A cada rodada que passa o Flamengo mantém intacta a sua capacidade de assombrar. Não foi pouco o que fez o Flamengo na noite da quarta feira. O empate com o líder provisório, jogando fora de casa e durante mais de 50 minutos com um jogador a menos foi bacana, uma atitude macha, ok. Mas, oh-oh, existe lugar no mundo Flamengo para ficar comemorando empate em um jogo que deveria ter sido vencido sem maiores dificuldades não fossem as circunstâncias? Há controvérsias, prezados, há controvérsias.
Mas é ponto pacífico que mesmo empatando o Flamengo instalou o pânico na Porcolândia com tamanha intensidade que nossos anfitriões, muito pouco versados nas regrinhas de etiqueta sócio-esportiva, cometeram várias gafes. Que acredito terem sido motivadas não pela maldade, mas pela dificuldade em abandonar costumes meio jecas adquiridos em seguidas competições nas divisões subalternas do futebol brasileiro, muito marcadas por um localismo demodé. A nobreza é uma qualidade interior, que já nasce com a pessoa e se manifesta nos momentos em que é preciso ser grande. Não há dinheiro no mundo que a compre. Fica a dica para o próximo rendez-vous.
O que tem assustado mesmo aos arcoíristas, bem educados ou não, nem é o que o Flamengo tem feito, mas o que o Flamengo poderá vir a fazer. O futebolzinho que o Flamengo tem jogado é de uma eficiência infernal. Eficiência é relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Essas goleadinhas de 1×0 e doutrinações de 2×1, entre outras miudezas nas quais o Flamengo adquiriu notável proficiência, tem feito a terra tremer e os maxilares da arcoirizada despencarem como se fossem as bandejinhas que ficam nas costas das poltronas na hora em que começam a distribuir aquela barrinha de cereal nojenta no avião. E ainda não começamos sequer a jogar bem. Que la sigan chupando!
Ainda é cedo pra afirmar categoricamente que esse ano o Flamengo cumpre com sua obrigação, mas estamos com mais da metade do caminho bem andado e as possibilidades são enormes. Tanto mais porque, de um jeito ou de outro, ainda não colocamos o pé no primeiro degrau do pódio. O que é extremamente positivo. Ainda temos uma meta a alcançar, ainda temos um lugar a chegar.
Nunca fui campeão de nada, todos meus conhecidos sempre foram príncipes em tudo, mas quero crer que é mais divertido lutar por algo que ainda não possuímos, movidos pelo tesão da conquista, do que simplesmente lutar para manter o que já temos. Tudo tem sua hora, mas faltando ainda 13 jogos pro fim do baba não parece muito Flamengo se exaurir para ser o primeirão e ficar sob cerco dos pequenos, lutando pra manter liderança. Não tenho provas, mas tenho convicção de que até temos capacidade para tal. Só acho que é chato e não empolga tanto a torcida quanto aquelas arrancadas sinistras tipo 2007, 2009.
Esse Flamengo de agora é timaço no ovo mas ao mesmo tempo é mulambo, cheio de remendo. Mas tem muita força no ataque, tem um meio de campo de perfil baixo pero cumplidor e uma defesa bem mal encarada, que quase não leva gol e ainda acha tempo pra fazer uma graça lá em cima. Ainda não somos a Laranja Mecânica reencarnada, mas hoje temos, finalmente, um time arrumadinho que não nos faz ficar dando scroll pra acha-lo na tabela do Brasileiro. Tá sempre no alto, que é o nosso habitat natural.
Se manter no habitat é algo que até o mais empedernido dos propinocratas arcoíristas entende que, no Flamengo, deveria ser algo obrigatório. É inconcebível que o Flamengo, até por ser o Maior do Mundo e papaizão de geral, não esteja todos os anos disputando a Libertadores. O que automaticamente estabelece um limite mínimo de moralidade rubro-negra para a boa convivência: G4 é o mínimo aceitável, na verdade G3, já que G4 é a Pré-Libertadores, que tem pinta de repescagem, um certo ranço SérieBzístico que não combina muito com a nossa roupa e as duas peladas antes de começar a fase de grupos da Liberta provocam um gasto extra pra Magnética. Eficiência, moçada, lembram?
Falando em Magnética, que espetáculo, hein? O happening AeroFla foi espetacular, pelos números, pelas ardente palheta de cores, pela empolgação e pela moral que deu aos jogadores. Mas foi ainda mais espetacular o motivo de tudo aquilo. Jovens, não acreditem em tudo que leem na internet. O alegado motivo de desejar boa viagem ao time era apenas um bem bolado disfarce que ocultava os reais propósitos daquela multitudinária reunião de gente bem vestida e feliz. Mas agora que AeroFla foi um sucesso estrondoso eu posso contar tudo pra vocês.
A torcida carioca do Flamengo, privada de suas doses de Mengão há mais tempo do que a boa prática da medicina recomenda, não esperava poder ver por mais que uns poucos segundos aos nossos craques correndo do ônibus para a sala de embarque. Ninguém em sã consciência se daria ao trabalho de parar uma cidade inteira, sempre na maior paz, para tão pequeno e fugaz prazer voyeurístico. Não. A torcida do Flamengo saiu de casa e parou o Rio de Janeiro para algo muito mais importante. Para se encontrar com ela mesma. Pra se namorar e pra se aplaudir. Quero te encontrar/ Quero te amar/ Você pra mim é tudo/ Minha terra, meu céu, meu mar.
Aquelas gentes, vindas de plagas tão diferentes, todas elas, ansiavam por uns dos aspectos mais loucos do ser Flamengo, que é fazer parte de um todo muito maior que a mera soma das partes. A Magnética, o organismo colossal dais quais eu, você, mamãe, titia e a sua vizinha gatinha somos as células, precisava desesperadamente estar novamente junta, formada, amontoada, com os corpos trocando calor, cantando em uníssono e tocando o terror psicológico, mister na qual é catedrática. Foi épico e, imagino eu, assustador pra zinimiga.
Existem muitas maneiras de ser Flamengo, mas poucas são tão divertidas e catárticas quanto ser Flamengo coletivamente. Os AeroFlas tem que acontecer sempre. Por isso, aproveito que ainda não ganhamos porra nenhuma pra fazer um apelo ao presidente Bandeira: Presidente, é um absurdo que o Flamengo, com uma torcida desse tamanho, ainda não tenha um aeroporto próprio. Por favor, tome as devidas providências.
Mengão Sempre
Inspiração pura, o mago das palavras. Lendo os textos do Arthur, fico me perguntando se Thomas Edison tinha razão quando dizia que “talento é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Se isso for verdade, o Arthur deve sair desidratado após cada post.
Além do talento inato, desconfio que a tal inspiração seja turbinada com um pouco (??) de álcool e clássicos do R&R, como no vídeo recente intitulado ‘Escrever é pros fracos’.
Por fim, repito o que disse num post anterior: depois de muitos anos sombrios temos um elenco bom, brioso e equilibrado, um técnico cria da casa que entende muito de futebol, e um presidente competente e honesto. Combinações únicas de ingredientes raros que tem resultado na produção do inebriante ácido heptanóico.
SRN.
Fico me perguntando onde estão os cornetas que falavam que a diretoria não entende de futebol… Estou confiante com o hepta, mas mesmo se não vier tenho certeza que se mantivermos a seriedade administrativa nos próximos 2 ou 3 anos só teremos oponentes a altura na europa!
Bravo, mermão! Assino embaixo, SRN
Muito bom, Smurf!
Concordo!
acho muito isso, também.
É natural que todos nós tenhamos um entendimento sobre determinado assunto, não dependendo de qualquer tipo de prova para encontramos nossa convicção. Muitos têm convicção de que Deus existe, sem necessidade de provas.
Por isso, durante muito tempo, acobertado por alguns indícios, eu tinha também a plena convicção de que Márcio Araújo, Gabriel, Fernandinho, Cirino, Everton, Allan Patrick, Pará, Rafael Vaz e Rever, não passavam de renomados
perebas. Os primeiros sete citados, por conhecimento próprio, e Rafael Vaz e Rever, em decorrência da condição de reserva nos clubes de onde vieram. Ora, como pode valer alguma coisa um reserva de clube de segunda divisão?
Ao contrário do Direito, em que o livre convencimento sem provas inexiste, no futebol, basta uma ou duas falhas grotescas de um certo jogador, para o rotularmos de pereba, com a mais santa convicção.
Assim, lendo este brilhante artigo do nosso Muhlenberg, eu comecei a procurar entender quais as razões que estão enterrando a minha convicção de que os citados jogadores são dignos de uma futura barca.
Vejamos, por exemplo, o Pará. Exceção feita ao André, (volta André!) todos nós tínhamos a plena convicção da sua condição de pereba.
Gabriel, o eterno ídolo do baiano Edvan, quantas e quantas vezes foi escrachado aqui no RP&A.
E Márcio Araújo? Este dispensa comentários. E Cirino?
E Rafael Vaz? Quem poderia admitir um reserva do vice da gama ser titular no nosso Flamengo?
A fim de não alongar o comentário, deixo de analisar as razões que me conduziram a ter a convicção de que todos eles não eram merecedores de vestir o Manto Sagrado.
Então, agora eu fico me perguntando, como pode um time constituído da sua quase totalidade por supostos perebas estar eletrizando o Campeonato Brasileiro, a ponto de magnetizar uma nação inteirinha e de desenterrar arcoiris já sepultados há séculos?
E quando esse time levantar o caneco do hepta, o que eu farei com a minha convicção? Não, isso não.
Saudações Rubro-Negras!
No futebol e no amor nossas convicções podem ser passageiras e não é preciso fazer nada com elas rsrsrs SRN
Belíssima prosa. Bravo!
Pouco irei falar a respeito de mais um artigo notável do Grão Mestre, realçando a abordagem que fez a respeito da Magnética, a meu ver rigorosamente perfeita.
Para não perder o famoso ^espírito de porco^, farei uma ressalva – o título.
Não vivemos um momento histórico para que se faça a menor insinuação de que a convicção possa preterir as provas.
Sou chato, mas corneto.
Dito isto, passo a outras considerações, relativas à noite de quarta-feira, ao nosso jogo contra o BOM (porra, vamos admitir, caso contrário onde entraria o mérito de uma conquista) time do Palmeiras.
Floreando e digredindo, como sou viciado em fazer.
Lá no início do século passado, quando cheguei à minha adolescência, entre outros temas, enamorei-me pelo do Doutor Fausto e sua soberba cumplicidade com Mefistófeles.
A cada menina bonita que conhecia – e não conseguia convencer quanto às minhas inúmeras e brilhantes qualidades – sonhava em encontrar o Bruxo (que não era o Bruxolobo), para propor um acordozinho que me permitisse a conquista.
O diabo é que o próprio nunca se me apareceu (em tempos temerosos, há que se caprichar).
Ante-ontem, cerca das 23 horas, veio-me a plena convicção.
Não posso afirmar se com o Mefisto ou se com qualquer outra entidade poderosa,
Vou admitir que seja um PACTO DIVINO, jamais diabólico.
Mas que ^hay, las hay^.
O nosso Zé Ricardo, inspirador do Guardiola e de outros menos votados, selou algum contrato benigno sei lá com quem.
Espero que o prazo de duração atinja o mês de dezembro deste ano, não tendo validade menor.
Depois de insistir na escalação para mim equivocada (outro deve ser o meu equívoco), depois da absurda substituição do Diego, lembrou-se do PACTO DIVINO e, decisivamente, colocou em ação o Alan Patrick, sem antes fazer a correta instrução – ^Vá jogar pela esquerda^ (esqueceu-se que, nestes tempos bicudos, jamais a esquerda deva ser recomendada).
Obediente, como sempre, o nosso fã da stelinha adentrou ao gramado e para a esquerda se dirigia.
Eis que, como que por encanto (na verdade por influência do pacto) surgiu-lhe limpa-limpa uma bola magistralmente enfiada pelo nosso melhor ^assistente^, o intimorato Everton.
ONZE SEGUNDOS e um gol.
Quem não acreditar no Doutor Fausto, que continue não acreditando.
Pena que seja eu um homem de pouca fé.
Seremos CAMPEÕES.
Convictas SRN
FLAMENGO SEMPRE
E nesse texto temos menção a Pessoa. Arthurzão faz literatura. Craque demais!
Agora vou cometer uma quase talvez heresia pra muitos: Zé Ricardo tá abençoado por Carlinhos.
Vejam o acerto do time, a união do elenco, o leite tirado de pedra (ou de pernas de pau Everton, Fernandinho, Gabriel, por exemplo), o equilíbrio, a quase certeza pra nós de que não passamos vexame em campo nenhum. E tudo isso comandado por uma figura calma, de fala tranquila, que não quer aparecer. Carlinhos puro.
Mal não faz acreditar.
Vamo que vamo!
SRN.
Você tem razão e não comete qualquer heresia, a áurea do Carlinhos é inspiradora para alguns jovens treinadores. SRN
Marcio Araujo, – Grande jogador, um exemplo de performa Fisica, no jogo contra o palmeiras colocou no bolso dudu e gabriel jesus, engoliu na marcação, pena que o Juiz expulsou e não teremos nosso grande volante contra o figueirense, estamos perdidos quem vai marcar o pica pau da cabeça branca e o He man ? vixe, estou totalmente DESESPERADO com a ausencia do nosso Grande marcio Araujo, nunca o tinha visto ser expulso o’que houve? Aquela falta que o gramado agride o pé do marcio Araujo era pra amarelo pro gramado, e as duas butinadas na canela dos jogadores do palmeiras? eram pra cartão pras canelas deles também.. depois desse ERRO do juiz ficamos super exposto no jogo com um a menos marcio araujo fez muita falta sqn rumo ao hepta não vejo nenhum time a nossa altura
tchau querido
To rindo muito aqui com esse apelo ao presidente Bandeira. SRN!
SRN, Nobres Urubus!
Rapaziada, não sei se isso acontece com vocês mas toda vez que leio os textos do Arthur minha motivação vai da terra ao céu em 1 segundo! Na boa, eu entro aqui no blog e fico na pilha esperando a publicação das letrinhas mágicas até esfolar a tecla F5 do meu teclado.
Enfim… vamos ao papo reto:
“Por mares nunca de antes navegados passaram ainda além da Taprobana, em perigos e guerras esforçados mais do que prometia a força humana, e entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram”.
Sem hesitar podemos afirmar que o eflúvio lauto que propagou-se na atmosfera da nossa plaga preta e vermelha é corolário ao glorioso denodo de nossa diretoria e a idiossincrasia da massa rubro-negra. Antes, perdidos no homizio da quimera, a escuridão esfacelava nossos sonhos e o medo era o propulsor de nossas injustiças teorizadas. Angustiados debruçávamos em nossas próprias elucubrações como se fossemos PHD’s na arte da estrutura futebolística, contendemos e até nos separamos ante a expectação do futuro, não obstante, jamais perdemos a esperança no Maior do Mundo e depositamos nas mãos dos engravatados a os pecúlios do urubu. Hoje, num ufanismo exacerbado, das masmorras fustigantes de nossa parcimônia irrompemos em fúria vertiginosa para repousamos à sombra da imponente árvore plantada por esses caras da cúpula do Fuderosão.
Podem ser sinceros: vocês concordam comigo que essa torcida é a força da “mão invisível”?!
Bem dizia Papai Smith: “não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto interesse.”
Nos prolegômenos do manual do torcedor não importam os precedentes, o que nós queremos é esbórnia e balbúrdia, talvez por isso a ansiedade nos fora justificável quando ouvíamos o som da buzina do “Longo Prazo” e o do “Planejamento” azucrinando o pavilhão auditivo. O que pouca gente sabe é que a Janota torcida do Perfurador das Galáxias é talentosa no quesito Sapato Diminuto e, como ninguém, acredita no Flamengo até quando o Flamengo não crê em si. Para o torcedor a máxima do “Deixou Chegar” é certa, absoluta, clara, categórica, taxativa, precisa, fatal e imperativa. E foi exatamente isso que aconteceu: o carequinha da cuca lustrada e seus amiguinhos chegaram de mansinho como quem não quer nada e foram botando ordem na fanfarra, e deu no que deu: o Flamengo chegou! Alegria da Nação! Tristeza, terror e angustia dos nossos inimigos, criaturas pusilânimes e desprezíveis oriundas dos dejetos do futebol masculino, pederastas safados, bando de infiéis que em breve serão extirpados e pisoteados e esmagados pelo urubu e voltarão para o esgoto de onde nunca deveriam ter saído, junto com as suas mães, aquelas vagabundas, doentes e prostitutas.
Agora nós vamos mostrar ao mundo quem nós somos!
Deixou Chegar, Fudeu! Porraaaa!!!!
Sinergia, eis a palavra…
“Aquelas gentes, vindas de plagas tão diferentes, todas elas, ansiavam por uns dos aspectos mais loucos do ser Flamengo, que é fazer parte de um todo muito maior que a mera soma das partes.”
Um todo muito maior que as partes é a definição de sinergia. E é isso que estamos vendo e sentindo desse novo Flamengo.
Torcedores rubro-negros juntos ou espalhados formam uma Nação. Nação essa que ficava, ano sim e o outro também, preocupada se conseguiria fazer uma graça no Campeonato Brasileiro. Se conseguiria manter no time os jogadores que elevavam o patamar desse time ou, quiçá, conseguisse ter uma base forte para o ano seguinte.
Os torcedores da Nação sempre estavam com o prazo de euforia com os dias contados.
Quando será que vai degringolar?? Quando será que o jogador X, craque do time, irá começar a reclamar das condições precárias de treinamento? Ou terá uma contusão simples agravada pela falta de estrutura do centro médico? Ou demorará meses a fio para se recuperar por falta de um Centro de Excelência em Performance??
Ou, o pior dos antigos pesadelos, quando será que o problema dos salários atrasados começará a interferir no relacionamento do grupo, na disposição dos atletas e nos resultados em campo?
E, ao olharmos o Flamengo de hoje, verificamos que esses prazos de validade simplesmente não existem mais. E ficamos até sem saber como reagir. Ficamos sem saber como refletir a respeito. Ou, como era de costume, começávamos a reclamar já esperando tudo isso.
Só que esse novo Flamengo gera o oposto das expectativas de anos anteriores. O novo Flamengo prevê aumentar o investimento no futebol. O novo Flamengo prevê tomar conta de vez do Maracanã. O novo Flamengo não vai apenas segurar os bons jogadores, muito pelo contrário, certamente trará novos bons jogadores para reforçarem ainda mais o time.
E isso é aterrador. (para aqueles que vivem na Arcoirislândia)
Quando o Arthur coloca que o que assusta mesmo os arcoiristas é aquilo que o Flamengo ainda pode fazer, não está se referindo apenas ao futebol jogado neste campeonato Brasileiro de 2016. Refere-se a uma nova era de dominação. Uma nova era de times cada vez mais fortes a cada ano, já que o clube se mostra mais forte a cada ano.
Os Porcos, mesmo inconscientemente, já que eles não tem essa educação ou conhecimento todo, estão no total desespero porque sabem (ou sentem) que se não vencerem em 2016, a fila para um novo título ficará gigantesca. E isso transpareceu claramente quando nós fizemos 1×0 lá dentro, com um jogador a menos, com a arbitragem contra e com o estádio sem a nossa torcida identificada.
Eles sabem (ou sentem) que as chances de ganhar alguma coisa daqui pra frente reduzir-se-ão drasticamente. E que o Flamengão-mor doutrinador está muito perto de se estabelecer.
Imaginem esse time jogando no Maracanã. Imaginem esse time com mais tempo pra treinar, já que não precisará viajar tanto. Imaginem, imaginem e imaginem. Eles já imaginaram, por isso o desespero.
No post passado o Arthur preconizou que a liderança e o “peido na farofa” dos arcoiristas era coisa de tempo. E ele está certíssimo. A reação deles ao notar o tamanho que o Flamengo já tem, e a expectativa do tamanho que o Flamengo terá daqui pra frente, fazem com que o terror primitivo ataque de forma permanente TODOS os membros da torcida arco-íris.
E esse terror primitivo já mostrou seus pequenos efeitos no Galo, que perdeu dos Flores e quase não conseguiu ganhar do Ixpó em casa. Se manifestou nos Porcos, que empatou com o Grêmio e comemorou o empate conosco mesmo jogando 50 minutos com dois a mais (os 11 + o juizinho). Já mostrou sua cara contra os Gambás, que perderam do Santos e empataram – sem vontade de vencer – com o Coritiba, mesmo jogando boa parte do jogo com um a mais.
Enfim, os efeitos ainda são pequenos, mas todos sabem que a tendência é que eles aumentem a cada rodada; a cada campeonato; a cada ano. E isso já está estampado na cara deles e na cara da mídia tendenciosa que, por não ter mais como negar o óbvio, começa a negar o óbvio (expulsão absurda do Márcio Araújo, por exemplo). E passam, TAMBÉM, a “esquecer” de falar de outras coisas também óbvias (como a não saída da bola da área a partir do tiro de meta). E tudo com o intuito de postergar o que eles sabem que é inevitável: a ascensão permanente do Mais Querido ao topo da tabela.
SRN a todos.
arthur,
acho que vou ler o texto novamente…vc falou tanta coisa bonita !
tesão da conquista,do encontro da torcida no aeroporto pra se namorar,se aplaudir.
cara eu é que quero te aplaudir de pé como nos tempos do theatro municipal(a la carlos moraes)pelo texto rico em rubronegrismo(a la bill dubba)vc tem uma capacidade genial de falar do mengão…obrigado por cada letra escrita nesse e em muitos outros textos .
SRN !!!
vagner bsb,
muito bom o comentário…no mesmo nivel do texto do arthur.
eu fico pensando na arcorizada em panico com o mengão atropelando tudo e a todos.hehehe
como diria um bom rubro-negro…como é bom ser flamengo e saber que tem muitos que pensam igual a mim.
SRN !
Arthur, parabéns pelo blogue, te acompanho desde o globo esporte.
Mas por favor, não misture a nossa paixão flamenga com política, como vc fez no título do texto.
Sua convicção política não nos interessa é sim a sua paixão pelo nosso Mengao. Além de misturar sentimentos antagonicos vc tem de respeitar outras opiniões.
Uma abraço e no aguardo do seu próximo excelente texto do mais querido.
Ricardo Neumann
ATENÇÃO !
O jornalista em questão observou, como também este mortal escriba, a jogada do título.
Só que em dimensões diferenciadas;
Na verdade, tem que se esculhaçar mesmo os que dispensam as provas, para se lastrearem em suas convicções mui (dá-lhe, usurpador) anteriormente estabelecidas, no mais das vezes por interesses estritamente particulares.
SRN
Com os nossos iguais,somos inigualáveis!!!!
Mandou bem na letra Arthur. Falando do time, não há que cornetar muito agora, é hora do apoio, mas penso que o Flamengo ainda tem muito a evoluir. Estamos empolgados, claro, pq faz tempo que não estamos competitivos a esse ponto em um campeonato com times médios como o Brão. Ok, deixemos estravasar nosso direito inalienável de entrar e êxtase e ser soberbos com nossos mulambos. Agora, como diria Darwin, a evolução deve ser constante e nós, os do topo da cadeia alimentar, devemos seguir esse processo com crescimento de dentes e garras para mais facilmente atropelar esses médios e pequenos. Espero que a expulsão do MA sirva ao menos para melhorar nossa meiúca, e o jogo contra o Figueira nos dará um flash de se estamos prontos para esse decisivo passo: sacar o MA e efetivar o Cuellar.
Quanto a AeroFla, sua análise foi perfeita. A torcida do RJ começa a sentir os sintomas claros de abstinência de se encontrar e ser o Flamengo coletivo que nos acostumamos a ver no Maraca. Normal que assim o seja, mas concordo que a diretoria tem que mover céus para fazer acontecer, por isso meu apoio para o Aeroporto Própio. Se vira Bandeira. KKkkkkkk.
SRN
Caro colega de bancada (andei assistindo muito à TV Senado), quando você se referiu a Cuellar no lugar do Márcio Araújo eu me perguntei que tal escalar Mancuello ou Alan Patrick, segurando mais um pouco o Arão? SRN
Só não fui tão ousado, mas tamo junto. He, he..
Tirou onda!
Com o relatórrio do relator.
Saúde e paz
SRN
Confraria do RPA
Grande Arthur, Confrades e Torcida Rubro Negra.
Muito bem colocado. Sem provas, mas com convicção. Mas nem precisa de provas. Tudo indica meu Irmão. E já diziam os Mestres nos meus áureos tempos: Indícios são meios de prova…
E é bom que seja ainda nesse ano, nesse campeonato.
Ouvi dizer que estamos bem porque todos estão maus. Ledo engano. Estamos bem porque a Diretoria tem feito o trabalho de casa. O exemplo vem de cima. É assim que funciona. Direção, Comissão Técnica, Jogadores e a Nação mandando bem aqui nas cercanias. E os antis piram.
Como não existem provas, não se pode garantir que vamos levantar o Caneco no final. Mas estamos no caminho certo. Há controversas. A Nação é feita de especialistas…
Faltam algumas coisas essenciais. Mas estamos no caminho. O primeiro passo é a chave para o segundo, para o objetivo.
Estádio? Está difícil não é Irmão? Tudo é difícil para quem não sabe, ou não tem capacidade. Mas o inverso também é verdade. Vou citar um exemplo, o resto fica por conta da imaginação…
“O Moisés Lucarelli é um dos poucos estádios do Brasil construídos por seus próprios torcedores e homenageia Moysés Lucarelli (1900-1978), sócio do clube por muitos anos e idealizador do estádio, que angariou fundos entre associados e pessoas da comunidade. Lucarelli não queria ser o patrono do estádio, mas a diretoria aproveitou-se de uma viagem dele à Argentina para colocar seu nome e teve de acatar a homenagem — apesar de o nome do ex-presidente ser grafado com Y, o nome oficial do estádio é grafado com I.[5]”
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1dio_Mois%C3%A9s_Lucarelli)
Grande Abraço e SRN.
Sua preocupação com o problema da falta de estádio está bem colocada. Mesmo que a diretoria consiga um longo e sólido contrato de exploração do Maracanã, a necessária parceria com o Florminense vai ser objeto de sérios entraves. Portanto, acredito que seria uma boa começar a dar andamento num projeto para a construção de arena própria. Pelo que tenho lido, há um projeto pronto de um estádio rubro-negro em Mangaratiba, além de outros na Baixada Fluminense. SRN
Essa fanfarronice no “sapatinho máximo” sempre cai bem pra magnética! A nossa colossal apresentação nos aeroFlas já entrou pros anais da empáfia rubro-negra! Que venha o Hepta na raça e seja seguida do bi na raça, Pq essa torcida já merece o topo da América de novo a tempos! É chegada a hora! Seremos campeões!
Belíssimo texto Arthur
Show de bola……A lógica no texto explanada é irrefutável, agradavelmente bem humorada e com todas as verdades universais bem colocadas. Se o Maraca é nosso, ainda falta um Santos Dumont em vermelho e preto..!!!!!!!!!!!
Fala Arthur!
Você é o mago rubro-negro das palavras…
Que bom poder ler um post que emana a alegria de ser Flamengo.
Abs
SRN
Arthur, estou em Moçambique e no quando você diz: “Existem muitas maneiras de ser Flamengo”, te digo que aqueles #AeroFlas representaram dignamente todos os outros 40milhões que alí não podiam estar. Não é à toa que somos a única torcida no mundo reconhecida por sua tamanha importância que possui um dia no calendário exlcusiva a ela. Somos os soberbos, os favelados, os mulambos, os apaixonados. Lotamos estádios em qualquer cidade do Brasil, quiçá do mundo ! Temos mulambos nos 4 cantos do mundo, vide esse aqui que vos escreve. Nosso time, comissão técnica e dirigentes estão de parabéns… o maior do mundo voltando a a ser motivo de preocupação, delírio, devaneios e desespero da zinimigas. E rasgando uma seda (favor não confundir com outro tipo de seda), você como sempre expressando e palavras todo esse sentimento que toma conta dos corações mulambos. Go ahead !!!!
SRN