Para surpresa de aproximadamente zero pessoas, Abel não é mais o técnico do Flamengo. Foi um rompimento hostil, com acusações, mentiras, caras feias e outras malcriações obsessivamente acompanhadas em tempo real pela TV, rádio e redes sociais. Nada inédito, faltam dedos nas mãos para contar as vezes em que esses barracos já aconteceram no Flamengo.
A única trívia gerada pelo corriqueiro e previsível acontecimento é que Abel se junta agora ao seleto clube dos ágeis dribladores Joel Santana, Mano Menezes e Reinaldo Rueda. Os únicos treinadores do Flamengo no século XXI que, como craques que nunca foram, anteviram o lance de suas iminentes demissões e pediram pra sair antes que o cutelo impiedoso do Departamento de Recursos Humanos separasse suas cabeças do resto de seus corpos.
Ficou feio pra Diretoria, porque evidenciou uma alarmante lentidão para identificar e sanar falhas grotescas em um trabalho que era visivelmente ruim. Uma lentidão que gerou um custo técnico bem alto pro clube. Pior foi pra imagem, não foram capazes sequer de demitir o cara, ficaram quebrando ele aos poucos. Essa galera não domina mesmo a fina arte da demissão, isso já estava provado.
Só serviu pra emputecer a torcida e expor o treinador e o time à fúria justificada dos que se sentiram enganados. O Abel, reconheçamos, foi sacudo e deu linha. Se o contrato não tem multa, pra que ficar sendo sacaneado nas internas? Se o time ainda estivesse uma maravilha, fodam-se os simpáticos. Mas ele tanto sabia que o time que ele montou é ruim que saiu fora. Mas não esqueçamos que antes de tomar a sábia decisão o cara fez várias pirraças com a torcida, inaceitáveis para um profissional. Abel pode ter sido um desastre, mas não foi uma decepção.
Mas é muito preocupante a maneira que o Flamengo vem tocando administrativamente o futebol. Muito discurso externo para dourar a pílula e pouca agilidade pra resolver os problemas que eles mesmo criaram. Todo esse rolo do Abel foi uma sequência de vacilos, anabolizada pela cultura do macho-alfismo corporativo de não reconhecer um erro. O processo de tomada de decisão no clube se mostrou rombudamente equivocado. E tragicamente atrelado a uma amostra insignificante de opiniões peneiradas nas redes sociais com as maiores concentrações de insanos por pixel da ciberesfera.
Os dirigentes linha-dura que foram eleitos porque não aceitariam acomodações, corpo mole e mão na cabeça já começaram dando uma acochambrada logo no futebol, carro chefe da firma. Abel foi uma contratação sem o menor sentido, só serviu pra simbolizar um novo dia de um novo tempo que começou. Porque geral sabia que os caras queriam era o Renight. E o pior, uma contratação que desprezou uma verdade absoluta, o dogma criado no dia 30 de junho de 2004. Negar essa evidência místico-científica não foi apenas onipotência desmedida. Foi terraplanismo.
Se houvesse um projeto sério para o futebol e não houvesse o treinador ideal disponível no mercado no momento da posse deveriam ter deixado o Dorival (outro mala) ir ficando até o cara certo aparecer. Os caras têm três temporadas pra executar seu plano de governança, porque sair esculhambando com tudo logo de cara? É inexplicável à luz da razão. Agora aguentem o tsunami de Eu Avisei que despencará sobre suas cabeças.
Se havia um projeto pro futebol, nutro sinceras duvidas se havia mesmo, nele não poderia caber Abel ou Renight. Ou é um ou é outro. Se o projeto era pro Renight e o Abel veio pra tapar buraco e implantar um projeto do qual não participara da elaboração, já seria um equívoco brutal. Ou então o projeto era genérico, duas folhas de A4 com umas letras impressas e uns gráficos, uma mistura de lista de supermercado e cartinha pro Papai Noel.
Sem projeto, ou com um projeto ruim, o que aconteceu? Trouxeram jogadores que o Abel não queria, ele fez o que quis, deixou no banco os melhores e colocou os seus peixes pra jogar um futebol muquirana, desinspirado e alheio às tradições táticas do Flamengo. Que ganhou vários “nadas” e não deixou sequer um momento memorável para a torcida.
A situação real é que o Flamengo está em três competições, duas delas eliminatórias e não tem técnico. Ainda mandaram avisar que treinador novo só depois da Copa América. Mas desconfio que isso seja um dischavo lançado apenas pra não dar razão ao Abel que se diz traírado. Apesar dele mesmo ter trocado ideia com os atuais dirigentes enquanto o Dorival era o treinador. No dos outros é sempre refresco.
A agonia com a fritura do treinador terminou. A Nação ficou tão feliz que programou para hoje uma grande manifestação, dizem que será a maior, que promete parar o Brasil. Vamos observar. A agonia agora é outra. Se o Flamengo só apresentará o próximo ex-treinador do Flamengo depois da Copa América os jogadores vão ficar um mês fazendo ginástica e jogando futmesa? Ponham ordem nessa zona.
Se seis meses são suficientes pra avaliar o trabalho de um treinador, também serão pra avaliar o trabalho da Diretoria. O que fica de lição dessa pixotada é que quando se contrata mal, se demite mal. E que quando não se tem um projeto de longo prazo pro futebol essas pixotadas vão continuar acontecendo de seis em seis meses.
Mengão Sempre
hi 🙂 bross 🙂
Porque o Jesus só vem no dia 18 se o contrato já foi assinado? E essas quase 3 semanas, quem paga? Porque não chega logo, vem conhecer os jogadores de perto e começar a trabalhar? Não seria óbvio que viesse acompanhar o trabalho do Fera nos últimos jogos antes da parada pra Copa?
Com a palavra o excelentíssimo senhor Marcos Braz.
srn p&a
Milagre ou apenas a natureza, com seus eventuais tsunamis e terremotos, se impondo e fluindo? Como coincidências não passam de fatos inexplicáveis em aparente contradição ao que é conhecido e registrado, todo mérito – ou no mínimo a maior parte dele – da vitória e do melhor jogo jogado pelo time do Flamengo ontem deve ser dado ao Fera Marcelo Salles.
Se algum desconto deve ser dado ao acaso pela ausência do BHenrique, possibilitando a escalação de 3 meias, que assim seja. Mas isso não diminui o mérito do Fera. O que importa, na verdade, é que não houve – se houve, não lembro – um único chuveirinho a afogar nossas esperanças de um futebol que encante nossos sentidos mais primitivos do que ele é em essência.
Os 2 gols foram um primor de trocas de passes, letras, calcanhares, triangulações e, por fim, finalizações. Exatamente como a Magnética exige do alto dos seus direitos, já que cumpre como nenhuma outra seu dever de apoiar, cantar, berrar, urrar, se escabelar e xingar sempre que alguma dessas manifestações se impuser.
Pelo que leio – e tentando escapar da piada pronta, mas não conseguindo -, Jesus vem aí pra nos salvar de mais um vexame anual. Diego Ribas, por exemplo, não vai poder ligar sua enceradeira e muito menos pentear a bola e a si mesmo. Ou toca de 1ª e, de preferência, na vertical e em profundidade, ou seus dias de titularidade estão contados. Mesmo no banco pode ser preterido – Ronaldo, Hugo Moura, etc. – se continuar insistindo no erro.
Pará, tudo indica, espero, deve ter feito uma de suas últimas partidas como titular e sou grato, sou grato, sou grato pra caralho por seu contrato estar terminando. Prometo intensificar minhas orações para que nem passe pela cabeça da diretoria renová-lo, embora essas [as cabeças] sejam, como já demonstraram, estreitas e nada confiáveis.
Qualquer processo de cura tem que passar pelo fogo da transformação pra doença ser exterminada. Pará é a doença e Jesus tá chegando pra acabar com as chagas da lateral-direita (ninguém me convence que João Lucas, Mateusinho e até Klebinho não sejam melhores que o filho de Belém – Rafinha continua como uma interrogação).
Até o Gabriel Barbosa justificou sua escalação, mesmo ainda longe do que se espera dele pelo fabuloso salário que recebe, Não foram só os gols (qualquer um faria, embora perde-los, como se tornou previsível, só ele mesmo), mas foi mais participativo e soube acompanhar a jogada.
E Viva o VAR!
srn p&a
Mais uma perguntinha, em homenagem ao Vão Gôgô e seu Ministério das Perguntas Cretinas.
Se você abrir AGORA a página central da RP&A vai se deparar com as fotos de três lindas mulheres.
Kate Moss, Helena Ignez e Nivinha.
Qual a sua preferida (Int.)
Mulherengas SRN
FLAMENGO SEMPRE
A NIVINHA !
SRN !
Uma pergunta obrigatória.
Você gosta mesmo de futebol (Int.)
Para hoje, às quatro da tarde, estão marcados os seguintes jogos –
a) Flamengo x Fortaleza, no Engenhão, pela 7a. rodada, em um total de 38, do chamado Brasileirão
b) Liverpool x Tottenham, no campo do Atlético de Madrid, partida final da UEFA Champions League.
Qual dos dois terá a sua preferência, cabe indagar.
Internacionais SRN
FLAMNGO SEMPRE (com pequenas ressalvas …)
Eu não gosto de futebol (nunca assisto outros times) ou esportes em geral. Eu gosto é do Flamengo. Ponto.
Assisti o basquete às 14:30, vi o show do Marquinhos, a recuperação mental do Gustavinho e senti o coração batendo antecipadamente pela finalíssima em Franca. Nenhum dos 2 perdeu jogando em casa.
Com isso perdi o 1º tempo de Flamengo x Fortaleza.
Liverpool x Tottenham? Final da Champions? Juro que ignorava. Mas já que o Liverpool ganhou, é uma boa oportunidades pra eles se vingarem de 81. Só que se esse time chegar lá, desconfio que essa vingança vai ter que ligar o standby.
srn p&a.
Atualmente, quem assiste ao Barcelona jogar pode constatar que o time tem o seu próprio padrão de jogo. Entra técnico, sai técnico, mudam-se jogadores, mas o jeito de o time jogar é sempre o mesmo. Na Europa, todos os grande times têm o seu perfil técnico de jogo.
Aqui no Brasil, podemos dizer que Palmeiras e Corinthians já vêm mantendo o seu próprio estilo de jogar. O Corinthians, desde a época do Tite.
Na década de 80, quando o jogo começava, a bola já sabia os caminhos a serem percorridos, pelos pés de Zico & Cia. O time jogavam por música.
Quando Muricy Ramalho assumiu o comando do futebol do Flamengo, o projeto era criar uma identidade própria de jogo, que seria adotada desde as categorias mirins até as profissionais.
Eis aqui algumas palavras do Muricy, no início do ano de 2016:
“A gente vai tentar desenvolver na base o projeto de explicar para treinadores e diretorias a busca por uma maneira de jogar, uma filosofia de jogar. Vamos unificar, mesmo. O profissional, sub-15, o sub-8. Fui estudar fora para pegar um método, um modelo.”
Entretanto, como Muricy saiu do Flamengo por problemas de saúde, o projeto foi abandonado. Então, cada técnico que vem assumindo o comando do futebol traz para o Ninho do Urubu as suas próprias convicções e esquema de jogo.
Com isso, o Flamengo não tem um padrão de jogo próprio, não tem uma cara, não tem identidade. Via de regra, torna-se um verdadeiro time de legião estrangeira, jogando a cada hora de uma forma diferente da outra, tal qual os cata-cata das peladas de fim de semana, frequentemente como um verdadeiro bando.
O Flamengo precisa contratar conceituados profissionais, preferencialmente criados na Gávea, para implementar nas categorias de base um estilo próprio de jogo e, gradativamente, efetivando os garotos nos profissionais para jogarem da mesma forma que aprenderam na base.
Por outro lado, precisa saber valorizar os jogadores formados dentro do Clube.
Vejam este pequeno exemplo do descaso do Flamengo com os jogadores da base:
César vinha jogando bem no time principal, toda vez que entrava. Contra o Cruzeiro, naquele jogo da inexplicável escalação do suspenso André Santos, foi até muito aplaudido pela torcida. Eu também estava lá no Maracanã aplaudindo o moleque. 6 de dezembro de 2013. César tinha apenas 21 anos.
Pois bem, apesar disso, o Flamengo contratou o Muralha e emprestou o César para a Ponte Preta, onde ele amargou a reserva sem jogar uma partida sequer no ano de 2016. Em 2017, empurraram o César para a Ferroviária, onde jogou apenas 45 minutos.
Não fossem os frangos do Muralha, e a carreira profissional do César poderia estar acabada, como já aconteceu e continua a acontecer com vários jogadores da base.
Mas, são nas transferências e contratações que se ganha dinheiro por fora.
O que anda faltando por aqui são pessoas honestas e competentes nos lugares certos.
E se ao menos deixarem o ai-Jesus implementar o seu estilo de jogo, ou seja, um futebol altamente ofensivo e de forte marcação na saída de bola do adversário, mantendo o português independentemente de resultados, eu já começo a antever um possível futuro promissor para o futebol do Flamengo, apesar de o gringo não ter o mínimo espaço na Europa.
SRN!
O time jogava por música*
Brilhante.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Amanhã tem jogo e vai começar tudo de novo, sofrimento, incerteza, raiva, pra variar mais um interino comandando o espetáculo. Pior, que se tudo der certo, sei não….
De toda a diretoria atual, o Marcos Braz me parece – e só parece – o mais preparado, com uma certa aura de dominar com fluência o assunto sobre o qual é questionado pela mídia e passando uma imagem de autoridade. A necessidade que ele teve de sublinhar que Landim era seu patrão e por quem tinha muito respeito porque era bem tratado por ele [Landim], aumentou ainda mais a minha desconfiança com essa turma que cada vez mais me sinto inclinado a chamar de Gang 2020 [Não sinto que algum título venha este ano. Será uma surpresa muito grande. Sou homem de pouca fé]. E os repórteres, como sempre, só perguntam o óbvio. Vontade de voltar aos meus tempos de jornalista pra encostar um cara desses na parede sem direito a respirar nem fechar os olhos.
Eu já disse, se eles não esculhambarem com as contas e o clube continuar crescendo, crescendo e crescendo, por mim já tá de bom tamanho.
Porque futebol, meu chapa, como eu comentei no Murtinho, tá abusando do direito de estar chato, murrinha, brochante, desimpolgante.
Faz tempo que o Flamengo não monta um time realmente do caralho, que encha os olhos da torcida e deixe o torcedor entusiasmado, confiante e empolgado porque seu time é um timaço.
Não consigo ver pereba jogando, principalmente com a camisa do Flamengo. Acho um desaforo, uma baita falta de respeito.
E, como alguns da velha guarda, o que acaba me pilhando em assistir essas peladas onde jogadores profissionais ganhando fortunas erram passes de 5 metros, é poder estar aqui nesse site comentando de forma inteligente e civilizada com a galera da República, onde posso desfilar meus lamentos .
Não canso de encher a bola desse time de articulistas. E eles têm sido generosos em doses proporcionais à grandeza do Flamengo: Gigantes. Mesmo assim, a poesia da Vivi faz falta.
srn p&a
Nem tudo na vida é futebol.
Esqueci-me de um registro que considero importantíssimo.
Como cinéfilo do século passado (tínhamos aqui também o F3, o botafoguense), que não consegue aturar os avatares da modernidade, não poderia deixar passar em branco a homenagem do Arthur, no artigo anterior, ao cinema brasileiro quando do seu apogeu (na minha opinião, apenas), ao colocar a imagem da Helena Ignez em ^O Padre e a Moça^ do grande Glauber, então seu marido.
Antes tarde do que nunca, fica o meu registro, mesmo que fugindo totalmente do nosso tema central.
Cinematográficas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pois, Carlos, desculpe, mas o filme baseado num poema de Drummond foi dirigido por Joaquim Pedro de Andrade.
Positivamente, estou ficando gagá.
Pelo menos tenho certeza de que se trata da Helena Ignez e que a foto é do filme ^O Padre e a Moça^, dirigido pelo … Joaquim Pedro de Andrade, uma figura de extraordinária importância, pouco mais velho do que eu, morto há uma porrada de anos, tal qual o Glauber.
Obrigado pelo esclarecimento.
SRN
FLAMAENGO SEMPRE
– Não foi o torcedor quem fritou o Abel, Abel se fritou sozinho. Não entendeu o que é Fla. Não se fala para torcida que é normal o Fla perder. Fla não joga na defensiva. Não se diz que outro estádio é mais bonito que o Maracanã. A torcida quer o DNA rubro negro -, afirmou Fabio Luciano.
Falou e disse uma das maiores autoridades em saber o que é Flamengo.
srn p&a
Aos amigos apreciadores desse excelente espaço de discussão deixo a recomendação de outro canal excelente:
O podcast “Muito mais do que futebol”, que tem como estrelas o Mauro Cezar Pereira e o Lúcio de Castro, com mediação de outro jornalista, Leandro Iamin. Como o nome indica, o Muito mais do que futebol discute os fatos que orbitam as questões ligadas ao futebol. Sempre às quintas-feiras. Pode ser acessado no Spotify, Youtube e outros canais.
Essa semana, por exemplo, discutem o protecionismo ao “Abelão” na mídia corporativista. Os caras (Mauro e Lúcio) estão em grande forma e “sem filtros”. É muito bom. Lembra os tempos áureos da ESPN Brasil, antes de virar esse inferno de Bate-Bola sensacionalista com cara de programa do “craque neto”. Às segundas, por sua vez, outra dupla que brilhou na ESPN Brasil grava outro podcast (Pontapé): José Trajano e Dudu Monsanto, com participações de outros jornalistas. Recomendo demais. Vale muito a pena.
O grande erro foi contratar o Abel, treinador com características diametralmente opostas dos seus antecessores Barbieri e Dorival.
O segundo grande erro foi ter demorado tanto para demiti-lo, o que deveria ter ocorrido imediatamente em seguida à derrota para o Penarol no Maracanã, em que cometeu um sem-número de erros inadmissíveis para um treinador de primeira divisão. Isso poucas semana depois de levar um vareio de bola do fluminense, na semi da TG, em que time de Fernando Diniz, com pouquíssimo tempo de trabalho e um elenco limitado, deu aula de organização e ofensividade em um Flamengo encolhido e apequenado que entrou pra jogar pelo empate. Uma baita vergonha.
O terceiro grande erro foi não ter demitido o Abel depois do festival de declarações absurdas após o jogo do Inter.
O quarto grande erro foi não ter demitido o Abel imediatamente após a derrota para o atlético com 10 jogadores, em que mais uma vez praticou um festival de sandices durante o jogo e depois ainda nos brindou mais uma vez com um “perder é normal”.
O quinto grande erro foi não bater demitido o Abel ainda no vestiário após o jogo contra o atletico-PR, depois de voltar para o segundo tempo recuado para segurar o 1 x 0 contra o time adversário reserva.
Agora, o Abel sai com esse discurso vitimista, esnobando o clube e sua torcida, com ar de superioridade de “não admito” isso ou aquilo.
Ah, vai se catar, porra. Até o BARROCA, com 1 mês de trabalho, faz seu time ser mil vezes mais organizado e ofensivo que o bando que o Abel diz que treinava.
É essa a intolerância com a incompetência que essa diretoria tanto propalou para ganhar as eleições?
Agora, meio ano já se foi.
Se é pra contratar treinador europeu (o que sou totalmente favorável, pois no Brasil, tirando alguns expoentes da nova geração, só tem retranqueiro ultrapassado) tem que dar respaldo para projeto de longo prazo, pois mudar a mentalidade de jogo dos jogadores brasileiros, ainda mais depois da passagem devastadora de um Abelão, não é da noite para o dia. Menos mal que tem a parada pra Copa América.
Agora, só não faz sentido defender contratação de qualquer merda brazuca superfaturada, porque precisamos de resultados a curto prazo. Que resultados? Empatar com o ridículo time do chorinthians, que dá 3 chutes a gol por jogo?
Me poupe. Se é pra continuar o compromisso com a mediocridade, concordo, tragam o Celso Roth, o Cuca, o Joel Santana tá disponível?
Chega né? Não se sentem mal de verem times como santos e fluminense, com treinadores que não têm 6 meses de trabalho, jogando melhor futebol que o Flamengo, com seus elencos que custam 50 vezes menos?
Eu preferia o Jurgen Klopp, mas deve ser caro e precisamos guardar dinheiro para contratar um segundo volante, já que perdemos a oportunidade de contatar Felipe Melo e preferimos Rômulo e Arão.
Só rindo pra não chorar.