Que intertemporada maldita é essa que não acaba nunca? Dado o interminável período de bico seco ao qual nos submeteram compulsoriamente tenho a impressão de que na última vez que vi o Flamengo em campo Zico, Pet e Rondinelli ainda estavam no time.
Na falta da droga de fé o viciado se vira como pode, NBA, futebol de mulher, lives do Bozo e até essa Copa América de pau mole que tá levando uma eternidade pra acabar. Mas o barato nunca é o mesmo, a onda é sempre insuficiente. Até o caretas sabem que o Flamengo é insubstituível.
Pelo menos nessa crise de abstinência não teve sofrência. Ao contrário, a pausa nos tirou o Flamengo do dia a dia, mas serviu pra encher a mulambada de esperança em um novo dia, de um novo tempo que começou, numa terra que mana leite e mel. Pensando bem, há muitos motivos para esse cold turkey suave.
Temos um treinador novo que parece estar bastante familiarizado com os avanços táticos e tecnológicos do século XXI. Já contratamos um lateral direito que chega com moral pra ser titular absoluto. E ainda aguardamos, com alguma impaciência, que cheguem mais uns caras. Especulam-se centroavantes e zagueiros do mais alto coturno. Até Ibrahimović, segundo apuradores idôneos já farto das esbórnias em Los Angeles, andam ameaçando trazer.
Ficar sem Flamengo é o fim do mundo, isso não se discute. Mas o ser humano se adapta a quase tudo e não existe no mundo torcedor mais humano que o torcedor do Flamengo. Até nesse limbo da temperança coercitiva, se encarado com amor no coração e sem preconceito, se encontram algumas vantagens.
Como, por exemplo, permitir que a torcida sonhe os sonhos mais lindos e delirantes. Classificados para mata-matas nas copas, com a tabela do Brasileiro congelada, e finalmente livres das amarras da experiência prévia, das antipatias e das desamizades com que enfrentamos a pré-temporada em janeiro, qualquer sonho é possível.
Na grama que o time do Abel pisava nem o oba-oba, erva braba que nasce em qualquer rachadura do cimento na Gávea, encontrou os nutrientes para se desenvolver. A torcida, sempre sábia, jamais se permitiu a ousadia desse cultivo. Mas Jorge Jesus, pelo menos até agora, vem catalisando as grandes expectativas rubro-negras.
A maior de todas é a esperança imortal de que a justiça vai voltar a imperar em nossos domínios. Com a barração dos protegidos, expurgo dos perebas e oportunidades para a molecada. Com o time, enfim, jogando o futebol bonito, pra frente e desretrancado que idealizamos e encaramos como um dogma vermelho e preto.
Jorge Jesus, a quem a ponderada torcida mulamba já reputa qualidades e talentos ainda não demonstrados em Pindorama, vai ter que segurar a barra de ser o grande responsável pelo nosso upgrade onírico. E é normal que esse seja o pensamento preponderante no seio da Nação.
Jorge Jesus nos chega zerado, sem broncas, afiliações ou fracassos pregressos. Para o experiente e rodado português, ao menos na ótica do torcedor, o Flamengo é o seu primeiro trabalho em clube grande. Para o rubro-negro médio, assim como nos casos terminais, JJ é justo, virgem e puro como uma vestal.
Bom pra ele que a torcida esteja dando essa moral. Mas alguma alma prestativa já o deve ter informado que ser amado incondicionalmente dando treino no recôndito do Ninho é bem mais fácil do que ser amado na área técnica do Maracanã pela participativa Fla-Mureta. Tudo indica que ele já percebeu que o bagulho é doido.
Amanhã a ansiedade diminui um pouquinho, tem jogo-treino contra o tricolor suburbano no relvado histórico da Gávea. Um jogo-treino tão importante, tão representativo, que vai ser transmitido ao vivo por uma emissora de TV para mais de 40 países. Emissora que teve que pagar por esse privilégio. Nada mais justo.
Atualmente, a moral do Flamengo só não é maior que a falta que ele nos faz.
Mengão Sempre
Somente para lembrarmos, o uso dos esportes como propaganda política sempre foi um fato corriqueiro. Assim, já nas Olimpíadas de 1936, Adolf Hitler aproveitou o grande evento para se promover. Apostando na supremacia dos arianos, para sua enorme decepção, assistiu à vitória dos negros no atletismo – o esporte de maior destaque – notadamente de Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro.
Amanhã, no Maracanã, para não fugir da tradição, o presidente Jair Bolsonaro estará presente à final da sofrível Copa América. Até aí, tudo normal. Entretanto, de relevo, há de se destacar a responsabilidade da torcida que julgará o Dr. Sérgio Moro.
Jamais imaginei que o então todo poderoso juiz de Curitiba fosse um dia ser julgado por torcida de futebol, por interferência de presidente da República.
Provavelmente, a decisão lhe será favorável, uma vez que com o elevado preço dos ingressos, essa torcida, com toda a certeza, não estará representada pelo povão barulhento, que vaia até um minuto de silêncio, e que em tempos passados, gritaria em tom de deboche: Aha! Uhu! O Fachin é nosso!
Outra questão envolvendo torcida de futebol que merece ser realçada é a união dos colorados e gremistas, que, para minimizarem os efeitos do frio sulino, estão abrigando moradores de rua, com alojamento, agasalhos e alimentação.
Trata-se, evidentemente, de uma nobre iniciativa. Mas, o ideal seria não existir moradores de rua.
Sobre o Flamengo, comentarei numa outra oportunidade. Todavia, para não perder a oportunidade, devo dizer que já começo a apostar minhas fichas no JJ. Há tempos, não via o Flamengo jogar apenas com um volante.
In Jesus we trust
Aureo, você tocou num ponto interessante, o público de futebol já não é o mesmo, é uma elite que paga preços exorbitantes para ver espetáculos medíocres, muitos dos atuais torcedores perguntando como a granfina do Nelson Rodrigues : quem é a bola?Eu já disse num comentário perdido por aí que o negão desfalcado de dentes típico da abertura do Canal 100 do Niemeyer já há muito desapareceu dos estádios,infelizmente.
Dilma e Lula também cansaram de ir a estádios.
Dilma, ao contrário do atual presidente, levava estrondosas vaias e justificava com racismo: vaiavam porque eram brancos, como se ela fosse negra.
Por fim, o Flamengo jogou com um volante durante quase todo o ano passado durante a era Barbieri e depois com DJ (o meio-campo era Cuellar, Paquetá e Diego).
Tá com memória fraca hein, rapaz.
Realmente, Dilma foi vaiada no Maracanã, quase da mesma forma que Bolsonaro foi vaiado ontem quando entrou em campo para premiar os jogadores. Com uma enorme diferença: Dilma estava desgastada após quase seis anos de governo, com o país atravessando uma grave crise financeira e enfrentando uma forte onda antipetista. Já do Bolsonaro, eu não sei o porquê das vaias.
https://veja.abril.com.br/esporte/na-disputa-entre-as-vaias-e-aplausos-bolsonaro-saiu-derrotado-do-maracana/
Quanto ao Flamengo ter jogado com apenas um volante, verifiquei que o Flamengo andou mesmo jogando desta forma em algumas partidas, quando esteve sob o comando do Carpegianni, Baberieri e Rueda. Mas, confesso que não me lembro se o esquema tático desses técnicos é o mesmo do JJ.
O preço dos ingressos é realmente exorbitante.
O público já não é o mesmo, Nem pensar em desdentados.
Mesmo assim –
BOLSONARUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU !!!!!
Meus amigos,
de Política não estou a fim de falar.
Prefiro o FUTEBOL, pelo menos agora.
Ontem, assisti as duas semifinais que, aparentemente, seriam finais antecipadas.
Pois bem, eis a grande REVELACÃO.
A FEMININA foi MUUUIIITTTOO MELHOR.
Não deixando de considerar que o futebol feminino é um esporte que muito se assemelha ao masculino, sou obrigado a reconhecer que tiveram enorme vantagem na tarde/noite de ontem.
As ^donzelas^ fizeram um jogo muito mais emocionante do que o dos ^machões^, além do mais até taticamente superior, o que não seria muito difícil pela horrível seleção que a Argentina enviou, sem técnico e com um Messi desesperado tendo tantos cabeças de bagre ao seu redor.
Cabe, no entanto, acentuar a qualidade do jogo das meninas.
Aconteceram dois gols primorosos. O primeiro estadunidense e o inglês.
Aquela ultrapassagem, em busca do ponto futuro, o famoso overlapping do Cláudio Coutinho, da lateral direita americana, que antecedeu o cruzamento perfeito para o gol de cabeça, foi coisa de cinema e cinema dos bons tempos, digamos de 1935, quando o soberbo Ford, o irlandês, nos presenteou com o ^O Delator^, hoje tristemente em moda (pelo menos uma pitadinha política).
Toda a jogada inglesa, a começar pela virada de jogo da direita para a esquerda, passando pela matada e cruzamento notáveis da ponteira, para uma conclusão difícil e com extrema categoria da centroavante, foi uma sucessão de participações brilhantes, pouco comum de serem vistas e que NÃO aconteceram no jogo da noite.
Aliás, entre Morgan (que além do mais é bem bonita) e White (feiona de dar dó) de um lado, e Firmino/Aguero de outro, não titubeio em ficar com a primeira dupla, desde que a segunda não esteja participando da Premier League, onde as coisas são bem diferentes.
Não precisaria, em razão da obviedade, afirmar que não há a menor possibilidade de se confrontarem homens e mulheres.
Por outro lado, pelo menos ontem, não tive a menor dúvida de reverenciar o jogo feminino.
Muito superior tecnica/taticamente, mais ainda no quesito EMOÇÃO.
Triste Copa América.
Sem querer humilhá-la, poderia dizer que está para o futebol mundial assim como os campeonatos estaduais estão para o Brasileirão.
Um horror, onde nem a genialidade do Messi consegue se salvar.
SRN, à espera de um breve retorno.
FLAMENGO SEMPRE
parei em Bozo. É, esquerdista… vai ter muito o que chorar ainda por alguns anos… ainda bem que tem o mengão pra vocês.
Agora que o governo Bolsonaro tirou o Brasil da clandestinidade do comércio internacional, afastando-nos das ditaduras socialistas falidas velhas companheiras e aproximando-nos de potências mundiais, coroando as negociações com o sensacional acordo Mercosul-UE, e com a reforma da previdência de 1 trilhão, que inevitavelmente elevarão enfim o patamar econômico e social do país, não estaria na hora de o Flamengo começar a pensar no futuro e parar de vender suas jovens promessas tão cedo e tão barato, como foi feito com o excelente Jean Lucas, com certeza futuro titular em Copas do Mundo?
O que vcs acham?
Não costumo usar preceitos bíblicos, mas aqui cabe com perfeição,vou jogar pérolas pra porcos.O bozo quando assumiu o poder instilou seu ódio ao Mercosul, dizendo que alí só tinha comunistas e países miserávies que nada ajdariam o Brasil, o sonho de consumo dele era entrar para a Nafta (parece que não o aceitaram por lá). Hoje, o país já transformado em laranjal/bananão, ele usurpa descaradamente os louros como se a obra fosse sua, quando na realidade este foi o resultado de anos de luta de Lula, Dilma e outros líderes progressistas de vários países que agora teve seu merecido resultado e por mero acaso caiu nos braços do farsante bozo que agora sem nenhum pejo apregoa como resultado desse (des)governo. E os idiotas vão nessa. Juro: nunca mais jogo pérlas pra porcos.
Tirando o comércio mais que clandestino de 39 Kg de cocada no avião do Bozo e de umas mensagens pra lá de suspeitas do Conje, e independentemente da condição econômica do País, o Fla já tem condições de segurar suas joias. Porque não há clube em crise financeira que queira pagar €12 milhões no Pedro. Mas claro que o Clube deslanchará mais ainda se contexto econômico melhorar e se mantiverem boas gestões administrativas, a ponto de poder competir com times do 2º escalão europeu. Não com Barcelona, PSG, Manchester da vida. Queria muito ver o Vitor Gabriel em ação com o Manto! Da molecada nova, acho que ele e o Bill têm potencial. Gosto também do Lucas Silva, apesar de acha-lo mais esforçado que talentoso.
SRN!
Fala The Trooper,
O que vc propõe pra mim é a única forma de voltarmos a ter a velha e tão esquecida comunhão entre time e torcida, que inevitavelmente nos levaria aos grandes títulos.
Só tem um probleminha nessa história aí: mesmo se o Flamengo pagar o mesmo salário dos times milhonarios de fora, o moleque ainda sim quer fazer sua vida na Europa. Gramados espetaculares, segurança, educação de qualidade pros filhos, glamour, etc. Deu saudade do Brasil? Pega um jatinho nas férias e pronto.
Infelizmente não vejo como isso que vc gostaria possa acontecer nos próximos 10 anos.
SRN
O Flamengo deveria ser mais criterioso na Gestão das categorias de base. É inadmissível a possibilidade de compra de Pedro do Fluminense, sabendo que ele foi oriundo das categorias de base do próprio rubro-negro.
Da mesma forma, as contratações bisonhas de jogadores que no crivo do colega Rasiko, não passam de perebas com ótimos emprésarios.
A Gestão de Futebol precisa de melhorias, chega de bananas amadores.
SRN
João Neto e Márcio Costa, concordo com tudo.
Marco Gama, concordo em parte. Costumamos fazer contratos longos logo cedo com os jovens, com multas milionárias, tão logo despontam nas categorias de base. Mas acabamos utilizando-os muito pouco no time principal, em detrimento de velhos medalhões contratados a peso de ouro, de produtividade duvidosa, e os emprestando a clubes menores. Por fim, acabamos os vendendo precocemente,sem que tenham cumprido seus contratos, por valor inferior à multa. Não vejo vantagem. O clube tem um contrato com o atleta, basta fazê-lo cumprir.
Quanto ao Xisto Bodegas, que me chamou de idiota e porco, não respondeu à pergunta, não falou de Flamengo e ainda atribuiu o acordo com a UE ao presidiário que não tem mais influência nem sobre a organização criminosa PT. Quanta asneira, Senhor…
The Trooper, quando o moleque quer ir embora, não tem contrato ou multa que segure!
Então Março, o Gabriel Jesus quis ir na janela de meio de ano, o palmeiras negociou com o City e o segurou até o fim do campeonato. Ganharam o Brasileirão.
No ano seguinte, o Dudu quis ir pra China no meio do ano, bateu pé, fez biquinho, ameaçou não aparecer pra treinar. Não breve jeito, palmeiras vetou a saída. Ganharam outro Brasileirão
Enquanto nós éramos os líderes do campeonato com larga vantagem sobre o segundo colocado e permitimos docilmente a saída do VJ no meio do ano e de quebra ainda vendemos o Paquetá na reta final decisiva do campeonato.
Não que eu ache que não deviam ter sido vendidos. Se o cara é bom, de fato vai pra Europa, assim como o bom jogador de basquete vai pra NBA. É inevitável. Mas sair no meio do contrato, no meio do campeonato, sem ter sequer ganho um título pelo clube, por valor abaixo da multa rescisória, após anos e anos de investimento no garoto nas categorias de base, eu não consigo entender o raciocínio.
Só uma coisa explica: a ganância de empresários querendo lucrar o mais rapidamente possível. Mas para o clube, não vejo vantagem. Podiam fazer um acordo com esses garotos: quer sair antes do fim do contrato, sem que paguem a multa integral? Ok. Ganhe um Brasileiro ou uma Liberta, depois a gente conversa.
Porque na hora de assinar contrato de 4, 5 anos pra ganhar salário de gente grande, eles querem, mas cumprir o contrato já não está nos planos.
Já passou da hora de isso mudar.
Vendemos o Jean Lucas BARATO, precocemente, e ficamos com o Arão Tá Mal. É pra refletir…
Da minha parte, em nada concordo com o The Trooper, sobretudo, no tocante ao futebol, com a futura titularidade do Jean Lucas em próximas Copas do Mundo.
É um bom jogador, mas está MUITO LONGE de ser um craque.
Os próximos capítulos serão imperdíveis, notadamente no campo jornalístico.
Aguardo ansiosamente as novas revelações.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Na verdade o Pedro nem chegou a passar pelas categorias de base do Flamengo. Ele foi rejeitado. Mandado embora. Sem chances. Não consigo entender porque entra presidente, sai presidente, os veteranos como Adílio e outros não são aproveitados na formação dos garotos. Além de autênticos craques, dão lição de caráter. Os grandes da Europa são praticamente geridos por ex-jogadores, não só na presidência como em diversos cargos. O Brasil, como sempre e para sempre, a reboque da lógica mais elementar.
Como a minha profissão exige a verdade acima de tudo e de todos, acima de deus e o diabo, jesus e maria, buda e shankaracharya, não posso fechar os olhos pras evidências da burrice de um povo que elege em sequência de Sarney a Bolsonaro, passando por todos os outros, um bando de incompetentes, corruptos, vaidosos, priorizando basicamente seu projeto pessoal e alimentando um falso confronto esquerda x direita que não existe nos bastidores com o único propósito de manter a população sob controle através de uma técnica de manipulação ancestral que já deveria estar aposentada, de tão manjada que é. Nenhum deles, sem exceção (talvez o Kajuru?), está preocupado com o bem-estar das pessoas. Não renunciam às benesses e não apresentam projetos que transformem realmente o sistema em sua base e essência e uma muito possível sociedade mais equilibrada, justa e saudável possa pipocar. Muito papo-furado, pouca ação. Enquanto isso, o tempo passa, eles continuam no bem-bom e nós no bem-bem fudidos.
Será que nós somos tão limitados que não conseguimos criar um outro sistema que não seja essa porcaria falida, incapaz de dar bons resultados? É óbvio demais que não se pode entregar o poder assim de mão beijada a quem não tem a menor capacidade de exercer esse poder com a responsabilidade que ele pede. É o caso da direção do Flamengo.
Não usar a experiência, o conhecimento , a sabedoria e o amor pelo clube dos ex-jogadores é uma estupidez típica de Landim e sua gang. Burro é aquele que empaca. Isso é o que chamo de atitude burra, que não visa o sucesso do clube, do time, do melhor desenvolvimento dos meninos, não entende que a presença no dia a dia de ex-jogadores como Uri Geller, com sua simpatia e bom-humor, a humildadae do Adílio e do Andrade, a sinceridade do Nunes, a comovente paixão pelo Flamengo do Leandro contribui, e muito, pra manter uma identidade que é a alma de um Flamengo vibrante, comprometido e vencedor. Só isso pode nos levar próximo àquele patamar. Eles são os mestres que têm autoridade pra pegar os discípulos pela mão e levar à glória das conquistas. O resto é burocrata.
srn p&a
Rasiko, Pedro jogou dos 08 aos 15 anos, nas categorias de base do Flamengo. Ocasião em que foi dispensado.
Essas dispensas e contratações de perebas, merecem uma avaliação criteriosa.
João, se o que vc diz é o que vale (eu tinha outra informação) então é mais um motivo pros ex-jogadores assumirem nas categorias de base. Duvido que o Adílio não tivesse um olhar apurado pra separar o joio do trigo.
Aviso para quem gosta de futebol (sem falar em ver os últimos jogos de nosso Flamengo) passem longe desse torneio que estão vendendo por aí, a tal Copa América. Aquela frase manjada do Ruy, ” de tanto ver…etc.”, pois é, de tanto ver a ruindade dos times que estão jogando na citada copa, quase simpatizo com o jogo atual do nosso time. É uma coisa pavorosa e, pior, venderam aos incautos como futebol, mais um embuste nessa nova terra de laranjas e bananas. E cobram preços exorbitantes para ver a farsa. Lá estão os melhores dos craques sul-americanos que atuam na Europa, só que parece que eles vieram aqui fazer turismo, longe de pensar em jogar bola. Uma coisa medonha e que custa os olhos da cara. Os promotores dos dantescos espetáculos deveriam estar em cana por lesarem o pobre público, que não é tão mais pobre assim, que vieram ver o Messi et caterva dar bocejos entre uma corridinha marota e outra só pra aquecer os músculos senão corre o risco de distensão quando voltarem a jogar pelos seus clubes. Depois não sabem por que aquele negão desfalcado de dentes do Canal 100 do Niemeyer sumiu dos estádios, aliás, a música do famoso cinejornal, é outro equívoco, pouca gente sabe o nome do autor é o esquecido Luiz Bandeira. Esses cartolas que inventaram mais essa para iludir o público ( onde está o Procon?) deveriam estar engaiolados, aliás, depois de certas denúncias que pairam por aí…sei não.
Faltou acrescentar o palco que ofereceram para representar a pantomima, um horripilante gramado, pior do que o horripilante bandeide no calcanhar do Aldir Blanc eu diria até que nem a cabra vadia nelsonrodrigueana pensaria em comer aquele grude.
Por motivos óbvios, liguei o secador na direção da Colômbia e Uruguai e funcionou em alta voltagem. E a minha amiga aqui do lado insistindo que eu deveria torcer pelo Brasil pensando na alegria do povo. Como não quero ser indelicado, num vô nem responder.
“Atualmente, a moral do Flamengo só não é maior que a falta que ele nos faz.”
Não quero ficar enchendo meu próprio saco olhando sempre pro copo meio vazio. Como hoje me sinto levemente mais entusiasmado com o time – embora não iludido -, vou me permitir surfar um pouco na onda do orgulho de ser rubro-negro que a frase do Arthur (p/quem ser brilhante é o comum) me provoca, rubro-negro antes mesmo de saber que existia, rubro-negro desde a 1ª fralda, fato histórico inédito até então e não há registro de que tamanha obsessão flamenguística por parte de outros pais tenha sido igualada posteriormente – metros e metros de pano de fraldas tingidos em vermelho e preto. Minha mãe era costureira. Quando abandonei, elas já estavam rosa e cinza. Fui atleta infantil e início da juvenília. Não saia da Gávea. Não perdia treino do futebol e do basquete. Todas às terça, quintas e sábados treinava saltos na pista de hipismo; 2ªs, 4ªs e 6ªs, treinava várias modalidades de atletismo pra crianças; competi nos Jogos Infantis do Jornal dos Sports lutando esgrima e o Kanela acabou com a minha carreira de jogador de basquete sem dizer uma palavra: me olhou da cabeça aos pés e pela 1ª vez na vida eu soube que tamanho era documento, sim. Eu entendi e não me revoltei. Me bastava ver aquele timaço com Algodão e Alfredo, decacampeão carioca e um dos melhores do país, assim como hoje. No jogo Flamengo x Sírio, que fulminou o Gilberto Cardoso, eu tava só no radinho e soube por ali mesmo. Lembro até da imagem que formei naquele momento de extrema euforia pela vitória na última cesta, cesta que acabaria por provocar, talvez por não suportar a intensidade de tanto êxtase, o rompimento das conexões físicas que, frágeis, não tiveram como conter tão forte e inesperada expansão de energia. O coração foi pego de surpresa e não reagiu a tempo. Até hoje a imagem é a mesma e sempre muito clara. Eu tinha 10 anos e chorei muito. Como chorei muitas outras vezes quando, furioso, quase já babando – menino inconformado incapaz de compreender que o fracasso e a frustração também têm vez – queria encarar sozinho e desarmado a torcida adversária. Uma vez chamei o Quarentinha pra porrada. Melhor, eu não chamei, eu espumei. Ele já estava no ônibus depois de mais uma peia em cima da gente. Eu queria matar o Quarentinha. Eu odiava o Quarentinha. O Quarentinha foi o jogador adversário que eu mais odiei. Em compensação os jogadores do Flamengo que mais odiei são tantos que nomear todos ou mesmo a maioria é tarefa que minha religião pune com severidade. Mas o 1º que me veio à memória foi o Carlos Eduardo, o Cadu, quem não se lembra? Faz pouco tempo ele infernizava a torcida com sua singela e inexplicável existência. Me dava raiva ver ele com o Manto. Do Márcio Araújo não vou nem falar. E a dupla WW? Wellington-Wallace? E o João Paulo pisando na mesma lateral-esquerda por onde passaram Jordan (o melhor marcador do Garrincha), Júnior, Leonardo, Athirson e até o baixinho Juan??? Taí um fato que não me deixa nada orgulhoso na nossa maravilhosa história: a absurda quantidade de perebas e similares que, sem o menor pudor e toda a desmerecida porém justificada empáfia, vestiram e ainda vestem este sagrado Manto Sagrado.
Eu disse “pereba?” Pois é, parece que Jesus não curtiu muito o anjo Gabriel. Eu avisei. E já que ele tá na roda, é inconcebível que esse canastrão ainda não tenha sido denunciado com todas as letras e carimbos de firma reconhecida. Ele e o Berrío juntos no mesmo ataque só se for o de riso pra não chorar. É bom lembrar que todos jogadores concordam que uma boa atuação individual pode influenciar pra melhorar outras atuações individuais. Por lógica, o oposto também deve ser verdadeiro: um pereba influencia – MAL – muita gente. O BHenrique vem caindo de produção visivelmente.
Tô confiando no português – até quando, não sei. Mas não no time – espero que me surpreenda.
srn p&a
Rasiko, ante a infinidade de perebas com você viu jogar, me tire uma dúvida. O decantado Fio Maravilha está enquadrado neste extenso rol?
Não o vi jogar. Daí a indagação.
João, o Fio era uma maravilha! Não pode ser enquadrado em nenhuma categoria. Como diria o Carlos Moraes, no tempo dele (Carlos), a definição mais próxima seria “hors concurs”. 🙂
srn p&a
O Fio se tornou ídolo nos Estados Unidos e mora lá até hoje, em San Francisco. Tem uma rede de pizzarias e o nosso amigo Bill Duba é gerente da filial de Miami.
O Grande Fio Maravilha está no mesmo patamar de Obina e Brocador. Faz parte dos xodós da massa. Abaixo de Nunes, o João Danado. Esse está imortalizado na Galeria dos Maiores Ídolos – O Artilheiro das Grandes Decisões.
É isso aí, João. Obina e Brocador também podem fazer parte dessa patota. Já o Nunes, foi um dos maiores centroavantes que vi atuar. Era letal. Dificilmente perdia gol. Acho até que ele foi pouco valorizado pelo que fez.
srn p&a
Esmagamos o Madureira.
Au revoir, Shoshanna! Bem vindo, Mr. Jesus!
Bastardos inglórios, citado pelo João Neto, é um filme chato metido a besta, bem ao estilo Tarantino. Preferi a pornografia das bastardas. Pelo menos uma porrada de mulheres bonitas, trepando a não mais poder.
Fim do prelúdio.
Estamos todos de saco cheio.
Ao contrário do grande Rasiko, gosto pacas de futebol, motivo pelo qual acompanhei o Mundial sub-20 (zebra, a Ucrânia, com toda a justiça, levou de forma invicta), e estou acompanhando a feminina assim como a sul-americana.
Quando nunca, um festival de VAR, assunto que o Murtinho ainda vai abordar.
Detesto toda e qualquer fofoca de prováveis contratações. Uma chatice incrível. Assemelham-se às Fake News e destas abomino,
O Arthur sintetizou o essencial do que parece estar acontecendo, até com um bom atrasol
a) a barração dos protegidos – b) o expurgo dos perebas – c) as oportunidades para a molecada.
Atingindo estes três pontos vitais, o Jesus terá o meu aplauso.
Melhor ainda se fizer o time jogar com ímpeto, com pensamento de vitória, dentro de padrões táticos atualizados.
Aguardemos.
Para desespero da maioria, está prestes a começar Colômbia x Chile.
Vou para o meu posto avançado de observação.
Pelo menos dois técnicos que admiro.
O português que conhecia, o Carlos Queiroz, e o colombiano Rueda, que não conseguiu, no nosso Flamengo, barrar os protegisto, tampouco expurgas os perebas, apesar de ter dado chance a pelo menos um moleque.
Sentindo que não conseguiria mesmo, pediu o boné, exatamente para ir treinar o Chile, que, na minha opinião, será eliminado dentro de umas poucas horas.
Sacais SRN
FLAMENGO SEMPRE
Carlos, a moça da foto é a atriz Melanie Laurent, em uma cena do filme Bastardos Inglórios.
Um abraço.
Confesso, não reconheci.
Numa mesma frase, citações de Nelson Motta e Antigo Tesamento. Bem colocados. O Sagrado e o profano se completam pelo Flamengo. É coisa de Deus e os homens e, então, está no tempo e medida certos.
Eu não gosto de futebol, gosto do Flamengo. Seleção brasileira, seja de que gênero for, incluindo trans, tô fora e só dou uma bisolhada pra secar.
srn p&a
Bastardos Inglórios, sentimento no período de brochura por qual atravessa o torcedor rubro-negro no aguardo do retorno de seu amor e desamor predileto.
Como desamor, esperava que as seleções masculina e feminina suprissem a carência afetiva com ótimos desempenhos. Pura ilusão. Fomos obrigados a aturar jogadoras em franca decadência, com um desempenho sofrivel e divagações dúbias e suspeitas de desempenho. No masculino, a panelinha impera. Futebol de péssima categoria para um público de ricos e iludidos.
Só nos resta aguardar e torcer para o Portuga imprimir um ritmo e desempenho de europeu na busca dos títulos em disputa.
Bem que a gente tenta esquecer do Flamengo, mas o universo conspira contra.
SRN