República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

Duas palavrinhas fatais.

Por | 27 de junho de 2016
50 Comments
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    Gabriel Guzman 8 anos ago Responder

    Murtinho, seus textos são tão ótimos – justiça seja feita, seus confrades do RPA também são craques – que deveriam ser expostos na bienal!
    SRN

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      Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

      Apoiado!

      Em especial o Vagner BSB-SSA

      (fica com ciúmes não, Romano!)

      SRN!

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        Romano 8 anos ago Responder

        Isso é discriminação.

        SRN

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    Bill Duba 8 anos ago Responder

    Game of Thrones
    Depois que meu Mestre, Carlos, se disse fã da cultura pop americana, tenho que confessar que meu predileto seriado é essa novela medieval. E não me contive em fazer as comparações dos personagens do nosso querido Mengão com os personagens dessa série eitchibióica:
    King Thomas Baratheon, o reizinho que mata pra sacanear a mamãezinha dele, é o Adryan, certamente.
    Arya Stark, a irmãzinha menor do John Snow, é o Guerrero. É matadora mas não mata ninguém que realmente importe.
    Gregor Clendane, o Mountain, que é o guarda costa da goshtosa da Sersei, é o falecido Wallace.
    Tyron Lannister, o anão genial, é o Marcio Araújo, porque quando você pensa que ele já não vai ter importância, volta pro time principal.
    Edd Stark é o Muricy: o cara é o paizão da galera mas morre logo no início da estória.
    Lord Peter Baelish é o Jayme, porque tá sempre atrás das tramóias da corte e quer mesmo é ser o Rei dos Seven Kingdoms.
    Robb Starks é o Abel. Pelo menos pra mim, porque quando todo mundo pensava que ele ia ser o Rei do Norte, veio o pessoal do Frey e “Abel é o caralho!”
    Lord Varys, o careca eunuco, é o nosso presidente, por razoes estéticas óbvias: não tem culhão!!
    E a Melisandra, a véia que é goshtosaça porque é bruxa do Deus do Fogo, é o Zé Ricardo: tem grandes visões mas interpreta tudo errado e faz cagada atrás de cagada.
    John Snow, Daenerys Targaryen e Sersei Lannister são personagens principais, não têm referência dentro de um time de coadjuvantes como o Mengão de hoje.
    Quem não viu a série, se fudeu!!! Contei a estória toda!
    Saudações Rubro Nigérrimas

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      Bill Duba 8 anos ago Responder

      Errata: la em cima, “o Reizinho que SE mata..”

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      Alessandro Matos 8 anos ago Responder

      Por Bill sacanagem essa comparação, Arya como bem vc já sabe matou nada menos nada mais o cara mais enojado da série, rsrsrs, e o Tyrion ser comparado ao Marçio horroroújo é um insulto a astucia ,inteligência e esperteza desse pequeno grande fudedor de putas, kkkkkkkkkkk, além de cachaceiro , rsrsrsr.

      Como é bom ser Flamenguista e saber que tem muita gente que ama o Flamengo e é vidrado na série mais bacana do momento assim como Bill , o Moraes e eu!

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        Bill Duba 8 anos ago Responder

        Alessandro, um cara que joga o que o Marcio Araújo joga e estar em time grande a mais de 10 anos, o cara tem que ser no mínimo astuto!!
        Saudações Rubro Nigérrimas

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    Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder
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      Marco Gama 8 anos ago Responder

      Comentei exatamente isso por aqui assim que o Zé assumiu: gostei demais da atitude dele, pois a primeira coisa que ele fez foi reintegrar o Canteros, um belíssimo jogador que foi simplesmente (e inexpicavelmente, na minha opinião) tratado com desprezo por boa parte da torcida.

      Aliás, Romano, não seria nada mal um meio-campo com Cuellar, Canteros, Arão e Patrick. Todos muito bons de bola, e ainda de quebra vc ficaria livre do Márcio Araújo.

      SRN.

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        Marcelo Loures 8 anos ago Responder

        Acho que o Márcio Araújo está aquém daquilo que queremos com a camisa do Flamengo. Mas por outro lado, também acho que a diferença dele para os outros que estão no elenco é pequena, talvez até pelo nível atual do futebol, não só brasileiro como mundial. É uma heresia misturar os nomes de Andrade, Adílio, Júnior e Carlinhos, com qualquer uma das opções disponíveis, seja Marcio Araujo, Cuellar, Arão, Mancuello….
        Se resgatarmos os times que ganharam título nos últimos tempos, nos deparamos com jogadores do nível de Aírton e Willians (como citado pelo Marco Gama), Ralf, Leandro Donizete e Pierre, entre outros menos votados, todos botinudos (para não dizer perebas). O próprio mestre Telê gostava de utilizar um carregador de piano, como fez com Dinho e Pintado, montando times que nem por isso deixavam de jogar e ganhar títulos. Talvez tenha ficado escaldado com a frustrante eliminação da máquina de 82.
        Queremos que o Flamengo jogue bonito, dê show e ganhe. Mas fica a eterna dúvida sobre o que priorizar, a vitória ou o espetáculo? Com a escassez de qualidade e o tempo de trabalho ainda insuficiente, fico com a primeira opção, a segunda pode ser consequência. Deixem o Zé Ricardo trabalhar e haja pratos….

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          Marco Gama 8 anos ago Responder

          Exato Marcelo, bem colocado. Mas o Zé precisa parar de fazer substituições esdrúxulas como essa entrada do Sheik no lugar do Ederson no intervalo contra as Flores.

          Poderia, por exemplo, ter colocado o Cuellar no lugar do Márcio Araújo (de nada, Romano) e do Canteros no lugar do Cirino. O time teria Cuellar e Canteros para fazer a saída de bola e marcação, com Arão e Patrick chegando mais na frente.

          Mas pera aí: Canteros? Esse cara não aquele do tal amigo imaginário, único Argentino sem sangue do mundo, etc. Não eram esses os adjetivos usados aqui mesmo por vários dos ilustres membros do RP&A?

          Depois ficam reclamando de ver o Márcio Araújo em campo fazendo o tal ‘trabalho sujo’, como se fazer uma boa marcação fosse algo elementar, uma característica renegada aos pernas-de-pau que povoam o pobre futebol brasileiro (marcar é fácil, difícil é dar um bom passe, um drible, chutar no gol, etc, não é isso?). E os que não fazem bem nem uma coisa e nem outra e continuam no time titular, não merecem tb uma menção honrosa?

          SRN.

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      Romano 8 anos ago Responder

      Inteligência, técnica, visão de jogo?

      HAHAHAHAHA

      Desculpem a gargalhada, mas não deu pra conter.

      É que essas virtudes estão lá embaixo na escala de prioridades dos nossos técnicos-professores-doutores-cientistas-filósofos-poetas-artistas-atores pornô-deuses da sabedoria superassalariados.

      Antes disso tudo vem:

      1) Morde? Pega?
      2) Quem é o empresário?
      3) É”líder de vestiário”?
      4) Joga “por mim”?
      5) Qual a religião dele?
      6) Faz parte da panela do time?
      7) Dá entrevistas me elogiando mesmo depois de 3 derrotas seguidas causadas por minha escalação e substituições estúpidas?
      8) Fala a minha língua ou precisarei me esforçar para aprender a me comunicar com ele? Castellano é complicado, sabe…
      9) Quando faz gol, sai empurrando todo mundo pra vir correndo me abraçar?
      10) Olha pra mim com cara de admiração, respeito e submissão, mesmo quando eu ponho o Pará no lugar do único centroavante?

      Saparada de técnica e inteligência não tem muito valor no CARALHOBOL tupiniquim, amigo.

      SRN

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    4-2-3…1 GOL POR JOGO. O ESQUEMA DE ZÉ RICARDO
    O Flamengo de Zé Ricardo (e vou logo avisando que não quero que ele saia) joga para fazer um gol por partida. Das três vezes em que marcou dois, venceu uma (Ponte Preta 2 a 1 de virada) e empatou duas em 2 a 2 contra Chapecoense e São Paulo, quando teve que correr atrás do empate. A economia de gols é absurda. A dificuldade que os jogadores do Flamengo enfrentam para colocar a bola para dentro do gol, tem levado o torcedor aos píncaros da irritação. Contra Palmeiras e Fluminense, tomou 1 a 0, conseguiu chegar ao empate, mas acabou perdendo por 2 a 1. Derrotas por 1 a 0 contra Grêmio e Figueirense. Duas mortes súbitas em que as chances de gol foram uma raridade. Quatro vitórias (Sport, Vitória, Cruzeiro e Santa Cruz) por 1 a 0, jogando para garantir o resultado. Observem a tabela: onze gols em doze jogos. Não dá para ir muito longe com uma performance ofensiva ridícula dessas. Quando dá certo como deu nas cinco vitórias, maravilha. Dirão os apaixonados (eu incluso) que o que vale são os três pontos. Mas as duas derrotas para Palmeiras e Fluminense surgiram de falhas bisonhas na defesa e o ataque não teve força suficiente para reverter o resultado. Alguns empates, um pontinho aqui outro acolá, não fazem mal a ninguém. Para jogar por um gol (Tite fez isso no Corinthians), o time tem que ter a melhor defesa do campeonato, o que passa longe de ser o caso do Flamengo de Zé Ricardo. Como o campeonato está embolado na parte de cima (não tem ninguém sobrando e essa 11ª rodada com derrotas dos líderes Palmeiras, Internacional e Grêmio demonstra isso), resta a torcida rubro-negra rezar (eu não incluso) para que esse ataque mínimo desencante com a volta de Guerrero, Zé Ricardo garanta seu emprego e o Flamengo possa pensar em voos mais altos nesse Brasileirão mais do que nunca nivelado por baixo. As próximas quatro partidas, “apenas” contra Internacional, Corinthians, Atlético Mineiro e Botafogo vão dizer se o Flamengo de Zé Ricardo (ou não), segue na briga na turma de cima ou vai brigar com maior ou menor dificuldade para não cair. O jogo de hoje contra o Internacional, teoricamente em casa (o mando de campo é do Flamengo e o jogo em Cariacica-ES) é uma ótima oportunidade de voltar ao G-4. O Inter de Argel, que já deve estar balançando a essa altura, vem de sete gols sofridos em três jogos: duas derrotas por 3 a 2 para Figueirense e Botafogo, intercaladas por um empate contra o Coritiba em 1 a 1. Treinador ameaçado, defesa reforçada. Te cuida Zé Ricardo! Ainda faltam 29 pontos.
    Mais em: http://www.marcotuliotudo.com

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      Vagner BSB - SSA 8 anos ago Responder

      Não entendi…

      Primeiro que o Zé Ricardo só assumiu o Flamengo no jogo contra a Ponte Preta.
      Nos jogos contra Sport, Grêmio e Chapecoense os técnicos eram outros: Muricy e Jayme. Então, já há um viés na análise.
      Segundo, não concordo que o time jogue para marcar 1 (um) gol. O time joga para marcar muitos gols. O problema é que não consegue. Vide o jogo contra o Figueirense (que você disse que as chances foram raras). Nesse jogo, tivemos umas 5 conclusões dentro da área, tanto que o destaque foi o goleiro deles. http://espn.uol.com.br/temporeal/12-06-2016-figueirense-x-flamengo

      Nos jogos contra São Paulo e Fluminense, o time teve todas as condições de ter vencido o jogo. Perdemos várias chances contra o São Paulo e ainda desperdiçamos um pênalti nos acréscimos. Contra o Fluminense foi parecido, a diferença foi que, além de perder os gols dentro da área (um na pequena área), ainda demos 2 gols de bandeja para o adversário.

      Então, não queira dar ao Zé Duarte a fama de retranqueiro ou coisa parecida. Ele está fazendo o jogo possível em função da inacreditável falta de contundência dos nossos jogadores na hora de marcar os gols. Se tivéssemos mais precisão e contundência, hoje seríamos líderes do campeonato.

      Portanto, é de se louvar o que o Zé Ricardo fez em tão pouco tempo. Afinal, com exceção de parte do jogo contra o Palmeiras, dominamos e controlamos praticamente todas as partidas sob o comando dele. Seja criando chances e encurralando o adversário, seja postado na defesa para segurar os 3 pontos em momentos específicos de alguns jogos (Cruzeiro e Santa Cruz).
      Ah, e vale lembrar que a questão física está pesando para isso. Pois, jogar quarta e domingo seguidamente complica tanto a recuperação quanto o tempo de treinamento.

      Assim, o padrão de jogo apresentado pelo Flamengo está excelente. Marca corretamente; comete poucas faltas; cria muitas oportunidades, MAS peca na hora de finalizar.
      Por isso que eu disse que falta “só” isso pro time deslanchar. A mudança de uma peça ou outra OU uma melhor performance dos que lá estão. Falar em fazer 45 pontos chega a ser ridículo quando vemos o desempenho do time em campo. Infelizmente, os resultados não estão refletindo o desempenho demonstrado. Ainda…

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        Concordo com você Vagner BSB. E espero ansioso que os resultados comecem a surgir e justifiquem a permanência de Zé Ricardo. Abel Braga, jamais. Em nenhum momento questionei o trabalho do Zé. Nem quando ele colocou Pará no lugar de Vizeu no jogo contra o Cruzeiro. Que funcionou, é bom que se frise. Quando analisei todos os jogos do Flamengo no Brasileirão, independente do treinador, quis apenas mostrar que os números de todos os jogos são muito parecidos. Sejam vitórias, empates ou derrotas. Em todos os jogos, os gols foram escassos. Sejam contra ou a favor. Daí o equilíbrio: 12 pro, 11 contra. Se o ataque tivesse funcionado minimamente nas 4 derrotas e tivéssemos arrancado 4 empates, estaríamos hoje com 21 pontos e na vice-liderança e ainda poderíamos ser campeões invictos. Mas o “se” não joga. E não fique zangado quando falo em chegar logo aos 45 pontos para escapar do rebaixamento. Deve ser trauma dos anos anteriores.
        Abraço e SRN.
        PS: Até o Botafogo conseguiu fazer 3 gols no Inter.

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          Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

          Marco, entendo o que você diz a respeito do equilíbrio.

          A partida mais emblemática pra mim do Fla, foi sem dúvidas contra o SP.

          Eles atacaram 3x em todo o jogo. 2 com Calleri e 1 com o Kardec. Tirando isso, nem passar do meio-campo os caras passaram.

          Parecido com isso, também foi a partida contra o Figueira, que pra mim nem foi considerado injusta a derrota, mas uma maldade quele 0x1 de Santa Catarina. Os caras do figueira jogaram tanto no limite, que Carlos Alberto e o He-man saíram machucados. Mas mesmo jogando no limite, fomos extremamente superiores. Só valeu pra eles pelo esforço, mas eram nossos os 3 pontos se jogássemos aquela partida novamente 5 vezes seguidas. Mas faz parte…

          Mas como dizia o Pet: “futebol é bola na rede”.
          Mas pode até passar um tempo, mas os melhores times hão de aparecer. E com esse poderoso time que temos, estaremos disputando o título em dezembro sem dúvidas. Fuga do rebaixamento foi algo que ficou até 2015.

          SRN

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    carlos moraes 8 anos ago Responder

    Tema central de mais uma excelente abordagem do nosso Jorge Murtinho – FAZ PARTE.

    Pois é, nada tenho a acrescentar, pois passam a FAZER PARTE do meu comentário, sem tirar uma só palavra, todas as notáveis colocações do LÚCIA SALDANHA, que, fazendo jus ao sobrenome futebolístico, esgotou, sucinta e sobriamente, o tema.

    Resta-me, aproveitando a deixa do também ótimo comentário do BO, escrever a respeito da seleção da Islândia.
    Assiti aos jogos contra Portugal e Inglaterra, integralmente, e apenas os melhores momentos (poucos) dos outros dois, contra o império austro-húngaro.

    No quesito futebol, saíram-se bastante bem, pois, sabendo como jogar, mereceram empatar contra os meus avozinhos, e, mais ainda, a brilhante vitória contra a Inglaterra.
    Não jogam ofensivamente, mas atacam com precisão e no momento correto.
    Excelente, sem dúvida, o trabalho do técnico sueco Lars Lagerback (boa pedida para o nosso Flamengo, pois deve ser infinitamente mais barato que o Sampaoli), que – caso tenham bem reparado – jogou as quatro partidas, com os MESMOS onze jogadores.
    Um goleiro seguro (palmas para o árbitro de ontem que, dando o penalty, sequer aplicou o cartão amarelo, de todo incabível), uma zaga sóbria e bem postada – ns. 2, 14, 6 (muito eficiente) e 23 – o meio campo bem distribuído, com dois pelas laterais – o 7 e o 8 – um volante excepcional – o 17 (capitão do time e maior cobrador de laterais de todos os tempos) e um pouco mais a frente o eficiente n. 10, com o 15 e, principalmente, o 9 (companheiro de time do Adryan) mais infiltrados.
    Vou queimar a língua, mas acredito em um jogo duro contra a França, embora, nas semifinais (eventualmente), não tenham a menor chance contra a Alemanha (minha favorita) ou mesmo a Itália (surpreendentemente bem), menos ainda, ad absurdum, em uma final contra a Bélgica.

    No entanto, o melhor da história fica no quesito TORCIDA.
    JAMAIS vi algo parecido.
    A começar pelo número mais do que expressivo, cerca de TRÊS POR CENTO da população da ilha (não dá para imaginar 6 milhões de brasileiros, mesmo nos 12 estádios da última Copa), além de uma demonstração inexcedível de PAIXÃO, bem mais do que patriotismo, até porque, apaesar de minha admiração, não comungo com o grande Nelson que a Seleção seja a Pátria de chuteiras.
    Sinceramente, de dar inveja.
    Huh, huh, huh para eles.

    Neste caos do futebol-negócio, muito bem abordado pelo Bruno e pela Lúcia, os vickings trazem a esperança de quem nem tudo está perdido, apesar da bandidagem nacional e internacional dominante.

    Emocionadas saudações islandesas
    HUH, HUH, HUH.

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      Bruno Ottoni 8 anos ago Responder

      Grande Carlos,

      Pois é, nós que amamos o Flamengo e o bom futebol – redundante, eu sei, mas atualmente (infelizmente) é preciso separar e explicar a sentença – já que faz tempo que não vemos isso pelos lados da Gávea, nos identificamos imediatamente quando vemos qualquer time/seleção e torcida em simbiose.

      É a simbiose que nos move. Quem é Flamengo sabe que não é preciso explicar isso. Somos melhores que os pernas-de-pau que vestem o Manto Sagrado porque quando torcemos (jogamos), é com o combustível da paixão. Não tem bola perdida, firula, nem simulação de falta. Batalha-se pela vitória como se fosse o último prato de comida.

      Sua análise do esquema islandês e dos jogadores é parecido com o que vejo, com o detalhe da capacidade deles estarem pela primeira vez disputando uma Euro, com um futebol extremamente moderno, algo que sumiu dos campos tupiniquins. Levamos de 7 e continuamos comendo sardinha e arrotando caviar. Bajulando um Neymar, quando o que ganha o jogo é o coletivo.

      Concordo com a Lúcia que o futebol foi extremamente cooptado pelo mundo dos negócios obscuros e bilionários. Mas, não é só o futebol, é a vida humana que desaguou nesse turbilhão existencial. O que os donos do poder fizeram foi enxergar o filão na maior paixão popular do planeta. Panis et circenses, como sempre nos lembra o Arthur, a tática é antiga.

      Ainda assim, o imponderável presente no futebol é capaz de superar os males que o afligem. Mas, pra isso é preciso disposição e coragem pra mudar. A Alemanha não aplicou 7X1 em uma temporada, ela vem desenvolvendo seu sistema de jogo, ligas, times, organização, base e etc, desde que perdeu a Copa em 2002 pro Brasil.

      Nós, egocêntricos que somos só ficamos lambendo nossa ferida, esquecemos que 4 anos antes, essa mesma Alemanha doutrinou a Argentina em um sonoro 4X0 nas quartas-de-final da Copa de 2010. Olhando a escalação dos times constata-se que os mesmos 10 jogadores alemães estiveram em campo nos 2 jogos! Com o mesmo técnico…

      Ou seja, humildade para reconhecer os erros e disciplina para aprender com os erros e corrigi-los. Essa diretoria fria e calculista nos números, acerta quando devolve o time a um patamar de adimplência e honra com os compromissos. Mas falha dramaticamente ao não jogar fora a calculador científica quando tem que chacoalhar o elenco.

      Ter um CT, pagar em dia, planejar e etc, tá tudo certo. Entramos 30 anos atrasados na história, mas entramos. De qualquer forma, sem títulos ninguém dá a mínima pra isso. Fato!

      Jogador é pago e tem que, além de representar em campo, aprender a cantar o hino do Flamengo, assistir documentário do time na preleção antes dos jogos lá no hotel, tirar aquela droga de fone na orelha e conversar um com o outro pra ter o mínimo de empatia e entrosamento.

      Isso a diretoria tem a obrigação de exigir. Assimilar a cultura rubro-negra é meio caminho andado pro time dar liga.

      S.R.N.

      PS: Sensacional o camisa 17 islandês, Aaron Gunnarsson, batendo lateral, assim como é fantástico o Neuer jogando com os pés. Futebol evoluindo e a gente chupando o dedo…

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        Bill Duba 8 anos ago Responder

        Gostei muito também do Submundsson.

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        Romano 8 anos ago Responder

        Sensacional, Bruno!

        SRN

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    Romano 8 anos ago Responder

    Permitam-me trazer para cá uma discussão que eu e o grande Marco Gama temos travado nos últimos posts:

    Em suma, Marco Gama entende que o Márcio Araújo é um mal necessário, porque o Flamengo precisa de alguém que faça o “trabalho sujo” lá atrás, já que nossos atacantes perdem a bola com muita facilidade, gerando contra-ataques com muita frequência.

    Já eu acho que a única coisa para a qual a titularidade do Márcio Horroroújo serve é para comprovar o atual péssimo nível do nosso futebol e dos nossos treinadores.

    Acho inadmissível esse perna-de-pau ser titular do meio-campo do time de maior torcida do mundo, o maior do país pentacampeão mundial de futebol, que teve gênios da estirpe de Adílio, Andrade, Junior e Carlinhos Violino, dentre vários outros, jogando naquela função.

    Essa ideia da necessidade de um caneludo “mordedor” como volante para proteger a zaga é um dos grandes motes do futebol ultrapassado, o futebol do 1 a 7, que tomou o Brasil como uma praga e parece que não vai se dissipar tão facilmente.

    Por causa dessa ideia, durante anos e mais anos temos visto nossos multimilionários treinadores-professores-filósofos-doutores-me(r)dalhões preterindo os jogadores mais técnicos em detrimento de carniceiros que só fazem a torcida se desesperar. E o fazem por COVARDIA, puro medo de perder o emprego, o que até é justificável, a se considerar o modus operandi do futebol brasileiro.

    Por causa dessa ideia, vemos vários jogadores talentosos sequer tendo oportunidades de jogar no Flamengo, sendo depois vendidos a preços de banana e brilhando em outros clubes. Aí, constantemente, só nos resta a cara de tacho somada à dor de cotovelo.

    Os exemplos são inúmeros, se fosse começar a listar aqui terminaria amanhã. E vai de pratas da casa, como Renato Augusto, a contratações caras, como o recente caso Eduardo da Silva ou os gringos Cuéllar e Mancuello.

    Agora, jogadores como Márcio Horroroújo parecem ter oportunidades eternas. Podem errar a vontade, podem entregar jogos a vontade.

    Não seus substitutos, claro. Esses têm que entrar e fazer 3 gols em 15 minutos, caso contrário voltam para o banco e temos que aturar depois o distribuidor de coletes arrogante nas entrevistas coletivas arrotando sua superioridade intelectual sobre o resto do mundo, deixando bem claro que o torcedor “não entende nada”.

    O FATO é que Cuéllar e Mancuello são MUITO SUPERIORES TECNICAMENTE aos atuais titulares de suas posições. Isso qualquer criança de 3 anos que assista ao jogo, vê. Se estão sadios, em forma, e são reservas, o treinador está ERRADO. Ponto.

    O papel do treinador é colocar os melhores em campo, montando um esquema para eles. E não escalar os piores, porque estes se enquadram em seu esquema.

    Volante carniceiro ACABOU. Nem times pequenos dos principais centros utilizam mais esse tipo de jogador. Volantes hoje têm que compor primeira linha de defesa e saber sair jogando. São os verdadeiros armadores do futebol moderno. Papel esse que Cuéllar executou muito tempo em TODAS as vezes em que esteve em campo. É um primeiro volante moderno, não por menos era titular da ótima seleção colombiana.

    Mas… no Flamengo vira reserva que sequer joga. Isso em detrimento de Márcio Horroroújo. Aquele mesmo que há 3 anos nos faz querer morder nossos próprios sacos por causa dos seus erros de passe, suas faltas bobas ao redor da área, sua incapacidade de chutar a gol, sua incapacidade de saber compor uma linha defensiva, deixando constantemente atacantes adversários em posição legal, etc. Aquele mesmo que há 3 anos compõe o meio de campo de um time que não GANHA NADA. Pelo contrário, nos faz todo ano brigar contra o rebaixamento.

    Como esse cara pode ser um “mal necessário”?

    Marco Gama, discordo 101% de vc.

    Márcio Horroroújo é um mal extremamente desnecessário. Temos um jogador CARO, muito melhor que ele, da posição dele, na RESERVA. Além de uma jovem revelação (Ronaldo), que fez uma Copinha de encher os olhos, e que inexplicavelmente não teve NENHUMA CHANCE durante o ano.

    Esses caras precisam de sequência, de ritmo de jogo. Não adianta esperar que entrem no fim e resolvam em 15 minutos, caso contrário “está provado que não resolvem”, como era com o Eduardo da Silva, que agora, como era previsível, está arrebentando em um grande time europeu.

    Temos que parar de relativizar esse tipo de opção dos ridículos treinadores brasileiros, e COBRAR MUITO DOS TREINADORES FLAMENGUISTAS. Os melhores têm que jogar e ponto. O trabalho do técnico é possibilitar isso e não encher o time com os mesmos pernas-de-pau que quase nos rebaixaram por 3 anos seguidos e que a torcida não aguenta mais ver fazendo merda em campo.

    O Márcio Horroroújo não é jogador de futebol. É jogador de um outro tipo de esporte que é praticado nos campos brasileiros há duas décadas que apelidei de CARALHOBOL.

    A Alemanha e agora até o Peru agradecem.

    Eu não quero ver perna-de-pau no meio-campo do meu Flamengo.

    FORA MÁRCIO HORROROÚJO!!!

    Me apedrejem.

    SRN

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      Marco Gama 8 anos ago Responder

      Salve Romano,

      Apenas para jogar mais lenha na fogueira (sadia discussão entre 2 pontos de vista), me permita reproduzir aqui o meu comentário no post mais recente do Arthur:

      ‘Romano, de fato Cuellar joga muito mais, aliás, o Cuellar pra mim é o novo Maldonado. Se tivéssemos atacantes minimamente inteligentes com a bola nos pés lá na frente com o Guerrero, de forma que não ficássemos perdendo bolas estúpidas e arrumando contra-ataques o tempo todo, talvez pudéssemos abrir mão do Márcio Araújo.

      Mas como diria aquela letra do J Quest: mas até lá…eu vou ficar aqui, e vc vai ter que me aguentar!!! hehehe

      Mas insisto, esse não é o ponto central da discussão: a questão é que há vários outros jogadores no atual elenco pra você chamar de horroroso antes do Márcio Araújo. E lembre-se, até recentemente tínhamos Jailton, Amaral, Maurinho e outros tantos craques na cabeça de área. Imagino que adjetivos vc usaria para qualificar esses caras.

      Aliás, vc se lembra quem era nosso cabeça de área no time campeão brasileiro de 2009? Airton. Marcava bem, mas era completamente louco, batia até na sombra e estava sempre flertando com a expulsão.

      Márcio Araújo, Cuellar, Arão, Patrick, Guerrero e Ederson ou Mancuello, esse é o meu time do meio pra frente. Se quiser abrir mão do Araújo, que entre o menino Ronaldo no seu lugar.

      Se deslocar o Cuellar para primeiro volante, eu colocaria o garoto Trindade para fazer a saída de bola com o Arão. Cirino é opção para o segundo tempo dependendo de como o jogo se apresentar’.

      SRN.

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      Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

      Puxa Romano, como você foi injusto! Eles são praticamente iguais!

      As poucas diferenças são passe, marcação, desarme, posicionamento, lançamentos, cobertura defensiva, idade (24a x 32a), valor de mercado, número de convocações, jogar em mais de uma função…

      Esses detalhes não deveriam ser levados em conta, afinal são detalhes.

      (Não Ri não, é sério!)

      SRN

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        Marco Gama 8 anos ago Responder

        Não se trata de comparar o Araújo ao Cuellar, mas sim de reconhecer que o problema do Flamengo passa muito mais pela inoperância de atacantes (?) como Cirino, Everton, Sheik, etc. do que pelas limitações do M. Araújo. Apenas isso, simples assim.

        Acho injusta essa perseguição a um jogador que, ao meu ver, realiza bem a sua função principal em campo.

        SRN.

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        Bill Duba 8 anos ago Responder

        Ahh, agora entendi

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        Romano 8 anos ago Responder

        Porra PVS, vc tem toda razão.

        Desculpe.

        SRN

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    Vagner BSB - SSA 8 anos ago Responder

    Em quem jogar o “prato”??

    A história do filme é excelente. Mas, de nada adianta “jogar o prato” em quem não tem talento para fazer mais do que um “good job”.
    E, no Flamengo atual, há vários jogadores que só podem fazer o tal “good job”.
    Massaraújo é um deles. O máximo que ele pode fazer está aí pra quem quiser ver. Não adianta jogar uma bateria inteira em cima dele. O máximo que pode ser produzido por ele é aquilo que vemos. Não tem mais nada a ser extraído dali.

    Há, com certeza, outros jogadores que podem (e devem) ser cobrados para fazer algo mais que o “good job”. São jogadores com mais talento e que precisam deixar em campo muito mais do que vêm deixando.
    Ederson é um exemplo típico. Um jogador com grande talento, mas que não conseguiu ainda mostrar o seu potencial no Mengão. Teve um jogo primoroso contra o Palmeiras no ano passado e só.
    Muito pouco para o potencial dele. Muito pouco para um jogador que já jogou o que ele jogou. E o interessante é que todos sabem que ele se dedica aos treinos, não vai pra farra e é muitíssimo disciplinado. O que acontece, então? Ainda mais agora que ele se livrou das lesões. Um mistério a ser desvendado.

    Há outros, também talentosos, que merecem levar uma “pratada” na cabeça. Jorge, Mancuello, Alan Patrick, Guerrero e Cirino, principalmente.
    Não joguem pedras em mim por ter colocado o Cirino na lista!!! Eu me explico.
    Cirino não é nenhum primor técnico. Mas, já o vimos funcionar muito melhor que nos últimos tempos de Flamengo.
    Ele conseguia sempre levar vantagem sobre os laterais. E sempre conseguia achar o parceiro bem posicionado dentro da área. Não à toa o Ederson (não esse do Flamengo – mas, sim, o artilheiro do Brasileiro em 2013) foi artilheiro daquele ano. O cara recebeu bolas açucaradas o tempo todo do Cirino e do Éverton naquele campeonato. Onde está aquele Cirino?? E que, de vez em quando, também sabe fazer gols. Cadê ele?

    Se tivéssemos aproveitado as muitas chances que criamos contra Figueirense, São Paulo e Fluminense, hoje seríamos líderes do campeonato com 25 pontos. Mas, o “se” não joga. Então, há que se jogar o “prato” na cabeça de alguns jogadores. E há que se conformar com outros que só podem fazer um “good job”.
    Há não muito tempo, tínhamos jogadores que sequer conseguiam fazer um bom trabalho. Wallace e César Martins são dois exemplos clássicos do que estou dizendo. Por isso que, às vezes, os erros “fazem parte”.

    SRN a todos.

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      Romano 8 anos ago Responder

      A gente até podia jogar o prato na cabeça do Ederson e do Mancuello.

      O problema é que eles nunca estão em campo, e a maioria dos bancos de reservas têm cobertura. Vai ser difícil acertar.

      Acho mais fácil tacar o prato na cara do bonitão que não os escala.

      SRN

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        Bill Duba 8 anos ago Responder

        Romano, você não me conhece, sou muito mais bonito que o Zé!!

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          Romano 8 anos ago Responder

          Caro Bill Duba, não duvido.

          Porém desconfio que o Zé tenha mais grana.

          E após décadas de observação comportamental e aprendizados oriundos de meus relacionamentos com diversas mulheres, concluo que isso torna o Zé mais bonito.

          Lamento ter sido duro, mas Muralha concorda comigo.

          SRN

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    Mauricio Loureiro Fernandes Pereira 8 anos ago Responder

    Primeiramente, parabéns pelo post.
    Meu Pai, que já se foi, dizia que quando o carinha vestia aquela camisa com a faixa diagonal preta e a cruz de malta, ficava marcado pro resto da vida e nenhuma força humana ou metafísica seria capaz de apagar da sua vida aquela mácula. Nunca acreditou no sucesso desse tipo de contratação. Acho que é o caso do Rafael Vaz. A displicência e o descaso com que a bola foi recuada merecem algum tipo de punição, não foi infelicidade, foi desleixo, soberba.
    O caso do Patrick é mais complicado. Tecnicamente, talvez seja o melhor do grupo, mas algo me diz que nunca vai se criar no Flamengo, não vai fazer história, embora o Messi também perca penalty.

    Sds,
    Mauricio

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    carlos moraes 8 anos ago Responder

    Ganhei a terça-feira !

    Excelente artigo do Murtinho (Primeiro-Ministro, de 25 em 25 dias você mata a clientela !), ótimo artigo de um Bruno Ottoni, que não conhecia (ou melhor, não fixava na minha retina RP&A) e a volta do super-ocupado e super-sensacional Áureo Rocha, nos brindando com um show completo do Charlie Parker, de All of Me, de Leap Frog (com Gillespie a tiracolo), de Bird of Paradise e outros mais.

    Fiquei ouvindo, ouvindo e emocionando-me e… perdi o fio da meada.

    Volto ainda hoje, mais tranquilo, para sentar o cacete (ou kct, como colocou o PVS – ou foi o Romano ) no faz parte e, principalmente, para fazer coro ao Bruno nas suas preciosas observações sobre o time dos Vickings.

    Não acomodadas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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    Breno 8 anos ago Responder

    Good Job (sem ironia)!

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    Lúcia Saldanha 8 anos ago Responder

    Faz tempo que leio sem comentar, mas esse assunto me interessa muito – a falta de identidade dos jogadores com a mística das camisas que vestem, não só no Flamengo. O mais curioso é observar que o “vestir a camisa” vai se tornando demodê na mesma proporção em que cresce o salário. Acho que é um caminho sem volta, meus amigos. O futebol se tornou em relativamente pouco tempo um negócio bilionário. Frequentado por boleiros com poucos neurônios intelectuais e bandidos da pior espécie nas gerências, o solo é fértil pra todo tipo de fraude, lavagem e dinheiro ilícito. Garotos saidos das favelas viram milionários da noite pro dia. Quem é que resiste? A essência da coisa foi perdida. Mas pelo menos numa coisa todo mundo concorda: CuellarMancuelloEderson nao podem ser reservas de MAraujoFernandinhoCirinoSheikEverton. Ainda não consegui chegar a uma conclusão quanto ao Zé Ricardo, mas a insistência nos perebas começa a irritar a torcida. E isso não é bom.

    SRN

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      Bill Duba 8 anos ago Responder

      Querida Lucia, eu já cheguei a conclusão do que o Zé é: um excelente fruto da nova geração de treneros professores doutores do nosso valoroso e competitivamente tático futebol.
      em tempo: Gol da Alemanha!
      Saudações Rubro Nigérrimas

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    Gilberto T. Santos 8 anos ago Responder

    Muito bom o comentário do Murtinho, concordo inteiramente quando critica o atual “modo Flamengo” de ser, no qual os jogadores são tratados como prima-donas, estrelas do clube e as últimas bolachas do pacote, a grande maioria não se abala com nada, não tem a menor ideia do tamanho do clube, das suas Tradições e do Manto Sagrado, comodistas e descomprometidos, para essa maioria tudo faz parte do futebol e fim de papo!!!
    Assim como os dirigentes atuais do clube, eles também não tem empatia com a Torcida e nem com o clube e o gesto de entrar em campo sem a garotada, os mascotes, naquele jogo contra o Vice da Gama, onde já começamos perdendo por causa daquela insanidade, foi emblemático para demonstrar a falta de identidade desse grupo e desses dirigentes!
    A culpa disso é dessa diretoria de merda, que pensa de forma tacanha, contrata e age pensando pequeno, se omite de forma vergonhosa e não entende de futebol!!!
    A barcaça não zarpou por pura incompetência dessa diretoria, que parece que até para dispensar tem dificuldade, vide o caso do Brocador, que saiu de graça, sem que o clube recebesse nem um centavo pelo passe dele e agora tem que gastar com advogados e ir á justiça para ter o seu direito reconhecido sobre um jogador que nem devia ter saído, já que agora está sendo procurado para retornar, é muita lambança!!!
    E já que a barcaça não zarpou, temos que aguentar a panelinha em ação pressionando até através dos empresários e se escalando de forma ostensiva e cooptando o atual treinador interino para o seu intento ou começam novamente com o corpo mole, o correr para não chegar, o declínio do time e finalmente deletam o treinador, como tem acontecido de forma sucessiva!
    O Zé Ricardo já deu, ele foi cooptado pela panelinha e vai seguindo o mesmo caminho dos outros treinadores que deram com os burros n’água, é uma pena, pois, se ele que conhece bem os juniores, afinal foi treinador deles recentemente e campeão com eles, não os escala, pelo contrário, prefere dar todas as oportunidades para os mesmos jogadores que tem integrado a panelinha e turma da Stella, quem vai fazê-lo?
    As opções de escalação do Zé são no mínimo muito estranhas e, lamentavelmente, não vão dar certo, porque assim como não se faz uma omelete sem ovos, não se faz um time sem jogadores, com pernas-de-pau não dá, embora ele tenha no elenco jogadores que possam encaixar o time e produzir um bom futebol, ele parece comprometido é com a citada panelinha!!!
    Não duvido nada que ele volte com o PV, o Pará, o César Martins e continue escalando o Márcio Caramujo, o Cirino, o Fernandinho, o Gabriel, etc…
    Ainda faltam 28 pontos para o Flamengo fazer a mesma coisa que se acostumou a fazer com essa diretoria de merda, lutar para não cair!!!
    BARCAÇA JÁ!!!
    FERNANDO DINIZ JÁ!!!
    FORA RIDÍCULO CAETANO E DIRETORIA DE MERDA!!!
    EMPUTECIDAS SRN!!!

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    Bruno Ottoni 8 anos ago Responder

    Olá Murtinho,

    Ainda é segunda-feira. Mas, já se passaram 24hrs e nem Jack Bauer é capaz de mudar o entrega-rapadura de ontem.

    Hoje também, a Islândia eliminou a Inglaterra na Euro, os caras tão fora da Euro e do Euro ao mesmo tempo. Situação pior que a nossa!

    Repararam na sintonia dos jogadores islandeses com a torcida? Pois então, viram algo semelhante nos jogadores brasileiros nos últimos tempos? Arrisco dizer que desde 1994 isso não existe mais.

    Esse comodismo travestido de ‘profissionalismo’ mata o futebol brasileiro naquilo que o fez um dia ser o melhor de todos.

    Pausa pra respirar, não estou defendendo o amadorismo, nem o saudosismo dos tempos idos, apenas constato que, para ganhar é preciso antes de mais nada querer.

    Inconforma-se com a derrota é papel de todo Rubro-Negro, principalmente daqueles que são pagos para defenderem suas cores.

    Não tem esse negócio de ‘faz parte’ na cabeça do torcedor. Tem que brigar pra ganhar desde o cara-ou-coroa até quem chega na frente no túnel do vestiário.

    Psicólogo pra jogador flamenguista só funciona se for com ex-jogadores como Zico, Júnior, Rondinelli, Adílio, Andrade e etc dando tapa na cara da turma.

    Mas, quando praticamente todos resultados sopraram a nosso favor (exceção do Santos), fomos lá e perdemos. Nada mais claro, pra mim, a indicar que esse ano o Hepta é nosso. Desde que os caras do penúltimo parágrafo se aposentaram só ganhamos títulos no perrengue máximo, então, quem quer moleza que torça pra outro.

    S.R.N.

    PS: Quer cochilada maior do RC do que não ter trazido o Calleri (destruindo no SP)?

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    Paulo Vinicius Siviero 8 anos ago Responder

    Bom Murtinho, a avaliação do RC nas contratações é uma questão de ponto de vista.

    Lógico que ele tem errado pra kct, mas entendo que os acertos não devem ser esquecidos.
    O time do 2o semestre de 2015 já era bem superior aos de 2014 e mais ainda que o de 2013.

    Só que sempre nos baseamos em resultados. Tá certo! Mas resultados são sempre conseqüência, nunca projetos.

    Quando se traz um Chiquinho e um Fernandinho, sabemos que independente da fase dos jogadores, a coisa vai dar errado.

    Mas quem diz que é errado trazer Guerreiro e Cirino? Aí vemos um Roger Guedes, um Tche-Tche… Que poderiam também estar jogando nada como o Giovanni Augusto no Corinthians, não é mesmo? Na boa: Quem aqui ficou entusiasmado com a chegada do Arão até ele jogar?
    Eu continuo acreditando no Ederson e no Canteiros, mesmo com a torcida chamando eles de fracos. Mas isso pq eu vi algo neles que não vi no Alan Patrick (que tá em boa fase), por exemplo. Continuo achando o Ederson mais jogador que o AP, mas qual a sequência do jogador? Pois é, pois é…

    Só pros que me acham um alienado, deixo só uma ideia: Alecsandro era nosso 9. Eduardo da Silva era banco. Hoje AleCONE é banco pra Gabriel Jesus (IMPROVISADO!!!), enquanto o Eduardo da Silva acaba de receber o prêmio de melhor jogador do campeonato pelo Shaktar de 2015/2016.

    Doloroso, né Nação?! SRN!

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      Danilo bruxolobo 8 anos ago Responder

      Concordo com vc PVS e gostaria de ver um meio de campo formado por Ayrao, Cuellar, Canteiros e Mancuello tendo no ataque Vizeu e Guerreiro… Allan Patrick é um embusteiro.

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        Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

        É Bruxo… Desculpa mas… Já vi o Fla jogando com 4 volantes muito tempo com o Joel Santana. Não gostaria de ver novamente.
        Gosto dos 4. Mas no máximo (isso dependendo muito do entrosamento do time) eu escalaria 3. Nesse caso, sobraria o próprio Canteros. Mas pra jogar tipo o mesmo número de partidas do Fernandinho, saca?!

        SRN

        Obs: Com esse meio campo habilidoso e muito ofensivo que possuímos, eu não pensaria 2x e meteria 3 zagueiros. Rodinei e Jorge iriam agradecer… Abs

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          Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

          Bruxo, só pra concluir, já que esqueci de fazer isso na msg anterior:

          Jogando com 3 zagueiros, ex: Donatti, Vaz, Réver, Juan e Léo Duarte (3 opções + 2 suplentes), não teríamos nenhuma necessidade dos atacantes voltarem pra marcar; isolaríamos a jogada manjada pela direita e com o apoio maciço dos laterais, o Fla atacaria por todos os lados por possuir volantes com vocação ofensiva (inclusive) e ainda teria a bola aérea dos zagueiros altos que possuímos. Quer tática melhor pra um time com o nosso perfil? Abs

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      Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

      E antes que eu me esqueça galera… O link tá abaixo:

      http://shakhtar.com/pt/news/37933

      Sabem como é. Notícia sem provas é boato. Como eu não gosto de jogar conversa fora, deem uma moral pro site do Shakhtar clicando no link, afinal é melhor ver do que acreditar em mim.

      SRN!

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      Romano 8 anos ago Responder

      PVS,

      Eduardo da Silva era disparado nosso melhor jogador. Entrava no fim sempre e todo jogo metia gol.

      Nossos SENSACIONAIS treinadores-professores-doutores-medalhões é que sempre o preteriam em detrimento ao Everton, que sabe como é… morde mais.

      Por isso crítico tanto nossos fraquíssimos técnicos. Incrível a má qualidade da categoria.

      Nosso bravo Zé Ricardo prefere Márcio Araújo, Everton e Fernandinho a Ederson, Mancuello e Cuéllar.

      Qualquer criança de 3 anos sabe quem são os melhores.

      Essa péssima qualidade dos treinadores é a verdadeira PRAGA que afunda o futebol brasileiro.

      Os melhores são deixados de lado pelos que “mordem” ou pelos queridinhos da panelinha.

      É dose!

      SRN

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        Paulo Vinícius Siviero 8 anos ago Responder

        Vc acha mesmo que é o Zé que escala? Ainda mais tendo um treinador que ganhou um título nacional pelo Fla em 2013 como auxiliar?

        Se ele não fizer EXATAMENTE o que o Jaime diz, logo logo vai rodar.

        A saída do Jaime da interinidade foi só pra inglês ver. Tanto é que o próprio ZR admitiu que Cuéllar e Mancuello têm treinado forte pra serem titulares e os 2 foram reservas. O Cuéllar sequer saiu do banco e o Éderson jogou só 1 tempo. Só aquele singelo 1º tempo que as flores não passaram do meio campo. Lógico que ele saiu pq fez uma partida ruim, certo Jaime?

        SRN

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          Vagner BSB - SSA 8 anos ago Responder

          As coisas estão mudando, devagar, mas estão mudando.
          O problema maior sempre foi a organização (ou falta de) do nosso time.
          O Zé Ricardo já mostrou que é excelente nesse aspecto. Então, falta o outro aspecto. E qual é? Escalar quem ele bem entende no time titular.
          Vi em reportagem de hoje que o Ederson deve ser mantido no time. E ele, esperto que é, já jogou a bomba no colo do treinador ao dizer que está 100% fisicamente e que aguenta os 90 minutos. http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/lancepress/2016/06/28/ederson-e-mantido-no-flamengo-mas-juan-paulo-victor-e-sheik-estao-fora.htm

          Mas, terá que provar isso dentro de campo correndo e ajudando efetivamente o time. Já é um dos três pedidos.

          Quanto ao Cuéllar e o Mancuello, vejo que o técnico está preparando o terreno para colocá-los definitivamente em campo. (Já que as forças externas são tão fortes que o impedem de fazer o certo logo de cara).
          Mancuello vem entrando mais nos jogos e espero que Cuéllar volte a receber oportunidades concretas. Ultimamente só entra no time para reforçar a marcação quando o time está ganhando (e jogando ao lado do Massaraújo).

          Se o Zé se curva aos empresários e ao Jayme, eu não sei. Só sei que não deram a ele a confiança de ser o treinador efetivo do time. Se isso não acontecer logo, corre o risco de ser “rifado” pela panelinha de que tantos falam por aqui.
          E o motivo é simples. A toda tentativa de troca, haverá uma reação em cadeia da panelinha (erros grotescos, falhas bizarras, corridas sem vontade e outras coisitas mais).
          Por isso não entendo a NÃO escalação de alguns garotos da base como Thiago Santos e Nixon.

          Não sei como está o Nixon depois de tanto tempo afastado. Mas, o Thiago Santos jogou, e muito bem, apenas um jogo na temporada. Por que não tem ao menos metade das chances de Fernandinho, Gabriel, Éverton ou Cirino?

          SRN

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    Aureo Rocha 8 anos ago Responder

    Murtinho,
    ando tão assoberbado que mal tenho tempo para ler os comentários aqui do RP&A. Entretanto, você tocou numa das minhas feridas: JAZZ.

    Por isso, me vi obrigado a ir até os meus arquivos para ouvir um pouquinho o Charlie Parker.
    Para quem não o conhece:

    https://www.youtube.com/watch?v=fezCVFzERac

    Quanto ao futebol, excelente este seu comentário. Realmente, o conformismo mata a possibilidade do sucesso.

    E…”faz parte” é o meu cacete.

    Um forte abraço.

    S R N !

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    zicodida 8 anos ago Responder

    Comentário irretocável.
    Apenas duas palavras:
    Fora Temer.

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    Rafael de Moraes Siqueira 8 anos ago Responder

    Excelente texto!!!
    Grande abraço

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    Romano 8 anos ago Responder

    Perfeito Murtinho,

    Eu jamais vou elogiar treinador que comete erros grosseiros reiteradamente, nem dizer jogador que perde dois gols sem goleiro foi o melhor em campo. Isso é totalmente incoerente.

    Quanto ao Sampaoli, o salário de 3 ou 4 “Sheiks” desse elenco pagava o salário dele. É uma questão de prioridades. Deixamos passar uma chance única.

    Como eu disse em um comentário no post do Arthur, a cota de erros desses caras acabou. A sequência de jogos que temos agora é bem complicada, esse time não ganhou jogos grandes ainda em 2016, e estamos há apenas 5 pontos da Zona de Rebaixamento. Nossa posição na tabela é ilusória.

    Se não ganharmos pelo menos 4 pontos nesses 3 próximos jogos, voltaremos à realidade da metade de baixo da tabela.

    Então”good job” é o cacete. Tem que parar de errar, de insistir no que está cansado de provar que não funciona.

    É agora ou só em 2017 mesmo, quando contratarmos então o tal “cara pra fazer um trabalho diferente”.

    Cansei de ser o time do futuro. Esse campeonato tá uma babá, o líder perde para o botafrouxo em casa.

    Quero o HEPTA em 2016!!!

    O primeiro tempo contra o Flor me diz que dá.

    SRN

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    Marco Gama 8 anos ago Responder

    Perfeito Murtinho, pensei o mesmo que vc (no que se refere às excelentes contrações do Palmeiras e do Galo) quando vi o garoto Kelvin do SP em ação. O trocaria pela quadra Cirino-Gabriel-Fernandinho-Sheik sem pestanejar.

    Se não contratamos tão bem (exceção feita ao Juan, ao Cuellar, ao Arão e ao Rodinei – gostaria de incluir o Mancuello nesse grupo, mas prefiro esperar um pouco mais), só nos resta fazer uma boa mescla com os moleques da base. Se o Zé Ricardo não der uma chance ao Ronaldo, ao Trindade, ao Leo Duarte, ao Paquetá, e outros bons valores que ganharam a Copa SP deste ano, quem o fará?

    Não é isso que faz tão bem o Santos, ano após ano?

    Show some guts, Zé!

    PS: apenas para deixar claro, acho o Guerrero um baita jogador, basta colocar a cabeça no lugar, como ontem. A questão toda é se vale o preço pago por ele. Minha opinião? Ainda vai nos dar muitas alegrias. Não o venderia de jeito nenhum.

    SRN.

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