República Paz & Amor

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República Paz & Amor

Domingo no Rio, 11 da manhã, 30 graus.

Por | 13 de maio de 2019
47 Comments
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    Ricardo Carvalho 5 anos ago Responder

    Prezado Murtinho

    Apesar de pouco comentar no seu espaço vou dar alguns pitacos sobre o comentário do Marco Gama e sobre os comentários sequentes:

    Marco: também levo fé no Renê! Se vendermos ele pro Grêmio o Renato fará dele um puta lateral (vide o que ele fez com o Cortez do Botafogo!)… o Trauco é um caso à parte: quem foi o infeliz que disse que ele era lateral(INT). O cara é meia porra… com aquela facilidade de tocar na bola e dificuldade de marcar até zagueiro correndo não dá pra jogar de lateral… Cuellar é foda mas não dá pra cobrir dois ao mesmo tempo… Quanto ao Pará ou Rodinei: foda-se, vamos criticar de qualquer jeito…

    Murtinho: o mesmo comentário que fiz do Renê vale pro Arão. Se Cuca ou Renato contassem com ele no elenco ficariam muito felizes… Melhor ficar com esse cara no nosso elenco que ele pode ser útil.

    Chacal: Lincoln só vai mostrar ao que veio se jogar. Se fosse ele no lugar do Gabigol ontem não faria nenhuma diferença, talvez até melhorasse nosso ataque, haja vista que Gabriel foi uma nulidade…

    Trooper: Cesar pode não ser melhor que Diego Alves, mas com certeza tem mais caráter e é Flamengo (lembra da presepada do DA com o Dorival)(INT). A gente não sabe o que aconteceu, mas quem vc acha que defendeu o interesse do clube(INT).

    Finalmente, Carlos Moraes: concordo com todas as suas análises, mas o jogo não foi fraco porra nenhuma! O Flamengo teve frieza e mau futebol suficiente para vencer! O Flamengo dominou e venceu! Quantas vezes já vimos o Flamengo dominar e não vencer! Ainda mais do Curintia lá!! Não gostei do futebol apresentado, muito mais ou menos, mas vencemos, porra!! Se vencemos jogando mais ou menos, imagina se esse time – por milagre ou treino – encaixa(INT).

    SRN a todos.

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      Mikal 5 anos ago Responder

      Carlos Moraes, não sei se mostro intromissão indesejada, mas sou rubro-negro dos velhos tempos. Senti-me comovido ao ser remetido aos velhos tempos dos nossos tri-campeonatos. Em especial, este de 53/55, com o inesquecível Dom Fleitas Solich.
      Lendo seu comentario, lembrei-me do nosso incrível e jamais igualado “rolo compressor”, cuja escalação permita-me lembrar:
      Garcia, Tomires e Pavao, Jadir Dequinha e Jordan, Joel Rubens, Indio, Evaristo(Dida) e Esquerdinha (Zagalo). Às vezes me vejo
      sentado nos larguíssimos degraus do Maracanã a ouvir os gritos da torcida. Ainda me arrepio e agradeço a Deus ainda poder me lembrar … Comovidas lágrimas rubro-negras…

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    João Neto 5 anos ago Responder

    Murtinho, conforme havia salientado em comentário anterior, nenhum dos jogadores reservas possuem qualidades para titularidade no meio-campo. São extremamente defensivos, com poucos recursos ofensivos. Por isso, Arão se mantém firme. Posso garantir que não fariam o gol de ontem. Sequer passariam da meia cancha. Arão, de momento, é a melhor opção. É o único que possui verticalidade e um ótimo cabeceio.

    Cada jogo é uma história e os protagonistas se revezam, mas jogo pegado é outro nível. Corinthians não é Chapecoense. Ele não é um craque, mas é o mais capacitado para a posição. De momento.

    SRN

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    Marco Gama 5 anos ago Responder

    Putz, sou o único aqui que toda vez que tem um jogo à vera, como esse de logo mais contra o Curica, e sai a escalação com Diego Alves e Arão titulares, fica com a impressão de que vai dar merda??

    Simplesmente não consigo acreditar nesses caras, não é apenas pelo fato de achar César melhor do que o Diego Alves, e tanto Piris da Motta quanto o Ronaldo bem melhores que o Arão, mas tb por achar que nenhum dos dois tem a cara de um Flamengo campeão.

    Não consigo imaginar Arão e Diego Alves levantando uma taça, ao passo que sinto exatamente o contrário em relação ao César e ao Piris ou Ronaldo. É apenas o sentimento de um torcedor do Flamengo. O mesmo se passava quando via o Guerrero em campo, nunca achei que ele tivesse uma “cara” de Flamengo campeão. O oposto valia pro Elias, eu vi o cara em campo e pensava, vamos ganhar!

    Quanto ao Trauco, gosto dele como jogador, imagino que ele possa ser de fato a melhor opção para vários jogos dependendo do adversário e do esquema tático do time, mas eu boto muita fé no Renê. Acho que ele tem muito mais qualidades do que defeitos como jogador, além do nível de comprometimento, raça e humildade (me lembra muito o Angelim). Não é à toa que foi eleito o melhor LE do Brasil em 2018.

    Já o Pará realmente não entendo como pode ser titular tendo Rodinei no banco, já que são tecnicamente equivalentes, mas o segundo infinitamente mais rápido e jovem, o que faz toda a diferença para um lateral.

    Quanto ao Vitinho, ainda boto muita fé no cara, não entendo tanta impaciência da torcida com ele e tanta paciência com o Gabigol.

    E, finalmente, o Thuller, tão bom quanto o Leo Duarte na minha opinião, de maneira que temos 3 ÓTIMOS zagueiros.

    Pra não ficar em cima do muro, meu time para o jogo de hj seria: Cesar, Rodinei, Leo Duarte, Rodrigo Caio e Renê; Cuellar, Piris na Motta ou Ronaldo, ER, Arrascaeta, Bruno Henrique e Lincoln.

    SRN.

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Marco.

      Pois então, rapaz: não gosto de falar isso em público, mas eu sinto esse “vai dar merda” em quase todo jogo.

      Se já contei isso aqui, desculpe, mas na derrota para a LDU, eu estava assistindo na sala e minha mulher fazia alguma coisa lá dentro. Quando passou e viu que estava um a zero pra nós, reclamou: ué, nenhuma comemoração, nenhum palavrão, nenhum grito de gol? E eu, cético: calma, tá muito cedo. E emendei: já, já isso vai dar merda.

      Não sei se na condição de titulares, mas tenho a impressão de que tanto Piris da Motta quanto Ronaldo ainda serão bastante utilizados nessa temporada. Quando chegou, no ano passado, Piris da Motta me pareceu meio enrolado, meio que sem saber o que fazer com a bola, aquele tipo de volante que rouba e devolve, rouba e devolve. Mas esse ano ele está muito bem, inclusive na ligação com o ataque. Creio que, em jogos mais embaçados, tem chances de entrar de cara.

      Sei que sou exceção, mas eu gostava do Guerrero. Acredito que tenha sido sacrificado por esquemas de jogo que o isolavam e, vamos combinar, é osso jogar num ataque com Gabriel Perninha de Siriema na direita e Everton QI de Siri na esquerda. Quando as coisas aparentemente iam melhorar pro lado dele, veio a história do doping.

      Renê teve um começo de ano muito bom, mas caiu demais nos últimos jogos. E isso eu não entendo. Tem elenco ou não tem elenco? Se tem elenco e um cara cai de produção, bota outro, uai. Entre Pará e Rodinei, concordo com você. Rodinei.

      Também gosto do Vitinho. E aqui também discordo de quase todo mundo: fora o gol que perdeu no finzinho do jogo com o São Paulo, naquela importantíssima partida pelo Campeonato Brasileiro de 2018, acho que ele fez um bom campeonato. Duas coisas pesaram contra. 1) A questão que já discutimos aqui mesmo, na caixa de comentários desse post, a respeito de custo da contratação, valor do salário, etc. Parece que neguinho fica puto e desconta no cara. 2) O fato de ter vindo para substituir Vinicius Júnior. Aí é complicado.

      Por fim: Willian Arão não tem que ser titular absoluto e nem é fundamental para deixar o time equilibrado, como costuma dizer Abel. Mas também não acho que seja esse horror que todo mundo fala.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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      chacal 5 anos ago Responder

      muito bom comentário, só me permita discordar do lincon,ainda acho que ele está verde para assumir a titularidade.

      SRN !

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      The Trooper 5 anos ago Responder

      Cesar superior a Diego Alves?

      Pô, não vai mesmo com a cara do DA hein…

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        Marco Gama 5 anos ago Responder

        Ok Murtinho, vou guardar a corneta do Arão após as partidas contra Peñarol e Curica, ele tem atuado bem mais ligado no jogo e marcando melhor, além obviamente de de vez em quando acertar umas cabeçadas.

        Ainda assim, como conheço a figura não é de hj, a corneta vai ficar debaixo do sofá prontinha pra ser acionada a qualquer momento.

        De qualquer forma, nada disso muda a minha opinião de que temos melhores opções no elenco para a posição dele.

        A atuação de ontem reforça a minha tese de que Renê é um bom lateral e joga sempre com a disposição e comprometimento que se exige de qq jogador que vista o manto. Isso obviamente não significa que o Trauco não possa ser a melhor opção em alguns jogos, mas pegar no pé do Renê (como faz boa parte da torcida) pra mim é um absurdo sem tamanho.

        Entendo que os melhores em campo ontem foram Cuellar, Rodrigo Caio, Renê e Diego, e o pior disparado o Gabigol (inacreditável o Abel esperar 30 minutos do segundo tempo pra trocar o cara!). É isso que mata de raiva no Abel. Fosse o Cuca o técnico o teria sacado ainda no primeiro tempo.

        Chacal, tb acho que o Lincoln ainda está verde, mas vc há de convir não dá pra insistir no Gabigol jogando essa bolinha ridícula.

        The Trooper, quanto ao DA, não acho ele ruim, apenas acho o Cesar melhor, da mesma forma que acho Rodinei melhor do que o Pará e o Piris e Ronaldo melhores do que o Arão (pelos motivos que expus anteriormente).

        Por fim, Murtinho eu concordo com vc em relação ao Guerrero quanto às companhias de Gabriel e Everton, mas ainda assim fico muito feliz em vê-lo longe do Flamengo!

        SRN.

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          Carlos Moraes 5 anos ago Responder

          Vou entrar no brinquedo.

          Jogo de ontem.
          Sinceramente, achei um jogo bem fraco.
          Ganhamos, com méritos, cabe reconhecer.
          Um jogo, até certo ponto, pode ser avaliado pela atuação dos dois goleiros.
          Ontem, tanto Cássio, como o nosso Diego Alves (que entendo ser bem melhor que o eficiente César), quase não tiveram trabalho. Uma defesa mais difícil, nada de fantástico, para cada um. DA no chute de longe do DA (Danilo Avelar), Cássio no chute bem de perto do BH, em linda enfiada do outro e mais antigo Diego.
          Aliás, embora admirador do Arrascaeta, reconheço que a entrada do Diego foi FUNDAMENTAL para a nossa vitória. Deu outra dinâmica.
          Cuellar foi o melhor jogador em campo, mas Diego o mais importante para que a vitória surgisse.
          Arão, que sempre critico, queimou milhares de línguas, a minha, a do Marco, até a do Murtinho.

          Análise de jogadores, todos citados e alvos de inúmeras discussões entre flamenguistas.
          Guerrero – não pode ser comparado ao Gabriel. É muito SUPERIOR. Características diferentes, sobretudo em termos de inteligência. O peruano sabe ver o jogo, já o novo Arcanjo é um primata.
          Para/Rodinei – não vejo diferença. Ambos bem fracos.
          Arão/Piris/Ronaldo – o titular vem melhorando. Dispersivo ao extremo durante boa parte de todo e qualquer jogo. O paraguaio parece-me superior aos dois, mas ainda não deu para se constatar de verdade.
          René/Trauco – melhores que os do lado direito, o que representa bem pouco. Ficaria com o gringo.
          Diego Alves/Cesar – desde os tempos da Copinha, enalteci as qualidades do César, só que, goleiro por goleiro, o Diego Alves é muito superior. Não há termos de uma possível comparação, a meu sentir.
          Lincoln – precisa amadurecer … e muito.

          É só.

          SRN
          FLAMENGO SEMPRE

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    The Trooper 5 anos ago Responder

    Temos uma moda: dizer que antigamente todo jogo no Maracanã tinha 200.000 pessoas.

    Baita inverdade.

    Nos clássicos e decisões, sem dúvida.

    Em jogos contra pequenos e sem tanta importância, não.

    Brasil nunca foi Alemanha ou Inglaterra com seus estádios 100% lotados independentemente de clube, posição na tabela ou divisão.

    A média atual de publico do Flamengo no ano é superior à de 1992 e muito superior à 2009, últimos anos em que vencemos o título. O primeiro, no Maracanã antigo perigoso e caindo aos pedaços, tendo uma grande tragédia no último.

    A destruição do Maracanã, promovida por Lula, Cabral e seus amigões da Odebrecht, não diminuiu a média de público do Flamengo.

    Esquerdistas deveriam estar revoltados com o 1,2 bilhão superfaturados utilizados na obra, dos quais pelo menos metade foi para o bolso dos “companheiros”, e não com suposta diminuição de público.

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      Carlos Moraes 5 anos ago Responder

      Não entrando no campo político, até porque nada tem com o tema em discussão, vou concordar que, os grandes públicos aconteciam nos grandes jogos, até mesmo naqueles que não participávamos, nos gloriosos anos do futebol carioca.

      Vou dar um exemplo.
      Em 1968, debaixo de forte chuva, fui ao Maracanã com ótima presença de público naquela final Botafogo 2 x 1 Bangu, o jogo que o Manga, provavelmente em razão de fatores extra-campo, fez tudo para entregar e quase acabou levando um tiro do grande (e esquerdista) João Saldanha.

      Lamentavelmente, a família Andrade trouxe para o futebol carioca, em um curto período, as mesmas mazelas que dominavam o boxe estadunidense, motivo pelo qual TODOS torceram contra o Bangu.

      De qualquer forma, contra os pequenos (Bonsucesso, Olaria, Madureira, São Cristóvão, Portuguesa e Canto do Rio, para ficarmos em 1953), o público ficava longe do dos grandes clássicos, nunca chegando aos 61 mil do último domingo.

      SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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        Aureo Rocha 5 anos ago Responder

        No dia 08 de dezembro de 2015, eu comentei aqui no RP&A, sobre o artigo do Jorge Murtinho, intitulado “Bom dia, Presidente, o seguinte:

        A grande notícia do dia foi dada pelo Ancelmo Gois: a partir de fevereiro, o Consórcio Maracanã (leia-se corrupta Odebrecht) vai devolver o Maracanã para o Estado do Rio de Janeiro. Todos os empregados já receberam o devido aviso prévio.

        Com todos os escândalos de corrupção de que se tem notícia neste país, o Flamengo, neste momento, tem a faca e o queijo na mão para passar a administrar o Maracanã.

        Não poderia haver momento político mais propício: o PT já esta todo esfacelado e o PMDB (partido do Governador do Estado e do Prefeito da cidade Rio de Janeiro) está indo para o mesmo caminho. Sérgio Cabral, que deu o Maracanã de mão beijada para a Odebrecht, há um bom tempo mudou-se para Paris. A classe política nunca esteve tão desmoralizada.
        ——————————————————————————————————-

        O meu comentário era mais extenso. Apenas fiz questão de trazer um pequeno trecho, para demonstrar que mesmo tendo uma posição política de centro-esquerda, eu jamais deixei de denunciar a vergonhosa licitação do Maracanã, que enlameou membros do Tribunal de Contas do Estado, condenou Sérgio Cabral a 12 anos de prisão e indiciou o Luiz Fernando Pezão por crime de corrupção. Esses são até agora os envolvidos.

        SRN!

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Trooper.

      Eu acho que aí tem o seguinte: de modo geral, a gente aprende a gostar de futebol por causa de Flamengo x Vasco, Flamengo x Botafogo, Fla-Flu e, mais recentemente, por causa dos jogos importantes contra grandes times dos demais estados. Então, é disso que a gente lembra. Claro que há uma ou outra curiosidade, uma ou outra partida pitoresca, mas são os grandes jogos que moldam as paixões futebolísticas. E houve um longo período do antigo Maracanã em que os grandes jogos tinham públicos próximos a 150 mil. Eu mesmo estive em vários deles.

      Outra: curioso com seu comentário, fui dar uma checada numa partida disputada em 24 de maio de 1969, sábado à noite, contra o Bonsucesso – na verdade uma rodada dupla, com Bangu e Botafogo na preliminar -, uma semana antes do Flamengo e Botafogo que abordei no post “1º de maio não é dia de trabalhar”. Público: 55.970, incluindo eu e meu pai (que, registre-se, era tricolor doente e foi para secar, tanto o Botafogo na preliminar quanto o Flamengo no jogo principal).

      Não vejo ninguém reclamar do conforto e da segurança do moderno Maracanã; reclama-se da frieza. E repito o que escrevi na resposta a um comentário do Chacal: como nunca fui ao estádio depois da reforma, prefiro não opinar. Mas confio na opinião de amigos que foram e sentiram exatamente isso: gostaram do conforto e da segurança, criticaram o clima frio.

      Não entendi o que o corintiano Lula e o vascaíno Sérgio Cabral Filho vieram fazer no final do seu comentário, mas vamo que vamo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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        The Trooper 5 anos ago Responder

        Se houvesse justiça no mundo, a Odebrecht deveria ser condenada a reconstruir o antigo Maracanã em todos os seus detalhes, sem ônus, com os citados bandidos condenados como esforçados operários, trabalhando de sol a sol, tal qual os trabalhadores que eles lesaram para construir aquela arena feia (um dos poucos acertos do Abel) e encher o bolso dos cumpanheiros.

        Apesar disso, o excesso de saudosismo de épocas passadas (paradoxalmente conhecidas como “anos de chumbo”), não passa de distorções provocadas pela nossa memória afetiva. A maior média de público do Flamengo em campeonatos brasileiros foi no de 1980. 66 mil e uma quebrados por jogo. Pouco mais que o público de domingo.

        Hoje em dia não faz qualquer sentido empilhar 200.000 pessoas dentro de um estádio, mesmo que houvesse demanda pra isso. Ou alguém acha que se fossem disponibilizados 200.000 ingressos não teriam 200.000 pessoas no Maracanã nas finais que disputamos recentemente de Copa do Brasil e Sul-americana?

        O novo Maracanã é um estádio bom. A feiúra pode ser corrigidas com medidas relativamente simples, como mudar a cor pavorosa das cadeiras.

        Já a frieza, é algo mais complexo. As grandes organizadas do Flamengo estão proibidas de levar instrumentos e bandeiras há algum tempo. Sem elas, a torcida fica sem “pegada”. Mas, fazer o quê? Elas fizeram por onde. Melhor torcida fria, que o inferno de violência que o Maracanã havia se transformado. Prefiro uma torcida mais fria (como nós aclamados campeonatos europeus, notadamente a Premier League) do que ver arrastão e tiroteio dentro do estádio, como cansei de ver.

        A hora é de olhar pra frente. O mundo mudou, o futebol mudou e, convenhamos, o que fizemos até o presente momento não pode ser considerado certo. Se fosse, não estaríamos na mais autêntica m$#&erda que estamos, em todos os aspectos.

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    Xisto Beldroegas 5 anos ago Responder

    Murtinho, parece que através de todos esses anos já foi tentado tudo, todas as váriaveis possíveis foram experimentadas no nosso futebol, são tantas que seria impossível enumerá-las aqui, agora tudo indica que chegamos a uma derradeira, não há mais o que experimentar, estamos como um elenco recheado de bons para excelentes jogadores e um técnico que embora controverso tem experiência e pelo menos um currículo infinitamente melhor do que seus antecessores. Acho que essa é a nossa última chance. Depois o dilúvio. Ou seja não uma barca, pois que diante da excelência dos personagens o Flamengo terá que fretar um transatlântico, talvez com Roberto Carlos e tudo, para se livrar desses embusteiros ( por enquanto eles me permitem a chamá-los assim, espero queimar minha língua) Aí só restará a última chance não tentada e que num passado cada vez mais distante já nos deu muita alegria: botar a assim chamada prata da casa pra jogar, claro, com os reforços pontuais. Começar do zero, começar de novo e me parece que é uma alternativa ainda não tentada por ousada demais e isso esses cagarolas dos dirigentes que vivem de lugares-comuns e clichês que se borram de medo, diante das palavras ousar, criar, inventar. Pra não dizer que não falei de flores, há algumas pétalas no fim do túnel: o Abel já colocou vários deles pra jogar sem nem precisar esperar que “amadureçam”. E isso já é alguma coisa.

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Grande Xisto!

      Costumo ser contra a filosofia da “barca”, porque ela representa começar tudo do zero. E isso no faz largar atrás de quem mantém a base do trabalho do ano anterior – como acontece agora, por exemplo, com Palmeiras e Cruzeiro. Do time titular do Palmeiras em 2018, tenho a impressão de que todo mundo continua lá. Do Cruzeiro, só saiu Arrascaeta.

      Mas com uma coisa concordo: se os caras não ganharem nada de importante esse ano, Roberto Carlos neles. Com direito a beijo fake na rosa e tudo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 5 anos ago Responder

    Estávamos no glorioso ano de 1953.
    Tinha 15 anos de idade, vale dizer em plena forma, já em todos os sentidos.
    Mês de setembro ou outubro, por aí.
    Disputa empolgante do Cariocão, uma briga ferrenha entre todos os quatro grandes.
    Ainda não estávamos na ponta, que, aliás, só iríamos alcançar, junto com o título dos dois primeiros turnos, exatamente na última rodada, vencendo o Fluminense, que era o líder e jogava peloo empate, por 2 x 1, para delírio da galera.
    No primeiro turno, empatáramos com o Vasco, pelo exótico placar de 3 x 3.
    Jogo contra o outrora grande, pelo segundo turno.
    Novamente o exótico 3 x 3.
    Qual o motivo de tanta baboseira de quase 60 anos atrás, devem estar a indagar.
    Muito simples.
    O motivo, não sei. ou melhor, se soube, não me lembro.
    Horário do segundo empate em três – 11 horas da manhã, de um domingo, de sol escaldante, eu lá nas arquibancadas do autêntico Maracanã.

    Ainda bem que a moda não pegou.
    Voltou agora, também sem que se saiba o verdadeiro motivo.
    E, na volta, dá azar, salvando-se esse último jogo, cá entre nós, uma pelada bem chatinha.
    Perdemos para o Vitória, na Ilha, e, ano passado, para o Ceará, no Anãozinho.
    Duas derrotas inacreditáveis.

    Duas observações, no tocante ao último domingo.
    Em primeiro lugar, o público, fantástico.
    Claro que, há 55 anos atrás, estava muito mais cheio.
    Não vale, pois se tratava de um clássico, na fase decisiva de um campeonato disputadíssimo.
    Sou sincero. Posso considerar, em comparação com o que ficou para trás, que um público de 60 mil é ^pequeno^, mas, contra um time pequeno, no início do Brasileirão, e, além de tudo, no Dia das Mães, inimaginável ao longa da história.

    Segunda observação.
    Lances mais brilhantes de toda a partida.
    O passe do Trauco para o primeiro gol e a FANTÁSTICA defesa do Diego Alves naquela bola do Thuler, já próximo do final.
    Nosso goleiro TITULAR tem sido muito criticado.
    Sinceramente, tenho uma certa pinimba com ele.
    É, a meu ver, muito mascarado.
    Por outro lado, de longe, é o melhor que joga no país, embora inferior ao Allison, com justiça o titular da seleção.

    Tenho dito (ou escrito)

    Tranquilas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      Carlos Moraes 5 anos ago Responder

      Fica explicado o motivo de ter ido para a Nacional de Direito.

      2019 menos 1953 igual a 66 anos.

      De cabeça, sem contar nos dedos, tinha chegado a 55.

      SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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      Xisto Beldroegas 5 anos ago Responder

      Carlos, só para testar minha combalida memória, esse jogo que você cita tinha Índio, Benitez, Garcia no gol entre outros que não me lembro? Se a resposta for afirmativa, eu fui a esse jogo. (Como de costume não consultei Google, só pra treinar meus cansados neurônios que o tio alemão não brinca em serviço)

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        Carlos Moraes 5 anos ago Responder

        Sim. Era o início da era Solich e não me lembro de todos os jogadores, mas Índio, Benitez e Garcia eram titulares absolutos.

        Estávamos sentados lado a lado nas arquibancadas do Maracanã, devemos ter trocado idéias, mas o torcedor era assim mesmo, cada dia um amigo, até porque não existiam esses malditos recursos tecnológicos atuais, que, bem ou mal, facilitam as coisas.

        Até falar ao telefone era difícil. Cadê as linhas (Int.)

        Abraços e SRN
        FLAMENGO SEMPRE

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          Carlos Moraes 5 anos ago Responder

          Aposentado e apaorrinhado, fiz uma pesquisa no Google.

          O público do jogo matutino foi de 90 mil e quebrados (presentes) e na casa dos 80 mil para os pagantes (meu caso). Regular, apenas.
          A nossa média de público no Maracanã, naquele ano, em 20 jogos, foi de 68 mil e 57 mil (presentes e pagantes).
          Jogamos 7 vezes fora, General Severiano (mando nosso, contra o São Cristóvão), Caio Martins, Bariri, Teixeira de Castro, Conselheiro Galvão, Figueira de Melo e Campos Salles (contra a Portuguesa, que ainda não tinha estádio).
          Em razão disso, a média de pagantes caiu para exatos 44.645.

          Qualquer semelhança é mera coincidência com o Carioca dos nossos dias.

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            Jorge Murtinho 5 anos ago

            Bem lembrado, Carlos: naquele tempo, jogava-se pelo menos uma vez (os campeonatos tinham dois turnos, todos contra todos, não?) nesses acanhados estádios dos clubes menores, que eram chamados de arapucas. E lá o bicho pegava. Lembra de Ítalo del Cima, em Campo Grande? Era quase uma viagem.

            Abração. SRN. Paz & Amor.

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            Rasiko 5 anos ago

            Alçapão, Jorge, alçapão. Alçapão da rua Bariri.

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            Jorge Murtinho 5 anos ago

            Boa, Rasiko. Alçapão. O bicho pegava naqueles acanhados estádios, não? E aí o campeonato ficava mais interessante, porque sempre tinha um grandão perdendo pontos para os pequenos.

            Obrigado pela correção.

            Abração. SRN. Paz & Amor.

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            Carlos Moraes 5 anos ago

            Já se passaram três horas e ainda não entrou o ^Responder^ na observação feita pelo nosso querido Murtinho.

            Em assim sendo, vou responder aqui mesmo, fora do lugar.

            Os campeonatos de 53, 54 e 55 – exaatamente os do nosso segundo TRI – foram diferenciados.
            Foram disputados em TRÊS turnos.
            Nos dois primeiros, tudo igual aos anteriores e aos que se seguiram.
            Todos contra todos, em ida e volta.
            Logo, 22 jogos para cada um.
            Todos os SEIS grandes (aí incluídos, com justiça, América e Bangu) faziam TODOS os jogos que disputavam entre si no Maracanã, ao passo que os SEIS pequenos tinham direito a jogar a partida que tivessem o MANDO em seus próprios estádios (Conselheiro Galvão, etc).
            O CAMPEÃO destes dois turnos já estaria garantido para disputar uma eventual final, em melhor de três, com o do TERCEIRO TURNO.
            Este turno extra era disputado apenas em CINCO rodadas, entre os seis primeiros colocados dos dois anteriores (houve um ano, acho que 54, em que o Bonsucesso furou o domínio dos seis grandes).

            Em todos os três anos, o Flamengo – cujo técnico foi sempre o Feiticeiro paraguaio Fleitas Solich – venceu os dois primeiros turnos, sendo que, nos dois primeiros, também o terceiro, não havendo necessidade de decisão extra.
            Em 1955, que terminou em 1956, o América venceu a última fase.
            Na melhor de três, tivemos 1 x 0 – 1 x 5 e 4 x 1, com a fabulosa conquista do TRI.

            Uns DEZ livros poderiam ter sido escritos.
            Um time fantástico, com muitas modificações ao longo dos anos.

            I N E S Q U E C Í V E L ! ! ! ! !

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            Carlos Moraes 5 anos ago

            Ítalo del Cima, não conheci. Quase noutro planeta.

            Como não havia tiroteios, nem milícias oficializadas, fui a Teixeia de Castro, Conselho Galvão, Figueirinha, Caio Martins e outras praças.

            Sem qualquer problema, tanto do lado de fora como no de dentro.

            Abraços

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            Jorge Murtinho 5 anos ago

            Se Campo Grande é longe hoje, imagine naquela época, sem todas essas linhas e vias cortando a cidade.

            Se Campo Grande era quente naquela época, imagine hoje, com o aquecimento global. (Se bem que, para muitos, isso é bobagem, né?)

            Abração. SRN. Paz & Amor.

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            Carlos Moraes 5 anos ago

            Aquecimento global (Int.)

            Puro mito

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    Aureo Rocha 5 anos ago Responder

    Eu até reconheço que não é muito confortável jogar sob o sol do meio dia no Rio de Janeiro. Entretanto, os caras que jogaram contra a Chape ficaram uma semana no come e dorme, só treinando, e ainda assim botaram a língua de fora num joguinho mixuruca como o de ontem. Fala sério!

    Esses jogadores de hoje são muito mimados. Parecem donzelas com seus cortes de cabelos e tatuagens extravagantes. Queria ver se tivessem que encarar uma de pedreiro na construção civil.

    Particularmente, eu gosto desse horário para ir ao Maracanã. Só deixei de ir ontem, em razão do Dia das Mães. Com a violência que campeia no Rio de Janeiro, não me atrevo a chegar em casa após às 22 horas.
    Assim, dos jogos das 19 horas e das 21h30m, estou fora. Das 16 horas ainda dá para encarar.

    Se eu ganhasse o que esses caras ganham por mês, correria mais de 90 minutos sem parar, debaixo de um sol escaldante.

    SRN!

    Obs.: excelentes os seus comentários e o resumo das partidas, meu caro Murtinho.

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Obrigado pela força, meu caro Aureo.

      Não há como discordar: nossos jogadores são insuportavelmente mimados, e esse excesso de mimo é uma das grandes pragas do futebol brasileiro.

      Quanto ao cansaço, tenho a impressão de que, como já fazemos com nossos ultrapassados treinadores, está na hora de questionarmos os preparadores, os fisiologistas, os avaliadores de desempenho, os cinesiologistas e outros cientistas do nosso futebol. Será que, no geral, a preparação está sendo adequada?

      Nas duas partidas a que assisti no último final de semana, os comentaristas reclamaram da mesma coisa: não há um jogo de futebol no Brasil em que vários caras em campo não sintam cãibras. Mesmo com a intensidade com que os jogos são disputados, não é possível que isto seja normal.

      Discordo apenas da história do salário, por acreditar que uma coisa não tem a ver com a outra. Sei que seu argumento foi retórico, mas salário estratosférico não faz de ninguém um super-homem – e mesmo ele sucumbe à kriptonita.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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      VAGNER BSB-SSA 5 anos ago Responder

      Quem nunca foi atleta profissional sempre fala esse tipo de coisa.
      Como se o dinheiro que a pessoa ganha mudasse a sua fisiologia.

      Isso não acontece!!!
      O povo gosta de comparar os jogos profissionais com as peladas de final de semana como se fossem a mesma coisa. E não são!!
      E tem também os que comparam com os jogos de décadas anteriores como se também fossem a mesma coisa. Não são!!!

      O ritmo é diferente e a exigência física também. Jogadores corriam entre 4 e 5 km durante um jogo no final dos anos 80. Provavelmente menos que isso nos anos 70 e anteriores. Hoje em dia, o atleta corre de 9 km a 11 km por jogo. Ou seja, é como se eles jogassem 2 jogos em 1. E isso sem contar a intensidade das partidas.

      Mas, é algo perdoável. Afinal, quantos torcedores já foram atletas profissionais? Ou participaram de treinamentos e eventos esportivos com exigências profissionais??

      Não é à toa que os caras, quando entram de férias, arrumam tempo para se divertir jogando bola. Afinal, jogam o tempo que querem, com a intensidade que querem e no horário que querem. Coisa muito distinta das exigências do esporte profissional que praticam.

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        Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

        Fala, Wagner.

        Eu acho que a história do salário – que, repito, tenho certeza de que o Aureo só botou no comentário para aumentar a força do argumento – tem atrapalhado demais nossas avaliações. O atacante Fulano ganha oitocentos mil? Então tem de fazer quatro gols por jogo. O goleiro Fulano ganha seiscentos mil? Então, meus zagueiros, façam pênaltis à vontade, porque com esse salário ele tem a obrigação de pegar todos. E não é por aí que a banda toca.

        O profissionalismo no futebol atingiu níveis que até pouco tempo eram impensáveis. Vi uma entrevista do Falcão, no programa “Bola da Vez”, em que ele disse que, numa conversa com Zico e Sócrates, eles concluíram que demoravam mais de um ano para ganhar o que um jogador de nível abaixo do deles ganha no futebol atual em menos de quinze dias. (Posso estar enganado, mas acho que a proporção é mais ou menos essa. De qualquer modo, era um absurdo semelhante.) E às vezes tenho a sensação de que, de forma geral, não nos conformamos com isso.

        Aí, além de fazer quatro gols ou de pegar todos os pênaltis, também achamos que os caras têm de correr duas horas, três horas, o tempo que for, para justificar o tamanho do faz-me-rir.

        É correto cobrar dedicação, profissionalismo, seriedade e vida fora do campo condizente com a condição de atleta. O que não dá é para querer transformar os caras em homens de ferro.

        Abração. SRN. Paz & Amor.

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          Rasiko 5 anos ago Responder

          Jorge, as tuas observações são mais do que pertinentes quanto a questão salário-produtividade.

          Alto salário não significa, necessariamente, alta performance, embora eu entenda que diante da fábula que qualquer jogador meia-boca recebe, deveria ao menos entregar algo equivalente e valorizar com muito empenho e foco o troco que a torcida paga a ele.

          O fato é que depois que a grana estourou o tampo da panela a mudança de comportamento dos jogadores é visível.

          Muita marra e pouca identificação com a camisa. Mas não adianta chorar o leite derramado. A única coisa que não muda é a própria mudança.

          Portanto, meus amigos saudosistas – eu incluído – somos meros dinossauros saudosos de um tempo que passou, de jogadores que não existem mais, especialmente no caráter, e de um jogo que, se manteve uma forma semelhante, mudou pra pior na sua essência.

          srn p&a

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    Fernando Amadeo 5 anos ago Responder

    Pena não termos visto o Hugo Moura novamente. Trauco tem que ser titular. Flamengo precisa de jogadores com visão e capacidade de abrir defesas bem fechadas. Quanto a termos times distintos para competir é a solução. Nosso calendário é insano. SRN!

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Fernando.

      Eu parto do princípio de que futebol deve ser jogado por quem sabe jogar bola. Se o Trauco sabe mais, que jogue. Isto feito, passa-se a avaliar o restante. Se não corre, se não vibra, se não ajuda, se o adversário se cria em cima dele, aí é outro papo e merece ser sacado.

      Só acho que, de forma geral, a torcida do Flamengo tem sido inconstante demais em relação ao Trauco. Ele entra, enfia uma bela bola, Trauco é craque. O adversário vai lá, faz dois em um em cima dele, mete o gol, Trauco não marca ninguém. Dureza.

      Você está certo: jogadores com a técnica e a visão de jogo dele são raros. Se optamos por desperdiçar isso, pior pra nós.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    João Neto 5 anos ago Responder

    Murtinho, fica difícil você fazer uma avaliação mais detalhada do real potencial dos jogadores reservas em razão da fragilidade do adversário, do horário e temperatura impróprios para o jogo. A meu ver, nenhum jogador teve uma atuação destacada. Gostaria de vê-los confrontando um adversário com potencial mais ofensivo. Um confronto de ofensividade. Diferente do que aconteceu contra o São Paulo. Fica para uma outra oportunidade.

    Diferente do que a maioria opina, não acho que os jogadores de meio-campo tenham potencial para serem titulares. Pelo menos de momento. Acredito que seria mais viável testar Trauco na posição, pois, tem um passe preciso e bons lançamentos. Defensivamente, deixa muito a desejar. Acho que falta mais visão de jogo para os demais. Um potencial mais ofensivo. São muito presos a marcação, com dificuldades de criação. Muita bola lateral e curta. Por essa falta de verticalização, Arão é mais aproveitado

    Torço para que os garotos despontem, mas dependem muito da própria vontade. Lincoln é um claro exemplo. Tem potencial, mas precisa aprimorar o condicionamento físico e o arranque. Para um atacante é essencial. A sequência de jogos vai mostrar a que veio.

    Um abraço!

    SRN

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, João.

      Sem dúvida. O desempenho no futebol só pode ser avaliado levando em conta a qualidade do adversário. Também sou fã do Messi, claro, mas sempre achei um absurdo comparar um gol que Messi fez driblando toda a defesa do Getafe com o gol que Maradona fez driblando toda a defesa da Inglaterra nas quartas de final da Copa do Mundo. É por isso que acho importante pegar dois ou três que estejam se destacando e botar pra jogar em partidas mais embaçadas. Cuca tem feito isso no São Paulo: escala a molecada e vê quem tem bola pra ficar no time de cima.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Rasiko 5 anos ago Responder

    Trauco e Ronaldo têm que ser titulares pra ontem.

    Na verdade, entendo que definir titulares, como Abel definiu o Diego Alves, é um desestímulo pros que estão fora dessa lista.

    Como já disse em outro comentário, Abel foi extremamente deselegante com o César ao se referir a ele como “o outro goleiro”.

    O “outro goleiro” não tem nome, cara-pálida?

    srn p&a

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Rasiko.

      Eu também sou contra essa história de titularidade garantida em cartório. Se você consegue montar um elenco equilibrado e de bom nível, tem de jogar quem estiver melhor. Machucou, levou terceiro cartão, outro cara entrou e arrebentou, paciência, espera no banco. E trate de arrebentar quando o outro se lesionar ou for suspenso.

      Até por isso, tenho achado bastante profissional o comportamento dos reservas do Flamengo.

      Eu não vi o Abel se referir ao César como “o outro goleiro”. Fim da picada.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Marcos 5 anos ago Responder

    Te entendo Murtinho, também morei na Lauro Muller. Bons tempos! Obs: Trauco titular já!

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      É mesmo, Marcos? Você lembra quando foi e qual era o número do prédio?

      Morei por mais de vinte anos no 16, que é o edifício que fica mais perto do Rio-Sul. (No meu tempo de criança, funcionava ali o lendário Solar da Fossa). A Lauro Muller parecia um generoso pedaço de subúrbio encravado na Zona Sul carioca. Um lugar espetacular. Continua sendo bom, mas ergueram vários prédios na parte de trás, que ganhou o nome de rua Ramón Castilla. Antigamente, aquilo era um gigantesco quintal pra gente brincar.

      Quanto ao Trauco, sempre gostei dele e acho que as criticadas deficiências de marcação – normais em todo lateral que sabe jogar bola e não se contenta em ficar preso lá atrás – podem ser solucionadas com cobertura e posicionamento do sistema defensivo. Lembro que Júnior também era criticado pelas tais bolas nas costas. Até que um dia vi um técnico adversário dizer que não adiantava explorar os avanços do Júnior, porque Marinho era muito rápido na cobertura e estava em excelente fase. Claro que não sou louco de comparar Trauco com o maior lateral que vi vestir a camisa do Flamengo, o que quero dizer é que não se devia sacrificar um cara técnico e com ótima visão de jogo (como boa parte da torcida gosta de fazer) porque os treinadores não conseguem montar um sistema defensivo que se adapte a ele.

      Perdemos qualidade. Mas, fazer o quê? É sempre mais cômodo pensar o que já foi pensado e repetir o que costuma ser dito.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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        Carlos Moraes 5 anos ago Responder

        Deixando o Trauco pra lá (para mim, seria titular)

        Murtinho – Júnior ou Leandro.

        Ou seria melhor dizer que um foi o melhor lateral esquerdo e o outro o melhor lateral direito (INT.)

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          Rasiko 5 anos ago Responder

          Me antecipando ao Jorge, o Júnior foi craque, o Leandro foi supercraque, um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Não dependia de posição e foi muito pouco valorizado pela genialidade que mostrava com a bola nos pés. No conjunto da obra não perdia nem pro Zico.

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          Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

          Meu amigo Carlos Moraes, essa é encrenca.

          O Rasiko cravou Leandro, minha tendência é subir no muro e ficar com a opção que você gentilmente botou no comentário – um de um lado, o outro do outro. E para deixar você triste, emendo: Pará ou Renê?

          Desculpe a brincadeira de péssimo gosto.

          Abração. SRN. Paz & Amor.

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        Marcos 5 anos ago Responder

        Foi entre 2007 e 2008, morei no 46…sim, é verdade, aquele pedaço ali às vezes nem parecia zona sul, tem uma atmosfera nada turística e bem mais familiar.
        Minha recordação mais viva que tenho dessa época é do gol do Renato Augusto contra o Botafogo…. quando ele empatou dei um berro pela janela que desencadeou uma reação geral da vizinhança…era estranho pq, por ser perto da sede do Botafogo, parecia que havia um receio de se dizer flamenguista da galera que morava ali, pelo menos era a impressão que eu tinha.
        SRN!

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          Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

          Então, Marcos.

          Nessa época eu já estava aqui em São Paulo, morando em São Caetano do Sul. (Hoje moro na capital.)

          Nos meus tempos de moleque, a proximidade com General Severiano e, sobretudo, o time repleto de grandes jogadores faziam com que houvesse muitos torcedores do Botafogo no entorno. Depois que General Severiano virou shopping e o time de craques sumiu, o botafoguismo da região arrefeceu.

          Quando tinha jogo no pequeno estádio, a gente subia até o terraço do 66 e tentava ver de lá. A verdade: não dava pra ver picas. Só que havia uma lei, que nunca entendi a razão, que obrigava esses pequenos estádios (talvez para o escoamento do público, não sei) a abrir os portões a partir dos cinco ou dez minutos do segundo tempo. Aí a gente descia do terraço e ia assistir ao restante da partida de graça.

          Cansei de, às vésperas de clássicos importantes, ir a treinos do Botafogo, que eram coletivos realizados com portões abertos. Até hoje sei de cor as escalações. Titulares: Ubirajara Mota; Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar. Reservas: Cao; Mura, Chiquinho, Dimas e Botinha; Nei Conceição e Afonsinho; Zequinha, Humberto, Ferreti e Lula.

          Outra característica que fazia a Lauro Muller parecer uma rua do subúrbio: sempre tinha um campo de futebol, de terra batida, escondido na parte de trás dos prédios e impossível de ser visto por quem passasse pela frente, ao lado do muro da UFRJ.

          Deixa eu parar por aqui, antes que alguém tente me convencer que bom mesmo é morar em condomínio na Barra.

          Abração. SRN. Paz & Amor.

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