Quando tudo acabou, o filho do escritor Marcos de Castro partiu para a redação. Só ali, pela TV, viu enfim o facho de luz. “A bola faz uma curva inacreditável, parece que vai lá na Mangueira e volta”, avaliou. “Um gol valendo título, feito aos 43 do segundo tempo, é uma síntese da emoção que pode ser o futebol. Mas creio que em 2001 houve outros elementos especiais, como a improbabilidade, a cobrança de falta de tão longe. É de fato um gol que imortaliza qualquer um. O Maracanã tinha visto alguns gols decisivos, mas aquele contou justamente com a bola parada, o que aumentou o suspense. O estádio, a cidade, os dois times, todo mundo parou, era o último suspiro.”
Q dia….q crônica…. q lindo ser Flamengo.
Parabéns!
Espetacular.
Que sorte a nossa termos a amizade de tão sensível e talentoso artesão das palavras! Mais um escrito irretocável que prolonga instantes dessa paixão rubro-negra e narra o ocorrido para quem não pode estar lá, por saúde ou por idade.
Bela lembrança meu nobre escriba! De fato o cometa fez estrago, mas eu estava rodeado de soldados rubro negros que me permitiram voltar para o sonho que vivemos!