[ Por Carlos Fialho * ]
Não faz muito tempo que o Flamengo era fonte de constrangimento para sua torcida. O clube ostentava um histórico de glórias e um repertório de conquistas que muito nos orgulhavam, mas paradoxalmente nos fazia corar ao não honrar seus compromissos financeiros mais básicos. O time que deveria brigar por títulos era o mesmo que atrasava os salários de seus jogadores, exatamente os responsáveis por lutar pelas vitórias no campo de jogo. Quando ganhávamos um clássico ou jogo importante, perguntávamos a nós mesmos até quando aquilo aconteceria, considerando que os atletas são seres humanos que têm famílias e compromissos a cumprir, podendo ter o ânimo e a motivação vencida pelos boletos a vencer. Se tentávamos argumentar nossa suposta superioridade hierárquica no histórico lúdico-desportivo futebolístico, logo um torcedor adversário nos jogava na cara o óbvio. Um clube que não paga o que deve não tem envergadura moral pra querer ser superior.
O Flamengo inadimplente não era apenas uma instituição insolvente. Num universo de apaixonados, em que o esporte mais popular de um país converte seus torcedores em devotos, a sensação de pertencimento a algo maior, o senso de comunidade e a ideia de que formamos todos uma nação não deixavam dúvidas: éramos nós os indignos. Quando o Flamengo devia dinheiro, dava calote em fornecedores, não pagava salários em dia nem recolhia seus impostos, os dedos acusadores se voltavam contra nós. Porque sempre tivemos o clube como parte integrante de nossa identidade. Éramos nós no Serasa, éramos nós os devedores, era o nosso nome sujo.
A simbiose clube e torcida, o vínculo inquebrantável que nos faz vibrar com as vitórias como se fossem nossas era um lado da moeda, mas havia outra face, trazendo derrotas improváveis, campanhas vexatórias e gestões temerárias. Estava tudo na nossa conta, o bônus, mas também o ônus. Como o escritor Ruy Castro declarou ao escrever o livro “O vermelho e o negro”, aquela não era uma biografia de outras pessoas, mas a sua própria, pois a vida do Flamengo era a sua vida. Nossa relação com o Flamengo muito se assemelha com o decreto de um celebrante de matrimônio: “Na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença.”
Evidentemente, o desastre administrativo refletiu-se em campo. Logo, os títulos rarearam, as vitórias importantes dependiam de lampejos ou dias afortunados e o caos de seguidas gestões nos conduziram ao errante caminho do meio da tabela. Nossa autoestima não passava incólume. Incrédulos, pensávamos se não haveria num contingente de milhões de adeptos, uma pessoa boa de administração que pudesse assumir o leme e reverter a situação. Resignados, já imaginávamos ser coisa do destino, um fardo que deveríamos carregar para sempre: o da incompetência gerencial. Éramos todos incapazes de fazer contas, de gerir um clube de futebol, de converter em receita uma massa de algumas dezenas de milhões de torcedores. “Aceita que dói menos”, dizíamos a nós mesmos como um mantra repetido ao encostarmos a cabeça no travesseiro.
Até que, em 2012, veio a turma do mercado. “São todos executivos bem sucedidos”, diziam uns. “Alguns trabalharam em bancos”, afirmavam outros. “Um dos caras simplesmente negociou a dívida externa do Brasil”, dizia uma matéria num portal insuspeito. Tinha ex-diretor da Petrobras, presidente da Sky e vários nomes ligados ao então queridinho dos liberais brasileiros, o Eike Batista. Lembram dele? O grupo formou a chamada “Chapa Azul” que era a cor que almejávamos ver nos relatórios e balanços. Para coroar, ainda ganharam o apoio de Zico, ídolo maior do clube que havia sido humilhado pela então presidente Patrícia Amorim. Ou seja, era o enredo perfeito, quase um roteiro hollywoodiano. Além da redenção, o troco, a vingança precisa, estratégica.
Deu certo. O grupo tomou posse em 2013 e em seis anos, o novo perfil da diretoria elevou o patamar financeiro do Flamengo, alçando-o a um dos mais ricos da América do Sul. Logo, o clube que sempre foi razão de orgulho pelos feitos dentro das quatro linhas, passou a nos dar alegrias fora delas. Surgiram categorias como os “torcedores de planilha” ou “torcedores de dirigentes”, apontados pelo jornalista Mauro Cézar Pereira. Não obstante o comentarista tenha razão, é preciso dar um desconto em função dos anos de autoestima reduzida devido à insolvência aparentemente incontornável. A defesa intransigente das ações realizadas pelos novos diretores continham um misto de gratidão pela nova condição e medo de retornar aos dias de dificuldades. O Flamengo Rico é uma realização terceirizada de todos nós. Ainda que continuemos fudidos, projetamos nossas realizações no clube objeto de nosso amor. Claro que isso leva a situações um tanto quanto esdrúxulas como celebrar com alegria genuína a emissão de uma Certidão Negativa de Débitos. Ou ainda se emocionar quando o então mandatário dizia em entrevistas que “o Flamengo tem o dever moral de pagar seus impostos para dar exemplo de correção à nossa torcida.” OK, confesso, é incomum comportar-se assim, mas se analisarmos o contexto dos anos que passamos devendo na praça, é compreensível. Freud ri de nosso ridículo.
O ano de 2019 começou com um novo presidente oriundo do mesmo grupo político que toma conta do clube há seis anos. Além de vultosas contratações que vêm ocorrendo desde 2015, o incremento na infraestrutura é de saltar aos olhos. Um Centro de Treinamento construído nos moldes europeus e um alto investimento nas categorias inferiores fizeram o time colecionar títulos na base e conseguir vendas milionárias de jogadores formados em casa. Até nisso, melhoramos: antes, éramos péssimos vendedores. A temporada prometia. Muito.
Até que aconteceu um incêndio num contêiner dentro do CT, matando dez adolescentes sob tutela do clube. Foi a maior tragédia da história do Flamengo e exigiu que o clube tomasse providências imediatas, demonstrando que é grande não apenas na história ou nas finanças, mas também na humanidade. Um acontecimento terrível do longínquo primeiro trimestre do ano, mas que nos obriga a revisitá-lo, pois relembrar uma tragédia é tentar encontrar uma forma de compreender suas causas e evitar repetições. Por mais que tenha sido acidental, poderia sim ter sido previsto, caso o clube tivesse pensado nos enormes riscos envolvidos em deixar pessoas dormirem em contêineres. Algo que, depois do ocorrido, parece básico.
A reação imediata foi a comoção generalizada e as primeiras medidas a serem tomadas seriam emergenciais: liberação dos corpos e sepultamentos dos meninos. Na mídia, víamos homenagens, tributos, histórias, matérias emocionantes e alguns questionamentos que começavam a surgir. De repente, começou a surgir todo um subterrâneo de ações que não chegavam ao conhecimento público: multas atrasadas, estruturas sem alvarás, construções não autorizadas. O clube que se organizara mostrava que o tinha feito à base de muito “jeitinho”. Porém, com o passar dos dias, era preciso agir com justiça e bom senso para tentar indenizar a perda irreparável que sofreram as famílias dos falecidos. E foi aí que os nossos homens do mercado derraparam, revelando uma face sombria e até então desconhecida.
O mercado, como se sabe, gosta de números, mas não é muito afeito a pessoas. O Flamengo recebeu uma fatura do Ministério Público e da Defensoria Pública que traria amparo financeiro para todas as dez famílias pelo resto de suas vidas, atitude correta, pois junto com os jovens morreu a esperança de vidas melhores para todos. O valor era alto: R$ 57 milhões, mas não seria pago de uma vez. Grande parte seria na forma de salários parcelados pelos próximos 30 anos. Além disso, sabe-se que o valor é menos de dez vezes menor que a projeção de receita do clube para 2019. Os dirigentes não aceitaram e barganharam, apresentando contrapropostas ridiculamente menores. Também demonstraram insensibilidade e desdém com os pais das vítimas e a sociedade ao abandonarem entrevistas e reuniões antes do final.
Atitudes que apequenam a instituição e dão mostras de que a mesquinharia dos que comandam os destinos do nosso clube de coração parece desconhecer fronteiras. Compreendemos o zelo que eles têm pelos limites prudenciais da responsabilidade, mas há uma linha muito tênue entre a ambição e a ganância que não deveria ser cruzada quando vidas perdidas entram na equação. As ações do presidente do Flamengo e de seus vice-presidentes neste caso específico envergonharam a todos nós, pois é na torcida que recairá a pecha de irresponsabilidade e desleixo demonstrada, resultando diretamente na morte dos jovens.
A frieza com que trataram a questão deu a entender que os diretores simplesmente não entenderam a dimensão do ocorrido. Parecem desprovidos de qualquer empatia, como se não tivessem eles mesmos entes queridos cujas perdas causariam sofrimento, como se os Garotos do Ninho, crias do clube, pudessem ser dispostos numa tabela de “restos a pagar”. O descaso e as atitudes calculistas desprovidas de solidariedade têm nos embaraçado muito mais do que qualquer traço da temeridade insolvente do nosso passado falido. Dói ver o clube que amamos agir assim, pois não há justiça e correção em negligenciar a dor alheia.
Com o passar dos meses, percebe-se nitidamente que a estratégia adotada era cozinhar em banho-maria, não só as famílias dos meninos, mas todos nós que nos importamos com a dor alheia e não nos calamos diante das injustiças. Enquanto dentro de campo, não se via tática ou método algum, fora dele, os dirigentes tinham tudo muito bem planejado: esperar que os resultados esportivos viessem e que o noticiário futebolístico cotidiano nos conduzisse à dormência indolente do esquecimento. Mas como não lembrar de algo tão grave, triste e estarrecedor?
As atitudes mais recentes destes homens de ternos bem cortados me fazem concluir que eles não só não aprenderam absolutamente nada com a tragédia, como também seguem entorpecidos pela própria vaidade e autossuficiência, arrogância típica de quem reside em uma bolha social de exclusividade, concedendo-lhes a certeza absoluta de que não erram, não são falíveis. A completa despreocupação em pelo menos parecerem mais respeitadores, decentes, solidários, democráticos, enfim, mais humanos, revela que o descaso demonstrado no episódio do incêndio no Ninho decorre não só do fato de que eles foram estratégicos, mas aponta que eles talvez nem se importem com as vidas daqueles garotos.
Emitir uma nota oficial para renegar uma homenagem a Stuart Angel (ex-campeão de remo pelo clube) alegando que a instituição não pode tomar partido político para logo em seguida associar a imagem do clube a um parlamentar que debochou do assassinato bárbaro de uma vereadora rubro-negra e depois usar o perfil do clube nas redes sociais para divulgar a imagem de um político ligado a milícias e grupos de extermínio (ainda que este seja presidente da República), ainda mais acompanhado de um membro do judiciário comprometido por graves acusações criminais, são evidências mais do que claras de que os nossos dirigentes têm certeza de uma carta branca hipotética para fazerem o que quiserem. Do alto da sua prepotência, eles acham que nada pode derrubá-los, macular suas imagens perfeitas, contestar suas certezas. Porém, o grande mal de Ícaro foi querer chegar perto demais do sol.
No livro “O estrangeiro” de Albert Camus, o protagonista é condenado à morte por um crime que, de fato, cometeu. No entanto, o que leva o juiz a decretar a sentença não foi o assassinato em si, mas os depoimentos de diversas testemunhas que apontaram o comportamento indiferente do homem com relação à vida, aos sentimentos em geral e a forma como este tratava outras pessoas. O tribunal decidiu que ele era culpado não pelo que fez, mas por ter sempre projetado à sociedade a imagem de excêntrico, antipático, antissocial.
A atual diretoria do Flamengo pode estar incorrendo no mesmíssimo erro. Ao se mostrarem insensíveis à origem popular de sua torcida, à história de luta e memória de seus atletas e apoiarem figuras públicas que vão na contramão de tudo isso, deixam transparecer a completa falta de conexão com a realidade fora dos micro-ambientes elitizados que devem frequentar. Estas atitudes descabidas e sem sentido podem levá-los a ser condenados publicamente por terem escrito um dos capítulos mais tristes da história do Flamengo. Um capítulo que vitimou dez meninos e que ameaça seriamente suas reputações.
O não cumprimento das demandas iniciais das autoridades e a maneira como conduziram as negociações com as famílias das vítimas podem ser vistos hoje sob uma perspectiva de quem vê seus diretores e vice-presidentes escolhendo um lado que despreza a humanidade e para quem vidas são descartáveis e pessoas são comodities. Esta constatação se torna ainda mais triste ao vermos que, por mais que os dirigentes devam ser responsabilizados pelos seus, a vergonha se abaterá sobre toda a torcida. Porque quando o Flamengo é ferido por homens indignos como estes, somos nós que sangramos.
* Carlos Fialho é cronista e potiguar.
Já está mais que na hora de buscar o Flamengo da mão desses dirigentes inferiores. Com a desculpa de sempre olhar para o passado querem nos convencer que essa gestao ignóbil É a melhor possível ante o abismo.
Balela. É possível fazer mais e melhor. O clube pode muito bem manter o bom cuidado com as finanças sem perder de vista os valores humanos e o real patrimônio do clube.
Como bom milicianos que são querem nos convencer que temos que aceitar seu tráfico de drogas a céu aberto ou a volta de bandidos.
Pra quem não caí em papinho frouxo, sabe que nao existe diferenca entre entre afundar em dívida e afunda nas dúvidas. Não a toa estamos quase uma década sem títulos expressivos (coisa impossivel, mesmo em tempo de crise financeira).
No fim das contas esses dirigentes e seus apoiadores acham de bom tamanho matar promessas em bunklers a deverem dinheiro pra banco. Puro e simples.
Pra quem tem caráter os dois crimes são ridículos e nao precisamos nos apequenar conseguirmos o nosso melhor. Não precisa ser uma coisa ou outra. Pode muito bem ter os dois!
The Tropper, creio que você não conseguiu entender o meu comentário.
Em momento algum deixei transparecer que eu tivesse “tanta certeza sobre a culpa do Flamengo no episódio em questão”, como você alega.
Porque a culpa não foi do Clube de Regatas do Flamengo, porém do prepotente Wallim Vasconcellos, que numa decisão própria, desacompanhada do necessário aval do Departamento Jurídico, escalou o sabidamente suspenso, André Santos.
Portanto, jamais pretendi, como você afirmou, “denegrir a imagem do Flamengo” (com toda a força do racismo que o termo citado por você carrega).
Minha intenção foi simplesmente macular o caráter do Wallim Vasconcellos.
Quanto às atuais questões políticas, o curso da História se encarregará de narrar a verdade dos fatos, que hoje poucos conseguem enxergar.
Vc defende que utilizar a palavra “denegrir” é racismo, embora a mesma conste dos dicionários e não tenha nada a ver com tratamento desigual às pessoas em razão de sua etnia.
Mas acha normal “macular a imagem” de alguém baseado apenas em suposições, simplesmente porque vc não vai com a cara da pessoa.
Você tem um problema sério, rapaz.
The Tropper,
mesmo que a palavra “denegrir” conste nos dicionários oficiais, deveríamos tira-la da nossa fala, por ser uma expressão racista.
“‘A escravidão negra é um capítulo muito marcante da história do Brasil. A influência desse período está presente, inclusive, no vocabulário da língua portuguesa.
Não se sabe a origem exata de várias expressões que usamos no dia a dia, mas algumas delas podem ser consideradas ofensivas por lembrarem de situações diversas – e na maior parte das vezes muito dolorosas – que foram vividas por negros ao longo da história.
Por isso, assim como precisamos deixar para trás preconceitos que surgiram durante a escravidão, podemos repensar algumas palavras que usamos.” (internet)
Eis algumas expressões que podem ser consideradas racistas e que deveríamos tirar de nosso vocabulário:
“Denegrir – De acordo com o dicionário Michaelis, a palavra significa “tornar negro” ou “difamar”. O dicionário dá conta que há duas formas corretas de escrever o termo: denigrir e denegrir. Ambas as palavras, no entanto, tem o latim “denigrare” como origem. A expressão é ofensiva porque considera algo negro como negativo.
Mercado negro, lista negra, ovelha negra – assim como em “denegrir”, o uso do adjetivo “negro” em palavras como “mercado negro”, “lista negra” e “ovelha negra” tem peso muito negativo, tornando-o pejorativo. Esse juízo de valor acaba afetando também as pessoas negras, reforçando o preconceito estrutural.
Trabalho de preto – De acordo com a crença popular do século 19, escravos eram preguiçosos e burros, ou seja, não desempenhavam bons serviços. Por isso, ao dizer que algo é um “trabalho de preto”, você está dando a entender que a atividade foi tão mal concluída que só poderia ter sido feita por uma pessoa negra.”
Negro de alma branca – caracteriza de uma forma absurda que as boas virtudes encontram-se no branco, enquanto tudo que há de ruim, no preto.
Mudando para a outra questão, eu não venho metendo o pau no Wallin Vasconcellos por meras suposições.
Esse imbecil determinou a escalação do André Santos – quando todo o meio esportivo sabia da sua suspensão – colocando em risco a permanência do Flamengo na primeira divisão.
Os antis afirmam até hoje que o Flamengo armou a escalação do Héverton para não cair para a segunda divisão.
E somente por esse motivo, esse babaca já merece receber todas as adjetivações desabonadoras possíveis, até porque ele jamais veio a público explicar o porquê dessa “desastrada” escalação.
E porque jamais foi oferecida a versão oficial desse fato, qualquer torcedor passa a ter o direito de apresentar a sua teoria.
Mas, você que defende tanto o Wallim, diz aí: qual a razão dele ter mandado escalar o André Santos?
Adicione o verbo judiar e seus derivados à sua lista.
Agradeço pela aula não solicitada, mas etimologia é assunto sério, que prefiro deixar para especialistas no assunto.
Usei o verbo denegrir no sentido de difamar, que é um significado descrito nos dicionários e ensinado nas escolas.
Se vc dá outro sentido, pra querer dar lição de moral nos outros, o problema é único e exclusivo seu.
Eu nunca me senti ofendido com essa palavra, e nem me sentirei apenas porque um terceiro diz que eu devo sentir. O que me ofende é o vitimismo, ainda mais quando usado pra fins políticos.
Outro dia alguém inventou que a palavra “mulato” deriva de “mula” e, por isso, os pardos (90% da população brasileira) deveriam se sentir ofendidos com ela.
Pessoas que possuem no mínimo dois neurônios capazes de realizar uma sinapse riram do ridículo.
Outras, resolveram passar a se sentir ofendidas com a expressão, sem ao menos pesquisar sua origem, o que é possível fazer em 10 segundos, com um clique no Google.
Cada um na sua. Mas se vc acha racista utilizar o termo mulato, não o utilize. Simples assim.
Agora, qualificar o discurso alheio como racista por isso, apenas demonstra o nível rasteiro e antiético da tua argumentação. Ainda mais quando desconhece a etnia do interlocutor.
Simplesmente, ridículo.
Esse tipo aí que tá tumultuando aqui o ambiente do blog é o tipo que que vai no show do Roger Waters e fica surpresa com o posicionamento crítico aos líderes de direita. Consigo imaginá-lo bradando: “Para com isso! Paguei caro no ingresso. Tem que tocar tua música. Deixa a política de lado”.
Ou seja: o cara não tá entendendo NADA. Mas é todo argumentativo. Vai procurar um blog com escritores e comentaristas alinhados ao governo atual, cara. Duvido que tenha a mesma qualidade do RP&A.
Boa garoto!!! Tu é bom mesmo.
Acertou, fui no show do Roger Waters.
Errou no que tange a eu ter ficado surpreso. Ao contrário de vc, que acha bonitinho ser preconceituoso e fazer pré-julgamentos, eu conheço o trabalho do cara e já tinha ido a shows dele antes.
Quanto à tua sugestão de eu ir embora, agradeço, mas vou ficar.
Mas como sou um cara educado, vou te dar uma sugestão também. Aprenda a lidar com o contraditório. Não ofenda e nem mande os outros embora apenas porque não concordam vc. Em vez disso, apresente argumentos. Não seja um fascista.
Bem, política vou deixar passar batido, porque, de centro-esquerda, eu sei que irei acabar provocando os radicais da direita.
Mas, nesta questão da escalação do André Santos me interessa o debate.
Lendo a reportagem trazida pelo The Tropper, pude verificar de cara um equívoco. Diz lá o comentarista esportivo:
“O Flamengo só entrou em campo para enfrentar o Cruzeiro às 19h de sábado (7/12/2013). Ou seja, se é que houve a percepção de alguém do Flamengo de que havia sido cometida uma falha – de usar o lateral-esquerdo André Santos suspenso -, isso certamente não foi percebido antes de a bola rolar.”
Ora, toda a argumentação dessa reportagem vai por água abaixo, uma vez que até as crianças que estavam naquele dia no Maracanã já sabiam que o André Santos estava jogando suspenso, isto porque o site o “Lance”, já havia noticiado com antecedência, ou seja, na sexta-feira, que:
“O técnico do Flamengo, Jayme de Almeida, ganhou um desfalque de última hora para o duelo com o Cruzeiro. O lateral-esquerdo André Santos, que foi expulso no segundo jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, foi julgado na tarde desta sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e recebeu um jogo de suspensão. Como a Copa do Brasil se encerrou naquela partida, o jogador rubro-negro terá de cumprir a punição na última rodada do Campeonato Brasileiro.”
https://www.lance.com.br/todos-esportes/suspenso-andre-santos-nao-enfrenta-cruzeiro-pelo-brasileirao.html
Todos sabem que a escalação do André Santos foi imposta pelo Wallim Vasconcellos, então diretor de futebol, que deixou de consultar o Departamento Jurídico do Clube, conforme assegurou o Miguel Assef Filho, este já sabedor de que o André Santos estava suspenso.
O mais grave disso tudo é que se a Portuguesa não tivesse escalado o Héverton, o Flamengo seria o rebaixado. Mas, alguém acredita que se o Wallim não soubesse que o Héverton iria jogar no dia seguinte, ele mandaria escalar o André Santos? Somente bobo não vê que já estava tudo previamente armado, é claro.
Por outro lado, se nem Flamengo, nem Portuguesa, tivessem escalados jogadores sabidamente suspensos, quem cairia seria o Fluminense.
Aí, eu pergunto: a quem não interessaria ver Vasco, que já estava rebaixado, e Fluminense, ambos jogando na segunda divisão?
Cada um que tenha a sua própria resposta.
Eu não tenho a mínima dúvida de que armaram para livrar o Fluminense do rebaixamento.
A partir desse tenebroso episódio, da mesma forma que o meu querido amigo, Carlos Moraes, eu também passei a não mais confiar nessa turma do WALLIM, BAP & CIA.
E a pá de cal veio agora com o comportamento do Rodolfo Landim, na questão da morte dos meninos da base no incêndio do Ninho e da sua atuação política, que eximiu o Clube da responsabilidade nas homenagens ao jovem remador Start Angel, em nota oficial, mas se calou quando membros da diretoria participaram de solenidades oficiais com políticos da extrema direita, num nítido apoio partidário.
Eu entendo que o vale para um lado deve valer para o outro.
Porém, como já diziam meus pais: “não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.” Estes dias sombrios em que atualmente vivemos logo passarão, e ainda riremos disso tudo.
In Jesus We Trust.
SRN!
Aí, eu pergunto: a quem não interessaria ver Vasco, que já estava PRATICAMENTE rebaixado, e Fluminense, ambos jogando na segunda divisão?
Não vou bater palmas, para não ser repetitivo.
Vou tão somente afirmar que lamento não ter capacidade de escrever de forma tão brilhante.
Parabéns efusivos !
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Obrigado pelo elogio, meu caro Carlos Moraes. A recíproca é verdadeira.
Fraternais saudações Rubro-Negras.
O experimento sociológico segue apresentando resultados claros, mas nada surpreendentes.
Os defensores da paz, do amor e da Democracia me xingam de tudo, sem que eu tenha proferido 1 (um) só xingamento. E o comentarista está precupadíssimo em não provocar os “radicais de direita”. KKKKK
Prezado, já que vc tem tanta certeza sobre a culpa do Flamengo no episódio em questão, por que não se une ao Carlos, o outro “centro-esquerda preocupado com radicais de direita do blog” que desde que cheguei aqui só vejo fazer comentários contra o Flamengo e defendendo bandido do PT, e levam ao Ministério Público suas suspeições e provas?
Ajudem a justiça a ser feita nesse país injusto. Quem sabe, não conseguem a tal almejada condenação do Flamengo.
Aproveitem e levem também o autor do texto para levar as provas dos graves crimes do Moro, do Bozo fazer parte de grupo de extermínio e, claro da inocência do Lula.
Se possuem tais provas e ainda não as apresentaram ao MP, estão se omitindo. O que é lamentável.
Se não possuem, e são só suposições, por que estão denunciando essas coisas como se fossem fatos? Qual é o interesse? Denegrir a imagem da instituição, apenas?
Denunciar sem provas é ato mais repudiável ainda (isso sim, Carlos Moraes. Brincadeiras centenárias entre torcidas, não).
Até entendo que queiram denegrir a imagem do Bonossauro e Moro, afinal vcs não votaram nele e não aceitam a derrota nas urnas e não aceitam a condenação em 3 instâncias do ídolo de vcs, que completou essa semana uma dezena de processos como Réu e conta com mais de 10.000 páginas de provas nos autos. Tá querendo concorrer com Sérgio Cabral.
Mas a imagem do Flamengo???
Nunca entenderei.
Mas podem ficar tranquilos que não os incomodarei mais com meu “radicalismo de direita”. Já teve até um cara aí que disse que eu “enveneno o blog” desde os tempos de sei lá o quê. Outro doce defensor da paz e do amor. Boa detetive, sabe tudo hein. KKKKK
Só digo uma coisa: se preparem, pois o futuro do Flamengo é glorioso e vcs verão os membros dessa diretoria “radical de direita” darem voltas olímpicas muitas vezes.
Os últimos posts do blog, nos quais bons escritores infelizmente optaram por misturar suas opiniões políticas às análises sobre o Flamengo, proporcionaram, por outro lado, um excelente experimento sociológico.
Vejam que em nenhum dos meus comentários proferi um insulto sequer contra qualquer um dos debatedores.
No entanto, já fui chamado de fascista (oh surpresa, kkk), idiota, favorável à pena de morte, cidadãozinho pertencente à massa acéfala seguidora da Rede Globo (esse último achei criativo) e, claro, uma sugestão para calar a boca e apenas falar de futebol.
Até meu Nick Name foi criticado, por – na cabeça de quem criticou – referir-se à polícia, e isso ser uma coisa ruim. Vai entender.
Tal fato mostra bem a pacificidade, a tolerância e a capacidade de argumentação frente ao contraditório dos que dizem defender a democracia. Muito democráticos. Parabéns.
Apesar disso, ainda fui brindado, com um pedido de “não misturar política com futebol” e “ter mais paz e amor no coração”, por tal de Chacal. KKKKKK (criticam meu Nick Name, mas esse daí me parece bem mais opressor hein)
Enfim, é o famoso acuse-os do que fazemos, chame-os daquilo que somos.
A esquerda é craque nisso.
Continuem me xingando aí. Ninguém será respondido à altura. Tenho educação.
Ninguém, à exceção de um: Carlos Moraes. O que defende cancelamento de PST, boicote a jogos e acusa o Flamengo de envolvimento no caso Heverton, sem qualquer justificativa, além de me chamar de babaca.
Cara, vc não pode ser Flamengo.
Enfim, temos opiniões idênticas.
Também penso da mesma forma.
^Cara, vc não pode ser Flamengo.^
meu caro,não é por causa de um nick name que a pessoa passa a ser respeitada .
vc com seu discurso boboca, pode colocar um nick name de madre tereza de calcúta que ninguém vai te achar um cara legal.
SRN !
Lamentável como o República Paz e Amor está virando uma comunidade política ao invés de futebolística, não dá para confiar em nada do que esse tal Ladrilheiros escreve!
SRN!
Eu aqui com síndrome de abstinência do Mengão, louco pra acabar logo essa Copa Patética pra ver o Flamengo jogar de novo, com grandes chances de título tanto na Libertadores como na Copa do Brasil, em que pegaremos duas carnes assadas nas próximas fases, e vcs aí:
“Ainnn, a diretoria não fez homenagem pra guerrilheiro que dirigia grupo que queria implantar ditadura comunista. Vou cancelar PST”
“Ainnn, um dirigente do clube tirou foto com o Bozo, que é serial killer, não vou mais a estádio”
“Ainnn, a empresa que o Flamengo contratou para gerir seu marketing não usa o termo favela por ser considerado politicamente incorreto. Vou mudar de time”
Que patético.
A diretoria atual fez ótimas contratações, baixou o preço dos ingressos, o Flamengo enfim tem estádio e joga com Maracanã lotado jogo sim, jogo também, estamos ganhando títulos, estamos classificados em todos os campeonatos que disputamos, estão chegando reforços pra posições carentes, temos um treinador de uma escola europeia de referência e vocês aí nesse mimimi sem sentido, apenas porque não admitem que a diretoria não seja de esquerda.
Uma dica: parem logo de torcer pra um time comandado por essa diretoria fascista. Cancelem PST, sumam dos estádios, torçam para um time mais afeito aos seus ideais políticos. Sugiro o Corinthians, com seus Lulas, Andrés Sanches e outros eméritos esquerdistas. Vale a pena, eles ganharam campeonatos brasileiros com juiz comprado e até um estádio superfaturado construído com dinheiro público por uma empreiteira corrupta. Uma maravilha. Lá é todo mundo pró Lula Livre.
Mas na torcida do Flamengo, vcs não passam de uma pequena minoria. Não farão falta.
Só não quero ver ninguém comemorando título do Flamengo aqui no fim do ano hein.
É proibido torcer para o sucesso dessa diretoria de riquinhos capitalistas fascistas do Flamengo, assim como é proibido torcer para o sucesso do governo Bolsonaro.
Sejam coerentes.
Curta e rapidamente –
UM TREMENDO BABACA !!!
Pois, Carlos, pelo estilo truculento como o próprio nick sugere me parece que esse cara já é velho conhecido aqui desde o antigo blog do Urubu, pelo estilo não me parece estranho, ele já envenenava o blog sob outro codinome, trata-se, pois, de mais um com a característica típica, não construir, só destruir e semear o ódio. Depois ele comemora satisfeito. Conselho do meu medianeiro rato-mestre Miki, sugando o Ibrahim: “os cães ladram, enquanto a carruagem passsa…”
BOTA BABACA NISSO!!!
O CARA É UM IDIOTA CONVICTO COM CARTEIRA ASSINADA.
mimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimimi
Mimimi
mimi
mi
Mais inacreditável que um texto recheado de acusações cuja fonte são vozes na cabeça do autor, afirmações do mundo da lua como “a diretoria tem que pagar qualquer valor que pedirem”, como se o patrimônio do clube pertencesse exclusivamente a eles e não à coletividade de seus sócios, e de difamação gratuita da imagem do clube e de sua torcida, são as manifestações de “aplausos de pé” e “bravos” dos comentaristas.
A propósito, nem parece que os que foram denunciados por culpa no incêndio foram os membros da diretoria anterior.
Não surpreende que esse fato não tenha sido citado, porque o objetivo óbvio do texto é único e exclusivamente usar o Flamengo pra fazer manifesto político e atacar a diretoria atual porque ela não se mostra com viés esquerdista.
Afinal, para os fanáticos e intolerantes que não aceitam a derrota nas urnas, todo mundo é obrigado a ser de esquerda. Ou é automaticamente fascista.
Transformar o Flamengo em palanque pra ativismo político não é nenhuma novidade, vários fazem isso desde sempre. É uma puta sacanagem com quem pensa diferente, porque Flamengo é pra ser um time de futebol e ter uma torcida, e não um partido político e ter correligionários e cabos eleitorais. Mas quem tem espaço na mídia faz o que quer, e quem quer lê, quem não quer vaza.
Agora, denegrir a imagem do clube gratuitamente, em um site público, porque não gostou da fotinho do Brás, ou acha que o clube é obrigado a promover evento pra ex-guerrilheiro, dirigente do MR-8 (pra quem não sabe quem foi Stuart Angel), grupo que praticava guerrilhas, assaltos, sequestros, assassinatos e demais atos que a legislação atual classifica como terrorismo, é passar dos limites.
Lamentável o espaço concedido pelo blog para um texto dessa natureza. Mais lamentável ainda a reação dos comentaristas, que se gabam de serem grandes flamenguistas, mas não pensam 2 vezes antes de pixar a imagem do clube e fazer campanha prejudicar o Flamengo, com cancelamento de sócio-torcedor e não comparecimento ao estádio (como fez o tal de Carlos), porque um dirigente tirou uma foto com o político que ele não gosta, que por sinal é o presidente do país.
Achei que aqui fosse um lugar de grandes flamenguistas, mas evidentemente me enganei. Deve ser um grupo do PSOL.
Cara, pelo que leio, o único que faz proselitismo político partidário aqui é você. Quem se identifica com uma das bandas podres (ambas são) é você. Quem troca alhos por bugalhos, dizendo que a instituição CRF está sendo denegrida, quando são seus dirigentes que estão sendo julgados, é você. Quem não entendeu que tanto a administração passada quanto a atual falharam miseravelmente no que diz respeito ao cuidado com os meninos, de novo – surpresa! – é você. Portanto, não projete nos outros as idiotices que você escreve.
Sugiro que volte a comentar futebol. Até que não estava indo mal.
srn p&a
Há que se reconhecer que, apesar do montão de besteiras, o cara escreve e argumenta bem.
A lamentar, de início, o nickname escolhido, próprio de quem ama atitudes policialescas, aliás bem de acordo com o ^adorado^ político, ^que por sinal é o presidente do país^, mas com forte viés miliciano, independentemente do alto cargo ocupado.
Para não me estender muito, vejo que o ilustre comentarista é ainda mais violento que um dos auxiliares diretos do ^adorado^ que já se manifestou, ao arrepio da nossa Lei Maior, favoravelmente à pena de prisão perpétua.
Já o ilustre comentarista é favorável à pena de morte, que, à exceção da deserção em tempos de guerra, SEMPRE foi desprezada, pelos legisladores deste País.
Diga-me com que andas que eu te direi quem és.
Quanto ao Sócio Torcedor, de há muito cancelei o meu.
Foi suficiente o escândalo que não se quiz apurar do caso André Santos.
https://esportes.yahoo.com/noticias/flamengo-nao-teve-qualquer-participacao-no-caso-heverton-090000486.html
Se o caso Heverton fosse apurado, os Réus seriam Fluminense e Portuguesa. Ver um flamenguista levantando suspeitas fundadas em vozes na cabeça contra o próprio clube pelo qual se diz fã é bem feio.
Espero que a explicação contida na matéria acima ajude-o a elucidar suas suspeitas e você volte para o PST, para ajudar o clube, em vez de ficar de mimimi na internet.
Li a matéria.
Cada um interpreta da forma que quer e que acha mais lógica.
Anos atrás, escrevi muito a respeito.
Não vou me estender, pelo que procurarei ser bem objetivo, o que não é o meu forte.
1 – Em tudo e por tudo o grande responsável pela panacéia foi o dirigente rubro-negro Wallim de Vasconcellos, o verdadeiro Primeiro Ministro, até então, do Império da Nação.
2 – Na semana dos fatos, Wallim deu tranquilamente entrevista à imprensa esportiva lamentando o mais do que provável rebaixamento de dois times grandes, ambos do Rio de Janeiro, o Vasco e o Fluminense.
Afirmou que isso causaria um tremendo prejuízo financeiro a todos demais clubes, notadamente os cariocas,
Embora estivesse certo em seu raciocínio, não poderia tomar atitudes para impedir que a ^tragédia^ viesse a se consumar.
3 – No sábado, dia do jogo contra o Cruzeiro (que acabaria por consagrar o César), estava assistindo o pré-jogo pela TV, oportunidade em que o locutor informou a confirmação da presença do jogador André Santos, APESAR de ter sido SUSPENSO na véspera, demonstrando surpresa.
Informou também que a matéria fora levada à apreciação da cúpula diretiva do nosso clube, que garantiu a presença do jogador,
4 – De imediato, fiquei preocupadíssimo, pois seria de todo EVIDENTE que perderíamos pontos, ganhos ou não.
5 – No domingo, ocorre a inusitada escalação do jogador Heverton, também suspenso.
A Portuguesa, evidentemente, perderia também os pontos.
Era notório que o Presidente do clube paulista era um picareta, altamente endividado, a sugerir que estivesse mais do que propício a receber propina, com isso facilitando a vida tricolor.
6 – O Fluminense, por sua vez, precisava ganhar do Bahia. No primeiro tempo, levou um banho de bola e sofreu um gol.
Com muita surpresa, virou o jogo na etapa final.
Algo que também deveria ter sido apurado.
7 – De correto, no artigo citado, a loucura que um certo torcedor tricolor, ouvi dizer que se tratava de um antigo PM, passou a fazer via internet. Foi um autêntico precusor do que viria a se repetir nas últimas eleições brasileiras.
8 – Tenho para mim que tudo foi apurado para não se achar o responsável, o que não seria novidade. Dei, à época, um exemplo histórico, válido até hoje. Recomendei a leitura do excepcional trabalho do Rubem Fonseca, entitulado AGOSTO, que virou mini-série, de ótima categoria, na Rede Globo.
Um livro altamente esclarecedor das mumunhas políticas deste nosso país, que continuam – E COMO ! – até os nossos dias.
Procurei ser objetivo.
Continuo achando que houve uma combinação de irregularidades e de resultados, com a total participação e responsabilidade do Sr. Wallim, por sinal envolvido, no governo FHC, em graves problemas de improbidade administrativa, até hoje sem julgamento definitivo, por motivos que todos sabem mas não podem revelar, bem ao contrário do que vem acontecendo mais recentemente.
Para terminar, uma palavrinha a respeito dos PSTs, de todos os clubes.
Tenho severas dúvidas a respeito de tais Programas.
Cada vez mais, chego à conclusão de que se trata do principal motivo da elitização que, acentuadamente, vem ocorrendo no futebol brasileiro, expressivamente no tocante à nossa torcida.
Como se trata de outro papo, fico por aqui.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Os “Blues” não são nada diferentes dos dirigentes que o Flamengo teve em seus 124 anos de existência, exceto pela competência financeira e visão empresarial que os amadores que dirigiam o clube, principalmente em décadas recentes, não tinham.
A arrogância e a presunção que vc apontou nesses dirigentes sempre existiu no clube. O Flamengo sempre foi dirigido por homens brancos das classes mais favorecidas e, portanto, distanciados da realidade das classes mais pobres.
Essa indiferença em relação aos meninos do Ninho é vergonhosa – para nós torcedores -, mas totalmente lógica para eles. Afinal, eles consideram que as indenizaçãoes pagas em casos semelhantes são muito inferiores as exigidas pelo MP.
E como todos sabemos, CNPJ não tem coração.
Outra é a postura dos torcedores conscientes do clube que consideram um acordo pelas vidas perdidas como obrigatório. E talvez baste um bom ano futebolístico do clube para parte da torcida esquecer dessa tragédia, que nossos adversários jamais esquecerão.
CNPJ não tem coração, mas o CLUBE DE REGATAS FLAMENGO deveria ter! Por respeito a sua gente.
Encontrar a justa indenização para as familías é essencial. Nós cobraremos.
SRN
“exigidas pelo MP” leia-se: exigidas pela Defensoria Pública.
Como diria – e certamente dirá nesse caso – o nosso grande Carlos Moraes:
– Bravo! Bravíssimo! Palmas de pé, como nos tempos do Municipal!
Acertou em cheio !!!!!
BRILHANTE! MUITAS VEZES, BRILHANTE!
Assino embaixo até rasgar o papel.
Olha que, como é sabido aqui no RP&A, sempre fiz oposição ao Bandeira como caráter, mas essa nova direção extrapolou qualquer limite de (in)decência.
O papel desses caras no episódio do incêndio foi simplesmente revoltante e abjeto. Podem pagar 80 milhões por um jogador cujo valor até agora não foi confirmado, mas regateiam 57, como queria o MP, por vidas que foram perdidas pelo descaso desses mesmos homens.
Não se pode colocar a responsabilidade só sobre o Bandeira. O Landim também estava ciente da situação – se não estava, deveria, por óbvio, também estar – e nada fez pra antecipar a ida dos meninos pro novo CT, especialmente porque era período de férias e os profissionais não estavam ocupando as instalações.
E um nome pouco comentado – Carlos Noval – está entre os mais responsáveis, senão o maior. Ele sabia exatamente qual era a situação dos meninos. E nada fez.
Sem desculpa nem perdão.
srnp&a
Quanta bobagem. Vc deveria ter provas pra falar que alguém está ligado a grupo de extermínio ou a milícias.
Belíssima crônica! Parabéns!
O autor é cronista e potiguar.
O autor também inventa, da cabeça dele, que o presidente é ligado grupos de extermínio e que o ministro Sérgio Moro é acusado de graves crimes.
Não sem antes repetir o velho mantra que “vidas não tem preço”, mas que os dirigentes deveriam aceitar pagar qualquer valor que a Defensoria Pública pedisse, como se não fosse seu dever funcional zelar pelo patrimônio do clube, sob pena de responderem com os seus próprios.
Na verdade, apenas mais um texto em desagravo em clube, por questões políticas.
Afinal, se a diretoria não é composta por esquerdistas, então meta-se o pau no clube. Esculache-se a instituição Flamengo. E, se possível, tente estender a suposta “vergonha” a toda a torcida.
Vergonha é esse texto.
Lamentável sob todos os aspectos. Inacreditável que tenha sido escrito por um flamenguista.
Maior patrimônio do clube eram os 10 garotos queimados no micro-ondas pela irresponsabilidade dos seus dirigentes. Ou será que dá pra comparar patrimônio material com vidas humanas? E não é a instituição que está sendo esculachada, mas os homens que assumem o poder dentro dela e se acham donos do que não lhes pertence. Como bem disse o Xisto, o teu olhar é vesgo pra questões relevantes.
Vc, Rasiko, que já me chamou de vesgo, idiota e babaca, sem que eu sequer tivesse dirigido a palavra a vc:
1- Diz que “vidas não tem preço”, mas as qualifica a “patrimônio” e diz que pagando tá tudo resolvido.
2- Vc diz que as mortes foram causadas por irresponsabilidade dos dirigentes, quando há uma investigação ainda não concluída em curso. E relacionada aos dirigentes anteriores, não aos atuais.
3- Vc afirma que “os homens que assumiram o poder se acham donos do que não lhes pertence”, ao menos tempo que defende que deveriam dispor dos recursos do clube ao seu bel prazer. Defende que, se um pai de uma vítima pede 1 bilhão, paga-se 1 bilhão. Dane-se a justiça, danem-se os sócios, o que importa é tornar alguém bilionário para compensar a perda de uma vida que “não tem preço”.
Eu não vou explicar tuas contradições absurdas, expostas na lista enumerada acima, porque, já que vc chama com tanta tranquilidade os outros de idiota, deve ser capaz de, sozinho, percebê-las.
Se não conseguir, aí pergunta que eu te explico de novo. Mas seja humilde e educadinho, que vc não é um cara radical, certo?
Está tudo aí. Definitivo. Não se precisa dizer mais nada sobre o trágico acidente e até sobre as entranhas atuais do clube. Parabéns.
SIm, meus amigos.
Eis que surge um artigo totalmente diferenciado de tudo até então escrito neste espaço que, além de ser Flamengo, não deixa de ser revolucionário., pelo que se torna muito importante para todos nós, antes de tudo admiradores dos componentes desta República, que procura ser mesmo de Paz e Amor.
Um artigo sem rebuscamento, pé no chão, como gosto de definir.
Tem lá seus exageros, exatamente no início, quando parecia caminhar no sentido de uma elegia aos azuis, que, pelo menos para mim, já tinham sido suficientemente indignos, no episódio lamentável envolvendo a escalação de um jogador suspenso, o André Santos, que, em última análise, também pela intervenção de um patife de quinta categoria que estava à frente da própria ^vítima^, acabou sendo o atestado de óbito de um clube tradicional, embora decadente, qual seja a Portuguesa de Desportos.
Da minha parte, sem considerar um certo desajustado que acabou sendo afastado da Presidência do clube, jamais presenciara um episódio tão lamentável envolvendo o nosso nome.
Nunca me senti responsável pelas nossas dívidas, bastando as minhas. ao contrário do articulista.
O episódio dos meninos, no entanto, trouxe-me insuperável tristeza, pois aí, mais do que tudo, tratava-se de total desprezo por vidas humans, pior ainda, de menores de idade, que estavam sendo tutelados pelo clube.
Já escrevi muito aqui no RPA, sem o talento do Xará Fialho.
Afirmei até mesmo que, em princípio, além da indubitável responsabilidade civil, muito provável também seria a responsabilidade penal, como agora acabaram de entender as autoridades policiais, esperando-se que as do Judiciário não decepcionem.
Não há comparação em um episódio envolvendo DEZ mortes com qualquer outro, mesmo que também grave,
Assim sendo, a covardia moral no caso do Stuart Angel fica, obrigatoriamente, em plano diferenciado.
Reflete, no entanto, a pusilanimidade dos nossos Diretores, acostumados à insensibilidade que lhes proporciona o objetivo único de lucro desmedido.
Muito mais, sem dúvida, poderia ser escrito, mas atingir o brilhantismo do artigo em si parece-me impossível.
Palmas, palmas de pé, gritando bravos e pedindo bis, como nos velhos tempos do Theatro Municipal.
SRN
FLAMENGO SEMPRE