República Paz & Amor

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A professora de Anne explicou o futebol

Por | 2 de outubro de 2020
24 Comments
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    Já mesmo.

    O nosso sentimento de tristeza foi idêntico.

    À época, insuperável.

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    Xisto Beldroegas 3 anos ago Responder

    Pois, Carlos, acho que ja falamos sobre esse jogo, eu estava lá com alguns amigos. Já saímos sentindo que estava tudo perdido. Foi o tal jogo que o Botafogo voltou às pressas de uma excursão. Até então eu achava que tinha sido minha pior experiência com o Flamengo, tão ingênuo era, não sabia quantas iguais ou piores iria enfrentar pela frente…

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    Grande Dunlop!

    Mais um de placa. Espetáculo.

    Algumas observações quanto ao texto e comentários:

    1) Time do Alvaro Valle é uma belíssima sacada.

    2) Infelizmente, eu não era tão bebê assim.

    3) 180 mil dólares? Como o futebol mudou! Hoje, isso é dinheiro que o Imperador gasta em um daqueles fins de semana que tiram o sono dos vizinhos de condomínio.

    4) Gostaria de ter o otimismo do Arthur Maciel.

    5) Chacal está certíssimo quanto à história do equilíbrio, sobretudo pelo espaço de tempo tão curto. Mas, às vezes acontece. Em 2009, perdemos no primeiro turno pro Coritiba por cinco a zero. No final, fomos campeões e o Coritiba foi rebaixado.

    6) Nosso camarada Fernando Amadeo, leitor assíduo e comentarista sempre presente, foi injusto com Nelsinho. Naquela partida ele teve um problema muscular logo no começo. Como as substituições não eram permitidas, jogou se arrastando até Almir bagunçar a zorra toda.

    7) O que é isso, meu amigo Carlos Moraes? Silva deixava a desejar? Como se pode tirar do penúltimo parágrafo, ninguém joga bem sempre, ninguém ganha todas. Não sou afeito a saudosismos, mas me arrisco a dizer que não há no atual futebol brasileiro atacante que chegue aos pés do Silva. Outro dia ouvi o narrador Daniel Pereira (tá certo que a referência não é lá grandes coisas) afirmar que os melhores jogadores do Campeonato Brasileiro eram Thiago Galhardo, Cano e Marinho. Juntando os três, não dá meio Silva.

    Abraços em todos. SRN. Paz & Amor. Se cuidem.

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      Talvez tenha exagerado.
      Há momentos que não são esquecidos, em hipótese alguma.
      Os bons e os maus.

      Um dos momentos mais tristes que vivi no Maracanã torcendo pelo Flamengo, aconteceu numa partida adiada, que fecharia a Taça Guanabara, em 1966.
      Bastava o empate contra o pequenino Bonsucesso, que levaríamos o título.
      No domingo anterior, empatáramos em 0 x 0 com o favorito Botafogo, permitindo uma decisão que deveria ser das mais fáceis.

      Meio de semana, à noite, Maracanã a meia boca, cerca de 50 mil presentes (para os dias de hoje um público excepcional, até porque era jogo de uma torcida só).
      Time titularíssimo em campo, entre eles o Batuta, é lógico.

      Você deve ter passado por decepções parecidas.
      No primeiro minuto, o Bonsuça fez 1 x 0, seguimos martelando, martelando, martelando, mas nada. Um monte de gols perdidos, inclusive pelo Silva.
      No nonágesimo minuto, o segundo ataque dos adversários e o segundo gol.

      Saímos todos do estádio cuspindo sangue, apesar da necessidade de um jogo desempate contra o Foguinho, do qual não é bom falar.
      Algo rigorosamente inesquecível.
      Desde esse jogo, tomei uma certa implicância com o Silva, apesar de concordar que juntando Thiago Galhardo, Cano e Marinho, não se consegue sequer meio Batuta.

      Saudosas SRN
      FLAMENGO SEMPRE

      PS – a matada no peito do Silva só era comparável à do Pelé.

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        Xisto Beldroegas 3 anos ago Responder

        Pois, Carlos, acho que ja falamos sobre esse jogo, eu estava lá com alguns amigos. Já saímos sentindo que estava tudo perdido. Foi o tal jogo que o Botafogo voltou às pressas de uma excursão. Até então eu achava que tinha sido minha pior experiência com o Flamengo, tão ingênuo era, não sabia quantas iguais ou piores iria enfrentar pela frente…

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          Já mesmo.

          O nosso sentimento de tristeza foi idêntico.

          À época, insuperável.

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    Carlos Eduardo 3 anos ago Responder

    Show de bola………

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    Roberto Zárate 3 anos ago Responder

    Que leveza de texto! Como um balet de idéias e palavras, com passos ora em lembranças ora no futuro. Do título ao final, um show!

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    arthur maciel 3 anos ago Responder

    Lincoln se deu bem caindo pelas pontas dando umas chegadas no meio sem se fixar. Acho que encontrou sua posição. Acho.

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    Maxwel A.Rodrigues 3 anos ago Responder

    Ah como é bom poder dizer que me apaixono mais e mais a cada leitura dos batutas do RP&A,tão talentosos quanto nosso agora saudoso Silva e ao mesmo tempo com o frescor das paixões Rubro-negras,tal qual nosso garoto Hugo.Parabéns Dunlop,tua arte é du caralho irmão.SRN sempre com muita P&A.

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    Carlos Rocha 3 anos ago Responder

    Entre os comentários pós-jogo do Mauro Cézar (rubro-negro) e do Canhotinha 70 (tricolor, mas cria da Gávea), eu fico com o segundo. Surpresas do futebol. Mauro é meio azedo, um Renato Mauricio melhorado.

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      Márcio Costa 3 anos ago Responder

      Mauro Cézar é um excelente comentarista pra achar defeito, mas tem razão na grande maioria das opiniões.
      SRN

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        Carlos Rocha 3 anos ago Responder

        Mauro faz bons comentários, fundamentados, mas é agressivo demais, às vezes chegando ao desrespeito com o atleta ou treinador.
        SRN

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    Vítor 3 anos ago Responder

    Bravo!
    Pergunto-me apenas se Lincoln Cadillac precisa é de sequência pra manter os motores rendendo — rodar com constância, sem forçar num primeiro momento, tal qual a amaciada necessária dos carros de anteontem. E depois, sim, permitir-se acelerar forte, deixando a poeira pra trás… ah, a poeira… poeira…!

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    Marcelo Pires osga 3 anos ago Responder

    Texto bacana,xará
    2019 o Mengão desequilibrou nossas mentes,fez parecer que éramos invencíveis.esse texto simples, muito bom para lembrar do equilíbrio,queremos sempre ,ser feliz a qualquer preço,mas a realidade bate a porta!
    Abç SRN

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    Sergio Bianchi 3 anos ago Responder

    Que maravilha. Quanta sutileza.
    E o refinamento poético de conjugar as perspectivas e afetos do passado, presente e futuro em uma breve crônica!
    Obrigado por esse regalo, Dunlop.

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    Que beleza, Dunlop! Um dos textos mais lindos que vc já escreveu.
    SRN

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    chacal 3 anos ago Responder

    bem bacana seu texto ,concordo com 99% dele,só discordo que levar uma goleada de 5×0 numa quarta-feira e na outra semana sapecar um 4×0 seja um equilibrio.

    SRN !

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      Dunlop 3 anos ago Responder

      Verdade, Chacal. Lembrou aquele ano de 1998, tomando 5 do Vitória e devolvendo os 5 no Maraca, na Copa do Brasil. Mas é sempre uma bizarrice. O equilíbrio no caso está em não perder a cabeça e não permitir que o grupo imploda. Obrigado a todo mundo pelos comentários e pela leitura. SRN!

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    Fernando Amadeo 3 anos ago Responder

    Dunlop, Silva, o Batuta, é o 10 do meu time de botão (desculpe Galinho, mas ele chegou primeiro).
    Que delícia ir ao Maraca assistir esse time que você escalou. Dispenso Valdomiro e Nelsinho, que deixaram a desejar naquela fatídica final de 66 contra o Bangu. Não fosse o Almir Pernambuquinho a enfrentar os alemão – perdão pelo plágio, Muhlenberg – o final teria sido muito, mas muito mais caótico do que foi.
    Ano passado tive a felicidade de ver o craque Silva – não existe “ex-craque” – sendo homenageado, junto com outros craques do passado, antes de um dos jogos no Maracanã, e me emocionei. Atitude bacana da Diretoria.
    A Nação na Terra ficou mais órfã, e as peladas e resenhas no Céu ganharam um reforço de peso. E que peso!
    Toda a força da Nação para Neneca, nosso futuro, já presente.
    SRN!
    Pra cima deles, Flamengo!

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    Rafael 3 anos ago Responder

    Confesso que exagerei ao decretar a morte desse time após o fatídico 5×0. Coisas de gente passional. A molecada trouxe de volta a alegria e a esperança.
    Silva Batuta merece todas as homenagens. Andei revendo vídeos com jogadas dele, pqp que classe!
    Tive a sorte de conhecê-lo em 97, quando participei da montagem de uma rádio comunitária em Bonsucesso e descobri Silva, Denilson (Rei Zulu), Amoroso e Ocimar trabalhando no abrigo Cristo Redentor. Convidei e os 4 toparam na maior humildade participar de uma mesa redonda semanal na radiozinha. Foi maneiro demais. Grandes figuras os 4. Descanse em paz, Batuta. Obrigado.

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      Felipe Abreu 3 anos ago Responder

      Que história bacana!

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    Gostei, EMBORA … não conheça, lamentavelmente, a série canadense.
    Pela fotografia, a ruivinha (ou seria aquela a Professora) é bem bonita, parecida com a nossa Marina Ruy Barbosa.

    Por outro lado, vi muitas vezes o Batuta.
    Um senhor jogador, no mais das vezes, pois, aqui e ali chegava a dar raiva, pois não acertava nada.
    O número de partidas expressivas foi bem maior.

    Já Neneca, sou contra.
    Hugo.
    Já tivemos um Neneca, goleiro por sinal, que atuou apenas por uma temporada. no início dos anos 90.
    Para resumir, diria que não deixou saudades.

    A felicidade, todos corremos atrás.
    São poucos os momentos plenos.
    O importante é aproveitá-los, intensamente.
    Deixa-nos saudades, mas a alegria de uma vida de momentos intensos é muito maior.

    Experimentadas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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    Essa série é muito boa, né Dunlop? Pena que teve de ser finalizada de modo apressado, sem dar o devido tempo para o fechar melhor os arcos da história. Meio como aconteceu com JJ, que encerrou sua trajetória sem fechar o arco com o Mundial (ao menos ele tem uma remota possibilidade de ter outra chance); que a trajetória do Dome e sua equipe tenham o tempo necessário para trilhar um caminho de conquistas à lá Flamengo!
    Abraço

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