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De Volta ao Inferno

Por | 9 de agosto de 2022
11 Comments
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    Sbub 2 anos ago Responder

    Nunca pensei um dia chegar de estar cantando vitória antes de um jogo de quarta de libertadores. O normal seria estar torcendo para reverter o 1×0 de um time argentino qualquer e ter um infarto a cada roubo do juiz.
    Arthur deu a letra e a profecia se cumpriu ( e, sim, teólogo sério é oxímoro)

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    Pedro Rocha 2 anos ago Responder

    Ezekiel 25:17

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    ORLANDO DE SOUSA SILVA 2 anos ago Responder

    Rasiko Muhlenberg. Kkkkkkk
    Gostei da inspiração.

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    ORLANDO DE SOUSA SILVA 2 anos ago Responder

    Poha, Arthur; estou gostando de vc na coluna “A voz da Torcida” com seus costumeiros ótimos comentários, mas sinto falta mais falta de suas palavras aqui na República. Dito isso, vamos ao jogo de ontem: como vc falou bem, a torcida quer sempre um show com goleadas e futebol perfeito, mas para um bom entendedor, o Mengão jogou com inteligência. Jogou com paciência, aguardando o Cúrintia tomar a decisão, afinal de contas são eles que precisavam de gols. Assim, não achei que o Fla jogou devagar; o jogo demandava isso: defender com contra ataque. Ainda perdemos gols com Gabiperdegol pra variar. Importante é ganharmos mais alguns milhões para o cofre e esperar o adversário para aí sim, jogar com raça. Essa Liberta tá difícilm de alguém tomar.
    Saudações Rubro Negras.

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    Alexandre Ribeiro 2 anos ago Responder

    Cadê você no Twitter amigo?

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    Tato 2 anos ago Responder

    Kkkkkkk arthuzão voltou a ficar inspirado,estava sentindo falta.

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    Rasiko 2 anos ago Responder

    Um famoso mestre espiritual do século XX fundiu as cucas dos ouvintes menos preparados pra sair da zona de conforto das limitantes crenças populares ao declarar que Deus estava mais pra problema do que pra solução, apontando fatos históricos pontilhados de guerras sucessivas como prova inconteste da sua nada teórica afirmação, mas prática recorrente in saecula, saeculorum.

    Não satisfeito em chocar as estruturas mentais até então estabelecidas e, aparentemente, inabaláveis, esticou a corda e elegeu o inferno como seu local preferido para a aterrisagem quando se libertasse da pesada armadura carnal.

    Argumentou que passar a eternidade ouvindo harpa tocada por cândidas criaturas com imutáveis expressões faciais era a certeza do tédio imortal e da depressão irreversível, independentemente da quantidade de Prozac que fosse importada, mesmo que as almas recém chegadas trouxessem suas cotas pra consumo próprio, pelo menos no período de adaptação ao choque de realidade.

    Justificou tal premissa lembrando que enquanto no inferno as músicas mais pedidas pelos ouvintes seriam as dos Rolling Stones, Led Zeppelin, Black Sabbath, Iron Maiden, AC/DC, Nirvana, Rage Against the Machine e congêneres, os Beatles estariam encarregados de evitar um trauma impactante fazendo a transposição pro purgatório, que seria então dominado pela ilusão romântica das love songs e seus expoentes como Lionel Richie, Elton John, Dionne Warwick, Whitney Houston e outros menos conhecidos.

    Alertou que a estadia no purgatório se destinava a permitir que a alma passageira fizesse uma escolha consciente. Caso ela se deixasse envolver pelo pieguismo decadente, muito bem representado no Brasil pelos sertanejos evangélicos, seria, pela lógica evolucionária às avessas, enviada aos céus, onde nada mais lhe restaria do que ouvir a orquestra de um único instrumento: a temida sonífera harpa.

    Gabigol, num momento de inesperada conexão com dimensões desconhecidas fora do catálogo dos manuais esotéricos, e servindo de canal a elas, decretou o “inferno do bem”, até então desconhecido pela prevalência da infernofobia.

    A partir dali nada mais foi o mesmo na história da humanidade.

    A Maior Torcida Mundo não só abraçou a ideia como a multiplicou e deu vida a uma forma-pensamento inexplorada por falta de ousadia existencial bloqueada pelo preconceito condicionado, formando assim a massa crítica necessária para que uma nova realidade se impusesse agregando, com a participação indispensável das mídias sociais, milhões de novos integrantes numa fração de espremidos minutos.

    De acordo com as pesquisas realizadas logo após a entrevista do Gabigol com sua cumprida promessa infernal pós-derrota no Mineirão, a torcida do Flamengo tinha tido o significativo aumento de 20%, deixando pra trás o emblemático porém ultrapassado número de 42 milhões para atingir a inacreditável marca de 54 milhões de ensandecidos torcedores, agora, mais do que nunca, espalhados pelo planeta, fisgados que foram pelo irresistível apelo do Negro fonte da Luz, da Vitalidade do Rubro, da garantia de um coração pulsante, uma alegria contagiante e uma alma em expansão, como provam os números.

    O amante da Simone de Beauvoir dizia que o inferno são os outros.

    Os outros somos nós.

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      Guilherme Silva 2 anos ago Responder

      Fabntastico, Rasiko!

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        Rasiko 2 anos ago Responder

        Valeu, Guilherme! O mestre citado acima também recomendava imitar os bons. É o que tento fazer com o Arthur, inspiração constante.

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      Sbub 2 anos ago Responder

      Excelente, Rasiko. Gostei do final seco e reto, impactante.

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      Alvaro Paes Leme 2 anos ago Responder

      Sempre acompanhei seus comentários, mas esse te alçou a colunista do RPA… E o parágrafo final tem que virar mantra: “o inferno são os outros, e os outros somos nós!”

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