai melhor contra os daqui do que contra nuestros hermanos. Talvez não seja um bom exemplo, mas no ano passado tivemos mata-mata contra o Fluminense (ganhamos), contra o Botafogo (ganhamos) e contra o Cruzeiro (empatamos). Batemos de frente com o Independiente, perdemos.
Além disso, nosso histórico recente apresenta grandes exibições em jogos particularmente embaçados: 1×1 com o Palmeiras no Allianz Parque, em 2016, com um a menos em campo durante todo o segundo tempo; 1×1 com o Corinthians em Itaquera, em 2017, quando todo mundo achava que seria barbada para eles e os massacramos no segundo tempo. Já na Libertadores, pegamos um Independiente Santa Fé pela frente e a injustificável pilha da competição nos transforma num time assustado.
O que você acha?
Grande abraço. SRN. Paz & Amor.
Time reserva contra o River na Libertadores = chance de levar goleada acima de 80%.
Time titular contra o atlético no domingo = chance de levar goleada acima de 80%.
Agora, se o time reserva é aquele que joga sem o Diego, então melhor usá-lo para o jogo mais importante, porque é melhor que o titular.
A pergunta de fato relevante é: o que o Flamengo está esperando para contratar um treinador? Está esperando duas derrotas? É assim que essa diretoria ridícula toma decisões?
Em que nível o futebol do time tem apresentado alguma evolução? Perdemos pra Chapecoense, sofremos contra o pavoroso Emelec e fomos inferiores e quase perdemos para vice e ponte.
Qual é a justificativa para não estarmos trabalhando para contratar um treinador?
As substituições do Barbieri, especialmente a do VJ no último jogo, denotam que o rapaz tem capacidade para ser treinador do Flamengo?
Carille foi embora pro “mundo árabe” pela metade do preço que o Flamengo ofereceu ao Renight para vir jogar futevôlei na praia aqui no Rio.
Sério, o nível de amadorismo dessa diretoria no futebol beira o inacreditável.
SRN
Grande Romano!
Essa do Diego é boa.
Olha só, rapaz, tenho pensado numa coisa e queria sua opinião: você não acha que o Diego poderia render melhor se recuasse um pouco, para sair com a bola com mais liberdade, não precisar de tanta velocidade e não ter que dar aquelas paradinhas que tanto têm atrasado nosso time?
Há vários exemplos, no futebol brasileiro, de caras que mudaram de posição – sobretudo devido à idade ou à diminuição de sua capacidade física – e se deram bem. No Flamengo mesmo, o Leandro quando passou de lateral a central e o Júnior quando saiu da lateral para o meio-campo, ou o Roberto Dinamite no Vasco. Sei lá. É só uma ideia. Como vem jogando, Diego não está funcionando, mas tenho a esperança de que ele ainda pode ajudar.
Viajei?
Abração. SRN. Paz & Amor.
Grande Murtinho, nunca viaja. Mas acho que Diego não tem o perfil de bom marcador necessário para atuar mais recuado, como um segundo volante. Embora isso possa ser treinado, não o vejo com essa condição a essa altura da carreira. E esse posicionamento mais recuado do Diego, vindo buscar bola, distante do gol, já temos visto nas partidas e tem sido um dos motivos alegados pelos comentaristas pelo seu baixo desempenho.
Jogando mais próximo à área, tem sido a enceradeira e falta de incisividade de sempre, que tira fluência do nosso jogo e torna o time previsível.
Everton Ribeiro, mesmo não sendo meia armador de ofício, tem se saído melhor jogando no lugar do Diego.
Sincera e infelizmente (porque já fui fã do futebol dele), acho que o melhor posicionamento para o Diego seria no banco de reservas, entrando no decorrer dos jogos. Seria um ótimo décimo-segundo homem.
SRN
Concordaria que a partida de sábado é mais importante, pois envolve a disputa da liderança do Br18. Mas não entendo essa frescura do time titular não poder jogar 2 vezes por semana ganhando 200k ou mais por mês só pra isso. Pago pra jogar pelada 2 vezes por semana num gramado sintético. É muita indignação com a frutice neste que deve ser o melhor emprego do sexo masculino. Esses exames de saúde que querem padronizar o comportamento, poupar estresse muscular, foram os mesmos que fizeram o Andrade barrar o Pet na Libertadores de 2010, como se condição física por si só definisse jogo. Ainda creio ser um jogo mental que, claro, não foi feito para sedentários, mas não pode ser uma competição de vaso de cristal. Time com menos lesão não leva título. Não se vai pra guerra sem ostentar a melhor arma. Pra cima dos gringos, mulambos.
Fala, Lucas.
Excelente comentário. Mas acredito que algumas coisas podem ser discutidas.
1) Não gosto muito dessa monetização do raciocínio. Não é porque o cara ganha 400, 600, 800 mil por mês, que ele não vai se machucar, não vai jogar mal, não vai errar. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
2) Também acho bastante razoável jogar duas vezes por semana, só que, obviamente, quanto mais você joga, mais chances tem de se contundir. Futebol tem muito choque, muita chegada, muita pancada. Eu não sei exatamente o time que mandamos a campo naquela famigerada eliminação para o Paraná, pela Primeira Liga, no ano passado. Acho que foi um time só de reservas e o único cara que não podia se machucar era o Felipe Vizeu, pois Guerrero estava suspenso, Leandro Damião tinha sido liberado para o Inter e não havia outro centroavante para encarar o Cruzeiro, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. O único cara que se machucou – e se machucou com seriedade – foi o Vizeu, e tivemos de improvisar Paquetá na posição. Também acho que há muito mimimi, mas nem oito, nem oitenta.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Grande Murtinho, parabéns pelo texto. Um barato, rico de informações e questões pertinentes sobre o torcer e o acontecer dentro e fora dos Campos.
Saúde e paz,
SRN
Opa, Bruno, muito obrigado.
Apareça sempre.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Necessário lembrar que uma das razões dos argentinos terem mais títulos da LA é o fato de que antes de 1980 – quando a transmissão do torneio pela tv aberta e ao vivo se tornou mais popular – os hermanos baixavam o sarrafo, intimidavam os árbitros e a organização fingia que não via nada. Curiosamente, bastou a transmissão passar a ser ao vivo para o desempenho dos times argentinos piorar e a dos brasileiros melhorar. Já que o autor demonstrou tamanho cuidado com a pesquisa, talvez tenha interesse de fazer outra a respeito do que estou falando e talvez conclua o mesmo que eu. Não me iludo com a “superioridade” argentina na Libertadores. Do jeito que eles ganhavam, qualquer time vira “Rei de Copas”.
Fala, Ronaldo.
Então, rapaz, você viu que, lá na parte final do texto, escrevi que “isso certamente não explica tudo”. Claro que não. Nesse ponto, concordo.
O que eu não sei é se a principal razão para a hegemonia está no fato de que os argentinos baixavam a madeira. Acontecia, sem dúvida, mas não gosto muito desse papo de nos fingirmos de santos enquanto os outros são o mal em pessoa. A gente também bate, e bate bem.
Atribuo a tal hegemonia ao fato de que, durante muito tempo, a tevê, os clubes e os torcedores brasileiros não davam a menor bola para a Libertadores. Se tivesse um Flamengo x Vasco pelo carioca no domingo e um Flamengo x River pela Libertadores na quarta, e alguém meio chumbado precisasse de descanso, jamais cometeríamos o sacrilégio de poupar no Flamengo x Vasco. Nesse período, os argentinos deslancharam.
Agora a coisa está mais equilibrada e a tendência, por causa da grana, é que em relativamente pouco tempo o futebol brasileiro assuma a liderança.
Grande abraço. SRN. Paz & Amor.
Pronto ,
Perdemos um dos top manager do futebol brasileiro , Rodrigo Caetano , pro inter .
Eita burrada !
No momento temos um barriga amador tocando contratações . Sem mais .
Agora falam em Paulo autuori de baba (coord. Técnico ) do Barbieri .
Tudo errado !
Perdemos um manager ,e dos bons , e contratamos um coordenador técnico seja lá o q isso significa .
Acho q alguém que coordena coisas , pra bater cabeça com o menino – Barbieri .
Tudo errado no futebol .
Falta um atacante ? um zagueiro ? Ok
Agora falta o cérebro que pensa as contratações .
E vão trazer o autuori de coordenador … nada a ver
Fica a pergunta … quem seria um bom substituto do Caetano ?
Telegraminha ao Jose
Qualquer pessoa! Caetano é aquele cara media trainning, vi duzentas entrevistas em que ao ser perguntado sobre o que quer que seja, ele conseguiu falar por 5 minutos depois de cada uma sem responder nenhuma delas. Esse é o único predicado a mais que ele tem sobre quem quer que seja. Porque eu queria saber a resposta sobre contratações como Romulo e Geuvanio, o geunio, sobre o porque de manter no elenco um jogador com mercado mas que não pode nunca ser do Flamengo como o Luis Airão, e ao fim saber porque ele nunca foi tomar no meio do olho do cu dele quando renovou por dois anos e 200 mil mensais o contrato do Aráurro!!
Saudações Rubro Nigérrimas
Jose, esta pergunta é para você, esqueci de especificar. Portanto, vou repeti-la:
Neste caso, você considera que podemos colocar na conta do presidente Bandeira de Mello o erro de demitir o Caetano?
Abraços
SRN
Caro Legolas ,
Não sei não tenho ideia se a culpa e do bandeira !
Não vem ao caso achar culpado .
Achei a demissão abrupta só isso .
Caetano e um bom profissional só isso com erros e acertos .
Bill duba,
Discordo . Claro houveram erros . Acho aliás que Geuvânio e Rômulo nem são os piores exemplos até porque nem foram tão caros . Cirino foi talvez o pior negócio , fla deve 20 milhões nesse indivíduo de nome duvidoso . Temendo perna de pau nunca mostrou a que veio. Pra mim círino e nível Madureira , voltaco, Boa Vista etc …
Agora houverem grandes acertos do Caetano – listando-
Diego
E. Ribeiro
Guerrero
Diego Alves
Cuellar
Recentemente o Rene talvez …
Réver
Rodolfo não é ruim ….
Meu queridíssimo amigo Bill.
Creio que seu comentário está respondido na resposta que dei ao comentário do José. Só que andei pensando numa coisa.
Li que o Inter está interessado no Willian Arão, mas que vai aguardar o parecer do Rodrigo Caetano para contratá-lo ou não. Não lembro se Willian Arão foi contratado por Caetano ou se chegou à Gávea antes dele, mas tá tudo errado. Devia ser obrigatório. Saiu do clube, leva todo mundo que trouxe, menos aqueles, claro, que o clube tiver interesse em manter. Neguinho ia pensar algumas vezes antes de gastar o dinheiro dos outros, não?
Abração. SRN. Paz & Amor.
Neste caso, você considera que podemos colocar na conta do presidente Bandeira de Mello o erro de demitir o Caetano?
Pois é, Legolas. Alguém errou feio aí. Ou Rodrigo Caetano fez um trabalho lambão, ou o presidente vacilou em demitir o top manager.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Mas então, José, você não acha que o tal cérebro que pensa as contratações também faltava enquanto Rodrigo Caetano esteve lá?
Já debatemos bastante isso aqui no RP&A: a questão não é ter muito ou pouco dinheiro, a questão é fazer o melhor possível com o dinheiro que se tem. Creio que ficamos longe disso.
Não tenho nada contra Rodrigo Caetano, não o critico por essa história de falta de cobrança, que acho uma tremenda bobagem (ninguém cobra em público, a não ser que o objetivo seja jogar bosta no ventilador, como fez Ricardo Lomba após a derrota para o Botafogo), e concordo que ele tem bons trabalhos realizados em outros clubes. Só acho que, no Flamengo, ele não foi bem.
Abração. SRN. Paz & Amor.
E um River que passou nas nossas vidas …
Fala, José.
Bela mistura de tango com samba. E que samba!
Abração. SRN. Paz & Amor.
Se perder é crise!!!
Para o River, não.
Para o River e Patético, sim.
Que nada, Iara!
Por morar em São Paulo, assisti à vitória sobre o Emelec pelo canal Fox Sports. Nos comentários antes da partida começar, PVC falou da importância de ganhar, para “transformar o jogo contra o River Plate em amistoso”. Tô com ele.
Beijo grande. SRN. Paz & Amor.
Grande Murtinho,
sem ser convencido, quero crer que fui o único a escrever aqui no RPA a respeito do nosso jogo contra o River Plate, lá naquele artigo memorável com a foto da fabulosa Martha Argerich.
Vou admitir que você tem razão.
Não é tão importante assim passarmos em primeiro no Grupo, já que primeiro no geral é impossível.
A bem da verdade, pelo menos da ^minha verdade^, nem que fôssemos os primeiros do Grupo 4 teríamos qualquer chance.
Não há, no triste momento que vive o futebol na nossa parte periférica do continente, qualquer time que se possa dizer – este é BOM, e, consequentemente, o favorito da Libertadores.
Por outro lado, apesar da fraqueza generalizada, não dá, normalmente, para nós.
Em homenagem ao citado e fotografado Petkovic, que, sem ser uma Martha, foi, no nosso Flamengo, uma figura marcante e inesquecível, diria que não há um jogador sequer do seu nível, quando nunca perto do que jogava o sérvio, mesmo quando já tinha os seus 37 anos, ocasião do jogo narrado.
Em assim sendo, valerá a nossa torcida, não só nesta quarta-feira como depois da Copa.
Vamos torcer que a bolinha nos ajude e que indique o Libertad como adversário.
Provavelmente, neste caso, mesmo jogando a volta em Assunção, passaremos às quartas.
Mais torcida, para que, ^masoquisticamente^, possamos sofrer bastante.
Ganhar que é bom, pelo menos o título, só se acontecer um deslavado milagre.
Deixemos o River como vencedor do Grupo, tentemos empatar, e preparemo-nos para o Atlético Mineiro, outra missão quase impossível, ainda mais com os sérios desfalques que tivemos.
Só gostaria de pedir uma coisa aos nossos jogadores.
Joguem como se fossem torcedores rubro-negros e esqueçam-se de obedecer, em campo, a um jogador que teve qualidades, mas que joga na lembrança do passado e com uma preguiça inenarrável.
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu querido Carlos Moraes.
O time não anda passando confiança, é certo, mas esse tal de futebol às vezes nos prega peças para o bem.
Apesar das nossas sérias e sabidas deficiências em vários setores, temos três caras que andam engolindo a bola – os três citados no trecho final do texto -, além do Cuéllar que também está em boa fase. Sabe-se lá.
Só uma coisinha, para esclarecer (se entendi direito): o post defende a tese de que nem mesmo chegar em primeiro lugar geral é fundamental, já que apenas duas vezes nas últimas dezessete ele ajudou algum clube a ser campeão.
É discutível, mas aí está posta a discussão.
Grande abraço. SRN. Paz & Amor.
De fato, estatísticas são chatérrimas, desculpe-me, mas os números em si não mentem.
Se não adianta chegar em primeiro geral, caso do Palmeiras este ano, muito menos em primeiro de um modesto Grupo, com apenas 12 pontos, se for o caso.
Para mim, no entanto, bem pior é não acreditar que tenhamos time para almejar o título, mas, quanto mais longe puder se alcançar, mais o fator sorte (que sempre existe, quer se queira ou não) passa a influenciar.
Tivemos vários exemplos na própria Libertadores, ou, ^em algum tempo do passado^, seria possível admitir o Once Caldas como o melhor time do continente, isto sem falar nos que bateram na trave, como o modesto São Caetano, sem querer ofender o seu atual reduto.
Uma Copa é muito diferente de um Campeonato, onde, tenho para mim, é mais fácil o MELHOR sair vencedor.
Até em Copa do Mundo, meu caro.
Todo mundo vibrou, só porque haviam nos derrotado e, segundo o ^alucinado^ dos dois ENNES, em razão da arbitragem.
A verdade, no entanto, é que a Hungria de 1954 era INFINITAMENTE superior à Seleção daquela Alemanha, ainda traumatizada pelos efeitos de uma guerra devastadora.
Puskas versus Walter, brincadeira para criança.
Deu no que deu.
Em assim sendo, torçamos e tenhamos fé nas bolinhas.
Se der Libertad, um bom passo dado.
Se ficarmos em primeiro no Grupo, há um caminhão de mediocridades, tipo Cerro Porteño, Atlético Tucuman, o que vier do Grupo 3, assim por diante. Em compensação, há o Boca, para que possamos sentir a IMPORTÃNCIA do sorteio.
Fé em São Judas Tadeu, que sempre foi um campeão de búrica.
SRN
FLAMENGO SEMPRE