Campeonato Brasileiro, 7ª rodada.
A semana que antecedeu a partida com o Fortaleza teve quatro dias da mais pura flamenguice.
Domingo, contra o Athletico Paranaense, início de jogo pilhado, um a zero a favor, tudo parecendo sob controle. Aí começa o segundo tempo. Time amedrontado, dois a um contra – gols de Marcelo Cirino –, torcida irada, Maracanã prestes a explodir. A movimentação na área técnica traz um fio de esperança: Arrascaeta deve vir aí. Mas que nada, quem vem é Rodinei. Treinador xingado, alguns jogadores vaiados, empate aos quarenta e quatro, vitória nos acréscimos, no peito e na raça, baixando em Rodrigo Caio o cabôco Rondinelli, beicinho para a torcida e hipócritas manifestações de solidariedade ao técnico. (Querem que ele fique? É simples, joguem bola.)
Fora de campo, na quarta-feira, o desfecho de uma novela que desde o início se revelou mal escrita, mal dirigida e mal interpretada. Apoiada na falsa e cômoda ideia de que o problema do Flamengo era falta de cobrança – quando, na verdade, nosso elenco ainda não é essa coca-cola toda e temos carências em três ou quatro posições –, a diretoria eleita no final de 2018 optou por um treinador de características filipônicas, cobrador e incentivador. Mais um pai do que um técnico. Impressionante como estamos atrasados. Um pouco depois dos sete a um, nosso ex-lateral Leonardo declarava, numa entrevista ao jornalista Renato Maurício Prado: “Esse negócio que o futebol brasileiro tem de ‘vamos lá, vamos lá’, não existe na Europa. O jogador rebate na hora: ‘não me pede motivação, que isso eu já tenho’. Ele quer conteúdo, quer saber a função, o que fazer e como se comportar taticamente dentro de campo.”
Abel Braga alegou trairagem. Fontes do treinador residentes em Portugal, onde ele trabalhou por um bom tempo, garantiam que o Flamengo procurara Jorge Jesus. Será que não é o caso de, em vez do mimimi habitual, buscarmos a origem da história? Teriam os mandachuvas do futebol rubro-negro se interessado por alguém – fosse o Klopp, o Pochettino ou o Guardiola – caso o time estivesse sólido, organizado e batendo um bolão?
Abel reclamou, ainda, de tentativas de interferência na escalação. Discordo. Uma coisa é dirigente forçar a barra para entrar fulano em vez de beltrano; outra, muito diferente, é o debate – interno, por óbvio – quanto a uma decisão estratégica, qual seja a de poupar ou não os onze considerados titulares nesse ou naquele momento. Não acho que a tarefa caiba, exclusivamente, ao técnico.
Mais simples do que tudo isso, a verdade é que Abel não funcionou no clube. Ponto. E não havia indícios – embora existisse a possibilidade, pois no futebol os ventos viram – de que viria a funcionar. Bobagem alegar conspirações, articulações, perseguições e outros senões. Pediu o boné, jogou dez mil réis no veado, partiu, fez bem.
A cacicada rubro-negra se decidiu por Jorge Jesus, e até a parada para a Copa América o comando segue com o auxiliar Marcelo Salles, que carrega o ambicioso apelido de Fera. Como ninguém apelida a si mesmo, releve-se. Fera é filho de Marco Antônio, lateral-esquerdo que fez parte da seleção brasileira nas copas de 70 e 74 – na de 70, inclusive, tinha apenas 19 anos e era o mais jovem entre todos os jogadores inscritos na competição. Saiu daqui como titular e perdeu a vaga, no México, para Everaldo. A versão mais usual é a de contusão, mas há boatos de que o sucesso lhe subiu à cabeça e afetou o desempenho, e aí o núcleo duro do elenco, formado por Pelé, Carlos Alberto e Gérson, sugeriu sua barração ao técnico Zagallo. Sabe como é: o pessoal fala demais. Entretanto, para o que interessa aos rubro-negros, Marco Antônio também faz parte da história do clube: foi ele quem tocou para escanteio, precipitadamente, a bola cruzada por Júnior aos 41 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, pelo campeonato estadual de 1978. Zero a zero, o Vasco pelo empate, Zico cobrou, Rondinelli subiu mais do que Abel – o próprio – e fez o que o escritor Ruy Castro considera o mais importante entre os tantos gols marcados na Era Zico.
Jorge Jesus chega com fama de detalhista, exigente e competente, embora em má companhia: um de seus empresários é Kia Joorabchian, cujos malfeitos financeiros deram um título brasileiro ao Corinthians – o de 2005, reconhecido como suspeito até pelo então presidente corintiano Alberto Dualib – e acabaram atirando o clube, em 2007, nos braços da segunda divisão. Cabe registrar que Jesus mostrou picardia: enquanto era apresentado pela mídia, em um dos camarotes do Estádio Independência, como se estivesse a observar o time do Atlético Mineiro, o gajo, mineiramente, estava mesmo era manjando o Flamengo.
A interinidade de Marcelo Salles não poderia ter começado melhor. Sem contar com Bruno Henrique, ele escalou Arrascaeta por ali e jogadas muito bem trabalhadas – com bola no chão e de pé em pé, ao contrário dos chuveirinhos que emocionavam Abel Braga e quase nos matavam do coração – se transformaram nos dois gols e nas melhores oportunidades criadas pelo Flamengo.
Os vinte e cinco primeiros minutos do segundo tempo foram os melhores do time no campeonato, e talvez no ano. Não dá para dizer que, a partir daí, alguém tenha tirado o pé. Porém, convinha começar a pensar na partida de volta com o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Lances principais.
1º tempo:
Aos 3 minutos, Kieza fez o pivô para Romarinho, que abriu para André Luís na direita. Ele trouxe para o meio, saiu de Diego e bateu de fora da área. Diego Alves caiu no canto esquerdo e defendeu firme.
Aos 7, Trauco, Arrascaeta e Diego trabalharam pela esquerda. Arrascaeta cruzou na medida para Everton Ribeiro, que tocou de primeira para Willian Arão. De costas para o gol e apertado por Roger Carvalho, Arão dominou e girou sobre o travessão.
Aos 14, jogada pelo outro lado, com Everton Ribeiro, Pará, Cuéllar, novamente Everton Ribeiro e daí bela enfiada a Willian Arão. Na lateral da área, Arão cruzou com perigo, Quintero cortou do jeito que deu e Arrascaeta completou de voleio. O goleiro Marcelo Boeck tocou na bola mas ela ia entrando, Gabriel Dias salvou em cima da linha.
Aos 16, Everton Ribeiro cobrou escanteio, Rodrigo Caio ganhou no alto de Quintero e Boeck, porém a cabeçada encobriu o travessão.
Aos 18, Marcinho recebeu de Juninho na meia-esquerda, avançou em velocidade e sem ser combatido por Willian Arão e Everton Ribeiro, que só acompanharam, livrou-se de Léo Duarte e bateu. Diego Alves defendeu no canto direito, sem problema.
Aos 20, depois de um lance confuso na área do Fortaleza, Trauco ganhou a disputa com Romarinho e chutou. A bola desviou em Quintero e sobrou para Everton Ribeiro, à frente de Marcelo Boeck. Ele tocou mal, à direita do gol, perdendo ótima chance. (O bandeirinha Alex dos Santos marcou impedimento, que não houve. Caso a bola tivesse entrado, provavelmente o pessoal do VAR teria corrigido o erro, como viria a acontecer no segundo tempo.)
Aos 21, Arrascaeta roubou a bola de Gabriel Dias e lançou Gabriel. Ele invadiu pela esquerda e, com Diego pedindo no meio, chutou sem ângulo. Boeck defendeu firme.
Aos 27, Trauco interceptou um cruzamento de Gabriel Dias e serviu Arrascaeta, que fez um lançamento rasteiro, perfeito, nas costas de Quintero, para Gabriel. Ele avançou e, dessa vez, rolou para Diego fazer o gol. Da risca da área, livre, o meia e capitão rubro-negro praticamente atrasou para Marcelo Boeck.
Aos 30, Everton Ribeiro carregou da direita para o meio e, perto da área, foi ensanduichado por Marcinho e Juninho. Diego bateu colocado, no ângulo esquerdo, a bola tocou no travessão e Everton Ribeiro não conseguiu aproveitar o rebote. Rodrigo Caio, que acompanhava o lance, ganhou de Quintero e testou para o gol, Boeck fez grande defesa para escanteio.
Aos 35, o Fortaleza saiu em velocidade pela esquerda, Cuéllar desarmou o contra-ataque e recebeu sua primeira ovação da tarde. (A segunda aconteceu ao ser substituído por Piris da Motta, aos 42 minutos do segundo tempo.) Entre todos os jogadores do elenco, Cuéllar é, sem dúvida, aquele com quem a torcida mais se identifica.
Aos 38, Pará deu um desnecessário chutão para o alto e a bola caiu à frente da área do Flamengo. Romarinho brigou com Cuéllar e Diego, tabelou com André Luís e rolou para Gabriel Dias, que entrava livre pela direita. Ele chutou mal, torto, isolou.
Aos 39, rápida e espetacular jogada pela esquerda. Trauco, Arrascaeta, Diego, Everton Ribeiro de letra para Arrascaeta. Na saída de Marcelo Boeck, ele rolou para trás. Livre e sem goleiro, Gabriel apenas empurrou para a rede. Golaço, um a zero.
2º tempo:
Com 1 minuto, o Flamengo apertou com Cuéllar, Diego, Willian Arão e Pará, que tabelou com Everton Ribeiro, recebeu na frente, chegou à linha de fundo e cruzou. Roger Carvalho desviou de cabeça, Trauco se antecipou a Romarinho, dominou e concluiu com perigo, de pé direito, por cima do travessão.
Aos 2, Diego empurrou para Everton Ribeiro que, com um passe maravilhoso, pôs Cuéllar cara a cara com Boeck. O goleiro do Fortaleza fez ótima defesa para escanteio.
Aos 8, a grande chance do Fortaleza na partida. Quintero a Juninho, Juninho a Gabriel Dias e daí a esticada para Romarinho, que escapou em alta velocidade, deu um corte em Trauco e cruzou na risca da pequena área. Pressionado por Pará, Marcinho mergulhou e concluiu de cabeça para excelente defesa de Diego Alves.
Aos 12, depois de outra paciente troca de passes com a participação de quase todo o time rubro-negro, a jogada foi acelerada na entrada da área, com Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabriel, Diego e novamente Gabriel, que concluiu. A bola desviou em Quintero e foi a escanteio.
Aos 15, Willian Arão roubou de Paulo Roberto ainda no campo rubro-negro, escapou e lançou Gabriel na direita. Ele cruzou rasteiro para a marca do pênalti e um leve toque de Everton Ribeiro tirou a bola de Diego, que vinha livre para completar.
Aos 18, ótima arrancada de Everton Ribeiro pela meia-esquerda. Na chegada à área, tabelou com Arrascaeta, tentou completar, Roger Carvalho salvou, Arrascaeta ficou com a sobra e concluiu. A bola bateu em Everton Ribeiro e foi para fora.
Aos 22, outra grande jogada. Diego, Cuéllar, novamente Diego, Everton Ribeiro, Pará, mais uma vez Diego e daí a Arrascaeta, que tocou por entre as pernas de Quintero, como quem diz “faz, Gabriel”. Na saída de Marcelo Boeck, a conclusão saiu precisa, no canto direito. O bandeirinha Henrique Ribeiro marcou erradamente impedimento de Gabriel, mas a turma do VAR, comandada por Rafael Traci, corrigiu a bobagem e aos 24 minutos o juiz Rodrigo d’Alonso Ferreira apontou o centro do campo. Dois a zero.
Ficha do jogo.
Flamengo 2 x 0 Fortaleza.
Estádio Nilton Santos, 1º de junho.
Flamengo: Diego Alves; Pará, Léo Duarte, Rodrigo Caio e Trauco; Cuéllar (Piris da Motta), Willian Arão e Diego (Berrío); Everton Ribeiro (Vitinho), Gabriel e Arrascaeta. Técnico: Marcelo Salles (interino).
Fortaleza: Marcelo Boeck; Gabriel Dias, Quintero, Roger Carvalho e Bruno Melo; Paulo Roberto (Dodô), Juninho e Romarinho; André Luís (Osvaldo), Kieza e Marcinho (Marlon). Técnico: Rogério Ceni.
Gols: Gabriel aos 39’ do 1º tempo e aos 22’ do 2º.
Cartão amarelo: Léo Duarte.
Juiz: Rodrigo d’Alonso Ferreira. Bandeirinhas: Alex dos Santos e Henrique Ribeiro.
Renda: R$ 458.146,00. Público: 37.658.
Agora é a primeira vez que entrada seu site e fiquei bastante
assombrado com a qualidade do artigo. Você escreve bastante muito, prosseguirei ler mas.
Futebol é um esporte do caralho (desculpem, mas se impõe)
De papo pro ar, tem assistido – melhor, tenho gostado – a várias partidas do Mundial sub-20.
Acabou agora o último jogo das oitavas.
Emocionante, com as óbvias limitações técnicas.
Nos 90 minutos, Argentina 1 x 1 Mali (foi a seleção campeã da África, na categoria)
Na prorrogação, com menos de um minuto, mais um gol argentino.
Não houve mais jogo.
Bolinha pra lá, bolinha pra cá.
Ensebação total.
Como a burrice não é privilégio do Abel, o técnico hermano resolveu, faltando uns oito minutos, substituir o seu melhor jogador, aliás, para mim, o melhor do certame, um tal de Barco, baixinho e com enorme potencial.
Não aprenderam naquele sulamericano do AAdriano,em que também estavam ganhando de 2 x 1.
Continuou a cera.
Aos 121 minutos (o árbitro, corretamente, deu 3 de reposição pela cera), falta a favor de Mali.
Enquanto os hermanos ensebavam, um jogador africano bateu depressinha, esticando para o pontinha que entrou livre pela direita.
Pimba na gorduchinha, jogo empatado.
Vêm os pênaltis.
Cinco cobranças PERFEITAS dos malinenses (acho que é assim). Nunca,na minha longa vida esportiva, vi tanta categoria em cinco diferentes cobranças. Todas nos cantos altos, quatro no esquerdo e uma no direito.
Nossos vizinhos perderam uma, apenas, em cinco, eis que batiam primeiro.
Quem errou,querem saber.
Exatamente o jogador que entrou no lugar do Barco.
Melhor aperitivo pra logo mais não poderia haver.
Só espero que não haja a necessidade de mais pênalties.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – não desculpem o Abel portenho. Barco NÃO foi substituído em razão da possibilidade de pênalties (na altura do jogo praticamente impossível). Muito pelo contrário. Na vitória contra a África do Sul (5 x 2), o segundo gol foi de pênalti. Cobrador – Barco.
Pois, Carlos, você trouxe a meus parcos neurônios um jogo que não esqueço, acho que foi esse mesmo, vê se confere. Os caras já estavam com aquele sorriso cretino típico dos hermanos, tocando bolinha junto à lateral na nossa defesa, quando um zagueiro nosso deu um chutão, a bola caiu logo nos pés de quem do nosso Imperador que ainda se deu ao luxo de fazer uma embaixadinha de dois toques e mandou a bomba, acho que no canto esquerdo do goleiro, gol no chamado “ao apagar das luzes” e disputa nos pênaltis. Aí, os caras com as devidas caras de babacas, atônitos, mal conseguiram bater os pênaltis. E ganhamos. Foi esse o jogo?Fomos campeõs? Aí a memória entra em trevas totais.
Exatamente.
Também fixei o lance dos toques de ^bolinha Junto à lateral na nossa defesa^.
E, salvo engano, o jogo aconteceu em Buenos Aires.
Grande abraço
PS – essa foto no último artigo do Arthur é de que filme espanhol. Não consigo me lembrar.
o torneio em questão era a copa américa.
SRN !
Dei uma olhada numa matéria sobre o lançamento de um disco de Alice Caymmi, neta do Dorival, não o Jr, óbvio, e fiquei estarrecido com o que li, e garanto que o grande Caymmi está dando urros e cambalhotas em sua tumba que ao que tudo indica não é vizinha a minha, caceta, quanto sofrimento, quanta angústia, quanta catarse, revolta, bullying, tudo no mais refinado cliché como manda o figurino de então, porra, gravar um disco agora é pior do que aqueles partos complicados, qualquer cantorzinho quando vem vociferar sobre seu trabalho fala tanto, que deixa a gente tonto, é disco mesmo que esse cara vai gravar? vai ter profundezas existenciais assim no inferno. Aí eu fico pensando o Cauby quando ia gravar queria lá saber dessas fosforilações, chegava em frente ao microfone largava o vozeirão, pronto, fim de papo. Isso tudo é pra chegar a mais óbvias das conclusões: tudo que se faz hoje tem que vir cercado de discurso, análise do ” válido, lúcido, e inserido no contexto”, que estou exaurido de tanto engolir sandices, a velhice já me deixa meio surdo ( se bem que é uma surdez seletiva)apesar de tudo não quero ficar cego, pois a leitura voraz é que me mantém atento. Pois é, falta simplicidade, gente, e é assim no futebol, que o Flamengo jogue logo mais o futebol simples, sem vaidades, sem mergulho nas profundezas do imo, do id e do caralho a quatro, entrem em campo e joguem um futebol simples que foi sempre esse o futebol flamengo, o nosso futebol, quase ia dizer que está no nosso DNA, vá lá, no contexto posso até aceitar…
É isso aí, Xisto!
Também li essa matéria e achei estranho. A garota reclamando de bullying na infância por ser gordinha (palavra que não usaram na matéria) e da pressão dos coleguinhas por ser neta de Dorival Caymmi…
Queria ser neta do “Zé das Couves” e sofrer a pressão de ser pobre, morar mal e estudar nas escolas públicas do Rio de Janeiro, sem perspectiva de futuro?
Além disso, qual seria a possibilidade dela lançar um disco sendo filha do “Zé das Couves”?
Foda esse negócio de neguinho bem de vida reclamando da vida…
Que o Mengão faça o simples hoje: 2 x O.
Abraços e SRN
Melhor dizendo: branquinha bem de vida reclamando da vida.
ouvi dizer que o liverpool está propenso a não disputar o próximo mundial de clubes…
séra medo de enfrentar o mengão pika das galaxias?
esse time é uma versão vascaina lá na terra da rainha,não sabem o que é mundial mas,sabem muito bem o que é FLAMENGO.
outro que está muito bem informado é o tal de jesus,sabe por exemplo que os 4 maiores times do mundo são,flamengo,boca juniors,real madrid e barcelona.
essa declaração do portuga me deixou bastante feliz.
apesar dele ser europeu ,sabe muito bem a dimensão do flamengo.
diferente do último treinador.
SRN !
Vou dar um simples palpite.
Esse português parece-me ser um grande gozador.
Só faltou incluir o Benfica …
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Fala, Chacal.
Claro que a zoeira é pertinente, mas é fato que os europeus não dão a menor bola para esse tal mundial que tanto valorizamos. E o pior é que, ainda assim, quase sempre eles ganham.
Quanto a Jesus, será que esse cara é mesmo português? Tá me parecendo mais um tremendo carioca gozador, temperado com uma generosa porção de fazedor de média.
Abração. SRN. Paz & Amor.
MAIOR LATERAL-DIREITO DO MUNDO EM TODOS OS TEMPOS. SER HUMANO INIGUALÁVEL DE UMA NOBREZA DE CARÁTER EMOCIONANTE. PARABÉNS A MIM QUE TIVE A HONRA E O PRIVILÉGIO DE VÊ-LO JOGAR E O TENHO COMO ÍDOLO MAIOR AO LADO DO ZICO, OUTRO EXEMPLO DE JOGADOR E CARÁTER. MAS O LEANDRO TORCEDOR NÃO TEM PARALELO. É PURO CORAÇÃO.
Leandro, no Aqui com Benja.
https://www.youtube.com/watch?v=F2DwPh72h3U
srn p&a
Na nossa mesa redonda pós jogo nos subterrâneos de minha tumba, a qual estou passando uma temporada frustrado com o que se passa aí em cima, e não só pelo Flamengo, frise-se, estava diante de minha aranha, a Ana, a ranha mais inteligente e terna da vida, enquanto Ana acariciava o dorso de minha mão, cantarolando coisas de amor, o Miki, meu rato conselheiro, rato mestre, no dizer do João Neto em outras paradas, falava ( como vocês sabem ele foi batizado assim em homenagem à última grande conquista do nosso querido Mengão);
– O negócio é a simplicidade, Xisto, viu como o time deslizou em campo, bastou o Fera, o cara é fera mesmo, colocar cada um no seu devido lugar e nem o Arão conseguiu atrapalhar.Esse Fera deve ter ouvido do pai dele o Marco Antônio o que o velho Gentil Cardoso dizia, futebol é deslocamento, quem se desloca, recebe, desmarcado tem preferência, claro como a água.
-E você acha que o nosso Jesus que está para “chegaire” vai manter isso.
– Se ele for um bom técnico, claro que sim, nada de esquemas mirabolantes, chuveirinhos, nem pensar, ele deve ser objetivo como o foi seu xará quando fez o seu primeiro milagre.
-Como assim?
-Ué, você não sabe não? Cristo quando fez seu primeiro milagre ele o fez num momento constrangedor numa festa de casamento, pois o vinho da casa havia acabado, os bocas livres eram os mesmos de hoje, entornaram tudo rapidinho. Maria então pediu ao filho, vai lá Jesus quebra esse galho, e o nosso Jesus meio contrafeito, calma aí, mulher, minha hora ainda não chegou, mas mesmo assim foi lá e pimba, transformou a água de dois enormes potes em vinho do melhor que já se servira na praça. E os beberrões deitaram e rolaram.
-Será que essa parábola pode se aplicar no nosso time, pelo Jesus que nos coube?
-Simples assim, como foi o milagre, é só o nosso Jesus não ficar inventando, botar os caras nas devidas posições, não inventar táticas mirabolantes, não inventar jogador imexível, tipo Arão e achar que Arrascaeta joga melhor do que o Diego. Só isso. E quer saber mesmo minha opinião nisso tudo, esse milagre do vinho não deveria ter acontecido, lugar de Santo, Filho de Deus é ficar em casa rezando e não caindo na gandaia e ainda por cima comparecer só com a mãe, enquanto o pobre do José ficava trabalhando em casa, ganhando o pão de cada dia.
Grande Xisto!
Miki, o rato mestre, tem lhe feito bem.
Depois do genial comentário lá no texto do Arthur, esse aí também ficou um arraso.
Abraços pra você e pro Miki, beijo na Ana. Para todos, SRN, Paz & Amor.
Foi, sem a menor dúvida, uma bela exibição, como ilustram, mais do que tudo, os dois gols marcados, em evolução de vários jogadores, como, por sinal, bem descreveu o Murtinho em seu ^resumão^.
Concordo, plenamente, que o time cearense, apesar da falta de valores individuais, é bem treinado, ajeitadinho em campo, fator que valoriza a vitória.
Não é, no entanto, um teste definitivo, como não será, tudo faz crer, a partida contra os gambás, eis que estaremos desfalcados (via FIFA) de dois de nossos melhores jogadores, Cuellar e Arrascaeta (para mim, junto com o Everton Ribeiro, formam o Trio de Ouro rubro-negro do momento).
Da partida, resultou uma discussão, que exigiria um espaço próprio.
O tal do VAR.
Neste jogo, foi devidamente aplaudido e atenuou as críticas.
Nem tanto as minhas.
Vivemos a era tecnológica.
Não é, positivamente, a minha preferida, até pelo contrário.
A tendência é trágica, mas isto foge, em boa parte, ao mundo do futebol.
Neste campo, o VAR é o todo-poderoso.
Sempre fui contra, como também sempre fui em relação às Teorias da Conspiração.
Não existem, pura e simplesmente.
Neste aspecto, 99% dos torcedores (de TODOS os clubes) vivem em pecado capital, acreditando em influências externas, seja da CBF ou das Federações estaduais.
Aqui mesmo, repetem-se as críticas, quase que diariamente, quase sempre alegando que os equívocos de árbitros e bandeirinhas não acontecem pela fraqueza dos mesmos, mas em função de influência externa.
Uma bobagem sem par.
Ao que tudo indica, pois se trata de um fenômeno mundial, o VAR chegou para ficar.
Em assim sendo, temos que aturá-lo.
Acabou o meu tempo.
Espero um artigo específico a respeito do tema.
VARísticas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu amigo Carlos Moraes.
Conforme já disse anteriormente, vou tentar aproveitar a parada da Copa América pra fazer uma postagem específica sobre o VAR e ver se a gente consegue aprofundar o tema aqui. Também tenho um monte de dúvidas.
Antecipo uma coisa: independentemente de se gostar ou não do recurso, acho que pior do que o VAR é a nova orientação a respeito dos lances de mão. Não vi Liverpool e Tottenham ao vivo (o que a UEFA tinha na cabeça, ao programar a final da Champions League para o mesmo horário de Flamengo e Fortaleza?), torci para o time do Klopp, mas achei o pênalti um absurdo. Lembra do Pelé enroscando o braço no braço do adversário, para dar a impressão de que estava sendo agarrado e o juiz marcar pênalti? O que mais vai se ver agora – exatamente como aconteceu no lance do pênalti cavado por Mane – é jogador habilidoso mirando o braço dos outros. Vai ficar chato.
Aguardemos a Copa América.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Waldemar Carabina, do Palmeiras, a vítima do falso pênalti.
Aguardemos a Copa América (com ou sem Neymar, indago)
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Murtinho, pior do que a nova orientação sobre a questão da bola na mão é a falta de harmonia existente nas arbitragens. O que vale para um não vale para o outro.
Ontem, o árbitro assinalou um pênalti contra o Grêmio, que deu a vitória do Bahia por 1×0. O jogador do Bahia deu uma porrada na bola em direção ao gol. Geromel estava somente a meio metro de distância do cara, entretanto de braço aberto, aumentando assim a extensão do corpo.
Essa nova orientação tem como objetivo principal excluir do árbitro a prerrogativa da tal interpretação.
Entretanto, nada mudou. Os árbitros, e agora o VAR, continuam “interpretando” a favor de alguns clubes.
SRN!
A questão é bem simples: se o braço não estiver colado ou próximo ao corpo, e a bola tocar nele, o pênalti deve ser assinalado, independentemente de intenção.
Pois é, Aureo. É justamente aí que está o problema.
Nada me tira da cabeça que o Mané, do Liverpool, chutou aquela bola de propósito no braço do Sissoko, do Tottenham. Ah, mas quem mandou ele estar com o braço aberto? Ora, quem joga com braço colado ao corpo é boneco de totó.
Se a moda pega – e vai pegar, porque fica fácil para o atacante resolver situações complicadas de jogo -, teremos dúzias de pênaltis por partida. Futebol não é isso.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Caro Carlos Moraes,
eu somente gostaria de saber por que não se pode marcar pênalti contra o São Paulo?
Ontem, um pênalti a favor do Cruzeiro, escandalosamente não assinalado nem pelo árbitro, nem pelo VAR.
Ocorreu o mesmo fato, no nosso jogo. Hoje deveríamos esta com 15 pontos, apenas um ponto do Palmeiras.
Pois, assim, de roubo eu roubo, os paulistas vão conquistando o Brasileirão.
Não pode ser apenas coincidência; a CBF vem sendo comandada por paulistas há um bom tempo.
Estou contando rodada a rodada, quantos pontos iremos perder por “erro” de arbitragem. Já perdemos dois.
SRN!
Há alguns anos atrás, nem me lembro mais se ainda foi nos tempos áureos do Urublog, o Aureo e eu tivemos uma troca de idéias a respeito EXATAMENTE de mão na bola/bola na mão.
Tenho certeza que foi um lance com o então nosso Emerson Sheik, que, pela ponta esquerda do nosso ataque (na TV atacávamos da esquerda para a direita), chutou deliberadamente (no nosso entendimento) uma bola na mão de um zagueiro adversário, caído, em razão de esforço para cortar a jogada, dentro da grande área.
Aureo entendia que era pênalti, eu não, exatamente em razão da bola ter sido chutada deliberadamente para tocar na mão do adversário, como veio a acontecer.
O árbitro, acertadamente, para mim, nada marcou.
Concordo com o Murtinho. Pareceu-me, apesar de não ter sido tão evidente como no lance do Emerson, chutou a bola no braço do Sissoko. Não daria o pênalti, consequentemente.
Aí entra o lado humano, que VAR algum pode afastar. O árbitro esloveno, considerado dos melhores do mundo, com uma bagagem internacional enorme, CONSULTOU o VAR e … confirmou a sua marcação.
Isso tudo, cabe realçar, começando com menos de UM MINUTO de jogo.
Para mim, talvez mais difícil de ser solucionado que o impedimento, o antigo ^hands^ deveria ter uma regra fixa. Bateu na mão ou no braço, ^hands^. Única exceção – exatamente a bola chutada deliberadamente na direção da mão adversária.
Eis o busilis. Cabe interpretação. Eu tenho uma, que, no lance da Champions, é idêntica à do Murtinho. Acredito piamente que o Skomina teve outra. Entendeu que o Mané não teve a intenção e sim que o Sissoko indevidamente cortou a trajetória da bola, dentro da grande área.
Durma-se com um barulho desses.
Não há saída.
Uma, por incrível que pareça, das atrações do futebol, que a tecnologia quer abolir e, na íntegra, não conseguirá.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – não vi o jogo do São Paulo. Continuo não acreditando em Teorias da Conspiração, como sempre afirmei. Pode haver – certamente há – mumunhas localizadas, como noss tempos do Bangu da família Andrade, entre outros exemplos possíveis.
Pela pressa, engoli.
Pareceu-me QUE O MANÉ …
“Pior do que está não pode ficar”. Era o ditado mentalizado pelos torcedores na espera do comportamento do time. Para surpresa geral, houve um ótimo desempenho, com pleno domínio sobre o adversário. Nada de invencionices. Tudo resolvido na simplicidade.
O grande desafio de momento será contra o Corinthians. Um adversário retranqueiro que sempre dificulta. A paciência e o toque bola deverão prevalecer sobre o infrutífero e manjado chuveiro que apenas consagram a zaga e o goleiro adversário.
A maior virtude do jogo de sábado foi a de que Diego não foi o protagonista do espetáculo. Ficamos livres de observar emputecidos os seus intermináveis lançamentos a esmo.
Boa sorte ao novo comandante!
Parabéns, ao Interino!
SRN
Perfeito o comentário sobre o Diego, embora ele ainda insista em querer carimbar todas as bolas, atrasando o time com sua enceradeira atômica.
Fala, João.
Então: eu acho que aquele é um jeito que pode fazer o Diego funcionar. Aproximação e toques curtos. Foi assim que ele participou dos lances dos dois gols. Na hora de enfiar a bola que quebra a defesa adversária, deixa com Everton Ribeiro e Arrascaeta.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Globoesporte.com informa: João de Deus (o outro, não aquele) é o auxiliar técnico que Jorge Jesus vai trazer de Portugal.
Não é por falta de proteção celestial que vamos ficar chupando o dedo (de Deus?)
srn p&a
Fala, Rasiko.
Que susto, rapaz! Quando você falou João de Deus, temi pelo futuro do nosso futebol feminino.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Preciso autenticar em cartório a assinatura no relato, Murtinho? Disse tudo!
Fala, Marcos.
Obrigado pela moral, mas não precisa não.
Basta continuar prestigiando o blog e aparecendo nas caixas de comentários.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Ouvi defensores de Abelão por aí dizendo que não se pode atribuir nenhum mérito ao interino pela atuação de ontem, porque não teve tempo pra treinar.
A diferença do Flamengo de ontem para o de Abel foram, basicamente:
1) Cobranças de laterais da intermediária não foram lançados na área desde o primeiro minuto de jogo;
2) O treinador não dava esporro nos atletas quando uma tentativa de triangulação pelos lados do campo não dava certo, fazendo gestos com as mãos dizendo que a bola deveria ter sido chuveirada na área;
3) Arão guardou mais posição, sem passar o jogo inteiro se mandando tresloucadamente pra dentro da área adversária pra cabecear bola chuveirada, como mandava o Abel, sobrecarregando o Cuellar;
4) Não voltamos para o segundo tempo recuados para segurar o 1 x 0 e jogar no contra-ataque;
5) Arrascaeta jogou;
6) Arrascaeta não foi substituído aos 15 do segundo tempo.
Os 6 itens enumerados acima são possíveis de serem implementados apenas com papo. E nem precisa ser longo.
Se esse time fosse bem treinado, bem escalado e bem orientado, podíamos não ser imbatíveis, mas dificilmente teríamos perdido para Penarol, LDU, Inter e Atlético-MG.
The Trooper,
todas as suas seis observações retratam a mais pura verdade.
A que mais me chamou atenção no desenrolar do jogo foi o time não ter recuado para segurar o magro placar de 1×0, como era normal no tempo do Abel. O time, ao contrário, continuou jogando com desenvoltura sempre procurando ampliar o placar.
E essa mudança de comportamento tático deve-se, com certeza, à saída do Abel, um técnico reconhecidamente covarde e retranqueiro, que não sei por que cargas d’água essa atual diretoria contratou.
Agora, é aguardar que o português se torne o ai-jesus da torcida, porque sem ela técnico nenhum se sustenta no Flamengo.
SRN!
Fala, Aureo.
Por favor, dá uma lida na resposta que dei ao comentário do Trooper. Botei lá um exemplo que reforça o que você disse aí.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Fala, Trooper.
Pois é. Independentemente da força ou da fraqueza do adversário – e olha que somos obrigados a reconhecer que o Fortaleza é muito bem treinado, com um sistema defensivo organizado e saídas rápidas para o ataque -, o que vimos foi outro time. Com todas essas diferenças aí que você falou. (E não vamos esquecer que, esse ano, não vimos nada disso contra adversários bem mais fracos.)
Para ilustrar seu comentário, vou me fixar no item 4. Lembro de um jogo do Campeonato Brasileiro de 2012, em que o Fluminense jogava bem e ganhava por um a zero. Lá pelos quinze minutos do segundo tempo, Abel mandou aquecer mais um volante e a câmera focalizou o atacante Wellington Nem. A leitura labial permitiu perceber o comentário dele para Fred: “Ele já vai fechar o time?”. Macaco velho, sabendo do alcance das câmeras no futebol atual, Fred nada respondeu, mas fez uma expressão facial como se dissesse “fazer o quê?”. Era mais ou menos esse o padrão: quando o Fluminense estava perdendo, ele tirava volante e punha atacante; quando o Fluminense estava ganhando, ele tirava Wellington Nem e botava mais um volante. O Flu foi campeão, ok, mas tinha Diego Cavalieri no melhor momento da carreira, dois laterais em ótima forma, Jean, Deco, Thiago Neves, Fred (sete anos mais moço) e o citado Wellington Nem arrebentando.
O que mais me intriga não é o que Abel fez ou deixou de fazer, e sim por que os caras que respondem pelo futebol do Flamengo acharam que poderia ser diferente.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Oi Murtinho, só pra lembrar que o Flu foi MUITO beneficiado pela arbitragem em 2012 (novidade, né?), partida após partida, escandaloso. Houve uma partida em que o Gum deu uma gravata (quase um mata-leão!!) no atacante (acho que era do Náutico) dentro da área quando o cara iria cabecear livre, debaixo do gol, e o juiz nada marcou. Na sequencia houve uma falta abusrdamente invertida a favor do Flu, que alguém cobrou na área e que resultou no gol da vitória do Flor. Foram tantos lances como esse que, na época, o Pelaipe (à época no Grêmio se não em engano) disse numa entrevista que desse jeito não dava pra competir, o que gerou una rusga entre os dois.
Nem vou mencionar a quantidade de gols que o Fred fez de cabeça empurrando o zagueiro à frete dele. Tivesse o VAR, metade dos gols seriam anulados.
Mas isso aí é o padrão FluminenC, nenhuma novidade.
SRN.
Fala, Marco.
Cara, eu não sei.
Claro que tudo pode acontecer, mas acho difícil esse tipo de beneficiamento num campeonato de pontos corridos, com 38 rodadas. Normalmente, você é beneficiado aqui, prejudicado ali e acaba ficando tudo meio que elas por elas. No Campeonato Brasileiro de 2012, o presidente da CBF era José Maria Marín, que dirigira a Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1986, e não consigo imaginar que tipo de força o Fluminense poderia ter junto à entidade.
É lógico que erros fatais em momentos decisivos podem dar uma bela contribuição, mas acho que isso se aplica muito mais aos mata-matas.
Repito: não creio, mas reconheço que tudo é possível.
Abração. SRN. Paz & Amor.