República Paz & Amor

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Sobre técnicos e demissões.

Por | 24 de agosto de 2015
333 Comments
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    Paulo Vinicius Siviero 9 anos ago Responder

    Não gostei do jogo.

    É impressionante como o time joga bem, mas não merece a vitória. Ontem, eu vi o Fla querendo que o SPFC empatasse o tempo inteiro. Caramba! Cadê a resiliência desse time, pelo amor de Deus?! Nossos adversários jogaram no padrão eurico f.c. e ainda assim, assistimos nossos jogadores desesperados todas as vezes que eles passavam do meio campo. Parecia até que jogávamos em SP.

    Assim não dá! Cadê aquela partida contra o Santos, em que eles não respiravam um instante?

    Valeu pelo resultado, mas vamos fazer a contratação de um psicólogo mais competente, pois se jogar assim com um adversário em um melhor momento, os 3×0 que os gambás fizeram no maraca vão se repetir.

    Outra bola dentro do Oswaldo de Oliveira. Pra ele, a zaga é Samir e +1. Assim, a titularidade absoluta do Wallace chifrada de vaca já tá mais que ameaçada. Especialmente por estar suspenso na CB e no jogo do Recife.

    Mengão Sempre. SRN

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    Aureo Rocha 9 anos ago Responder

    Murtinho,
    Não há como se negar que é muito inteligente a Teoria do Lucas, com relação às inúmeras trocas de técnicos. Pode ser que realmente o medo da degola seja o grande alimentador desse fenômeno do futebol brasileiro.

    A fim de me afastar da mesmice, como você aconselhou, vou expor minha opinião, esclarecendo desde logo tratar-se apenas de um palpite, portanto desprovido de qualquer base de sustentação.

    Eu entendo que se essas trocas não tivessem nenhum efeito prático, elas não aconteceriam. Quantas vezes determinados times apresentam uma melhoria considerável de rendimento, com essas mudanças de técnicos.

    Um só exemplo: ano passado, O Flamengo encontrava-se na lanterna do campeonato brasileiro, após eliminação prematura da Libertadores, com pífias apresentações. Luxemburgo assumiu o comando e conseguiu dar um padrão de jogo ao time. Livrou-nos do rebaixamento com folga e só não avançamos na Copa do Brasil por muita infelicidade e alguns equívocos.

    Então, qual o segredo da melhoria do time, após a troca?
    Eis agora o meu “palpite”:

    Há uma diferença brutal entre ser um técnico de seleção e ser um técnico de clube. O primeiro pode convocar os jogadores que se adaptam aos seus conceitos e esquemas táticos. Já o segundo deve adaptar os seus conceitos e esquemas táticos às características dos jogadores que compõe o elenco do clube.

    Na prática, o que vemos, é quase sempre uma melhoria acentuada nessas trocas, porque invariavelmente o novo técnico traz conceitos e esquemas táticos diferente do antigo, que não estava conseguindo dar um bom padrão de jogo ao time.
    E, constantemente, nessas trocas, o time consegue sofrer profunda transformação, porque os conceitos do novo técnico se encaixam no perfil dos jogadores a sua disposição.

    Quando os técnicos, o que chega e o que sai, têm na cabeça os mesmos conceitos e esquemas táticos, ou seja, quando são parecidos, aí nada vai mudar. É como trocar seis por meia dúzia.

    Concluindo: Tem muito fundamento a Teoria do Lucas. Mas, creio que as trocas de técnicos somente acontecem, em razão da efetiva melhoria dos times, na maioria das vezes.

    Saudações Rubro-Negras aos flamenguistas de alma flamenga.

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Sim, Aureo, não há dúvida de que a troca funciona.

      Mas é aquela velha dúvida sobre quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

      Funciona nos clubes que estão lá embaixo – o exagero que usei com a história da meia dúzia de berros -, mas a gente não consegue saber se funcionaria nos que estão lá em cima. Pelo óbvio motivo de que quem está lá em cima não troca o técnico. Aí, vem a pergunta: quem está lá em cima não troca o técnico porque o time está bem ou o time está bem porque não troca o técnico? Creio que há um pouco de cada coisa e, como disse em um dos tópicos da minha resposta ao André, a teoria do Lucas não é conclusiva, apenas abre a discussão.

      Grande abraço.

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    Romano 9 anos ago Responder

    http://espn.uol.com.br/noticia/537962_efeito-guerrero-fla-chega-a-70-mil-socios-torcedores-e-cresce-quase-a-soma-dos-rivais

    Como eu sempre digo, o bom jogador se paga.

    E não custa lembrar que o Guerrero, além disso, também fez o gol da vitória em praticamente metade dos jogos que já disputou com a camisa mais foda do mundo.

    Agora, o que o Sheik correu ontem não está escrito em nenhum gibi. O cara é o Flamengo com pernas. Monstro.

    Digno de aplausos também a exibição de raça e a técnica do Ederson, bem como mais uma excelente atuação do Alan Patrick, que, infelizmente, não pode jogar a CB.

    De negativo, como já se tornou costume, a péssima dupla de zaga (até agora não entendi o porquê de Wallace ter jogado, sendo que não enfrentará a vasca), a contenção mal feita por Canteros e a descaralhésima (Ave André) falha do nosso “falso 1”.

    Rodada após rodada, continuamos levando mais gols do que chutes contra nossa meta.

    Mas confio que o Oswaldo vai dar um choque de ordem nessa defesa aí. O importante agora é ganhar da vasca, o que, convenhamos, dá pra fazer até com o Jayme e o Babão na zaga. Se o Cesar pegar pelo menos as que forem em cima dele já será mais do que suficiente.

    Depois, teremos mais tempo pra botar ordem na casa e o PV vai voltar.

    Se arrumar esse sistema defensivo, ninguém segura mais a gente. Podem escrever.

    E isso significa que o trabalho do Oswaldo não será tão difícil. Bem mais fácil que ter que arrumar o time inteiro…

    Vamo com tudo pra cima do Vice. Quarta vai ser épica!!!

    SRN RUMO AO TETRA!!!!

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      Bill Duba 9 anos ago Responder

      Romano, bem vindo aa Confraria!!! Soh que o Cesar e o PV sao dois otimos goleiros quando chutam em gol (O Cesar, mesmo sendo o falso !, pegou um monte de bolas milagrosas). Mas quando chega a hora do cruzamento, NENHUM dos DOIS sabe sair do gol, o PV dah frio na barriga em TODAS as saidas de gol e o Cesar nem embaixo da trave ele c onsegue sair. Isso poderia ser facilmente corrigido se o Mengao tivesse um bom treinador de goleiros, mas acho que o cara tah de ferias!!!
      Saudacoes Rubro Nigerrimas

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        Romano 9 anos ago Responder

        Opa, obrigado pelas boas-vindas Bill Duba!!!

        Cesar fez duas boas partidas. Uma delas foi contra o Náutico, em que fez diversas defesas em bolas que foram em cima dele. Era obrigação defendê-las, e ele o fez. Ou seja, cumpriu seu papel.

        A outra foi contra o Goiás. Essa sim, uma baita partida, em que defendeu bolas difíceis e saiu bem do gol diversas vezes. Esses 3 pontos podem ser tranquilamente creditados a ele.

        Agora, nas demais, foi um autêntico “falso 1”. TODAS que foram no gol entraram. Tomamos vários gols com bolas entrando no MEIO do gol. Sem pensar muito já me lembro do gol do Pratto de fora da área, do gol do Figueirense de falta e do primeiro e terceiro gols do Palmeiras. Isso fora as inúmeras falhas em saída de gol que se eu for citar aqui agora o comentário vai ficar muito extenso.

        Enfim, até vejo qualidades nele, mas não é possível atuar tão mal assim na suas primeiras oportunidades como titular. São aqueles momentos raros que os goleiros reservas têm que aproveitar, exatamente como fez o PV quando o Felipe não pôde atuar.

        Mas agora não me importa nada disso, só quero que ele FECHE o gol amanhã. E vai fechar!

        Ingresso na mão.

        SRN RUMO AO TETRA

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        Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

        Grande Bill Duba, o homem dos 34 chopes.

        Vou repetir o que já escrevi em uma das caixas de comentários.

        Acompanho jogos do Flamengo há mais de cinquenta e anos e só vi dois goleiros que não tinham medo de sair do gol – e saíam bem: Dominguez e Fillol. Ambos argentinos.

        Mas é inegável que os nossos atuais estão exagerando.

        Abração.

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          chacal 9 anos ago Responder

          murtinho,

          que saúdade do fillol…eu sempre lembro dele e falo pro meu filho mais velho q foi um goleiraço.
          teve um jogo no maraca que ele saiu tanto do gol q foi até o meio de campo,eu juro q é verdade !
          só não lembro contra quem,rsrsrsrs..parece até mentira mais o fillol deu um carrinho no adversário no meio de campo…bons tempos !

          SRN !

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            Jorge Murtinho 9 anos ago

            Sim, Chacal.

            E com o Dominguez, que foi nosso goleiro na campanha de 69, não tinha esse negócio de “bola na pequena área é do goleiro”: ele saía lá na risca da grande área.

            É o que os antigos diziam: quando alguém cruza uma bola alta na área de um goleiro argentino, ele grita pro zagueiro “sai que é minha”; quando alguém cruza uma bola alta na área de um goleiro brasileiro, ele grita pro zagueiro “vai que é tua”.

            Isso mudou bastante, nossos goleiros melhoraram muito, mas o medo de sair do gol permanece.

            Abração.

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          LÚCIFER 9 anos ago Responder

          Salve, salve, Confrades Bill e Jorge !

          Se não me engano, o treinador de goleiros é o Cantarelli, que era um ótimo goleiro debaixo das traves, mas era péssimo nas saídas de gol……..

          Talvez por isso que nossos goleiros apresentem a mesma deficiência, como algo que passa de Pai para filho……..

          Um grande abraço aos dois,

          SRNs

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            Jorge Murtinho 9 anos ago

            Permita-me discordar, caríssimo Presidente.

            Cantareli era um goleiro muito do mais ou menos, acho mesmo que mais pra menos do que pra mais.

            De qualquer modo, não é ele o nosso atual preparador de goleiros. O nome do cara é Wagner Miranda.

            Abração.

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            LÚCIFER 9 anos ago

            Salve Jorge ! Foi bom discordar, me deixou mais informado agora !

            Tinha esta dúvida, enganei-me, então o Cantarelli não é mais o preparador de goleiros…….se bobear até já faz um certo tempo que não é, rsrsrsrs…….

            Mas entre o “ótimo” e o “péssimo” que eu falei, dá mais ou menos esse mais ou menos aí pra menos que você citou…….que papo doido esse meu ! rsrsrsrsrs……..

            Pois é, Cantarelli foi-se, como goleiro e preparador, mas seu “espírito” ficou então…..shuashuashuashuashuashua….

            Grande abraço,

            SRNs

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Grande Romano!

      “Emerson Sheik é o Flamengo com pernas” é uma frase sensacional.

      Abração.

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    wlamir 9 anos ago Responder

    Trocar, se é necessário, é necessário. Não consigo entender por que tanto esterismo por causa da troca de professores que desfilam incompetência com uma desenvoltura de fazer inveja ao pessoal do planalto.
    Cristóvão , assim como Oswaldo, não tem currículo, mas em matéria de errar escalação, substituição ele é campeão. Cristóvão é passado, graças a Deus, então pare de lalar dele, por favor.

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Ô Wlamir, vamos começar concordando.

      Sou totalmente contra o mimimi que se instala na imprensa especializada sempre que os técnicos são demitidos. Talvez seja um pouco desumano da minha parte, talvez haja uma certa inveja, admito, mas não consigo ter pena de caras que ganham quatrocentos ou quinhentos mil reais por mês para fazer um monte de cagadas.

      Assim, continuamos concordando: se é necessário trocar, troque-se. O post não deixou isso claro, mas é o que eu penso.

      Agora, não entendi por que não podemos falar do Cristóvão. Para não repetir erros que seria conveniente não voltar a cometer, acho fundamental falar do Cristóvão, do Luxemburgo, do Ney Franco, do Silas.

      Lamento. Sempre que achar interessante falar do Cristóvão ou de qualquer outro, vou falar. E esse espaço estará sempre aberto para você discordar.

      Abração.

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    Tania Mariné 9 anos ago Responder

    That’s it!!!

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Querida Tania: muitíssimo obrigado.

      Beijo grande.

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    Romano 9 anos ago Responder

    Vc mesmo citou um caso exemplificativo disso em seu texto. Citou o nome de Armero.

    Jogador idoso, caro, para uma posição em que se tinha o Jorge.

    Enquanto isso, nossa zaga vai a campo com Wallace e Marcelo…

    Faz sentido?

    Pois é. Por isso perdemos da Ponte Preta.

    SRN

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      LÚCIFER 9 anos ago Responder

      O ARMERO foi uma invenção do LUXEMBURGO, pois na ocasião já tínhamos 2 laterais ( Curingas) que jogam na direita e na esquerda, caso do PICO e do PARÁ, mas tínhamos sobretudo, na esquerda, o JORGE, e ainda podíamos improvisar o EVERTON, como o OSWALDO fez muito bem ontem, e o EVERTON já jogou várias vezes improvisado por ali, dando conta do recado……OU seja, hoje, na lateral esquerda, com ARMERO, temos 5 jogadores que podem jogar por ali, a acrescentar o JORGE, o EVERTON, o PARÁ e o PICO…..

      O LUXEMBURGO ( que entende tudo de futebol (sic) ), nos aprontou essa, ao invés de irmos atrás de um grande zagueiro, um XERIFE pra colocar ordem na defesa, ele contrata um jogador para uma posição do campo onde não temos problemas…….

      Não que o ARMERO não possa ser aproveitado em determinadas ocasiões, e até colaborar, mas visto a carência em outros setores, foi uma contratação totalmente DESNECESSÁRIA, e que custa $$$$$………

      SRN

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        Coerência, oh coerência onde andas !
        Quer dizer que o Conselho Gestor (ou Comitê Diretor, o nome que se queira dar) não existia em abril deste ano, ou será que o famoso órgão colegiado somente existe para referendar as contratações que dão certo.
        Pablo Armero foi CONTRATADO por decisão da Diretoria, tendo o nome sido aprovado, isto sim, pelo Luxemburgo, que com ele já trabalhara, anos antes, no Palmeiras.
        Realmente, precisamos ser COERENTES em nossos comentários, não querendo julgar a culpa para cima de quem não gostamos.
        Se houve equívoco (até acho que sim) foi de TODOS, não adiantando querer jogar a culpa, COMO SEMPRE, para cima do Luxa.. que, na verdade, apenas aprovou o nome do jogador, que foi procurado por representante do Flamengo quando ainda estava residindo na Itália.
        SRN
        FLAMENGO SEMPRE

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          Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

          Meu querido Carlos Moraes.

          Não dá pra tirar da reta as responsabilidades do Conselho Gestor, mas a gente conhece o jeito de trabalhar de Luxemburgo e creio ser mais correto misturar todo mundo nesse bolo e dividir a responsa.

          Sei lá.

          Por exemplo. Rodrigo Caetano trabalhou com o Ederson no antigo RS Futebol Clube (atual Pedrabranca Futebol Clube), criado por Carpegiani, então é bastante provável que a vinda do nosso atual camisa 10 seja, acima de tudo, mérito do Rodrigo Caetano.

          Mas, conhecendo os métodos de Luxemburgo, levando em conta que Armero foi jogador dele no Palmeiras, e sabedores que somos da adoração do professor pelos famigerados “cascudos” e consequente aversão por lançar jovens – Neymar e Ganso só viraram titulares no Santos depois que Luxa deixou o clube -, acho estranho que Vanderlei não tenha mexido seus pauzinhos para trazer o cara.

          Entretanto, faço a ressalva: como não tenho certeza, pode ser que você tenha razão.

          Grande abraço.

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            carlos moraes 9 anos ago

            Acho que deixei claro que a responsabilidade era de TODOS, ou seja, dos dirigentes (Conselho Gestor, vulgo Comitê Diretor ou vice-versa), como também, OBVIAMENTE, do Luxemburgo.
            No caso específico, sabemos que houve MUITA DIFICULDADE para contornar a situação do jogador perante os clubes italianos (estava jogando num, vinculado a outro, assim como aconteceu com o Ederson), exigindo que o Flamengo enviasse representantes (ou se fizesse representar) para contornar o problema.
            Em assim sendo, por demais clara a participação – que se fez imperiosa – da Diretoria.
            O Luxa pode ter sugerido o nome. Não sei, mas até acho viável.
            No entanto, para a contratação (que, inclusive, demorou a ser regularizada), houve intensa participação da Diretoria, pelo que clara a RESPONSABILIDADE de TODOS (a meu ver, até mais dos dirigentes, o que não tem a menor importância).
            TODOS estão no mesmo barco, pelo que acho uma tremenda incoerência atribuir-se a responsabilidade exclusivamente ao Luxemburgo.
            Nem há como se afirmar que a sugestão inicial foi do treinador, pois o jogador pode perfeitamente ter sido oferecido ao Flamengo pelos seus procuradores, fato que não é incomum, sabemos bem.
            Falar de Luxemburgo, nesta altura do placar, não faz lá muito sentido.
            Teve ENORME importância, no final do ano passado, podendo-se dizer que salvou o Flamengo do rebaixamento.
            Já era, mesmo então, um técnico cheio de manias (não escreverei v[icios, para não estabelecer confusões), dono de uma postura doutoral prataicamente inaceitável.
            Mesmo assim, foi alvo, até o fatídico empate com o Nova Iguaçu, dos maiores elogios de todos – torcedores, dirigentes, colaboradores do RP&A – inclusise naquele episódio ridículo – BOTA CRIANCICE NISTO – da entrevista com a boca tampada com esparadrapo, que, da minha parte, sempre contestei energicamente, ao contrário da expressiva maioria.
            Palhaçadinha profundamente lamentável.
            SRN

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            Jorge Murtinho 9 anos ago

            É isso aí. Todo mundo tem culpa no cartório. Agora, vamos e venhamos: é muita areia pro caminhão do Armero, né não?

            Grande abraço.

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          LÚCIFER 9 anos ago Responder

          Moraes, você sabe o que é ser coerente ???

          Onde é que eu fui “incoerente” em meu comentário ? Se a minha opinião não está de acordo coma veracidade dos fatos no seu entender ( e que eu acho que não é o caso ), mesmo assim isto não teria nada a ver com incoerência…….

          Será que é tão difícil de entender isso ? Ser incoerente é “pregar” uma coisa, e depois ” agir ” de forma dissonante com o que pregava. E no meu comentário não tem nada disso, muito embora você pode e deve discordar da minha opinião, isso não é problema e é até esperado.

          Em matéria de contratação, acho que todos devem responder “solidariamente”, e devem compartilhar a culpa sim, mas neste caso do ARMERO, estou referindo-me ao principal e maior culpado, que foi o “Homem de LAS VEGAS”…..

          Continuo convicto, que quem INDICOU o ARMERO, foi o LUXEMBURGO, e não a Diretoria, que naturalmente aceitou ao pedido do LUXEMBURGO, assim como atendeu aos vários outros pedidos do mesmo…….várias contratações, foram todas indicações do LUXEMBURGO, o Homem de LAS VEGAS, que queria formar uma equipe ao seu feitio……

          Para formar uma EQUIPE, uma Diretoria tem que procurar na medida do possível, atender aos pedidos do responsável pela formação dela, que no caso é o treinador, e na ocasião, era o LUXEMBURGO…….

          Pode crer que em qualquer time do mundo, que procura formar uma equipe da forma mais profissional possível, é por aí que funciona, portanto, sem querer defender a Diretoria, ela apenas agiu como manda as regras do BOM SENSO, onde o Treinador indica, e se a contratação for possível financeiramente, e se nada constar de grave contra a indicação do jogador ( tirando a parte técnica, já que foi indicação do próprio responsável por esta parte, o treinador ), atender ao pedido do “comandante”, pelo menos para mim, minimiza ou mesmo não culpabiliza uma Diretoria que age de boa fé ao atender o pedido do mesmo.

          E se os representantes do Flamengo foram sondá-lo na Itália (o ARMERO), é claro que foi para atender ao pedido do LUXEMBURGO, pois o LUXA indica, pede, e o Flamengo corre atrás e negocia, não é o “Homem de LAS VEGAS” que tem que ir atrás e negociar……

          E outra, uma Diretoria pode até SUGERIR uma determinada contratação, mas se quem dá o AVAL é o treinador, mesmo assim para mim ELE É O RESPONSÁVEL então pela contratação.

          A não ser contratações inquestionáveis, onde a Diretoria toma a frente mesmo, pois quem seria o treinador louco em dizer que não queria o Messi, ou mesmo o GUERRERO ???

          Contratações do tipo do GUERRERO, por exemplo, nem se discute, É PRESENTE DA DIRETORIA para qualquer treinador……

          E a Diretoria, mesmo assim nem sempre atendeu a todos os pedidos do “Homem de LAS VEGAS”……..justamente por compor um investimento financeiro muito elevado e de ALTO RISCO, como o “Homem de LAS VEGAS” queria impor goela abaixo a contratação do ROBINHO……..a Diretoria até fez uma proposta, mas os valores pedido pelo jogador eram bem mais elevados do que foi ofertado…… AINDA BEM !!!

          Se a Diretoria cometeu uma erro, esse foi em acreditar que o ” Homem de LAS VEGAS ” seria um treinador competente para formar a equipe e conduzir o Flamengo…….mas em determinado momento, até a própria Nação Rubro Negra compartilhou esta mesma ideia ( e mesmo erro )……..

          Portanto, mais uma vez, É APENAS A MINHA OPINIÃO, e nada tem a ver com incoerência……

          SRN SEMPRE

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            Jorge Murtinho 9 anos ago

            Caríssimo Presidente.

            O “Homem de Las Vegas” é o máximo.

            Saudações nas três pontas.

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            LÚCIFER 9 anos ago

            Kkkkkkkkkkkkkkk…..

            Pois é Murtinho, a “Ciência” acaba de descobrir um novo tipo de “hominídeo”……” O Homem de LAS VEGAS”……

            O “Homem de LAS VEGAS”, se caracteriza por adorar fazer APOSTAS, mas acaba sempre APOSTANDO errado…….

            É só ver as CONTRATAÇÕES que ele APOSTOU para o Flamengo, e a dívida que a justiça americana agora cobra dele, de quase meio milhão de Reais que ele fez em LAS VEGAS…….Tudo APOSTA errada……..kkkkkkkkkkkkk………..

            A última APOSTA dele, foi de que assim que assumiu o Cruzeiro, que o mesmo “brigaria” pelo título……..viu no que deu, NÉ ?!!!

            Grande abraço,

            SRNs

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        Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

        Sim, Lúcifer.

        Tem gente que reclama quando carregamos demais nas tintas sobre as responsabilidades de Luxemburgo em relação ao que passamos esse ano, mas ele vacilou demais.

        Ganhou muita moral com a história de sair da “confusão” no ano passado – e ter dado essa moral toda foi, sim, uma falha da diretoria com o apoio da imensa maioria da torcida – e voltou a deixar o ego tomar conta. Não montou um elenco equilibrado, sugeriu contratações que não corresponderam, fez apostas malsucedidas, uma sucessão de erros.

        Agora, bola pra frente.

        Grande abraço, parabéns pela aquisição do Romano para as hostes da Confraria Rubro-Negra do Urublog na República Paz e Amor, e saudações nas três pontas do tridente.

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    Legolas 9 anos ago Responder

    O revés do Cruzeiro por 3 a 0 contra o Corinthians neste domingo, em Itaquera, não é o único problema na cabeça do técnico Vanderlei Luxemburgo neste momento. Tudo porque o juiz Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, da 34ª Vara Cível de São Paulo, emitiu um mandado de citação, penhora e avaliação exigindo que um oficial de Justiça cite o treinador para quitar, no prazo de três dias a partir da citação, a dívida de R$ 428.676,00 com o Cassino Wynn Las Vegas.

    No mandado, o juiz esclarece que, se não efetuado o pagamento ou parcelamento da dívida, o oficial de Justiça está autorizado a proceder, de imediato, à penhora e avaliação dos bens do treinador de modo a satisfazer a satisfação do débito.

    http://www.msn.com/pt-br/esportes/brasileirao-serie-a/justi%C3%A7a-d%C3%A1-tr%C3%AAs-dias-para-luxemburgo-quitar-d%C3%ADvida-de-rdollar-430-mil-com-cassino-de-las-vegas/ar-BBm2V4N

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      É por isso, Legolas, que o Presidente da Confraria Rubro-Negra do Urublog na República Paz e Amor, o grande Lúcifer, já apelidou o professor de “O Homem de Las Vegas”.

      Abração.

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    Rasiko 9 anos ago Responder

    Não tem outra, Jorge: todo apoio ao Oswaldo. Parece que ele já apresentou um bom cartão de visitas colocando o Éverton na lateral em vez dos óbvios Armero e Pico. Pelo que leio, foi inteligente. Esperemos que continue usando bem seus neurônios disponíveis. O que tá me entusiasmando é ver que do meio pra frente pode dar um caldo legal. Mas também não vejo nenhumsentido na titularidade compulsória do Éverton que, embora tenha um papel tático importante, na minha opinião erra muito em fundamentos como cruzamento e finalização. No quarteto Alan, Éderson, Sheik e Guerrero não dá pra mexer e o Patrick, principalmente, tem sido uma boa surpresa. Só resta ir com tudo pra cima das meninas do eurico porque o Brão já era. Abração.

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    Romano 9 anos ago Responder

    Sem dúvida o numero de rebaixados é excessivo e isso prejudica, a meu ver, até mesmo a qualidade do futebol apresentado.

    Mas o nivelamento dos times no futebol brasileiro, que acaba ocasionando rebaixamento de grandes com frequência, se dá mais pela incompetência de gestão do que por características intrínsecas ao nosso futebol.

    Perder um jogo ou outro para times de orçamento inferior é normal em qualquer parte do mundo. É uma das coisas que fazem o futebol ser maravilhoso.

    Agora, continuo achando inadmissível, passada mais da metade do campeonato, o Flamengo estar abaixo de equipes que não tem um décimo do nosso orçamento.

    Isso é gastar mal o dinheiro que se tem. E é isso que provoca essas campanhas sofríveis de clubes grandes, que provocam demissões de técnicos.

    Agora, não podemos esquecer também que são bem comuns as demissões em times que estão no alto da tabela….

    SRN

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    Jefferson 9 anos ago Responder

    Vou dar minha humilde contribuição à teoria dos técnicos. Acho que à história do risco de rebaixamento juntam-se outros fatores:

    1) A supervalorização que nós, brasileiros, damos ao trabalho psicológico do treinador.

    Quando um técnico perde o controle da equipe e não consegue mais motivar seus jogadores, cria-se um problema (em qualquer lugar do mundo, vide o caso do Guardiola, que saiu do Barcelona dando essa justificativa), mas nós insistimos nisso como se fosse o maior e principal problema enfrentado pelo time que caiu de produção. Aí, passa a valer a pena trocar o técnico por qualquer outro que esteja dando sopa no mercado, para que ele injete ânimo nos jogadores. Essa nossa crença no técnico-psicólogo é tão grande que passamos a por a culpa no estilo dos profissionais se a coisa não vai bem. Quando Ronaldinho ainda estava no Flamengo e Luxemburgo saiu do time, diversos blogs e sites de notícia diziam que o estilo rígido do treinador estava retraindo alguns jogadores. Era preciso acalmar os ânimos do time. Quando o treinador era o Cristóvão, faltava garra, o time precisava de alguém que gritasse mais à beira do campo… Técnicos estrangeiros raramente dão certo por aqui, pois, se o resultado não aparece, logo começam a questionar o “estilo” deles, que costuma ser de muita observação e pouca histeria. O vilão nunca é a debandada do time, a venda de jogadores essenciais do elenco, a falta de entrosamento e de planejamento. Certamente a culpa é daquele senhor que fica agachado na beira do campo fazendo anotações e não dá um berro pra acordar o time. Assim, até eu…
    Em país nenhum do mundo um técnico como o Joel Santana sobreviveria por muito tempo. Aqui, ele não somente treinou alguns dos maiores clubes do país, como ganhou fãs e o epíteto de “papai”.

    2) Nossa cultura de imediatismo.

    Somo historicamente ansiosos. Um alemão sempre será melhor investidor que um brasileiro, pois sabe juntar dinheiro, planejar e tem paciência. O brasileiro é eufórico, gasta o que tem, deixa para resolver seus problemas na hora, evita longos planejamentos. Se um time de futebol vai mal, há duas possibilidades: mexer no plantel de jogadores ou trocar o treinador. A primeira opção depende de análise de mercado e, se acontecer, vai ser daqui a alguns meses, quando abrir novamente a janela de transferências. Então, torna-se bem mais prático trocar de treinador. Essa troca não depende da abertura da janela de transferências, pode ser feita a qualquer momento, e raramente conta com análise de mercado: para comprara um atacante tem que pesquisar, ver quem é o melhor (“trazer perna-de-pau pro meu time, não!”), mas treinador vai qualquer um que esteja disponível, mesmo que ele tenha passagens recentes pelo meu time e não tenha conquistado nada de importante nos últimos 10 anos.

    A espectativa sempre acaba traindo os torcedores. Se um jogador chega sob o olhar de desconfiança e faz um gol no clássico contra o maior rival, ele passa a contar com a paciência da torcida. Paulinho e Hernane são bons exemplos. Chegaram desconhecidos, vindos de times pequenos. Hernane se foi como “ídolo” e Paulinho tem muito mais respaldo da torcida do que o Gabriel, por exemplo, que chegou como “grande promessa”. Guerrero veio com o status de ídolo, craque, melhor atacante do Brasil. Ficou 3 jogos sem marcar e já levou vaias. No caso dos treinadores, o grande problema é que, por conta daquele aspecto psicológico que citei, eles sempre chegam como salvadores da pátria. Aí, com a espectativa da torcida lá em cima, não dá outra: basta uma derrota para pedirem a cabeça do “professor”.

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Excelente comentário, Jefferson.

      Como podemos ver, esse é um assunto que vai longe e, de argumento em argumento, a gente vai montando o quebra-cabeça que nos ajuda a entender melhor o porquê das coisas. (Era essa a ideia.)

      Grande abraço.

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    Roger 9 anos ago Responder

    Caro Murtinho, eu tenho uma visão diferente sobre a troca de técnicos no Brasil. Eu acho que tudo passa na nossa cultura futebolística de acharmos que somos, e sempre seremos, os melhores do mundo. A gente tá ficando para trás juntamente por pensarmos assim. Se você lembrar, os 4 semi-finalistas da copa américa eram técnicos argentinos. E técnicos brasileiros, em raríssimas vezes, só conseguem espaços em lugares onde futebol é precário. O nível dos técnicos brasileiros é fraco, muito fraco. Mas a questão, talvez, não seja culpa deles, eles simplesmente dançam conforme a música. Depois que o excelente Tele perdeu 2 Copas jogando bem, Criou-se a mentalidade que tem que se ganhar de qualquer maneira, jogando bem ou mal. Outra coisa é a mentalidade dos jogadores brasileiros. Em raras exceções, o jogador brasileiro é indolente, não tem aplicação tática, não tem comprometimento com o clube. Se você reparar, os jogadores brasileiro estão perdendo espaços nos grandes centros da Europa, enquanto outros sul-americanos ganham mercado. Aí, você junta técnico mediano pra fraco com jogadores descompromissados, a diretoria, que também é fraca, prefere trocar o técnico que vários jogadores.
    Tanto o Aguirre no Inter, quanto o Osório no São Paulo, sofrem ou sofreram pela falta profissionalismo dos jogadores, sem falar no preconceito que a imprensa brasileira tem contra técnicos estrangeiros.

    Nós tivemos, no Flamengo, 2 casos recentes em que fomos Campeões com a troca de técnico quando o time caía pelas tabelas e virou o campeonato. O primeiro foi o Brasileiro de 2009. Cuca é um ótimo treinador mas não aceitava a falta de profissionalismo do jogadores, principalmente do Adriano. O time o fritou. Na estréia do Andrade, acredito que foi uma vitória de virada contra o Santos na Vila, o então goleiro e capitão Bruno disse, na saída de campo, que pelo Andrade o time correria. Resultado, Flamengo campeão mesmo com um técnico fraco como Andrade. O outro exemplo, agora eu acho que tenha sido mais a falta de vontade dos jogadores que propriamente quererem fritar o técnico, foi o Flamengo em 2013 na Copa do Brasil. Depois daquele vexame contra o CAP no Maraca, o Mano pede o boné. Elias dá uma entrevista dizendo que os jogadores se reuniram e ele disse que se o time não melhorasse a culpa pela péssima campanha caíria sobre os jogadores. Flamengo foi campeão mesmo com o fraco Jaime no comando.

    Tem um outro fator, que talvez seja o mais relevante que é a imprensa. Sempre ouvimos nos diversos meios de comunicação que os dirigentes são amadores, não têm projeto a longo prazo e, muito menos, paciência para implementá-lo. Pois bem, se um time tem sucessivos maus resultados, são os primeiros a questionar a permanência do técnico, o que acaba reverberando na torcida e, consequentemente, nos dirigentes. Se lembra quando o Tite saiu dos gambás? Pois é, a imprensa questionava a sua permanência no Corinthias. Logo depois ele disse que sairia para se reciclar. a partir do que ele disse, ele passou a ser o maior técnico do Brasil. Tem que vender jornal.

    A questão é que, no fundo é o resultado. Diversos fatores influenciam na troca de técnicos que vai além do nosso conhecimento de simples torcedores, mas uma coisa é fato: a maiorida dos times melhoram, num primeiro momento com a troca.
    SRN

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Muito bom, Roger.

      O despreparo e a desatualização dos nossos treinadores são evidentes. Está cada dia mais difícil continuar a enganação.

      Além do dado irrefutável a respeito dos semifinalistas da Copa América, vale a pergunta: qual técnico brasileiro faz sucesso no exterior? Claro, China e mercado árabe não contam. Estamos falando de futebol.

      Quanto ao raciocínio de que os times melhoram num primeiro momento, dei uma resposta meio confusa a um comentário do Aureo, mas creio que ela vale. O tema é complexo, as motivações são várias e, como disse em outra resposta (essa ao Carlos Moraes), acabei concluindo que o eixo do post não está exatamente na troca de técnicos, e sim em discutirmos o rebaixamento.

      Grande abraço.

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    Henrique 9 anos ago Responder

    Welcome back, Murtinho! Espero que descansado o suficiente ou entao jah no planejamento das proximas férias?

    Gostei de ler.
    Como nao entendo de tecnicos e das trocas desses, principalmente no BR, umas perguntas.

    Nao sigo muito a Italia, mas um pouco a Alemanha.
    Que grandes clubes nao caem, acho que é pela qualidade desses, mesmo em momentos que nada rola como deve.
    Mas que simplesmente fiquem, nesse caso, no meiao, nao é bem correto. O Dortmund estava quase caindo e soh numa virada (como o Mengao sob o Papa Joe) se salvou.
    O desgaste do tecnico foi tao grande que teve que ir.

    Nao ficou para mim muito claro o porque dessa roda infernal de trocas no BR.
    Se pensarmos no nosso time, essas trocas nunca deram certo à longo prazo. Muitas vezes nem a curto.

    A pergunta seria – a definiçao de longo prazo.
    Pessoalmente, acho que 1 ano é o minimo para se concretizar algo visivel. Mostrar a “assinatura”. Tudo embaixo disso é soh remediar e muitas vezs re-construir. Re-construçao de re-construçoes.
    Chatissimo e no nosso caso sem o menor sucesso, pelo menos desde 2010, diria até que jah antes, 2009 como uma exceçao.

    Gostaria de saber o que move todo mundo a achar que o tecnico é que é o problema, se jogadores, visivelmente, nao sabem nem o basico da profissao.
    O que se espera de alguem que vem pela enésima vez ao clube (nao o caso desse, mas de muitos), saindo pela enésima vez de outros clubes. Um revezamento sem fim.

    Gostaria saber porque torcedores, digo torcedores, esperam que uma troca faça de um cabra como o Caramujo alguem aceitavel no meio-campo.

    Eu tambem, como voce, queria ver o cara fora, depois achei que como nao tinha alternativa boa, era melhor ficar com ele e tentar procurar um tecnico DE PONTA para entao sim, montar um clube verdadeiramente novo.
    Serah que é por faltar uma visao ao longo prazo que se “remedia” sem cessar? Toma-se sem cessar o mesmo “remédio” sem o minimo de sucesso?

    ————

    O novo pelo menos nao inventou muito no primeiro jogo.
    O que é aconselhavel, claro. A volta pra lateral do Everton é legalzinha, mas temos o Jorge, que jogava muito bem. Sei nao.
    O Everton ganhava muitas bolas no meio, perturbava com seu estilo de jogar muito o adversario na evoluçao do jogo.

    Mas o sucesso é que tem razao.

    SRN !

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Obrigado, Henrique.

      Obviamente, já pensando no planejamento para as próximas férias. Essas sim – e assim espero -, pra valer.

      Antes de tentar responder, o que nem sempre consigo, uma questão de ordem: Oswaldo de Oliveira só não escalou Jorge contra o São Paulo porque ele estava suspenso. Já na partida com o Vasco as coisas devem voltar ao normal, embora a gente vá ter o desfalque, muito importante nesse momento de ajuste do time, do Alan Patrick. (Ele não pode jogar a Copa do Brasil pelo Flamengo, por já ter atuado em uma das fases anteriores pelo Palmeiras.)

      Voltando à troca de técnicos.

      Ao contrário de mim, que sou extremamente prolixo, meu filho tem opiniões bem sintéticas. A gente estava numa conversa leve sobre o assunto, quando, numa frase curta e reta, ele me saiu com esse papo sobre o rebaixamento. Achei que procedia e, de imediato, pensei nos campeonatos estaduais da minha infância. Lembrei, por exemplo, que no triênio 1967-68-69 o Botafogo tinha um time extraordinário, muito provavelmente o melhor da história alvinegra. Gérson, Jairzinho, Paulo César Caju, Rogério, Roberto, Leônidas. Ganhara, em 67-68, o bi estadual e o bi da Taça Guanabara, então uma competição independente e bastante valorizada. O Botafogo era muito melhor do que os adversários e franco favorito para conquistar o tri, mas engasgou no caminho, chegou atrás de Fluminense e Flamengo, que tinham times medianos, e frustrou seus dezoito torcedores. Entretanto, o técnico, que era Zagallo, continuou lá, de onde só saiu para comandar a melhor seleção de toda a história do futebol.

      Não tenho certeza absoluta de que manter os técnicos por mais tempo era o padrão naquela época, mas creio que sim. Isso ficou em minha cabeça, juntei uma coisa à outra, adicionei a informação de que no Brasileirão as trocas de treinadores chegaram a um nível incompreensível para qualquer mortal, e achei que a teoria era plenamente defensável.

      Também acho que, na maioria das vezes, a solução não está em mudar o treinador. Sobretudo aqui no Brasil, onde quase todos são claramente desatualizados. É o clássico seis por meia dúzia (de berros). Em muitos casos, ajuda a livrar um ou outro clube do rebaixamento, mas não leva ao grande objetivo do futebol, que são os títulos.

      De qualquer modo, insisto: fazendo ou não sentido a teoria do Lucas, vale a discussão.

      Grande abraço.

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    Eduardo 9 anos ago Responder

    Teoria interessante, Murtinho. Estive pensando sobre o declínio do futebol brasileiro, e concluí que um dos fatores é que mudamos para um futebol de resultados, onde o que interessa é apenas vencer, não importa como. Um exemplo de como jogou o Vasco contra nós, com violência, catimba, retranca e contra ataques. Essa filosofia do futebol de resultados pode ser colocado na conta do Rebaixamento também. Num campeonato com 4 rebaixados, pelo menos 8 lutam contra a degola. Então não importa jogar bem, só comemorar 3 pontos. SRN.

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Sim, Eduardo, concordo.

      Só acho que o culto ao lamentável “futebol de resultados”, visto em um contexto mais amplo, ganhou força entre nós a partir da derrota da seleção brasileira na Copa de 82. Foi ali que tudo mudou e nosso futebol virou do vinho pra água. Uma pena.

      Mas você chegou no ponto mais importante dessa história: uma discussão maior sobre o rebaixamento e de como ele pode, em nome de uma discutível esportividade, ajudar a piorar o nosso futebol.

      Grande abraço.

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    Tripa seca 9 anos ago Responder

    Excelente texto, discordo de alguns pontos, mais respeito, também não tem como comparar europa com brasil em nenhum aspecto.. lá tem 2 time grande exemplo espanha é barça\ e real. que ganham milhões.. italia é 4? time grandes que ganham milhoes.. e por ai vai, enquanto no brasil são 20 clubes grandes que vivem devendo até o cu da calça num campeonato foda bahgaray. que até os pequenos incomodam. diferente de lá de fora.. que é mamão com açucar pros grandes, por isso lá os técnicos sobrevivem por mais tempos já que tem poucos times grandes com milhões no bolso contratando qualquer jogador que querem… sem medo de zona de rebaixamento, pois cai entre nóis ficar em 9 ou em 10 nos campeonato lá de fora so se o time quiser pqp

    Agora vou colar o’que escrevi logo após o jogo de ontem no seu outro texto jorge murtinho, acredito que ninguem mais vai ler lá com tanta frequencia,

    e chegamos aos 70 mil de ST hein, rumo aos 80 bora nação se associar
    ——–

    Começo o comentário dizendo uma coisa, o jogador PARÁ é horrivel, o cara so faz faltas.. tem aquela cara de marra. que quando tira uma bola torce. e vibra, mais seu futebol é tosco.. o pior nesse jogador é que quando vai cruzar a bola na area ele espera os zagueiros se posicionar , pra depois cruzar. ao invés de cruzar rápido e pegar a zaga desprevinida.. varias vezes no jogo ele fez isso, me da até agunia quando vejo ele na linha de fundo pegando a bola esperando pra depois cruzar

    por que o wallace é capitão nesse time? so eu percebo que ele ta meio gordinho e fora de forma? ele não consegue acompanhar atacante nenhum se não for fazendo falta.. zagueiro lixo descompromissado e fora de forma.. talvez seja isso seu péssimo rendimento nos jogos..

    por que paulo victor ainda não voltou? meu deus é um deus nos acuda cada bola alçada em nossa area. o goleirinho magricela perninha de grilo é terrivel, desculpe quem ve futuro pra esse jogador eu não vejo. apesar de ser jovem. mais jovem por jovem.. tanto faz ele é “profissional” já deveria demonstrar segurança. e menos falhas nos jogos bola na pequena area e o goleiro não consegue tirar? sai fora rapá.. paulo victor já.. só jogando que o paulo vai voltar a ter ritmo de jogo falha por falha prefiro o paulo victor falhando até voltar ao normal

    por que improvizar everton na lteral esquerda? a sorte é que deu meio ‘SERTO’ não tinha o pico e o armero ? vai entender

    o time precisa aproveitar mais as chances de gol poderia ter sido uns 4 ,5 em cima dos bambis, PENA

    36,900, pagantes 42.900 presentes SHOW, pra quem ta brigando pra cair. e não tem estádio próprio. é um golaço da nação cada jogo no maraca.. PARABÉNS a nós rubro negros..

    começamos bem o segundo turno.. vitoria e com uma boa atuação.. mais precisa acertar rápido essa zaga o quanto antes.. tá doido todo jogo é um gol de escanteio um gol de bola cruzada um gol de cagada um gol bobo.. precisa rever isso ai o oswaldo. arrumando a rabiola, a pipa faz o resto lá na frente é so passar cerol e talhar os cascão la da frente…

    próximo jogo tem que ficar esperto, lembra do que os jogadores do sporte disseram no 1 jogo do 1 turno né. TEM VOLTA, tem que preparar o time pra eles não aprontarem nenhuma.. ficam ligados, e a diretoria também olho aberto rapaziada

    que venha a vasca quarta. bora lotar o maracanã rapaziada, quarta promete to sentindo gana nesse jogo de volta,

    SRN

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Excelente codinome! Tripa Seca é sensacional.

      Posso estar enganado, mas não há discordância entre o seu primeiro parágrafo e a teoria do meu filho. Foi exatamente isso o que eu quis dizer na frase “corremos riscos que eles desconhecem, devido ao profundo abismo que, lá, separa os clubes grandes dos pequenos”. (Talvez tenha faltado esclarecer que esse abismo é obviamente provocado pela brutal diferença de faturamento.)

      Quanto às questões técnicas que você pontuou (Pará, Wallace, César etc.), gostaria de me fixar na opção de Oswaldo em escalar Everton na lateral-esquerda. Não conheço Oswaldo de Oliveira, não frequento a Gávea, moro em São Caetano do Sul, não tenho mais informações do que as que todo mundo lê nos sites e jornais. Portanto, sou um torcedor comum. Mas algo me diz que Oswaldo teve quatro motivos para a decisão, todos bastante razoáveis.

      1) Deixar o setor esquerdo do ataque mais livre para Emerson trabalhar. Ele joga bem pelos dois lados, mas rende mais ali.

      2) Encontrar um lugar para Everton, um cara que dá muita dinâmica e é importante para o time.

      3) Seria o retorno de Armero após uma longa ausência. Como era importante estrear com vitória, não valia o risco.

      4) E o que eu acho que foi o mais importante de tudo: desde aquele gol de Riascos, na derrota por um a zero para o Vasco no primeiro turno, a torcida do Flamengo não tolera Anderson Pico. Não seria prudente começar o trabalho comprando uma briga. Oswaldo foi sensível, foi malandro, na minha opinião ganhou pontos.

      Grande abraço e apareça sempre.

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    chacal 9 anos ago Responder

    murtinho,

    gostei da estreia do oswaldo de oliveira.
    como vc bem disse, fez o que tinha que fazer,colocou everton na esquerda e não ficou inventando maluquise igual ao ex-treinador,nota:10.

    SRN !

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    Em primeiro lugar, quero externar a minha alegria pelo retorno em tempo integral (digamos assim) ao RP&A. Murtinho é figura indispensavel e até mesmo insuperável para o Blog.
    Em segundo lugar, uma ^cobrança^. Que as outras teses do jovem Lucas – penalties e rivalidades – não caiam no esquecimento, como, ao que tudo indica, aconteceu com a prometida estória do Raul, envolvendo jogadores rubro-negros, com destaque para o Leandro.
    Dito isto, vamos à ^tese^ em questão.
    Entendo que o rebaixamento exerce uma certa influência, mas não é o fator primordial.
    Para mim, trata-se de um problema cultural, tão diferente entre nós brasileiros e europeus em geral.
    Tudo bem que dificilmente os clubes europeus (decididamente o Milan não foi um bom exemplo, eis que caiu mesmo sem os problemas disciplinares) caem, pois os campeonatos não são tão equilibrados como os nossos.
    Há uma diferença abismal de se enfrentar o problema ^técnico^ e, para mim, o exemplo mais elucidativo é o do Fergunson/ManUn.
    Jamais, OUSO AFIRMAR, em um time brasileiro de ponta, um técnico permanecerá tantos anos no cargo.
    No entanto, não sinto que seja o REBAIXAMENTO (tem a sua importância, é claro) o ponto básico da questão.
    Dou um exemplo mais do que atual.
    Se fosse (graças a Deus não sou) torcedor do São Paulo, que se encontra em quinto lugar, a míseros DOIS pontos da g-4 e com DEZ de vantagem para o melhor posicionado no Z-4, estaria pedindo (ou melhor, EXIGINDO) a cabeça deste maluco colombiano que comanda o time.
    Dizem que o homem é afamado, que o México estaria disposto a pagar milhões para tê-lo como técnico de sua seleção nacional, mas, para mim, é a imagem mais do que aperfeiçoada do famoso Professor Pardal.
    O cara é, para mim, um exibicionista, como todo falso inventor.
    Vejam a escalação do seu time na partida de ontem
    Três zagueiros já seria questionável, mas, se lembrarmos que o Carlinhos, que é um bom lateral esquerdo, estava escalado (e vem jogando) como meia atacante, ao passo que o Michel Bastos, posto ser lateral esquerdo de origem, mesmo tendo muita e vitoriosa experiência no meio do campo, esteve fixo (e muito mal) como lateral esquerdo, não dá para entender.
    Diga-se de passagem, parece-me evidente que há, entre eles o citado, muitos jogadores que detestam o técnico, como que o boicotando
    Para culminar, a absurda alteração que fez no intervalo representaria, em minha opinião, a pá de cal definitiva.
    Tirou um lateral direito, para colocar outro lateral direito.
    Normal, indago.
    Seria, não fosse o Professor Pardal.
    Acontece que a peça rara colocou o substituto no meio de campo, tirando o jogador que ali estava (por sinal, já improvisado, como tal) na lateral direita.
    Mexeu e fulminou com o esquema tático do time, que já era esdrúxulo, dando ainda o azar de que o substituto ^deu^ o gol da vitória.
    Em assim sendo, repito.
    Independentemente de não haver ameaça de rebaixamento, estaria liderando uma campanha pelo afastamento do colombiano Osório, desejando-lhe uma feliz permanência à frente da Seleção do México.
    Agora, a queda do Cristóvão tem múltiplas conotações, não só a de uma remota (mas existente) possibilidade de rebaixamento.
    Sempre afirmei que não morria de amores pelo baiano, mas que jamais vi uma campanha tão insidiosa contra um técnico, isto é indiscut[ivel.
    Sinceras SRN
    FLAMENGO SEMPRE

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      Jorge Murtinho 9 anos ago Responder

      Meu querido Carlos Moraes.

      Muito obrigado pelos elogios.

      Já coloquei na resposta a outro dos seus comentários que não esqueci a história do Leandro, e ela será contada aqui no momento oportuno. O mesmo, com certeza, acontecerá com as outras teses do Lucas.

      Deixa eu repetir aqui, até porque você pode me ajudar bastante nisso, o que escrevi em uma das respostas ao Henrique:

      “Ao contrário de mim, que sou extremamente prolixo, meu filho tem opiniões bem sintéticas. A gente estava numa conversa leve sobre o assunto, quando, numa frase curta e reta, ele me saiu com esse papo sobre o rebaixamento. Achei que procedia e, de imediato, pensei nos campeonatos estaduais da minha infância. Lembrei, por exemplo, que no triênio 1967-68-69 o Botafogo tinha um time extraordinário, muito provavelmente o melhor da história alvinegra. Gérson, Jairzinho, Paulo César Caju, Rogério, Roberto, Leônidas. Ganhara, em 67-68, o bi estadual e o bi da Taça Guanabara, então uma competição independente e bastante valorizada. O Botafogo era muito melhor do que os adversários e franco favorito para conquistar o tri, mas engasgou no caminho, chegou atrás de Fluminense e Flamengo, que tinham times medianos, e frustrou seus dezoito torcedores. Entretanto, o técnico, que era Zagallo, continuou lá, de onde só saiu para comandar a melhor seleção de toda a história do futebol. Não tenho certeza absoluta de que manter os técnicos por mais tempo era o padrão naquela época, mas creio que sim. Isso ficou em minha cabeça, juntei uma coisa à outra, adicionei a informação de que no Brasileirão as trocas de treinadores chegaram a um nível incompreensível para qualquer mortal, e achei que a teoria era plenamente defensável.”

      Pergunto a você, Moraes: viajei? Não era bem assim? Confesso não ter certeza, mas acho que sim.

      Quanto ao exemplo do Milan, entendi sua observação, mas me parece importante ressaltar que a queda do Milan aconteceu, se não me engano, na década de cinquenta, e meu raciocínio se limitou às doze últimas temporadas. Em primeiro lugar, para falarmos em igualdade de condições com o Campeonato Brasileiro a partir dos pontos corridos. E depois porque foi a partir deste século que o futebol se transformou num negócio milionário – aumentando extraordinariamente a diferença entre o que faturam os grandes e os pequenos.

      De qualquer modo, creio que vale pensar sobre. Afinal, comparei 48 competições europeias com 12 brasileiras. Lá, nenhum rebaixamento por questões técnicas. Aqui, sete, sem contar a do Fluminense. Será que é só coincidência?

      Grande abraço.

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    Danilo Bruxolobo 9 anos ago Responder

    Ai galera que fecha com o certo…os antis piram e o Mengão tá só no embalo do devagar miudinho…Cheiro de G4 no ar…E como diria o Magri…MENGÃO É INCAIVEL…TIME GRANDE NÃO CAI…100% primeira divisão…

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    Legolas 9 anos ago Responder

    A foto do post => O.O => OO => Oswaldo de Oliveira.

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    LÚCIFER 9 anos ago Responder

    Bom dia Murtinho !

    Saudações nas três pontas do Tridente !

    Excelente texto ! Não havia pensado sobre isso, mas de fato, faz todo o sentido e por isso concordo integralmente com você.

    Mais tarde farei algumas considerações a respeito do trabalho do CRISTÓVÃO, que para mim, tinha deficiências, porém também teve coisa boa, ao contrário do LUXEMBURGO………portanto, para mim o CRISTÓVÃO mesmo com as suas deficiências, fez a equipe evoluir, fazendo um trabalho melhor que o LUXA.

    Um grande abraço,

    SRNs as Rubro Negros apaixonados, porque o Flamengo é uma Paixão !

    Lúcifer.

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    Murtinho concordo em quase tudo que você escreveu, gostaria de poder acrescentar, com sua licença, outro fator que ocorre aqui no Brasil e não acontece na Europa sobre queda de treinadores não por omissão, burrice ou teimosia, 3 características comuns ao nosso treinadores, muitos clubes demitem o treinador, também, quando o grupo de atletas resolve por o treinador pra fora, fazendo corpo mole, etc..etc… isso é muito comum no Brasil.
    Cuca quando treinava o Flamengo foi limado pelo grupo, vc sabe muito bem disso, recentemente o presidente do Atlético/MG o Alexandre Kalil admitiu, em entrevista, que Luxemburgo quando treinador do Atlético/MG foi derrubado pelo grupo e tantos outros exemplos nossos clubes nos dão ano após ano.
    Meti o sarrafo constantemente no Cristovão com razão acredito, e o elogiei um única vez na vitória sobre o Atlético/PR quando ele surpreendeu com o Alan Patrick de volante dando qualidade de passe na saída de bola e ao pôr Márcio Araújo de suporte ao Pará, até esse jogou bem, fechando os espaços e liberando o horroroso Pará pra jogar, porém, ele, Cristovão, não tinha convicção sobre o que ele fazia, no jogo seguinte ele se desfazia de seu próprio esquema de jogo que havia surpreendido e botava tudo a perder.
    Vou dar um exemplo, no jogo da quarta passada contra o time de camisa feiona, a la Mulhemberg, como não podemos ter o alan Patrick e o Ayrton na Copa do Brasil, o que ele, no meu entendimento, poderia fazer, qual o jogador do time que poderia fazer um papel próximo ao que Alan Patrick fez jogando de volante saindo pro jogo com qualidade ?Não seria o caso de pôr ali nesta função o Everton ??? Everton já foi volante, já foi lateral, tem bom passe, tem fôlego de sobra, garanto à você que teríamos a mesma qualidade de passe no meio fazendo a transição defesa – meio campo – ataque e não veríamos aquela coisa horrorosa que vimos na semana passada e ele, Cristovão, manteria o esquema que melhor funcionou com ele no comando, mais repetindo, ele não confiava nele mesmo, voltou ao esquemão antigo e deu naquilo que assistimos, portanto, caiu, merecidamente e, sinceramente, já foi tarde.
    Que Oswaldo seja mais feliz e mais convicto de sua forma de trabalhar e que realize um bom trabalho afim de terminarmos o campeonato brasileiro com dignidade e, ainda, acredito e muito ba Copa do Brasil, esse deve ser nosso foco,
    Saudações Rubro Negras,

    I’ll Be Back !!!!!!

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