O Flamengo não para. E quem se mete a escrever sobre ele que se vire pra cumprir os prazos que tal atividade demanda. Confesso que não dou conta. Gostava muito de escrever posts pré-jogo, mas tive que abandonar o hábito por absoluta falta de tempo. Agora é só um pós-jogo maomeno e olhe lá. Mas cá pra nós, qual o sentido em escrever sobre a partida contra o Foguinho? Ninguém quer ler sobre esse assunto.
O Flamengo dominou esterilmente a maior parte do jogo, chutou apenas uma bola no gol do Jefferson e acabou levando um gol-castigo no finzinho. Foi bem feito pra deixarmos de ser bestas. Foi o jogo mais “quem não faz leva” dos últimos 450 anos do futebol carioca. Futebol, carioca ou não, é bola no barbante e quem diz o contrário não sabe de nada.
Perder nessa altura da competição não é nenhuma bomba de Hiroshima, a gente sabe o quanto é café-com-leite nosso certame rural. Mas se continuar dando mole e perdendo ponto pra time pequeno o Flamengo pode até decepcionar no carioqueta, competição a qual está obrigado a vencer com o pé nas costas, chupando cana e assoviando o Tico-tico no Fubá, pelas muitas razões que já foram inúmeras vezes aqui explanadas. Vamos torcer, vamos cobrar.
A única nota positiva sobre domingo passado é quando falamos da torcida do Flamengo. A entidade beneficente sem fins lucrativos mais bonita do mundo, que não escolhe hora ou lugar pra reafirmar sua preponderância sobre todas as outras. O jogo podia ser meio assim-assim e valer quase nada, aliás, como toda a competição, mas a Magnética brotou forte e fez o maior público do ano no futebol nacional. Quase 50 mil bem vestidos que simplesmente fizeram os 18 foguinhenses desaparecerem na arquibancada, sufocados pelos cantos e pelos panos rubro-negros.
Qual é a mais longeva tradição do carioqueta? É o Mengão Papaizão sustentando os filhos pequenos e botando comida na mesa de geral. É assim que os pequenos e médios sobrevivem, os jogos, ou o jogo, que os liliputianos fazem com o Flamengo anualmente é a pedra angular da alimentação deles. Com a bufunfa que faturou no jogo de domingo o Foguinho vai pagar a luz, o gás, a NET e ainda vai sobrar um qualquer pra adiantar pra tia que lava os uniformes. Pena que só jogam de novo com a gente em 2016, se tudo der certo na Série B, claro. Longe de mim rogar praga nos pequenos, mas prevejo tempos muito difíceis pros chorões.
Mas deixemos de lado essas miudezas e nos concentremos no que realmente é importante. E a lista de coisas importante rolando nessa semana é extensa. Hoje, dia 3, aniversário de Zico, data religiosa, feriado nacional. Falar o quê? É dar os parabéns e agradecer muito pelo que o Galo fez e continua fazendo pelo Flamengo. Sem esquecer de estender os parabéns e os agradecimentos ao maior driblador que eu já vi jogar: Julio César Uri Geller, entortador máximo que, à exemplo do meu camarada Berkle, também comemora o natalício no dia 3 de Março. Que dia abençoado!
E já que o assunto é driblador, fica impossível não mencionar o segundo maior entortador que já vi no Maracanã: Roberto Passos – O Ladrilheiro, que fez fila de vascaíno e PMs na ciclópica final do Carioca de 1981. Grande Ladrilheiro, fez história. Assim como fez história Leo Moura, 10 temporadas consecutivas na lateral direita do Flamengo. Uma marca admirável e raríssima nesse futebol business que finge-se praticar no Brasil.
Leonardo Moura, após 518 jogos com o Manto Sagrado (é o 7o do ranking) se despede do Flamengo amanhã, no amistoso contra o Nacional de Montevideo. Parece que foi ontem que o moicano chegou à Gávea. Veio pra substituir China, o titular de então, que tinha sido descoberto por um olheiro cego (não estou de sacanagem!). Tempos cascudos aqueles, 2005 em especial foi um dos anos mais escrotos da história rubro-negra. Começou com a chapa quentona, mas passado o furacão, Leo, que já tinha passado por uma porrada de clubes antes de fechar com o certo, contrariou todas as estatísticas e foi ficando.
Ficando e se tornando ídolo rubro-negro, mesmo sem jamais ter sido uma unanimidade. Pode-se idolatrar Leo Moura ou não, cada um com seu cada um. Mas não se pode negar o fato que Leo Moura colecionou títulos no Fla e foi participante dos melhores e dos piores momentos do Mengão nos últimos 10 anos. Falem o que quiserem, mas Leo Moura estava lá, pro bem e pro mal, na boa e na podre. Só por isso já mereceria todo o respeito da torcida. E esse respeito, Leo Moura já conquistou há muito tempo. Boa sorte pra ele.
Mengão Sempre
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Nunca he sido muy fan de Blanco, pero esta temporada tiene cosas monedsimas. El vdiesto tiene una pinta estupenda. Ya nos lo ensef1are1s.Bss guapa
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Arthur você e Nivinha devem liderar um movimento de APOSENTADORIA desta camisa papagaio de vintém que, além de horrorosa é pé fria, é perdedora, desde que resolveram reinventá-la a partir do fatídico ano do centenário esta porcaria de camisa está invicta, nunca venceu uma partida sequer, viramos o jogo de ontem contra o VR quando voltamos a usar o verdadeiro MANTO SAGRADO RUBRO NEGRO o primeiro e único.
você Arthur como membro atuante agora de nosso departamento de comunicação, fale com o presidente, com vice de futebol com Vanderlei, lidere o movimento de APOSENTADORIA desta camisa HORROROSA, CHEGA DE PAPAGAIO DE VINTÉM, XÔ FORA, VAZA, ACABOU, NUNCA MAIS, THE END, STOP.
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Em tempo 1 – O retorno de Paulinho, melhor impossível.
Em tempo 2 – Sábado 21:00 no Maracanãzinho, primeira partida do FINAL FOUR da Liga de basquete Sul Americana, o FLA BASQUETE, CAMPEÃO DE TUDO, em busca do BI CAMPEONATO, vamos comparecer e levar o time à final no domingo no mesmo ginásio.
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