Contam que Fellini, não o goleiro italiano dos anos 1960 mas o cineasta, tinha uma tática ao filmar. Enquanto rodava seu “Oito e meio”, por exemplo, o diretor grudou na câmera, próximo ao visor com uma espécie de fita gomada, o singelo lembrete: “Lembre-se, este é um filme de comédia”.
A temporada do Flamengo em 2017 não tem sido propriamente cômica – salvo um gol contra do Pará ou um penal do Éverton Ribeiro – mas a sacada de Fellini para não perder a mão até que pode ser útil. Não custa nada afixarem nos ônibus, vestiários e nas salas da diretoria, a faixa: “Lembre-se, o Flamengo é um clube de futebol”.
Os três pontos conquistados contra a Chapecoense (não chame aquilo de vitória ou os jogadores vão fazer de novo) foram obra da proverbial “bastilha inexpugnável” de Nelson Rodrigues, com a santa ajuda do goleiro Diego Alves. As camisas rubro-negras estavam jogando ao vento, sem corações, nervos e sangue a recheá-las. É uma equipe de repartição, onde cada jogador-funcionário se isola em seu cubículo, sem aproximação, sem passe, sem companheirismo. Sem corpo nem alma.
O humorista e torcedor fanático Ricardo Araújo Pereira uma vez escreveu: “O futebol é demasiado importante para ser discutido a sério. E, no entanto, há um número cada vez maior de pessoas que pretende ter conversas sérias sobre bola”. Estava certo o adepto do Benfica. O futebol, de tão sério, só vale quando jogado com alegria. Alegria para os de fora e os de dentro de campo também.
Uma pena que hoje a alegria parece passar longe dos gabinetes e gramados rubro-negros. Puxe o noticiário do Flamengo e só se lê termos como metas, faturamento, G7, custo-benefício, euros, negociações e CEO, quando não vetos e proibições. Não se ouve mais palavras como toque de bola, tática, suor, vibração, gols. Se um incauto falar em élan na Gávea, periga um executivo replicar: “É marca de quê? Será que topa anunciar no meião?”.
O Flamengo sobreviveu a uma tempestade de quase 20 anos, com rombos no casco, marujos abandonando o navio e muito rato gordo entrando e saindo. Hoje singramos águas bem mais calmas, mérito de muitos que permanecem no clube. Mas é difícil não notar como cada temporada que começa nos lembra uma embarcação italiana partindo, imagem de que Fellini tanto gostava.
Pode reparar: o transatlântico Flamengo zarpa todo ano diante de criancinhas acenando, bandeirolas ao vento e um novo capitão de peito estufado no convés, exalando confiança. A convicção é geral: essa odisseia vai longe! Sim, cruzaremos os sete mares e retornaremos cheios de troféus e histórias para contar. Mas o navio dá três voltinhas em Paquetá e regressa melancolicamente, com três bobões de gel e camisa polo tirando selfie na amurada.
Ah, minhas irmãs flamengas e meus irmãos flamengos, vocês eu não sei. Mas já ando tendo estocadas de saudades de um tempo borrascoso e sombrio, no qual o clube parecia um navio cargueiro com sérvios furiosos e corsários barbados, com tatuagens à la Guerrero e brincos à la Adriano. O convés cheirava a rum e volta e meia algum boçal amarrava uma sereia no mastro, uma cena de dar medo. Mas, quando no horizonte surgia uma ameaça… Sai da frente, Simbad! Aqueles perebas comandados por um ou outro velho lobo do mar empunhavam suas espadas cegas e faziam misérias, fosse o inimigo um barquinho tricolor em formato de kombi, uma caravela portuguesa ou imponentes galeões da Catalunha.
Outro dia, encontrei um velho parceiro rubro-negro, que me contou uma história dos tempos do Hexa. O Palmeiras ainda liderava o Campeonato Brasileiro de 2009 com folgas, e o clima no Flamengo era a barafunda de sempre, você lembra. Dinheiro escasso, atletas jovens sem receber, técnico recém-demitido, Andrade tentando motivar o grupo.
Ao conversar com os líderes da equipe, o Marcos Braz, homem forte do futebol à época, prometeu que a cada vitória a partir dali haveria um bicho gordo, pago imediatamente no vestiário. Ninguém botou fé.
No primeiro jogo no Maracanã após o acordo, enquanto o time vestia as chuteiras, apareceu um sujeito nunca dantes visto na Gávea, com um mochilão às costas. Sentou-se num canto do vestiário e ficou, ignorando o olhar curioso dos jogadores. Vitória sacramentada, elenco em festa, o tal zé-mochila abre a sacola e tira de lá o tesouro escondido: uns 10 mil reais em espécie, dados para o goleiro Bruno distribuir ao grupo. Dali até dezembro, o zé-mochila virou o cara mais querido do clube e apareceu em todas as partidas, mais que o Adriano. E o fim da história todos conhecem.
E hoje? O que motivaria nosso elenco a formar um time imbatível? Falta tempo? Treino? Tática? Técnica? Tudo? Talvez faltem detalhes, como um amigo avisar ao Muralha para pelamordedeus não pular três segundos antes nos pênaltis. Ou talvez a maior lição venha de outro grande gênio, já que nem Fellini salva: falo de Neném Prancha.
Prancha, folclórico treinador de praia, prezava o futebol simples e ofensivo, e repetia que o jogador deve ir na bola como se fosse um prato de comida. Se nossos boleiros pararem de ir na bola como quem escolhe um canapé na bandeja, de mindinho erguido, a alegria é capaz de voltar. “Lembre-se, o Flamengo é um clube de futebol”.
Hoje, vou falar de ontem, a respeito dos dois temas que suscitei.
Pela ordem cronológica.
I – pela manhã brasileira, Copa do Mundo sub-17. Brasil 2 x 1 Alemanha.
Como previra, um espetáculo imperdível.
Jogo muito melhor que 99% dos disputados pelo denominado Brasileirão, em especial o deste ano, que é o pior de todos.
Emoção, garra, disposição de vencer, dos dois lados é bom deixar claro.
Maiúscula vitória dos nossos garotos.
Vendo Wesley e Lincoln, sendo que o Banana não nos deixou ver o melhor de todos, o Vinnicius Júnior, lembrando-me de Pará (ou Rodiney, tanto faz, a merda é a mesma) e Guerrero, recordo-me também do grande Nelson e tenho vontade de sentar na sarjeta (boiei, é com j ou com g) e chorar lágrimas de esquicho.
Vai ser sensacional o final da disputa.
Simplesmente o campeão da América do Sul (nós mesmos), o campeão e o vice da Europa (Espanha e Inglaterra) e o da África (Mali, que, aliás, é bi).
Curiosidade, envolvendo o número 11, do Vinicius Júnior e do inglês Sancho, considerado o craque da disputa européia. Ambos já estão vendidos, o mulatinho rosado do time da Rainha já incorporado ao Borussia Dortmund, que, a la Banana, requisitou (e levou) a volta do menino para a Alemanha.
Aliás, outra curiosidade. O lateral esquerdo deles, com o número 6 (a sugerir que fosse, de origem,. zagueiro de área, como também leva a crer o seu físico privilegiado) é um negão chamado Panzo. Que dupla pela canhota – Sancho Panza (o).
II – pela tarde, no nosso horário de verão. São Paulo 2 x 0 Flamengo.
Positivamente, e sem falsa modéstia, a minha bola de cristal estava enxutéssima. Tudo prevendo.
É só consultar o que escrevi anteriormente, instigado pelo estímulo do Dunlop.
… e uns bobos alegres a imaginar que ainda tínhamos chace do Hepta.
Vamos lutar, isto sim, com boas probabilidades, pela vaga na Libertadores, apesar deste time que os mesmos bobos alegres insistiam em afirmar que era ótimo.
Cá entre nós, uma MERDA refinada.
Cassandrísticas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Sao Paulo.
A porcaria esperada.
Entrar sem UM atacante é …. bem …..
Enfim, enfim, o inutil de um peruano nao estah.
Para mim a vez de colocar o Vizeu.
Mas que nada …
O inteligente tecnico decide jogar sem ninguem no ataque, soh meias.
E meias que a) nao sabem chutar, nem de perto, nem de longe e b) nao sao goleadores.
Como alias, soh temos UM goleador no elenco. Aquele que nao joga nunca. Vizeu.
Ou seja – opta para ver se o outro time faça gol contra. De preferencia varios. Defendendo-se bem, sai um 0 x 0.
Soh pode ter pensado isso, pq ele nao veio ontem e sabe bem do que sao “capazes” os nossos. O que tem de “forte” os nossos.
Infelizmente, os outros jogaram uns minutos bola e isso jah deu pro gasto. Deles.
E gol contra nao fizeram.
Depois de 30 minutos (recorde, acho eu!) acabou toda e qualquer organizaçao e era soh no bumba-meu-boi.
Poderiamos ter jogado uma semana contra eles e nao fariamos gol.
Ô timeco ineficaz.
Até esforçado esse timeco, mas completamente sem o minimo padrao, todo mundo perdido em campo.
Tecnico.
Eu me pergunto o que ele fez desde que chegou. A resposta é decepcionante. Perto de nada.
O time nao tem mais avanço, muito pelo contrario estah começando a ser um bando dentro de campo de novo.
Jogada ensaiada, zero. (O que fez o Para com o Diego no final do jogo …..nem comentario merece).
Chutes a gol, zero.
Atras, bola levantada é perigo certo. Isso jah esta na dna RN, porque sai tecnico e entra tecnico, sai jogador e entra jogador, tudo fica na mesma.
De positivo tem algo. Acho que correm mais e mais pra tras. Talvez num futuro remoto correrao no momento certo com a velocidade certa pra tras e nao soh farao esse fingimento. Mas isso melhorou, embora que nao adiante muito.
Do meio pra frente, time inexistente e LENTO.
A famosa “assinatura” do tecnico – inexiste, tb.
Aqui em Zurique vi o que pode fazer um tecnico competente com um time de perdedores.
Em menos de 8 jogos o time jah tem um padrao de jogo e vence. E olha que o time daqui era um timeco total.
Acho que para esse tipo de mudança é que fazem treinos, nao ? Ou o Flamengo nao treina?
Enfim, nao entendo alguem que nao quer botar pra jogar futebol moderno e sim ficar somente suando no Brasil. Atualmente, nem isso.
E esse problema com jogadores jovens ou de outra naçionalidade, tb nao entendo.
O Vinicius foi o penultimo jovem a ser arrebentado. O ultimo esta sendo o Vizeu. Pelo que joga, jah teria que ter lugar cativo. Lugar daquele que nao faz nunca nada e que querem renovar!
Um dos tecnicos nao escalava gente de fora, esse soh escala gente de fora.
Como é mesmo que a coisa virou?
“Craque a gente destroi em casa.”
Inaceitavel o que esta acontecendo. E nao desde ontem, para ser claro. Simplesmente o saco encheu.
Esse ano encheu.
SRN
Também acho que o Zé Ricardo foi demitido sem profissionalismo, planejamento, nada. Mas a teimosia dele em barrar o Cuellar tampouco se explica. Agora o treinador é este, e que permaneça até 2019.
irretocável, esse trecho está fenomenal: Pode reparar: o transatlântico Flamengo zarpa todo ano sob criancinhas acenando, bandeirolas ao vento e um novo capitão de peito estufado no convés, exalando confiança. A convicção é geral: essa odisseia vai longe! Sim, cruzaremos os sete mares e retornaremos cheios de troféus e histórias para contar. Mas o navio dá três voltinhas em Paquetá e regressa melancolicamente, com três bobões de gel e camisa polo tirando selfie na amurada.
parabéns, meu querido!
Ótimo texto.
Como sempre na História, só saberemos a razão da apatia e da falta de empatia de boa parte desse elenco daqui a um tempo.
Uma premissa, sempre lembrada pelo Mulhemberg, parece que tá caindo por terra: a de que o maior motivador do jogador é o bolso preenchido. Além disso, há um CT novinho, condições de trabalho. O que mais falta para motivar esses cabras?
Saúde e Sorte.
Estimulado pelo comentário do Dunlop, vou manter a esperança e, em consequência, fazer um pequeno comentário.
Em primeiro lugar – 4 x 1, contra o Bahia. Nitidamente, um ponto fora da curva, assim como fora a goleada do turno sobre a Chapecoense. De qualquer forma, uma boa vitória, para dar ânimo, pois o próximo jogo, não se iludam com o quase lanterna São Paulo, vai ser dificílimo.
Para mim, mais importante será a quase manhã, para nós, do domingo.
Mundial sub-17, Brasil x Alemanha.
Depois da cafajestada (mais uma) do Banana de Melo, não cedendo o Vinicius Junior que, Deus castiga, até se contundiu e nem jogou uma só partida, a oportunidade, de qualquer maneira, de se confrontar as duas escolas mais importantes do futebol mundial.
Tomamos os SETE, na Olímpiada não conseguimos ganhar em 120 minutos, com Neymar e tudo contra a garotada autêntica deles, vamos ver agora nos infantis, como se dizia antigamente.
Jogo importante e imperdível.
Aguardemos, para os indispensáveis comentários que se seguirão.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – enfim, tivemos ontem uma boa notícia. Não falo só da goleada, falo de outra. Os 4 x 0 que a 6a.Turma do Colendo STJ impos ao regime de terror jurídico que se quer impor ao País. A prisão do Carlos Arthur Nuzsman, um velho pouco mais novo do que eu, com seus 75 anos, foi mais um absurdo, ainda bem que superado. Instalou-se entre nós a ^filosofia^ do mata-se, depois se julga.
Além do mais, posso afirmar sem medo de errar, trata-se também de mais um torcedor flamengo … argumento insuperável para a concessão da liberdade (rs rs rs)
Bem, para analises que acabam invariavelmente falando de um passado longíquo e místico , na falta de um presente bom, soh repito o que disse um comediante alemão:
ANTIGAMENTE ATEH O FUTURO ERA MELHOR.
Chega dessas coisas que nao trazem prefeito – prefiro falar do presente.
E esse esta uma senhora porcaria.
Nesse jogo contra o Bahia, até a pausa eles até que eram melhores, com chances melhores. Um contra ataque límpido, do qual nao somos capazes.
No segundo tempo o REVER mudou o rumo do jogo.
Rever, defensor.
O nosso carissimo atacante, a merda de um peruano, simplesmente deve ter a média mais baixa de gols do futebol mundial para um centro-avante. E, incluindo nessa analise o que ganha, é disparadamente a PIOR contratação do futebol mundial.
Quem defende ele soh pode ser pelo jeitinho brasileiro de achar que o que é caro TEM que ser bom.
Que o tecnico nao coloca nunca o UNICO atacante que temos – VIZEU – no jogo, sinceramente, nao entendo. O jovenzinho que entra, o Paqueta, nao mostrou nunca a que veio. O Vizeu nem chance para isso tem. Soh pode ser panela. Das de ferro.
La atras o velho Juan mal consegue engrenar uma corrida. Faz falta de imbecil. Claro, é lento e ai as coisas pesam.
O time nao aguenta segurar uma tática durante 90 minutos, a partir do momento de cansaço se abre e todo mundo começa a fazer o que quer.
Ridículo.
Ridículo de se assistir a mesma coisa ha anos. Muda o técnico, ISSO nao muda. Parece lei no CRF de se comportar como um bando de imbecis em vez de como profissionais.
Nao tem fôlego pq nao treinam condicionamento, nao tem inteligência de jogo, pq sao ruins mesmo e BANCAR que tem raça é so para tentar esconder que nao aguenta mais correr e muito menos pensar.
Time que no meio do ano jah desiste de inúmeras competições – pela enésima vez – é time de clube pequeno.
Clube pequeno pode virar grande, SE se comportar com sabedoria.
Se o clube pequeno ACHAR que o destino vai faze-lo grande (de novo?) – esta meramente enganado.
O destino é uma puta, corre pra quem tem mais sucesso.
Mas nem disso sabem, as nossas “diretorias” tao inteligentes.
Ano horroroso, mais um, ajuntando-se aos 30 passados, com exceções – mas isso até clube minúsculo tem.
2018 nao é ano que preste. Teremos eleições e provavelmente o brasil vai votar em fascistas como o porconario e teremos um flamengo que paga em dia e do resto recebe – gols – em dia também.
Do mesmo jeito que nao ha alternativas na politica, parece nao haver para diretoria, técnico e jogador desse clube. Jah parou de doer esse fato, agora é soh raiva, no seu estado puro.
srn
* nao é “prefeito” e sim “proveito”
Excelente!
Arthur, desculpe=me a intromissão, ainda por cima sem pedir licença.
Excelentes, também, eram quase todos os seus textos.
Tenho que admitir o óbvio – foram eles que me prenderam ao Urublog.
Jamais participara de um Blog futebolístico, nem imaginava fazê-lo.
Eis que fiquei simplesmente VICIADO.
Em dezembro de 2015, comemorando o fim-do-ano, estávamos o Ulysses, o Abrahão e eu a tomar umas cervejinhas no ^Baixo^ Sudoeste, quando o Presidente resolveu telefonar para você.
Tinha acabado de acabar o Urublog. Estávamos todos bem tristes.
Eis que, no telefonema, já falando comigo, você, com o maior entusiasmo possível, falou do RP&A e dos seus então quatro novos colegas, cada um, a seu sentir, melhor que o outro, como veio a acontecer.
Então, mesmo que indevidamente, indago – o quê aconteceu com tanto entusiasmo (int). Qual o motivo (não precisa responder, é óbvio) do sumiço (int).
Nivinha, Vivi, Murtinho e, agora, Dunlop, não estão deixando a peteca cair, mas está difícil.
Aguardo, com ansiedade, o seu retorno.
Alegre, gozador, muitas vezes profundo (nunca esqueço a ^Sociedade dos Espetáculos^, que pensava ter sido o único a ler …)
Sinceras SRN
FLAMENGO SEMPRE
Como disse o Dunlop, logo aí embaixo –
^esse tempo há de voltar^
No cais postam-se educados rapazelhos, todos de celular na mão, tirando selfies e fotografias até de pedidos malcheirosos, sorrindo… de quê?, assistindo à partida da nave… para lugar nenhum. Francamente, tenho saudade do tempo de uma arquibancada simples em que todos os flamengos, brancos, negros, desdentados, descalços, endinheirados ou duros, nos abraçávamos em irmã comunhão, bebendo mate, comendo geneal e gritando palavrões. Aquilo era Flamengo.
Josevaldo, esse tempo há de voltar.
Prezado Marcelo, espetacular seu texto, como sói acontecer. Entretanto, sou um inveterado otimista! Creio na profecia do nosso Pofe Rueda: 10 em 10! SRN!
O artigo é excelente, mas, triste verdade, o problema é meu.
Não ando mais com saco de fazer qualquer comentário sobre futebol.
Sabem de quem é a culpa, indaago e logo respondo. Do maior FDP deste País, que, para tristeza minha (não respondo por mais ninguém, talvez nem por mim), usurpou o mais importante cargo da República, a que, decisivamente, não é de Paz e Amor. mas sim de ódio, muito ódio.
Depois da Portaria que restaurou o Trabalho Escravo, para gáudio de um bando de safados e vendidos, discutir futebol passou a ser um zero à esquerda.
Além do mais, o nosso Flamengo está fudido mesmo, o futebol que se joga no Brasil é de vigésima categoria, que acompanho, dia a dia, por masoquismo desenfreado.
Ponto final, até porque já escrevi muito, pouco para o que gostaria de protestar contra os nossos dois heróis de merda, o Temeridade e o Banana de Melo.
Desesperadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Mestre, vale lembrar que o Mundial de 81 também veio em tempos sombrios. Esperança sempre. SRN
Excelente aquisição pro blog o Marcelo Dunlop.
Adaptação rápida, já chegou mostrando serviço. melhor que muitas das nossas contratações caras, que levam meses pra entrar em campo, descobrem alguma lesão, passam mais meses entre recuperação e adaptação, e não justificam o investimento.
Já tamo em ritmo de “que venha 2018″…e nada faz crer que vá ser muito diferente…
Estou precisando que renovem, não pintou proposta nenhuma! KKKKKK
Parece que o Flamengo atual está inspirando nossos queridos redatores a compará-lo com filmes, a Nivinha noutro dia citou Buñuel, agora o Dunlop cita E la nave va, o filme de Fellini, 1983, a mim, se é que tenho alguma importância, esse time me faz pensar em comédia pastelão, chanchada (com perdão dos nossos geniais Grande Otelo e Oscarito), pensando bem, o time é tão indecente(epa!) que sempre parece doido pra sair de campo pra fazer saliência, como diz o Ancelmo Gois, portanto, uma bruta pornochanchada.
Próxima crônica: “Xuper Bandeira contra o Baixo Astral”.
E que La Nave Va…
Com m araújo, muralha, vaz, Gabriel, Mancuello e outros
Tá faltando tesão, além da alegria…
Fina ironia…puras verdades…
Essa então…“É marca de quê? Será que topa anunciar no meião?”…o uniforme do Flamengo anda parecendo “porta de geladeira… burro de cigano…penteadeira de puta” de tanto enfeite…mas futebol que é bom mesmo, tá difícil…
Parabéns pelo texto…
SRN