Ah, o Flamengo, esse velho conhecido. Quando o time começa a esboçar alguma objetividade, a mostrar algum poder de fogo na briga pelo Hepta, tudo conspira ao seu favor e um poderoso sopro de otimismo enfuna as velas da galera na direção da Baía de Tokio. Até que alguém pisa no ovo e toda a louça vai ao chão. Quantas e quantas vezes já vimos esse filme? Domingo vimos outra vez. Num fim de semana infernal, em que até Messi peidou, o Flamengo peidou também.
E logo pro Flor, fugitivo contumaz da Série B e nosso freguês histórico. Já foi time grande, é verdade, no tempo em que Dondon jogava no sub-17 do Andaraí, mas de lá pra cá é apenas um clube em decadência, dedicado primordialmente à prática do tênis e dos saltos ornamentais. A indigência técnica da atual equipe tricolor ficou cabalmente demonstrada no jogo de ontem. Diante do opressivo domínio exercido pelo Flamengo os fugitivos tricolores se apagaram de tal forma na partida que o Flamengo teve que fazer até os gols pra eles. Me perdoem o clichê, o Flamengo ontem perdeu pra si mesmo.
O Flamengo dominou as ações durante boa parte do tempo e esse domínio foi o um dos principais fatores para a derrota. Não por sua esterilidade, mas porque engendrou a peste das tradições do Fla-Flu. Que até as crianças de colo que brincam na caixa de areia da Gávea sabem que jamais é decidido no mero plano futebolístico. E sabem também que o Fla-Flu ocupa a posição de honra no Quem é Quem dos Clássicos Mundiais porque seus protagonistas são, a despeito da diferença de tamanho, especialistas na reversão de expectativas.
Ora, se um Flamengo que vem se arrumando, galgando parâmetros de jogo pra jogo, encara um Fluminense ladeira abaixo, em plena liquidação de elenco e com a conta do gás atrasada, o natural é que o Flamengo doutrine, humilhe e pulverize com as vãs esperanças tricolores de permanecerem homiziados em 2017 na elite a qual não mais pertencem legalmente. A estatística confirma essa tendência.
Mas o Fla-Flu, divina invenção do capeta, não é regido pela lei dos fenômenos naturais e nem respeita a estatística. Pelo contrário, é o sobrenatural que sempre acaba se impondo no famigerado clássico interdivisional e reduzindo as ilusões dos idiotas da objetividade a pó. Mais uma vez, honrando a tradição da reversão de expectativas, o Fla-Flu foi vencido pelo pior.
Nada mais confortável do que fazer previsões a posteriori, mas quem assistia ao jogo percebia que estava muito na cara. O Fluminense encolhidinho, que não vai lá na frente nunca, é o Fluminense mais perigoso que existe. É nessas pedras pequeninas que o gigante Flamengo gosta de tropeçar. O absoluto domínio do Flamengo durante o 1º tempo prenunciava que se bola não entrasse logo teríamos problemas na etapa complementar.
A bola não entrou e o Flamengo aproveitou o 2º Tempo para mostrar o que sabe fazer de pior. Como, por exemplo, as substituições. Zé Ricardo caprichou colocando Sheik e Fernandinho. Foi só problema. Como num passe de mágica se desmontou completamente o que vinha funcionando tão bem. Nem Abel no tempo em que treinava o Fluminense seria capaz de dar tamanha ajuda ao povo de Laranjópolis. Que aproveitou o mole pra nos bater a carteira descaradamente.
Em favor de Zé Ricardo, que acertou ao insistir com Cirino, que volta aos poucos a mostrar algum futebol, é preciso dizer que técnico nenhum do mundo evitaria o gol contra de Arão e a assistência de Rafael Vaz. Essas falhas individuais não podem ser usadas nem contra os próprios jogadores, que vem se apresentando bem, muito menos contra o Zé Ricardo. Quer cornetar o cara, beleza, mas que seja pelos motivos justos.
Não foi o primeiro Fla-Flu vencido pelo lado errado na cagada, já aconteceu antes, várias vezes. Mas é muito preocupante a incapacidade do Flamengo em acertar o gol. Mesmo com a posse da bola absurda chutamos pouco a gol e chutamos que nem moça. Alguém precisa ver isso aí. Saldo de gols é um quesito que pode nos derrubar na hora de separar os times brasileiros dos paraguaios.
Tempo para treinar não teremos, na quarta-feira já estaremos semeando o rubro-negrismo em solo capixaba e, muito provavelmente, dando mais uma pisa no Inter. Então o exercício precisa ser mental, pra reforçar a confiança. É fundamental manter esse posicionamento elegante na tabela. A uma distância segura das montarias paraguaias na liderança, sem contudo se deixar contaminar pelos gases do oba-oba que provocam debilitante euforia nos ocupantes provisórios do G4. Ambiente que, como já foi dito, não é de bom tom frequentar antes da 20ª rodada.
Quando o Flamengo perde no domingo é que percebemos que as segundas-feiras são completamente desnecessárias. Bola pra frente, ser Flamengo é padecer no paraíso. Nossa segunda vai ser uma droga, mas pelo menos já está paga.
Mengão Sempre
Que coisa boa!!
Não, não estou louco. Estou apenas tentando ver uma perspectiva diferente da derrota de domingo.
Antes, quando o time perdia, nós ficávamos imaginando o porquê de tanta perebice. O porquê de não conseguir fazer nada contra adversários tão fracos quanto ou mais fortes.
Agora, quase que por unanimidade, concordamos que perdemos por causa de erros individuais imprevisíveis (ou até mesmo sobrenaturais). Não estamos falando da inoperância dos jogadores, da falta de recursos no time titular e/ou elenco, nem das sombrias perspectivas para os jogos seguintes.
Estamos falando de um time que, se fosse um pouquinho mais caprichoso, poderia estar na liderança do campeonato (e de forma merecida). Afinal, não ganhou os jogos por falta de pontaria, não de produção. Faltou contundência, como bem falamos no último post do Grão-Mestre.
Lembro-me do jogo contra o Corinthians no ano passado (o da volta no Itaquerão). O jogo foi ridículo. Nosso time não teve a mínima chance de ganhar a partida. O placar de 1×0 pros caras foi até um alívio para quem temia uma goleada do acertadíssimo time do Tite contra o inofensivo time do Osvaldo de Oliveira. Éramos quase”nada” naquele campeonato. E quase beliscamos uma vaga no G-4.
Pesquisei um pouco por aqui e li a escalação do time naquele jogo: PV, Pará, César Martins, Wallace e Jorge; Márcio Araújo, Jonas, Alan Patrick e Éverton; Paulinho e Guerrero. Não vimos a cor da bola e não tínhamos padrão de jogo para “bater de frente” com os Gambás.
HOJE, podemos dizer que temos padrão de jogo para “bater de frente” com qualquer time do Brasileiro. Aliás, podemos dizer que dominamos a maioria dos jogos que disputamos até aqui. Só fomos superados pelo Grêmio e (em uma parte do jogo) pelo Palmeiras. E só.
Depois da entrada do Zé Ricardo no comando da equipe, somente no jogo contra o Palmeiras tivemos que correr atrás do adversário durante algum período do jogo. Nos demais, o controle sempre foi nosso, inclusive nesse jogo contra os Porcos.
Faltou o que já dissemos antes; contundência para ganhar os 3 pontos. E “só”.
Então, a perspectiva é de olhar para cima sempre. Já conseguimos o que não havíamos conseguido de 2013 pra cá, ou seja, padrão de jogo capaz de encurralar o adversário e fazê-lo se defender do Flamengo. Sempre com mais chances, sempre com mais posse de bola e sempre com o controle da partida. Falta ganhar com aquilo que produzimos.
Não é possível perder os gols que o Alan Patrick perdeu nos últimos jogos. O pênalti contra o São Paulo e as duas chances claríssimas contra o Fluminense. Só aí são 5 pontos desperdiçados. E nem vou falar das várias chances perdidas no jogo contra o Figueirense. Pois, aí seriam 8 pontos desperdiçados e a liderança isolada do campeonato.
O bom (se é que podemos pensar assim) é que falta uma coisinha ou outra pro time se consolidar. Uma mudança de peças (Cuéllar, Mancuello, Ederson, Thiago Santos, etc) ou uma melhor performance dos nossos atuais titulares resolveriam isso. E não é nada de assombroso que precisa acontecer, basta um pouquinho mais de capricho para acertar e um pouquinho mais de atenção para não errar. “Só isso”.
Wagner, só vou disconcordar contigo porque, apesar de querer fazer o mesmo que você, isto é, ter esperança, acho que esse cara só é menos desastrado que aquela bruxa linda do Deus do Fogo de “Game of Thrones”, a Melisandre. No mais, eé cagada atrás de cagada.
Nosso time é um time de coadjuvantes, então todos os bons atores devem estar em campo, senão é leite derramado atrás de águas passadas.
Saudações Rubro Nigérrimas
4-2-3…1 GOL POR JOGO. O ESQUEMA DE ZÉ RICARDO
O Flamengo de Zé Ricardo (e vou logo avisando que não quero que ele saia) joga para fazer um gol por partida. Das três vezes em que marcou dois, venceu uma (Ponte Preta 2 a 1 de virada) e empatou duas em 2 a 2 contra Chapecoense e São Paulo, quando teve que correr atrás do empate. A economia de gols é absurda. A dificuldade que os jogadores do Flamengo enfrentam para colocar a bola para dentro do gol, tem levado o torcedor aos píncaros da irritação. Contra Palmeiras e Fluminense, tomou 1 a 0, conseguiu chegar ao empate, mas acabou perdendo por 2 a 1. Derrotas por 1 a 0 contra Grêmio e Figueirense. Duas mortes súbitas em que as chances de gol foram uma raridade. Quatro vitórias (Sport, Vitória, Cruzeiro e Santa Cruz) por 1 a 0, jogando para garantir o resultado. Observem a tabela: onze gols em doze jogos. Não dá para ir muito longe com uma performance ofensiva ridícula dessas. Quando dá certo como deu nas cinco vitórias, maravilha. Dirão os apaixonados (eu incluso) que o que vale são os três pontos. Mas as duas derrotas para Palmeiras e Fluminense surgiram de falhas bisonhas na defesa e o ataque não teve força suficiente para reverter o resultado. Alguns empates, um pontinho aqui outro acolá, não fazem mal a ninguém. Para jogar por um gol (Tite fez isso no Corinthians), o time tem que ter a melhor defesa do campeonato, o que passa longe de ser o caso do Flamengo de Zé Ricardo. Como o campeonato está embolado na parte de cima (não tem ninguém sobrando e essa 11ª rodada com derrotas dos líderes Palmeiras, Internacional e Grêmio demonstra isso), resta a torcida rubro-negra rezar (eu não incluso) para que esse ataque mínimo desencante com a volta de Guerrero, Zé Ricardo garanta seu emprego e o Flamengo possa pensar em voos mais altos nesse Brasileirão mais do que nunca nivelado por baixo. As próximas quatro partidas, “apenas” contra Internacional, Corinthians, Atlético Mineiro e Botafogo vão dizer se o Flamengo de Zé Ricardo (ou não), segue na briga na turma de cima ou vai brigar com maior ou menor dificuldade para não cair. O jogo de hoje contra o Internacional, teoricamente em casa (o mando de campo é do Flamengo e o jogo em Cariacica-ES) é uma ótima oportunidade de voltar ao G-4. O Inter de Argel, que já deve estar balançando a essa altura, vem de sete gols sofridos em três jogos: duas derrotas por 3 a 2 para Figueirense e Botafogo, intercaladas por um empate contra o Coritiba em 1 a 1. Treinador ameaçado, defesa reforçada. Te cuida Zé Ricardo! Ainda faltam 29 pontos.
Mais em: http://www.marcotuliotudo.com
Arthur, o fluminense não pagou a conta do gas? kkkkkk.
O Flamengo peida no domingo e temos que aturar segunda-feira.
Valeu pelo texto, cara. Nos fez rir, descontrair. Obrigado.
Pra variar, excelente comentário Arthur !
E desta vez, você não pode reclamar da falta de CONTUNDÊNCIA da equipe do Flamengo……
Não faltou CONTUNDÊNCIA do Flamengo contra si mesmo……
Cabeçada inapelável, e uma assistência que até a vovozinha faria o gol…..
Quer CONTUNDÊNCIA maiores do que essa ?
Neste jogo, se faltasse essa CONTUNDÊNCIA toda, poderíamos ter ganho a partida…..
Esse mundo as vezes parece louco…..fazer o quê ?
Grande abraço do Lúcifer,
SRN
Infelizmente erros acontecem não vou crucificar o VAZ pela falha no gol dos Flores até porque ele vem jogando bem errou, perdemos, bola pra frente, esse campeonato está tão doido que todos os times que estavam no G-4 perderam, não há favorito, não há bicho papão e pode acontecer de tudo um pouco até perdermos da forma que perdemos.
O time evoluiu nas mãos de Zé Ricardo, sem dúvida, todos concordamos, porém, também, concordamos que ele consegue estragar todo seu trabalho com essas substituições esdruxulas que só ele consegue fazer, ontem o lado esquerdo dos Flores era o mapa da mina, Cirino por incrível que pareça levava vantagem sobre o lateral esquerdo e ali estava o mapa da mina, então o que nosso interino resolve no vestiário ? Tira o Ederson e põem em campo o pré aposentado Emerson Sheik, saímos do 4-4-2 onde dominávamos o jogo para o famigerado 4-3-3- alargando as linhas e expondo a zaga e as limitações técnicas do eterno Márcio Aráujo, o jogo ficou em aberto e deu naquilo que vímos, perdemos um dos jogos que se apresentavam mais tranquilos de se vencer.
Concordo com o comentário do Carlos Moraes o nível técnico do nosso campeonato brasileiro é abaixo do ridículo, estamos numa fase de falta de bons valores até para exportação, a safra é péssima, Tite, também, terá dificuldades em montar uma seleção minimamente confiável e o risco de sermos eliminados na fase de classificação para a próxima copa do mundo é real.
A Itália que vai ficar sem técnico eliminou o tik taka da cansada e sonolenta Espanha e, neste instante, a poderosa ISLÂNDIA acaba de eliminar a ridícula Inglaterra na Eurocopa que também tem um nível técnico sofrível, pobre futebol mundial..
Agora a parada é a seguinte, amiguinhos: inter, gambás e galinhas na sequência.
Estamos entrando no mês sete e ainda não vencemos uma só partida grande no ano, tirando aquela contra os reservas do cruzeiro.
Como disse mais abaixo, o time e o Zé Ricardo não podem mais errar. Acabou a cota.
Se não vencermos pelo menos um desses jogos, com a zona de rebaixamento a apenas 5 pontos de distância, a sofrência da metade de baixo da tabela vai voltar com força.
Essa é a sequência da tabela que vai decidir com o que nos preocuparemos pelos próximos meses.
OBS: Hora do jogar no RIO, Flamengo. Não em Cariacica, Brasília ou na casa do chapéu. O time precisa descansar e lavar a roupa suja em CASA.
SRN
Disse tudo e mais um pouco o nosso Arthurzão !
Após o triste jogo – QUE TROUXE OS IDIOTAS DA OBJETIVIDADE Á REALIDADE – estava eu, com certa tranquilidade, apenas aguardando o artigo do Grão Mestre para mandar a minha brasa.
Tudo pronto na minha genial cabeça.
Iria evocar meus últimos comentários, quando afirmei que este Brasileirão é uma loucura, em que tudo pode acontecer, como acontecera no fim-de-semana, quando TODOS os então integrantes do G-4 (ou seria Z-4) PERDERAM espalhafatosamente para times que, até então, cumpriam tabela, integrantes alguns da Z-4 (ou seria G-4).
Iria afirmar que, neste Brasileirão, apenas uma coisa é certa – CERTÍSSIMA – qual seja o padrão PAUPÉRRIMO de todos os seus jogos, isto sem querer lembrar do nosso novíssimo Professor Pardal, o especialista-mór em substituições incompreensíveis.
Aguardava a publicação e, para procurar emoções que supunha insuperávesis, cumpri a minha feliz programação das DEZ últimas noites de domingo, assistindo o excepcional último episódio do Game of Thrones, desta sexta temporada.
Aí, então, apertei o botão da ^máquina de fazer doidos^ (grande Stanislaw Ponte Preta) e passei, mais uma vez, para o futebol, apesar do porre dominical, que começara ainda pela manhã, vendo as dificuldades da França , passando para a magnífica exibição da Alemanha e, por fim, a tragédia rubro-negra (porque não fiquei na Euro …), pensando que iria ver os melhores momentos da final da MELANCÓLICA Copa América.
Triste engano. Ainda se disputavam os minutos finais da prorrogação, dada a notória incapacidade de se fazer gols.
Em seguida, os penalties …
O melhor jogador do Chile dá um peteleco, que o goleiro argentino defende com facilidade.
Apresenta-se o fabulosso MESSI, de longe o melhor jogador do mundo.
Pimba na gorduchinha … bola nas arquibancadas.
Duas conclusões óbvias –
Primeira – futebol não é para ser jogado nos Estados Unidos (remember Baggio).
Segunda – não só William Arão e Rafael Vaz fazem cagadas homéricas.
Amanhã tem mais, pois por hoje chega.
Realísticas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Rafael Vaz tava jogando até melhor que o Réver até essa falha. Eu fiquei muito P$%&@!!! com a lambança dele. Mas ele não pode ser taxado de fraco por uma falha. Se for assim, o Muralha falhou no estadual e hoje é titular absoluto.
O que faltou ao Vaz foi ter tido a percepção que estava sozinho. Bastaria virar o corpo e sair jogando. Foi uma falha e ponto. Assim como o Arão.
Segue o jogo. Ficar frustrado por uma falha é injusto. Diferente do Wallace que já vinha com uma sequência de falhas e além de tudo, ainda era ruim na bola aérea, ainda acredito no Vaz.
Se o Erro fosse do Donatti, ninguém esquentaria. Por ser ex-vascaíno, querer crucificar o Vaz. E nem lembram que o cara nem fez 5 jogos pelo Fla. Comentários passionais não são justos em sua maioria.
SRN!
Se não soubesse o horário, local e adversário do jogo de ontem, além das camisas rubro-negras com o distintivo e lindo monograma, CRF, pensaria que o time do hospício estava em campo numa terapia qualquer…Pareciam surtados: Chutes descalibrados do meio doido Patrick, Márcio Araújo em campo como uma tartaruga dopada de rémédios , o Arão numa cabeçada contra o próprio gol que nem o Pelé teria dado uma pedrada daquela, parecia louco, o passe açucarado do insano
Vaz para o atacante adversário, o goleiro, como um cone, contemplativo, perdido em pensamentos, e, batido sem a menor reação de abafar o lance, olha, faz tempo não vejo um cara entrar sozinho e fazer o gol com tanta facilidade, e, finalmente, um paspalho lá no banco, sem noção, executando substituições que um débil mental não seria capaz de tal proeza maluca…!
De resto, o time jogou bem!
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS – Esse rapaz não é técnico pro FLAMENGO…!
…parece fraco da cabeça!
Edvan-Alagoinhas-Ba.
PS – Não é…!
O “erro” no gol do Ayrao é que esqueceram de avisar a ele que o time tinha mudado de lado no campo…basta ver a cara de espanto que ele fez. e elle quase saiu pra comemorar…
Kkakakakakakakaka
Meu Chapa Danilão…
Tô rindo pra não chorar meu irmão!!!!
E que PEDRADA como bem citou nosso amigo Edvan….
PQPariu…
Dois gols contra foi de lascar…
Grande abraço!
SRNegras!!!
Mengão sempre!!!
“O time melhorou muito sob o comando de Zé Ricardo”.
Essa frase consta de 9 em 10 comentários aqui no RPA, inclusive nos meus. Porque é um fato.
Comparado com a época sombria de Muricy, o time parece o carrossel holandês.
Mas o time e o Zé Ricardo padecem de um problema gerado por uma característica cruel do esporte que escolheram para se profissionalizar: o futebol é decidido nos ERROS, e não nos acertos.
Um jogo perfeito de futebol, no qual nenhum atleta jamais errasse, ninguém faria gols, mesmo que durasse por toda a eternidade. Os chutes perfeitos dos atacantes seriam bloqueados de forma perfeita pelos seus marcadores.
Então, se o gol sempre se dá por falha de quem tomou (incrível como o Flamengo nos deixa isso BEM CLARO todo jogo), naturalmente se conclui que o jogo se decide no ERRO e não no acerto.
E, embora tenha todos os méritos no treino e na arrumação do time, Zé Ricardo tem usado e abusado do seu direito de errar. Aí, amigo, o resultado não virá, a menos que PARE de errar tanto.
As entradas de Sheik e Fernandinho e o retorno ao 4-3-3 Muricyano depois de um primeiro tempo daqueles, em que o adversário ficou completamente encurralado, não têm explicação. Aliás, poucas coisas que o Zé Ricardo tem feito DURANTE os jogos tem alguma explicação.
Isso acaba com qualquer treinador. Menos porque a torcida e os dirigentes vão ficar putos e mais porque o cara aos poucos vai perdendo o vestiário. Os jogadores SABEM melhor que nós quando duas alterações equivocadas põem por terra todo seu esforço em campo. E quanto mais isso se repete, mais deixam de acreditar no comandante. É aí que a vaca vai pro brejo.
Longe de mim guardar recordações pavorosas, mas não dá pra nesse contexto deixar de citar a´maldita semifinal com as galinhas da CB de 2014. Três alterações absolutamente inexplicáveis afundaram o time que estava suando sangue em campo, e a passagem do pofexô, que vinha sendo de sonho, virou abóbora. Ali ele perdeu o vestiário para sempre. Os jogadores SABEM BEM porque perderam aquela partida.
Zé Ricardo precisa parar de errar. Seja por qual motivo ele erre. Se foi mesmo o Jayme que sugeriu que ele tirasse o Ederson e colocasse Sheik e Fernandinho, que não o ouça mais. Que peça a diretoria para deixar o Jayme em casa nos dias de jogos.
Caso contrário, quem vai ficar em casa é ele…
SRN
Bem colocado Romano. Não concordo com vc em relação ao Márcio Araújo, mas assino embaixo esse seu comentário.
NADA justifica a entrada do Sheik ontem no lugar do Ederson no intervalo do jogo. Se era pra tirar o Ederson, que entrasse então o Mancuello ou o próprio Everton. Como alternativa, ele poderia ainda ter colocado o Cuellar (que pra mim lembra o Maldonado, só que mais rápido) no lugar do Ederson ou do Cirino e deslocado o Arão um pouco mais pra frente, sem tanta obrigação de defender.
Rafael Vaz vinha bem mas, honestamente, atrasar uma bola daquela pro goleiro sem ninguém das Flores por perto dando combate, e com o campo encharcado, é muita displicência, assim como aquela cruzada de bola na frente da área do César Martins contra o Palmeiras.
Espero que tenha aprendido a lição, pq ele sabe jogar bola.
Do mais, gostei da atuação do Guerrero. Categoria ele sempre teve, tava precisando apenas se acalmar.
PS: tá na hora de dar uma chance pro Ronaldo e pro Trindade nesse time!
SRN.
Romano, apenas por curiosidade, vc viu o lançamento de 40 metros do Márcio Araújo nos pés do Alan Patrick (que entrava na área pela direita) no primeiro tempo contra as Flores? Simplesmente perfeito.
Um jogador com tamanha limitação técnica (como afirma vc e tantos outros aqui) não seria capaz de meter uma bola dessas. Não vou nem mencionar as dezenas de bons desarmes e antecipações precisas dele durante os jogos o que, diga-se de passagem, é a função primordial de um primeiro volante. Ou não era exatamente isso que fazia o Ralf no time que foi campeão mundial pelo Corinthians?
Meu time hj Muralha, Jorge/Everton, Juan/Vaz, Rever/Leo Duarte, Márcio Araújo/Ronaldo, Cuellar/Canteros, Arão/Trindade e Patrick, com Ederson/Mancuello e Guerrero/Vizeu na frente. O resto é banco, muita correria e pouco raciocínio.
SRN.
Me esqueci do Rodinei na LD.
SRN.
Hahaha
Eu vi Marco Gama.
E confesso que ler sua ode a Márcio Araújo me lembra o saudoso André e sua fixação com o Pará.
Dois baitas PERNAS-DE-PAU, de quinta categoria. São titulares nem do time de pelada da minha rua.
Cuéllar joga pelo menos dez vezes mais.
SRN
Oi Romano, de fato Cuellar joga muito mais, aliás, o Cuellar pra mim é o novo Maldonado. Se tivéssemos atacantes minimamente inteligentes com a bola nos pés lá na frente com o Guerrero, de forma que não ficássemos perdendo bolas estúpidas e arrumando contra-ataques o tempo todo, talvez pudéssemos abrir mão do Márcio Araújo.
Mas como diria aquela letra do J Quest: mas até lá…eu vou ficar aqui, e vc vai ter que me aguentar!!! hehehe
Mas insisto, esse não é o ponto central da discussão: a questão é que há vários outros jogadores no atual elenco pra você chamar de horroroso antes do Márcio Araújo. E lembre-se, até recentemente tínhamos Jailton, Amaral, Maurinho e outros tantos craques na cabeça de área. Imagino que adjetivos vc usaria para qualificar esses caras.
Aliás, vc se lembra quem era nosso cabeça de área no time campeão brasileiro de 2009? Airton. Marcava bem, mas era completamente louco, batia até na sombra e estava sempre flertando com a expulsão.
Márcio Araújo, Cuellar, Arão, Patrick, Guerrero e Ederson ou Mancuello, esse é o meu time do meio pra frente. Se quiser abrir mão do Araújo, que entre o menino Ronaldo no seu lugar.
Se deslocar o Cuellar para primeiro volante, eu colocaria o garoto Trindade para fazer a saída de bola com o Arão. Cirino é opção para o segundo tempo dependendo de como o jogo se apresentar.
SRN.
Não foi “erro”,foi descaso,erro que acontece foi o do Arão.Esse é o velho Rafael Vaz.
Derrota resultou de dois erros individuais com natureza diferente.
O do William Arão foi infelicidade de um excelente jogador, provavelmente nosso melhor na temporada e uma das melhores contratações dos últimos muitos anos. Errou tentando tirar a bola dali.
O do Rafael Vaz revela o tipo de autoconfiança perigosa que alertavam nele quando da contratação. Tem um quê de soberba misturada com perebice. Ele é bom jogador. Mesmo depois da entregada fez bons lances, bons desarmes. Vem formando bem a dupla com Réver. Nossa zaga não nos mata mais de susto. Muitos já não vão com a cara dele pela origem (Vasco e Série B, essas entidades que se confundem). Outros, como eu, que ainda to com alguma disposição de ter paciência com ele, recomendo que não brinque mais. Jogue sempre sério daqui pra frente.
Espero que essas duas falhas individuais, sobre as quais o técnico não tem controle algum, sirvam de pretexto pra interromper o bom trabalho do Zé Ricardo e contratar um merdalhão qualquer, futuro ex-técnico, que virá cumpri aviso prévio até conseguir a multa rescisória milionária.
Abel é o caralho.
Fica, Zé! (mas para com essa história de Pará, Cirino e Fernandinho, pelo amor de Zico)
CORREÇÃO: Espero que essas duas falhas individuais, (…) NÃO sirvam de pretexto pra interromper o bom trabalho do Zé Ricardo
O Mancuello em 15 minutos deu mais chutes a gol do que Fernandinho, Cirino e Horrorujo…criou mais do que o cachaça do Alan Patric…Mas o Zé Jaime prefere deixar ele no banco…
Mania que esse time tem de dar vexame com casa cheia…
SRN
Horrorujo….
Nota pro apelido…..10!!!!
Muito boa.
A culpa é do Mané Garrincha,Arena das Dunas.Time sem raça não ganha em lugar nenhum.Quem viu o toquinho com o lado da chuteira do Rafael Vaz,atrasando a bola? Em campo molhado? Saudades Juan!!!!!
Embora limitado e de dar raiva, Sheik ainda tem vontade, agora Fernandinho não dá, PQP. Na pelada de Sábado a tarde aqui no bairro tenho certeza que ele fica de fora. Ruim demais…
Futebol é bola na rede.
O Mengão meteu 3 ontem.
Tão reclamando do quê?
Também tem que ser do lado que vcs querem? Tão querendo muito não?
Rafael Vaz, mesmo se tratando de um reserva de série B contratado de forma desesperada por falta de planejamento, é melhor que todos que estavam jogando quando chegou. O erro que ele cometeu acontece toda semana em todos os campeonatos do mundo.
Arão é metade do time. E o gol dele foi até bonito.
Como bem disse o Arthur, crucificar esses caras seria covardia.
Agora, com Ederson compondo muito bem a meia esquerda, fizemos um primeiro tempo impecável. Era pra termos ido pro vestiário com uns 3 a 0.
Aí, resolve-se voltar ao 4-3-3. Com Sheik e Fernandinho.
Acabou o domínio, time voltou à contumaz zona, até Fernandinho perder pateticamente a bola que originou o gol da virada das Flores.
Aí, Zé, fica difícil te defender…
SRN
Simples…abrimos mão do segundo lugar na tabela…
Segundo lugar?!?!….opa!… Essa história de segundo não é nossa praia…
SRN
Imagina que louco, ganharíamos do Flor e na quarta poderíamos estar líder da porra toda!! Não, não e não isso não é ser Flamengo, seria contrariar a lógica do sapato supremo.
O empate seria o mais justo mas como nem tudo no futebol carece de justiça, o Flor que o diga, estamos hoje pagando nossa segunda.
Eu estou só pela quarta a noite e com vontade de ver o Mengão passar o rodo nos gaúcho e vida que segue.
Pra min o Emerson começaria jogando fácil na esquerda, entraríamos no 4-2-3-1 o Cirino na direita com Alan Patrick na criação e ali na porta da cozinha o Arão e Cuellar.
o Sheik é um cara que tem maldade e parte em direção ao gol e parece estar em melhor forma.
O MAIS IMPORTANTE É QUE TEMOS GOLEIRO, TEMOS CENTRO AVANTE , SÓ FALTA UM PET !!!
É indiscutível a evolução do time sob o comando do Zé Ricardo. O que ele esta fazendo, com um time que lhe foi dado sem que pudesse opinar sobre nada na pré-temporada (camp carioca) é fantástico.
Depois de muitos anos olho pro time do Mengão e conto quantos pontos faltam pra assumir a liderança, e não quantos estamos longe da zona dr rebaixamento.
Zé tem que ser efetivado, pq esse cara sabe das coisas.
E agora com a volta do Guerreiro vai ficar melhor a nossa estatística de gols.
Só não concordo com a melhora do Cirino ele erra 9 dos 10 lances que tenta