Muita gente vai achar que é frescura, mas considero extremamente deselegante a especulação sobre possíveis futuros treinadores do Flamengo enquanto o atual treinador está prestigiado pela diretoria e ainda exerce as funções para as quais foi contratado.
No meu muito particular código de conduta tal especulação é equivalente às menções elogiosas à corda feitas na casa de um enforcado. A fritura é um processo cruel e muito doloroso para o individuo que está sendo fritado e prefiro não tripudiar daqueles que padecem tamanho sofrimento. Há certas dores na vida que nenhum dinheiro compensa.
Para qualquer profissional ser treinador do Flamengo é alcançar um alto patamar na carreira, tão alto quanto o risco que a cerca e a indeterminabilidade da sua duração. Pode ser o melhor e o pior emprego do mundo no breve espaço de tempo entre dois trinados de um apito. Ser treinador do Flamengo tem um quê hamletiano, implica em ser e, ao mesmo tempo, não ser. O atual treinador do Flamengo sempre será, infalivelmente, o próximo ex-treinador do Flamengo.
Para não congestionar ainda mais o tráfego nas bilheterias do drama de RH rubro-negro que ora é reprisado e reportado febrilmente pela crônica esportiva, que hoje também é feita pelos torcedores na redes sociais, mudo de objeto, mas não de assunto. Apresento aqui uma modestíssima ideia. Nada muito científico ou inovador, apenas uma humilde contribuição leiga. Uma modesta proposta condenada desde seu nascedouro a jazer no raramente visitado Cemitério das Opiniões Não Solicitadas.
Proponho uma mudança radical na forma e na dinâmica, que já se provaram profundamente deletérias ao melhor desempenho do time do Flamengo, com que o clube vem contratando os seus treinadores nos últimos 50 anos. Salvaguardadas, logicamente, as históricas ocasiões de perrengue máximo em que interinos de grande competência, nas quais os exemplos de Carlinhos e Andrade são os que mais reluzem, levaram o Flamengo a relevantes e improváveis conquistas.
Essa mudança se daria pela adoção pelo Departamento de Futebol do Flamengo do modelo de licitação ou concorrência, amplamente difundido tanto no serviço público quanto na iniciativa privada. Ao fim de cada temporada o Flamengo publicaria um edital, apresentando aos torcedores em particular e à comunidade em geral, o seu plano de metas para a temporada seguinte.
Especificando quais títulos o Flamengo pretende conquistar e o orçamento que o clube tem alocado para a consecução dessas metas. E a partir daí o clube receberia propostas dos interessados em dirigir a Comissão Técnica e a atingir as metas planejadas. A escolha se daria considerando os currículos dos concorrentes, o planejamento apresentado para alcançar os objetivos propostos pelo clube e, obviamente, o preço da brincadeira.
Numa simulação tosca funcionaria assim: o Flamengo em dezembro publica um edital, tornando público o orçamento que disporá para que o futebol do clube conquiste na temporada seguinte, por exemplo a Copa Mickey, a Taça Guanabara, o Campeonato Carioca, o Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores, a Copa Suruga e o Mundial Interclubes. A concorrência seria aberta, e qualquer interessado que comprove possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto pode apresentar sua proposta ao Flamengo.
Nessas propostas os candidatos a treinadores apresentariam seus projetos, relacionando os integrantes de suas comissões técnicas, os jogadores que buscariam no mercado para compor o elenco e as respectivas remunerações de todo esse povo, com bônus por conquistas e multas por metas não alcançadas incluídos. Os projetos seriam julgados por uma comissão de licitação formada por jogadores, dirigentes, associados e torcedores. A melhor proposta ganha a concorrência e o treinador começa a trabalhar para a cumprir o planejamento do clube.
Tudo no maior profissionalismo, transparência e inquebrantável compromisso com as vitórias. E neutralizando significativamente a influência da mídia, e da discutível brodagem entre os agentes e executivos dessa mesma mídia com os treinadores que se candidatam ao posto, no processo de escolha desse profissional.
Ao treinador vencedor da concorrência o Flamengo garantiria os meios e o tempo necessário para a formação de um elenco e de um time capaz de alcançar as metas propostas no planejamento do clube. Terminando de uma vez por todas com a prática medieval, e ligeiramente idiota, de contratar treinadores e demiti-los antes que tivessem o tempo necessário para apresentar os resultados do trabalho que se propuseram a realizar. Com essa simples medida se extinguiriam as motivações para as reprováveis retrancas e os demais defensivismos alheios às mais caras tradições rubro-negras, historicamente relacionadas à ofensividade e ao futebol técnico e bem jogado.
Tragédias podem acontecer, evidentemente os contratos firmados conteriam cláusulas prevendo as excepcionalidades que justificariam a demissão dos treinadores durante o decorrer das temporadas. Mas sempre tratadas como exceções e jamais como regra. Entendo que o mais revolucionário nesse novo modelo de contratação seria mudar a mentalidade do treinador. No modelo atual ele é um prestador de serviço autônomo, um empregado do clube, cujo maior interesse é, naturalmente, a manutenção do seu emprego.
Para mantê-lo ele não hesita em desprezar as tradições táticas do Flamengo e fechar a casinha para segurar empates com times inferiores tecnicamente. Só para não perder jogos em que deveria vencer. Essas muquiranagens retranqueiras, que são a razão principal de 9 entre 10 divórcios litigiosos de treinadores com a torcida do Flamengo, sempre muito ciosa da manutenção dos valores rubro-negros em termos de estética futebolística e de busca pelas vitórias.
No modelo que proponho o treinador do Flamengo não seria mais um empregado com medo da demissão iminente. Seria um parceiro comercial do clube num projeto de tempo determinado, com estabilidade e recompensas definidas para levar a um bom termo o planejamento que se comprometeu a executar. O que, teoricamente, traria de volta ao time do Flamengo o destemor e a vontade de ganhar, que são sempre as primeiras vítimas do insidioso medo de perder.
É assim que o Flamengo deveria contratar seus treinadores. Numa relação de trabalho estruturalmente fadada a ser desigual, sai o sempre presente componente do medo e entra o da coragem. Sai o descompromisso do profissional de aluguel, a subserviência do funcionário, e entra o orgulho profissional e a sensação de pertencimento e da posse compartilhada dos meios de produção que distingue e move os empreendedores.
Desconsidere a xaropada das últimas frases. Hoje não tem jogo e estamos autorizados a dar uma groselhada sem remorsos. Já pensou acabar de uma vez por todas com essa novelinha a cada vez que demitimos ou contratamos um treinador? É ou não é uma ideia do caralho?
Mengão Sempre
Ideia formidável. Sou orgulhoso funcionário público federal e me empenho em oferecer à população brasileira o melhor trabalho no restrito escopo de minha ampla competência. Posso assegurar que as licitações nos permitem comprar, só para ficar no material de escritório, papel que emperra a impressora, post-its genéricos que não colam, borracha que desmancha e lápis que já vem com grafite quebrado. Isso prevalecendo o critério do menor preço e respeitados os requisitos de qualidade pré-definidos e impossíveis de aferir, tal e qual as qualidades de um técnico de futebol a preços acessíveis. Temos profexores com currículo expressivo impresso em papiro e jovens gênios sem conquistas mas de rico vocabulário. Vencedores, mesmo, não seguem qualquer padrão.
Diante disso, quero sugerir ao Arthur, o melhor escriba rubro-negro da atualidade, que agregue à sua transloucada e brilhante proposta uma explanação básica, beabá mesmo, de como definiríamos critérios mínimos para um gajo apresentar propostas.
Para contribuir, sugiro sucesso recente no futebol continental ainda que subequatorial ou nacional desde que FM (Foda Mesmo). Ênfase, muita ênfase, no recente. Com isso teríamos aí umas duas opções no Brasil. O Mano Mineiro, não entra no Flamengo nem pela tubulação de esgotamento sanitário por onde deveria ter saído. E o Renato Groucho não quis vir em tempo de eleição que acaba na justiça discutindo cor de chapa (francamente). Carille é o Abel com pompa e não entra na minha lista. Cuca apredenu a ser campeão aqui e não crefisa voltar.
Por estas e outras, eu grito: Fora Abel e depois Sobra Quem? Estamos na merda e ponto. Espero que não seja final. OU que a gente esteja na final, pelo menos.
FLAMENGO, na cagada, 3 x 2 genérico paranaense com dois gol de cirino.
Continua com o mesmo caô acima ? …
Nobre Arthur, dá excessivo valor ao quesito “comunicação”. Pela sua proposta, quem fosse capaz de prometer melhor, com mais cores, e fosse mais convincente, receberia a oportunidade (ganharia a concorrência).
Gostaria, a priori, que alguém provasse que o Abel não cumpriria esses requisitos em Janeiro, principalmente considerando que a concorrência a ele não era das mais qualificadas.
Enfim, SRN
Sempre entro aqui nesse espaço para ler, refletir e gargalhar com as críticas e crônicas desse talentoso escriba Muhlenberg. Hoje não resisti em apenas ler. O Flamengo é um mistério a ser desvendado pois quando tem tudo para ganhar vide Edmundo, Romário, Alex, Mancuso, Zé Roberto, Jr. baiano…, não ganha e quando tem tudo pra perder vide Hernane Brocador(SDS), Juan(lateral), Lê, Felipe(goleiro presepeiro) entre outros. Hoje temos tudo e mais um pouco para ganhar e Nosso técnico não sabe o que fazer e enquanto ele não souber nosso destino é sofrer com as sandices de Gabriel, com a Nulidade de Pará, Com as saídas erradas de R.Caio e com o dia sim dia não De Everton R. Alguém ajuda o Abel enquanto dá pra ganhar algo que válha esse ano ainda SRN.
Toda a comunidade futebolística nacional conhece os métodos de trabalho do Abelão, que é técnico desde o tempo que a va2ca ainda conseguia ficar 2 anos seguidos na primeira divisão.
É surpreendente a surpresa. O Abel não disputa o campeonato Brasileiro de Posse de Bola contra o Fernando Diniz, Roger Machado, e outros novos queridinhos que nunca ganharam porra nenhuma.
O Abel é o técnico que, a moda Felipão, joga vertical, abraça o grupo e quando a pelota não entra por bem, apela pro “vamo lá porra”.
Se o método é arcaico, por que a rejeição não veio antes? Ele estava treinando um time na China ou em Marte?
Agora picham o clube, depredando o próprio patrimônio, clamando pela saída do técnico que todo mundo conhecia desde sempre
E quem aparentemente está certo? O pichador, claro.
É o poste mijando nos cachorros.
Disse tudo.
Ass: Helicóptero Cortando Grama
Só reforçando
#cacauvaichuparumpau
Na verdade a Copa Mickey é do caralho! Não querem reconhecer
Declaração de Cacau Cotta, Diretor do Flamengo.
“Da forma que foi escrito “Mickey” todo certinho…Não foi a torcida. Aquilo é político. ”
Se os próprios dirigentes não respeitam o seu maior património, como aguardar uma mudança de escolha de treinador pautada no mérito?
Seguem as Notas e a falta de respeito com a inteligência do torcedor.
Mudanças? A começar pela mentalidade de seus Dirigentes.
Vou aguardar no balanço da rede.
SRN
E agor mais essa. Cacau Cota bostejando através do twiter. Essa diretoria se supera a cada dia.
Eu saquei a referência ao A Modest Proposal do Swift, Arthurzão. Mas a ideia é totalmente inexequível.
Estou enganado, ou o talentosíssimo cronista também é um dos que adora tomar um bom vinho com o Abel?
Quem me dera. Sou cervejeiro raiz, 600 ml. Tenho nem roupa pra isso de tomar vinho.
abel disse que daria a vida pela libertadores, lá no inicio do ano….parecia palavras de um grande rubro-negro.
hoje ele chama o flamengo de fluminense(mais de uma vez)diz que o beira-rio é mais bonito que o maracanã ,que é normal perder do inter ,que perder pro atletico tbm é normal entre muitas sandices.
isso mais o péssimo futebol apresentado pelo estrelado elenco do mengão é mais do que suficiente para demitir esse velho ultrapassado.
o flamengo não precisa do abel e isso a torcida já percebeu há muito tempo…
precisamos de gente que entenda o flamengo,carlinho violino foi um treinador que entendia o flamengo e ele não era nenhum supertecnico ,tanto é que só deu certo no mengão,assim como o nosso andrade.
SRN !
Pode crer.
Boa tarde a Todos.
A quem convive mais próximo ao Flamengo (Torcida do Rio de Janeiro), acho um tremendo desserviço ficar atirando pedras em nosso treinador, seja ele quem for.
O clima ruim e as especulações só servem para colocar pressão em um Clube já pressionado por resultados no decorrer dos últimos anos.
Não vejo até aqui um motivo plausível para justificar a saída do treinador.
E voltamos a máxima: Saí Abel e entra quem?
Talvez seja apenas aquele otimismo presente em minha torcida pelo maior do Mundo, mas prefiro dar tempo ao atual elenco e caso os resultados não venham, aí sim pensar em um plano B.{
SRN
Leandro, posso estar enganado, mas ois comentaristas que ouço no YT e os que leio em algumas publicações, jamais apontam a razão maior do #foraabel.
Vai completar 6 meses que o Abel está no comando e o time continua a mesma bagunça de sempre. Não tem padrão de jogo e a derrota pro Atlético deixou isso escancarado. Não existe alternativa, jogadas ensaiadas, triangulações e tudo que se espera de um grande time que nós queremos que o Flamengo venha a ser. Mas não é. E não é porque o Abel já teve tempo mais do que suficiente pra dar uma cara ao time e ainda não deu. Veja que ele dificilmente acerta numa substituição. Nem eu nem ninguém sabe o que acontece nos treinos. Não temos um batedor de falta, quando deveriam treinar todos os dias até cansar. O Diego, quando está em campo, pega todas as bolas pra bater falta, penâlti, escanteio, o que for, e raramente acerta. A média de pênaltis perdidos é muito alta. O Renê está em má fase, errando passes demais, e no entanto o Trauco entrou muito bem quando foi chamado. Porque não trocar? Qual a dificuldade ou indecisão? Da mesma maneira o Gabriel Barbosa vem tendo péssimas atuações e nem pra cercar o adversário ele serve. Porque não trocar? Que tal o Vitinho e o BHenrique? O Abel já deu uma bronca no RCaio e ensinou a ele quando é que pode sair jogando seu refinado futebol e quando deve dar um chutão? Soube que a bronca dos torcedores do SPaulo era exatamente essa. Técnico tem que saber corrigir. Tem que cobrar. Tem que exigir. Porque só um período de treinamento quando tantos jogadores estão falhando em tantos fundamentos?
E a pergunta final: Vc confia no Abel? Eu não. E é claro que a diretoria já deve ter uma lista de treinadores na mira e aposto que alguns contatos já foram feitos.
srn p&a
O texto é mais um primor.
Quanto a isso, nenhuma novidade.
O inusitado é a proposta, tão justa, equilibrada, simples e sábia (ou seria, óbvia?) que não passou pela cabeça de ninguém.
Mesmo com todas as ironias embutidas, concordo com tudo e, claro, aprovo.
Só que quem escreve tem inteligência pra ver o que funciona e o que não.
Está focado no que é melhor para o Flamengo e não para seus projetos pessoais de poder.
Não sei se essas pessoas sempre foram assim, mas parece que a partir do momento que abraçam um cargo que lhe dê algum poder sobre o outro, sobre uma instituição ou país, a capacidade de raciocinar em pról do que ele dirige – e só com esse objetivo e compromisso – vira espuma numa velocidade cada vez mais acelerada.
A mosca azul da vaidade morde com vontade e eles entregam o pescoço num masoquismo assustador.
A quantidade de merda que o Landim e sua gang fizeram em tão pouco tempo, é recorde absoluto e eu não vou me cansar de apontar o dedo bem rígido na direção deles.
Menos mal que dão origem a crônicas como essa.
srn p&a
Sem a menor dúvida, respondo – É UMA IDÉIA DO CARALHO.
Quanta imaginação tem o nosso Grão Mestre.
Um artigo bem grande, só na base da ironia. Brilhante.
Como todos sabemos que, apesar de ser UMA IDÉIA DO CARALHO, é rigorosamente impraticável, vou abordar apenas um tema técnico, digamos assim, constante do mesmo.
Não é que o Abel, em uma de suas tétricas entrevistas, deu uma dentro !
Citou Klopp e Pochettino como exemplos de treinadores respeitadíssimos, que já estão à frente de seus clubes há uma porrada de anos, e ainda nada ganharam, pelos mesmos.
Verdade verdadeiríssima, se bem que, da melhor forma possível, para um deles a ^inhaca^ vai acabar no próximo dia 1o., obrigatoriamente.
Não acredito que Abel tenha a veleidade de se comparar aos mesmos. mas a ^tese^ é correta.
Haveria que se dar a todo e qualquer técnico um prazo para chegar ao sucesso.
Parece-me que esse foi o único ponto que faltou ao Arthur colocar na sua empreendedora argumentação.
Lance-se, de imediato, o Edital de Concorrência.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Treinador do porte (e do salário) do Abel com “medo” de ser demitido é algo que jamais entenderei. O cara é dono de uma fortuna suficiente para não precisar trabalhar mais nesta vida e na próxima encarnação.
Embora reconheça que isso possa ser uma realidade em outros times, também não vejo que, no Flamengo, os treinadores venham fracassando por serem retranqueiros.
Vejo-os fracassando por estarem acostumados a ser retranqueiros sem serem questionados em outros clubecos e não saberem organizar um time ofensivo no Fla, por mais que tentem.
Não é fácil ser ofensivo. Se não tiver organização, jogadas trabalhadas e o time não for bem compacto para jogar com linhas altas, vai tomar contra-ataque, vai tomar gol e vai perder.
Abel já montou times ofensivos em sua carreira, mas nunca bem organizados. Seus melhores trabalhos foram retrancas bem armadas com times medianos.
Ano passado, tivemos 2 treinadores muito ofensivos, que souberam organizar o time. Fomos o líder das “clean sheats” (jogos sem levar gol) no ano, mesmo fazendo muitos gols e tendo muito mais posse de bola que os adversários. Dorival Júnior e Barbieri fizeram bons trabalhos e foram ofensivos.
Já com Abel, isso se inverteu, nos tornamos o time de primeira divisão que em mais jogos sofreu gols no ano. Até o va2co nos supera nesse quesito.
Isso que saiu o Rever e entrou o Rodrigo Caio, com todo seu status de zagueiro de seleção.
E estamos fazendo menos gols que ano passado.
Não é porque o Abel está sendo retranqueiro. O Flamengo tenta ser ofensivo nos jogos, como foi contra o atlético, o problema é a ZONA que é esse time, o que ficou evidenciado no primeiro gol sofrido, em que numa saída simples de bola ninguém sabia o que fazer e ninguém se apresentou para dar opção a Renê e Rodrigo Caio. Arão, que deveria fazê-lo, provável estava na área adversária pedindo lançamento. Bagunça total. Falta de treinamento adequado. Não basta querer fazer, tem que saber fazer.
Peguem qualquer VT do time do Barbieri e vejam como era a saída de bola do Flamengo, não dávamos 1 chutão sequer. Vejam o trabalho que fazia o Paquetá (Arão era um reserva que raramente entrava, agora virou “ponto de equilíbrio”)
Ou seja, trocamos vinho por água barrenta.