República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

Ao mestre, com carinho.

Por | 29 de agosto de 2019
24 Comments
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    DeBorest 5 anos ago Responder

    VocÊs que moram no RJ, precisam dizer ao Gabriel treinar mais as cavadinhas do MEssi, pq se soubesse cavar como o ET argentino, não perderia aqueles dois gols no primeiro tempo.

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      The Trooper 5 anos ago Responder

      E estaria no Barcelona, em vez de fazendo gols decisivos pelo Flamengo, nos levando a à liderança do Brasileirão e à semi da Libertadores.

      Que continue perdendo 2 e fazendo 3.

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    Rasiko 5 anos ago Responder

    Excelente matéria pros analfabetos táticos como eu. Mostra com clareza que o futebol apresentado pelo time não é apenas fruto da qualidade individual de alguns jogadores (como até pouco tempo era), mas de um elaborado treinamento onde o coletivo se movimenta em conjunto sem deixar que as argolas que unem os elos se rompam.

    https://globoesporte.globo.com/blogs/painel-tatico/post/2019/08/29/o-que-e-ataque-rapido-e-como-ele-explica-o-flamengo-de-jorge-jesus.ghtml

    Marcos Bráz: “Cuellar, vc tem contrato até 2022. Se quer sair, traga uma proposta que agrade ao Flamengo. Caso contrário, cumpra o contrato e cumpra bem porque precisamos de vc até o fim do ano. Com as taças do Campeonato Brasileiro, da Libertadores e do Mundial na mão, vc pode sair, se quiser. Até lá, não tem conversa.”

    Esse papo de que se o jogador quer sair não tem quem segure, é só até a página de agradecimentos no começo do livro. Assim como o atleta tem seus direitos, o clube detentor dos direitos federativos também tem. No caso, quem tá criando problema, é o Cuellar. Como ficou óbvio que o Piris da Motta não tem a menor condição técnica de ser um substituto à altura, o bom senso, a maturidade e o profissionalismo recomendam que o Cuellar (e não seus agentes gananciosos) repense suas atitudes e não envolva o Flamengo nas suas trapalhadas sexuais e aventuras rocambolescas. A fase é muito boa, talvez a melhor dos últimos anos, as perspectivas empolgantes e as expectativas justificadamente lá em cima. A nenhuma laranja podre é permitido se acomodar nesse balaio.

    srn p&a

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Pois é, Rasiko.

      Mas saiu, né?

      Agora vão dizer – claro – que a proposta agradou ao Flamengo, só que aí fica fácil.

      Acho a situação complicada. Não se trata de obrigar alguém a cumprir o contrato, o que é um indiscutível direito do clube. Trata-se de impedir um cara de “acertar a boa”.

      Quanto Luan (do Grêmio) ganharia de dinheiro se fosse negociado em 2017, quando foi campeão da Libertadores e eleito o melhor jogador da América? Quanto Luan ganha sendo negociado hoje, em que ocupa a posição de terceiro reserva?

      Sei lá. Não acho que seja algo tão simples.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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        Carlos Moraes 5 anos ago Responder

        Simplesmente notável a lembrança do Luan.
        Exemplo perfeito do prejuízo que um clube pode dar aos seus jogadores.
        Afirmar que, como campeão do Brasileirão e da Libertadores deste ano, o Cuellar poderia ganhar muito mais em uma transferência, é um sofisma perfeito.
        Deixem o colombiano, que sempre deu o máximo pelo Flamengo, ^acertar a boa^.

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          Rasiko 5 anos ago Responder

          Disconcordo totalmente dos nobres colegas de bancada. Num negócio onde não é possível a ambas as partes saírem satisfeitas, cumpra-se o combinado, no caso, o contrato. O que não pode é o clube ser prejudicado por problemas que não foram criados por ele. Cuellar era, antes de mais nada, uma peça importante e um ídolo da torcida. A idolatria ele fez questão de jogar na lata do lixo, mas a peça não tem reposição a altura. Porque então o Flamengo vai ficar no prejuízo financeiro e ainda por cima desfalcado? “Acertar a boa” às custas de criar problema a quem o tornou visível ao mundo? A saída pela porta dos fundos é merecida. Se tivesse uma assessoria inteligente, jamais deveria ter declarado “espero voltar um dia”. Soou patético e hipócrita. E, é bom lembrar, é apenas negócio.

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    Bia Rago 5 anos ago Responder

    “O Abel não pediu as contratações de Gabigol e Arrascaeta. Jogaram na mão dele.”

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Minha querida Bia,

      Não pediu, ok. O problema é que, quando ganhou, não soube o que fazer com eles.

      E eu sempre me pergunto: pra que serve um técnico de futebol? Não é para pegar os jogadores de que dispõe, tirar o máximo de cada um e fazê-los atuar da melhor maneira possível?

      A inconveniente verdade é que 99% dos treinadores brasileiros são uns fanfarrões.

      Beijo grande. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 5 anos ago Responder

    Quanto ao jogo, que se tornou nervoso graças ao Gabriel do primeiro tempo, nenhuma surpresa.
    Confirmou-se a esperada classificação do nosso Flamengo, o que é melhor, jogando bem.
    JJ cada vez me impressionando mais.

    Prefiro falar do time como um todo.
    Numa comparação exagerada, em termos, o Flamengo está para a América do Sul como o Manchester City para a Europa.
    Ambos são bem mais ricos que os rivais, ambos têm o melhor técnico de cada um dos continentes,

    Vejo muitos colocarem, com razoável e compreensível entusiasmo.
    Tudo igual para um novo título mundial, a começar pelo mesmo rival, o Liverpool dos 3 x 0.

    A começar, até certo ponto, pois os ingleses estão agora bem mais fortes que então, e a terminar, também.
    Nada mais há de semelhante.

    O fantástico time de 81 foi formado ao longo dos anos, tendo ^por base a base^.
    Nada menos do que SETE titulares absolutos foram formados nas nossas escolhinhas, além de um quase titular, o Figueiredo, que, inclusive, tinha a camisa TRÊS, a única que não se fez presente no Japão entre os que atuaram.

    No atual time, RIGOROSAMENTE NENHUM jogador da base, sequer entre os principais reservas.
    Matheus Thuler parece-me o único que tem remotíssimas possibilidades de atuar (eventualmente) contra o Liverpool.

    Aliás, critiquei muito a atual Diretoria, até pelo seu posicionamento de ^nova rica^.
    Adotou uma prática inversa, vendendo os meninos (Vinicius Júnior, Paquetá e por aí vai), para contratar muitos jogadores que atuavam na Europa.
    Pelo menos neste ano, deu certo, tudo faz crer.

    Quando o infeliz Abel – aqui uma falha impeedoável da turma do Landim – aprontou a lista dos 30 relacionados para a fase de grupos da Libertadores, o n. 18 era o pequeno Kleber, o 24 o goleiro Thiago, o 21 o Pará e o 15 o Ronaldo.
    Nenhum dos quatro está mais na Gávea.
    Foram substituídos tão somente por Rafinha, Pablo Marí, Filipe Luís e Gerson, TODOS até então atuando na Europa.
    Um dos primeiros milagres de Jesus, transformando água em vinho.
    Também da Europa – e, principalmente, com a mentalidade lá predominante – veio o outro, o Jorge Jesus.
    Isto sem falar que, ainda no início do ano, foram contratados, de outros clubes brasileiros, jogadores do quilate de Rodrigo Caio, De Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa, este com passagem, não exitosa, pela Europa.

    Há que se dar os parabéns (mesmo a contragosto, pois não tolero a dupla Brás/Pelaipe).
    Contratações de primeiríssima linha.
    Além do mais, sob o comando do Português, estão somando e como !

    Com jogadores de ponta, como os citados, não se torna necessário o mesmo tempo de formação de uma equipe.
    Claro que, com o passar do tempo, a tendência seria um crescimento técnico, apesar da idade de uns poucos.
    Cabe ainda acentuar que já existiam no elenco jogadores de tarimba internacional e qualidade comprovada, casos do goleiro Diego Alves e do faz-tudo Everton Ribeiro, completando-se os onze titulares que começaram contra o Inter e que sempre entendi que devesssem ser mesmo os efetivos, o combativo Cuellar, sem dúvida um jogador acima da média.

    Em suma, um timaço, com um excelente técnico.
    Tem tudo para vencer a Libertadores – apesar da força também indiscutível do Grêmio e da dupla argentina – e o Brasileirão.

    Já no tocante ao Mundial, o papo parece-me outro.
    O atual Liverpool é fortíssimo e tem – AÍ SIM ENTRA O PERÌODO DE CONVIVÊNCIA EM CAMPO – um time de uns 14 ou 15 excelentes jogadores, aém de um técnico que, se for, seria apenas inferior ao Guardiola.

    Não utilizeii a minha bola de cristal.
    Apenas opinei pelo que vejo, com bastante constância, pela TV.

    Mágicas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Meu amigo Carlos Moraes,

      Vou fazer uma brincadeira com você.

      Dentro desse raciocínio do time da base, a decisão do mundial – toc, toc, toc – entre Flamengo x Liverpool corre o risco de terminar empatada, porque o único jogador do Liverpool que veio da base é, creio, o lateral-direito Alexander-Arnold.

      E numa comparação com nosso “espelho” – muita calma nessa hora – Manchester City, também só tem unzinho pra contar a história: Foden.

      Você sabe o que eu acho a respeito disso: o cara tem que entrar, lutar o tempo inteiro e desempenhar. No futebol atual, pouco importa onde ele começou ou foi formado. Respeito muitíssimo as opiniões diferentes, mas penso assim.

      Concordo plenamente com os elogios à diretoria pelas contratações. Torcedor é pra isso: acertou, elogia; errou, critica.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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        Carlos Moraes 5 anos ago Responder

        Meu querido Murtinho

        Não tenho a menor dúvida que o Liverpool, tal como os Manchester City e United, o Arsenal, etc e tal recorrem a pouquíssimos ^garotos da base^.

        Como você sabe, gosto de acompanhar os Mundiais Sub.

        As Seleção inglesas ganharam tudo em 2017, para fracassar rotundamente neste ano, inclusive, tal como nós, sem sequer se classificar para a defesa dos títulos conquistados.

        (Nós só vamos participar do sub 17 por um único motivo – será no Brasil, onde teremos, por isso mesmo, a condição de um dos favoritos).

        Quais foram os destaques britânicos em cada um deles – Sancho, no Sub-20, e Brewster, no Sub-17.
        Sancho, COM GRANDE BRILHO, está atuando na Alemanha, pelo Borussia Dortmund, enquanto o outro, que sempre foi exatamente do Liverpool, lá continua, mas sem ser, até agora, aproveitado no time de cima.
        Quem viu a disputa de pênaltis da SuperCopa inglesa, pôde constatar o espetacular técnico Jurgen Klopp abraçado com ele ao curso das cobranças.

        Esta a razão de ter afirmado que na final igual à de 1981, como todos esperamos, o buraco vai ser mais embaixo.

        Medalhão contra medalhão, sem tirar nem por, entrando aí a vantagem do time que tenha mais experiência, mais conjunto, mais obediência tática.
        Pelo menos esta é a minha visão.
        Serão estilos semelhantes, bem diferente do que ocorreu há 38 anos atrás.

        A seleção húngara de 54 (que não vi, pois nunca jogou por estas bandas), a seleção holandesa de 74, as seleções brasileiras de 70 e 82 (essa um pouco inferior), eram rigorosamente imprevisíveis, até nos fracassos, razão pela qual dou preferência à nossa de 70, que, em momento algum, decepcionou.

        Quem poderia imaginar Holanda 0 x 0 Israel, indago.
        Imaginar talvez, acreditar piamente nunca, nos dois 2 x 3, de 54 e 82.
        Excluo o 1 x 2 de 74, pois a Alemanha, além de jogar em casa com a Nona e tudo mais, era um excelente time, apesar de previsível.

        Chega por aqui, até porque é melhor nos concentrarmos no Grêmio (outro time muito forte) e no argentino que vier.

        SRN
        FLAMENGO SEMPRE

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          Carlos Moraes 5 anos ago Responder

          Faltou um PS

          O citado Foden, que pouquíssimo foi aproveitado no City, não se compara ao Brewster. É muito melhor.

          Um artilheiro nato, outro criador, que, como aconteceu na final, também fazia os seus gols.

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    The Trooper 5 anos ago Responder

    É isso aí Murtinho. Tá dando gosto. Jesus tá dando aula aos treineiros brazucas de ofensividade, variação tática, buscar fazer gol independentemente da vantagem no placar, organização tática, aproveitamento dos jogadores em suas melhores posições, etc.

    E o Abel, bem, esse tá desempregado. Não que isso lhe cause algum prejuízo mais grave, pois já reuniu um patrimônio para sustentar as 10 próximas gerações de sua família sem que precisem trabalhar. Mas é bom saber que tem menos um retranqueiro ultrapassado e sem imaginação na ativa para atrapalhar nosso futebol pátrio.

    Quanto ao Gabigol, eu já fui um crítico, pois acho que atacantes não podem perder os gols que ele perde. Entretanto, analisemos, mesmo perdendo um caminhão de gols ele é o artilheiro do Brasil há 2 temporadas. E, pasme, o artilheiro sub-23 no MUNDO.

    Ele perde gols na mesma medida em que faz. Ou seja, ele finaliza MUITO em condições de marcar. Comecei a observar que isso não é a toa. Ele é MONSTRUOSO na movimentação. Muito inteligente. Repare a quantidade de vezes que aparece livre na área ou a bola “cai no pé dele” após uma rebatida. Nisso, ele me lembra um certo baixinho que vestia a 11, guardadas as óbvias proporções. Além disso é forte e muito rápido.

    Ah, mas ele não pode perder os gols que perde. Concordo.

    Porém, mesmo os perdendo, é o artilheiro do Brasil e, na sua faixa de idade do mundo.

    Se os fizesse, não estaria no Flamengo, estaria no Barcelona.

    Melhor que continue perdendo, mas sendo nosso artilheiro, que faça todos e seja artilheiro na Europa.

    Sangue no gelo e vamos dar outro 7 x 1 no Felipão (Abel com grife)

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Trooper.

      Pois é.

      Aí a gente volta ao assunto do centroavante que empurra a bola para dentro.

      Futebol, às vezes, é um pouco mais complexo do que parece. Henrique Dourado e Uribe eram centroavantes que não perdiam muitos gols, e o motivo é óbvio: com eles em campo, pela falta de movimentação (ou movimentação pouco inteligente) e brigas constantes com a bola, o time criava muito menos oportunidades.

      Se alguém tiver paciência para dar uma chegada nos “Lances principais” dos meus posts – pode se fixar apenas nas jogadas que terminaram em gols -, vai perceber que Gabriel participa de um monte delas. Mesmo na segunda chance perdida contra o Internacional, foi ele quem apareceu no meio-campo, dando opção de passe a Pablo Marí, recebeu, tocou de primeira para Bruno Henrique e movimentou-se inteligentemente, para ficar à frente de Marcelo Lomba. Fosse Henrique Dourado ou Uribe no passe de Marí, certamente a bola teria batido na canela.

      Acho que Gabriel está muito longe dos maiores centroavantes que vi jogar, mas, tanto pelos gols que tem feito quanto pelas jogadas que tem ajudado o time a criar, vem se mostrando um atacante perigoso e extremamente útil.

      Também acho que, sobretudo em partidas decisivas e embaçadas, certas oportunidades não podem ser desperdiçadas. Fazer o quê? É do jogo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Bernardo Knabben 5 anos ago Responder

    Grande Murtinho.. só uma única ressalva… pelo que está demonstrando… o Gerson também deve jogar no gol!! kkkkkk SRN

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Bernardo.

      Pois é, rapaz. O cara é um monstro. E ontem, embora sem brilhar tanto na parte ofensiva (estava cumprindo outras funções, o que é uma prova de sua consciência tática), fez outro partidaço.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Aureo Rocha 5 anos ago Responder

    Pois é, meu caro Jorge Murtinho, “um pouco mais de dois meses do time com Jorge Jesus como treinador”, e os resultados já começam a aparecer.

    Natural que a passagem para as semifinais encheu meu coração rubro-negro de alegria. Entretanto, o que mais me anima é saber que esse time ainda está se estruturando, com enorme possibilidade de crescer muito além do que já está jogando.

    Um grande time não se constrói da noite para o dia e esse atual time do Flamengo encontra-se ainda em estágio de formação. Note-se que Rafinha foi contratado há apenas dois meses, Gérson e Pablo Marí há pouco mais de um mês e Philipe Luiz chegou ontem.

    Aquele nosso inesquecível time dos anos 80 foi construído aos poucos, com a maioria dos jogadores vindo da base.

    Agora, quando esse time atual estiver bem afinado, como as orquestras do velho Theatro Municipal do Carlos Morais, eu creio que iremos aplaudi-lo de pé.

    Ontem, ele já deu mais uma categórica prova da sua qualidade, não só pela atuação ofensiva do primeiro tempo, mas também pela defensiva no segundo. Futebol é igual ao boxe, não adianta somente saber atacar, necessário também saber se defender.

    Assistindo à partida, a toda hora eu dizia para mim mesmo: o Internacional só fará um gol no nosso time de bola parada. E, como eu havia previsto, o Internacional não passou da sua média de gols após a Copa América, ou seja, 0,7 gol por partida. (10 gols em 13 partidas).

    Minha maior preocupação é o desgaste físico de alguns jogadores, porque ainda faltam quase quatro meses para o fim da temporada. Entretanto, e apesar disso, já estou arrumando minhas malas para o Catar.

    SRN!

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Aureo.

      O grande problema é que, no futebol globalizado, os clubes brasileiros têm enorme dificuldade para manter seus times por mais de um ano.

      Vê bem: se o Bruno Henrique continuar engolindo a bola, será possível mantê-lo? Isso não vai acontecer com Rafinha, Filipe Luís, talvez Pablo Marí, mas é muito difícil que não aconteça com Rodrigo Caio, do jeito que ele está jogando. Daí que os times não podem demorar tanto para acontecer. Uma pena.

      Concordo que a atuação de ontem mostrou, mais uma vez, maturidade e equilíbrio, qualidade na frente e solidez lá atrás. Há muito tempo não víamos isso em onze caras vestidos com a camisa mais bonita do mundo.

      Abração. SRN. Paz & Amor. E boa viagem.

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    João Neto 5 anos ago Responder

    Murtinho, no transcorrer do primeiro tempo o que não me saia da cabeça era a célebre frase de Muricy Ramalho: A bola castiga.

    Estava aguardando o desfecho para concretizar o que mentalmente remoia os pensamentos. E aconteceu. Um gol de abafa. No melhor estilo gaúcho de jogar futebol.

    O meu receio se concretizou, Everton Ribeiro e Arrascaeta não podem jogar juntos em jogos de Libertadores. A ausência de Arão deu causa à preocupação. O time perde em marcação, disposição e vitalidade. Após o gol, a perda de rendimento físico era visível. O adversário mostrava mais disposição. Os dois se arrastavam em campo. O time parou de atacar. Essa falta de sangue nos olhos é crucial em jogo pegado. Ainda bem que o treinador fez a substituição a tempo.

    O futebol tem dessas coisas. Um time infinitamente superior tecnicamente , por uma bola parada, estava em desvantagem. O empate fez justiça. Mas fica o sinal de alerta. Nem só de técnica subsiste um time.

    Sei que alguns não aceitam, mas Everton Ribeiro tem de ir para a reserva em jogos da Libertadores e nos mais pegados. Entre ele e Arrascaeta, prefiro o uruguaio. Mais técnico e objetivo.

    Tudo isso seria evitado se Gabriel tivesse feito um dos gols perdidos.

    Um jogo aparentemente fácil que por uma bola marota quase se transforma em pesadelo. Já tinha visto o enredo desde filme. Ainda bem que o final foi diferente.

    SRN

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      João Neto 5 anos ago Responder

      A bola pune ( castiga. Para alguns).

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, João.

      Vou discordar.

      Futebol talvez seja o esporte em que o adversário mais tem chance de interferir na atuação do outro. E às vezes a gente esquece que do outro lado estão onze caras suando sangue pra ganhar.

      Se você pega dois clubes grandes, de tradição, etc., mesmo que um deles seja técnica e taticamente muito superior ao outro, é impossível não ser pressionado em alguns momentos. Também penso, e já disse aqui, que Everton Ribeiro e Arrascaeta não me parecem ter o espírito necessário para competições como a Libertadores, mas achei que ontem jogaram bem. Movimentaram-se, procuraram o jogo, fizeram a bola circular, armaram. Se você tiver paciência de ver os “Lances principais”, vai notar que dificilmente acontece uma boa jogada ofensiva do Flamengo sem a participação do Everton Ribeiro. Nosso gol foi marcado aos 39 minutos do segundo tempo de uma partida nervosa e pegada, que evidentemente desgasta mais, e no entanto Arrascaeta estava junto à lateral da nossa área, tomando a bola de Sarrafiore e começando – como quem chupa laranjas – a jogada do gol.

      Agora: perder gols faz parte do jogo, mas em partidas grandes e decisivas, a “perigosa brincadeira de perder gols” (esse foi o título do post que publiquei após o empate com o Peñarol) pode ser mortal. Tirando um pouco o foco do Flamengo: lembra que, na decisão da Copa de 2014, a Argentina desperdiçou três ótimas chances, com Messi, Palácios e, principalmente, Higuaín? A Alemanha não fez um bom jogo, mas a Argentina não matou. Na prorrogação, morreu.

      Não sei como Jorge Jesus vai armar o meio-campo com a provável saída de Cuéllar. Mas acredito que, sem ele, não dá pra pensar em deixar nenhum dos dois (Everton Ribeiro ou Arrascaeta) no banco.

      Vamos ver como é que vai ser.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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        João Neto 5 anos ago Responder

        O Flamengo brincou com a sorte. O adversário estava dominado, totalmente entregue no primeiro tempo. O placar moral seria 2 x 0.

        Com a queda previsível de rendimento físico no segundo tempo, na base do abafa, o adversário cresceu.

        Aquele velho bordão se concretizou: Quem não faz, leva!

        A sorte foi que o treinador colorado, como havia feito no Maracanã, modificou a estrutura tática e propiciou o contra-ataque mortal.

        Jogo perfeito para ser decidido no início. Dessa vez a bola não puniu.

        Fica o alerta.

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    RICARDO CARVALHO 5 anos ago Responder

    Isso aí, Murtinho: tá dando gosto ver esse time jogar! Que beleza o trabalho do JJ! Acho que foi a melhor apresentação do time na Libertadores. Que venha o Grêmio! Essa Libertadores vamos conquistar!
    SRN

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      Jorge Murtinho 5 anos ago Responder

      Fala, Ricardo.

      O time do Flamengo tem mantido a regularidade das boas atuações. Não joga sempre da mesma forma, mas joga sempre bem.

      É óbvio que as duas partidas com o Grêmio serão difíceis – facilidade em semifinal de Libertadores é algo que ainda não foi inventado -, mas estamos muito bem. E outra: Jorge Jesus parece ser o tipo de técnico que não deixa a rapaziada afrouxar.

      Vamo que vamo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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