República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

A espinha ereta, o coração tranquilo.

Por | 28 de outubro de 2019
45 Comments
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    Bia Rago 4 anos ago Responder

    Caro Murtinho,

    Agora eu quero mais é que o Flamengo ganhe essa Libertadores mesmo e ainda por cima ganhe o mundial em cima do Liverpool porque eu não aguento mais ouvir comentários estapafúrdios de gente recalcada aqui do Brasil sobre o trabalho do Jorge Jesus.

    Eu, que nunca tive o hábito de torcer contra time brasileiro em Libertadores, dessa vez ainda vou torcer pela birra.

    Acabei de ler que o ilustríssimo técnico do meu time acha que “o Abel faria o mesmo que o JJ está fazendo se tivesse os mesmos jogadores”… É brincadeira, né? É piada, só pode… Um técnico profissional de futebol simplesmente ignorar que o Abel TEVE os mesmos jogadores e eles eram uma bosta na mão dele, ignorar a mudança de um Willian Arão da vida, que era um morto-vivo em campo e agora é indispensável, um Diego Alves, que falhava e criava caso e agora não compromete e cumpre direitinho sua obrigação. Não sei como esse povo tem coragem de abrir a boca para disparar uma coisa dessas. E por aí a gente vê que, com um técnico como Mano Menezes, desse mato não sai cachorro.

    Eu quero é que o JJ seja campeão para ver se os outros times brasileiros vão lá buscar técnicos de onde ele veio.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Minha querida Bia.

      Os jornalistas mais lúcidos e que gostam verdadeiramente de futebol, independentemente dos times para os quais torcem, estão todos nessa linha: o bem que poderia fazer ao nosso futebol o Flamengo vencer tanto a Libertadores quanto o Brasileiro.

      Agora, realmente, a gente tem escutado coisas difíceis de digerir, como essa aí do Mano Menezes (mais um dos embusteiros).

      O fato é que, por falta de parâmetro, os treinadores brasileiros passaram não sei quantos anos reinando absolutos, e ficaram meio sem chão nesse momento em que tiveram suas incompetências evidenciadas. Passaram a apelar feio. Pudera: não é qualquer um que abriria mão, tão fácil assim, de quinhentos, seiscentos ou setecentos mil reais pingando todo dia trinta na conta.

      Beijo grande. E que bom que você reapareceu. Paz & Amor.

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    Rasiko 4 anos ago Responder

    Como já disse, comparações não têm nenhum apelo pra mim. Situações, circunstâncias, atores, épocas e compreensões diferentes impedem qualquer avaliação minimamente racional e justa. Mas, pelo lúdico e pegando carona no Renato Maurício Prado que, como eu, viu tudo de perto, vamu nessa.

    Raul ou Diego Alves: Na minha escalação do Flamengo ideal de todos os tempo, Raul nunca foi o meu preferido. Diego Alves está numa fase exuberante, a melhor desde que chegou e seus treinamentos têm sido espetaculares.

    Leandro ou Rafinha: Rafinha é excelente, mas a minha idolatria pelo Leandro como jogador, homem e torcedor rubro-negro, é absoluta. Leandro não foi apenas o melhor lateral-direito do Flamengo, mas do mundo em todos tempos. Reclamo, inclusive, que ele não seja reverenciado como merece. Não há naquele time – talvez o Zico – um jogador tão completo e perfeito tecnicamente como o Leandro.

    Rodrigo Caio ou Marinho: Marinho não era um primor de técnica, Figueiredo era melhor, bem melhor. Fico com Rodrigo Caio que, apesar de ótimo, precisa se tornar excelente. Ainda tem o que melhorar.

    Pablo Marí ou Mozer: O espanhol foi a mais grata surpresa das contratações do meio do ano e forma uma dupla quase imbatível com o Rodrigo Caio, mas o Mozer… bem, estamos falando de um zagueiro que poderia perfeitamente ser um atacante, tamanha a técnica, posicionamento, antecipação, passe e poder de finalização, apesar de ter feito poucos gols. Como já havia dito, foi o único zagueiro que vi dar carrinho desarmando o adversário sem tocar nele.

    Júnior ou Filipe Luís: Como não vejo jogo da seleção nem do campeonato espanhol, não conhecia o FLuís e foi outra gratíssima surpresa. Joga demais e me impressiona sua elegância, sempre de cabeça erguida sem olhar pra bola. Mas o Júnior, mesmo sem estar no patamar do Leandro, sobra.

    Andrade ou Arão: Tá bem Arão, muito bem, só que o Tromba já era moderno e completo antes do descobrimento do Brasil. E tem uma qualidade que reclamo que você não tem: suas finalizações de fora da área são certeiras e indefensáveis. O 6º gol da vingança contra o Botafogo é apoteótico. Treine chute fora da área, Arão. Se acertar 20% das chances, vai pro panteão.

    Adílio ou Gérson: Dois estilos muito diferentes. Na habilidade Adílio é incomparável; Gérson é mais completo na função específica de 2º volante, embora ele seja mais do que isso. Como atacante e finalizador, inclusive de cabeça, Adílio é mais letal; Gérson ocupa mais espaços e defende melhor.

    Zico ou Arrascaeta: Next, please.

    Tita ou Everton Ribeiro: Ambos excelentes, mas, de novo, estilos e funções diferentes. No par ou ímpar escolho o Tita porque, além da qualidade técnica, tinha sangue nos olhos e uma personalidade forte e força física que o ERibeiro não tem e muitas vezes faz falta, perdendo bolas bobas que tanto impedem a continuidade do ataque como proporcionam contra-ataques perigosos, como foi o caso do gol do Grêmio em Porto Alegre.

    Nunes ou Gabriel: Patamar semelhante. Gabriel tem mais técnica, embora pouca habilidade; Nunes pecava pela falta de técnica mas era um excelente finalizador, raramente perdendo o gol quando recebia uma bola enfiada em condições de fazer. Ao contrário do Gabriel que perde gols em profusão.

    Lico ou Bruno Henrique: Me amarrei de cara no Lico quando ele chegou vindo dos confins de Santa Catarina sem aviso prévio. Foi tipo a chegada do Pablo Marí, surpresa total. É outro que não teve o reconhecimento que merece. A importância dele pro equilíbrio daquele time foi enorme. Acho até que a comparação mais justa seria com o Gérson. Só que o Bruno Henrique, que já vinha me encantando desde 2017 no Santos, tá jogando uma barbaridade e é o jogador mais decisivo do Flamengo atual. Numa decisão, por exemplo, podemos ficar sem o Gabriel, mas não sem o Bruno Henrique. No massacre contra o Grêmio estávamos todos preocupados com a possibilidade dele levar o 3º amarelo e ficar fora da final. Foi um alívio quando foi substituído.

    Diego Alves, Leandro, Rodrigo Caio, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Bruno Henrique.

    Treinador: Mister Jorge Jesus

    PS – Lembrando que o time de 81 foi uma das inspirações do Guardiola.

    PS 1 – Nenhum dos comentaristas que assistem os campeonatos europeus, especialmente o inglês, me esclareceu o que Guardiola e Klopp podem fazer ainda melhor que o JJ.

    srn p&a

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      Rasiko 4 anos ago Responder

      Para os que, porventura, argumentarem que o time atual tem pouco tempo junto, lembro que a escalação de 81 jogou, se não me engano, apenas 3 partidas antes do mundial. Se estou enganado, me corrijam.

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      Carlos Moraes 4 anos ago Responder

      Rapeizes, exatamente o time que formaria com os 22 jogadores.

      Fiquei impressionado, pois até a análise a respeito do Lico é a mesma que faço.

      No tocante ao PS 1, não sou comentarista mas procuro ver o maior número possível dos jogos da Premier League, que sobra na companhia em relação a todos os demais campeonatos.

      O Guardiola é um cara sizudo, perfeicionista clássico, já o Klopp é um Mister ainda mais empolgado, se possível for, sempre estimulando os seus jogadores, que, na minha opinião, apesar de muito bons, são levemente inferiores ao do time azul.
      Não têm, por exemplo, um De Bruyne, que desequilibra no meio campo, sendo, na minha opinião, um autêntico craque, o que é bem difícil de encontrar.

      Espero, ansiosamente, a resposta do Murtinho ao seu comentário, em especial ao seu brilhante questionamento final.

      Afinal, o que Guardiola e Klopp podem fazer ainda melhor que o JJ.

      Murtinho com a palavra.

      SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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      João Neto 4 anos ago Responder

      Pela ordem:
      1. Dois gols na final do Brasileiro de 1980. O terceiro da partida, com certeza, o mais emocionante de minha vida futebolística;
      2. Gol do título do Carioca de 1981. 2 x 1 no barquinho. Ladrilheiro na área;
      3. Dois gols na final do Mundial de Clubes contra o Liverpool;
      4. Gol do título do Brasileiro de 1982 contra o Grêmio em pleno Estádio Olímpico.

      Não há a mínima chance, de momento, para comparar com o João Danado. Nunes foi mais um que não teve o devido reconhecimento.

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        João Neto 4 anos ago Responder

        Barquinho = Vasquinho.

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      chacal 4 anos ago Responder

      vou falar o pq esse atual flamengo é melhor na minha opinião.

      RAUL X DIEGO ALVES

      não gostei da atitude do Diego alves não aceitando a reserva,mas a fase é excelente e jogou muito na europa.

      LEANDRO X RAFINHA

      vi leandro bebaço na noite anterior a decisão de 83,um irresponsável com a carreira e o episódio da copa do mundo de 86 pegou muito mal.

      RODRIGO CAIO X MARINHO

      rodrigo caio erra menos do que marinho e tem mais tecnica .

      PABLO MARI X MOZER

      pablo mari é muito bom na bola aérea e tem mais tecnica do que teve o mozer.

      JUNIOR X FELIPE LUIZ

      capacete jogou muito,um monstro.

      ANDRADE X ARÃO

      lembrar que andrade ficou na reserva de um time do poderoso futebol venezuelano.

      ADILIO X GERSON

      ainda está fresco na minha memoria a conquista de 83 aonde neguinho adilio deu show,mas gerson é um monstro,tem só 23 anos.

      ZICO X ARRASCAEDA

      nosso rei zico dispensa comentários.

      TITA X EVERTON RIBEIRO

      tita foi reserva de luxo do galinho,depois teve um brilhareco aqui e outro acolá

      NUNES X GABIGOL

      dois perdedores de gols.

      LICO X BRUNO HENRIQUE

      bruno henrique não joga,voa

      1-DIEGO ALVES
      2-RAFINHA
      3-RODRIGO CAIO
      4-MOZER
      5-JUNIOR
      6-ARÃO
      7-ADILIO
      8-GERSON
      9-NUNES
      10-ZICO
      11-BRUNO HENRIQUE

      vc me convenceu que nunes é mais certeiro….

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        Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

        Fala, Chacal.

        Não entendi duas coisas em suas escolhas.

        1) Na frase em que você compara Pablo Marí com Mozer, ficou claro que você prefere Marí. No entanto, na hora da escalação lá embaixo, você pôs o Mozer.

        2) Essa história do Leandro tá parecendo a do Cruyjf com Romário. Se o cara estava bebaço na véspera da decisão, jogou aquilo tudo e ainda fez um gol de cabeça, que bebesse sempre.

        Você acabou montando um time bem equilibrado, com seis caras de agora e cinco de 81.

        Ainda tenho algumas dúvidas. Mais pra frente – e já com as taças devidamente instaladas na sede da Lagoa – a gente conversa.

        Abração. SRN. Paz & Amor.

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          chacal 4 anos ago Responder

          queria ver se vcs estavam esperto kkkkkkkkk

          SRN !

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            chacal 4 anos ago

            com relação a historia do leandro,falei da irresponsabilidade com a carreira.
            cara vivia bebado e drogado pra quem não sabe e ainda por cima abandonou a seleção de 86 no embarque pro méxico,por causa do corte do renato gaucho.

            apesar da grande técnica ele está longe(na minha opinião)do profissionalismo que o futebol exige.
            os tempos mudaram !
            hoje não teria vez com o mister.

            SRN !

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        Rasiko 4 anos ago Responder

        Chacal, a brincadeira é Quem É Quem na bola, não uma aula de Moral e Bons Costumes.

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          chacal 4 anos ago Responder

          podis crer !

          mudei o voto para o leandro.

          SRN !

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    Rasiko 4 anos ago Responder

    Fiquei sinceramente tocado com a homenagem ao Walter Franco. Quando ainda era jornalista, de 1968 a 1986, sempre atuei na editoria de artes e espetáculos e estava sempre com o pessoal da música. Conheci ele num desses festivais comuns na época e batemos um longo papo sobre yoga e meditação (Nivaldo Ornelas, músico excepcional, integrante da turma zen, tava junto), práticas em que eu tinha mergulhado desde 1969 a fim segurar a onda de um drama perverso e inesperado naquele ano, que acabou me levando à prisão e posterior fuga do Brasil. Ele foi um dos primeiros que encontrei na volta 4 anos depois já absolvido e de passe livre. Como eu tinha dividido esse período entre NYork e Londres, ele riu muito quando soube o que tinha acontecido e disse: “Você é esperto, foi se esconder na casa dos inimigos.” E não foram poucas as vezes que citei o seu sábio mantra, inclusive na apostila do meu curso Recriando sua vida.

    Durante o jogo entrei em sincronia com você e comentei com um parceiro do lado, “O JJ precisa corrigir o Thuller urgente ou ele não vai ser o bom zagueiro que pode ser, o cara faz falta demais e desnecessárias. Tô preferindo o Rodolfo”.

    Achei todo mundo meia boca e na hora tirei a corneta do bolso e toquei alto. Depois, emoções apaziguadas, vitória garantida, dei o desconto e entendi a situação apelando pro racional. Mas o fato é que estivemos muito perto de perder, pelo menos, 2 pontinhos preciosos. Diego Alves, apesar das grandes defesas e a cumplicidade do travessão, também deu mole com duas saídas destrambelhadas que assustaram e pegaram mal pro seu currículo. E a hora não é de dar chance pro azar. Qualquer vacilo e aproximação do Palmeiras vai nos exigir – no físico, emocional e psicológico – mais do que o necessário, roubando essas energias da final da Libertadores. O Palmeiras tem jogos bem mais complicados que os nossos e é a oportunidade pra finalizar essa bronca passando do virtual pro real, chegando em Santiago já com um caneco na mão. Não vi salto alto, mas o nível de concentração e intensidade caiu. JJ reclamou do gramado e me fez pensar qual a razão do Flamengo manter essa parceria esdrúxula com o Fluminense pelo Maracanã quando os caras não conseguem pagar nem as próprias contas e já têm um débito razoável com a gente. Mas, enfim, confio que a diretoria saiba o que está fazendo.

    srn p&a

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Rasiko.

      Nas conversas de botequim sobre futebol, volta e meia digo para os meus amigos que a melhor coisa aqui do blog é a caixa de comentários.

      Vejamos: que blog sobre futebol você conhece em que alguém entra lá nos comentários e cita Nivaldo Ornelas? Isso aqui é outro papo, é outro nível.

      “Qualquer vacilo e aproximação do Palmeiras vai nos exigir – no físico, emocional e psicológico – mais do que o necessário, roubando essas energias da final da Libertadores.” Essa frase deveria ser impressa e colada em todas as dependências do Ninho do Urubu, além de enviada por e-mail e WhatsApp a todos os jogadores do Flamengo, diariamente.

      Quer dizer mais ou menos o seguinte: se tivéssemos atuado contra o CSA no modo intenso e concentrado nos primeiros 25 minutos, possivelmente teríamos feito dois a zero, para então controlar o jogo e “descansar” nos outros 65. Como isso não foi feito, tivemos que correr até o fim. Não me pareceu uma escolha sábia.

      Enfim, o desgaste e a emoção dos cinco a zero explicam – e justificam.

      Você tem razão: está com toda a pinta de que o verdadeiro papel do Fluminense na parceria é o de estragar o gramado.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Pedro Rocha 4 anos ago Responder

    Por muito tempo, jogos como o de domingo eram derrota/tropeço certo. Time vindo de um grande feito/grande arrancada, Maraca lotado, adversário amplamente desigual na tabela ou na montagem de elenco, o Flamengo ia lá e “aprontava” um vacilo daqueles. Lembro perfeitamente de um Flamengo x Goiás de 2008, e depois outro, de 2009, em que isso ocorreu.
    Agora, mesmo num dia “ruim” (não considerei exatamente ruim, mas sem a mesma concentração dos outros jogos), saímos com os 3 pontos. Mudança de paradigma. Aparentemente esse time é “invacilável”. Que assim seja principalmente no dia 23.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Pedro.

      Comentário irretocável. Perfeito.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 4 anos ago Responder

    Telegraficamente (ops, como coloca o Xisto)

    1 – Concordo integralmente com o Alvaro

    2 – O João Neto foi mais esperto e assistiu o Esporte Espetacular. Não acreditei na propaganda, que anunciava ^novos^ lances do nosso jogo-show. Fiquei a ver navios (ops, outra vez)

    SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      João Neto 4 anos ago Responder

      Carlos, acesse o YouTube. Você pode rever a matéria.

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        Alvaro Paes Leme 4 anos ago Responder

        Tendo em vista que o João contracomentou meu comentário, sinto-me no dever de aperfeiçoá-lo e o faço aqui, já que fui merecedor de outras ponderações.

        Eu fui pego de surpresa no primeiro gol do Grêmio: estava distraído e, quando olhei para a TV, o Bruno Henrique já estava engatando a sexta vertical. Quando li o post do Murtinho, procurei exaustivamente em todos os “melhores momentos”, inclusive no Globo Esporte e todos, absolutamene todos só passavam esse gol a partir do momento em que BH começava a sua disparada (na verdade, nem todos: alguns mostravam o lance a partir do momento em que BH passava a bola para o Gabriel).

        Na sexta, ou no sábado, o Globo Esporte disponibilizou o jogo na íntegra. Aí eu fiquei repassando o início da jogada, em contraponto com a análise do Murtinho, para confirmar que esses comentaristas de estatística (scout, como dizem por aqui, é o caralho) não tem a menor noção de coisa alguma.

        Aí, no domingo, o Globo Esporte disponibilizou o quadro sobre o jogo, acerca do qual o João falou (não vi o Esporte Espetacular). Fui ver com natural desprezo, seguro de que seriam novos ângulos do que eles normalmente mostram, ou seja, o chute final. Acessei o quadro, na expectativa justamente de ver como eles tratariam esse lance, e qual não foi minha surpresa, ao ver o início da jogada filmada de ângulo diferenciado, E, mais surpreendentemente ainda, o narrador ter percebido que ER roubou a bola e que Gerson clareou a jogada (?!?!?).

        A quadro do EE ficou, para mim, algo como um Canal 100 reloaded. Mas o mais legal é a combinação entre a visão da jogada em ângula aberto, como visto durante o jogo normal, juntamente com essa enquadrada ao nível do campo. Na visão normal é que dá para perceber a agudeza da análise do Murtinho: ER roubou, dois jogadores do Grêmio se fecharam para eviar a devolução ao ER, e Gerson clareou para BH. Simples e genial. O resto é história.

        Resumindo a ópera, agradeço ao João, que estava certíssimo em sua observação, e me retrato aqui. Eu havia visto o quadro do EE, mas, realmente, minha indignação não permitiu as ressalvas que ora consigno. Mas há males que vêm para bem: agora tenho o link e fico vendo toda hora…

        Tenho para mim que esse quadro do EE é a exceção que confirma a regra: ganhou destaque justamente porque saiu do padrão normal de mediocridade.

        E como última observação, concluo que, definitivamente, o Flamengo está doutrinando: a diretoria ensinando como se adminsitra; o técnico ensinando como se dirige um time e o Murtinho ensinando como se descrevem os melhores momentos.

        Abraços a todos.

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      João Neto 4 anos ago Responder

      https://youtu.be/86bJ78XWcPg

      Carlos, segue o link da matéria.

      Um abraço.

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      Zeh Guilherme 4 anos ago Responder

      Olá, Carlos!

      Segue o link da matéria do Esporte Espetacular: https://globoplay.globo.com/v/8038486/

      SRN!

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      Carlos Moraes 4 anos ago Responder

      Assisti. Gostei muito. Agradeço aos dois

      Agradecidas SRN
      FLAMENGO SEMPRE

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    Xisto Beldroegas 4 anos ago Responder

    Murtinho, eu acho (desculpe, achismo é foda) que estão supervalorizando aqueles gols que os caras perderam ( perderam coisa nenhuma o Diego Alves que achou), se não me falha a memória e ela vem falhando mais do que aquele zagueiro que o Flamengo tinha com cara de lhama barbuda, a gente estava esperando ele sempre dar uma cusparada, esqueci o nome dele, vê se lembra aí, em todos os últimos jogos sofremos perrengues parecidos, só que com o Bahia entraram. O time parece ansioso pra acabar logo com essa porra e ir pra Libertadores livre desse peso nas costas, então, há aquele massacre inicial costumeiro, para depois ir cozinhando o jogo em banho maria, para desespero de nosso JJ, quando não dá certo, o time parece exaurido e aí as coisas se invertem, tentam levar o jogo sem correr riscos, o que deveria ser feito no começo do jogo. Foi essa isca que o Grêmio mordeu, no início o time deu linha na pipa ( essa é do tempo do tiranossauro) para gáudio do falastrão Renight. Acredito que tal estratégia deveria ser mantida nos jogos restantes, mesmo contrariando, eu quase disse DNA do time, talvez não corrêssemos o risco de oferecer tantos gols para os adversários. Agora me lembrei do nome do tal zagueiro parece que era Wellington.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Grande Xisto!

      Acho (também tenho direito, uai) que pior do que os gols que eles perderam foram os que a gente perdeu.

      Mesmo entrando na cara do Diego Alves, o CSA não teve nenhuma chance tão concreta quanto a do Arrascaeta (42′ do primeiro tempo) e a do Bruno Henrique (44′ do primeiro tempo). Aí, é aquela história: se o ataque não faz e a defesa acaba levando, a culpa é sempre da defesa.

      Sei que é bem estranho dizer isso, mas creio que, com raríssimas exceções – o jogo com o Palmeiras, por exemplo – sofrer perrengues faz parte da filosofia de jogo do Jorge Jesus. Antigamente, dizíamos daquele histórico time do Santos: leva três, mas faz cinco; leva quatro, faz seis. Jorge Jesus representa uma certa atualização disso: passamos dois ou três perrengues no jogo, mas fazemos com que o adversário passe por seis ou sete. Corremos o risco de levar um ou dois gols, mas jogamos de um jeito que nos oferece cinco ou seis oportunidades.

      Vamos combinar: é muito melhor assim, não?

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Flavio Tanaka 4 anos ago Responder

    Comparar os jogos contra o grêmio e contra o csa, é como comparar um jantar à luz de velas com quem mais se ama no mundo, a um almoço de negócios com clientes chatos.

    Posto isso, o flamengo cumpriu seu dever que era vencer, e como dizia martina navratilova o importante para ser campeão é ganhar mesmo quando foi um dia destinado à derrota.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Flavio.

      Certamente. Essa foi, inclusive, a pegada do texto do Arthur.

      A questão é que – pelo menos pra mim – ganhar o Brasileiro é tão importante quanto ganhar a Libertadores.

      Pra mim, qualquer um dos dois já estava de bom tamanho, só que esse surpreendentemente louco Jorge Jesus deixou a gente sonhar com tudo ao mesmo tempo agora. Daí, temos de ir pra cima. E entender que, com ou sem motivação, perder três pontos para o CSA é, nesse momento do campeonato, a mesma coisa que perder três pontos para, sei lá, o São Paulo.

      Conforme botei no post, a desconcentração (admitida pelo Arão na entrevista após o jogo) e a desmobilização são naturais e compreensíveis. Ainda bem que não foram suficientes para impedir a vitória.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Aureo Rocha 4 anos ago Responder

    No ano mágico de 1981, o Flamengo foi desclassificado nas quarta de final do Campeonato Brasileiro, perdendo para o Botafogo, pelo placar de 3×1.

    Data – 19 / 04 / 1981
    Local – Maracanã (público – 135.487)

    Botafogo – Paulo Sérgio, Perivaldo, Gaúcho, Zé Eduardo e Gaúcho Lima; Rocha,
    Ademir Lobo e Mendonça; Ziza (Édson), Marcelo (Mirandinha) e Jérson.
    Técnico: Paulinho de Almeida.

    Flamengo – Raul, Carlos Alberto, Luís Pereira, Marinho e Júnior; Vítor,
    Andrade (Carpegiani) e Zico; Tita, Peu (Anselmo) e Adílio. Técnico: Dino
    Sani.

    Gols – Zico[Flamengo]; Mendonça (2) e Jérson [Botafogo].

    No mesmo ano, foi campeão carioca, disputado em 3 turnos, com 22 vitórias, 8 empates e 2 derrotas, num total de 47 jogos. Dessas duas derrotas, uma foi para o Fluminense, por 2×1. O curioso foi que o tricolor jogou com um time reserva.

    Vejam a escalação do Fluminense. Alguém se lembra desses jogadores: Paulo Viter, Zezinho, Adilço, Tadeu (Paulo Roberto) e Rubem Galaxe; Edinho, Edson e Mario (Valtair); Robertinho, Zeze II e Zeze?

    Pois o Flamengo perdeu para esses caras com: Cantarele, Leandro, Mozer, Marinho e Júnior; Andrade, Adilio e Zico; Chiquinho, Nunes (Tita) e Baroninho (Vitor)

    Cito esses fatos apenas para demonstrar que nem o timaço de 1981 foi invencível e que teve também atuações inexplicáveis.

    Portanto, eu entendo que a magra vitória de 1×0 sobre o CSA e a irregular atuação do time, não passam de corriqueiros acontecimentos futebolísticos, que, sendo esse time campeão do brasileiro e da Libertadores, ficarão apagados da memória dos torcedores.

    E para quem acredita que o jogo de quinta-feira contra o Goiás será moleza, desde já, vou alertar: jogando no Serra Dourada o Goiás perdeu apenas para o São Paulo na 1ª rodada, para o Vasco na 14ª e para o Palmeiras por 2×1, com o gol da vitória sendo assinalado aos 55 minutos do 2º tempo, na 18ª rodada, em 07 de setembro, e não mais perdendo a partir desta data. Venceu CSA, Cruzeiro, Fluminense, Internacional, Atlético-PR, Chapecoense, Botafogo e Ceará. Empatou com Corinthians e Atlético-MG, destacando-se a vitória sobre o São Paulo agora no 2º turno, no Morumbi, por 1×0.

    Vamos preparando o coração, que esses 3 pontos são muito importantes para o desfecho do campeonato antes da partida final da Libertadores.

    Obs.: Ando propenso a concordar com o meu amigo Chacal. Mas, por precaução, vou aguardar mais um pouco para poder afirmar que o time atua é melhor do que o de 81,

    Saudações Rubro-negras!

    ATUALIZANDO AS PROBABILIDADES

    A partir do ano de 2006, quando o campeonato brasileiro passou a ser disputado por 20 clubes, a maior pontuação foi obtida pelo Corinthians em 2015, com 81 pontos. Depois vieram Cruzeiro em 2014 e Palmeiras em 2016 e 2018, com 80 pontos.

    Nos nove demais anos, a média de pontos dos campeões alcançou 74 pontos, sendo a mais alta 78 em 2006, pelo São Paulo e a mais baixa o Flamengo em 2009 com 67.

    Levando-se em consideração esses dados, e os últimos resultados do principais concorrentes ao título, o Flamengo precisa de 10 pontos, de um total de 30 que ainda serão disputados, para chegar aos 77 pontos, que creio agora ser a pontuação máxima que um outro clube possa conseguir este ano.

    Hoje, o Flamengo tem 79.8% de aproveitamento. O percentual máximo até hoje foi de 71.05%, obtido pelo Corinthians, em 2015. Para O Flamengo ser campão, precisa ter um aproveitamento nas últimas 10 rodadas de 33,3%.

    Nas últimas 10 rodadas, o Flamengo jogará 5 partidas no Maracanã, 1 no Engenhão e somente 4 fora do Rio de Janeiro, a próxima contra o Goiás, sendo que quando jogar na antepenúltima rodada contra o Palmeiras e na última contra o Santos, o campeonato provavelmente já estará decidido: FLAMENGO CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2019.

    Creio que temos hoje 96% de chances de conquistarmos o Campeonato Brasileiro.

    Sempre Flamengo.

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      Aureo Rocha 4 anos ago Responder

      Corrigindo: ” quartas de final” e “time atual”

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Perfeito, Aureo.

      Como escrevi no post, ninguém ganha todas, ninguém joga bem sempre. Tropeços são normais, atuações fracas são compreensíveis. O nome disso é futebol.

      Eu nunca acho que jogo algum vai ser moleza. Esse campeonato é traiçoeiro que só o capeta, e aquele ponta do Goiás, o tal do Michael, é endiabrado. Olho nele.

      Concordo com o Rasiko em relação à dificuldade dessas comparações e, de qualquer modo, também prefiro aguardar um pouco para concluir que esse time é melhor que o de 81.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    chacal 4 anos ago Responder

    continuo achando esse flamengo melhor de todos os tempos,apesar do jogo contra o CSA.

    SRN !

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Chacal.

      Temos que admitir: há muito tempo você vem falando isso. Continuo em dúvida, mas que dúvida boa da moléstia!

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    BruxoLobo 4 anos ago Responder

    Uma pequena homenagem ao Walter Franco que deixou atônita a platéia de um desses festivais e em contrapartida foi reverenciado por Rita Lee, uma das juradas…
    “Que é que tem nessa cabeça irmão
    que é que tem nessa cabeça, ou não.
    Que é que tem nessa cabeça saiba irmão
    que é que tem nessa cabeça saiba ou não.
    Que é que tem nessa cabeça saiba que ela não pode irmão
    que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode ou não.
    Que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode explodir irmão”…

    Desculpem mas depois do texto do Murtinho e do comentário do mestre Moraes, tudo o que se tentar dizer será mera redundância…

    SRN

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, meu irmão Bruxo.

      Obrigado pela força. E aproveito para agradecer também em nome do mestre Carlos Moraes. Essa caixa de comentários do RP&A é fora de série.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

      PS: Toda homenagem que se fizer a Walter Franco é pouca.

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    João Neto 4 anos ago Responder

    Murtinho, antes dos jogos contra o Athletico Paranaense e Grêmio queria Botar o Bloco na Rua. Agora, estou com o Coração Tranquilo.

    Uma singela homenagem aos Malditos Sérgio Sampaio e Walter Franco.

    O Flamengo navega de Velas Abertas apenas aguardando o limite de pontos para configurar o título do Brasileiro. Nada me abala mais. Vou deixar a rabugice de lado e aguardar a decisão da Libertadores.

    Na minha avaliação, o jogo mais difícil seria o disputado no Paraná. Serviria de prévia para o confronto com o Grêmio. Quem se saísse bem, tirava de letra a disputa com o time gaúcho. Dito e feito! Todos se saíram bem.
    Sempre achei que moralmente o rubro-negro carioca devia uma grande atuação no campo inimigo. Normalmente, os campeões brasileiros se afirmam com um sucesso na Arena da Baixada para arrancar rumo ao título.

    Meu momento Zen não me permite aborrecimentos pequenos. Apenas vou reproduzir uma frase do texto.

    ” e pelo fato de Everton Ribeiro ter acertado muito pouco de tudo o que tentou.”

    Isso já era comum em minhas observações.

    “E daí?”

    Vou seguir acompanhando o desenrolar do Brasileiro no balanço da rede. Sem pressa. Ouvindo o chiado do tambaqui assando.

    Espero apenas que o Mister mexa pouco no time. Aí, seria exigir demais de um precoce idoso. Rodinei, Vitinho, Berrio…

    SRN

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, João.

      Eu já estava feliz com minha pequena homenagem a Walter Franco, aí você vem e põe Walter Franco e Sérgio Sampaio no mesmo comentário. Aí, meu camarada, arrasou.

      Agora, tem o seguinte: achei completamente desnecessário esse chiado do tambaqui assando. Pra que isso? Só pra matar a gente de inveja?

      Você tem razão: vitórias como aquela em cima do Athletico Paranaense são a marca dos ganhadores do Brasileiro. Pode pegar os campeonatos anteriores, todo mundo que levantou o caneco tem um ou dois momentos como esse.

      Vamo que vamo.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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    Carlos Moraes 4 anos ago Responder

    Parabéns, amigo Jorge Murtinho.
    Em tudo e por tudo, irreprensível o seu comentário a respeito do jogo de ontem, acrescido do resumão, onde figura a quinta chance dos alagoanos, aquela em que o Apodi também parecia-me em impedimento , mas do VAR tudo pode ser esperado.
    Muitas chances sem dúvida, para um time que, pelo menos ontem, assim como no vitorioso jogo do Maracanã no primeiro turno, apresentou-se muito melhor que o Fluminense.
    Ganhamos, de qualquer forma, com total justiça, sendo que nosso herói foi, também a meu ver, o excelente Diego Alves, mas que, no primeiro tempo, além dos citados Arrascaeta e Gerson, colocaria o Everton Ribeiro.

    Vejo, nisto tudo, um problema diferente.
    A incrível fragilidade da maioria absoluta de nossos adversários.
    Fluminense, Botafogo, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Vasco e Corinthians NÃO ESTÃO JOGANDO PORRA NENHUMA, em mau português, eis que o bom é o nosso JJ.
    Sem falar dos pares habituais do próprio CSA.

    No sábado, assisti os últimos 35 minutos do jogo de São Paulo.
    Afirmei para a Vera, apesar do desconhecimento de causa dela, que tudo apostaria que não sairia um gol sequer.
    Um HORROR.

    Daí, surge-me uma inquietação.
    Estará o River Plate jogando tão mal assim (Int).
    O futebol argentino na Argentina rediviva anda muito fraquinho, é bem verdade.
    Tirando o goleiro Armani, o atacante colombiano Borré (com boa vontade) e o veteraníssimo Enzo Peres, se do lumbago estiver bem no dia 23, são inexpressivos os seus demais jogadores.
    Tem um ótimo técnico, mas isto nós temos igualmente.
    Acredito que dê para chegarmos ao título.

    Depois, a coisa complica, e muito.
    O Liverpool atua sempre em um tom bem mails alto do que se toca na América do Sul.
    Tem feito uns jogos decepcionantes, algo assim como o nosso de ontem.
    Vem a pergunta que me aflige – o Salzburg, por exemplo, poderia ser comparado ao Corinthians (Int).

    Espero a sua resposta.

    Sempre confiantes SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Meu amigo Carlos Moraes.

      Mais uma vez, muito obrigado pelo elogio.

      Apesar de às vezes perder a paciência com o que considero excesso de preciosismo, sou fã do Everton Ribeiro (gosto demais de jogadores que deixam o time organizado, algo cada vez mais raro no futebol brasileiro). Só que ele errou demais no jogo com o CSA.

      Não tenho tanta certeza em relação a essa história de que ninguém está jogando nada. Já reparou que quase todo ano a gente fala isso? O campeonato nunca foi tão fácil, só perdemos se for para nós mesmos, é sempre o mesmo papo. Claro que a campanha do Cruzeiro é surpreendentemente ruim, mas Botafogo e Fluminense, por exemplo, têm mantido as fracas performances nas últimas temporadas, e o Atlético Mineiro tem insistido na irregularidade. Discordo um pouco do Corinthians: não tá jogando bem, ok, mas é um time chato de ser vencido, que se defende com muita organização. Tomara que a gente consiga destrinchar o jogo do próximo domingo rapidamente.

      Claro que, ao contrário de tudo isso, o River é muito bom time, mas veja bem: uma coisa não tem nada a ver com a outra, cada jogo é um jogo, só que eles não conseguiram vencer o Inter pela Libertadores. Nem no Beira-Rio, nem em casa. Óbvio que vai ser dureza, mas se o Inter empatou duas vezes, o Flamengo tem todas as condições de vencer ao menos uma. Que é o quanto basta. Além disso, acredito que não devemos nos preocupar muito com eles, e sim com a gente. Ultimamente, nos preocupamos muito com o Dudu, com o Cebolinha, com o Soteldo (que acabou sendo o que mais trabalho nos deu), e pusemos todos eles no bolso. Flamengo e River têm bons valores individuais, mas a força de ambos está mesmo é no coletivo.

      Liverpool é outra conversa. Uma vantagem é que (aqui entre nós) os europeus não dão a menor bola pra esse Mundial Interclubes. Aí, se estivermos num daqueles dias de erro zero, tudo é possível.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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        chacal 4 anos ago Responder

        MESMO QUANDO O EVERTON RIBEIRO ERRA ELE É IMPORTANTE,FOI DELE O PASSE PRO GOL.

        SRN !

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    Alvaro Paes Leme 4 anos ago Responder

    Murtinho, decididamente a Globo tem que contratar você, para ver se aprendem de vez como se faz uma coletânea de melhores momentos. No jogo contra o Grêmio, precisei buscar quase na deep web o lance do primeiro gol, porque nenhum resumo mostrava o passe do Gerson, brilhantemente qualificado por você de “tão simples quanto genial”. E foi exatamente isso.

    É insuportável demais ver apenas a cena final do jogador empurrando a bola para o gol em detrimento de toda uma evolução de jogada que tornou aquele “empurrar” um momento de rara beleza. E o pior: quando há episódios de bola trabalhada, com muitas trocas de passes, a TV passa em ritmo acelerado, geralmente com musquinha de comédia pastelão ao fundo, o que ridiculariza ainda mais o que, antes, deveria ser enaltecido. Parabéns pela iniciativa, você e o Arthur, cada um ao seu estilo, estão escrevendo a história. Forte abraço

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      João Neto 4 anos ago Responder

      Álvaro, o Esporte Espetacular do último domingo fez uma excelente matéria sobre o jogo contra o Grêmio. Novos ângulos de filmagem. O desenrolar do primeiro gol com o passe preciso de Gérson é brilhantemente mostrado.

      Vale a pena conferir.

      Um abraço.

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      Jorge Murtinho 4 anos ago Responder

      Fala, Alvaro.

      Também fico pistola com isso.

      Lá no início do projeto, quando me comprometi a publicar um post para cada jogo do Flamengo – com exceção, por motivos óbvios, do infelizmente falecido campeonato estadual -, lembro que critiquei a cultura dos “Gols do Fantástico”, que perde tempo com cavalinhos e outras bobagens, e não mostra a construção das jogadas de forma decente. Provavelmente rende audiência, mas acaba colaborando para uma visão distorcida do jogo – e para o nosso atraso futebolístico.

      Os caras que se responsabilizam por aqueles “Lance a lance” na internet não têm como fazer diferente, porque precisam escrever na hora, quase como taquígrafos. Mas eu concordo que as demais matérias poderiam ser melhor trabalhadas.

      Obrigado pelo elogio, e agradeço também em nome do Arthur.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

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