República Paz & Amor

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A Busca da Felicidade

Por | 27 de maio de 2019
29 Comments
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    Aureo Rocha 5 anos ago Responder

    Creio ter sido mal entendido. Longe de querer comparar o desempenho dos treinadores citados no meu anterior comentário. Apenas, pretendi demonstrar que sai ano e entra ano, nada muda.

    Enquanto não se mexer na espinha dorsal desse time, ou seja, o meio de campo, Cuellar, Diego e Arão, eu não vejo possibilidade de grandes conquistas. Já se trocou goleiros, zagueiros, e atacantes. Mas, o meio de campo e os laterais são os mesmos.

    Após pesquisa na internet, selecionei os seguintes comentários sobre os técnicos citados:

    MURICY RAMALHO:

    Conhecido por sempre ter armado equipes consistentes defensivamente, Muricy resolveu mudar o estilo e implementou um 4-3-3, esquema que não deu certo. O Rubro-Negro mostrou-se frágil defensivamente e não emplacou neste início de temporada.
    Foram 26 jogos à frente do Flamengo, com 13 vitórias, seis empates e sete derrotas. No primeiro semestre, seu time acabou eliminado três vezes (Primeira Liga, Carioca e Copa do Brasil). Aproveitamento: 57,6%.

    ZÉ RICARDO:

    Efetivado no dia 26 de maio de 2016, Zé ficou 432 dias à frente do Rubro-Negro, com 47 triunfos, 25 empates e 17 derrotas. Seu aproveitamento foi de 62,2% e um título (Carioca).

    REINALDO RUEDA:
    O colombiano estreou no comando do Flamengo em 16 de agosto, no primeiro duelo com o Botafogo pela semifinal da Copa do Brasil. No total, dirigiu o Rubro-Negro em 31 partidas, com 13 vitórias, 10 empates e oito derrotas (52,6% de aproveitamento).
    Foi vice-campeão da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana e eliminado na Primeira Liga.

    PAULO CÉSAR CARPEGIANI

    Em 2018, terceira passagem de Carpegiani pelo clube, foram 11 vitórias em 17 jogos, com 3 empates e o mesmo número de derrotas. O time fez 27 gols e sofreu 11. Aproveitamento: 64,7%.

    MAURICIO BARBIERI

    Maurício Barbieri, 36 anos, comandou a equipe em 39 jogos, com 19 vitórias, 11 empates e nove derrotas. Aproveitamento de 58,1%. Ele assumiu o time no fim de março, após a demissão de Paulo Cesar Carpegiani, reflexo de outra eliminação em uma semifinal: do Carioca, para o Botafogo.
    Apesar de sempre conviver com cobranças, teve um momento de paz quando o Flamengo liderou o Campeonato Brasileiro antes da Copa do Mundo. A queda vertiginosa na tabela e as eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil foram decisivas para o fim do ciclo.

    LOURIVAL JUNIOR
    Vim consciente do contrato que fiz, me doei, dei o melhor. Nos entregamos de corpo e alma. Fico tranquilo.
    Desde o primeiro jogo com Dorival (Bahia, em 29 de setembro), foram sete vitórias, três empates e apenas uma derrota. O aproveitamento com ele é quase igual ao do Palmeiras neste mesmo período: 73,8%. Números que o treinador rubro-negro faz questão de usar a seu favor.
    Neste período em que estou aqui, 11 rodadas, fizemos um campeonato semelhante ao do Palmeiras. Teve aquele jogo no Maracanã (1 a 1). Mas se o torcedor do Flamengo tinha alguma dúvida quanto à qualidade do time, acabou – afirmou Dorival, que acredita ter deixado um legado:
    Saímos com uma equipe fortalecida. O Flamengo está preparado para alcançar títulos.

    Abel e a nova diretoria estragaram tudo. Obrigado Rudolf Landim!

    SRN!

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    chacal 5 anos ago Responder

    turma está tão esperta nos comentários….
    só tem fera !

    SRN !

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    mauricio luz 5 anos ago Responder

    Vou começar desancando fraternalmente um colega missivista: colocar Muricy Ramalho, Zé Ricardo, Reinaldo Rueda, Paulo César Carpeggiani, Mauricio Barbieri e Dorival Júnior no mesmo saco de “ninguém conquistou algo que se possa destacar” é usar um balança sem pesos e uma trena sem medidas. Barbieri e Zerruela tiveram todo o tempo e apoio do mundo para nos levar aos canecos. Dorival melhorou o time do Barba em trocentos por cento mas já entrou com validade vencida (parabéns, diretoria). Muricy, coitado, mal começou a trabalhar, teve de sair. Ruedapresa sim, teve tudo e não quis nada.
    Em resumo: nem todo técnico é igual e poucos são iguais ao Abel (felizmente).
    No caso dele, a eutanásia passou da hora, os danos não compensam o sofrimento, os prejuízos superam os lucros e, ao contrário do que dizia o Galileu, no entanto ELE NÃO se move. Ele insiste é em contrariar Newton e se mantém no tudo que não sobe tem de descer. Enfim, vai Abel, vai ser feliz sem nos fazer infelizes.

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    Aureo Rocha 5 anos ago Responder

    Na realidade, o time do Rudolf Landim que jogou contra os reservas do Atlético-PR é o mesmo do Bandeira de Mello, se levarmos em consideração que Rodrigo Caio e Gabigol se equivalem a Réver e Guerrero. A única diferença significativa foi a troca de Everton por Bruno Henrique. Mas, em compensação, já tivemos o Vinícius Júnior pela esquerda.

    Ora, o time do Bandeira de Melo teve como treinadores:

    Muricy Ramalho, Zé Ricardo, Reinaldo Rueda, Paulo César Carpeggiani, Mauricio Barbieri e Dorival Júnior, e ninguém conquistou algo que se possa destacar.

    Se não se mudar a estrutura desse time, 2019 será igual ao que passou.

    Dizem que “há males que vem para o bem.” Aí, eu até pensei: se o Flamengo perder, o Abel cai. Quem sabe um novo técnico possa mudar toda a estrutura desse time e acertar uma nova escalação para que o time jogue de verdade. Afinal, temos opções para montar um time diferente desse que vem jogando e perdendo tudo.

    Mas, por falta de sorte, não perdemos. Então, o Abel continua, e é o caso de se dizer: “Há bens que vem para o mal.”

    SRN!

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    pedro rocha 5 anos ago Responder

    No meio desse mar de BOSTA que tem sido 2019 pro Flamengo, dois alentos, pelo menos no jogo de ontem:
    O carrinho épico e salvador do Renê, que depois foi premiado com o lindo cruzamento pra cabeçada ainda mais linda do Rodrigo Caio (Esse o segundo momento). Se tem algo que invejo na vida de grandes esportistas (para além dos salários) é esse poder de decidir. Essa capacidade de, em um lance, transformar uma situação frustrante em uma apoteose. Rodrigo Caio viveu isso ontem com a camisa do Mengão. Isso não deve ter preço. Renê, com as devidas ressalvas pelo muito que ainda falta conquistar pra escrever seu nome na história do Flamengo, tem me lembrado Ronaldo Angelim. Humilde toda vida, não exatamente um primor de bola, mas trata toda jogada como um prato de comida pra quem sente fome (e tem pressa).
    De resto, nada se aproveitou ontem. Talvez a classe sempre presente de Everton Ribeiro, o oportunismo já característico de Bruno Henrique, o Sammy Davis Jr. rubro-negro (googlem a semelhança física).
    Torço pro Abel ter um sopro de consciência e pedir o boné. Vamos supor que por um milagre ele acorde amanhã um super técnico, inovador, criativo, capaz de fazer o time brilhar: acredito que nem assim tem mais jeito. Pegamos birra (com toda razão do mundo). A relação, que nunca foi maravilhosa, virou cristal quebrado. Não tem conserto. Pior pra ele.

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      Marco Gama 5 anos ago Responder

      Assino em baixo, Pedro, e já disse isso inúmeras vezes aqui: Renê personifica como poucos a velha, e tantas vezes esquecida, garra rubro-negra.

      Espero honestamente que a nossa torcida não faça com ele o que a do São Paulo fez como Rodrigo Caio, e que devem estar profundamente arrependidos. Falar que o Flamengo não tem laterais é uma afronta, pq tanto Renê quanto Rodinei não devem nada aos laterais que temos hj no Brasil. O que não dá pra aturar é ser vaiado antes de entrar em campo, ou no primeiro erro de passe. A torcida do Corinthians e do Boca são exemplos nesse quesito. A do SP é o contrário, não dão chance nem para os destaques da base, e esse é um dos motivos de estarem afundando nos últimos anos.

      Essa combinação única de vontade, caráter e humildade é a matéria-prima que forma os verdadeiros campeões, como o inesquecível Angelim e, mais recentemente, o Renê.

      SRN.

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    Marcio 5 anos ago Responder

    “Aliás, os dois únicos estados mentais conhecidos na Nação são a Crise e o Oba-Oba, em maiúsculas”…

    Bicho, imagino o livro do final do ano de 2019, depois de ganhar o mundial… Serão frases épicas. Parabéns pela inspiração, só salva este texto hoje da quase vergonha que o Abel Santo André nos fez passar..

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      FRED K. CHAGAS 5 anos ago Responder

      ri com essa frase. A pura verdade óbvia.

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        ROGERIO QUEIROZ CARVALHO OLIVEIRA 5 anos ago Responder

        Valeu a leitura

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    Rasiko 5 anos ago Responder

    Cansei de ver esse time mequetrefe. Enchi o saco de ter que aturar a perebice do Pará desfilando com o Manto. Não aguento mais tanta burrice do Abel. Diego Ribas é meu ovo. O que falta pro Arão dormir em pé?

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    Xisto Beldroegas 5 anos ago Responder

    Agora me digam uma coisa, o que é que está faltando? Já percorremos todas as variáveis possíveis: pagamentos atrasados ( nem lembrar daquela frase daquele canalha), jogadores ruins, técnicos aprendizes, etc. Agora temos um elenco que segundo a crônica esportiva (epa!) e um dos melhores do país, um técnico, se é ruim como acham ( inclusive eu) não é aprendiz, e tem até currículo pra abanar na cara de muitos que andam por aí. Não vou ficar aqui me esgoelando até enrouquecer meus atordoados ouvidos e meus poucos ouvintes que o Pará é o culpado (coitado do Pará, me dá uma pena dele…, dizem que ele é rubro-negro de chorar lágrimas nelsonrodrigueanas quando o Flamengo perde), nem xingar mais ninguém. Não adianta ficar masoquisticamente se lembrando do tempo do Zico e Cia. Naqueles dias o time entrava em campo botando fogo pelas ventas, olhos injetados, e os adversários já se borravam de medo. Ontem eu vi um lampejo da esmaecida mística rubro-negra, os caras aos trancos e barrancos correram atrás e conseguiram.
    Quem sabe o que esteja faltando seja isso? Se fingir de dragão e partir pra cima, no velho esquema do se não tem tu, vai tu mesmo.
    Aí não precisaríamos de técnico, o escambau, as camisas esmagariam qualquer adversário.

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      Marcio 5 anos ago Responder

      Certíssimo. Talvez devamos deixar estes mortos de fome jogar mesmo. Não há explicação física, biológica ou química para esta merda. Só a metafísica explica isso. Este timeco sem técnico será campeão do mundo e nós choraremos sangue como campeões do mundo.

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    Carlos Moraes 5 anos ago Responder

    Li, com a devida atenção, o atigo do Grão Mestre, assim como os sete comentários que já foram pubicados.

    O artigo, excelente.
    Não entendi o motivo de não terem entendido (alguns) as sábias palavras do mesmo.

    Dito isto, vou ao jogo, como sempre assistido pela TV, na Rede Globo.
    Não é propaaganda, por sinal desnecessária.
    É para citar – e destacar – os comentários feitos pelo Roger (o novo locutor, com todo o respeito, é muito chato).

    Assim falou Roger.
    a) Abel só colocou o Arrascaeta no time em razão da torcida, pois sempre preferiu o Diego. Na primeiro oportunidade, voltou atrás.
    Perfeito. Nunca tive a menor dúvida quanto a isso. Ontem, tendo sido o pior em campo, o embusteiro deu provas cabais de que não pode ser o titular.
    b) Começamos dominando, mas não demorou ao Athletico para equilibrar a partida. Quando saiu o gol – um inacreditável presente do lateral Madson – havia total equilíbrio.
    Perfeito. O gol, que acabou saindo de pênalti, foi obra do acaso, da sorte. Uma falha monstruosa. Parecia que o lateral, da intermediária ofensiva, teve o propósito de atrasar para o goleiro. Um horror.
    c) Na etapa final, em seu início, os paranaenses dominaram, até com tranquilidade, merecendo reverter o marcador, como aconteceu.
    Perfeito. Mesmo com um time misto – afinal de contas, acabaram por entrar três titulares, o goleiro Santos, o zagueiro Léo Pereira e o volante Wellinton – houve inquestionável e altamente surpreendente domínio do nosso adversário.
    d) Quando quiseram brincar, pois Marcelo Cirino tentou e fracassou na nossa intermediária e, em seguida, o meia Erik quis sair de balãozinho e perdeu a bola para o cruzamento faatal do Everton Ribeiro, entregaram a paçoca.
    Perfeito. Um castigo merecido para quem menospreza o adversário. Além disso, o bom técnico, como reconheceria em sua entrevista, substituiu mal, fazendo entrar um zagueiro no lugar de um meia, mudando as características e o modo de atuar da sua equipe.

    Dito isto, abro uma dúvida, que já mereceu – lá na Nivinha – a correta resposta do Raziko.

    De duas, uma –
    a) ou o nosso elenco não é sequer METADE do que imaginamos,
    b) ou o nosso técnico Abel é DEZ VEZES pior do que pensamos.

    O jogo de ontem mostrou – que, sem o Cuellar, a nossa defesa ficou muito exposta, um convite à valsa – que o Diego não pode ser titular, pois é infinitamente inferior ao Arrascaeta – que, se não fosse o outro Diego, não haveria reação alguma, pois o balaio ficaria cheio.

    Não é admissível que um time caríssimo, coisa típica de novo-rico que sai comprando sem parar e sem sentir a necessidade ou não, além do mais jogando em um MaracANÃO lotado, tenha tantas dificuldades como teve frente ao time misto para reserva do Athético Paranaense.
    A reação final – E VIVA OS CHUVEIRINHOS, ninguém teve coragem para dizer – foi bem flamenga, mas a realidade foi triste.

    Descrentes SRN
    FLAMENGO SEMPRE

    PS – mais uma certa do Roger, apesar dos pesares. A entrada do mais novo louro rubro-negro, o Rodinei, ajudou a incendiar o time.
    PS 2 – iria colocar o meu #foraAbel. Fiquei na dúvida, pelo que vi. Para os jogadores – é IMPORTANTìSSIMO frisar – a reação foi para ele dedicada. Desta forma, cabe indagar – como reagiriam à troca do Comandante (Int.)

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      Rasiko 5 anos ago Responder

      Como reagiriam os jogadores com a demissão do Abel? Ora, meu amigo! Da mesma maneira que sempre agem (tamu junto com o professor) e reagem (o Zé das Coves é um grande técnico). O chato no futebol é que, como todos os neurônios despencaram pros pés, as declarações, seja de jogadores, técnicos ou dirigentes, são absolutamente dispensáveis.

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    Bruno 5 anos ago Responder

    “Não é a primeira vez que o Flamengo vive uma crise. A crise nunca foi problema. O Flamengo come crise com manteiga no café-da-manhã na Gávea. Aliás, os dois únicos estados mentais conhecidos na Nação são a Crise e o Oba-Oba, em maiúsculas. Os períodos de transição entre um estado e outro são intervalos de tempo tão ínfimos que nem ganharam um nome próprio.”

    Me engasguei no restaurante rindo, saindo água pelo nariz e alface pela orelha!

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    Renato Silva 5 anos ago Responder

    Não sei pq tanto faniquito…. Nenhum time no mundo ganha tudo o tempo todo, temos um baita elenco para ganhar muita coisa…

    Logo que o Abel assumiu, criticaram ele por ser retranqueiro, agora com um buraco na intermediária, pq o time joga pra frente, criticam ele pq o time toma gol…

    Enfim… vamos parar de show, apoiar o time e esperar que os resultados virão, óbvio que não estou satisfeito, mas como escalariam o time??? Por mim Ronaldo e Pires da Mota tem vaga, mas saca quem? Diego, Arrascaeta, E. Ribeiro, B.H, Gabiglo????

    O que o Flamengo tem que voltar a fazer é parar de olhar para os outros e criar seu próprio esquema, sua própria forma de jogar…

    Bjundas.

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    Janjão 5 anos ago Responder

    De Arrascaeta é o melhor jogador do time e esteve em campo nas melhores partidas! O time joga melhor com ele! Everton Ribeiro combina com o uruguaio. É um absurdo o Abel não ver isso! Toda hora tirando o cara no meio do segundo tempo! Devia era estar promovendo o cara a ídolo. De Arrascaeta é a nossa única chance!

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      Renato Silva 5 anos ago Responder

      Mas essa escalação proposta por vc não acaba com o buraco na intermediária… E não esquecer que essa escalação tb já foi criticada pela torcida…

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    VAGNER BSB-SSA 5 anos ago Responder

    Eu simplesmente não entendo…

    Arthur fez uma análise global da situação, mas alguns detalhes me deixam bastante intrigado.
    O time não está, no geral, mostrando um bom futebol durante o ano. Foram muitos jogos abaixo da média e alguns outros ridículos.
    Mas, houve também jogos em que o time se portou muito bem tanto tecnicamente quanto TATICAMENTE.
    E é isso que me intriga.

    Como pode o mesmo time, praticamente usando os mesmos jogadores, jogar de forma tão diferente em intervalos de tempo tão próximos? Às vezes até no mesmo jogo.

    Flamengo fez jogos muito bem postado e sabendo o que fazer em algumas oportunidades este ano. O jogo contra a LDU, no Maracanã, terminou 3×1. Mas, poderia ter sido uma goleada histórica se os nossos jogadores finalizassem melhor naquela ocasião. Jogadores trocando de posição com naturalidade; controle de bola excelente e chances e mais chances de gol.
    Tivemos um pouco de dificuldades por causa de falhas individuais inexplicáveis (como o pênalti sem sentido que o Diego fez). Mas, naquele jogo, o time parecia estar entrando em uma sintonia fina muito interessante.

    O mesmo aconteceu no jogo contra o Peñarol, em Montevidéo, e no jogo contra o Corinthians, em Itaquera.
    Parecia que o time, finalmente, estava encontrando a sintonia tática que faz com que os jogadores tenham melhores condições de, tecnicamente, decidirem os jogos.

    O problema é que não houve sequência disso. Parecia que os jogadores, no jogo seguinte, esqueciam tudo o que haviam feito nos jogos citados acima. E tivemos vários jogos apagados e com decisões individuais e coletivas bizarras. Ao ponto de fazermos essa transição DENTRO de um mesmo jogo.

    Contra o Galo, dominamos o início da partida com autoridade. Criamos chances e jogamos dentro do campo adversário tranquilamente. Parecia que o Flamengo estava jogando dentro de casa.
    Isso foi assim mesmo depois da falha da defesa que propiciou o gol deles.
    O time não se abalou e empatou logo em seguida, retomando o controle da partida.
    E, no final do 1º tempo, quando o Elias foi expulso, a tendência era a de que dominaríamos totalmente o jogo no 2º tempo e aplicaríamos uma goleada neles.

    O problema é que levamos outro gol ridículo (vindo de lateral) logo no primeiro lance do 2º tempo. E, a partir daí, o time “se desmanchou”.
    Por quê? O que aconteceu?
    Como pode o time que dominou totalmente o adversário no 11 contra 11 ficar totalmente desarticulado no 11 contra 10??

    É esse tipo de coisa que está me deixando intrigado. A organização, o controle de bola, a paciência e a boa técnica do 1º tempo simplesmente desapareceram no momento que o time levou o 2º gol.
    E isso é algo que fica difícil de explicar, pois, se o time estivesse realmente mal treinado, não conseguiria exercer o domínio que exerceu nos jogos que eu citei acima. Pois, não foi um controle apenas técnico exercido pela equipe.

    Ou seja, em alguns jogos, parece que o time está extremamente bem treinado. Em outros, parece exatamente o contrário.
    E, se eu estivesse em uma das coletivas do Abel, essa seria a minha pergunta. Pois, de fora, fica praticamente impossível tentar entender como o mesmo time consegue ser tão bipolar dentro de um espaço de tempo tão curto; ou mesmo dentro do mesmo jogo.

    SRN a todos!!

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    Fernando 5 anos ago Responder

    O time oscila, e é muito ruim passar raiva vendo o Flamengo dar mole a ponto de levar dois gols do Cirino (?).

    Mas, por outro lado, não se pode tirar os méritos de quem resolve o jogo na marra. Na raça! Entrega não faltou. E disso a torcida do Flamengo sempre gostou de ver. E isso, como diria o Luxa, “Pertence ao Futebol”.

    Temos um time instável. Discordo que o time é “mal treinado” (termo da moda agora). Um time mal treinado não faz a partida que fez contra o Corinthians em Itaquera, por exemplo. Temos um time instável que leva gols ridículos e isso precisa ser corrigido.

    Não acho que o tradicional método de cortar a cabeça do técnico seja o melhor para a nossa temporada. Entendo que o efeito seria contrário. Insatisfação no elenco e iriam jogar a temporada fora.

    Ficou alguma dúvida de que o grupo está fechado com ele?

    Enquanto o coro de “fora Abel” estiver completamente desacompanhado do nome do próximo “salvador da pátria”, sou favorável ao #DeixaoHomemTrabalhar

    Sds RN

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      Leonardo da vinci sartori filho 5 anos ago Responder

      Concordo plenamente.

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    WILSON DE OLIVEIRA BORGES 5 anos ago Responder

    Arthur,
    Belo texto, sempre sensível e explorando aspectos que, as vezes, foge ao menos observador.
    Porém, gostaria de ter sua ajuda pra alertar sobre o seguinte fato: O Abel está a beira de alguma coisa, que pode ser , até mesmo fatal. Não podemos esquecer dos casos de Ricardo Gomes, Muricy e Cuca, treinadores mais jovens e sem histórico de problemas cardíacos. Você bem disse que esse ano tudo que poderia acontecer de ruim nos aconteceu, porém lembre-se que nada está tão ruim que não possa piorar, e imagine o Abelão sofrendo um infarto fulminante a beira do gramado, enquanto a magnética entoava um cântico de fora Abel! Será o deleite dos antis que , além de dizer que matamos crianças ( sem razão, afinal foi uma fataliade), dirá que matamos velhinhos !
    Escrevo pra você num desabafo de rubronegro, não gosto treinador Abel, mas tenho muito respeito pelo ser humano Abel, e não estou gostando nada do semblante do Abelão na condução do flamengo.
    Minha sugestão seria contratar um técnico jovem e estudioso ( como o Barbiere) deixando o Abelão como coordenador de futebol , tipo um Alex Ferguson tupiniquin, o que o Flamengo qyeria fazer com o Carpegiane.
    Bom dia e SRN.

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      Rasiko 5 anos ago Responder

      Também já alertei sobre a saúde do Abel. A leitura corporal dele é de tal maneira reveladora da sua debilidade física que me impressiona que nenhuma providência seja tomada.

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    Vinícius Fendeler 5 anos ago Responder

    The Trooper, falou e disse!

    Que os Deuses do futebol nos livrem de sentir aquela angústia colossal dos tempos de Márcio Araújo. Esses sentimentos revelam traumas que temos, e que, por conhecê-los, sabemos que devemos ir pra longe de qualquer situação que nos leve para perto de tal sentimento.

    Ó, céus… já estamos perto!

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    carlos gama 5 anos ago Responder

    Abel quer fazer o flamengo jogar como o palmeiras, so que ele se esquece que nós temos jogadores que gostam da bola, do toque de bola e dominar..esse papo de “reativo” é pra time pequeno e retranqueiro como o proprio palmeiras, corintians, bahia etc…um time que tem jogadores como Arrascaeta, Diego, Bruno Henrique, Everton Ribeiro, Gabigol, Lincoln, Berrio, Uribe, Vitinho não merece um tecnico com essa mentalidade…..Flamengo e e sempre sera o time que envolve e encanta…..não dá prá assistir a jogos como o de ontem…..ou me mata do coração ou me mata de raiva e vergonha!!!!

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    João Neto 5 anos ago Responder

    Coisas do Mundo Minha Nega, já dizia Paulinho da Viola. Só que é preciso aprender. Exatamente o que não foi assimilado por essa nova gestão, em claro continuísmo, em todos os aspectos, da Administração anterior.

    Nasceram no mesmo ventre e em suspeitissima separação, se declaram antagônicos. Custo a crer. Reconheço que são especialistas em finanças. Péssimos em Gestão de Futebol.

    Esse futebol apresentado está tão previsível e chato que você aguarda o momento do adversário gostar do jogo. Sempre é o mesmo repeteco. Ontem, conseguiu vencer. Na maioria das vezes, não.

    Podemos citar culpados? De imediato, a própria Direção de Futebol. Propôs novos rumos e vemos o continuísmo da Gestão anterior em seu pior aspecto. O Abraço com o Fracasso.

    As únicas coisas positivas no jogo de ontem, além da Vitória na Raça, foi que a Plebe está deixando de comodismo e começando a se manifestar. Quando se revolta…Cuidado! Estão mexendo em casa de vespeiro. A onda de insatisfação tende a crescer.

    Nem sei se será positivo uma mudança repentinamente. Quem pode escolher o novo comandante é a incompetente e omissa Diretoria. Quando? Nessa marola…segue a oração. Fora, a sempre suspeita escolha.

    Por onde anda, Dorival?

    De uma coisa é certa, o moribundo continuará à beira do gramado em claro embate com a galera. Resta saber até quando essa birra irá resistir.

    De minha parte, sigo no balanço da rede, ouvindo Paulinho da Viola.

    ” Hoje eu vim minha nega
    Como venho quando posso
    Na boca as mesmas palavras
    No peito o mesmo remorso…”

    SRN

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    Leonardo Da Vinci Sartori Filho 5 anos ago Responder

    Eu estou com um problema de percepção grave. Não consigo concordar com quase nada que o Arthur escreveu. Quando foi que nosso time “jogou bonito” e ganhou campeonatos? Em 1981? É disso que estamos atrás?
    Acho que essa procura do Flamengo mítico está nos tirando o prazer de curtir o Flamengo real, um time em evolução, que precisa contratar jogadores para posições chave (cujos titulares não serviriam nem para substitutos) e que ficamos enchendo o saco de quem poderia nos levar a algum lugar simplesmente porque ele não falou o que a gente queria, no momento que a gente queria, do jeito que a gente queria.
    Eu nunca torci para o Flamengo por causa do futebol bonito, por causa das conquistas. A catarse da vitória pode vir tanto com um gol magnífico, numa jogada magistral, quanto num gol de canela, imerecido, no final do jogo, com a água batendo na bunda.
    Acho que estou confuso, mas o Flamengo não está disputando para sair da zona do rebaixamento. Deve ser confusão minha, afinal gastamos muito dinheiro, rios de dinheiro, e era para estarmos na final da Libertadores, em Tóquio aguardando o Europeu vítima de nosso super-time, coisas do tipo.
    Então tá, discordamos, e defendemos até o fim o direito de cada um se expressar.

    SRN e PAZ, por favor PAZ

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    The Trooper 5 anos ago Responder

    Essa suposta “recompensa imediata” que a torcida deseja por ser “nova-rica” já deixou de ser imediata desde meados de 2015, quando passamos a ter um dos elencos mais caros do Brasil.

    O retorno em desempenho e resultado sempre foi pífio. Muito em razão do compromisso que torcida e diretoria têm demonstrado com a mediocridade.

    Márcio Araújo ficou anos como titular intocável, com a complacência inacreditável da torcida. Claro que os que têm bom senso jamais acreditava que poderíamos chegar a algum lugar com ele em campo.

    Agora vos pergunto: vcs repararam no Pará, no primeiro gol do Atlético?

    Vcs notaram a atuação de Diego e Arão?

    Há quanto tempo esses caras estão no time? Quais resultados obtivemos nesse período?

    A verdade é que se não fossem Diego Alves e Bruno Henrique já estaríamos eliminados de tudo e nem carioca teríamos ganho. Os dois carregam esse bando nas costas.

    Como vivemos a cultura do resultadismo (como disse um comentarista aqui outro dia “perdeu é burro, ganhou é jenial), a virada épica com a linda cabeçada do fraco Rodrigo Caio na verdade representa a continuidade do compromisso com a mediocridade. Até a próxima eliminação vexatória no Maracanã lotado…

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