República Paz & Amor

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O 1º Treinador a Gente Não Esquece.

Por | 9 de agosto de 2017
25 Comments
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    Henrique Leemann 7 anos ago Responder

    Outra otima noticia sobre o G-Erro – Malaga? Poxa – winwin !!! Se ver livre dessa mala e economizar esse salario injusto.
    Ganhar algo pela transferencia nao vamos.
    Nao vejo a hora desse cabra sair.
    srn

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      CHACAL 7 anos ago Responder

      colocar quem no lugar,o inteligencia rara(…)

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    Fernando Amadeo 7 anos ago Responder

    Arthur, obrigado pelo retorno! Texto supimpa, como sempre! Parabéns ao Velho Lobo!

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    JOAO MARCELO LIMA DE ANDRADE 7 anos ago Responder

    Muito contente com o retorno do Arthur. Tomara que nos traga sorte também pros próximos jogos, porque qualidade já trouxe.

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    Xisto Beldroegas 7 anos ago Responder

    Taí, será que eu enxerguei mal, ou o quatro olhos fez mesmo o óbvio? Mesmo levando-se em consideração que o tal Palestino é fraquíssimo, o nosso Jayme deu bola pros caras jogarem, ou pensarem que estavam jogando, principalmente no início do jogo. O nosso time parecia não estar no conhecido transe atacado pela febre obsessiva de jogar no ataque, buscando o gol, paradoxo dos paradoxos, trocando passes laterais, é o que esses caras sempre inventando moda, dizem: deixar o adversário jogar, e assim foi, nem sei se premeditado, mas o Flamengo deixou-se encurralar e os espaços foram aparecendo. Estou virando esquematófilo, pura impressão inconsciente ou foi mesmo assim? Dá medo, sermos atacados, mas os espaços lá na frente vão aparecendo. E nem precisa de Zé Ruedas…

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    FRED K. CHAGAS 7 anos ago Responder

    Legal o vovô.

    Mas quero saber do colombiano.
    Descobrir a Rueda?
    ou Rueda presa?
    a conferir.
    (Rumo a Dubai!)

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    RICARDO DIAS 7 anos ago Responder

    Boa Arthur, e não demore muito a bater o ponto nesse ilustre blog

  • […] REPÚBLICA PAZ E AMOR: A primeira vez na vida em que percebi que um time de futebol não era composto apenas pelos jogadores foi na final da Copa de 70 no Estádio Azteca. Para um moleque com 6 anos de idade que não prestava a devida atenção à grandiosidade daquele momento histórico a figura de Zagallo, gesticulando no banco, um pouco calvo, levemente grisalho e vestindo calças compridas, era de incontestável autoridade. Aos meus olhos aquele cara era o adulto que mandava em todos os meninos grandes que corriam de shorts dentro de campo. Uma imagem que jamais se apagou da minha memória. Algum tempo depois entendi que todos os times tinham seus treinadores. A imagem de Yustrich, treinador do Flamengo, era por demais assustadora. Diferentemente de Zagallo, Yustrich era um cara mau, capaz das mais terríveis broncas. Com seus óculos escuros e cara de poucos amigos a mim mais parecia um agente da repressão, o bicho-papão da época. Foi com certo alívio que descobri em 72 que Zagallo era agora o treinador do Flamengo. Foi como se tivessem mudado o terrível diretor da minha escola por um professor do qual eu não tinha medo. Um dos sinais mais evidentes do meu precoce amadurecimento é que foi mais ou menos nessa época que aprendi que o nome do técnico do Flamengo não era Zé Galo. Em 74, influenciado pela leitura, sem a supervisão de adultos, de jornais e revistas certamente subversivos acreditei que meus conhecimentos futebolísticos já eram suficientes para cornetar o treinador da Seleção Brasileira. Quem comandava aquela frustrante Seleção, que decepcionou o país pela primeira vez na sua cruzada pelo Tetra, era o, para mim, agora antipático Zagallo. Ainda mais grisalho, mais loquaz e aparentemente muito menos capaz de controlar os caras de short dentro de campo. Nunca mais esqueci os versos da paródia feita sobre o jingle do Scratch Canarinho quando voltaram derrotados da Alemanha: “Todos de porrete na mão, esperando o Zagallo descer do avião”. Não era mole ter 10 anos na década de 70. Eu e uns coleguinhas ficamos de castigo quando flagrados na escola cantando em altos brados a violenta versão de protesto. Acho que depois da Copa Zagallo nem voltou ao Flamengo. Aproveitamos esse vacilo e rompemos relações, unilateralmente, por vários e vários anos. Zagallo passou a representar tudo o que então mais abominava no futebol, a saber: o Vasco, o Fluminense e o Botafogo. E foi com enorme prazer que vi o Flamengo de Zico derrotar as suas equipes vezes sem fim durante esse período de beligerância. Cada vitória do nosso esquadrão sobre os fregueses era um desagravo pela traição de Zagallo ao ídolo Zico, por ele preterido na convocação de 74. Tentei uma reconciliação com o Velho Lobo quando retornou como treinador à Gávea, muito pelo passado vitorioso do jogador que brilhou durante 8 anos na Gávea e de lá saiu para ser Campeão do Mundo na Suécia. Mas a época não ajudava, comandando um Flamengo sem Zico e ainda por cima perdendo os Cariocas de 84 e 85 com derrotas até para o Bangu, rompemos relações mais uma vez. Pior, agora Zagallo era para mim um dinossauro, um fóssil sem qualquer serventia para o futebol moderno. E assim se passaram mais 10 longas temporadas em que cuidei zelosamente de jamais lhe dar a mínima demonstração de admiração. A simpatia pelo meu 1º treinador só retornaria na épica e conturbada Copa de 94, onde finalmente saímos da fila com a conquista do Tetra. Parreira era o retranqueiro antipático, Zagallo, o sábio experiente e bonachão. Foi bacana a nossa reconciliação, tão bacana que resistiu à traumática sapatada em Saint Dennis em 98. Ficaram apenas as boas lembranças, o “vão ter que me engolir”, a mística ligação com o número 13 e o aviãozinho moleque do agora bom e querido velhinho. Foi naquela época que aprendi, e desta vez definitivamente, que Zagallo é interminável. Agora que erámos amigos para sempre só faltava a sua volta ao Flamengo em grande estilo. E nem precisei esperar muito, em 2000 Zagallo estava de volta à Gávea. Para em 2001 confirmar que muito além da competência, Zagallo, o meu 1º treinador, era um dos caras mais largos do mundo. Um especialista da fina arte de estar no lugar certo na hora certa. Vieram as conquistas, a Taça Guanabara, com a inesquecível cobrança de pênalti espírita de Cássio. E o TetraTri do gol do Pet em que sua figura, ao mesmo tempo frágil e poderosa, com colete de titular sobre a camisa 13, agarrada à imagem de São Judas Tadeu como se fosse uma Jules Rimet é mais marcante em minha memória do que a Copa dos Campeões inteira que ele ganhou em Maceió com outro espetacular gol do sérvio. Zagallo foi ali tremendamente Zagallo. Parabéns, Mario Jorge Lobo Zagallo, meu 1º treinador. Que seus próximos 86 anos sejam ainda mais brilhantes do que os primeiros. Juro que nós nunca mais vamos brigar. ARTHUR MUHLENBERG (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); O primeiro treinador a gente não esquece was last modified: agosto 9th, 2017 by Minuto Flamengo (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); 0 comentário 0 Facebook Twitter Google + Pinterest post anterior […]

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    Bill Duba 7 anos ago Responder

    Transcrevo minha cartinha quando da derrocada de Dunguinha, que bem cabe no entendimento da história de Zagallo

    Carta ao Sobrenatural de Almeida

    Querido fantasma camarada, responsável pelo imponderável e amigo de todos os brasileiros nas sextas-feiras, venho por meio dessas iluminadas, cheias de fé e mal escritas linhas trazer notícias da Terra da Copa América, Cuba do Norte, Elbinha, minha casta e cristã esposa, Japinha e de meu encontro com a explicação do TUDO.
    Alma Penada da imaginação tricolor, sempre fui agnóstico e ateu, Graças ao nosso bom Deus e seu filho aqui na Terra, Nosso senhor Jesus Cristo!! E você bem sabe como antipatizei com as ideias de Nelson sobre sua influência em resultados de jogos, bolas na trave, contusões e otras cositas mas, que levam à conclusão inexpugnável (Nelson de novo) de sua existência.
    Mas minha fé no NADA ficou totalmente abalada na semana que selou, acho que por fim, a era Dunga.
    Etéreo ser, estava eu a assistir Guerrero contra o timeco do Dunguinha em um dos intervalos aqui na pizzaria Jimenez&Gonzalez, sentado na cafeteria (NT: aqui em Cuba do Norte temos essas lanchonetezinhas sujas, com comida boa e barata – às vezes com baratas também – com estrutura dos galetos do Rio), gritando a todos os pulmões contra a estagnação dum time até razoavelmente bem escalado, quando fui interrompido por Elbinha, que fazia barba, cabelo e bigode em Jimenez, o chefe da vez, em seu escritório. Reclamava minha honesta e boa esposinha que eu estava perturbando seu trabalho feito com afinco, quando eu respondi que estava torcendo para o Peru endurecer o jogo contra o timeco do Dunguinha. Aquiesceu-se de compaixão, que linda, e concordou, dizendo que também estava na mesma torcida que eu, mesmo sendo brasileira e lá dentro do escritório.
    Ao ter que me controlar, lagrimas saíam de meus olhos, especialmente porque o Peru não endurecia o jogo, ruim que era aquela porra de time cheio de índios ruins de bola.
    Foi então que Milagros, uma cubanita senhora, que aparenta ter sido uma tremenda goshttosa quando mais nova, se aproximou de mim com olhar misturado entre sensualidade e ternura maternal: “que te passa, hijito?”
    Expliquei que eu não aguentava mais aquela humilhação de ter no comando do que já foi o mais temido e competitivo futebol do mundo um cara que não consegue nem manter concordância verbal por mais de meia frase, e que a destruição do nosso país começava não num golpe de Estado (to falando de 1964), mas na Copa de 1990, quando essa corja de treneros provindos das universidades de Educação Física começaram esse terrorismo extremo nos nossos campos de futebol.
    Ser de Outro Mundo, zumbi não dos Palmares, foi então que começou meu entendimento sobre o que você provavelmente ja sabia, que essa destruição não foi por acaso, nem obra de meros seres humanos de carne e osso. Dueña Milagros, com lagrimas nos olhos também, começa a discursar sobre nosso passado futebolístico com sabedoria de João Saldanha, conhecimento de causa de Mestre Carlos Moraes.
    Disse-me ela, em tom secreto, que se arrependia muito de sua influência extra terrestrial através da Santeria (NT: Santeria é a Macumba Cubana. Os santos são os mesmos, de Yemanjá a Oxum, de Ogum a Obatalá, porque os mesmos negros vendidos no Brasil eram os vendidos em Cuba. Cultura…), motivada por vingança de amor e que acabaria com uma das fontes de beleza mais raras: o futebol brasileiro.
    Me disse Milagros que no fim dos anos 50 ela se aventurou de ir ao Rio de Janeiro. Conheceu Zagallo, que na época era Zagalo e ainda jogava no Flamengo, e com ele teve caso amoroso de curta duração, assim como “el tamaño de su pinga”. A recatada señora me contava que Mario se apaixonou de tal forma por ela, que decidiu comprar o próprio passe, com o intento de se profissionalizar em Cuba, largando tudo e todos. “Pero yo no podia con esto, era muy chiquito el niño!”, e assim ela quebrou o coração do novo Lobo, e apiedada que estava com tanto sofrimento, fez “unas preces para que el sucediera en todo lo possible, ya que el tamaño del miembro no se pudiera cambiar con brujerias”. Isso, segundo ela, explicava como Zagalo chegou a ser titular de uma seleção (58) que tinha Pepe, Canhoteiro, Pinga antes dele. E como ao longo da carreira ele tinha tido tanto sucesso, ao ponto de fazer um montão de merda e continuar sendo apreciado por todo Mundo.
    “El peor estaba por venir”, me disse ela com semblante seriíssimo.
    Ela voltou ao Rio em 1971. “Fue quando conoci a Santana, el gran amor de mi vida”. Me contou a senhora, com detalhes, o dia em que a Galinha Mineira ganhou do Botafogo em pleno Maraca, e como ela e Telê Santana tiveram “una semana de amor intenso e apassionado”. Telê e minha companheira caribeña fizeram juras de amor eterno (que nem a gente fazia nos carnavais), “pero el me atraicionó como nadie lo habia hecho asta entonces”. Telê se foi pra BH e continuou, cristão que era, quietinho e sem ninguém saber que ele tinha comido ninguém.
    “Mi brujeria fue para que el succediera, pero no ganara campeonatos”.
    Putz, Assombração, agora eu entendia todos os entreveros do Come Quieto, a Copa de 82, 86, tudo que passava com ele (Copa União 87), ela tinha feito macumba não pra ele perder, só! Era pra ter o melhor time e perder, sempre! Explicava o Mengão perder, com Zico, pro Botafogo em 1989.
    “Este fue el ultimo año de la brujeria, el fue a un brujo brasileño e arreglo todo”.
    Mas ela nao sabia que sua pior contribuição era o filho que tivera, e o colocara pra adoção no Rio Grande do Sul, em 1963.
    Com a derrocada de Batista, em 59, ela achava que a ditadura cubana ia dar frutos, o que não aconteceu: “Mario fue a Cuba para salvarme del paredon de Fidel! Hicimos el amor e tuve a este muchacho (apontava pro Dunguinha na TV)”. Disse que se escafedeu do um pouco mais velho Lobo e entregou o orelhudo pra seus pais adotivos “en algun lugar cerca del Uruguai”, ele também com proteção dos Orixás.
    Ó Espirito Desencarnado, agora eu entendia como que uma coisa incompetente e burra podia ter tanto sucesso: a mãe o protegia incondicionalmente.
    Foi então que ao perceber meu transtorno ela disse: “Creo que es llegada la hora”, e foi para dentro da cozinha. Dez minutos depois o juizinho mequetrefe estava com o fone de ouvido tentando ver se era mão ou não, se dava gol ou não, e ao final voltava la Dueña me dizendo “ahora ya está cumplido mi papel”.
    Espectro Celestial, Elbinha continua agregando finanças ao orçamento caseiro, Japa vai muito bem na Universidade e eu continuo nas entregas de pizzas.
    Saudações Rubro Nigérrimas

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    Vitor Mello 7 anos ago Responder

    Lindo Texto, Arthurzão! O Velho Lobo merece todas as homenagens possíveis! Abraço!

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    Aureo Rocha 7 anos ago Responder

    O futebol nos reservas histórias emocionantes, como a narrada aqui pelo Arthur, com o brilhantismo que lhe é peculiar.

    Zagallo também faz parte das minhas memórias.

    Quando menino, tinha um time de botão. Não de botões comprados na Superball, como os dos garotos ricos, mas de botões de casca de coco.

    O material vinha de uma fábrica de doces perto de casa. Escolhida cuidadosamente a espessura da casca – as mais grossas para os beques – e num trabalho artesanal de criança, quebrava a casca num formato redondo e esfregava com água e areia num chão de cimento áspero, que funcionava como uma espécie de lixa, até obter a formatura de um de botão. Após, raspava cuidadosamente com caco de vidro (o de lâmpadas, para o ajuste final) e aplicava por fim cera de carnaúba, para obter o brilho e a facilidade do deslizamento da palheta.

    Havia botões de todas as cores e formatos.

    Zagalo (ainda com um L) era fininho, como o magrinho da vida real. Porém, tinha uma peculiar bainha que lhe proporcionava a arte de encobrir os goleiros.

    Garcia, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens, Índio, Dida e Zagalo, não eram apenas um simples time de botão, como o time dos meus amiguinhos. Os jogadores do meu Flamengo tinham forma própria, tinham alma, tinham espírito, tinham vida, porque nascidos das minhas mãos e, não como já dito, comprados em loja de artigos esportivos.

    Pois bem, lembro-me ainda da tristeza, quando me vi obrigado a colocar em definitivo o meu Zagalo na caixa de botões – o meu preferido batedor de faltas – após o outro Zagallo deixar o Flamengo, em 1958.

    Bem que eu poderia apenas trocar o botão de nome: de Zagalo para Babá. Mas, os meus botões tinham alma.

    À la Carlos Moraes, com saudosas recordações, Saudações Rubro-Negras.

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      Henrique 7 anos ago Responder

      lindo texto, aureo !

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        Aureo Rocha 7 anos ago Responder

        Valeu Henrique! Muito obrigado!

        S.R.N.

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    Xisto Beldroegas 7 anos ago Responder

    Lá do tempo do minotauro, minha mente galopa: o que belo companheiro/por que bebes tão ligeiro/se és covarde saias da mesa/que a nossa empresa requer valor/primeira bateria, vira, vira, vira, vira, vira, vira, vira, virou/ segunda bateria, etc., etc. Era assim que na chamada saideira tentávamos derrubar o último barril de chope. Claro, o barril sempre nos derrubava e aí bêbados saímos com ar de salvador carregando o mais bêbado ainda, a voz conselheira, geralmente de um mais velho, um bom banho de chuveiro cura qualquer porre. Empurrávamos o pinguço para debaixo do chuveiro, no final todos apanhavam a sobra, virávamos pintos molhados de terno e gravata (naquele tempo qualquer festinha era obrigatório), resultado da milagrosa terapia, o cara além de bêbado, saía todo molhado, ou seja, continuava bêbado e…molhado. Desculpe a historinha ( agora que estou vendo que é o velho Muhlenberg que está de volta, quanto tempo, hein, espero que continue), mas é só pra ilustrar a situação do atual time do Flamengo, o problema não é técnico ( diria o Tom, o problema do Brasil é di piano), digo eu, o problema do Flamengo não é de treinador, treineiro, professor, o escambau, quer dizer, se jogarmos esse time no chuveiro, ele vai continuar o mesmo, ou seja, bêbado, só que molhado. Falta chama interior nesse time, curioso, é que o Zé dos olhos perdidos, enquanto manteve suas convicções, até que o time aos trancos e barrancos ia lá das pernas, lá do tempo do Gabriel, ajudando ali pela direita, o Fernandinho ou outro qualquer ali pela esquerda (e o Fernandinho, hein, desandou a fazer gol), parece que o time era mais rápido, sei lá, eu. Eu vejo os outros times jogarem, nem tão bons assim de elenco como o nosso e fico babando com a velocidade dos caras, como eles saem logo para o contra-ataque, parece que tem sempre gente lá na frente desmarcada, vide Fluminense, Botafogo, falar do Santos que faz isso há anos é até covardia. Dizem os entendidos cronistas que é a marca registrada do Flamengo, “tomar as rédeas da partida”(epa!) se é essa porra, vamos destomar isso, vamos parar de querer mandar no jogo, que que adianta, velha história: domina, domina e…perde. O problema do Flamengo é di piano, quer dizer um piano jogado na cuca desses caras pra ver se há um deslocamento saudável nos seus neurônios, tipo atriz loura que sacodde a cabeça pra ver se os neurônios entram no lugar. E porra! Quando é que vão botar o Vinícius Jr, o Conca, pra jogar. Olha só a mentalidade do time, o Jayme quatro olhos, que nem de um enxerga, nem relacionou o Conca para a partida de logo mais, está seguindo a onda do Zé das convicções falidas. E a entrevista do Réver, meu Deus do céu, uma calamidade, o cara teve o desplante de dizer de barriga cheia e peito estufado:”nosso time está pronto para receber qualquer técnico”. Caceta, essa foi foda, eu acho que ele quis dizer, qualquer gênio que chegue, não nos afetará continuaremos o mesmo, ou seja, uma merda de time. Desculpe a catarse.

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    Joao Edpo 7 anos ago Responder

    Arthur, seu viado! porque fica tanto tempo sem escrever se escreve tão bem! Tô puto mas tô feliz.

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    Mauricio Coelho 7 anos ago Responder

    Eu sempre tive os mesmos sentimentos pelo velho lobo. sempre em dúvidas se ele era realmente estratégico ou apenas muito largo, mas, de uma coisa nunca tive dúvidas, seu amor pelo futebol e sua integridade, Em 1972 meu falecido pai, ex-jogador do CSA, e amigo do Dida, fez uma homenagem ao grande artilheiro rubro-negro e azulino, e solicitou ao Zagalo que ele entrasse junto ao time do Flamengo, no que foi atendido pelo velho lobo, e a justa homenagem com uma placa, até hoje, no estádio Rei Pelé. Que viva o máximo que puder com saúde esse grande personagem do nosso ludopédio.

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    jean neto 7 anos ago Responder

    Demais… Parabéns e realmente muito obrigado.

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    Marcus Paiva 7 anos ago Responder

    E o cara voltou ao site pra mitar. Lindo texto! SRN

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    Henrique 7 anos ago Responder

    Boa contrataçao.

    Eh de fora e ninguem conhece.

    De dentro nao havia literalmente ninguem.

    O resto, se valeu mesmo, soh daqui à algumas semanas.

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    DISNEI FERNANDES LEÃO 7 anos ago Responder

    Que texto espetacular!!! Parabéns!!!

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    Bruno Melo 7 anos ago Responder

    Foda

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    Júlio Abreu 7 anos ago Responder

    O velho lobo é Flamengo! É o espírito Flamengo.

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