República Paz & Amor

Por favor, aguarde...

República Paz & Amor

Por que não?

Por | 5 de abril de 2019
8 Comments
  • author avatar
    RICARDO FERREIRA DE CARVALHO 6 anos ago Responder

    Caro Murtinho

    Quem é Flamengo já se acostumou com essas vaciladas que fazem a felicidade da arco-irizada…

    Tá certo que o Abel errou ao não colocar o Arrascaeta, mas é inadmissível um ex-zagueiro que se tornou técnico não arrumar a defesa do Flamengo!

    Toda bola na área é um “deus nos acuda” do caralho! Qualquer time que queira ser competitivo em qualquer campeonato tem que fazer o dever de casa: arrumar a porra da defesa! Libertadores então nem se fala…

    Você tem toda razão: argentinos e uruguaios têm algo que os brasileiros não conseguem: competitividade extrema os 90 minutos e regulamento no suvaco…

    Como sou otimista, creio que podemos vencer esses enjoados lá se tivermos estratégia, entrega e determinação.

    SRN

    P.S. Se puder me responda: o que esse elenco treinou nos dias de descanso? Jogadas ensaiadas e triangulações para surpreender o adversário ou porrinha?

    • author avatar
      Jorge Murtinho 6 anos ago Responder

      Fala, Ricardo.

      Além do lance do gol, com a defesa posicionada de forma bisonha, bizarrice ainda maior foi a jogada que aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, quando uma falta perigosíssima a nosso favor só não se transformou em gol do Peñarol porque Diego Alves fez um pequeno milagre. Pergunto: se o Pará não bate falta, se ali não havia a menor chance de uma cobrança ensaiada para posterior cruzamento (a falta era frontal e na meia-lua), se o Pará não ia ajudar em nada naquele momento, o que ele estava fazendo lá na frente? Diego bateu na barreira e quase levamos o gol no contra-ataque. Isso não acontecia nem nos times em que eu disputava os campeonatos de pelada do Aterro do Flamengo.

      Agora, o que o nosso elenco treina continua sendo um dos grandes mistérios do planeta.

      A boa notícia é que, ao contrário do que aconteceu em 2017, quando perdemos as três partidas fora de casa na fase de grupos, em 2018 não perdemos nenhuma. Também acredito que dê para beliscar pelo menos o tal pontinho do qual possivelmente precisaremos.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

  • author avatar
    Xisto Beldroegas 6 anos ago Responder

    Murtinho, gostei da sua análise e concordo com tudo,aliás, agora de cabeça fria, sem aquela raiva habitual, tipo puxar cueca pela cabeça ( por isso não uso cueca há muito tempo, ah, sim tem gente que puxa calcinha, ainda não atingi tal perfeição) me permito passar uma impressão: todo tipo de análise que li, parece que se esqueceram de um pequeno detalhe, o Flamengo jogou com 10 desde os 29min. do 2o.tempo e isso não me parece pouca coisa, uma desvantagem considerável no futebol corrido que se pratica nos dias atuais. Mas eu acho que a ruindade do Flamengo transcende qualquer análise, parodiando o Barão de Itararé, há algo pairando sobre o céu da Gávea mais do que avião de carreira, ou ainda, shakespearizando a coisa: há algo de podre no reino gaveano. Não é possível, entra ano sai ano e a mesma lerda, o mesmo sofrimento. Para se ter um time vencedor, temos que contar com bons jogadores, e me parece que os que estão aí, são os que de melhor se encontra na praça. E por que esta porra não funciona. Só falta apelar para as mesmas bruxas do bardo citado acima, será que é esse o caminho? Chega. Não aguento mais minhas próprias elucubrações.

    • author avatar
      Jorge Murtinho 6 anos ago Responder

      Grande Xisto!

      Você tem razão. Não fui claro quanto à importância da expulsão, mas creio que ela está subentendida em dois momentos. 1) Quando eu falo na considerável multa com que Gabriel deveria ser punido, pela estupidez. 2) Quando defendo que o empate não seria mau resultado, levando-se em conta a situação do grupo, a enorme vantagem que significaria fazer um pontinho (além de evitar que o Peñarol fizesse os três) e – óbvio, embora não devidamente exposto, reconheço – o desgaste provocado pelo fato de ter que disputar os últimos vinte minutos com um a menos.

      Na tal jogada que citei na origem do gol, Everton Ribeiro não teve a menor condição de disputar a bola com González, pela arrancada desde a meia-lua rubro-negra e porque, a partir da expulsão de Gabriel, todos tiveram que se desdobrar.

      Quanto a não entender “por que esta porra não funciona”, posso garantir que somos dois. Aliás, talvez mais. Talvez uns 40 milhões, aproximadamente.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

  • author avatar
    Carlos Moraes 6 anos ago Responder

    Veio-me à memória o grande Chico Anysio.
    Há muitos anos atrás, tinha um personagem que, quando em dúvida, sempre perguntava – ^o quê devo fazer, Dona Malena^.
    Sinto-me assim.
    Sempre entendi que artigos como o presente seriam fundamentais, para agitar o Blog, trazendo discussões e muitas intervenções.
    Surge o primeiro e constato – NADA A ACRESCENTAR.
    Concordo em gênero, número e grau.
    ^O que devo de fazer, Dona Malena (INT)^.

    Para não ficar em branco, parece-me que houve uma omissão no lance ocorrido aos 41 minutos do primeiro tempo.
    A falta do Cuellar, derrubando um adversário, que, mais do que provavelmente, seria o alvo preferencial do passe a ser dado pelo Bryan Rodrigues.
    Recebeu Cartão Amarelo. bem mal aplicado.
    Sem a menor dúvida, seria o caso de Cartão VERMELHO, eis que se tratou de uma agressão a adversário SEM BOLA.
    Ainda no primeiro tempo, contra o time da casa, faltou CORAGEM ao bom árbitro argentino para decretar a expulsão. Aos 30 da etapa final (caso do ^moleque^ Gabigol) é bem mais fácil.
    Em razão da falta, que poderia ser evitada, não considerei, além do mais, como boa a participação do Cuellar no jogo, ao contrário do Murtinho.
    Para mim, só se salvou mesmo o DIego Alves, a quem daria uma nota NOVE.
    A zaga de área até ia bastante bem, um pouco melhor o Rodrigo Caio, mas, também acho, estava muito mal posicionada no lance do gol.
    Da mesma forma, entendo que o Diego foi bem só no primeiro tempo e o Everton Ribeiro apenas no segundo, sendo que, de há muito, chamo a atenção para a inconstância deste último, um excelente jogador que, parece-me, às vezes se desliga.
    Pará, René (o falso craque de última hora), Arão péssimos, como sempre.
    Gabigol, Bruno Henrique péssimos nesta partida.

    Por fim, NOTA ZERO para o Abel, que um grupo de amigos resolveu chamar de Abelstado.
    Não escalar o De Arrascaeta já era um enorme equívoco, não aproveitá-lo, optando por Vitinho, é caso típico de chamar os homens de branco.
    Bem que o nosso Grão Mestre, em artigo anterior, sugeriu que permanecesse hospitalizado. Teria sido uma boa, sem a menor dúvida.

    Aporrinhadas SRN
    FLAMENGO SEMPRE

    • author avatar
      Jorge Murtinho 6 anos ago Responder

      Meu querido Carlos Moraes.

      Já que concordamos em quase tudo, vou focar na discordância.

      Tenho outra visão daquele lance do Cuéllar. Depois que Diego bateu a falta na barreira, Brian Rodríguez foi lançado na esquerda e Cuéllar voltou correndo, desesperado, para fazer a cobertura do lugar onde Pará deveria estar (favor ler minha resposta ao comentário do Ricardo Ferreira de Carvalho). Só que o atacante Núñez correu junto com nosso volante, fechando-lhe a passagem e impedindo-o de dar o combate a Brian Rodríguez. Tanto que, assim que a jogada se encerrou, com a defesaça de Diego Alves, os jogadores do Flamengo partiram pra cima do juiz, reclamando de uma possível falta de Núñez em Cuéllar. Eu acho, Carlos, que ali os dois se embolaram, Núñez obstruiu Cuéllar, Cuéllar derrubou Núñez, foi uma espécie de momento MMA e Patricio Lostau poderia ter marcado falta para qualquer um dos lados. Como, da mesma forma que você, ele considerou falta do Cuéllar, preferiu aplicar a lei da vantagem em favor do Peñarol e deu cartão amarelo após a definição do lance. Acho que acertou. E a arbitragem foi mesmo bastante correta.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

  • author avatar
    Marcos 6 anos ago Responder

    Análise das mais precisas Murtinho e….#ForaAbel

    • author avatar
      Jorge Murtinho 6 anos ago Responder

      Valeu, Marcos.

      A questão da hashtag é que, nessa altura do campeonato, tendo a seguir o velho ditado do “só tem tu, vai tu mesmo”.

      Tenho dúvida. Digamos que a hashtag vá em frente e funcione. Botar quem? Pra mudar tudo de novo e começar outra vez do zero? Pode ser, sei lá.

      Abração. SRN. Paz & Amor.

Deixe seu comentário