Libertadores, semifinal, jogo de volta.
“Creio já ter ficado claro que, com o time completo e os caras em boas condições, no atual futebol brasileiro não tem pra ninguém.” Essas duas linhas encerraram a primeira parte do post publicado em 3 de outubro, tratando do empate entre Grêmio e Flamengo, em Porto Alegre, no primeiro jogo das semifinais da Libertadores.
Talvez nem seja o caso de dizer que os cinco a zero ratificaram a frase, já que Arrascaeta se apresentou distante de seu condicionamento ideal, Filipe Luís disputava apenas a segunda partida após a contusão que o afastou por mais de vinte dias e Rafinha ficara outros dez sem jogar, depois de se submeter a uma cirurgia na face. Faltaram, portanto, as boas condições citadas.
Mesmo assim, o que houve na partida de volta com o Grêmio foi mais uma quebra de recordes pra cá, recordes pra lá. Maior goleada aplicada, nas semifinais da Libertadores, em um dos campeões da competição. Vitória mais expressiva do Flamengo sobre o adversário, em toda a história do clássico. Maior goleada sofrida por Renato Gaúcho, durante os quase cinco anos em que já dirigiu o Grêmio. E por aí vai. Nada tão diferente do que vem ocorrendo toda quarta e todo domingo.
Na transmissão do canal Fox Sports, o comentarista Paulo Vinícius Coelho afirmou que esse é um time sobre o qual falaremos por muito tempo. E garantiu que não há espetáculo mais bonito, no Brasil atual, do que ir ao Maracanã em dia de Flamengo. Creio que todo mundo sabe, porém não custa lembrar: além de ser um dos mais estudiosos e bem-informados jornalistas esportivos do país, PVC nasceu em São Paulo e é torcedor do Palmeiras.
Assistindo ao vivo, o primeiro tempo pareceu equilibrado. Revendo algumas vezes – quem conseguia dormir? – para fazer a correta descrição dos lances principais, ficou clara a superioridade rubro-negra. A questão é que esse time está nos acostumando de um jeito que, quando o adversário cria uma oportunidade de gol – umazinha só, e foi tudo o que o Grêmio conseguiu, aos dezoito minutos –, começamos a desconfiar de que alguma coisa não vai bem. E quando não massacramos, não sufocamos, não encurralamos o adversário, como aconteceu de forma inacreditável e eficiente desde a saída de bola até os vinte e cinco do segundo tempo, chiamos. A torcida rubro-negra anda mais exigente que o técnico.
Ontem pela manhã, descendo a rua Teodoro Sampaio em direção à praça Benedito Calixto, encontrei um querido amigo pernambucano, torcedor do Santa Cruz e aliado nosso na briga contra a usurpação eternamente tentada pelo Sport e acobertada pela CBF. Deco me perguntou: “Nervoso com o jogo de hoje à noite?” Naquele instante, me dei conta de como me sentia tomado por uma surpreendente leveza. E respondi que estava tranquilo. Não se tratava de uma arrogante certeza de vitória – de resto, algo que no futebol jamais existirá –, e sim do meu estado de satisfação. Completei: mata-mata é danado, o Grêmio é perigoso, mas estou bastante feliz com o que o Flamengo tem feito. Não dá para reclamar desses caras.
Claro que, na hora em que a bola rola, e justamente pelo caráter traiçoeiro dos mata-matas, a adrenalina sobe. Só que o sentimento de torcer por um time que vem cumprindo o seu dever, com sobras, é extremamente prazeroso.
Brasileiro que gosta de futebol teve de se resignar em passar os últimos anos admirando o Barcelona, o Real Madrid, o Bayern de Munique, o campeonato inglês, a Champions League, o Manchester City, o Liverpool, o Messi, o Iniesta, o Cristiano Ronaldo, o Modric, o De Bruyne, o Van Dijk, o Guardiola, o Jurgen Klopp. É bom demais, ainda que sem entrar em comparações estapafúrdias, poder inflar o peito ao falar das campanhas no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, falar do Diego Alves, do Rafinha, do Rodrigo Caio, do Pablo Marí, do Filipe Luís, do Arão, do Gerson, do Everton Ribeiro, do Arrascaeta, do Gabriel, do Bruno Henrique, do Jorge Jesus.
Do Flamengo, e só do Flamengo, pois esse Flamengo que está aí nos basta.
Lances principais.
1º tempo:
Aos 10 minutos, Arrascaeta tomou a bola de Cortez, disparou pelo meio e, ante a chegada de Kannemann, rolou a Everton Ribeiro. Ele chutou, bateu em Geromel e ficou com Gerson, que tocou a Everton Ribeiro, novamente a Gerson, outra vez a Everton Ribeiro e daí para o cruzamento de Arrascaeta. Gabriel ganhou no alto de Michel e cabeceou no meio do gol. Paulo Victor defendeu firme.
Aos 18, Rodrigo Caio tocou a Everton Ribeiro um pouco antes do meio-campo. Ele dominou mal e perdeu para Maicon, que ligou rápido com André e daí, de primeira, a Everton na esquerda. O Cebolinha driblou Rodrigo Caio, cruzou forte e rasteiro. Diego Alves conseguiu desviar com um tapa e, quando Maicon ia marcar, Filipe Luís fez o corte e Diego Alves ficou com a sobra.
Aos 26, Everton Ribeiro recolheu no meio-campo, avançou em velocidade, livrou-se de Michel e rolou para Rafinha, que fez ótimo cruzamento de trivela. Bruno Henrique mergulhou, antecipando-se a Paulo Miranda, e tocou de cabeça, com muito perigo, à esquerda do gol de Paulo Victor.
Aos 34, Rodrigo Caio tocou a Willian Arão e daí a Everton Ribeiro, que deu um bonito drible de corpo em Matheus Henrique, avançou e serviu Arrascaeta nas costas de Kannemann. Arrascaeta entrou na área, levantou a cabeça e viu Gabriel no meio. O cruzamento saiu muito fechado e quase enganou Paulo Victor, que saltou e espalmou. Gabriel ainda tentou a bicicleta, Michel afastou.
Aos 39, longa troca de passes do Flamengo. Gerson, Willian Arão, Rodrigo Caio, Pablo Marí, Filipe Luís, Pablo Marí, Rodrigo Caio, Arão, Rafinha, Everton Ribeiro, Rafinha, Everton Ribeiro, Rafinha, Gerson, Filipe Luís, Pablo Marí, Arrascaeta, Filipe Luís, Arrascaeta e daí a Gerson, que avançou e chutou forte. A bola bateu em Alisson e sobrou para Gabriel dentro da área, cercado por Geromel e Kannemann. Ele conseguiu girar e completar, Paulo Victor defendeu no canto direito.
Aos 41, Michel tocou na fogueira para Maicon, próximo ao meio-campo. Everton Ribeiro roubou e cutucou para Gerson, que fez uma jogada tão simples quanto genial: ameaçando devolver a Everton Ribeiro, ele praticamente empurrou Michel e Maicon para um lado, e deu um toque simples a Bruno Henrique, no outro. Bruno Henrique engatou sua conhecida sexta marcha, disparou e deu ótima bola para Gabriel, nas costas de Kannemann. Gabriel invadiu a área e chutou cruzado, de pé direito, Paulo Victor espalmou e Bruno Henrique completou para o gol vazio. Um a zero.
2º tempo:
Aos 10 segundos, Gerson carregou da meia-direita para a meia-esquerda, tocou a Filipe Luís, que empurrou para Arrascaeta e daí a Bruno Henrique. Geromel fez o corte, bobeou, Bruno Henrique recuperou, foi ao fundo e cruzou rasteiro para trás. Everton Ribeiro e Cortez chegaram juntos na bola. Prensado, o chute de Everton Ribeiro saiu a escanteio.
Aos 50 segundos, Arrascaeta cobrou o escanteio fechado. Pressionado por Willian Arão, o atacante gremista André desviou de cabeça para trás, a bola passou por todo mundo e, no outro lado, Gabriel acertou um giro dificílimo, no alto do canto esquerdo de Paulo Victor. Linda conclusão, dois a zero.
Aos 2 minutos, Gabriel apertou a saída de bola de Kannemann, que se atrapalhou e lançou no peito de Everton Ribeiro. Ele arrancou e serviu Bruno Henrique pelo meio. Bruno Henrique cortou Geromel, trazendo para o pé esquerdo e, da meia-lua, soltou a bomba por cima do gol.
Aos 7, Everton Ribeiro recebeu de Willian Arão ainda no campo do Flamengo, livrou-se de André, arrancou e, já na intermediária do Grêmio, clareou o lance para Filipe Luís, que ergueu a cabeça, viu Bruno Henrique dentro da área e fez o passe preciso. Bruno Henrique dominou, partiu pra cima de Geromel, pôs na frente, foi esperto, deixou a perna e sofreu o pênalti. Aos 10, Gabriel cobrou com muita tranquilidade: olhando fixo para Paulo Victor, esperou o goleiro optar pelo lado direito e tocou de leve no esquerdo. Três a zero.
Aos 19, Michel fez um lançamento longo, Pepê e Rodrigo Caio partiram para disputar a bola, Diego Alves saiu do gol precipitadamente. Pepê tocou mal, encobrindo o goleiro mas sem força e sem direção. Chegando na cobertura, Pablo Marí apenas protegeu para ficar com o tiro de meta.
Aos 20, Gerson interceptou um passe de Geromel, rolou para Arrascaeta, que empurrou a Filipe Luís e recebeu ótima devolução nas costas da zaga. Arrascaeta chegou à linha de fundo, tocou para trás, Kannemann cedeu escanteio. Aos 21, Arrascaeta cobrou fechado, Alisson não alcançou, Pablo Marí ganhou no alto de Geromel e cabeceou para o fundo da rede. Quatro a zero.
Aos 24, depois de trocar passes com Gerson na esquerda, Gabriel tentou passar entre Geromel e Matheus Henrique, foi derrubado. Aos 25, Everton Ribeiro levantou na área, Rodrigo Caio chegou na bola bem antes de Kannemann e, sem precisar subir, deu uma bonita cabeçada cruzada, no canto esquerdo de Paulo Victor. Cinco a zero.
Aos 39, preocupado em não levar uma goleada ainda maior, o Grêmio tocou bola durante um bom tempo, até que Cortez arriscou a jogada pela esquerda, Rafinha cortou e a sobra ficou com Everton Cebolinha, um pouco antes da meia-lua. Ele limpou Vitinho e chutou forte, Diego Alves fez boa defesa para escanteio.
Aos 44, Vitinho recebeu de Diego, encarou Paulo Miranda, pedalou, driblou e cruzou no meio da área. Kannemann rebateu e Diego emendou no canto esquerdo. Paulo Victor espalmou, Cortez aliviou o perigo.
Ficha do jogo.
Flamengo 5 x 0 Grêmio.
Maracanã, 23 de outubro.
Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson (Diego), Everton Ribeiro e Arrascaeta (Piris da Motta); Gabriel e Bruno Henrique (Vitinho). Técnico: Jorge Jesus.
Grêmio: Paulo Victor; Paulo Miranda, Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Maicon (Diego Tardelli) e Matheus Henrique; Alisson (Thaciano), André (Pepê) e Everton Cebolinha. Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Bruno Henrique aos 41’ do 1º tempo. Gabriel aos 50” e aos 10’, Pablo Marí aos 21’ e Rodrigo Caio aos 25’ do 2º.
Cartões amarelos: Rodrigo Caio; Kannemann e Everton.
Trio de arbitragem argentino. Juiz: Patrício Lostau. Bandeirinhas: Diego Bonfá e Gabriel Chade.
Renda: R$ 8.150.645,00. Público: 69.981.
Que texto! Meu testemunho: saí de Curitiba pra nascer de novo no Maraca. No meio do caminho antes do jogo andei 7km à pé pela areia de Copa à Gávea debaixo de um céu cinza pontilhado por gaivotas e urubus celestiais que anunciadores do dia glorioso, voavam mais alto possível. Talvez, dali, tenha sido o melhor ângulo pra ver um Rio vermelho e preto. O jogo, os cincuuun gols, o olé, o cenário onírico estrelado me deram boas-vindas. Muito bom nascer flamenguista! #SRN
PS: se me permite, Bruno Henrique engatou a sétima marcha, aquela que ninguém tem.
Hoje revi o jogo inteiro no globoesporte.com e o máximo que o Grêmio conseguiu foi subir a marcação nos primeiros minutos e segurar um pouco o ímpeto do Flamengo, como previu e se preparou o JJ, mesmo assim antes dos 20 minutos já tínhamos 66% de posse de bola e o gol era só questão de tempo, e foi. O 2º tempo é história e, como disse o Mauro Cezar, esse time desperta uma enorme confiança no torcedor, ninguém se abala, ninguém faz gracinha (O Arão foi dar uma de calcanhar já no fim, perdeu a bola e só não ficou surdo com o esporro do JJ porque tava do outro lado), a intensidade é impressionante e todos jogam muita bola. Se enaltece muito, com justiça, os goleadores BHenrique e Gabriel, mas o que esse Filipe Luís joga é brincadeira. E que elegância! Que profissionalismo! Em condições normais, na bola, não vejo como perder pro River. Assisti o jogo contra o Boca e fiquei decepcionado – é esse o bicho-papão das Américas?, pensei. Deve – e provavelmente vai – jogar melhor contra o Flamengo, mesmo assim do outro lado vai encontrar, além do futebol exuberante e eficiente, jogadores que certamente não vão perder a oportunidade de fazer história e dar a vida pela vitória.
srn p&a
Volto para fazer uma propaganda.
Lembram-se daqueles portugueses, comandados por uma portuguesinha linda de morrer, que o Rasiko nos troouxe aqui (Int)
Pois bem, voltaram todos à cena para comentar o nosso jogo espetacular.
Com comentários EXCELENTES do tal Paulo Bouças, revelando, o que é o mais importante, as táticas e os treinamentos do Mago JJ.
Neste particular TREINAMENTOS.
Tenho que enaltecer o meu amigo Bruxolobo.
No nosso grupo de zapp, ele vivia reclamando exatamente isso.
O time do Flamengo NÃO treina.
Agora não.
Faz té treinos secretos, exatamente para aprender, especificamente para o jogo contra o Grêmio, a importância das bolas paradas.
Procurem achar a matéria.
Pelo que fiquei sabendo é de um Canal 11, de Portugal.
Não tenho como dar mais informações eis que a matéria me foi trazida por outro amigo, que aqui também milita, o Abrahão.
Além do mais, sou analfabeto tecnológico.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
https://youtu.be/LWZKxFC_AgA
Carlos, segue o link do citado comentário luso.
Um abraço.
Taí o link da excelente análise portuguesa.
https://www.youtube.com/watch?v=LWZKxFC_AgA
Agradeço aos dois, em primeiro lugar.
Revi e achei espetacular, mais ainda.
A bola que não entrou, a do BH, é o exemplo mais elucidativo.
Murtinho, não vou falar sobre o jogo e Flamengo você e a plêiade (epa) de redatores já falaram com a maestria costumeira sobre. Mas quero chama a atenção: novo rico é uma merda, já começa o delírio que o dinheiro e o sucesso trazem, já tem gente pensando em trazer o Barbieri de volta, aquele mesmo que tem nome de compositor de tango ( o Gato era gênio, vide último tango em Paris), mas que entende de futebol tanto como o seu homônimo. Pior, esse nosso xará não entende nada de futebol e ao que parece nunca ouviu falar em tango. Valha-me Jesus Cristinho…
Perdoai-os, Xisto, eles não sabem o que dizem.
Grande Xisto!
Escrevi sobre isso na resposta ao comentário do Trooper, por favor, dá uma olhada lá.
Também não sei se Barbieri é o cara certo, mas veja bem, a proposta do Trooper não é chamar Barbieri, entregar o cargo a ele e dizer: vai lá, mete bronca, agora é tu que manda na porra toda.
Não.
A ideia é chamar o cara na humildade, colocá-lo como auxiliar técnico e ser bem claro: filho, você está vindo para aprender, ver como é que se faz e, mais tarde, continuar a pôr em prática o que está sendo feito agora. Topa?
Quanto a esse cara ser o Barbieri, também tenho dúvidas. Mas que precisa vir alguém, concordo. E quanto mais rápido, melhor.
Abração. SRN. Paz & Amor.
E de se esperar que com todo esse planejamento a diretoria esteja pensando em algo tão óbvio como o substituto do JJ, agora, pelo amor de Jesus, pensar em Barbieri como opção por tudo que você enumerou é de um primarismo chocante, não só ele, como os Zé Ricardo da vida, e outros que perambulam por aí, todos já devidamente viciados na velha escola. Há que se criar o novo, esse negócio de repetir o que não deu certo no máximo é memória e de péssimas lembranças. Já não basta os ressuscitados que estão vagando por aí como mortos-vivos.
De pleno acordo.
Dos brasileiro que estão por aí só se salva o Fernando Diniz e ponto final.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Com a ressalva de que o trabalho do Diniz ainda é uma interrogação.
Chorando o leite derramado, ouso dizer mais, mesmo com aquele time mediano acho que dava para para chegar se tivéssemos um bom técnico , lembrem-se com todos os problemas chegamos em segundo lugar. Se quiserem ser masoquistas deem uma olhada na resposta do Murtinho lá no Tooper e vejam o estrago que esse aprendiz Barbieri fez.
Sr. Bodegas, quando for se referir a um comentário meu, cite meu nickname. Para facilitar o debate.
O que eu dei foi uma ideia, para que se possa fazer a gestão adequada do conhecimento. Não sei se vc sabe o que é isso, mas o pessoal do Barcelona sabe. Todos os técnicos que assumiram o Barcelona depois do Guardiola foram, antes, seus discípulos. Os resultados, todos conhecem.
Minha ideia é que o Flamengo tenha um projeto nesse sentido. O Barbieri foi uma sugestão, um exemplo. Porque o auxiliar do Jesus, o João de Deus, que eu saiba é da comissão técnica pessoal dele, não do Flamengo. Se o Jesus sair, ele vai junto. E depois? Vai contratar o Renato? O Mano? Ou vai tentar acertar outro tiro no escuro com um estrangeiro?
Diniz, que foi citado pelo Carlos Moraes, é ofensivo, mas não sabe arrumar seus times defensivamente e só sabe jogar de uma forma, sem variações. Está muito, mas MUITO distante do Jesus. E jamais aceitaria sair do SP para ser auxiliar do Jesus no Flamengo.
Não é, portanto, uma solução alternativa..
Minha ideia é que o Flamengo passe a formar seus próprios treinadores.
Não sou eu, pobre mortal, que vou lhe responder, pois já citei uma frase bíblica para encerrar qualquer tipo de papo entre nós, lembra-se? Além do que como gosta de dizer um certo astrólogo metido a filósofo com a mesma “ideologia” que a sua não respondo a analfabetos funcionais, e vou além, citando um também que professou as mesmas ideias suas, um tal de Robert Fields, já ouviu falar?” a burrice é incomensurável” Agora, quem responde aqui é o personagem, uma criatura forjada por um dos maiores gênios da literatura brasileira , Lima Barreto, que ao que tudo indica você nunca leu na vida, meu nome é Xisto Beldroegas, Bodegas é pau, e antes que me olvide, é a excelentíssima senhora sua mãe. E volto para minha tumba de onde nunca deveria ter saído para evitar certos semoventes que deambulam infectantes esse mundinho aí de cima.
Mal educado e covarde.
Falar da mãe dos outros por trás de uma tela de computador… isso é coisa de homem?
“Encerrou papo entre nós” e responde a um comentário meu sem me citar?
Que merda hein cara.
Sabe nem se portar como homem e ainda quer pagar de intelectual….
mengão de hoje ganharia o de 81.
daquele time só leandro,junior e zico entravam no flamengo atual.
SRN !!!
Não concordo.
No mínimo também entrariam Andrade e Adílio, além do que Tita era ótimo jogador e Lico, se não fosse bichado, melhor ainda.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
lico iria barrar bruno henrique,que piada.
tita no lugar do arrascaeda?tá brincando!
andrade no lugar do gerson kkkkkkk
adilio com arão pode até ser….
SRN !
Menas, Chacal. Além dos já citados pelo Carlos, o Mozer foi o único zagueiro que vi dar carrinho e tirar a bola sem tocar no adversário. Sou completamente contra comparações desse tipo – e de outros também. São muitas variáveis próprias de cada época.
23/10/2019 à tarde. Toca o telefone e ainda dormindo minha siesta diária, atendo um pouco assustado pensando que podia ser meu filho direto de Marselha com algum perrengue. Não era.
– Rasiko? (aos urros, com uma barulheira infernal ao fundo)
– Quem é?
– É o Humberto (alguns decibéis a mais).
– Que Humberto? (o mau humor já querendo se inserir)
– Humberto do Bela Vista, porra! (meio invocado mas sem disfarçar a calibragem)
– Ah! Sim! E aí Humberto, que qui manda?
– É que já começou o churrasco antes do jogo, esqueceu?
Como o quarto tava um breu, eu não tinha noção das horas e chequei no celular – 17:34. Tentando colocar os neurônios nos seus devidos lugares, dei uma pausa que deve ter sido longa demais pro Humberto.
– Porra, caralho! (os decibéis, dessa vez, quase estouraram os meus tímpanos e explodiram a caixa de ressonância do celular). O cara (berrando pra galera lá fora) mal chegou na cidade, a gente recebe com o maior carinho, convida pro churrasco e ele desliga o telefone na minha cara.
Explico: Humberto é o dono do Bar Bela Vista, em Piatã, Bahia, cidadezinha simplesmente espetacular, 1.800 metros acima do nível do mar, clima perfeito, povo sensacional e onde se cultivam os melhores cafés do mundo, com vários prêmios internacionais, que nem passam perto dos supermercados, a não ser os daqui. Humberto é um negão tipo armário, baiano retado, esporrento, doce como as uvas sem caroço de Vitória da Conquista, filho de seu Edvaldo, preto como carvão, com cabelo e barba brancos como a neve, de quem Humberto herdou a doçura mas não o tamanho nem o temperamento; seu Edvaldo é pequeno e tímido. No Bela Vista quem não é flamenguista é recebido como freguês, mas não como amigo, o tratamento é cordial, mas sem muita intimidade, até porque é a primeira pergunta feita ao forasteiro: “Qual o seu time?” Se não for Flamengo eles atendem, mas não dão corda. Quando perguntei o motivo da discriminação foi seu Edvaldo, com sua voz baixa e suave, baiana até no suspiro, que respondeu: “É que aqui é o único bar de Piatã onde passa os jogos e o problema é que se a gente começa a abrigar outras camisas isso vai virar uma bagunça. Já pensou se tem um nós contra eles e a gente perde? Melhor não, num é?” Sabedoria popular é foda!
– Humberto! Humberto! Tá me ouvindo?
– Oi! Pensei que cê tinha desligado! Já tava te xingando aqui (às gargalhadas). Ele não desligou não, galera! Chega aí, Rasiko, suascervejassãoasmaisgeladas (senha do uaifai).
– Humberto, eu tava dormindo, pensei que o churrasco era mais tarde, perto da hora do jogo, lá pela 7 e meia, coisa assim… mas já tô chegando.
Umas 3 quadras antes do bar o hino do Flamengo podia ser ouvido estraçalhando as caixas de som e quanto mais perto chegava, mais distorcido ficava, sem dó.
Humberto me viu de longe e, de copo na mão e muito bem vestido com o Manto, bermuda e tênis pretos, se adiantou pra me receber arreganhando uns 300 dentes que mal cabiam dentro da boca. Eu sabia porque.
– Táqui o teu beque! Consegui com Marquinho, é da roça dele, camarão du bom, pega leve, o Marquinho diz que tem uma porrada de fhc…
– É thc, Humberto…
– Que diferença faz um t pra cá ou um f pra lá, Rasiko? (e se dobrava de rir) A gente chama de fhc por causa do FHC só pra tirá onda. O que vale é o hc, num é? (lágrimas de alegria, quase caindo e eu tendo que segurar o copo dele)
Claro que é. Naquela altura eu já tinha entrado tão fácil naquela vibe contagiante do Humberto que o baseado teria perdido o protagonismo se ele não tivesse me puxado pra fumar na casa dele, atrás do bar.
– Deixe eu lhe dizer, meu irmão: aqui em Piatã não dê bobeira com maconha, não, porque esses coronéis são foda. Por isso que não tem traficante na cidade. Eles mandam recado pro cara vazar e se não vazar, eles mandam os capangas matar e somem com o corpo. A polícia nem se mete e ainda agradece. A lei aqui é outra.
– Bom saber Humberto, muito bom.
Fumei, bebi e me empapucei de fraldinha com farofa – e até dancei ao som de um arranjo funkado de uma das músicas flamengas – o suficiente pra não perceber o tempo e meu nervosismo passar. Doidão, tive que me esforçar pra manter os olhos bem abertos durante o jogo, mas sou incapaz de fazer qualquer comentário sobre: os gols, sim, esses eu vi, todos. Sem acreditar no massacre da serra elétrica (1ª coisa que me veio à cabeça quando acordei no dia seguinte e encontro na crônica do Arthur) jurava que tava viajando. O gol do Rodrigo Caio pensei que era replay do gol do Pablo Marí. Êxtase antes, durante e depois. Maconha raiz é outro papo. Esse time tá me matando de alegria. Que venha o Liverpool!
srn p&a
Rasiko.
fumar maconha causa amnésia e outras coisas que agora eu esqueci !
SRN !
🙂
Rapaz!
E eu pensava que, em matéria de ganja, o benchmark era o Ceará.
Falando nisso: você tem HBO? Se tem, procure assistir à série “Pico da Neblina”. Acho que você vai gostar.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Jorge, eu não tenho nem televisão, quanto mais HBO. Mas se você puder dar uma palinha do conteúdo, vou atrás na internet.
Um esclarecimento pra geral: não tô nem aí pro que pensem ou falem de mim – bem ou mal, a não ser quando, bem, funciona como divulgação do meu trabalho como terapeuta holístico -, nunca fez parte do meu roteiro de vida, mas como sou um entusiasta e estimulador do uso da maconha de BOA QUALIDADE (sem as misturas que os traficantes fazem) com seus 1001 benefícios, incluindo ser o melhor remédio contra depressão e mau humor, excelente sexo (especialmente o tântrico) e sono reparador e pode ser um auxiliar inigualável pra entrar no estado meditativo mais rapidamente pelo potencial que tem, através dos seus elementos psicoativos, de acalmar e relaxar o mecanismo corpo-mente mantendo o fumante no agora sem esforço.
Dito isto, informo que fumar todos os dias e a toda hora é, com o perdão da má palavra, ignorância e, se persistir mesmo depois de informado, burrice. Isso sem falar no canabidiol, sem o THC, que vem curando doenças terminais mundo afora. Passo meses e até anos sem fumar porque não abro mão da procedência e qualidade, mas minha reverência à planta é absoluta. Não é à toa que sua proibição, no início do século XX, foi orquestrada pela indústria farmacêutica e como disse o Tim Maia, “fumo há 25 anos e nunca fui viciado”. Pensaram que era piada. Não era. Eu tô fazendo bodas de ouro de fumante e digo a mesma coisa. Mas que é bom, ah, como é! Principalmente pras cabeças fechadas e pros cérebros rígidos, bloqueados, bolsonaristas, trompistas e crentes em que políticos pensam no povo (olha o Chile aí, gente!). A vida pode ser um drama ou uma comédia. A escolha é de cada um. Um baseado de responsa ajuda, e muito, a escolher a comédia.
srn p&a
trumpistas
Rasiko, vou fazer um brevíssimo resumo, pra não dar spoiler.
O primeiro episódio mostra o fictício dia em que o parlamento brasileiro aprova a legalização da maconha, com os consequentes desdobramentos disso para o tráfico.
O personagem principal, Biriba, é filho de um traficante respeitadíssimo e já morto, Pescoço. Biriba atua como vapor, saindo da periferia da Zona Leste para abastecer de maconha a playboyzada paulistana, mas é um crítico ferrenho dos métodos violentos que fizeram a fama do pai. É um cara da paz.
Entretanto, o personagem mais interessante é o de um uruguaio mucho loco chamado Josello, que cultiva os mais diversos tipos de maconha em sua chácara localizada em Cotia, na Grande São Paulo. O cara mantém, com a marijuana, uma relação de amor e veneração, sabe tudo sobre a planta, dá aulas em cada aparição.
“Pico da Neblina” tem, pelo menos por enquanto, apenas uma temporada, com dez episódios. Produzida pela 02, do Fernando Meirelles (diretor de “Cidade de Deus”), e dirigida pelo filho dele, Quico Meirelles. É bacana.
Abração. SRN. E, no melhor estilo Woodstock, Paz & Amor.
Jorge, tem como você gravar e me mandar a série?
Com certeza tem. Da mesma forma que é absolutamente certo que eu não tenho a menor ideia de como se faz isso.
Murtinho, esses episódios podem ser vistos pelo YouTube. Basta enviar o link.
Prezado Murtinho,
Sem querer ser repetitivo, mas sendo, é muito prazeroso ir ao Maraca assistir aos shows do nosso Flamengo.
Tive a felicidade de me deliciar ao longo de toda a trajetória da era Zico, desde o gol do Rondinelli, e estou tendo a mesma sensação assistindo aos jogos da era JJ.
Quanto ao jogo, é inenarrável todo o clima gerado por essa maravilhosa torcida, pelo empenho e categoria da equipe, pelo Mister incansável à beira do campo, pela contundente e histórica vitória sobre um tradicional adversário, e em uma semifinal de Libertadores. Plagiando o Alessandro Matos, como é ótimo ser Flamengo.
Sem palavras, agradecer ao Flamengo, sua Diretoria, que soube muito bem dar continuidade ao belo trabalho do EBM e montar uma estrutura de primeiro mundo no futebol, seus dirigentes, com toda sua equipe, a atenção à base, o DM e a cereja no bolo: a contratação da Comissão Técnica liderada pelo Mister, digna do Flamengo.
SRN! Prá cima deles Flamengo!
Pois é, Fernando.
Como costumam dizer os comentaristas modernos, as coisas no Flamengo encaixaram.
E nós, torcedores, ficamos com a delícia de poder desfrutar.
Abração. SRN. Paz & Amor.
O que o Jesus fez em 3 meses e meio de Flamengo é algo absolutamente inacreditável.
Se JK tinha como mote “50 anos em 5”, JJ fez 38 amos em 3 meses.
Um verdadeiro milagre.
Acompanho com apreensão as notícias sobre sua saída ao fim do ano. Não pela sua saída em si, que isso vai acontecer em algum momento e tenho dificuldades de imaginar o Jesus na beira do gramado de Moça Bonita, num jogo às 15 horas de uma terça-feira, com sol de 50 graus na ideia.
Minha preocupação é: o que o Flamengo está fazendo para consolidar o conhecimento trazido pelo Mister?
É hora de o Flamengo pensar em começar a formar seus próprios treinadores, e o momento da aprendizagem é esse.
Barbieri, o jovem treinador que pegou a terá arrasada deixada pelo Carpeggiani e levou um time com Rever, Pará, Marlos Moreno, Henrique Dourado/Uribe, e uma enceradeira quebrada na armação a liderar o Campeonato Brasileiro com folga por um turno inteiro, jogando futebol ofensivo, de linhas altas e posse de bola, como quase nenhum outro fez nessa década, está desempregado, após passagens ruins por clubes de série B.
Não seria uma boa fazer uma proposta para que voltasse como auxiliar técnico, da comissão fixa do clube, para aprender a metodologia de treino do Jesus e prepará-lo para a sucessão, considerando que as ideias de jogo são semelhantes?
Ou isso, ou dar um tiro no escuro com outro estrangeiro ou recorrer às velhas receitas caseiras, composta por Manos e Felipões, após a saída do JJ.
Apenas uma reflexão, porque acho que o grande legado do Jesus é o conhecimento. Para que ele se perpetue no tempo, é preciso gerir esse conhecimento.
A chance é de ouro para mudar de vez a cultura de jogo no Flamengo.
Fala, Trooper.
Não digo que sim nem que não, tenho dúvidas.
O time era essa baba mesmo que você falou, e a derrocada aconteceu quando Vinicius Júnior saiu, justo na parada para a Copa. Na volta, a partir da 13ª rodada, a coisa começou a desandar. E o balanço final de Barbieri – mesmo levando em conta uma escalação que não tem como ser comparada à atual – é muito meia-boca. Teve a derrota para os reservas do Grêmio, a derrota para o Athletico Paranaense tomando três gols em 20 minutos, a derrota para o Ceará no Maracanã, a eliminação para o Cruzeiro nas oitavas de final da Libertadores (fazendo uma partida pavorosa no jogo de ida, no Maracanã), a eliminação para o Corinthians na semifinal da Copa do Brasil (fazendo outra partida pavorosa no jogo de ida, no Maracanã). Em 39 partidas, mais empates e derrotas (20) do que vitórias (19).
Tenho pensado nisso. A gente critica muito, e com toda a razão, nossos treinadores da escola antiga. Felipão, Abel, Mano, Levir etc., mas os mais novos também não empolgam. Zé Ricardo, Carille, Hellmann, Thiago Larghi, Rodrigo Santana e por aí vai. Há duas exceções: Fernando Diniz e Tiago Nunes.
Será que não é preciso reavaliar a escola onde esses caras estão aprendendo a ser técnicos? Será que não estamos fazendo o inverso do que fez a Alemanha e vem fazendo a Bélgica? Será que não estamos transferindo aos treinadores mais jovens, automática e burocraticamente, os superados ensinamentos da escola Parreira?
Concordo que o Flamengo está diante de uma chance de ouro para mudar de vez a cultura de jogo, e Barbieri talvez seja um nome para avaliação. Se tiver humildade para voltar como auxiliar e focado em dar continuidade ao trabalho de Jorge Jesus, pode ser.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Se acontecer a saída do JJ no final do ano, penso que só há o Tiago Nunes como opção de comando.
Quanto ao Barbieri ou qq outro assistente técnico, a oportunidade já foi pro saco, caso a saída ocorra. O tempo já passou. Mas será que o Marcos Brás deu esse mole em não ter colocado ninguém para acompanhar o Mister? E o Fera?
SRN
Fala, Márcio.
A questão é que, como dizia minha avó, o cara tá muito por cima da carne seca lá em Curitiba. Toparia vir para ser, pelo menos por uns bons meses, auxiliar do Jorge Jesus?
Não é coisa simples, e o que o Trooper defende é que o Flamengo monte a sua própria escola de treinadores, a partir da filosofia que tem feito a cabeça do futebol brasileiro.
Talvez seja essa, a partir de agora, a grande tarefa da turma que toca o futebol rubro-negro.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Sua avaliação sobre o Barbieri é perfeita, Murtinho.
Citei seu nome por 2 motivos:
1) Apesar dos equívocos, foi um dos pouquíssimos treinadores nas últimas décadas que armou o time para jogar de forma ofensiva. Com ele, sempre tínhamos mais posse de bola, saída de jogo com bola no chão e linha de zaga jogando alta. Ideia de jogo parecida com a do Jesus. Não consigo citar o nome de outro treinador, nas últimas décadas, que tenha tentado implementar essa forma de jogo no Flamengo. Nem Rueda, que foi o Fla mais organizado em muitos anos, jogava dessa forma.
2) Está desempregado, e provavelmente aceitaria uma proposta para voltar ao Flamengo como auxiliar agora, a tempo de aprender a metodologia de treinamento do JJ, ao contrário do Thiago Nunes, bem citado pelo Márcio Costa, que além disso também precisa apresentar melhores resultados fora da grama sintética.
Que partida o Flamengo fez hem, posso está completamente enganado, mas acho que o mister estava sabendo como ia ser a partida, vi que fez o time não se desgastar no primeiro tempo, cozinhando o Grêmio do falastrão Renato que achou que o jogo estava equilibrado, hehehe, ledo engano.
O mister soube fazer essa arapuca perfeita pra calar a boca do Renato que acha que está imortalizado por ter uma estátua, kkkk, mas sabe que está eternizado assim como o Felipão por terem levado uma sonora goleadas em semifinais .
Trabalhando ontem com manto no Uber todo feliz, aí vi como um time marca uma geração, a minha geração foi de 81 quando ainda tinha 6 anos e as de 87 e 92,.
Levei um cliente de 17 anos e conversamos claro sobre o jogo épico da semifinal. Ele todo entusiasmado com o futebol do Flamengo, inclusive dizendo que só via isso no futebol europeu, realmente um time jogando com tamanha facildade, técnica e habilidade não é todo dia que acontece, e olha que isso só tem uns três meses.
Como é bom ver que os novos estão desfrutando dessa epopéia flamenga rumo aos panteões dos deuses do futebol.
Esse time vai marcar essa época, vida longa ao Flamengo, viva aos jogadores, viva ao jesus que não faz milagres mas trabalha pra demostrar que o impossível não existe.
Como é ótimo ser flamenguista e saber que temos uma nação que ama e está feliz pacas assim como eu.
Fala, meu camarada.
Concordo plenamente. O falso equilíbrio, que o jogo aparentava ter nos primeiros 20 ou 25 minutos, não passou de uma armadilha preparada por Jorge Jesus. O resultado deixa claro que o Grêmio caiu nela.
Quanto ao futebol europeu, foi mais ou menos o que escrevi no post. Quem gosta de futebol não precisa mais ligar a tevê no campeonato inglês ou na Champions League. Basta ver o Flamengo.
Mas o mais legal do seu comentário é que, acompanhando a subida do sarrafo trazida pelo time, você também deu um upgrade no começo do seu mantra: agora, em vez de “como é bom ser flamenguista…”, virou “como é ótimo ser flamenguista…” Sensacional!
Abração. SRN. Paz & Amor.
Só que eu também caí na armadilha, assim como quase todos do meu grupo de zapp.
Ficamos, esses ^quase todos^, torcando figurinhas e em tensa expectativa.
Custamos a nos dar conta de que se tratava de uma estratégica, por sinal extraordinária.
Sinceras SRN
FLAMENGO SEMPRE
estatégia.
Meu caro amigo Jorge Murtinho,
vivo repetindo que acompanho, com diferentes graus de fanatismo, desde criança, passando pela puberdade, pela juventude, pela idade adulta, chegando aos meus 81 anos, o nosso querido Flamengo.
Com a maior sinceridade possível. Não abriria uma só mão, mais justo seriam as duas, mas nestes dez encaixo o jogo da semifinal contra o Grêmio, especialmente o segundo tempo, mais especialmente ainda, os seus primeiros vinte e cinco minutos, como um dos mais emocionantes, mais brilhantes e mais perfeitos que presenciei.
Isto sim, foi um show de bola.
Tinha dois times ganharam a minha preferência ao longo de tantos anos.
O primeiro deles, com os naturais arroubos da adolescência, foi o do tri-campeonato de 53/54/55, que acabou em abril de 56.
Acho que você nem era nascido.
Escrevi o time, deveria ter escrito os times.
Fleitas Solich, o baalado Feiticeiro paraguaio, trocou, nestes três anos, praticamente todos os onze jogadores.
Saia um ótimo, entrava outro melhor ainda, entre eles, por exemplo, o Dida, que se tornou um verdadeiro ídolo rubro-negro.
O excelente goleador paraguaio Benitez era o número 10 de 53, Ainda tivemos o excepcional Evaristo de Macedo, além da fantástica dupla de meio campo Dequinha e Rubens.
Depois, obviamente na ordem cronológica, veio o time estruturado pelo Cláudio Coutinho, com um pelotão de pratas da casa, comandado pelo Zico.
Falar do poderio deste time parece-me desnecessário.
Conquistou o mundo, em 81, como você bem acompanhou, com certeza.
Quem poderia esquecer Raul, Leandro, Marinho (Figueirdo), Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Tita, Nunes e Lico.
Totalmente impossível.
Pois bem, passados 38 anos, apesar de ainda sem qualquer título conquistado, temos afinal um novo time de primeiríssima linha.
Bem ao contrário de 81, com 11 jogadores vindo de fora, um que chegou em 17 (Arão), dois no ano seguintes (Diego Alves e Everton Ribeiro) e nada menos de OITO contratados neste ano que vivemos.
Entre estes onze, não há sequer um que possa ser apontado como sendo um jogador de regular categoria.
Para completar, um comandante, ou melhor, um terceiro comandante que tudo conhece de futebol.
Este mágico português, Jorge Jesus, deu ao time exatamente o que faltava.
Não aceitar derrrotas.
Jogar sempre para frente, o tempo todo, independentemente do placar.
Na verdade, não sei o que escrever para definir o time.
Ganharemos do River Plate, para chegar ao Catar, quando, por último, mais um vez estaremos frente a frente com o Liverpool (Int).
Impossível afirmar, embora se possa garantir que temos um elenco para tanto.
As dificuldades irão aumentando.
Tanto os argentinos quanto os ^ingleses^ têm técnicos admiráveis, nada sabendo a respeito do africano ou asiático que seria o nosso primeiro adversário, a não ser que há uma boa possibilidade de ser o time do Cuellar, finalista na Ásia.
Não custa sonhar, só que, desta vez, de olhos bem abertos, pois temos time para superá-los, apesar das naturais e inquestionáveis dificuldades.
Um forte abraço, com as minhas
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Meu querido Carlos Moraes.
Que comentário magnífico! De arrepiar!
Sim, eu não era nascido. Nasci em 1º de maio de 1956. Portanto, alguns dias após o fim do time do tri (53/54/55).
Sim, acompanhei cada jogo no Maracanã do Flamengo da Era Zico. Era quase um compromisso religioso: se o Flamengo estava em campo, eu estava na arquibancada.
Sim, como escrevi na resposta ao comentário do Flavio Tanaka, agora temos um time em que os onze sabem jogar bola. E alguns chegam a exagerar no quesito. Ontem mesmo eu conversava pelo telefone com meu grande amigo e colega de colégio Roberto Assaf: que surpresa e que monstro em campo o Filipe Luís! E olha que surpreender o Roberto em matéria de futebol é missão quase impossível. O cara sabe tudo e mais um pouco.
Sim, não aceitar derrotas. O cara disse isso na primeira entrevista, mas daí a fazer em campo o que foi dito na coletiva vai uma distância oceânica. Lembro que o Vasco teve um treinador, Mário Travaglini, que nas entrevistas afirmava, garantia, assegurava: domingo o Vasco vai pra cima, vai do jeito que a torcida gosta, o Vasco vai isso, o Vasco vai aquilo. Chegava a hora do jogo, e o que se via eram os onze lá atrás, parecendo time pequeno. Jorge Jesus está cumprindo o que prometeu.
Sim, está difícil mesmo descrever o que esse time tem feito em campo e com os nossos corações. Toda vez que ligo o notebook para escrever o post, passo por essa dificuldade.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Murtinho,
vou ser chato.
Não quero contestar, mas tão somente me certificar,
Para mim, quem teria cobrado o corner que resultou no gol do excelente Pablo Marí (cada dia fico mais entusiasmado com o espanhol, que era jogador do hoje pequennino La Coruña, rebaixado para a segundona) não foi o Arrascaeta, mas sim o Everton Ribeiro.
Não tenho como conferir. mas suponho que você sim.
Assistência.
Li em outra resposta sua.
Somos dois.
Tenho horror à palavra.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Não, amigo.
Arrascaeta cobrou os dois escanteios, o do primeiro gol de Gabriel (segundo do Flamengo) e o do gol de Pablo Marí.
Everton Ribeiro cobrou a falta, no gol de Rodrigo Caio.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Tudo bem.
Assim pensei até pelo fato dele ter sido substituído imediatamente após o gol, antes da saída de bola.
Admiti que já estaria sem maiores pretensões no campo, pois o Piris da Mota já estava à margem do gramado.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Pagando ^royalties^ ao Bill e ao Bruxo.
Assitência ^es el carajo^.
Grande mestre Moraes… também tenho ojeriza a palavra “assistência” usada no futebol… Assistência era o nome dado às ambulâncias da antiga SAMDU lá no meu Rio de janeiro…e o culpado dela, a palavra assistência, ser usada no futebol foi o saudoso Luciano do Valle…
SRN
Achava que somente eu pensava isso… Na minha memória, Luciano do Valle, quando foi para a Band, resolveu “basquetibolizar” o futebol e começou a introduzir os termos “serviu”, “assistência” e “garçom”, acredito que para fazer uma ponte entre futebol e basquete, para popularizar mais este último, talvez porque a Band eataba investindo forte no basquete e no futebol americano. Felizmente o termo “play off” não pegou, mas não foi por falta de tentativas…
Fala, Alvaro.
É uma boa teoria, essa da tentativa de fazer a ponte com o futebol para popularizar o basquete. Mas aqui no Brasil não adianta, né?
Lembro que, quando começou a onda do vôlei – também com Luciano do Valle, que chegou a ser apelidado de Luciano do Vôlei -, apressadinhos diziam que em breve o vôlei iria superar o futebol como o esporte preferido dos brasileiros.
João Saldanha desdenhava, com um argumento interessante. Dizia ele: grandes jogos de vôlei atraem, no máximo, estourando, no Maracanãzinho e olhe lá, algo entre quinze e vinte mil pessoas. Se você pegar o carro e sair passeando num domingo de manhã por qualquer cidade brasileira de média pra cima, vai ver mais de vinte mil pessoas jogando pelada. Como é que o vôlei vai desbancar o futebol, se o vôlei tem um número de torcedores menor do que o futebol tem de praticantes?
Abração. SRN. Paz & Amor.
Jogo histórico.
Momento histórico.
Da minha parte, preciso dar o braço a torcer: Arão tem sido um grande jogador. Deu a volta por cima e hoje representa muito bem nossas cores.
Convido outros colegas a tbm darem o braço a torcer em relação a outro jogador essencial: Everton Ribeiro. Craque. Na parte mais pegada do jogo, quando o Grêmio estava até melhor que nós, ele limpou umas duas jogadas. Em muitas partidas, é dele o toque, o drible que quebra a defesa do adversário. O passe anterior à assistência. Everton Ribeiro é essencial.
Nasci em outubro de 1981. Quando o esquadrão conquistava a América e o mundo em novembro e dezembro eu tinha apenas meses.
Minhas lembranças reais de Flamengo começam em 1992, com o título contra o Botafogo, contra o mesmo Renato (que, devo admitir, causou também a primeira grande tristeza, com o gol de barriga). Depois, ao longo dos anos tivemos doses cavalares de expectativas, a exemplo do “melhor” ataque do mundo que deu em nada, e proporções igualmente gigantes de frustração. As muitas eliminações continentais, sendo a fatídica noite de Cabañas a pior delas pra mim.
Tudo isso pra dizer que pra mim, esses meses de Flamengo de Jorge Jesus são de longe o melhor da minha trajetória como rubro-negro. Mesmo ainda sem títulos confirmados, que acredito que virão.
Seremos campeões. Mais que isso: revolucionaremos o futebol brasileiro, com impactos até na seleção da CBF. Eles que mudem, ou continuarão comendo poeira rubro-negra.
Fala, Pedro.
Excelente comentário no geral, mas deixa eu destacar dois trechos.
1) Você acaba de me dar um excelente argumento para os meus debates com o grande João Neto, a respeito do Everton Ribeiro. Às vezes o João reclama da ausência de “assistências” (você não acha essa palavra um horror? Me recuso a usá-la nos posts.) Pois você matou a charada, ao elogiar a importância do Everton Ribeiro na hora de quebrar a defesa adversária e dar o passe que precede (e permite) a “assistência”. Brilhante!
2) Eu não tenho a menor dúvida de que, após a Era Zico, esse é o melhor Flamengo que eu já vi jogar. E se você quer saber: naquele momento, nem o Flamengo da Era Zico conseguia a unanimidade que o atual tem conseguido. Havia umas bobagens de “time da Globo”, “time de Maracanã”, “time ajudado pelas arbitragens” etc. (Talvez, por isso, eu tenha um enorme bloqueio em reclamar de arbitragem. Acho que nossos juízes são todos muito ruins e erram contra todo mundo e a favor de todo mundo. Com exceção, claro, dos times pequenos, que costumam se ferrar sempre.) Estou com a sensação de que o Flamengo de Jorge Jesus tem despertado, em todos os que gostam do esporte, a esperança de que, a partir dele, o futebol brasileiro possa renascer.
Valeu, Pedro, muito bom.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Olá! Que impressionante, lendo parece que assisti ao jogo novamente. Parabéns por tão bela narrativa.
Fala, Rodrigo.
Rapaz, você não sabe como é bacana ler isso.
Às vezes acho que a parada dos lances principais fica um pouco chata – e fica mesmo -, mas considero importante como registro e por valorizar a participação coletiva. (Normalmente, os “Lance a Lance” postados na internet se limitam aos momentos finais das jogadas, quem deu o passe e quem chutou. Não acho justo.)
Obrigado pela moral e apareça sempre aqui nessa humilde caixa de comentários.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Eu hoje fiquei matutando, despido de meu rubronegrismo. Se eu fosse da comissão técnica de um outro time, o que eu faria para tentar anular o Flamengo?
Bem o padrão seria marcar a ala direita fortíssima Rafinha/Everton Ribeiro, mas puxa eles viram o jogo para o lado esquerdo e Filipe Luís / Bruno Henrique também não podem ter espaço.
Supondo que meu time bloqueasse as duas alas, Gerson e Arão poderiam construir algo pelo meio do campo.
Bem eu também poderia fazer uma blitz nos zagueiros adiantando minhas linhas. Hum os dois zagueiros do Flamengo sabem passar muito bem. Aliás alguém do elenco titular passa mal a bola?
Outra alternativa seria um jogo de abafa na área deles, no entanto o jogo aéreo é outro ponto forte deles.
Se ainda assim minha marcação fosse carrapatica, a mobilidade e as inversões de posições deles cedo ou tarde abriria uma brecha. E agora? Ó dúvida cruel?
Fala, Flavio.
Sempre que posso eu defendo essa tese: futebol é feito pra quem sabe jogar. Esse negócio de que o cara corre, o cara luta, o cara tem raça, o cara dá o sangue, tudo isso é essencial, mas só tem valia se, antes de tudo, o cara souber jogar. No atual time titular do Flamengo, os onze jogam bola. A vida dos adversários fica muito mais difícil.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Reconhecer as propriedades encantatorias do futebol praticado pelo Flamengo é para poucos não torcedores.
Os outros se desesperam.
Fala, Ricardo.
Pois você sabe, rapaz, que isso me assusta um pouco? Quando vejo esse monte de gente enchendo a bola, quando vejo Neto dizer que o Flamengo pode ganhar Libertadores e Brasileiro, e pode ser campeão mundial, quando vejo essas coisas, fico preocupado.
Prefiro a turma do despeito do que secadores dissimulados. PVC é outro papo, PVC tá em outro nível.
Abração. SRN. Paz & Amor.
eu falei que seria goleada,até acertei que seria de cinco,na verdade apostei 5×2 errei por pouco.
outra coisa que falei foi que esse time era tão bom quanto o de 81,ninguém concordou,acho que agora irão concordar.
SRN !
Fala, Chacal.
Essas comparações são sempre difíceis, sempre complicadas. De qualquer modo, como um ser temente ao (nosso) Deus, continuo com um pé atrás. Vamos torcer pra esses caras ganharem tudo, como os de 81 fizeram, pra gente fazer uma avaliação mais justa.
Mas que tá dando muito orgulho, lá isso tá.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Perfeito, professor! Perfeito.
Valeu, meu camarada. Elogio de chefe não tem preço.
Tô sentindo falta daquele rango diário no Frutilla.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Aquelas duas feijoadas semanais do Frutilla me custaram a gastrite, Jorjão. Só me convide pro digestivo, por favor.
Murtinho, devido ao feriado municipal, estou assistindo aos programas esportivos para aferir os depoimentos das “sumidades” em futebol. O que foi dito antes do crescimento do rubro-negro, com a contratação do Mister e o posterior. Algumas previsões se confirmaram. Renata Fan, da Band, previra a final entre Flamengo e River. Arnaldo Ribeiro, o Favoritaço, cravou o Flamengo como campeão da Libertadores. Um pouco mais cautelosos, sem desacreditarem do time, Mauro Cezar Pereira e Renato Maurício Prado também positivavam a conquista. Os demais, erraram grosseiramente.
Os caras são obrigados, a contragosto, de ter de falar do atual momento do time. Esse momento está lembrando o longínquo 1981. A atmosfera é a mesma. O assunto da moda é o baile de bola do rubro-negro. Como na citada época.
Como já postara no post do seu colega, o que me deixou mais satisfeito foi da real possibilidade dos jovens vivenciarem esse momento especial. Tive o prazer com 15 anos de idade de desfrutar desse período de glórias. Você também. Sabemos que até o momento, foi único e inesquecível. Meus filhos já nem perguntam mais da Era Zico. Hoje é Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol. Novos ídolos da garotada.
Da conquista, primeiramente, temos que agradecer ao Departamento Médico que recuperou Filipe Luís, Rafinha e Arrascaeta. Sem esquecer da Diretoria que proporcionou a aquisição do predestinado treinador e dos 08 jogadores que titularizam o elenco.
Ainda faltam alguns dias para o jogo do Brasileiro. Vamos desfrutar da goleada.
SRN
Fala, João.
Pois é, rapaz. Jorge Jesus está fazendo as sumidades do futebol se estreparem. Aliás, futebol parece o cenário natural pra neguinho falar bobagem.
Tudo bem que o Luizão – aquele atacante que jogou num monte de times, estava na seleção campeã do mundo em 2002 e foi campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo em 2006 – não é nenhuma sumidade, mas no dia do jogo eu o vi dizer que o Grêmio era favorito porque seus jogadores já tinham passado pela experiência de ter sido campeões da Libertadores, e os do Flamengo não. O que, em outras palavras, significa dizer que quem ganhou uma vai ganhar todas. Santa ignorância!
É muito bacana mesmo poder ver a rapaziada desfrutando as mesmas alegrias que vivenciamos na Era Zico. E são justíssimas suas homenagens à diretoria e ao Departamento Médico.
Abração. SRN. Paz & Amor.
PS: Pô, João, não vamos discordar de nada? Coisa mais sem graça.
Murtinho, em respeito ao Renato Gaúcho ( Aquela Vitória de 3 x 2 contra o Galo, em pleno Mineirão, merece consideração) e, pela goleada imposta, de momento, nada a discordar.
Ia falar da entregada do meia que ia resultando em gol…Da baixa de rendimento com a entrada dos reservas…Vitinho…
Depois de um 5 x 0, em que Diego ia fazendo um gol…deixa quieto.
Um abraço.
Hahaha!
O pior é que ia entregando mesmo, naquela matada de bola que lembrou Henrique Dourado. Mas depois jogou um bolão.
Pô, releve: dessa vez, quando Vitinho entrou o boi já estava completamente carneado.
Se Diego faz aquele gol, o Maraca vinha abaixo. Ainda bem que Paulo Victor (viva a nossa base!) evitou uma tragédia.
Abração. SRN. Paz & Amor.
Fala irmão
Lembra de quando falei do papo do amigo que disse que, dentro das proporções, o Flamengo lembrava a seleção de 70 e o time de 81?
Nem ele nem eu tínhamos fumado nem bebido, ontem mostrou que estávamos certos…já vi trocentas vezes e ainda estou embasbacado…
Flamengo de todos os sonhos!
“Volare…cantare…”
Mais do que nunca… saudações rubro negras!
Fala, Bruxo.
E teve também o papo de que parecia a seleção holandesa de 74. Na ocasião, achei um pouco precipitado, pois Jorge Jesus tinha começado o trabalho há pouco tempo.
Lembro que cheguei a escrever que todos os grandes times sempre têm coisas parecidas com outros grandes times. Esse Flamengo que está aí não é diferente e tem nos orgulhado a cada jogo.
Abração. SRN. Paz & Amor.