O Flamengo ganhar do CSA no Brasileiro não é nada fora do normal, mesmo que ultimamente isso só venha acontecendo em intervalos de 44 em 44 anos. Claro, como todo jogo em Brasília teve suas peculiaridades e bizarrices. A torcida do Flamengo é igual em qualquer lugar, mas o público que vai ao estádio na capital do país é notadamente diferente.
O Flamengo é atração onde quer que passe, até em Brasília, um dos locais mais aleatórios do planeta. Lá é muito natural que torcedores de outros clubes também apareçam em nossos jogos pra se ilustrar, serem vistos com belas roupas, melhorarem como indivíduos e saírem bem na foto. Nada que os impeça de também darem uma secadinha, tenho certeza.
Vestir rubro-negro não faz de ninguém um flamenguista, mas nos casos mais desesperadores pode despertar o poder místico que o Flamengo possui, assim como o xará do nosso novo técnico possuía, de ressuscitar os mortos. Sabemos que não funciona sempre, depende muito do morto. Não sou um especialista, mas tenho quase certeza absoluta que o Lázaro bíblico era um homem justo.
Assim como foi justo o placar e mais justo ainda é dar esse break. O Flamengo, time e torcida, por incrível que pareça, vão se beneficiar dessa parada da Copa América. Pela bola que o time jogou contra os heroicos alagoanos ficou muito claro que o Flamengo chegou ao limite das suas possibilidades. Pode voltar Arrascaeta, Cuellar ou quem quer que seja, que o time não tem capacidade de se auto reger e jogar melhor do que tem jogado. Foram meses de doutrinação errada, a rapaziada tem que dar uma desintoxicada. O saco cheio de todos no time, nas arquibancadas, nas poltronas e nos sofás do mundo é mais do que evidente.
É até compreensível que o time esteja sentindo as mesmas emoções que a torcida. Nós não somos o 12º jogador de bobeira. Existe comprovadamente uma ligação física e espiritual entre nós e os nossos craques e perebas. No caso, compartilhamos nesse momento um gigantesco alívio por termos atravessado esse intervalo pantanoso desde a saída do Abel sem despencar na tabela do Brasileiro e avançando na Copa do Brasil. Os jogadores, como nós, também devem estar ansiosos pra começar a trabalhar com o novo técnico. E, também como nós, precisando de um descanso.
O jogo foi muito mais ou menos. Um 2 x 0 sem brilho, sem sequer os habituais destaques individuais. E ainda teve aquele VAR desagradável e mal usado duas vezes, cortando a onda inclusive do 2o gol. Um erro tremendo a introdução desse artefato demoníaco pelo qual ainda nos arrependeremos amargamente. Importante só os três pontos que mantém o Flamengo numa posição honrosa, ainda que não satisfatória, naquele G4 que nada significa na 9ª rodada do campeonato. Os ânimos andam exaltados nas redações esportivas de Piratininga, o pessoal anda meio apressado. Torcedores, calma. Ainda tá muito cedo pra rebaixar ou entregar a taça pra alguém.
O único que merece prêmios e reconhecimento é o Marcelo Fera. Dele nada se esperava, mas segurou o rabo de foguete sem chorar e não piorou o time que recebeu. Três vitórias e um empate, cinco gols a favor e zero contra. Aproveitamento de 83%, índice muito bacana para um interino. Fera não inventou, organizou o fechamento da porta da cozinha recuando o Arão pra volância, que é a única posição no meio de campo que ele pode ousar ocupar, e paramos de tomar gol. Aliás, Fera sai de cena como o treinador menos vazado do campeonato e dificilmente será superado nessa estatística.
Marcelo Fera arrebentou, a missão foi cumprida. Nosso interino deu um show de competência e seriedade no trato com a coisa pública que é o time do Flamengo. Não pediu nada a ninguém, tomou conta do time que lhe foi confiado e o entregou em melhores condições do que aquelas em que o recebeu. E pra fechar o serviço nota 10 soube sair de cena com classe, elegância e ficha limpa. Um verdadeiro exemplo de ética de trabalho para todos os presentes no Mané Garrincha, flamenguistas ou não. Parabéns, Fera.
Mengão Sempre
É necessário uma discussão mais profunda a respeito do VAR , e pouca gente fala disso. A grande maioria das pessoas acha que esse monstrengo é a solução para as ” injustiças ” que são cometidas em uma partida de futebol. Ridículo isso , enojante ter que aguardar cinco , seis , até oito minutos para que um lance INTERPRETATIVO seja revisto por árbitros , sub-árbitros em dezenas de replays e ângulos variados . Essa ” justiça ” nunca vai acontecer , e estão perdendo a oportunidade de utilizar a tecnologia apenas para lances objetivos , ( impedimentos , se esteva dentro ou fora da área) , deixando que o jogo transcorra normalmente com o árbitro tomando as decisões nas jogadas interpretativas . Pobre futebol , pobre de nós… Patético.
OBS : Um grande abraço Arthur , ma minha modesta opinião a melhor escrita dessa país!
SRN
Roberto Junior – Cuiabá-MT
Desagradável é um presidente populista querendo livrar a cara de seu ministro sob suspeita usando o Manto como parangolé.
A camisa do Mengão merece respeito
Mais do mesmo??
O time do Flamengo não fez uma partida das mais vistosas ontem no Mané Garrincha. Perdeu vários gols feitos e errou muitos passes próximos à área adversária (o famoso último passe).
Ainda assim, finalizou 21 vezes e criou, pelo menos, 10 chances claras de gol.
Exatamente por isso, o goleiro adversário foi considerado o melhor jogador em campo.
Então, tá tão ruim assim??
Flamengo chegou ao 4º jogo seguido sem levar gols. Ah, mas foram jogos contra times não tão fortes assim (Fortaleza, Corinthians, Fluminense e CSA). Só que, no portentoso Carioqueta, enfrentando as “potências” Bangu, Madureira, Bonsucesso, etc.. o Flamengo não conseguiu passar tantos jogos seguidos sem ser vazado. Portanto, algo está melhor. E esse algo é apenas um pequeno acerto de posicionamento do Arão em campo. Só isso…
A pergunta que fica é: como é que o Abel Braga não conseguiu, em 5 meses, detectar o que o Marcelo Fera detectou em 2 dias??
Má vontade?? Orgulho? Teimosia?? Ninguém sabe.
Só sabemos que, com um pouquinho mais de treinamentos corretos, o time passou a atuar de forma mais segura do que com o antigo treinador. E a tendência é que a coisa melhore, pois teremos um treinador de sucesso tentando fazer esses tantos bons jogadores produzirem mais do que vêm produzindo. E eu acho que não deverá ser uma tarefa das mais difíceis.
Fico feliz em saber que, a partir do próximo jogo, o nosso titular da lateral direita será o Rafinha. Jogador que só não está na seleção da CBF porque rejeitou o corporativismo futebolístico e falou verdades para alguns jogadores meia-boca que costumavam ser convocados pelo Tite. Azar do Tite e da CBF; sorte do Bayern e, agora, nossa.
Além disso, ainda há a grande possibilidade de termos um novo grande zagueiro, o lateral esquerdo titular da Copa América e um excelente 2º volante na volta das competições. E tudo isso sob a batuta de um treinador reconhecidamente exigente e capacitado. Vamos aguardar… parecem ser muito boas as notícias para o restante do ano.
SRN a todos!!!
Arthur, eu também reparei num pessoal esquisito meio deslocado no camarote, um deles, tempos atrás, vi envergando a camisa do porco, aliás, bem mais condizente com o personagem em questão, turma estranha aquela, querendo ser popular, claro, à custa do clube mais popular da galáxia, mas vale tudo pra essa gente que parecia meio embasbacado com o que acontecia a volta, com aquele ar de granfina de Nelson Rodrigues, perguntando, “quem é a bola”. Coisa curiosa, ninguém falava ao celular. Por que será?
Antes o presidente da república querendo ser popular às custas do Flamengo, do que doando estádios superfaturados pela Odebrecht construídos com dinheiro público para o Corinthians.
Pensa bem.
Caceta! Eu bem que desconfiava.
Bingo!
Pensa bem? Com esse ar de falsa superioridade apoiando um presida xenófobo, racista, miliciano e fascista, você vem aqui defende-lo terminando com um ‘pensa bem’? Acho que é você é quem deve aprender a pensar, e não precisa ser ‘bem’, mas só ‘razoável’, compreende? Não? Eu explico: basta analisar os fatos com distanciamento, sem reproduzir a narrativa que a tv plim plim vem fazendo com a massa acéfala da qual você faz parte, pelo visto, faz algum tempo. Você apóia um presidente que é contra o povo, e o Flamengo é povo, logo, ou você está torcendo para o time errado, ou precisa aprender a pensar razoavelmente. O que o Lula fez pelo povo e pela nação, cidadãozinho, nenhum presidente jamais chegou perto. Acusar é fácil, mas tem que provar. Não basta apenas ter ‘convicção’. Porque a verdade é imperdoável.
O Lula está preso porque é um marginal, bandido, corrupto. “O que o Lula fez pelo povo e pela nação”, fala sério petista do @#$%&*.
No tocante ao jogo propriamente, nada posso comentar, eis que não assisti, sequer pela TV.
No estádio não iria mesmo, pois tinha quase certeza que ficaria muito mal acompanhado, como acabou acontecendo, para profunda tristeza minha.
Pela TV, também não, pois, afinal de contas, era um dia de se homenagear a quem merece, o que não inclui essa Diretoria de MERDA.
No tocante ao mérito do artigo, voto acompanhando o Relator, o que sempre foi mais fácil, em qualquer circunstância.
A parada é uma boa, desde que se treine bastante, pois, na volta, pegamos de cara o Genérico em seu relvado sintético.
É só, pois não gostei do que vi.
Aporrinhadas SRN
FLAMENGO SEMPRE
VAR:
Basta mirar o exemplo da forma como é utilizado no tênis. Deveria haver um número limitado de utilizações (2 por tempo pra cada time), quem poderia pedir o “desafio” deveria ser o capitão ou o técnico do time que se sentiu prejudicado, as imagens devem ser mostradas on time para a TV e nos telões do estádio se houver, e em caso de o time ter perdido o desafio, perde uma utilização.
Do jeito que está, sob o desígnio exclusivo dos juízes e imagens que não são mostradas, só serve para legitimar erros e atrapalhar o jogo.
Quanto ao jogo, de se destacar apenas como o Everton Ribeiro é superior ao Diego jogando como armador e como o Vitinho consegue irritar até a torcida de golfe de Brasília.
ganhamos em campo (parabéns por nada: ganhar do pujante CSA), perdemos feio fora dele, dando palanque pra duas figuras abjetas, especialmente, nesta semana, o ex-juiz parcial. isso vindo da diretoria do clube que há alguns meses soltou notinha pra negar participação na homenagem a Stuart Angel, dizendo que não cabia posicionamento político no Flamengo, o que até seria plausível, se fosse de fato uma linha de conduta da direção. ao contrário, o que temos visto é acesso irrestrito dos imundos que ofenderam a memória de Marielle e agora esse episódio execrável em Brasília. PNC dessa diretoria! Não me representa.
As “figuras abjetas” são, respectivamente, o presidente do Brasil, eleito democraticamente, e o Ministro da Justiça, responsável por deflagrar a maior operação contra a corrupção da história do país.
Foram aplaudidos por 90% dos presentes.
Lembre-se que seu ídolo Lula (que está preso, @$#&+$), não foi o único preso pela operação. Lembre-se de Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Temer, dentre tantos outros…
Logo, o fato do Flamengo ter “perdido fora de campo” por receber as supracitadas autoridades presentes não passa de mera opinião particular, motivada por fanatismo político, e que não se coaduna com o pensamento da maioria, como se viu nas urnas há alguns meses e ontem no estádio.
Me restrinjo a falar de futebol, pois, já possui um forte apelo emotivo. De minha parte, um misto de fanatismo com imensa dose de racionalidade.
Evito falar de política. Mas, você está correto em seu posicionamento.
SRN
Engano seu, cidadãozinho fascista. O público que aplaudiu foram apenas aqueles que pagaram 400 pilas e ficaram ali no curralzinho vip. O restante do estádio vaiou sim. E acho que vc não tem acompanhado a farsa da lava jato sendo desmascarada não é mesmo? A propósito, vc viu se o QUEIROZ estava junto do presidente miliciano e do juiz chefe da quadrilha?
A verdade é que esse time nem fede, nem cheira, eu já estou até me acostumando, emoção nem pensar, estou livre de recursos extremos: trancafiar-me no armário, voltar a minha tumba com meu rato-mestre, o Miki e minha carinhosa aranha, a Ana, que vive de olhos revirados me lançando olhares lânguidos e com suas suaves longilíneas patinhas a acariciar meu dorso da mão, quer dizer, estou levando uma vida normal como esses mortais aí em cima levam, no emotion. Agora eu gostei, esse time morno mais frio que o cubo de gelo de meu Teacher, pelo menos fez uma coisa que está desacostumado a fazer, dominou o tempo todo, aos trancos e barrancos, com atitudes bem protocolares, não tomou conhecimento do adversário, como fazia nos velhos tempos, em que a camisa ensopada de suor corria o tempo todo amedrontando os adversários, longe, muito londe dissso, mas esmagamos mais um. Tenho horror desse tal ” está no nosso DNA, dna é o cacete, Flamengo sempre foi camisa e de dominar todos os jogos, protagonismo é isso, amigos, poderíamos perder de goleada, mas sempre dominávamos o jogo. E ontem, mesmo com a atuação medonha esmagamos o nosso adversário.
Do jogo em si, nada acrescentou de proveito. Os mesmos erros, as mesmas perebices diante de um fraco adversário. Um show de horror na primeira etapa. Em face da Vitória, é melhor deixar os jogadores de lado. Apenas duas observações:
1. Esse tal de VAR, tal qual os árbitros, é extremamente caseiro. Um pênalti contra nós, não marcado. No jogo do Internacional, Um gol em claro impedimento. Apesar do mando de campo do adversário, o rubro-negro jogou em casa. É por isso que evito comentar arbitragem. Um momento erra contra. Outro, a favor. O de ontem foi escandaloso.
2. O melhor jogador em Campo, disparado, foi o goleiro adversário. Acertadamente eleito pela galera. Com a mudança de regulamento após o incidente com o goleiro Sidão, o narrador e o comentarista também participam da escolha. Cada um com peso 1. Galera, narrador e comentarista. Aí, vem o Júnior e vota em Everton Ribeiro, sendo referendado pelo Luís Roberto. Achei uma tremenda sacanagem. No dia em que os telespectadores acertam, em clara demonstração clubista, tiraram de Jordi a premiação.
O jogador do Flamengo errou quase tudo na primeira etapa. Era um dos piores em campo. Não era necessário essa manobra. O goleiro do pequeno clube merecia a premiação. Como flamenguista, achei tudo uma imoralidade.
Por essas e outras é que Abel Braga se mantinha no cargo. Muito corporativismo e pouca visão de jogo. Essas ajudas extracampo são desnecessárias. Além de grotescas, mascaram a realidade. Um péssimo exemplo.
Ante a parada do campeonato, espero que o novo treinador defina uma tática e postura vencedora. Está difícil não se aborrecer com o desempenho em campo. E, principalmente, com os comentários duvidosos dos comentaristas esportivos. Esses caras vivem no Nirvana. Só vislumbram beleza e acertos.
Vou voltar ao cinema mudo. Está faltando imparcialidade.
Ficamos no no aguardo.
SRN