Quando abri meu tiranossáurico laptop para escrever esse post, dois títulos me vieram à cabeça: o primeiro era “Jogo da verdade”; o outro foi o que acabei escolhendo, por causa da sequência final de A Vida de Brian, com a foto de Graham Chapman e Eric Idle para ilustrar.
Todavia, como meu espaço neste blog é meio esculhambado, não há respeito à disciplina e costumo contrariar as mais comezinhas técnicas de redação, subverto minha própria escolha e começo falando de um despretensioso insight sobre o tal jogo da verdade.
Futebol é um esporte em que lances aparentemente isolados mudam a história do jogo – um gol no primeiro minuto, um pênalti que o goleiro defende –, da mesma forma que uma vitória empolgante ou uma derrota inesperada alteram os rumos de um time na competição.
No Brasileirão 2011, a partir da grande vitória sobre o Santos na Vila Belmiro pelo raro placar de cinco a quatro, o Flamengo engrenou uma sequência de quatro vitórias, interrompida por um jogo contra o Figueirense que teve – desculpem o pleonasmo – arbitragem horrorosa de Heber Roberto Lopes. Num jogo tenso e ríspido, com os dois lados chegando junto e pegando pesado, o péssimo juiz conseguiu a proeza de dar seis cartões amarelos para o Flamengo e nenhum para o Figueirense. O Flamengo, que abrira dois a zero no começo do segundo tempo, se desequilibrou, perdeu o prumo, permitiu o empate e daí em diante passou dez jogos consecutivos sem vencer, somando apenas cinco pontos em trinta possíveis e triturando suas chances de disputar o título.
Esse ano, acho que não demos a devida importância à derrota para o Botafogo, pela Taça Guanabara. Olhando hoje, com a frieza que só o tempo permite, creio que aquele foi o jogo da verdade. Até então, nosso autoengano se alimentava de vagabundas vitórias sobre boavistas, tigres, voltas redondas. Ali, em vez de encarar a realidade, sacar que havia algo de podre no reino de Luxemburgo e que o mesmo time, jogando sob o mesmo técnico, estava muito pior do que no ano passado, engatamos uma conversa mole de que fomos superiores, tivemos mais posse de bola, o Botafogo se recusou a sair pro jogo e outras tolices. Cada time joga como quer e não tem cabimento exigir que os adversários se submetam a fazer o que é mais conveniente ao Flamengo.
Aquela derrota e, sobretudo, nossa incompetência diante do fraco time botafoguense deveriam ter acendido o sinal de alerta, mas continuamos acreditando em desculpas esfarrapadas, que acabaram desaguando no desastre dos três últimos jogos sem marcar um gol, nas perdas da Taça Guanabara e do Campeonato Estadual, e no mau começo de Brasileirão.
Calma. Não estou colocando a culpa de todos os nossos males, para todo o sempre, em Vanderlei Luxemburgo, e muito menos dizendo que com mais algumas rodadas o time de Cristóvão vai virar um rolo compressor. No entanto, eu que custei a apoiar a demissão de Luxemburgo, hoje acho que, se era para mudar, deveríamos ter mudado há mais tempo. Agora, paciência. Vida que segue.
No curto prazo, a receita pro nosso time melhorar começa com o reconhecimento da tibieza técnica de alguns dos nossos jogadores. Vocês viram, na partida de sábado, quantas vezes Márcio Araújo levantou o braço e pediu desculpas por passes errados? Passes simples, de três metros. Ok: estávamos sem Jonas e Cáceres, e há quem acredite – eu não, mas vamos em frente – que isso é capaz de mudar nossas atuações da água para o vinho, mas não adianta pensar em modernidade e ousadia se quem vai sair com a bola é o Márcio Araújo.
Portanto, sejamos práticos. Se ainda não podemos contar com Armero, Guerrero e quem mais chegar, é melhor fazer o simples, compactar as linhas, organizar o sistema defensivo, obrigar o meio-campo a cozinhar só feijão-com-arroz e jogar no erro do adversário. (Foi o que fez Luxemburgo, com esse mesmo grupo de jogadores, no ano passado, e atirou no ralo esse ano.)
Isto alcançado, e não há de ser tão difícil, já que Avaí e Chapecoense, ambos com cinco pontos a mais que a gente, vêm conseguindo, entra em campo o que podemos esperar da segunda parte do campeonato: aquela em que as janelas de contratações se fecham, todos já cumpriram sete jogos por seus times e não há mais como sonhar com caras importantes e decisivos. Na derrota de sábado, o lado bom da nossa vida ficou, exclusivamente, por conta de Emerson Sheik. Suou o Manto com vontade, não fugiu do jogo, ofereceu os poucos momentos de lucidez do time e foi o único dos nossos a incomodar o Atlético Mineiro – este sim, organizado, perigoso e, olhem só que curioso!, com gente que sabe jogar. Não tem craque algum, mas quem ali sai no tapa com a bola?
O grande problema na estreia do Emerson foi que, da mesma forma que todos nós que assistíamos, em certo momento o Sheik concluiu que, se ele não resolvesse, ninguém mais o faria. E não é isso o que caracteriza um time de futebol.
Pode ser fruto de uma perigosa mistura de inocência com excesso de generosidade minha, mas não cheguei ao ponto do desespero. Ainda longe de termos um time, acredito que seremos mais firmes na defesa com Armero na lateral-esquerda e Pará na direita (aquela roçadinha de cabeça do Luiz Antonio, no primeiro gol, foi de matar) e daremos trabalho na frente com Guerrero e Emerson. Mas temos de acertar, com urgência, a nossa zona de pensamento, hoje um deserto de homens e ideias. Se conseguirmos um camisa dez de verdade, já que Alan Patrick é muito pouco, ótimo. Se não, precisamos de dois caras no padrão do Elias. É no meio-campo que as coisas se resolvem, e ali estamos frágeis toda vida.
Na última semana nosso Programa Sócio-Torcedor cresceu e a torcida levou ao Maraca o maior público do campeonato. Que a recíproca venha logo. Queremos torcer por um time, e não por um bando. E queremos, mesmo nas partidas em que nada der certo, levantar a cabeça e, com as irônicas bênçãos do Monty Python, sair assobiando e cantando “Always look on the bright side of life”.
Murtinho, não só a música final do antológico filme por você citado remete a esperança de dias melhores, como a foto também bem simboliza o calvário a que temos passado. Sigo olhando o lado brilhante da vida, mesmo nas adversidades. Espero, de coração, que o Cristóvão (mesmo não sendo uma das minhas opções para técnico do Mengão) consiga por ordem na casa. Não conheço bem dos bastidores do futebol, mas conheço o bom baiano, que como pelas beiradas. Espero que o Cristóvão esteja nesse caminho.
Agora, não dá pra entender como Everton, Paulinho, Cirino pararam de jogar bola simultaneamente. Entendo um ou outro estar na baixa, mas todos de uma vez??? Agora, desses, no curto prazo, tentaria emplacar mais o Cirino. Se me pedirem pra explicar, por que, não saberia objetivaente. Apenas sentimento.
Minhas homenagens ao Carlinhos mandei no post da Nivinha, assim que ela atualizar estarão lá. De qualqeur forma, meu sentimentos a agradecimentos.
SRNs
PS – Quanto ao Euvírus estar contratando todo mundo, acho que: 1) Tem que ver quem vem de verdade. Por exemplo, o Dagoberto, já estão devolvendo. 2) Sabe a tal da responsabilidade fiscal, administrativa e gerencial? Pois é, o Euvírus não sabe, ele só sabe fazer negociata e tentar subverte a MP do futebol para ter como não honrar compromisso e continuar fazendo das suas, sem responsabilidade de pagar o que deve de impostos, etntre outros. Típico de uma velha rapoza felpuda, como tivemos até pouco tempo atrás na Gávea. Bom, esse é meu palpite.
Caro Carlos.
Concordo com rigorosamente tudo.
Também não entendo a queda de produção de tanta gente ao mesmo tempo. Quer dizer, é mais ou menos o que o Henrique vem dizendo nos comentários dele e, de certa forma, coloquei no post: precisamos de um time, de organização. No dia em que tivermos isso, todos melhoram individualmente.
Tamnbém continuo apostando no Cirino.
Sua explicação para as contratações do Vasco batem exatamente com o que escrevi – antes de ter lido o seu comentário – em uma das respostas ao Carlos Moraes. É a velha prática de empurrar para quem vem depois.
Ah, valeu também pela homenagem a Carlinhos. Grande abraço.
E “ficou o dito pelo não dito”…O El Rico “cagou no pau” anunciando o que não tava certo e o Léo Traira Morto “cagou pra dentro” e desistiu…Bem ja dizia minha velha avó paraibana de sete costados, do alto de sua sabedoria quase secular…”Quem tem C tem medo”…
SRN
É, Bruxolobo. E a pagação de mico vem sendo devidamente potencializada nas redes sociais, com Messi e Cristiano Ronaldo apresentados como as novas contratações do Vasco, em montagens que os mostram com aquela camisa feiona.
Grande abraço.
Bom texte murtinho.. excelente!
Pois é… ao meu ver.. tem algumas coisas erradas que cristovão vem fazendo o’que o luxemburgo fazia.. como por exemplo. colocar o AVENIDA Pará moura na esquerda… jogar no 4-3-3 com 3 volantes.. não fazer o time jogar em bloco e compacto.. tudo isso e muito mais atrapalha e faz o time não jogar com escolhas erradas pra cada posição.. Araujo e canteros.. não marcam e não criam.. parece duas formigas com um pedaço de folha nas costas correndo pra um lado para o outro. mais quando vem uma vespa pega essa folha e leva embora.. por que eles deixam o time adversario jogar.. e não oferecem perigo no ataque por serem RUIMSSS
Outra coisa que vem deixando nosso time ainda pior é paulinho marcelo cirino. e everton.. PARARAM de jogar bola literalmente.. o everton deixou o futebol dele.. lá no segundo jogo na copa do brasil que perdemos vergonhosamente (culpa do luxa) pra galinhas
paulinho deixou o futebol dele na final da copa do brasil de 2013.. e cirino deixou o futebol dele no ano passado e no começo desse.. pararam de jogar..
Mais um problema é um time que não tem um meia um camisa 10.. jogando num 4-3-3 sem um meio ofensivo jamais vai dar certo. .esse time tem que jogar no simples 442.. compacto senão a coisa vai continuar assim. sheik e guerrero não fazem milagre.. e depender de alan patrick e arthur maia é froids…
Contra o atletico mineiro começamos bem no sábado . mais o time foi recuando.. e com canteros e araujo deixando eles jogaram deu no que deu… o 1 gol deles ” uns e outros ai” dizem que não é culpa do CRAQUE pará.. mais o 1 gol a bola foi cruzada da direita aonde PARÁ joga o mesmo não deu combate e deixando o cruzar.. fazendo o”mesmo” luiz antonio errar a cabeçada.. ninguém deu combate e saiu o 1 gol numa falha do nosso melhor zagueiro até ali tava tudo parelho.. o 2 gol novamente pelo lado AVENIDA para moura .. o cara teve espaço olhou jogou video game, leu a revista veja,e sem ninguém atrapalhar cruzou ali na meiuca e ocara chapou direto pro gol isso sem ninguém dar combate na “direita né pará” .. e teve um lance aonde wallace salvou em cima da linha tudo isso por onde mesmo? beleza culpa do treneiro em colocar nosso ANÃO mario sem cogumelo pra crescer Avenida para moura, mais tudo bem o cara tem crédito fez um golaço contra salgueiro e já virou CRAQUE de alguns.. “kkkkkkkkkkkkk”
Enquanto o time não tiver um verdadeiro camisa 10 . e não mudar esse 4-3-3 pro 442.. guerrero e etc não virem vamos continuar sofrendo e perdendo infelismente..
no mais..fico na esperança da nossa torcida levar o time nas costas mais últimamente ta foda.. até meio gato pingado da torcida adversaria no maraca consegue gritar mais do que os outros 41 mil…
SRN
Corrigindo. no lado direito do atletico aonde pará joga, ESQUERDA*..
Sobre nosso querido carlinhos violino.O Meu muito obrigado por tudo.. descansa em paz Grande vencedor verdadeiro rubro negro. honrou o manto! meus sentimentos a familia!
Relembrando uma conquista marcante para mim, nunca me esqueço daquela copa mercosul.. treinando um time bem mais limitado. encaando um timaço que era o palmeiras.. e mesmo assim fomos campeões.. dando oportunidade na época pra eu tirar sarro com meu irmão Palmeirense.. Valeu violino 🙂
Porra, meu cara, que implicância com o Pará , que NÃO TEVE QUALQUER PARCELA DE CULPA NOS DOIS GOLS.
Não é um bom jogador. Tudo bem.
Evitar cruzamento, muitas E MUITAS vezes não é possível.
Agora, a falha da cabeçada do Luiz Antônio, foi culpa do Pará, a trapalhada total do muito bom Samir. foi culpa do Pará. Assim não dá.
Ninguém fala – até porque seria um exagero – que o segundo gol COMEÇOU quando o Emerson Bitoca perdeu uma bola no meio do campo, ainda do nosso lado.
Os patéticos, recuperada a bola, fizeram uma EXCELENTE triangualação pela direita, que lateral esquerdo algum teria chance de interceptar. com Everton Ribeiro (22) e Patrick (29), tendo este ROLADO com açucar, em jogada MUITO RÁPIDA (ao contrário do seu relato TENDENCIOSO), para o Pratto, que acertou um chute maravilhoso, de primeira.
Todo o time jogou MUITO MAL, uns piores do que os outros, mas querer culpar somente o Pará é o que chamo de PERSEGUIÇÃO, da mesma forma que culpar anteriormente o Luxemburgo era um puto exagero, tal como culpar a arbitragem em todo e qualquer jogo..
TODOS, volto a afirmar, jogaram pessimamente, inclusive o Bitoca, que apenas esforçou-se bastante, fazendo, além do mais, muita média para a platéia, repleta de babacas que acreditaram no cara.
O árbitro, que expulsou o Patrick por muito menos (2. cartão amarelo), foi complacente com o veterano jogador, que, a cada jogada, atirava-se ao solo, ^pour épater les bourgeois^.
Desculpe-me o desabafo, mas não aguento as injustiças, que, a bem da verdade são COSTUMEIRAS por parte da torcida do Flamengo, sendo o maior exemplo, há cerco de 20 anos, as vaias no excelente Tita, que não teve a menor culpa de ter sido acertadamente escolhido para substituir o Zico, quando o nosso maior craque foi para a Udinese.
Não comparo, por óbvio, Pará e Tita, eis que a única semelhança é terem ambos apelidos com quatro letras.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Olá amigo carlos. respeito sua opinião. mas se ler o meu comentário por completo vai ver que não coloquei a culpa só no PARÁ. e sim na dupla de volantes Aaraujo e canteros, também citei cirino paulinho e everton, que nao vem jogando. no erro do luiz antonio e na falha do samir.. mais tudo bem entendo vocês que gostam do PARÁ.. as vezes a gente fica chateado quando as pessoas ou a grande maioria delas não gostam do jogador que a gente GOSTA.. eu não sou fã do pará mais também não tenho nada contra ele… só sei que ele joga torto em uma posição que não é a dele.. mais se notar ninguém pelo lado direito no cruzamento no primeiro gol foi dar combate.. jamais um time deve deixar alguém cruzar em sua area.. e os 2 gols sairam pela esquerda nossa aonde fica o Pará.. na direita do atletico.. e ninguém deu combate nos cruzamentos, ou você acha CERTO um jogador do FLAMENGO, aceitar cruzamentos? esse é meu ponto de vista nem você nem ninguém vai mudar como eu penso.. só isso respeito suas opiniões e etc só peço que respeite as minhas ninguém é dono da verdade.. e ninguém é obrigado a ler comentario de quem não gosta.. meu nick é corneteiro não é atoa.. vou continuar cornetendo o pará ou quem quer que ache RUIM queiram você ou andré ou não… por exemplo . não gosto quando o André insinua as tetinhas do adryan, lá.”kkkkk” e fica fazendo piadinhas. mas respeito.. ou quando você vive pegando no pé da diretoria ou vive falando mau da mesma e nunca reconehce o bom trabalho.. eu respeito as opiniões dos amigos do RPA.. agora vir voce e o andré me chamar de cego. ou dizer que to pegando no pé . pow não tenho direito de expor meus pensamentos e minhas opiniões aqui sobre o jogo e o time? se não eu me retiro.. DESCULPA!
Abraço,SRN
Claro que tem todo o direito, entendo eu, que não sou o dono do pedaço.
Da mesma forma que tenho o meu direito de contestar.
Não sou, nunca fui e, mais do que provavelmente, jamais serei fã do Pará, que tenhocomo um jogador muito limitado.
Apenas entendo, como você também, que, além dele, existem muitos outros jogadores limitados, infelizmente, no nosso Flamengo.
Não tem cabimento fazer um concurso exdrúxulo, no sentido de descobrir quem ganharia o título de^menos bom^, escrevamos assim, para sermos gentis.
Para ser sincero, ao contrário do Rodrigo (a sacada do Henrique foi genial) e do PVS, acho o time HORROROSO.
É bem verdade que existem outros times tão ou mais HORROROSOS ainda., entre eles o Vasquim, dequem NÃO PODEMOS PERDER no próximo domingo, a bem da verdade, SEQUER EMPATAR.
Trata-se de autêntico jogo de SEIS pontos, embora para fugir do Z-4.
Resta-nos, em total irmandade, torcer, esperando a proteção de São Judas Tadeu e de todos os santos.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Caríssimo Corneteiro, caríssimo Carlos Moraes.
Antes de qualquer coisa, uma questão de ordem quanto a uma observação do Carlos Moraes, quando ele diz “não sou o dono do pedaço”.
Vocês dois, que são alguns dos comentaristas mais assíduos aqui, já perceberam que esse pedaço não tem dono. E, mais do que isso, o que mais anima o RP&A é a divergência de opiniões. Corneteiro não tem nada que pedir desculpas, e menos ainda que se retirar.
Em relação aos comentários, quero pescar dois temas.
O primeiro é meio que um tabu, mas que precisa ser devidamente relativizado: a questão da torcida. O novo Maracanã e todas essas novas – com perdão da palavra – “arenas” atraem um público bem diferente daquele que produziu a mística da torcida do Flamengo. Isso é inegável.
E tem o tamanho, né? No bonito texto em homenagem a Carlinhos, o jornalista e grande rubro-negro Roberto Assaf lembrou nosso título estadual de 1963, com mais de 170 mil pessoas no estádio. Sábado, quebramos o recorde de público no Brasileirão com algo em torno de 40 mil. Ninguém precisa ser um gênio para sacar que a pressão não pode ser a mesma.
Claro: lá no Estádio Independência cabe menos do que isso, e a torcida do Atlético exerce uma pressão fortíssima. Mas no Maraca é diferente. Ali, estávamos acostumados com uma massa formidável e vibrante, e agora temos que conviver com um público três vezes menor e mais interessado em aparecer no telão. Os tempos são outros, e o que há para fazer é se adaptar a eles.
O segundo tema é a história do Pará. Todos concordamos que o cara não é nenhuma sumidade, mas o que temos como opção? Improvisar? Pela quarta vez aqui – já disse que não me incomodo -, copio e colo o que penso e coloquei nas respostas ao Everton, ao Schwarzenegger e ao Gilberto. (Quem já leu uma dessas três respostas anteriores pode pular pra próxima.)
“Pará é um jogador que transita entre a nota 4 e a nota 6. É isso o que queremos para o Flamengo? Claro que não. Mas, rapaz, pensa só.
Quando Cristóvão deita a cabeça no travesseiro e pensa na escalação para enfrentar o Vasco, ele tem cinco opções para a lateral- direita. Luiz Antonio, Pará, Anderson Pico, Ayrton e, forçando a barra, Márcio Araújo.
Desses, os únicos que são laterais-direitos de origem são Pará e Ayrton. Escolher Anderson Pico, Márcio Araújo ou Luiz Antonio é improvisar e escalar um jogador fora da posição em que ele prefere atuar. Isso não é proibido, ok, mas só se faz ou quando o cara é bom demais e é necessário encontrar um jeito de colocá-lo em campo, ou quando, mesmo não sendo grandes coisas, ainda assim é ele muito melhor que os outros.
Na boa, Corneteiro: Luiz Antonio é muito melhor do que Pará? Corrigindo: Luiz Antonio é muito melhor do que alguém?
Com um time que ainda precisa se acertar – e como isso está demorando! -, acho que o mais indicado é fazer o feijão-com-arroz. Ou seja: Pará ou Ayrton. Pelo que vi de Ayrton no Palmeiras e Vitória, e de Pará no Santos e Grêmio, ainda acho Pará menos pior.”
Abraço, Corneteiro (valeu pela homenagem a Carlinhos). Abraço, Carlos Moraes.
Ainda nas preliminares.
Entre o Paulo Vinicius Siviero e o Marco Tulio Cícero, fico, SEM QUALQUER IMPLICÃNCIA, com o segundo.
Cheguei a pensar que este time até fosse bom.
Embarquei nas furadas do tal Torneiozinho de Verão (por isto mesmo que tais bobagens não valem porra alguma, nem devem existir) e do início do Carioqueta.
Não tem jeito, não.
Do pouco que vi da Copa América, os três juntos – Armero, Cáceres e Guerrero – não somam um Andrezinho, que está indo para o Vasco.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – volto a pedir que me informem como o Vasco conseguiu dinheiro para contratar tanta gente, além do mais jogadores certamente bem caros.
Meu querido Carlos Moraes.
Algo me diz que o Vasco não conseguiu dinheiro algum. Eurico percebeu que, se continuasse como está, muito provavelmente o respeito iria parar na segunda divisão. O que, depois de tanta bravata e tanta arrogância, significaria o fim de seus dias como dirigente de futebol. Diante da catástrofe iminente, saiu prometendo o que não poderá cumprir e pegando um dinheiro que não terá como pagar.
Isso te lembra alguma coisa?
Grande abraço.
Bem, continuo achando que esse time vai longe (Time = Elenco, não necessariamente os 11 titulares) e assim como tem ocorrido nos últimos 5 anos, ano sim, ano não, estaremos na Liberta mais uma vez em 2016.
Ah, qual é Vinícius! Esse bando vai pra Liberta? Tá louco?
Não, não estou. E também não sou um dos lunáticos que acham que a diretoria descobriu a pólvora. Me baseio pelos nossos rivais, a capacidade do nosso time e também pelo que o Flamengo e sua torcida têm conseguido através dos anos.
Em 2009 éramos horrorosos. Incrível como no fim do ano, távamos vencendo atlético mg no mineirão, inter no maraca de 4×0, tirando 11 pontos do palmeiras que por muito tempo foi o líder da competição entre outras coisas. Em 2011 era até patético ver o Deivid sendo o 9 do time. Inacreditável como nosso centro-avante cego recebia 154864 oportunidades por jogo e se não bastasse perdê-las, ainda fazia da forma mais cruel possível com a torcida: Embaixo das traves.
Pq eu citei 2009 e 2011? Foi pq evoluímos através do campeonato. Em 2011, o único diferenciado, era o Ronaldinho. O Thiago neves era seu escudeiro. Já em 2009, só lembrávamos do Adriano. Pet era uma espécie de vexame da diretoria dentro de campo. Pois era obrigado a estar em campo para que não cobrasse-nos na justiça os salários atrasados.
Já olharam pra tabela? Lógico né! 7 pontos em 8 jogos é um aproveitamento de criciúmas e bragantinos. Ainda mais depois de termos perdido em casa…
Mas, peraí: Se eu perco pro Atlético MG que vale 3 pontos e ganho do figueirense e do avaí que também valem 3 pontos, eu não chego aos 6? se HOJE não temos time pra enfrentar um galo, um inter, um são paulo – provavelmente ganhamos e ganharemos de chapecoenses, coritibas e também de joinvilles, mesmo jogando mal.
Não podemos ignorar nosso time tá desfalcado de peças que já jogaram e que não só são importantes, mas são essenciais nesse time: A lateral esquerda e a cabeça de área. Onde elas estão? Não são Armero e Cáceres? Pois é. O elenco marromeno nosso desfalcado se torna aquele bando do último sábado. Mas que jogaria muito mais com eles em campo.
Vamos ter paciência pessoal. Em 2009, no meio da nossa arrancada, tomamos de 3×0 do avaí que fez muitos de nós acordar e dizer: Que m…! Agora que o time iria embalar. E logo em seguida continuou e foi passando por cima de todos e venceu no fim.
Já existem mais da metade da população brasileira torcendo contra nós. Se nossa torcida se unir à eles, quem vai carregar esse time como em 2013?
Pode ser Sheikira, G-erro, Luiz Miliciano Antônio, Wallace bonde e o raio que o parta. Eles vestem nossas cores. Vamos torcer. Pq o Flamengo tem um diferencial dos times dos 4 cantos do mundo. Nós. Se fosse fácil, não seria Flamengo.
Mengão Sempre. SRN!
Caríssimo Paulo Vinícius: muito bom o seu comentário.
Ótima lembrança a da arrancada de 2009, e digo mais: pior do que a derrota para o Avaí por três a zero foi a derrota para o Grêmio Barueri já na reta final. Ali parecia o adeus ao título, e o final da história todos conhecemos.
O problema é que, durante algum tempo, criou-se o mito de que o Brasileirão é uma gangorra. Mais ou menos. Nas duas últimas edições, por exemplo, o Cruzeiro tomou a ponta cedo e não saiu mais dela.
E outra: precisamos somar pontos, sem importar se jogamos bem ou mal, mas o que está causando arrepios na rapaziada é que estamos sem padrão algum. E a partida com o Atlético foi um choque de realidade: um time que não é nada do outro mundo, mas é muito melhor que o nosso.
Há tempo para fazer as coisas acontecerem? Sim, claro. Mas é bom começar logo.
Abração.
Pois é… eu confundi avaí com grêmio barueri. É tudo farinha do mesmo saco. Mas foi os 3×0 que eu me referi.
SRN
Em tempo: obrigado por tudo, Carlinhos “Violino”. Esse sim soube honrar o “Manto Sagrado” como poucos.
Justa homenagem, Marco Túlio.
Grande abraço.
Agora é definitivo: cansei de gastar meus neurônios tentando encontrar palavras para definir essa coisa horrorosa que é o Flamengo, rodada após rodada, desse que se apresenta como o Brasileirão mais sofrido para a Nação desde que ele existe. Estamos apenas na oitava rodada e já temos certeza de que o Flamengo não tem qualquer, por menor que seja, chance de brigar por título ou vaga na Libertadores. E não adianta vir treinador, jogador ou diretoria com aquele papinho irritante de que o Flamengo não cai, que o time está evoluindo, que vai melhorar com os reforços(?), que a torcida tem que chegar junto nessa hora, e por aí vai. Maracanã lotado, torcida empolgada e esperando uma vitória para o time sair do sufoco do Z4 e o que vimos? Uma porcaria de futebol. Jogadores se arrastando em campo, a mesma ruindade dos jogos anteriores, uma completa falta de respeito com a “Maior e Mais Linda Torcida do Planeta”. E onde foi a festinha no domingo? A “Aturma da Stela Artois” não quis postar nenhuma foto dessa vez? Vão criar vergonha na cara bando de cafajestes! O Flamengo devia era parar de pagar direito de imagem a esses picaretas travestidos de jogadores de futebol. Vão receber do fabricante da cerveja Stela Artois. E não adianta ficar esperando que Guerrero chegue e promova o milagre da multiplicação dos gols. Com uns companheiros desses, podem trazer Guerrero, Pistoleiro, Cangaceiro, Bandoleiro, Fuzileiro, que não vai resolver nada. Pra mim já deu!
Caro Marco Túlio:
Tanto quanto a homenagem a Carlinhos, o desabafo também é justo.
Mas sou capaz de apostar que, igual a qualquer um de nós, domingo você vai estar lá firme e forte, diante da tevê, torcendo pra gente dar um belo de um couro naquele timezinho sem-vergonha.
Grande abraço.
Voltei atrás, vou comentar sim, lamento muito o falecimento do Carlinhos, o violino, nunca foi craque, mas, foi um grande jogador e treinador Rubro-Negro, sempre honrou o Manto Sagrado e apesar de profissional jamais jogou, nem treinou o Vice da Gama, ao contrário de Leo Morto, traíra e paneleiro, espero que ele faça as mesmas panelinhas e derrubada de treinadores lá naquele clubeco nosso freguês e costumeiro vice!!!
E, Murtinho, em seu comentário, mesmo sem querer você acabou tendo que falar do Luxemburro, que sem dúvidas, ainda é o responsável pela atual situação do Flamengo, afinal, foi ele quem trouxe Pará, Pico, Thalysson, Armero, etc e quem manteve Wallace e ainda por cima como capitão, Gabriel, Márcio Caramujo, Marcelo, etc…
O péssimo trabalho do Luxemburro e sua desconstrução do time ainda vão perdurar durante muito tempo, principalmente por causa da falta de personalidade do Cristovão que mantém muitos erros do citado ex-treinador ainda, como o Wallace como titular e capitão do time e o Pará, o Márcio Caramujo e o Gabriel como titulares…
O Cristovão precisa de tempo para trabalhar, mas, continuar com pernas-de-pau no time e querer que haja entrosamento é um erro grave e paciência tem limite!!!
Assim como o Luxemburro, o Cristovão ainda não tem um time titular, até por causa da Copa América, mas, jogar com perebas como titulares não dá, aproveite a garotada do sub-20, o Jorge e o Jajá tem lugar nesse time, onde metade do time são pernas-de-pau, abre o olho Cristovão!!!
Vai entrosando e dando oportunidades aos garotos, o Jorge é uma promessa de craque!!!
SRN!!!
Agora sim, Gilberto.
Justíssima homenagem a Carlinhos. Valeu.
Concordo com você: o estrago deixado por Luxemburgo tá parecendo maior do que a princípio imaginávamos, mas temos que olhar pra frente.
Não sei se Cristóvão tem ou não a pegada para mudar as coisas do jeito que precisamos, mas urge transformar aquele bando em um time de futebol. É torcer para começar logo a segunda fase do campeonato – quando acabam as possibilidades de contratações -, pra gente saber quem vem e quem não vem, com quem poderemos contar, etc. (A questão é: até lá, temos que somar pontos e sair da lama.)
Quanto a Jorge e Jajá, li ontem em algum lugar que serão imediatamente incorporados. Tomara que sejam bem aproveitados.
Abração.
Boa leitura, Murtinho.
Esse bright side esta se fazendo esperar demais …
Bem, concordo com a compactuaçao da “zona de pensamento” (e outras) necessaria e urgentissima do “time”. Eh pra ontem. Ficou extremamente evidente contra o Galo que nao temos nem a base disso. Longe de ter-mos ela …..
Por outro lado nao concordo que um defensor (Armero) e um atacante (G-ERRO) vao resolver isso. Nem meio de campos.
Isso é coisa, como alguem disse, acho q o Aureo, para o tecnico resolver em primeiramente DEFININDO um time titular e segundo treinando esse sem cessar.
Nao serah comprando jogadores (nao importa de quais posiçoes) que vamos obter de repente e milagrosamente um Flamengo tatico.
Eu ajuntaria ademas que o fisico dos jogadores nao esta legal – o Eduardo, que pouco se mexeu, nem conseguia mais falar – apos 45 minutos …
Voce nao ficou desesperado, otimo pra voce e seus nervos. Eu sim. Foi MUITA diferencia entre um time e o outro. Demasiada.
SRN
Fala, Henrique.
Não há discordância entre o que você pensa e o que eu penso.
O que precisamos – e isso ficou muito mais do que evidente no jogo de sábado – é de um time, e não de um milagreiro.
Reforço: o Atlético Mineiro não tem craque algum, mas também não tem perna de pau e todo mundo sabe o que tem que fazer em campo.
A questão do Guerrero e do Armero é que eles já estão contratados, são muito melhores do que os que temos lá (reitero que não conheço o Jorge) e têm que jogar. Mas, seja com quem for, a chave para a melhoria do time está mesmo na compactação, na organização defensiva, no feijão-com-arroz etc.
A minha falta de desespero reside no fato de disputarmos dois campeonatos em um só: o segundo e definitivo só começa quando se encerra a janela de transferências e a possibilidade de negociações internas.
Depois disso, se continuar do jeito que está (três batidinhas na madeira), não seremos só eu e você, mas uma nação de desesperados.
Grande abraço.
Ô Murtinho, Pará como titular, sinceramente, sem mais comentários…
SRN!!!
Ô Gilberto, comenta aí. Também sou filho de Deus, também tenho direito a minhas idiossincrasias.
E não me incomodo em repetir, mais uma vez, a resposta que já dei ao Everton e ao Schwarzenegger. Vamos lá:
“Pará é um jogador que transita entre a nota 4 e a nota 6. É isso o que queremos para o Flamengo? Claro que não. Mas, rapaz, pensa só.
Quando Cristóvão deita a cabeça no travesseiro e pensa na escalação para enfrentar o Vasco, ele tem cinco opções para a lateral- direita. Luiz Antonio, Pará, Anderson Pico, Ayrton e, forçando a barra, Márcio Araújo.
Desses, os únicos que são laterais-direitos de origem são Pará e Ayrton. Escolher Anderson Pico, Márcio Araújo ou Luiz Antonio é improvisar e escalar um jogador fora da posição em que ele prefere atuar. Isso não é proibido, ok, mas só se faz ou quando o cara é bom demais e é necessário encontrar um jeito de colocá-lo em campo, ou quando, mesmo não sendo grandes coisas, ainda assim é ele muito melhor que os outros.
Na boa, Gilberto: Luiz Antonio é muito melhor do que Pará? Corrigindo: Luiz Antonio é muito melhor do que alguém?
Com um time que ainda precisa se acertar – e como isso está demorando! -, acho que o mais indicado é fazer o feijão-com-arroz. Ou seja: Pará ou Ayrton. Pelo que vi de Ayrton no Palmeiras e Vitória, e de Pará no Santos e Grêmio, ainda acho Pará menos pior.”
Grande abraço.
Murtinho, obrigado por responder aos comentários, você, diferente de algumas coleguinhas que até censuram comentários, realmente faz por merecer o meu respeito!
Embora opinião cada um tem a sua, não concordo que o Pará é jogador para transitar entre as notas 4 e 6, Pará nem sequer pode ser considerado jogador de futebol e o miliciano LA é sim muito melhor do que ele e ainda por cima improvisado, acho até que pode ser trabalhado para ocupar a lateral direita e se destacar por ali, pois, é uma das posições mais carentes no futebol brasileiro e ele tem futebol, o que ele não tem é caráter!
Quanto ao Ayrton ser pior do que o Pará, só comprova a economia porca dessa diretoria que contrata refugos como se craques fossem, se ele é ainda pior, então, é mais um perna-de-pau para inchar esse elenco e fazer esses papelões que o Flamengo vem fazendo nos Brasileirões, desde que essa diretoria assumiu!!!
E, Murtinho, você já tem notícias de punições para a “turma da Stela Artois” pela diretoria aos jogadores que festejando o aniversário do Paulinho no seu apê num condomínio da Barra consumiam a referida cerveja e festejavam ás altas horas da madruga, perturbando os vizinhos que chamaram a polícia e que o jornal “Extra” edição de 18/06 flagrou e os fotografou?
Estão lá o próprio Paulinho, o Pico, o Pará, o Cirino e até o Éverton…
Querem festejar, ganhem algum título ou no mínimo apresentem futebol em campo, noitadas, festas até altas horas, cerveja, ôba-ôba, palhaçadinhas, não são coisas para atletas profissionais e pior ainda se o time estiver na zona de rebaixamento!!!
Falta vergonha na cara e respeito pela torcida!!!
SRN!!!
O pior é que eles se acham melhores do que realmente são. O Wallace deveria ter a humildade de ficar na zaga no máximo trocando passes de 10 metros. O Everton deveria cair na real e descobrir que só joga bem quando é um lutador em campo. O Cirino agradecer todo dia por não estar no Atletico-PR e começar a dar sangue. O Canteros descobrir que jogador sem velocidade é banco ou volante de contenção.
Caro Eduardo:
Quando o Wallace começa a armar nosso jogo, é de dar vergonha alheia.
Quanto a Cirino, Everton e Canteros, não sei, mas acho que o que falta é o time dar uma acertada geral pra eles subirem de produção. Não considero nenhum dos três mau jogador.
No entanto, concordo: se as coisas não estão funcionando, é preciso dar o sangue.
Grande abraço.
Não poderia deixar de comentar sobre o Grande Carlinhos Violino, campeão com jogador, Bi Campeão Brasileiro como treinador, à você Carlinhos meu muito obrigado por sua trajetória no Flamengo, honrou nosso manto, honrou nossa história, você está eternamente gravado nas mentes e corações rubro negros, Nosso Senhor Jesus o receberá de braços abertos e seu lugar junto à Ele no céu está reservado, Descanse em paz, OBRIGADO.
Valeu, Schwarzenegger.
Mais do que merecido.
Abração.
Aproveitando o embalo, ainda sem abordar o mérito, continuarei com as preliminares.
Passarei do VINHO para a água suja.
Muitos se enganaram com o LM (citar o nome por extenso é crime de lesa-pátria).
Muitos, eu entre eles, não.
Nunca neguei certas qualidades técnicas, há alguns anos atrás.
Morando em Brasília, seria impossível comparecer, mas, se ainda morasse no Rio, jamais iria comparecer ao tal ^jogo de (amorosa) despedida^, embora entendendo como válida a iniciativa da Diretoria.
O mau caratista militante tirou a mázcara.
Deve (não posso precisar) ter ganho dinheiro com o distrato, ter arranjado algum dos americanos, através de outro ^autêntico^ companheiro de ideais, o Gorducho, e, agora, vai arrumar mais algum pelas mãos inocentes do EL RICO.
Bem feito, para quem bateu tantas palmas.
Só falta estrear no domingo, lá em CUiabá e, ainda por cima, ganhar.
Garanto, desde já. Se tal desgraça acontecer, só tomando três lexapro para passar a noite.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – uma perguntinha inocente. Como o El Rico está arrumando tanto dinheiro, Contratou o Andrezinho (este queria de volta na Gávea), o bonde argentino Herrera, o mau caráter e outro da mesma espécie, que estaria para ser contratado, nome igualmente impublicável, mas que nasceu nos pampas.
Aguardo respostas de quem tenha bola de cristal para poder explicar.
Rapaz, o cara voltou atrás e deixou o charuteiro na mão.
Bom. Querer de volta o Andrezinho – acho que eu também queria – é a maior prova de que estamos mesmo na lama.
Abração.
Concordo em quase tudo que você escreveu, excetuando-se a parte que cabe ao super ultra limitadissímo lateral direito, Pará não é solução pra nada, ruim de bola, ruim de marcação, inoperante no ataque, Luiz Antônio, improvisado é menos ruim que o especialista Pará.
Você observou que a torcida, inteligente como sempre, com pouco mais de 20 minutos de jogo já vaiava esse cidadão ? E sem essa desculpa de que está improvisado, se o cara é horroroso na direita na esquerda nem é bom comenttar.
Você se recorda com nas ceu o 1o gol do Galo, o bravo Pará tentou virar o jogo da esquerda pra direita e pra onde ele mandou a bola, pra lateral, o Galo bate a lateral vem trocando passes a bola vai da esquerda pra direita, da direita pro meio até a intervenção estabanada do Samir, você contou quantas vezes o lateral Patric do Galo, lateral reserva diga-se, passou de passagem pelo Pará no jogo ????
Não há como passar uma barca a essa altura do campeonato porém no final deste ano que caminha para ser melancólico nomes como: Pará, Wallace, Thallyson, Pico, Márcio Araújo, Bressan, Eduardo Poste da Silva, Paulinho, devem partir de vez e nunca mais retornarem a Gávea, certamente, há outros no elenco uns mais outros menos cotados, já escrevi isso em outras ocasiões a Diretoria acerta nas finanças e erra em demasia no futebol, será que em 3 anos de gestão ainda não deu pra aprender nada ???
Faltam na minha opinião 39 pontos pra termos um final de ano menos tenso, fichas se eu tivesse pra appostar, apostaria, somente, na Copa do Brasil, se além do Guerrero e do Sheik chegaram, no mínimo, mais 2 reforços para o meio de campo, penso da mesma maneira que você, reforços padrão Elias, daó podemos sonhar com a Copa do Brasil, caso contrário, sequer passamos pelo Náutico.
Então, Schwarzenegger, duas coisas.
Primeira: caramba, você foi buscar longe a culpa do Pará nesse gol aí, hein? Ele erra o passe, o Atlético bate o lateral, vem tocando a bola lá de trás, da esquerda para o meio, do meio pra direita, sai o cruzamento, Luiz Antonio falha, Samir se enrola todo, gol do Galo. Escrevi num dos primeiros posts aqui que sou obcecado pela origem das jogadas, mas vamos combinar: isso aí é muita vontade de pôr a culpa no cara.
Segunda: pra você não ter o trabalho de procurar a resposta que dei ao Everton, copio e colo aqui o que escrevi lá, apenas colocando o seu nome.
“Pará é um jogador que transita entre a nota 4 e a nota 6. É isso o que queremos para o Flamengo? Claro que não. Mas, rapaz, pensa só.
Quando Cristóvão deita a cabeça no travesseiro e pensa na escalação para enfrentar o Vasco, ele tem cinco opções para a lateral- direita. Luiz Antonio, Pará, Anderson Pico, Ayrton e, forçando a barra, Márcio Araújo.
Desses, os únicos que são laterais-direitos de origem são Pará e Ayrton. Escolher Anderson Pico, Márcio Araújo ou Luiz Antonio é improvisar e escalar um jogador fora da posição em que ele prefere atuar. Isso não é proibido, ok, mas só se faz ou quando o cara é bom demais e é necessário encontrar um jeito de colocá-lo em campo, ou quando, mesmo não sendo grandes coisas, ainda assim é ele muito melhor que os outros.
Na boa, Schwarzenegger: Luiz Antonio é muito melhor do que Pará? Corrigindo: Luiz Antonio é muito melhor do que alguém?
Com um time que ainda precisa se acertar – e como isso está demorando! -, acho que o mais indicado é fazer o feijão-com-arroz. Ou seja: Pará ou Ayrton. Pelo que vi de Ayrton no Palmeiras e Vitória, e de Pará no Santos e Grêmio, ainda acho Pará menos pior.”
Abração.
Ainda hoje pela manhã, lendo os comentário enfim publicados ao excelente artigo 8 do Arnaldo Blanco, percebi uma citação ao técnico Carlinhos (matéria importante, que depois comentarei aqui).
Este SEMPRE foi um AUTÊNTICO I D O L O do nosso Flamengo.
Curiosamente, como até já registrei no Urublog, comecei, como garoto adolescente, detestando o Carlinhos.
O VIolino era rigorosamente da minha idade e, quando tínhamos 15 ou 16 anos, não posso precisar, os nossos Colégios fizeram a final de futebol das Olimpíadas escolares.
Em jogo duríssimo (2 x 1), muito melhor que os jogos do Brasil contra a Colômbia e o Peru (não vi o de ontem), eles ganharam e levaram o caneco.
Nem é preciso dizer que o Carlinhos foi o grande astro, o ponto de desequilíbrio, apesar de termos no time um juvenil do Botafogo, o Ronaldo Alzuguir (Marreta), que preferiu seguir a carreira de odontologista.
Não havia, com o passar do tempo, outra opção.
Carlinhos era mesmo um fenômeno.
A matéria do GE.com, através da qual li a notícia, traz um relato quase perfeito da sua extraordinária carreira.
Quase, em razão de uma omissão.
O grande parceiro de Carlinhos no nosso meio de campo não foram Nelsinho e o super craque Gerson.
Foi com o Liminha, jogador de técnica relativa mas um extraordinário ^carregador de piano^, que o Carlinhos mais jogou.
Carlinhos foi um verdadeiro rubro-negro por 77 anos.
Jamais pisou em qualquer outro clube, como muitos safados que enganam muita gente, lamentavelmente.
Não sou necessariamente contra quem resolva sair do Flamengo.
Há fantásticos exemplos de jogadores verdadeiramente rubro-negros, como ídolos maiores, do porte de Zizinho e de Zico, que assim o fizeram.
Carlinhos, no entanto, viveu sempre a Gávea, até porque morava bem perto.
Um NOME, como poucos.
Saudosas SRN
FLAMENGO SEMpRE, como o foi o Carlinhos
Corrigenda importante, em razão do giz.
O meu colega chama-se Ronald , sem o ^ozinho final^, não sendo da mesma laia da dupla UCHO (gordo e dente)
Outro escorregão do giz.
GordUCHO e GaUCHO.
Pois então, meu querido Carlos Moraes, eu vou matar você de inveja: também joguei contra o Carlinhos – num torneio de futebol soçaite no Clube Federal, no Alto Leblon – só que eu ganhei.
Tínhamos um time de pelada muito bom na rua Lauro Muller, e Carlinhos já havia parado de jogar profissionalmente há pelo menos duas décadas. Mas que eu ganhei do mestre, ganhei.
Parabéns pelo comentário. Carlinhos merece todas as nossas homenagens, e só não faço a minha aqui para não ser humilhado pelo belíssimo texto da Vivi.
Abração.
PS: Também joguei uma pelada, no Aterro do Flamengo, com o falecido Geraldo, só que aí no mesmo time. Mas isso é outra história e deixo para outro momento.
Me esqueci: Na ausência de Sheik ou Guerrero, entra o Eduardo da Silva. Cirino, Paulinho e Gabriel podem entrar se alguém machucar ou em caso de suspensão, mas apenas UM deles pode estar em campo, nunca os 2 ou os 3 simultaneamente, pois estamos falando de futebol, não de um tiro de 100m rasos.
Abraço.
Marco Antonio:
Já que está todo mundo jogando mal, fica difícil avaliar o que serve e o que não serve. Mas eu ainda apostaria no Cirino.
E o Everton, rapaz? Você o descartou completamente?
Abração.
Verdade Murtinho, cometi um deslize: no meu time do Mengão o Everton é o nosso lateral esquerdo titular, e o Jorge o nosso meia-esquerda. Grande abraço.
Muito bom Murtinho, apenas 2 comentários adicionais:
1) Temos poucos jogadores que sabem chutar nesse time: Jonas, Canteros, Eduardo, e Luiz Antônio, com Sheik correndo por fora. Esses caras tem que jogar, pois nosso time simplesmente não chuta a gol ou quem chuta é o Márcio Araújo, e nesse caso ou é tiro-de-meta ou lateral (o goleiro do Galo não fez uma única defesa no jogo todo!);
2) Jorge e Jajá retornando da seleção sub-20: o primeiro tem vaga fácil nesse time (como já disse antes, acho que daria um belo meia-esquerda, apesar de jogar como lateral).
Meu time ideal: PV, Pará/LA, Samir, Wallace e Armero (Jorge), Caceres (vaga cativa), Jonas (um pouco mais à frente para poder chutar), Canteros ou LA, algum bom jogador de meio-campo (o ideal seria o Elias), Sheik e Guerrero.
Abraço!
Sim, Marco Antonio, falta chute, mas acho que falta algo mais para que alguém possa chutar.
Os espaços estão reduzidos, todo mundo volta o time inteiro pra marcar, daí que é importante sair rápido com a bola – o que requer uma técnica que não temos. Precisamos de um camisa dez de verdade, habilidoso e com boa visão de jogo, ou de pelo menos dois caras feito o Elias, pra fazer o jogo evoluir.
Grande abraço.
Já me acostumei com esse colapso que o Flamengo entra em todo começo de Brasileirão, não era pra ser assim, mas fazer o que né.
E não tem como deixar a defesa mais forte com Pará na lateral meu velho, desculpe , mas aí não posso concordar com vc, nem de longe.
Everton:
Infelizmente, você tem razão. A gente sempre começa frouxo e aí, quando vai ver, os caras já estão longe. Confesso que eu tinha esperança de que, com o mesmo treinador e o mesmo time do ano passado, 2015 seria diferente. Pura ilusão.
Quanto ao Pará, tenho certeza de que terei que copiar e colar muitas vezes a resposta que vou dar agora, porque a maioria concorda com você. Mas vamos lá.
Pará é um jogador que transita entre a nota 4 e a nota 6. É isso o que queremos para o Flamengo? Claro que não. Mas, rapaz, pensa só.
Quando Cristóvão deita a cabeça no travesseiro e pensa na escalação para enfrentar o Vasco, ele tem cinco opções para a lateral- direita. Luiz Antonio, Pará, Anderson Pico, Ayrton e, forçando a barra, Márcio Araújo.
Desses, os únicos que são laterais-direitos de origem são Pará e Ayrton. Escolher Anderson Pico, Márcio Araújo ou Luiz Antonio é improvisar e escalar um jogador fora da posição em que ele prefere atuar. Isso não é proibido, ok, mas só se faz ou quando o cara é bom demais e é necessário encontrar um jeito de colocá-lo em campo, ou quando, mesmo não sendo grandes coisas, ainda assim é ele muito melhor que os outros.
Na boa, Everton: Luiz Antonio é muito melhor do que Pará? Corrigindo: Luiz Antonio é muito melhor do que alguém?
Com um time que ainda precisa se acertar – e como isso está demorando! -, acho que o mais indicado é fazer o feijão-com-arroz. Ou seja: Pará ou Ayrton. Pelo que vi de Ayrton no Palmeiras e Vitória, e de Pará no Santos e Grêmio, ainda acho Pará menos pior.
Grande abraço. E fique à vontade para discordar sempre, a alma desse espaço é o debate.
Fico triste e descrente quando vejo que o flamengo tem sido garfado com frequência…
Marcelo:
Foram muitos erros, mas esse é um papo complicado.
Quando os juízes erram contra nós (tem acontecido demais nesse início de campeonato), dizemos que é por causa da briga do Bandeira de Mello com a Ferj – e, por extensão, com a CBF. Quando os juízes erram a nosso favor (o que não vem acontecendo), os adversários garantem que o Flamengo é o time da Globo etc. e tal.
Já escrevi em um ou dois posts – e em muitas respostas aqui na caixa de comentários – que não gosto de reclamar de arbitragem, e também não vejo sentido em uma predisposição contra o Flamengo. Mas pode ser que eu esteja enganado, claro.
Por fim: se a Fifa recomenda ou não recomenda, não sei, mas sou totalmente contra a marcação de pênaltis nesses lances em que não há intenção de pôr a mão na bola.
Não me crucifique, mas não achei pênalti do Ganso a nosso favor, na primeira rodada, e também não marcaria o tal pênalti que o pessoal tá reclamando no jogo contra o Atlético.
Abração.
Não tenho tempo para comentar agora mais um ótimo artigo do Murtinho.
Só quero fazer um reparo ao mesmo.
Qual ^A Vida de Brian^ porra alguma.
O Murtinho queria mesmo era, como muitos, crucificar o David Luiz !
Nisto, também concordo.
SRN
FLAMENGO SEMPRE
Querido Carlos Moraes.
Juro que não era essa a intenção, mas compro a causa. Tá valendo.
Grande abraço.
Sei bem que não era essa a intenção.
Por outro lado, como nunca tinha percebido uma certa semelhança entre o ator e o zagueiro (a cabelereira, sem dúvida) não resisti à brincadeira.
Forte abraço e até a nossa próxima reunião, desde que o Lúcifer, agora somente com UM dente (perdeu uns 25 quilos e não precisava tanto), cumpra a sua palavra, como até agora sempre fez.
FLAMENGO SEMPRE