Demorou só duas rodadas para que o mais caro, não o mais valioso, elenco da história do Flamengo nos apresentasse sua contribuição para o Livro de Ouro dos Vacilos do Mengão na Liberta. A doída derrota para os uruguaios não surpreendeu nem decepcionou, seguiu um roteiro antigo, já conhecido por quase todo o público. A torcida lota o Maracanã, o time começa vibrante, não consegue transformar seu domínio em vantagem no placar, a massa ignara começa a se enfurecer, o time sente a pressão e vai se apagando aos poucos, até o blackout total no finalzinho da partida. Quem já tinha visto esse filme não gostou da reprise.
E olha que nem foi o único filme ruim da funesta soirée. Também fomos obrigados a assistir, pela enésima vez ao clássico de terror uruguaio El Fantasma de Obdúlio, tantas e tantas vezes reprisado no Maracanã. 69 anos depois de ter regido a Celeste no Maracanazo El Negro Jefe continua vagando pelos escombros gentrificados do finado estádio para assombrar brasileiros. Que continuam sucumbindo, ano após ano, com malemolente docilidade, à maior das qualidades do futebol jogado no paisito ao Sul do Prata, – a recusa categórica e inegociável a se entregar.
Os recentes resultados do Flamengo, e nossa predisposição genética para o oba-oba, nos fizeram crer que o único resultado honrado e aceitável sobre os uruguaios seria a vitória. Um brutal erro de interpretação da realidade. Quais foram as proezas realizadas pelo Flamengo para que a soberba subisse tão rápido à 40 milhões de cabeças? Ganhou uma pelada e empatou outra de fregueses tradicionais pelo Carioca e ganhou, sem maravilhar a ninguém, de dois times muito fracos na Liberta que eram só a rapa da cocada, o bagaço da laranja. Bastou topar com o primeiro time com camisa pra toda nossa marra ser reduzida a pó.
Nosso pessoal parece que tinha esquecido que por pior que seja o Peñarol, e segundo os próprios peñarolenses esse Penãrol está entre os seus piores, eles sempre terão a camisa. Uma camisa feia, deselegante e provavelmente mal cheirosa, mas cheia de história, com cinco Libertadores nas costas. Nós sabemos que uma Libertadores já é muita coisa, ninguém ganha cinco à toa. Ainda que soe um pouco anticristão jamais que nessa vida empatar com esses arrombados no Maraca seria um mau resultado. Nem do ponto de vista moral, tampouco em termos de classificação. Mas qual de nós ousaria sequer pensar nessa possibilidade herética antes que a maionese já estivesse totalmente desandada? E ainda tivemos que passar a vergonha pelas cenas de barbárie no choque das torcidas em Copacabana. Muito primitivo.
Talvez agora seja um bom momento para que a Nação Rubro-Negra passe em revista alguns de seus mais caros mitos. Num passado distante o Flamengo até ostentou a merecida fama de ser imbatível quando coadjuvado por sua torcida no Maracanã. Mas quem está habituado a ir ao Maracanã torcer pelo Flamengo sabe que isso é uma lenda urbana, um mito, que como todo mito desmorona diante dos números e dos fatos. As boas maneiras recomendam que não nos torturemos enumerando as sinistras ocorrências. Todos sabem que nos últimos anos o Maracanã lotado de flamenguistas tem sido um cenário muito mais fúnebre do que festivo. Provado está que o mito é uma fraude.
A incapacidade do Flamengo de fazer do Maracanã um alçapão, mesmo com o auxílio de uma torcida apaixonada é moléstia antiga, não é um defeito que nasceu com esse elenco. Mas esse elenco tem dado provas seguidas de que não será com ele que esse defeito vai ser consertado. Isso tem muito a ver com a liderança do grupo. Diego assumiu esse papel desde 2016 e já enfileira fracassos e derrotas em finais em número mais do que suficiente para que sua adequação à liderança, muito mais comportamental do que técnica, seja discutida à vera. Ser o patrão da resenha não é qualificação suficiente pra ocupar o cargo.
Diego é um grande profissional, sério, dedicado, articulado e palatável para o público. Mas sua altíssima tolerância à derrota é uma afronta ao rubro-negrismo raiz. Se ele não se importa em perder jogos como nós nos importamos deveria ao menos evitar essas entrevistas com futum de media-training que costuma dar à beira do gramado. Seu profissionalismo, ponderação e aparente indiferença ao resultado negativo só aumentam a raiva da massa. Para com essa porra. Saber perder é legal no esporte amador, no campeonato Carioca. Na Libertadores é o beijo da morte. É imperdoável que um jogador rodado como ele ainda não tenha aprendido que o flamenguista não gosta de futebol, flamenguista gosta de ganhar.
Mas Diego não se escala e nem pega a braçadeira de capitão na mão grande. Ele é o escolhido do treinador e não há jogador no mundo que recusasse tal convocação. Cornetar o Diego sem cornetar o Abel é desonestidade intelectual. E o Abel, conhecido pelo caráter rupestre da sua visão do futebol, chegou a surpreender ao tirar seu peixe Arão para entrada de Vitinho quando o time já começava a se lascar com um a menos. Não há quem não admire a coragem, mas naquele momento o que julgamos ser ousadia de Abel foi na verdade um erro primário. Ao apostar numa heroica vitória com um a menos em campo Abel entregou o Flamengo aos uruguaios como os aquemênidas entregaram Daniel aos leões. Vacilo típico de quem achava que ia ficar feio não ganhar do Peñarol em casa. Vanitas vanitatum et omnia vanitas*.
Para aumentar a dor e a raiva fomos castigados com mais um gol no final, assinatura distintiva de times psicologicamente débeis. Tomar esse gol no finalzinho já se tornou um hábito desse time, mas na coletiva o Abel disse, entre outras groselhas jamais contestadas pela passapanagem esportiva, que o psicólogo não fazia falta à Comissão Técnica. Uma declaração que não disfarça uma auto suficiência injustificada e um desprezo pelo conhecimento teórico tão afinada com o discurso propagado atualmente pelo establishment-jumento que chega a dar medo. Nem vou falar do exílio de De Arrascaeta (um preso político) pra não arruinar com o resto da quinta-feira de vocês.
Perdemos outra, mas a vida continua. É preciso ter alguma esperança. A minha é ver o Flamengo jogar três rodadas da Libertadores e não ficar puto. Uma experiência pela qual pretendo passar ainda nessa encarnação.
Mengão Sempre
* Vaidade das vaidades e tudo é vaidade.
Com relação ao Diego Ribas, concordo com o voto da maioria: tem que vazar.
Quanto ao Everton Ribeiro, é irregular, mas muito superior, em termos de ser decisivo, ao, como disse uma menina ao lado no meu bar enquanto assistíamos ao jogo: “Bonitinho, mas ordinário”.
Agora, o Diego Alves?!? Aí eu não entendo. Acho e sempre achei o César um grande goleiro, mesmo na fase em que foi emprestado, amaldiçoado e execrado.
O problema maior é o Abel Braga. Seguido de perto pela idolatria sem sentido e injustificada do Gabriel Barbosa, jogadorzinho mequetrefe que caiu nas graças da torcida sabe-se lá porque.
Sou obrigado a admitir que essa diretoria é pior, MUITO PIOR, do que a antecessora e cravo que o Márcio Braga é o maior presidente da centenária história do Flamengo.
Quanto a atitude dos jogadores, esqueçam. O tempo não vai ser rebobinado pra atender suas expectativas e transformar suas ilusões em realidade. O tempo de Almir Pernambuquinho já vai longe.
Meu mantra continua o mesmo: o dinheiro deu um ponta-pé e escancarou a porta e a paixão saiu voando pela janela.
Trata-se de outro esporte, com algumas semelhanças com o futebol dos bons tempos, mas muito pior, muito sem graça e previsível.
E o torcedor – vamos ser sinceros -, está mais preocupado em aparecer no telão e tirar selfie.
A realidade dos fatos, mesmo com a possibilidade de olhares diferentes, se impõe.
Comparação. O Paquetá pouco antes de ir embora disse que não conseguira dormir na noite em que perdeu o célebre gol contra o Palmeiras. Será que alguém teve insônia na derrota com o Peñarol?
Sempre é bom se fazer Justiça !
Não se pode deixar de lado, deixar passar em branco, a sapiência do nosso Grão Mestre.
Quanto recorre à ironia, então, é simplesmente genial.
De Arrascaeta preso político, SENSACIONAL.
Além do mais, me vem ainda de aquemênidas, que, desde 1955, quando me preparava para o vestibular, havendo História para o da Nacional (na base do decoreba, é lógico), não ouvia falar.
Pesquisem.
Garanto que vale a pena.
Quando nunca ficarão sabendo onde fica aquela cidade cujo Rei era amigo do nosso grande Manoel Bandeira.
PALMAS DE PÉ
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Da série elucubrações.
Qualquer timeco que joga contra o Flamengo parece agigantar-se
Ou o Flamengo é que se apequena?
O Flamengo, não é de Hoje, tem imensa dificuldade de vencer times com bom sistema defensivo. O atual elenco, vai mais além em dificuldades. Falta trabalho mental e físico. Como diria o saudoso Mário Sérgio; “Deixaram o adversário gostar do jogo “. Tanto gostaram que transformaram o elenco em um time de galinhas. Mortas.
SRN
Preferi não comentar o jogo propriamente.
Estava esperando o prometido artigo do Murtinho, dissecando os principais lances.
Como o FlaxFlu está próximo, vou fazer, quando nunca, um arremedo.
Não concordo que o time seja fraco.
Há bons jogadores, facilmente enumeráveis, a saber – Diego Alves, Cuellar, Diego, Everton Ribeiro, Ganigol, Bruno Henrique, sendo que a dupla de área é bem aceitável.
O grande problema é o técnico, que, entre outros notórios defeitos, não escala, por birra ou perseguição, o melhor de todos (além do mais caro) que é o De Arrascaeta.
Assim, já entramos ^desfalcados^ em todos os principais jogos.
Quando os bons jogadores rendem pouco – casos de Cuellar e Everton Ribeiro – ou NADA – casos de Bruno Henrique e Gabigol, este com a situação agravada pela imbcilidade do lance em que foi corretamente expulso – aumentam as nossas dificuldades, que sempre existem pela total nulidade dos dois laterais (aqueles que ^querem^ se iludir com o René, puderam evidenciar a mediocridade absoluta do mesmo),
Há, ainda, outro ponto fraco, obviamente o Willian Arão, o queridinho do fracassado técnico, embora superior aos outros dois, Pará e René.
Parece-me que a ausência do De Arrascaeta seja fundamental, pois equilibraria o time, eis que ao Diego (NÃO serve como Capitão, posição ingrata, de resto, até para o País) falta objetividade, enquanto é evidente a instabilidade do Everton Ribeiro, alternando jogos excelentes com outros bem mais fracos, além de, nos primeiros, de momentos de pouca presença, como contra os uruguaios.
Dito isto, vou aguardar o nosso Jorge Murtinho, fazendo ver que, em pouco mais de um minuto, a Nivinha foi muito feliz nas suas sucintas apreciações. Escutem.
Aporrinhadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos Moraes,
Eu venho afirmando que o maior problema desse time é o meio de campo. De uns três anos para cá, já mudou goleiro, zagueiros, laterais e atacantes, mas o meio de campo Cuellar, Arão e Diego continua o mesmo.
E esse meio de campo jamais levantou um caneco.
SRN!
Da série frases clichês ditas pelos jogadores e técnicos: “futebol e assim mesmo, faz parte”.
Interpretação: mas quem faz “parte” do “assim mesmo” são eles, jogadores e técnicos.
E a gente vai se iludindo, torcendo como eu vou torcer sábado, e quinta então
Daqui a pouco ganha alguma coisa e volta a sonhar.
Acha que o Abel vai ter uma visão e o time vai encaixar
Saudações Rubro Negras
Concordo inteiramente com a maioria dos comentários, principalmente do Marcos que, na minha humilde opinião, acerta em cheio no que falta ao Diego, culhão e acrescento que falta a esse time todo, faltam raça, amor e paixão, além disso esse time é fraco, prefiro até o time reserva na maioria das posições, não tem a garra necessária para vestir o Manto Sagrado e são muito ingênuos, desequilibrado mesmo, confundem raça com faltas desclassificantes e muitas reclamações em campo.
O Abel está se perdendo ao apoiar a panela e vai morrer abraçado com ela, ele é muito teimoso, e me parece um ex-treinador em atividade, lamentável, estamos tendo mais do mesmo em 2019…
Mais cheirinho á vista, puta que pariu!!!
SRN!!!
Valeu Arthur, ótimo como sempre!
De tudo o que vi no jogo e li aí em cima, é o seguinte:
Ontem havia um time que sabia o que tinha que fazer e fez, com garra; e outro que não sabia e se perdeu completamente!
Traduzindo: um time treinado, o outro, não!
Não concordo com nada do que o Arthur postou hoje. Mas tudo bem, cada um fica puto da vida à sua forma.
Estou cagando para as declarações do Diego, do Cuellar ou do Babão, o que eu vi foi que o Diego foi um dos melhores em campo em um dia em que Bruno Henrique esteve mal, Everton Ribeiro sem inspiração, Gabigol afobado (queimar o gol com impedimento é ansiedade em excesso).
Essa questão do elenco ser caro não resolve o problema. Diminui a margem de erro, a gente contrata, contrata, e os mais caros tendem a render frutos, mas não é garantia de nada. Gastar menos seria inútil, desnecessário. Não sei o porque de mencionarmos isso.
Já conseguimos êxitos com elencos menos qualificados, com jogadores menos “valiosos”, o que não significa nada.
O Cuellar falhou no lance do gol. Uma falha individual. E daí? Ele, obviamente, tem crédito, mas ontem ficou sobrecarregado com o combate ao jogo do Peñarol.
Eu não entendo de futebol, como muitos dizem, mas tenho a intuição que o Flamengo é perfeitamente capaz de ganhar dos uruguaios em Montevidéu. E não concordo que o empate ontem seria um bom resultado, acho bom o time ficar pressionado mesmo para se classificar, e em primeiro lugar, porque senão vai penar nas outras fases.
Paz a todos, e Saudações Rubronegras
Concordo plenamente, Leonardo, e adiciono: não há um motivo único para tantos vexames seguidos na Liberta, ano após ano, a mesma história, o mesmo enredo.
No entanto, de uma coisa eu tenho certeza: temos a melhor zaga do Brasil, um bom lateral (Renê), dois bons goleiros (prefiro o César), um ótimo volante (Cuellar) e outros promissores (Ronaldo e um tal de Daniel Cabral do sub-17), e jogadores habilidosos do meio pra frente (ou Diego, ER, Arrascaeta, Vitinho, etc., não sabem jogar bola?). O que falta é um pouco mais de seriedade, concentração e, principalmente, o tal jogo coletivo e a organização que fazem toda a diferença no futebol. Vejam o time do Atlético-PR jogando, é de encher os olhos.
Bruno Henrique e Pará erraram tudo ontem, e ficaram em campo até o final. Arão tava bem (inacreditável) e foi sacado. Arrascaeta não entrou, mas o Uribe sim, mesmo esse último tendo jogado pessimamente no último jogo.
Como eu queria ver o Rueda ou o Cuca treinando esse time…
SRN.
Percebe-se que a coisa não era tão ruim na forma que estava (empate) quando se toma o gol. Mas esse sentimento de torcedor não poderia ter contaminado o Abel, que está lá para pensar, não torcer ou deixar a emoção cegar.
Ontem, vivemos daqueles jogos que não é possível esmiuçar os erros porque tudo pareceu estar errado. Porém, de tudo que rolou de ruim ontem, o que me gera mais reflexão foi ver o Flamengo terminar o jogo com uma substituição por fazer e o Arrascaeta ter retornado ao vestiário com o colete de reserva. Abel dispensou mais uma vez o investimento de 60 mi, que jogo passado resolveu a nosso favor a bagaça contra o Vasco.
SRN
O artigo, no seu todo, é muito bom, mas permito-me discordar de UM ponto.
Fui muito mal acostumado (não tolero aquele comercial com a topa-tudo Veveta).
Ainda imberbe, vi, apesar da derrota exatamente para El Gran Capitan, uma excelente seleção brasileira.
Entre 1950 e 1958, um espetacular time rubro-negro tri-campeão, quase tão bom quanto o dos anos 80.
A fabulosa conquista de 1958, precedida pela Seleção Húngara do Armando Nogueira,que impressionou o mundo e, já expulsa de seu país, o Maracanã exatamente contra o Flamengo tri-campeão.
Aí vieram os alemães, mas, bem melhor do que eles, a genialidade de Johan Cruyff.
Isto tudo, sem falar do ^primus inter pares^, o fenomenal, Incomparável, inexcedível, etc etc PELÉ.
Por todos estes motivos, além de muitos outros, da minha parte SEMPRE gostei do futebol BEM JOGADO.
É essencial.
Parás, Renés, Rodineis, para ficar nos rubro-negros, são verdadeiras excrecências.
Aí, sim, entra a torcida flamenguista. Aceitamos tais absurdos, em nome do amor pelo Flamengo, que é diferente do amor pelo futebol, sem, no entanto, renunciar ao último.
Resumindo – AMO o FLAMENGO, como AMO também o FUTEBOL dos grandes craques.
Jamais esquecerei as nossas grandes conquistas, da mesma forma que jamais esquecerei de Pelé, Garrincha, Zico, Didi, Dida e tantos, tantos outros, vestindo ou não a camisa vermelha e preta.
Aporrinhadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Acho que o Vitinho entrou no lugar do Arão antes da expulsão
Certo, tanto que ensaiou-se um ataque com Gabigol pela direita, Buno Henique pelo meio e o próprio Vitinho pela esquerda.
Por sinal, três jogadores HORROROSOS na noite de ontem.
Nunca vi dar certo esses negócios imbecis de Bonde, Cheirinho e agora Nego Ney.
Todos de extremo mau gosto.
Exato! Concordo em gênero, número e grau com a avaliação do Muhlenberg, mas, de fato, o Vitinho entrou antes da burríssima expulsão do Gabi(perde)gol.
Saudações a todos os rubro-negros da República Paz e Amor!
Após mais uma derrota doída e atuação juvenil contra um dos gigantes sulamericanos, me pergunto quando (ou se algum dia) seremos um clube que traga respeito/temor dos grandes adversários continentais e mesmo nacionais.
Um clube que possua uma identidade forte e visão estratégica, para enxergar cada competição de maneira holística (um empate ontem pode se mostrar essencial na última rodada do grupo D por exemplo) ou grande jogo com uma batalha a ser conquistada no campo (entendendo todos os elementos de bastidores e psicológicos que influenciam no resultado final).
Um clube que faça valer o mando de campo, que consiga converter a quantidade da torcida em qualidade, que saiba criar uma atmosfera intimidante ao adversário dentro de casa, que recrie e fortaleça a cada jogo/decisão no maracanã a mística rubro-negra de modo a inundar o subconsciente dos torcedores e atletas rivais de temor de terem que nos enfrentar nos nossos domínios (tal qual a mística do boca em La bombonera, e dos demais grandes times argentinos e uruguaios).
Um clube que saiba escolher jogadores de fibra e com mentalidade vencedora (que percam sem nunca amarelar). Que saiba formar jogadores apaixonados pela nossa camisa e que, principalmente, conheçam as nossas histórias de glória e nossos ídolos para que na hora do aperto possam ivocá-los, e que tenham como objetivo principal não uma transferência para a Europa, mas sim títulos e idolatria.
O caminho para tudo isso acontecer é complexo, árduo e de longo prazo, mas creio que é essencial para deixarmos de ser esse time fanfarrão, esse gigante molenga, e nos tornemos um fantasma que assombra toda américa do sul. Está mais do que provado que só dinheiro não trás felicidade (taças), e é preciso esse algo mais que ainda não temos para conquistar as copas continentais, uma vez que sempre teremos em nosso caminho Peñarois, Independientes, San Lorenzos, Américas do México, Boca Jrs, Olimpias e outros times de camisas pesadíssimas.
Arthur, perfeita sua análise. Só acrescentaria que seria de bom alvitre(epa!) avisar a essas novas divas que entraram no time a peso de ouro pra continuar tudo a mesma merda, que entra ano e sai ano, continua sempre a mesma…merda, que se eles têm que jogar, o adversário também, dito essa obviedade que só os narcisos hipnotizados com seus umbigos não percebem, conclui-se: não adianta ter ataques de pelancas quando o inimigo não colocar tapete vermelho para Gabriel não sei das contas et caterva desfilarem impolutos no outro tapete, o verde do Maraca, tomem vergonha putas velhas e vão sentar com suas pelancas numa boa brachola antes que eu me esqueça.
Sem muito tempo para comentar, vou resumir: jamais confiei nesse elenco, nesse time, nesse técnico e muito menos nessa covarde diretoria.
O banco patrocinador começou mal. Dinheiro maldito.
Paguem as indenizações às famílias dos meninos mortos no incêndio do Ninho do Urubu.
Sorte minha que agora durmo tranquilamente após uma derrota como a de ontem. Essa diretoria conseguiu isso.
SRN!
“Mas sua altíssima tolerância à derrota é uma afronta ao rubro-negrismo raiz. ”
Me lembrei na hora da crônica do Murtinho ontem, alertando justamente para essa personalidade meio juvenil do Diego. Parece que ele é incapaz de lidar com a adversidade de uma maneira que não seja contemplativa ou empurrando com a barriga.
Em resumo, falta-lhe culhão, esse artigo cada vez mais raro no mercado e até mal visto por alguns.
Não é, como disse mestre Arthur, o único culpado, mas… liderança é que nem gripe, contagia quem tá perto.
And the movie repeat itself again….
É com imensa satisfação o reconhecimento, de sua parte, da inoperância desse pseudo ídolo que alguns ainda insistem em venerar. Ainda imagino o dia em que o TRIO DESGRAÇA ( DIEGO ALVES, DIEGO RIBAS e EVERTON RIBEIRO), debandem para outras plagas ou para o quinto dos infernos. Com esse trio, não ganharemos nada.
Tal qual o jogo contra o Fluminense na semifinal na Taça Guanabara, o time foi covardemente dominado e merecidamente derrotado. O Penarol transformou o Flamengo em um time de Galinhas.
Esperava -se que essa frágil Diretoria expurga-se esses embusteiros do elenco. O que se viu foi o perdão e, para piorar, a contratação de um treinador decadente que com o seu estilo patriarcal, ” ganhou o vestiário ” mantendo na titularidade os líderes da revolta. Ai que saudades do Dorival…
Se é para jogar com essa maledicência, é preferível escalar os meninos da base. Pelo menos, perderemos com dignidade.
SRN
Oi Arthur, infelizmente o Flamengo é juvenil em Libertadores. Campeonato em que coleciona micos e fracassos . Ah mas temos um título! Sim, com o melhor time da nossa história, que ganhou tudo, o nosso ponto fora da curva. O Flamengo vem participando ano após ano da Liberta, mas não mostra amadurecimento com o passar dos anos. Mais uma vez vimos uma arrogância infundada do clube achando que encaminharia a classificação com facilidade e deu no que deu. Grupo embolado e cheirinho de desclassificação na última rodada. Acho bom o clube abrir o olho e não ficar entrando na onda de poupar time em rodadas que podem parecer inofensivas , mas que na verdade são decisivas do Brasileirão (primeira rodada já é contra o Cruzeiro). Com o gol de ontem, acabou a folga. Agora é cuidar pra não acabar o amor.