Sábado de carnaval, na terra dos nada carnavelescos John, Paul, George e Ringo, uma torcida não dormiu de touca, não perdeu a boca, não fugiu da briga, não caiu do galho e viu a saída.
Diante da notícia de que o bilhete para o recém-ampliado setor de arquibancada do estádio de Anfield custaria 77 libras, aos 77 minutos do jogo contra o Sunderland um grande grupo de torcedores do Liverpool se levantou e, entoando um irado hino de protesto contra o preço anunciado pelo clube, retirou-se do estádio. Pouco depois, as imagens transmitidas pela televisão passaram a mostrar algo raro nas partidas envolvendo grandes clubes ingleses: milhares de assentos vermelhos vazios. Para aumentar a força do gesto, o Sunderland – penúltimo colocado no campeonato inglês – fez dois gols nos dez minutos finais e empatou o jogo que, até o momento da manifestação, o Liverpool vencia por dois a zero. Não creio nos tais deuses do futebol, mas posso estar enganado. Se estiver, o recado deles foi direto: sem a sua torcida, um clube de futebol é nada. E não é maltratando os seus mais fiéis seguidores que um clube vai chegar aos céus.
Certo, Murtinho. Mas o que tem a ver o ânus com as calças rubro-negras?
Seguinte: o preço dos ingressos deixou de frequentar discussões, artigos e posts sobre o Flamengo, na mesma proporção em que nosso time deixou de visitar as partes mais nobres das tabelas. Entretanto, como acreditamos que isto é passageiro – diga lá, Rodrigo Caetano: vai ser agora ou só em 2017? –, em breve o debate voltará a esquentar.
Uma das frases mais infelizes de que se tem notícia, em toda a história do clube, foi proferida pelo então vice-presidente de Marketing, Luiz Eduardo Baptista. Em 11 de agosto de 2013, na reportagem de Carlos Eduardo Mansur e Eduardo Zobaran, de O Globo, e que pode ser conferida no link http://oglobo.globo.com/esportes/campeonato-brasileiro-2013/no-flamengo-cair-nao-passa-pela-cabeca-9461941, ao ser perguntado se uma cota de cinco mil ingressos a preços populares, nos jogos disputados no Maracanã, seria capaz de destruir o projeto financeiro do clube, Bap respondeu dizendo que assim o Flamengo iria “viver dos pobres, jogar um futebol pobre e ser um time pobre, porque o negócio futebol mudou”.
Pode ser que, na edição final do texto, a frase do Bap tenha saído truncada. Ou que, embora bastante articulado, Bap não tivesse a intenção de dizer exatamente isso. Mas foi o que saiu, e pegou mal bagarai.
De qualquer modo, é bom nos prepararmos, porque a volta do tema é inevitável. Se existe a certeza de que logo o Flamengo estará nas cabeças de todas as competições que disputar – de novo: fala aí, Rodrigo Caetano, se é para agora ou para o ano –, a questão do preço dos ingressos vai pipocar novamente. Porque é nessas horas que o olho cresce.
Todos sabemos que há o indecente percentual sobre a bilheteria retido pela tão simpática e imparcial federação, tem o pagamento do quadro móvel, a meia entrada generalizada, a cota da Coopaferj (cooperativa de juízes e bandeirinhas), a sangria vai longe. Claro: a política de cumprimentar com o chapéu dos outros, causa de tantos favores e gratuidades, é inaceitável. Por outro lado, costumamos estufar o peito e encher a boca para falar dos nossos patrocinadores, do valor da nossa camisa, de quanto nos pagam a tevê aberta e a turma do pay-per-view. E essas receitas todas tornam interessante a tese dos cinco mil ingressos a preços populares – acho até que essa cota poderia ser um pouco maior – proposta por Mansur e Zobaran na pergunta que fez Bap escorregar.
Será que, justamente pela constatação de que o negócio futebol mudou, não haveria a possibilidade de dar um refresco ao bolso de quem ajudou a construir tudo isso? Sou péssimo com cálculos e dinheiros, mas creio que esta seria uma importante atribuição dos dirigentes desse novo Flamengo que vem por aí (então, Rodrigo Caetano, vem ou não vem?): encontrar o exato equilíbrio entre ter um clube financeiramente forte e tratar com carinho aqueles que, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nunca o deixaram seguir sozinho.
Vivendo num país em que o salário mínimo é de 6,70 libras por hora – o que, para quem trabalha quarenta horas por semana, dá mais ou menos 1.072 libras por mês, equivalentes a pouco mais de 6 mil reais –, os torcedores do Liverpool mostraram o caminho.
Jogo do Flamengo não é para poucos. Como dizia o grande Sérgio Sampaio, eu quero é todo mundo nesse carnaval.
Jogo de ontem. Assisti os primeiros 40 minutos. Deu pra ver que o time esta melhorado, nada mais. Piorar tb era impossivel.
O que efetivamente vale essa melhora, vamos ver contra os vices.
Esse campeonato de bairro, outrora o “mais charmoso” do BR nao serve nem mais para entrosar um time.
Perfeito comentario, Murtinho. Parabens.
Nao ha como gostar de ver jogo, de qualquer nivel que seja, sem torcedores.
Essa conversa jah é velha, os preços sao, sem duvida alguma, como falamos, e muito, ja no Urublog, proibitivos. E ponto.
Quem se contorce quando se diz que o BR é um pais pobre querendo se comportar como um rico, que se lixe. A coisa é assim e enquanto ela nao for tomada como ponto de referencia para rever os preços – nada vai melhorar.
Agora acho que se o clube fosse liderado por gente que entende do negocio teriamos bastante menos problemas. Basta ler o que o Carlos Moraes escreve sobre o ST etc.
Tudo fruto dessa alienaçao à realidade existente no CRF.
Mas basta soh (???) o time vencer umas e outras para que os mocinhos da classe merdia achem chic ir de novo pros estadios. Ai a “diretoria” vai de novo tentar tapar o sol com suas peneirinhas.
O torcedor do Liverpool sabe muito bem o que faz. Eh a ultima tentativa de se livrar de preços impagaveis para os pobres da Inglaterra. Alias, a mesma coisa esta começando na Alemanha.
A meta é clara: Consome quem pode. E ponto.
Fala, Henrique. Bom ver você mais uma vez por aqui.
Interessante saber que essa questão também está sendo levantada na Alemanha, esse país um pouquinho mais rico que o nosso. Fiquei curioso, vou pesquisar. Se você tiver links sobre o tema, por favor, poste aqui pra gente.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Esse assunto sobre preços dos ingressos no Brasil, é um saco. Ainda mais se tratando do Flamengo que de longe, tem o torcedor mais MIMADO E INGRATO quando fala-se sobre isso.
MIMADO porque antes da gestão Bandeira de Mello em 2013 todos foram presenteados com ingressos ”Bolsa Família” em várias ocasiões (jogos decisivos, jogos sem importância, etc). Além das gratuidades e benefícios que os governantes impuseram, ainda tinhamos os jogos do Neston, jogos do Jornal Extra (alguém lembra).
INGRATO porque quando o clube coloca o ingresso a R$ 50,00 no Setor Norte (Brasileirão 2015), poucos torcedores lembram que antes disso foram agraciados com inúmeros benefícios e vantagens ao longo da história. Daí reclamam que a diretoria é elitista e não gosta de pobre.
É claro que a administração Bandeira de Mello está exagerando ao longo dos últimos 3 anos e 2 meses em determinadas partidas, mas não podemos esquecer que o Flamengo não pode pagar para jogar. No momento bom, todo mundo quer pagar pouco para ver muito. Para isso a diretoria precisa ser cobrada para cobrar os preços justo, no momento justo. (Para mim, quanto mais o jogo vale, mais caro o ingresso deve ser). O programa de sócio-torcedor precisa ser revisto (é preciso incluir alguns planos mais acessíveis. R$ 10,00 e R$ 20,00 por exemplo). Entre outros.
E o papel do torcedor é fundamental, que cada vez mais nós torcedores apoiemos o Flamengo nas principais competições: (Brasileiro, Copa do Brasil e Primeira Liga). Que rubro-negro do ES apoie o Flamengo na próxima quarta-feira mesmo com os altos valores. É preciso que a torcida esteja presente em todos os momentos ainda mais neste ano tão caótico em que não teremos uma casa fixa.
A torcida do Flamengo PRECISA CONSUMIR O CLUBE. Essa história de que o cara tem mulher e dois filhos e por isso não tem dinheiro é um saco. Milhares de famílias estão saindo do litoral neste momento voltando do Feriado de Carnaval e que com certeza cada uma gastaram nestes 6 dias, o equivalente a duas partidas do Flamengo no Maracanã.
Mas a hipocrisia está por vir: quando falaremos sobre o estádio próprio. Mas isso é assunto para os próximos anos.
Sobre o Liverpool, estava assistindo o jogo e achei sensacional o protesto, porém, esses novos assentos não estarão vazios. Com certeza, vários turistas vindos do Sudeste Asiático pagarão estas 77 libras rindo.
Grande Wagner.
Esse assunto é sempre um saco para quem tem condição de pagar, né? O que, felizmente, acredito que é o caso de todos os que escrevem e todos os que comentam aqui no RP&A. Mas a torcida do Flamengo tem um pouco mais de gente além de nós.
Acho que os erros do passado não podem ser repetidos, nas não devem impedir que sejam pensadas fórmulas que não expulsem a maioria dos nossos torcedores dos estádios. Faço questão de repetir, aqui, o que já coloquei em resposta a outro comentário, se não me engano do Romano: podemos cobrar o que quisermos pelo ingresso, mas depois não adianta reclamar que a torcida vaia desde os três minutos de jogo, que a torcida é coxinha, que a torcida é modinha, que a torcida tá cantando “Viva la Vida”, do Coldplay. Querem o quê? (Acontecerá coisa parecida nos jogos do Liverpool, quando a assistência for composta pelos turistas do Sudeste Asiático.)
Abração. SRN. Paz e Amor.
Vamos lá, somente uma informação do segundo time mais popular do Brasil, um tal de Curica, aqui de SP e que tem a fama de time da ZL, ou seja, dos menos endinheirados de SP. Peguei de um site o preço médio dos ingressos deles em 2015, no segundo semestre somente, pq no primeiro foram bem mais altos:
Setores Norte e Sul: R$ 50; Leste inferior R$ 80; Leste Superior R$ 100; Oeste inferiro R$ 180; Oeste superior R$ 120; E sempre com estádio cheio. Minha pergunta é outra: “Cadê nossa torcida, a MAIOR DO MUNDO, que pode pagar, que pode pagar ST e não vai e não paga??? Se tivéssemos um ST com 300, 500 mil, sei lá, uma fração da nossa torcida, talvez poderia haver até jogo de portões abertos. Mas cadê nossa torcida que vive dizendo (Tudo pelo Flamengo, Nada do Flamengo)?? Medidas populistas são bonitas, mas alguém tem que pagar a conta, pq não há almoço grátis, como dizem os americanos todo dia quando acordam.
Quanto ao Bap, ele pode ter exagerado, mas acabou com frasesinhas de efeito, demagogias de que na situação do futebol atual, podemos viver de modelos de negócio arcaicos que não se sustentavam antes e muito menos agora. O Flamengo já pagou muito caro por dirigientes despreparados, para dizer o mínimo, que sempre apostaram em atos demagógicos e que um dia a viúva viria pagar a conta.
Acho fácil administrar de fora. queria ver lá dentro, tendo que atender a torcida que quer time de ponta e pagar a conta no fim do mês. Ou seja, pra mim esse papinho já deu, se voltarem com precinhos de geral do Maracanã e etc, vou ficar muito preocupado com a gestão do clube, muito mesmo.
SRNs
Meu amigo Carlos.
Antes de qualquer coisa, deixa eu dar uma contextualizada.
Você sabe que sou Sócio-Torcedor e não tenho direito a voto nas eleições rubro-negras. (Escrevi um post sobre isso, com o título “Falta o anticandidato”.) Mas, se votasse, teria escolhido a chapa do Wallim e do Bap, o que está muito distante de concordar com tudo que o Wallim e o Bap pensam, dizem, propõem e fazem.
Quatro exemplos básicos.
1) Wallin e Bap faziam parte da diretoria – e, nela, eram eles que mandavam prender e mandavam soltar – que contratou e deu plenos poderes a Pelaipe.
2) Que bancou a chegada de um técnico sem o menor interesse em treinar o Flamengo.
3) Que autorizou a absurda escalação de André Santos contra o Cruzeiro, no episódio que segue nos colocando sob suspeita em relação à atitude da Portuguesa.
4) E que, no pior de todos os atos, aceitou as condições e assinou o contrato com o Consórcio Maracanã. (Logo eles, empresários magníficos e negociadores implacáveis.)
Repito: apesar de todas essas bobagens, ainda assim eu achava que a chapa Wallim & Bap era a melhor opção para o clube e teria votado nela, mas vamos parar com esse papo de que empresário bem-sucedido não faz besteira.
O mesmo questionamento que fiz no post é motivo de críticas pesadas ao Corinthians. Lembro do pessoal da ESPN reclamando da ausência de negros nas arquibancadas, no jogo em que o time ganhou do Boca e conquistou a Libertadores. E olha que aquilo ainda foi no Pacaembu.
Da mesma forma que você acha fácil administrar de fora – embora eu deva lembrar que aqui não temos a pretensão de administrar nada, mas não abrimos mão de palpitar sobre tudo -, eu também acho fácil, simplista e equivocada a ideia de que precisamos ter ingressos a preços altíssimos porque o negócio futebol mudou.
Do que adianta ter 40 milhões de torcedores, se só nos interessam os, sei lá, 400 mil que podem pagar pelo que lhes queremos vender – ingressos, camisas, planos do PST, etc? Jogar mercado fora não é demagogia, é burrice.
Mais: não consigo entender por que criticar uma frase infeliz do Bap e propor uma discussão justa a partir da pergunta dos repórteres de O Globo significa querer a volta de modelos arcaicos e pregar a volta de dirigentes despreparados. São coisas distintas, e essa carapuça eu não visto.
Por fim, também ficarei preocupado se essa ou qualquer outra diretoria futura agir esquecendo o que é o Flamengo e ignorando a história do clube.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Grande jogada do JORGE, principalmente o complemento após a matada de bola.
http://www.lance.com.br/flamengo/video-joia-lanca-dominio-estilo-neymar-treino.html?bombou-flamengo
SRN
Outra coisa relevante, a adidas fala que somos top five mas recebemos muito abaixo de todos os outros e queria saber quem é o time que vende mais e assim eu poderia dizer se somos realmente o top ou não, acredito que estamos dando muito lucro pra adidas e recebendo muito pouco , assim, eu não tenho as estatísticas para comprovar isso, por isso peço a ajuda dos universitários de plantão, Alexandre Estatístico seria de grande ajuda, mas qualquer um que tenha essa informação já ajudaria e muito para comprovar o que eu acho , que recebemos muito pouco pelo lucro que damos a adidas, diga ai André se tenho razão ou não, rsrssrr.
Como é bom ser Flamenguista e saber que tem muita gente que ama o Flamengo assim como o Alexandre , o André e eu!
E aí, Alessandro, tudo bem?
Veja se as informações constantes do link abaixo conseguem te atender:
http://colunadoflamengo.com/2016/02/top-five-quem-sabe-um-dia/
Espero que sim.
Abraços.
SRN
Bem acho eu que enquanto não tivermos estádio próprio ( Toca do Urubu, rsrsr ou Coliseu Rubro-negro como a nossa querida Reneé , desculpa se errei o nome, quer e sonha) fica um pouco sem sentido essa tese de ingressos populares por várias situações que a maioria aqui sabe e até já discutimos sobre isso ( ferj, gratuidades, dívidas, e várias outras divisões do dindim que era pra ser pelo menos muito mais para o Flamengo e não é) então discordo um pouco dessa sua tese Murtinho!
Mas já que é pra polemizar, aqui em Belém o papinha da curuzu( paisandu ) inovou fazendo sua logomarca (lobo) e assim vai ter mais lucro na venda de camisa, eu assim como o Murtinho não sou bom em cálculos e dinheiro , bem que o Alexandre estatístico poderia destrinchar essa noticia , rsrsrsr . pois outro time também está fazendo isso nada menos que o Santos, e pelo que li só com 100 mil camisas vendidas o santos já vai ter um lucro de 5,5 milhões, fico imaginando o Flamengo com sua própria logo marca!
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/times/santos/noticia/2016/02/com-fabricacao-propria-santos-ultrapassa-100-mil-camisas-vendidas.html
Claro que tem seus pró e contra, mas acho , só acho, que seria uma tremenda de uma sacada , claro isso não é para agora , ou sim , não sei, depende muito de estudos, marketing, e coragem, mas vejam o santos que não tem essa nação já está faturando bem, imagina o potencial que temos , uau, isso sim é polemica , rsrsrsrr,
Como é bom ser Flamenguista e saber que tem muita, mas é muita gente que ama o Flamengo assim como eu!
Então, Alessandro.
Fico pensando se não há outras maneiras de se aumentar a arrecadação do clube, além da majoração – elitista, claro – do preço dos ingressos. E você mesmo já apresentou uma, essa aí sacada pelo Paysandu.
O post parte da pergunta do Mansur e do Zobaran, e pede à diretoria do Flamengo que quebre a cabeça e esgote as possibilidades, antes de expulsar dos estádios a imensa maioria da nossa massa torcedora.
Como é bom saber que tem gente lendo o RP&A aí em Belém e ajudando a deixar cada vez mais interessantes os debates sobre as coisas do Flamengo.
Abração. SRN. Paz e Amor.
Murtinho,
analisando agora, em tese, o seu entendimento sobre o preço do ingresso, eu vejo a questão sob o seguinte ângulo:
Em qualquer tipo de espetáculo, a localização do espectador é que vai determinar o valor do ingresso.
Por exemplo, no “Theatro Municipal do Carlos Moraes”, as pessoas de menor poder aquisitivo assistem ao espetáculo lá nas grimpas, na galeria, onde quase só podem ver a cabeça dos artistas. O preço do ingresso é popular.
Agora, com grana no bolso, a pedida é balcão nobre ou poltrona. Mas o preço é salgado. Tudo isso dependendo da qualidade do espetáculo, é claro.
Nos estádios de campos de várzea, realmente não há muito o que se fazer. Entretanto, no Maracanã, como exemplo, os preços do ingresso deveriam ser diferenciados em razão da localização.
Atrás do gol, preço bem popular.
Nas laterais, valor elevado.
Assim, ficaria assegurado, a ricos e pobres, o direito de assistirem às partidas de futebol.
Mas, o problema é mais complicado do que pensamos.
S R N !
Observando melhor a FOTO do post, percebemos que, aqui no RIO, muitos deles teriam entrado GRATUITAMENTE, pois certamente têm mais de 60 anos…
SRN
Hahaha! Isso é verdade.
Abraço.
Cadê os PATROCINADORES?
Daqui a pouco estaremos ATRASANDO os salários novamente e sendo MANCHETE nos jornais…..
SRN
Faltou colocar o preço do INGRESSO lá na Inglaterra para que pudéssemos fazer a comparação….
Mas é uma UTOPIA, uma DEMAGOGIA, uma ENGANAÇÃO querer colocar os preços dos jogos no MARACANÃ atual no nível do MARACANÃ da GERAL e das ARQUIBANCADAS DE CONCRETO….
É mais ou menos querer achar que, no RESTAURANTE de 1 REAL, o valor que entra dá pra cobrir os CUSTOS da alimentação….É claro que eu, você e TODA A POPULAÇÃO PAGAMOS a DIFERENÇA para que a comida seja vendida a 1 real….
Em São Paulo DESDE SEMPRE os ingresso são MAIS CAROS que o do Rio de Janeiro e mesmo assim o público que comparece aos estádios é MAIOR….
É preciso que o BRASIL acabe com essa porra do VITIMISMO….
E o ingresso pra quem é SÓCIO TORCEDOR não pode ser considerado CARO, pois 55 reais (1 ingresso de meia entrada a 25 e a mensalidade de 30 do PST) por mês – equivalente, por baixo, a 7 cervejas – NÃO pode ser considerado um ingresso CARO….
Se quiser assistir a MAIS DE UM JOGO POR MÊS, faça HORA EXTRA….
Fora essas medidas DEMAGÓGICAS e POPULISTAS dos governos do Rio de Janeiro de meia entra pra crianças, estudantes e idosos que já FODE com a arrecadação do futebol carioca.
São essas medidas DEMAGÓGICAS e POPULISTAS que fodem com os clubes e fazem com que o ingresso seja MAJORADO!
Fora com essa mentalidade de COITADINHOS e de VÍTIMAS DA SOCIEDADE CRUEL E OPRESSORA….Isso já DEU NO SACO….
Clube de futebol PROFISSIONAL NÃO é nem nunca foi uma entidade FILANTRÓPICA….
Todo mundo quer time BOM, mas NÃO querem saber como PAGAR AS CONTAS…..
MURTINHO, diga aí quanto é o INGRESSO, pois você nos deixou sem poder fazer um COMPARATIVO….
Acho que o INGRESSO tem que ter o preço de acordo com o JOGO a ser assistido….
Eu também queria ter uma MERCEDES, mas NÃO tenho dinheiro pra isso, então não compro…
SRN
DESCULPE MURTINHO..
Realmente o preço do ingresso está logo no INÍCIO do texto…..
SRN
A questão, André, é que não foi você que ajudou a Mercedes a crescer. Mas foi o torcedor pobre do Flamengo que o ajudou a ser grande do jeito que é.
Abraço.
Vou voltar, AINDA sem contestar os que foram contra o Murtinho, para REALÇAR a FRASE MAIS FILHA DA PUTA já proferida por um FALSO rubro-negro (na verdade, por qualquer outro dirigente de clubes brasileiros), o abominável BAP.
^viver dos POBRES, jogar um futebol POBRE e ser um time POBRE, porque o negócio futebol mudou.^
O nosso confrade e amigo Carlos-SP nunca entendeu a minha revolta, que não é contra os ricos, sendo eles competentes e JUSTOS, mas é EXATAMENTE em função de uma BARBARIDADE como proferida pelo nosso EX-Dirigente (EX, graças ao bom Deus, pois, também desconfiando dos deuses do futebol, aprendi a respeitá-los, tal qual às bruxas).
Revela nitidamente um PREPOTENTE, que prefere HUMILHAR os pobres do que encontrar uma solução que possa beneficiá-los.
Por isso, SEMPRE me posicionei CONTRA os primeiros AZUIS, dos quais o nosso querido e competente EDUARDO BANDEIRA DE MELLO conseguiu se afastar e, em consequência, AFASTÁ-LOS, espero que DEFINITIVAMENTE do nosso FLAMENGO, que SEMPRE foi e SEMPRE será um time
fundamentalmente popular, logo ligado umbilicalmente às classes menos favorecidas pelo destino.
Ainda voltarei ao tema, até porque NÃO está somente em jogo o Carioqueta, mas toda uma filosofia de trabalhar, que precisa mudar.
Nisto, o Romano está 100% certo no seu bordão – é preciso mesmo que iniciemos uma revolução.
Revolucionárias SRN
FLAMENGO SEMPRE
Discordo. Embora isso doe na carne, não há mais espaço para caridade em clube de futebol. Não há sentido exigir do clube que pague para torcedores assistirem seus jogos. Flamengo só tem atingido números financeiros aclamados por todos porque deixou práticas populistas e medievais para trás. Os jogadores recebem todo dia 5 (religiosamente) porque o Flamengo se tornou um clube sério. Sabe, é curioso ouvir esse seu discurso. Afinal, tanto se cobrou punição por irresponsabilidade financeira (que resultou na inclusão de punições no Estatuto) e agora querem exigir do clube preços que gerem prejuízos aos seus cofres. Quem é que será responsabilizado quando a conta chegar? Quantos bradarão contra os R$ 750 milhões de dívida que advirão? Quantos cobrarão times incríveis após tanta caridade? Na minha opinião, o discurso deveria ser outro: sobre a sangria. Esse é o fator determinante para preços tão altos. O Flamengo recente, de práticas austeras, tem sido protagonista de ações determinantes contra abusos e penso que nosso dever cívico deva ser justamente apoiar a recuperação financeira do clube, e não exigir caridade. Afinal, que eu saiba, em terra de Beatles nunca reinou Sir Edmund Saint Silva.
Meu caro Luís.
Seu comentário é muito bom, mas eu contínuo discordando da sua discordância.
Eu não vejo por que uma coisa inviabilizaria a outra. Por isso, acho que a chave do post não está em nada do que escrevi, e sim na pergunta que Mansur e Zobaran fizeram ao Bap: uma cota de cinco mil ingressos a preços populares inviabilizaria o projeto de fortalecimento financeiro do clube? Pode ser que sim, mas pode ser que não.
De qualquer forma, acho que há um inaceitável erro de marketing na escolha do clube. O indiano C.K. Prahalad, professor da Universidade de Michigan falecido em 2010, escreveu “A Riqueza na Base da Pirâmide”, livro que esmiúça grandes empresas do mundo inteiro que se criaram e cresceram uma barbaridade voltando seus negócios para as classes menos favorecidas.
Por mais incrível que possa parecer, o Flamengo tem optado pelo movimento contrário: mesmo com um gigantesco mercado nas mãos, prefere atingir uma parcela mínima dele – o que, entre várias outras coisas, também ajuda a explicar o fracasso do nosso programa de Sócio-Torcedor.
Não se trata de caridade, mas de reconhecimento histórico. Não se trata de populismo, mas de uma estratégia que pode se revelar bem mais lucrativa.
Parabéns pelo comentário. Discordâncias inteligentes e bons textos são sempre bem-vindos no RP&A.
Grande abraço. SRN. Paz e Amor.
Caro Murtinho,
sem um bom espetáculo, não há público.
Para esse inútil Campeonato Carioca, não é o valor do ingresso que vai influenciar na presença do público. Assim, tanto faz arquibancada a R$ 1,99, quanto a R$ 100,00, que os estádios estarão mesmo vazios.
Com a qualidade do futebol que se pratica neste Estado e com a transmissão direta da televisão, ninguém se atreve a correr o risco de ser assaltado, para assistir a uma partida de futebol, de péssima qualidade, às 10 horas da madrugada, lá onde o capeta perdeu as botas. De graça é caro.
Com todo o respeito que você me merece, mas não há como comparar o milionário campeonato da primeira liga inglesa, com o ridículo campeonato do Dr. Roubinho, relativamente à presença de público.
Fluminense X Bonsucesso teve um publico pagante de 537 heróis, com o preço médio do ingresso fixado em (pasmem) R$ 13,00.
Flamengo 1 X 1 Boavista. Público pagante: 6128 – preço médio do ingresso: R$ 25,00.
Portanto, o que está afastando o torcedor desse nefasto campeonato não é o valor do ingresso, mas a sua qualidade.
Quando começarem o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, esta sua avaliação, meu caro Murtinho, será mais do que oportuna, porém para esse mixuruca carioca não.
Bem, perdão, mas é esse o meu entendimento,
S R N !
Beleza, Aureo, mas em momento algum eu me referi ao Campeonato Carioca. Pelo contrário: o texto tenta olhar pra frente, para as competições que realmente importam e, principalmente, para o nosso futuro financeiramente saudável.
Meu alvo é essa ridícula lenga-lenga que tenta fazer do futebol moderno um esporte para ricos.
Grande abraço. SRN. Paz e Amor.
Olá Murtinho, compreendo seu ponto de vista. Mas quem vai controlar a venda dessa quota de ingressos populares? Como garantir que a quota seja vendida aos menos abastados de nossa maravilhosa Nação?
Fala, Gengis Khan.
Então, meu camarada, tem que pensar, mas não há de ser tão complicado assim.
Como escrevi no post, essa deveria ser uma das importantes atribuições da nossa diretoria.
Grande abraço. SRN. Paz e Amor.
O nome disso tudo passar por uma coisa só, ESTÁDIO PRÓPRIO, com ele o Flamengo vai aumentar sócio torcedor. vai ter público presente sempre maior de 40 mil JOGO… vai poder colocar o preço do ingresso quanto quiser.. a torcida podera fazer a FESTA QUE QUISER, sem restrições de FERJ-POLICIA,CBF-E O CARAI A 4..
Com um estádio próprio. + Lojas + shoppings e etc, o Mengão podera arrecadar muito dinheiro
Mas o Flamengo prefere ainda se prender. ao VELHO E A SOMBRA do antigo maracanã que não existe mais. não mete mais medo, e perdeu suas caracteristicas.. uma PENA.
#ACORDAFLAMENGO
ESTÁDIO PRÓPRIO INUMERAS VANTAGENS..
SRN
Meu caríssimo Tripa Seca.
Ok. Mas, mesmo se começarmos amanhã, esse estádio é pra quando? E aí, como é que a gente resolve a questão do mês que vem, do ano que vem, de 2018? Creio que tudo tem que ir se resolvendo ao mesmo tempo.
Outra: não pesquisei para confirmar a informação (estou com muita dificuldade para acessar a internet essa semana, daí a demora em responder os comentários e a ausência de post novo), mas ao que eu saiba o Estádio de Anfield é do Liverpool. Não é isso o que resolve.
Grande abraço. SRN. Paz e Amor.
murtinho,
que visão maravilhosa !!!
quem dera todo mundo pudesse pensar no próximo assim…querer o melhor para o outro,isso é muito lindo.
cara..dá pra colocar na maioria dos jogos uns 20 ou 30 mil ingressos populares.
o minimo 10 mil em jogo com muita procura.
flamengo é do povo,aliás é o time mais POPULAR DO MUNDO !!!
SRN !!!
PS-nunca gostei de ver arquibancada vazia.
Pois é, Chacal.
Posso estar enganado, claro, mas não consigo acreditar que, para o Flamengo se transformar no clube financeiramente saudável com que tanto sonhamos, seja necessário cobrar uma fortuna pelo preço do ingresso – independentemente da qualidade do time que vai a campo.
Futebol é um esporte de massa. O Flamengo é um clube de massa. Não entender isso também é um jeito de – como dizia João Saldanha e outro dia relembrou aqui o nosso confrade Aureo – é matar a galinha dos ovos de ouro.
Grande abraço. SRN. Paz e Amor.
PALMAS, PALMAS DE PÉ, GRITANDO BRAVOS, COMO NOS VELHOS TEMPOS DO THEATRO MUNICIPAL ! ! !
Até que enfim ! ! !
Afinal, um artigo excelente sobre um tema palpitante, que já foi objeto de longos debates nos ótimos tempos (como também os atuais) do URUBLOG.
Lembro-me muito bem que uma minoria, da qual, com muita honra, fazia parte, CONTESTOU acremente a terrível entrevista do malfadado BAP (pode ser competente, mas é outro megalômano), humilhando a maior parte da nossa TORCIDA, o nosso grande ponto de diferença com todos os demais clubes brasileiros.
Podemos não ser os melhores na bola (muitas vezes somos também), porém, no amor e na paixão, sempre fomos, ainda somos e, espero, sempre seremos.
Sempre seremos SE a Diretoria (não digo o Rodrigo Caetano) entender – volto a dizer, LIVRES, agora, dos prepotentes Wallim, Bap, Landim e Cia. _ que apoiar e prestigiar os torcedores é FUNDAMENTAL, pois, ao tratá-los displicentemente (para ser gentil), fica aberto o caminho para que possamos perder uma hegemonia que SEMPRE foi nossa.
FUTEBOL SEM TORCIDA É NADA, proclamaram muitíssimo bem os torcedores do Liverpool, reclamando, exatamente, do aumento injustificável dos preços dos ingressos.
A política implantada pelo Wallim,Bap & Cia. foi EXATAMENTE neste sentido, acrescida da mentira deslavada que o dinheiro seria para contratar o Elias.
Preocupa-me muito os nítidos sintomas de que a nossa torcida – não só por um time fraquíssimo como o de 2015 – está ficando de ^saco cheio^.
Não adianta tampar o sol com peneira, como se fez ao afirmar EQUIVOCADAMENTE que o nosso jogo matutino foi o de maior renda, pois, contra o MESMO adversário, o Patético colocou mais gente no Mineirão, neste horário (absurdo, por sinal).
S[intoma que me apavora é o do PST.
Por mero acaso, fui consultar ontem o tal de Torci(e)dômetro, constatando que continuamos em queda livre, já superados pelo Santos.
É INACEITÁVEL que estejamos em melancólico OITAVO lugar, embora sejamos os QUINTOS (apenas) em arrecadação no Programa, neste particular à frente dos líderes numéricos, que ficam apenas em sexto.
Nem se falar das rendas no Campeonato Carioca e, pelo menos até agora, na Primeira Liga, com uma exceção (basicamente por conta dos Patéticos) em OITO jogos.
Patrocínios, cotas televisas podem dar dinheiro, MAS NÃO DÃO A EMOÇÃO, fator básico para o sucesso do FUTEBOL.
Queixamo-nos, TODOS NÓS, da aparente displicência dos jogadores, mas deve ser extremamente CRUEL jogar para duas mil testemunhas.
Precisamos reverter a POLÍTICA adotada pelo Clube, motivo pelo qual sou contrário à transferência do jogo contra o América-MG para o ES (não falo do FlaxFlu, pois o mando é do Flu).
É um atestado de que não estamos confiando nos nossos torcedores.
A curto prazo, o jogo em Vitória dará mais renda, mas, a longo, confimando o descrédito na Torcida, só trará prejuízos.
Esta é principal ^REVOLUÇÃO^ que precisa ser feita – VALORIZAR OS TORCEDORES, pois, pelo menos a meu sentir, NÃO haverá solução para o futebol rubro-negro, para o carioca e, obviamente, para o brasileiro sem que algo seja pensado e executado.
Este é um TEMA FUNDAMENTAL, não importando se estou correto ou não.
Espero, com ansiedade, a manifestação de todos.
Preocupadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu querido Carlos Moraes.
Pois é. Acho isso também. Não há modernidade, competência administrativa ou responsabilidade fiscal que justifique o distanciamento em relação ao torcedor que fez do Flamengo o gigante que ele é.
Ou, de outra forma: é possível ser moderno, administrativamente competente e fiscalmente responsável sem se distanciar da sua grande massa de torcedores.
Aliás, se tem algo que não bate é clube de massa com apelo elitista. A não ser que sejamos tolos (e alienados) o suficiente para acreditar que a torcida do Flamengo é composta de 40 milhões de riquinhos. Em que país vivemos?
Grande abraço. SRN. Paz e Amor.
O problema é definir quem serão os agraciados com esses 5.000 ingressos. O sócio-torcedor, que já ajuda o time, que tem preferência na compra, não vai querer ficar de fora dessa.
Os que não têm condições de pagar pelo ST, nem por ingressos mais caros, são mais de 5.000. Como escolher, dentre eles, os privilegiados?
Fala, Marcelo.
Talvez não seja mesmo tão simples, mas é preciso pensar e debater, para se chegar a uma fórmula possível. Foi por isso que, no post, escrevi que “esta seria uma das importantes atribuições dos dirigentes desse novo Flamengo que vem por aí”.
O que não dá é para, em nome do “novo negócio futebol”, varrer a história do clube e ignorar os muitos que ajudaram a construí-la.
Grande abraço.
Toda e qualquer política de ingressos tem que ser e voltada para um único objetivo: estádio CHEIO.
Esse papo de que é melhor um estádio com 20.000 pagantes a 40 reais médios que um com 60.000 a 15 reais médios não cola nem esportiva nem matematicamente.
Não faz o menor sentido.
Querem cobrar preço de Europa para em espetáculo muitas vezes de péssimo nível (afinal nada que tenha Márcio Araújo e Wallace dividindo o mesmo espaço pode ser bom) e sem qualquer segurança ou estrutura adequada nos arredores.
Claro que o Maracanã precisa de um setor popular. Sem cadeiras, mais barato e pra quem quer torcer à moda antiga. FODA+SE o que a FIFA diz. Ela só tem credibilidade para versar sobre corrupção.
Eu assisti ao vivo a essa partida do Liverpool, Murtinho. Achei sensacional e emocionante. E sabia que ia ter post teu sobre isso. Hehehe
SRN
START A REVOLUTION, MENGO!!!
Fala, Romano.
Quando Arthur me convidou para participar do RP&A, eu escrevia o blog “Questões do Futebol”, que era publicado no site da revista Piauí. Lembro de ter falado pra ele: “Mas, rapaz, você tem certeza? Lá na Piauí eu escrevo sobre futebol em geral, e não especificamente sobre o Flamengo. Não sei se consigo fazer isso não.”
A resposta do Arthur foi mais ou menos essa: “Cara, lá no RP&A você vai escrever sobre o que quiser. E outra: tudo o que se escreve sobre futebol, vai desaguar no Flamengo. Não existe futebol sem o Flamengo envolvido.” Arthur é gênio.
Da mesma forma que você, achei sensacional a manifestação da torcida do Liverpool, senti que merecia um post e que – Arthur certíssimo – tinha tudo a ver com as não tão remotas discussões sobre preços de ingressos nos jogos do Flamengo (e que certamente voltarão quando o time estiver nas cabeças das competições importantes.)
Quanto ao seu comentário, irretocável. “Claro que o Maracanã precisa de um setor popular. Sem cadeiras, mais barato e pra quem quer torcer à moda antiga.”
Se não for assim, não adianta depois querer reclamar da torcida-coxinha, da torcida-modinha, da torcida que incentiva o time cantando Coldplay.
Grande abraço.