Foi lindo, mas foi uma despedida. E as despedidas sempre são um pouco tristes. Em mais um feérico espetáculo no Maracanã, com todos os componentes para uma noite inesquecível — a chuva de 5º Ato do Rigolleto que parou na hora certa; as arquibancadas abarrotadas de gente bem vestida e satisfeita; um adversário fraco porém honroso; uma arbitragem discreta e meia dúzia de gols, o Flamengo cumpriu seu compromisso na 37ª rodada do Brasileiro com o máximo profissionalismo, dando um sacode no Avaí.
Verdade que desde a conquista épica do Heptacampeonato no alto de um trio elétrico, espera-se de todo jogo do Flamengo uma malemolência, um pé mole, uma pegada de casados x solteiros perfeitamente aceitável nos campeões incontestes de duas competições cascudas como a Libertadores e o Brasileiro. O fato das rodadas finais do Flamengo não terem se transformado nos churrascos comemorativos que a tradição preconiza se deve unicamente ao temperamento de aço desse Flamengo de Jesus, que é uma grife exclusiva, mas que continua a ser Flamengo. Um Flamengo que se tornou paradigma.
Esse incriticável Flamengo, que além de jogar bola demonstra respeito ao consumidor, reverência com os mais puros princípios do futebol e uma compreensão acima da média do seu papel no contrato social assinado a sangue com a torcida, só quer nos fazer feliz. Mas mesmo sendo tão bom e tão bem intencionado esse mesmo Flamengo de aço acaba por nos fazer tristes.
Só os mais duros de coração não conseguem compreender como é possível que quase ao fim do annus mirabilis de 2019 ainda exista na face da Terra um rubro-negro triste. Mas eles existem, caminham entre nós, sentam-se ao nosso lado nas arquibancadas, nos abraçam e gritam comemorando gols. Somos humanos, o rubro-negro triste pode ser qualquer um de nós, depende da hora, do local e da circunstância.
Ficamos tristes porque somos animais racionais, sabemos que tão certo quanto o inevitável momento da libitina é o fim cada vez mais próximo de uma temporada memorável. A saudade desse ano mágico tantas vezes prometido e finalmente entregue, que pode ser definida como um sentimento direcionado a um alvo ou momento específico, aos poucos vai se transformando em nostalgia. Que é uma saudade idealizada e meio irreal por momentos anteriormente vividos que jamais será aplacada no campo físico, porque diz respeito somente a uma visão idealizada de passado.
Cada um de nós sabe que 2019 não se repetirá jamais. Poderá até ser superado, mas nunca igualado. Nada mais natural que idealizá-lo. Foi a primeira vez em que o Flamengo venceu um campeonato por pontos corridos como se fosse mesmo um campeonato por pontos corridos. Nada de subversões à lei e à ordem, arrancadas loucas e incertezas como em 2009, quando o Flamengo conseguiu transformar seu jogo da 38ª rodada em uma final com a mesma carga dramática de uma decisão de mata-mata.
Não houve nem traço dessas insanidades dionisíacas em 2019, o Flamengo foi apolíneo e seguiu estritamente o Manual de Instruções. O Flamengo foi malandro rife, jogou com seriedade, pagou em dia e na hora da dura não abriu o cadeado. E a torcida teve que aprender como é que faz pra ser feliz no Brasileiro durante 22 rodadas ininterruptas.
Uma overdose de felicidade à qual nunca estivemos plenamente preparados. O campeonato sequer acabou e o Flamengo já marcou 86 gols. Que costumava ser, até bem pouco tempo atrás, a soma dos gols feitos por nós em dois ou três campeonatos somados. Não temos nem roupa para um evento desse porte.
No Brasileiro de 2019 trocamos a nossa tradicional insanidade tão flamenga de chegar na última rodada precisando de três pontos, por um avanço tranquilo, meticuloso e ininterrupto tabela acima. Demonstrando uma serenidade até pouco rubro-negra, mas perfeitamente ajustada aos que tinham a certeza de torcer pelo melhor time, disparado. Em 2019 o Flamengo sobrou, excedeu, exuberou, estuporou recordes, arrombou parâmetros, colocou o sarrafo onde jamais se imaginou que se pudesse alcançar. Foi Flamengo até demais.
2019 ainda não acabou mas, para usar uma expressão corrente, ficou marcado na história. Um ano absolutamente genial para o Flamengo, cuja única falha até aqui, em conformidade com os mais psicopatas dos critérios de gula, cobiça e luxúria atualmente autorizados, foi só deixar na mesa uma Tacinha Guanabara e uma Copinha do Brasil. Perdas minúsculas, que se reduzem à insignificância diante de tudo que foi conquistado.
Talvez sejam os anos gloriosos como 2019, assim como devem ter sido 39, 44, 55 e confirmadamente foram 80, 81, 82, 83, 87, 92, 2001 e 2009, os maiores responsáveis por alguns dos traços mais pitorescos e característicos na cultura mulamba. Como a confiança inabalável na capacidade do Flamengo, a tendência a superestimar essas capacidades e a certeza religiosa de que o Flamengo é o maior do mundo.
Afirmações que sempre foram classificadas como loucura e fanfarronice nos anos mais atrozes do Menguinho Pocotó. Quando o rubro-negro, em ousado desafio à lógica, as continuava a endossar. Mas que ao fim de uma temporada sem mácula como a de 2019 acabam por soar racionais e ponderadas. E é aí que mora o perigo. No seu conto de 1844, O Sistema do Doutor Tarr e Professor Fether, Edgar Allan Poe advertia que “Quando um louco parece completamente lúcido é o momento de colocar-lhe a camisa de força.”
Poe, que morreu em 1849, não tinha nenhuma obrigação de saber que 51 anos depois de escrever seu conto só haveria no mundo uma vestimenta capaz de conter os loucos sensatos, a camisa do Flamengo. Quando estamos devidamente contidos em nossos Mantos Sagrados a sensatez pode até ser aleatória, mas a loucura é certa e garantida, assim como nossa elegância.
Quando optar por ser Flamengo, posicionamento político-filosófico-religioso que já possui como atrativo encantos intangíveis e etéreos que anulam as grandezas contabilizáveis, adquire também o apelo racional por ser o Flamengo indiscutivelmente o melhor, vivemos aquela Era Flamengo de aço e dominação há muito profetizada.
É a época em que o rubro-negrismo eclode espontâneo e indomável no seio dos arcoirismo, a desafiar arraigadas tradições familiares. Tradição, Familía e Propriedade têm pouco poder para impedir ou intimidar um flamenguismo puro que se originou sem pecado. Quem quiser fechar com o certo que aproveite, o muro está baixo. Assim caminha a humanidade e a Nação se expande.
O Flamengo x Avaí, por maior que tenha sido a alegria proporcionada pela goleada, pela entrega do time em um jogo que teoricamente não valia nada e pela deferência do time ao povo flamengo carioca, proporcionou também sua dose de tristeza. Foi como uma última sessão de cinema, a última praia das férias, a última valsa no Baile na Ilha Fiscal. Quando o Flamengo voltar a pisar no sacrossanto gramado do Maracanã, em 2020, já não será o mesmo Flamengo, assim como nós não seremos os mesmos.
Vai ser muito difícil superar o Flamengo de 2019. Tão ou mais difícil do que superar o Flamengo de 1981. Difícil, mas não impossível. O segredo é saber querer, não ter medo de liderar e saber sonhar mesmo quando não nos deixarem. Dizia o nobre norueguês Guildenstern, amigo-rato do príncipe Hamlet: – A verdadeira substância da ambição é a sombra de um sonho.
Mengão Sempre
TÉCNICO BURRO…ENTROU COM O TIME TITULAR PARA QUEBRAR RECORDS PESSOAIS…FOI PREPOTENTE, SOBERBO E ESTÚPIDO, EXPONDO JOGADORES, DESINTERESSADOS,.POUCO FOCADOS NO JOGO, LEVANDO-OS AO PERIGO DE CONTUSÕES, E, PIOR, DANDO GÁS, MOTIVAÇÃO E ALMA, AO SANTOS QUE; DO PROPÓSITO DE VENCER CAMPEÕES; DEDICOU´SE À VITÓRIA DA PRÓPRIA VIDA,. TÃO ESTIMULADO, O INFLOU PARA LUTA, QUE PARA ELE, ÉPICA…
TINHA O FLAMENGO QUE ENTRAR COM UM TIME MISTO, DESCOMPROMISSADO DO CUMPRIR TABELA E, DA DERROTA UMA NATURALIDADE, DA VITÓRIA, A ESPLENDOROSIDADE DE UM ELENCO VENCEDOR….
É ISSO MESMO, DIGO O QUE PENSO. E SE TIVER MESMO QUE SAIR, O GAJO PORTUGUÊS,.JÁ VAI TARDE..
É DA MINHA NATUREZA..NINGUÉM MANDA NO MEU RACIOCÍNIO, NÃO SOU UM ‘MARIA VAI COM AS OUTRAS’…TENHO AUTONOMIA PERSONALÍSTICA, SOU DECIDIDO DO QUE PENSO…
.!CARALHO, PODERÍAMOS TER TOMADO UNS 7 X 0….ENTÃO, AQUELE TIME QUE JOGOU COM O GRÊMIO, RECENTEMENTE, APENAS 3 TITULARES, IRIA TOMAR 4 DO SANTOS?
E OLHA…SEREI CONTUNDENTE…VÁ TOMAR NO CU QUEM PENSAR DIFERENTE DE MIM..MAS PODE, LÓGICO, ..É A DEMOCRACIA, NÉ..?
FORA JESUS…! E ISSO MESMO…!
EDVAN- ALAGOINHAS-BA..
PS.. – PS? É A MINHA PICA, SOSSEGADA…!
FUI…!i.
Eta ressaca da “misera.” Evidente que quando comentei tava “Bêbo” e irado…
Pra dentro Jesus…!
FUI…!
Edvan, Alagoinhas BA, falou e disse.
OI, XISTO GRANDE ABRAÇO!
Outro exemplo de ser humano de altíssima qualidade: Filipe Luís.
https://www.youtube.com/watch?v=MDyu35eL17w
ninguém aqui duvida que o campeonato carioca era o melhor do brasil nos anos 50,60,70,quem sabe 80 tbm…..
mas vi o gol do pet em 2001 e me arrepia até hoje,mesmo o campeonato não tendo o mesmo valor.
em 2013 o gol do elias foi sensacional,mesmo não valendo titulo.
lembro do choro dele na comemoração do gol por causa do seu filho Davi…eu tbm chorei !
hoje estamos em OUTRO PATAMAR,já diria o profeta bruno henrique.
brasileirão,litertadores e mundial.
SRN !
ERA MESMO MUITO BOM O CAMPEONATO CARIOCA…TÁ CERTO O CHACAL…
ABRAÇO!
O gol do Pet valeu muito. Não julguemos retrospectivamente. Pensemos com a cabeça nas circunstâncias da época: quem não passou dias, meses e anos avacalhando vascaínos às custas daquela bola, que atire a primeira pedra. Futebol também é isso. Distorcendo Lulu Santos: Nada do que foi deixará de ser um dia.
Fantástico!!!!!!
Uma senhora crônica.
Belíssima e, além do mais, corretíssima.
O Grão Mestre citou 1955, que, na verdade, foi 1956.
Coisas bem brasileiras e bem cariocas.
Apenas em abril do ano seguinte, terminou o então fabuloso campeonato carioca.
Carioca mesmo, ainda sem intrusos, até o Canto do Rio já tinha ido para o espaço.
Por qual motivo cito algo tão antigo.
Exatamente pelo motivo que a garotada de hoje irá citar – SEMPRE E SEMPRE – o ano mágico de 2019.
A garotada principalmente, pois é próprio da juventude uma dose maior de entusiasmo.
Jovem que eu era, com 18 anos recém completados, no dia 3 ou 4 (não me lembro bem) de abril de 1956.
Maracanã lotado, bem mais de 100 mil torcedores, no mínimo 80% de rubro-negros, eis que o adversário, o América querido por todos como segundo time, sempre teve uma pequena torcida, que, infelizmente, desapareceu.
4 x 1 no marcador. TRI-CAMPEÃO novamente, onze anos passados.
O Flamengo me alucinou, incontidamente.
Como acredito que, em muitos jogos deste ano, tenha transtornado a garotada, aumentanto o já incrível número de rubro-negros.
Ar de despedida, sem dúvida, ontem no Maracanã.
Ar de recordação para toda a vida, como aconteceu comigo, de terno e gravata em pleno estádio, naquele longíquo mês de abril.
Mais do nunca
FLAMENGO SEMPRE
Um PS fora do tempo.
Não poderia ser mais apropriada, mais linda, mais tudo a citação final – ^a verdadeira substância da ambição é a sombra de um sonho^.
Somente um gênio escreveria isto.
Wagner, em 2001, além do gol antológico de Pet, conquistamos o Tetra-Tri. O Penta-Tri, veio em 2007/2009.
Mantenho o mesmo ceticismo. Pra mim, campeonato estadual (e a idolatria que isso ainda tem) é algo nocivo nos tempos modernos.
Nocivo porque atrapalha a visão do clube.
Ficamos décadas para trás por causa de conquistas praticamente sem nenhum valor. De maior campeão nacional em 1992, ficamos para trás depois dos vários títulos dos clubes de São Paulo e de Minas Gerais. Até São Caetano e Athletico-PR chegaram à final da Libertadores antes de nós.
Os Gambás nos passaram em títulos ganhados dentro de campo (sem a interferência do FAX) e outros clubes conseguiram títulos internacionais enquanto nós ficávamos achando graça e dando importância para o Carioqueta.
Pra mim, campeonatos estaduais “morreram” há mais de 30 anos.
Mas, de alguma forma, ainda estão por aí. Parecem a figuração do “The Walking Dead”. Um monte de zumbis perambulando de um lado para o outro.
Nenhum tri-campeonato estadual se compara a ganhar títulos nacionais e internacionais. Muito mais épico que o gol do Pet contra o Vasco foi o gol do Elias contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil. Pois, naquele momento, o Flamengo tinha um time muito inferior ao Cruzeiro. E só conseguiu se classificar naquela disputa porque o Cruzeiro brincou de perder gols no primeiro jogo no Mineirão. A diferença era parecida com a de hoje entre os mesmos times (só que a nosso favor).
E eu espero, sinceramente, que o Flamengo jogue o Carioqueta do próximo ano com o sub-23. E que aproveite um ou outro jogo para preparar o time para os jogos que realmente interessam no início do ano: Fase de Grupos da Libertadores.
Meu caro e jovem Vagner,
a sua juventude impediu que vivesse a magia dos campeonatos cariocas.
Não havia Brasileirões, Mundiais ou Libertadores.
Era o máximo. O ^nectar plus ultra^.
Quem viveu, como eu e mais uns poucos veteranos, não esquecerá jamais.
Muito menos tirará o valor das conquistas de alguns TRI, certamente os das décadas de 40, 50 e 70.
Ficando no texto do nosso Grão Mestre Incomparável, nenhum rubro-negro , que viveu este ano, irá esquecer 2019, futebolisticamente falando.
Um ano de glória, que, embora contra um grande adversário, poderá ainda ser maior.
Não esqueçamos que a História, em seu todo, é contada pelas conquistas épicas.
Por isso mesmo, 2001, como uma sequência de 42/44, 53/55 e 78/79/79, entrará, quer se queira ou não, na vida dos rubro-negros, todos eles, vivos ou mortos, no dizer do grande Nelson.
Por fim, um adendo.
NÃO HÁ COMPARAÇÃO POSSÌVEL ENTRE O GOL FANTÁSTICO DE PETKOVIC E O GOL DO ELIAS, que sequer diretamente representou alguma conquista.
A BELEZA deve também fazer parte do nosso esporte.
Entusiasmadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Respondendo ao Vagner: tô com a Nivinha, no carioqueta põe o Fraldinha pra jogar.
E o Carlos: é verdade, quem viveu aquela época não esquece jamais, mas acabou, já era. Insistir com os campeonatos regionais só pra contentar a sanha das federações estaduais e suas políticas interesseiras que ignoram a qualidade dos espetáculos – o que é de uma burrice própria dos interesseiros -, engordando um calendário já cheio de carboidratos, não só não faz sentido como é um tiro no pé. Quanto mais o futebol se profissionaliza, menos essa gente tem.
menos espaço essa gente tem.
Rasiko,
não quero que os carioquetas se perpetuem.
A época deles passou.
C*est fini.
Apenas quis estabelecer uma comparação do que foram os primeiros TRI, a importância que tiveram, além da extraordinária beleza do gol do Pet, em 2001, no nossa quarta conquista.
Até aquele meio estranho, o nosso terceiro, teve uma importância extraordinária.
Li, aquii mesmo no RP&A, que, não fosse o gol de cabeça (outra emoção fantástica) do Rondinelli em corner cobrado pelo Zico, talvez o time mítico dos anos 80 não tivesse existido.
A conquista foi fundamental para que a FAF prosseguisse no seu trabalho de recriar o Flamengo, como agora o Mister voltou a fazer.
Emocionadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos, você tem razão em relação ao significado do gol do Rondineli. O próprio Zico afirmou isso, que eles teriam feito um pacto no vestiário pois sentiam que a maionese desandaria caso não conquistassem o título. Acontece que a ferj, na sua ganância, tratou de desvalorizar o produto com jogos vagabundos pra agradar seus afiliados e garantir votos. Bem, essa história a gente tá cansado de conhecer.
Meu mantra é “Ninguém é mais Flamengo do que eu “, digo isso, bato no peito e tenho convicção da veracidade.
Mas alguns, como vc Arthur, Viviane, Dumlop …. conseguem colocar sentimentos semelhantes de forma absolutamente genial nos seus textos.
E assim vamos em frente, saudosos de 2019 ( já estou sim ! ) mas podendo compartilhar aqui as nossa próximas emoções, pois o que não falta na vida de um flamenguista de coração são as emoções.
Saudações
ninguem melhor que o mestre carlos moraes pra falar da nossa história flamenguista.
obrigado por suas sempre bem abalizadas observações.
SRN !
E que sorte a nossa ter um cronista do seu quilate pra contar a história de 2019, Arthur. Mas ainda não acabou, temos o Mundial pra encerrar essa epopéia!
SRN
Ainda não acabou.
O melhor está por vir
Bem colocado. 2019 ainda não acabou. Deixem umas garrafas gelando, porque se bobear, vai ficar marcado na história do mesmo jeito que em 1981.
Grato, Arthur, por mais um texto emocionante. Ler as suas cronicas já faz parte da minha rotina de vida. Triste para mim eh o dia que você não escreve
Texto magistral, Mulamba. Valeu a pena varar a madrugada para escreve-lo. Parabéns amigo, nos veremos dia 16/12. Abração
Todos os gols foram maravilhosos, mas o 1º do Reinier foi uma pintura de emoldurar. Tabelinhas num curto espaço dentro da área, calcanhar du muleke pro Diego, receber de volta e finalizar com precisão. Isso é futebol! Isso é o que me fez voltar a uma vida da qual já tinha desistido enquanto cuspia marimbondos contra Abéis e quejandos. Muitíssimo grato Mister. Você passou a ser, depois do Zico, o ser humano que mais admiro neste planeta carente de seres humanos dignos de admiração.
srn p&a
Ola Muhlenberg, so uma correção, o jogo valia sim… valia o recorde de invencibilidade num so campeonato (24 jogos, o anterior era 23 do Palmeiras 2018) e a melhor media de gols (faltando ainda 1 jogo, mesmo q nao façamos gols domingo, teríamos 86 gols em 38 = 2,26) por jogo, superando o então “imbatível” Santos 2004 (2,24 por jogo, 103 GP / 46 J) e o Cruzeiro 2003 (2,17 por jogo 100 GP / 46 J). Tenho quase certeza que JJ sabia dessas estatísticas.
Eis aqui um Rubro Negro feliz e ja a sombra de um sonho…
Agora uma curiosidade,ao citar os anos ” magicos” ,vc excluiu 82,ano q fomos bi campeoes brasileiros,alguma situacao particular ou foi esquecimento somente?
SRN
Já foi devidamente corrigido no texto.
Só não entendi a inclusão do ano de 2001.
Aliás, eu entendi que 2001 foi um ano com simbolismos, mas não de títulos importantes.
Tudo bem que os gols do Pet repercutem até hoje entre os rubro-negros. Mas, valeram bem pouco se compararmos com os campeonatos mais importantes do país e da América.