Em campo, Flávio Costa contava com um escrete e tanto: Jurandir, Domingos da Guia e Newton; Biguá, Volante e Jayme; Valido, Zizinho, Pirillo, Nandinho e Vevé. Do outro lado, os locais e atuais campeões exigiam respeito: Batatais, Machado e Armando Renganeschi; Bioró, Spinelli e Afonsinho; Adílson, Pedro Amorim, Helmar, Russo e Carreiro. O primeiro gol celebrado pela eterna Charanga foi dele, Sylvio Pirillo, aos 21 do primeiro tempo, ali pelas quatro da tarde. Que momento!
Arthur, não sei se vc ouve o podcast do GE depois de gravar, mas é preciso avisar ao Cahe Mota que o áudio dele está sempre ruim, difícil de ouvir e de entender o que ele diz, o som o é fanho, trava toda hora. Como é um áudio longo, fica cansativo e perde o apelo.
E a dicção dele tbém não é nada clara.
Muito Bom!!!!
Obrigado Dunlop!!!!
SRN
Roberto
É complicado avaliar o trabalho do Renato. São muitos desfalques por diversos motivos, agenda espremida, DM avisando que o estouro da condição física dos jogadores é geral, mas um detalhe fica claro: ele não parece enxergar o jogo como até torcedores, em tese, menos capacitados enxergam. Manter o Léo Pereira e o Vitinho são exemplos claros e clássicos. O zagueiro foi o algoz nos 2 gols do Athlético e o atacante, como sempre, só falta levar o travesseiro pro campo, o que há muito não é novidade pra ninguém, numa hora em que a exigência é de total entrega e lucidez. Gabriel Barbosa não está merecendo a alcunha de Gol e Éverton Ribeiro, que vinha numa crescente, parece ter voltado à estaca zero, sintomaticamente, em ambos os casos, depois da passagem pela seleção.
O que me espanta e revolta é a eterna submissão à cbf e federações estaduais sem que haja o menor movimento contrário, como se apenas o Flamengo fosse prejudicado. Mesmo sendo do conhecimento de todos, incluindo as mídias, é estarrecedor que o tema seja tratado como irreversível e que essa submissão faça parte do jogo, quando, de fato, as instituições que regem o futebol (e aí incluem-se conmembol e fifa) não são protagonistas. A realidade é que os jogadores não passam que escravos bem remunerados.
Pra se ter uma sociedade equilibrada e harmônica o indivíduo TEM QUE ser independente de tudo e de todos. Se isso não acontece, a justiça é impossível de ser alcançada.
Para quem acabou de assistir Benfica e Bayern entende de cara o porquê do futebol brasileiro está tão atrasado. Atlético e Flamengo fizeram um jogo horroroso, um outro jogo que não futebol,pelo menos o novo conceito de futebol. Os dois técnicos sem imaginação, enfim, típicos treineiros distribuidores de camisas. Pelo jeito por empáfia não aprenderam nada com o Jorge Jesus no tempo que passou aqui.O Rogério Ceni, mesmo chato, é, em termos de ideias, o melhor técnico que temos. Talvez lhe falte algum tipo de calor humano, humildade, algo indefinido que com o tempo ele irá aprender. Agora, o Renight não vai aprender nunca, é um intuitivo e acha que como deu certo lá no Grêmio vai dar também no Flamengo, só que ele esquece que o Flamengo é outra praia, tem jogadores inteligentes, cobras criadas, que sabem que essa história de tapinha nas costas, de recuperar jogador, etc., não se sustenta, logo, logo perceberão o embusteiro que ele é. Se já não perceberam. Seria injustiça só culpar o Renight, alguns jogadores não jogaram coisa nenhuma, Arão, displicente, Gabigol e Everton Ribeiro ainda com a síndrome pós seleção, Michael, mais michael do que nunca, o Andreas Pereira visivelmente desconfortável fora da sua posição e o Leo Pereira, hein? o que é o Leo Pereira, as duas jogadas que os caras fizerm pelo alto, entraram, apesar da altura himalaica de nossa zagueiro qu e provavelmente vive com a cabeça nas nuvens e os pés no chão são tão pesados como o do Iéti, o abominável Homem das Neves.
Parabéns, Dunlop, excelente texto.
Outro belo e elucidativo texto. Corroborado há pouco pelo grande Moraes, tradicional rubro-negro. Aguardemos os próximos.
Que textao! Que beleza! Muito obrigado por compartilhar essa alegria com a gente.
Aprendo sempre mais …
Abraçao RN
“Uma pequena obra prima, para entrar na maravilhosa história do Flamengo”, assino embaixo com o que Carlos Moraes afirmou. Texto incrível! Parabéns e obrigado, Dunlop!
SRN
Sugiro que vejam os comentários do Gerson Canhota e do Pedrinho no sportv, 2 caras que entendem do bagulho, sobre as alternativas que o Flamengo teria pra furar a retranca do Cuibá e que nem o jênio do Alexandre Mendes, muito menos o Renato, viram.
sensa
Absolutamentte verdadeiro, altamente emocionante !
Não vivi 1942, tinha apenas quatro anos;
Estive na Gávea a partir de 1945.
Na arquibancada, que achava gigantesca, alí pelo meio e bem mais para baixo do que para cima, brilhava a Charanga.
Numa época em que os torcedores ainda não usavam as camisas de seus clubes, Jayme, comandando a Charanga, já usava.
Inesquecível a alegria transmitida, principalmente para um garoto como eu.
Era a Glória, a Alegria de ser Rubronegro !
Sempre afirmei. O Flamengo começou a ser Flamengo, com Jayme de Carvalho e a Favela da Praia do Pinto.
Passou a ser Povo, mais do que tudo.
Um Povão alucinado, que enfrentava sol e chuva, com a mesma alegria.
Parabéns, Dunlop.
Uma pequena obra prima, para entrar na maraavilhosa história do Flamengo !
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Mais um belo texto, mas senti falta da menção ao Abelha.
Não conheço,mas não foi esquecido.
Está escalado no time de fanáticos torcedores.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Kct qta história. Sensacional!!! JAYME eterno… precisamos fazer uma bandeira em homenagem a ele.
A Charanga é um patrimônio não só rubro-negro como do futebol brasileiro. Foi ela, por exemplo, quem puxou as “Touradas em Madri” no Brasil x Espanha da Copa de 50 (algo, aliás, que costuma ser erroneamente apontado como “espontâneo” em textos sobre aquele jogo).
Nos dias de jogos do Fla, ainda nos tempos pré-Maracanã, Jaime costumava publicar notinhas nos jornais convocando os torcedores para a concentração na Galeria Cruzeiro (onde fica hoje o Edifício Avenida Central). De lá, eles pegavam os bondes para a Gávea no ponto conhecido como “Tabuleiro da Baiana”, ali do lado, no Largo da Carioca.
Meu querido pai era Pirillo no futebol.
Grande crônica!
Magnífico! Já estou esperando o segundo livro de crônicas!