O bizarro resultado do amistoso contra o Vila Nova deu uma bela agitada na superfície do, até então sereníssimo, lago do ufanismo onde o rubro-negrismo havia submergido nos últimos 50 dias. Submersão mais do que natural, pois a torcida mais bem vestida do Brasil vinha sendo alimentada há mais de 50 dias seguindo uma dieta estrita de boas notícias. O sistema digestivo mulambo tirou de letra a inesperada derrota dos nossos wunderkinds na Copinha, mas não conseguiu engolir a derrota pro 4º colocado no Campeonato Goiano.
A nossa equipe principal perder pra qualquer outro time do planeta um amistoso em janeiro tem o mesmo significado prático para o desempenho no resto do ano do que uma derrota dos moleques na Copinha, isto é, zero. Mas é uma questão simbólica, porque a derrota meio que cortou o barato de quem achava que depois do CT, das placas do Carioca, do Alçapão da Ilha, do Conca, do Rômulo e do Vinícius Jr. O Flamengo jamais ia perder um jogo na vida. Comportamento mais do que previsível tratando-se de rubro-negros. Mas como dizia Machado no Braz Cubas: antes cair das nuvens que de um terceiro andar.
Some-se à esta reação natural das massas flamengas injuriadas com o resultado esdruxulo as declarações do BAP, que abordou a derrota por um ângulo interessante e questionou a conveniência de se televisionar uma pelada de tal porte. Pelo fato de ser ex-dirigente as declarações de BAP causaram tumulto. Mas o BAP é um torcedor do Flamengo igual a qualquer um de nós. OK, talvez ele seja um pouco mais igual que nós, mas segue sendo torcedor. Ao qual se estende o direito de cornetar livremente e manifestar opinião sobre qualquer tema relacionado ao Flamengo.
Quanto à conveniência do televisionamento da partida em si, posto que não dá pra saber o resultado de antemão, é evidente que os aspectos econômicos se impuseram. E mesmo cornetando, no fundo o BAP deve estar satisfeito que a cultura corporativa que ajudou a implantar no Flamengo siga prevalecendo. Hoje, é justo dizer que o negócio do Flamengo são os negócios. E que foi fazendo bons negócios que o Flamengo pode hoje gozar da boa saúde financeira que, nos ensinaram isso, é essencial para o sucesso nos gramados.
Contudo, BAP não restringiu seus comentários ao resultado e estendeu-se em considerações sobre uma suposta acomodação do Flamengo em relação às derrotas. Tema polêmico e cabeludíssimo, porque coloca em xeque o próprio exercício do rubro-negrismo, abrindo as portas para uma profunda discussão ontológica sobre o ser Flamengo. Há uma polêmica em curso que divide os autointitulados “torcedores de futebol” daqueles pejorativamente chamados de “torcedores de diretoria”. O problema básico dessa suposta cisão é que os os dois tipos de torcedores compartilham tantas características que a divisão dos mesmos soa artificial.
Lembrem-se que a primeira coisa que os Azuis fizeram quando chegaram ao poder na Gávea foi vacinar toda a torcida avisando de antemão para que nos preparássemos para alguns anos de vacas magras e poucos títulos. A torcida comprou o pacote austeridade (fazer o quê, né?) e uma significativa parte dela conseguiu até encontrar motivo de orgulho e júbilo com orçamentos, balancetes e certidões negativas de débito. Ora, ficar feliz porque seu time, após anos de incúria e calotes, finalmente limpou o nome do SPC, não faz de ninguém torcedor de diretoria.
Da mesma maneira, atear fogos às vestes, pendurar um bumbo no pescoço e sair pelas ruas anunciando a eminência do fim do mundo só porque o Flamengo perdeu um amistoso que não valia duas mariolas não faz de ninguém um torcedor de futebol mais puro ou bem-intencionado que qualquer outro. É verdade que o suposto ano da vaca gorda foi sendo adiado de 14 para 15, de 15 para 16, de 16 para 17. Não há quem não fique emputecido com a dilatação de prazos. Todo mundo concorda que tá na hora do Flamengo parar com essa punheta e começar a ganhar títulos. Afinal, nós viemos aqui pra isso.
A ciência ainda não tem o conhecimento, nem a tecnologia, pra definir o que é ser Flamengo. O que já está comprovado é que existem inúmeras maneiras de ser Flamengo. E que entre elas figuram tanto o corneteiro iracundo que reclama até de lateral pro adversário quanto o cara que realmente não perde um minuto de sono com uma derrota do Flamengo em uma final de Copa do Mundo. Entre esses dois extremos se abrigam 40 milhões de ideias e visões de mundo diferentes, mas cada um é tão Flamengo quanto o outro.
É saudável essa agitação causada pelo mau resultado. E mais saudável ainda é botar pressão nos nossos cartolas, que por sua vez colocarão pressão na Comissão Técnica, que vai pressionar os nossos jogadores, aos quais só restará duas alternativas: chutar o cachorro quando chegar em casa ou ganhar tudo que o Flamengo disputar esse ano.
A nós, mulambos racionais, cabe torcer para que nossos craques se apiedem dos Duques, Rexes e Totós.
Mengão Sempre
CRISE NA GÁVEA!
A derrota para o modesto Serra Macaense, da 2º divisão do RJ, escancara os problemas do elenco atual.
Acostumados com a derrota, levaram a virada em um jogo que o destaque foi Márcio Araújo, que por um lance fortuito conseguiu encobrir o goleiro adversário, mais por incompetência deste do que por mérito daquele.
Diante das circunstâncias, é eminente a eliminação na fase de grupos da Libertadores, o 4º lugar no Estadual e a derrota na 1º Liga, sem contar o prenúncio da luta contra o rebaixamento no Brasileirão de 2017.
Dirigentes amadores, treinador inexperiente, esquema manjado, jogadores mimados, tudo já está posto para que o desastre se avizinha.
Ponto.
Boa sorte aos que pensam assim.
Apesar da rabugentice, estão convidados a comemorarem os títulos que ganharemos esse ano, pois como pacientemente demonstra o Arthur, somos “40 milhões de ideias e visões de mundo diferentes, mas cada um é tão Flamengo quanto o outro”.
S.R.N.
Essa macaense é aquele que perdeu de 8 para o Flor semana passada?
Vai ver o Mancuello não ajudou direito o Pará, o Márcio Araújo e o Rever a marcar o lateral dos caras.
Fora Mancuello!!!
Precisávamos de mais uns dois Márcios Araújos nesse time, pra enfim conseguir parar os laterais adversários.
Caríssimso Bruno
Este, sim, é um jogo que não conta, ou seja, daqueles citados pelo Bap que é realizado ^intra muros^, sem a menor preocupação com o resultado.
Veja bem, sequer entrará nas estatísticas oficiais do Mengão.
A lamentar que, pelo que se pode deduzir, perdeu-se mais tempo no tocante a treinamento.
Nada vi, a não ser o gol ACIDENTAL do eterno.
Como, para muitos, sou o preceptor técnico do Adryan, vou chamar a atenção dele, pois deu para perceber que foi o único que cumprimentou o nosso burocrata de plantão.
Ao que ouvi dizer, este Serra Macaense – time que NUNCA ouvira falar até então – fez um treinamento semelhante com as flores e tomou de OITO.
Aí, sim, mora o perigo.
O time era uma merda – ou melhor, É – pelo que, por mais indiferença de nossos craque (vinte e tantos, sei lá quantos, pois, como no sábado, trocaram tudo), inacreditável termos conseguido apenas um gol, ainda por cima involuntário, algo semelhante, para pior, a um gol contra.
Importante será o jogo a ser disputado lá em uma das penitenciárias de Natal, valendo pelo Cariocão.
Papai Joel está cheio de marra …
Fraternas SRN
FLAMENGO SEMPRE
Machado está desatualizado, melhor seria; antes cair das nuvens que da série A.
Alvíssaras! Arthur continua fazendo literatura. Craque demais.
Quanto ao time, até queria ser menos preocupado, largar de mão e só me preocupar quando estivermos ali nas semifinais da Liberta, no mínimo, mas, fazer o que, sou desses tarados que clica em qualquer boato de contratação e tempo real de treinamento que vejo.
Esse vai ser nosso ano (não disse qual kkk), vamo na fé.
Em entrevista recente, Tostão disso o seguinte sobre o Gerson: ‘Lembro sempre do Gerson jogando. O Gerson não tinha a habilidade de fazer com a bola o que os outros faziam, mas tinha uma inteligência pra jogar, de percepção do jogo, do conjunto, do passe na hora certa, que era extraordinário, e por isso foi um dos maiores jogadores da história’.
Inteligência pra jogar, percepção de jogo, passe na hora certa. Se olhássemos um pouco mais para essas qualidades na base e na hora das contratações, a história seria outra. Mas estamos sempre procurando e valorizando jogadores fortes, dribladores e corredores de 100m.
E com isso contratamos Cirino por uma fortuna, enquanto jogadores da base como Dener, Leo Duarte, Ronaldo, Trindade, Jean Lucas, Juan Felipe e tantos outros ficam aguardando eternamente o seu momento.
Exceção? o garoto Jorge, e mesmo assim por força das circunstâncias.
SRN
O artigo está bom, mas… o que tem de melhor é a citação do Bap e de seu felicíssimo comentário desta semana.
O Bap, em quem nunca votei, foi de uma felicidade total e de uma clareza meridiana.
Não há muito o que ficar embromando, com filosofias malucas e análises espiroquetais.
O Flamengo tem uma missão na vida, que já consta do seu hino – VENCER, VENCER, VENCER.
… e ponto final.
Todos sabemos, isto é o óbvio ululante rodrigueano, que nem sempre irá seguir o mandamento do seu hino, mas tem SEMPRE a obrigação de procurar jogar bem, e NÃO PODE SE ACOSTUMAR com as derrotas, que se tornam constantes nos últimos quatro anos.
Aproveitando uma ótima colocação do Grão Mestre, em sintonia com o próprio Bap, há TRINTA E DOIS MESES só estamos batendo punheta, trepar que é bom, N A A A D D D A A A ! Desta forma, acaba trocando de gosto, deixando as flores dos laranjais emputecidas.
Curto e grosso. A derrota para o Vila Nova em si, não significou porra alguma, até porque o jogo também não passava de uma pelada mambembe.
Grave, gravíssima, a nonchalance do Sr. Presidente careca, do pseudo técnico e demais integrantes da Comissão Técnica, de todos os jogadores que deram entrevista, inclusive o Dr. Diego.
Cagaram e andaram para mais uma derrota. Parecem estar aocstumados.
Pior ainda, pelo que deduzo de muitos dos nossos comentaristas, também a derrota foi considerada normal, com aquele porrilhão de eternas desculpas (desta vez, não deu para incluir sua senhoria, o árbitro), vale dizer apenas dez dias de seis horas de treinamento, calor muito forte, ventos uivantes da futura Ilha do Governador fazendo falta, enquanto o poderoso adversário, que mudara TODO O TIME, O TÉCNICO, etc e tal, pelo contráio, só teve benesses a seu favor, inclusive forte treinamento durante o ano que passou, tanto que, a seu final, brilharam com a DÉCIMA SEGUNDA colocação na Série B, umas pouquinhas atrás de um tal de Vice …
SRN
FLAMENGO SEMPRE
PS – de todo o jogo do último sábado, só um lance foi importante para o Flamengo, apesar do mestre do além não ter entendido porra alguma. O sensacional passe do ADRYAN (pouca coisa pior do que o Zico) para o gol do LD, aliás, o primeiro que marcou, pois, em muitos jogos, foi o primeiro passe decente que recebeu (gol de penalty não conta).
considero o zé um sujeito bem preparado para o cargo que ocupa,mas a impaciência da torcida e de alguns ex-aliados podem minar o trabalho da comissão técnica.
o presidente bandeira de mello já demostrou em outras ocasiões que tem culhoes para suportar a pressão .
o Vagner bsb mais uma vez foi preciso na sua analise…tem que dar tempo para o trabalho aparecer.
no ano passado este mesmo treinador levou o time a alcançar a maior soma de pontos em um campeonato de pontos corridos.
so isso mostra que estamos no caminho certo.
Deus queira que a pressa não seja nossa inimiga.
trabalho está PERFEITO em todas as áreas do clube.
esse ano vamos colher os frutos dessa semeadura….
espero que já nesse carioca possamos festejar as colheitas.
SRN !!!
O Moisés diz: “O Zé Ricardo está bem perdido”. Engano, Moisés! Pra estar perdido ele precisaria, primeiro, ter se achado, o que nunca aconteceu.
Em outros comentários já havia falado e vou repetir: o problema do Zé é, em resumo, medo e insegurança, que são sinônimos e consequências um do outro. Na leitura corporal os olhos sempre arregalados e os lábios apertados são sinais de medo, a inalterável sisudez demonstra insegurança em assumir uma outra postura corporal qualquer. Ele está sempre tenso, não consegue relaxar. Deve ser uma tortura pra ele dar entrevistas e vai sempre ficar repetindo a mesma lenga-lenga do catecismo que leva no bolso e clichês que eu, como o Xisto, não aguento. Um teórico que ignora que a prática vem antes da teoria e assim não tem a coragem de arriscar exercitando uma nova prática pra criar uma nova teoria. Pessoas com essas características não exercitam a criatividade por… medo e insegurança, e, portanto, passam longe de qualquer ousadia. A experiência ou falta dela não é o que conta tanto, mas a energia e o ímpeto de “partir pra cima”, “ir com tudo”, “botar pra fuder”, tipo Simeone, que quando assumiu o Atl. Madri era meio cabaçudo (acho). O Zé não vibra, é um autêntico professor, só falta o óculos. Deve ser por isso que o Jayme ficou ali de aspone.
Gostei muito da análise do Vagner, só que, em relação a sinapses, o Zé precisa antes fazer a dele primeiro. E isso, óbvio, não pode ser enquanto dirige o time profissional do Flamengo em ano de disputa de Libertadores da América – na real, em qualquer ano.
srnp&a
ps-Só espero que o Bap seja candidato na próxima eleição. Ou um dos seus pares.
Caro Muhlenberg,
Mais uma vez sintetizou bem as reações e os tipos de torcedores.
Vou injetar mais uma dose de paciência e aguardar por dias melhores.
Flamengo sempre!
Não sei por que diante dessa discussão (nem sei se chega a ser, pois muita gente acha que não é nada demais perder praquele time pequeno, “treino é treino…etc, etc.”, eu acho que perder pra pequeno, grande, minúsculo, treino, jogo à vera, porra, é sempre perder, é aquela velha história, do discurso pós derrotas: “vamos continuar a trabalhar, que estamos no caminho certo, etc.,etc…”eu que adoro um provérbio -leiam Os Malavoglia de Giovanni Verga – estou com o saco cheio desses jargões escapistas, desavergonhados, me veio à cabeça uma frase que eu ouvia muito na adolescência: ‘Não é pelo valor trânsito do ser movente e sim pela audácia do larápio” quem a pronunciava obsessivamente era um amigo estudande de direito. Depois de burro velho eu consegui entender (acho até que o autor, já formado me traduziu). Quer dizer o seguinte: não é pelo valor dos bois (o ser movente aí eram bois) e sim que o ladrão de gado, pois tratava-se de um mero ladrão de gado, é que era muito audacioso, digamos assim, muito corajoso. Pois é, dei uma versão nova para satisfazer o meu irrequieto inconsciente: não é pelo valor passageiro do ser movente (os nossos atuais jogadores) e sim pela NÃO AUDÁCIA DE NOSSO TREINADOR. Como diria o Millor, ah essa minha falsa cultura. (Dedico a historinha ao eminente advogado o nosso rubro negro de quatro costados Carlos Moraes).
Obs. Onde se lê “ser movente”, leia-se “semovente”, o genuíno jargão jurídico
Telegraminha ao Michel Temer
Querido amigo, chega de dar entrevistas, você não muda o tom, fala, fala, fala, não diz porra nenhuma, desconversa as nomeações, fica falando que o que mais vale é a intenção em relação à Nação, aí vem um dos seus subordinados, o braço direito, e diz não estar trabalhando pra colocar ninguém em lugar nenhum, que é melhor vocês terem um refresco pra poder trabalhar em paz… Enfim, uma merda de fazer gosto a qualquer partidário do quanto pior melhor. E aí você fica com essa cara impávida, colossalmente sem expressão nenhuma, e sai queimando quem podia dar jeito nessa porra, mas que você prefere queimar aos olhos da Nação pra colocar os que você, sabidamente, tem preferência, especialmente porque a piroca deve ser grande e a gente sabe que somente com a explicação “tem pica no meio” dá pra entender essa porra dessa preferencia pela derrota!
Viva o Brasil Varonil!!
Putz, desculpem! Mandei pro site errado!! Eu sei que vocês detestam que a gente fale de política aqui, e vocês bem sabem que eu não posso nem dizer que sou contra porra nenhuma, moro longe pra caralho e nem votei na última eleição (de propósito!).
Então faz assim, ERRATA: tira o Presidente e bota o Zé Ruela nessa porra aí de cima!!
Saudações Rubro Nigérrimas!!!
Sei lá por que, antes de ler a sua errata, eu já tinha feito essa troca, assim que comecei a ler, automaticamente, hahahahaha.
Saudações Rubro Nigérrimas!
Ainda bem que percebeu que aqui é lugar de Flamengo, pmdb, pt, psdb e o caralho, deve ter um outro lugar pra se comentar sobre estes punguistas engravatados
Aí Bill Duba,
Tá confirmado: vc estava pleno de razão, Tite é o carajo!
Viu que não convocou o lateral esquerdo do Vila Nova?
Porra, o Zé precisou botar um zagueiro, um lateral, um volante e improvisar um meia canhoto pelo lado direito só pra marcar o cara, e mesmo assim perdemos o jogo.
O cara deve ser um fenômeno. Melhor que o Caju.
E o Tite fica chamando esse tal de Marcelo.
Porra, que burro. Todo mundo sabe que o Marcelo só joga bem porque o Real Madrid paga as contas em dia.
Mais uns aninhos pagando os boleto em dia, e tu vai ver como o Márcio Araújo vai jogar o fino. Vai fazer saída de jogo só com passe vertical preciso, lançamentos de 40 metros, e tenho certeza que, se ficarmos mais uma década sem ganhar porra nenhuma com o Gabriel aberto na ponta ajudando a marcar lateral de time pequeno, ele vai aprender até a fazer marcação por zona, sem ficar abandonando linha de defesa pra dar bote em falso e entregando gols aos adversários igual uma criança de 5 anos no primeiro dia de escolinha.
E nem assim o puto do Tite vai chamar o MA
Só o Cuéllar é convocado.
Esses absurdos é que não entendo.
Explica aí, Bill!!!
SRN
Tem pica no meio!
E eles são super ciumentos!
Saudações Rubro Nigérrimas
No papel tudo é fácil…
Nos meus tempos de voleibol de quadra, quando joguei com e contra vários grandes nomes do vôlei nacional (Leandro – 6x campeão Brasileiro; campeão de Liga Mundial 1993 – Olimpíada de Atlanta; Josenias – seleção brasileira e tri-campeão brasileiro; André e Alemão – dupla de certo sucesso no Circuito Mundial de vôlei de praia e, principalmente, Alexandre Samuel (Tande)), tive a felicidade de treinar com ótimos treinadores no DF.
E, para quem não entende o esporte, pode parecer simples a parte tática do jogo, MAS NÃO É MESMO!!
O sistema ofensivo e defensivo exigem horas e mais horas de treinamento para serem assimilados. E, muitas das vezes, alguns meses para que sejam totalmente assimilados pelos atletas. E, ainda assim, é um exercício mental fortíssimo manter as determinações táticas durante os jogos. Especialmente se as coisas não estiverem dando certo, e algum atleta adversário estiver “passando por cima” do seu time.
A tendência é que os jogadores queiram fazer algo diferente (sair do esquema) para poder deter aquele jogador. Algo semelhante ao que aconteceu na final olímpica de Londres em 2012. Quando o gigante Muserskiy detonou o time do Brasil nos últimos 3 sets e ninguém conseguiu pará-lo. E não conseguiram pará-lo por dois motivos. O primeiro foi que os jogadores começaram a querer fazer algo diferente para impedir os pontos; o segundo foi que eles não conversaram entre si para que o posicionamento dos outros também mudasse. Resultado? Bloqueavam e defendiam sempre o mesmo lado. E o cara continuou fazendo estragos até o final do jogo.
No basquete seria como se a defesa toda estivesse posicionada para marcar zona 2-3 e um dos jogadores, inadvertidamente, resolvesse sair em uma marcação individual. O resultado é o mesmo do vôlei: “buracos” na quadra para serem explorados pelo adversário.
Transpondo isso tudo para o futebol, podemos dizer que a mudança de posicionamento dos jogadores TAMBÉM leva certo tempo para ser assimilada. E quando um jogador não sabe o que fazer no novo posicionamento, o que ele faz?? Isso mesmo, repete o posicionamento já treinado e assimilado anteriormente. E isso se repetirá até que os novos movimentos sejam, também, assimilados.
E foi por isso que o técnico Tite convocou jogadores contestados pela torcida desde o início. Ninguém entendeu o porquê de convocar Paulinho se o Casemiro estava “comendo a bola” no Real Madrid. Ou insistir com Renato Augusto, que estava meio deslocado no time do Dunga.
E a resposta para essas dúvidas eu já dei acima. Esses jogadores já haviam assimilado EXATAMENTE o que o Tite pretendia fazer na seleção. Pois já haviam feito os movimentos táticos inúmeras vezes quando estiveram juntos no clube. É uma espécie de “núcleo duro” do esquema tático que precisa ser executado à perfeição para que as coisas funcionem. E funcionaram.
Mas, o Casemiro não é mais jogador que o Paulinho?? O Fernandinho (Manchester City) não é mais jogador que o Paulinho?? Claro que sim, tanto que eles são, hoje, titulares de Real Madrid e Manchester City, respectivamente.
Mas, para que funcionasse (com poucos treinamentos) na seleção o esquema do Tite, era necessário alguém que fizesse aquela parte tática específica de um modo que só os ex-atletas do Tite saberiam fazer com poucos treinos. Pois eles já haviam incorporado aquela maneira de jogar. E jogaram, e a seleção fez bons jogos, e a seleção ganhou todos eles porque o “núcleo” daquilo que o Tite pretendia funcionou. E deixou confortáveis os demais jogadores para usarem seus talentos: Coutinho, Neymar, Gabriel Jesus e os laterais.
No Flamengo não é diferente. A mudança da estrutura tática demanda tempo e assimilação por parte dos jogadores.
Ainda que se tente direcionar alguns aspectos, a tendência dos jogadores é repetir os movimentos já assimilados quando não tem certeza ainda de como atuar nas novas funções. Ou nova função.
O time do Zé Ricardo só pôde treinar um esquema tático específico no ano passado. O número excessivo de viagens tirou vários dias de descanso e treinamento do time. Por isso, o “arroz com feijão” do esquema já assimilado foi o que se manteve durante a campanha de 2016.
Sempre que o treinador tentou mudar essa situação, alguns jogadores se confundiram e não conseguiram desempenhar as funções do jeito planejado (Figueirense – Sulamericana & Corinthians – Brasileiro). E isso é compreensível, pois os movimentos ainda não estavam automatizados.
Mas, os resultados ruins fizeram com que as tentativas usando outros esquemas fossem diminuídas, já que o time precisava vencer sempre em função da distância em relação ao líder do campeonato e não tinha tempo para aprimorar as novas formas de jogar por causa das viagens.
Agora com a pré-temporada em andamento e com mais tempo, as novas formas de jogar começam a ser ensaiadas. E é óbvio que não serão assimiladas imediatamente. Os jogadores, na dúvida, farão o que estão acostumados a fazer e voltarão ao padrão antigo. Isso é natural, e será corrigido com o tempo e com os treinamentos. Não adianta espernear achando que tudo se resolverá em um toque de mágica, ainda mais com os jogadores com as “pernas pesadas” em função dos treinamentos físicos.
Os poucos treinos táticos até o momento deverão surtir efeito com o tempo. Tempo esse que agora temos, pois a Libertadores só começa em março e ninguém (espero) ficará desesperado se o time não jogar à perfeição os primeiros jogos do Carioqueta e da Primeira Liga.
Voltando ao exemplo do Tite, quando os Gambás venceram o campeonato em 2015, o time só passou a jogar com excelência tática a partir do returno do campeonato. Tanto que não deu chances aos perseguidores Galo e Grêmio. E venceram com boa vantagem de pontos. Só que essa já era a segunda passagem dele pelo clube. O trabalho interrompido em 2013 foi meio que continuado com a entrada do Mano Meneses. E, quando retornou ao clube em 2015, vários de seus antigos atletas ainda estavam por lá. Ou seja, bastavam alguns ajustes para o time funcionar do jeito que ele pretendia. E esses ajustes levaram cerca de 8 meses para serem totalmente assimilados.
No Flamengo, assim como em qualquer time que queira ser protagonista, é sempre bom ter formas alternativas de jogar. Mas, enquanto isso não for possível, ao menos uma forma de jogar deve ser bem segura. E isso nós já temos, tanto que a defesa do Flamengo foi a menos vazada das nossas últimas campanhas em campeonatos de pontos corridos.
Só que isso não basta, é preciso desenvolver outras formas de jogar para quebrar as defesas adversárias. Só que isso leva tempo e é um processo contínuo que precisa de duas coisas essenciais: treinamento bem feito & jogadores capazes de executar as funções.
Quando analisamos os números do ano passado, e vemos que o Flamengo foi o time que mais chances precisou criar para marcar os gols, verificamos que toda a estrutura de jogo estava funcionando. Mas, que a parte relativa às conclusões das jogadas estava falhando. Então, é mais uma questão de ter jogadores mais capazes para colocar as bolas para dentro das redes que execução do plano de jogo em si. E é por isso que o clube está tão interessado em contratar jogadores para jogarem pelos lados no ataque. Será um acréscimo muito interessante para os tipos de jogo que o Flamengo apresentará durante 2017.
Eu disse durante 2017. Não será no próximo sábado contra o Boavista, nem na próxima semana. Isso acontecerá gradualmente.
Pois, se um treinador do quilate do Tite levou meses para deixar o time do jeito que ele queria (e que já era quase a continuação de outro trabalho dele mesmo), não existem mágicos que consigam fazer isso em duas semanas.
Guardiola está tendo dificuldades em fazer isso no Manchester City. Mourinho demorou para começar a engrenar as peças no Manchester United e até o Luiz Henrique está com dificuldades novas este ano no Barcelona. E isso tudo com as diversas peças que eles têm à disposição. O que mostra que o trabalho precisa ser constante e sempre em evolução. E que nem sempre dará resultados imediatamente.
SRN a todos
Prezado Vagner,
Lamento mas você está errado. Vou ter que discordar em gênero, número e degrau (como diria o tio do pavê). Treinar um time de futebol é fácil, engrenar vitórias consecutivas jogando dia sim e outro também fora de casa é moleza, principalmente quando o técnico “pega o bonde andando” aí mesmo que fica a maior baba ser campeão! O b*rro do Zé Ricardo, pior técnico que já passou no Flamengo, pra não dizer no futebol mundial (o que não seria exagero, já que ele tem o Adryan à disposição e não o escala como titular em pelo menos uma das 11 posições, sim, porque Adryan, O Escolhido, poderia facilmente jogar em qualquer uma delas), fez e faz tudo errado e jamais fará nada certo.
Eu já pensei como você, que é preciso tempo, que o time tem qualidades, que o técnico merece uma chance, que cobrar é justo, mas é preciso reconhecer méritos, já fui assim… meio faísca. Mas as respostas ponderadas e bem argumentadas, que recebi na última postagem (ver post do Murtinho do dia 18/01), me fizeram abrir os olhos.
Junte-se ao Lado Corneta da Força, Vagner BSB – SSA, mas primeiro revele seu nome completo, CPF e anexe seu certificado de reservista, pois é proibido comentar no RP&A sem identificação completa, com firma reconhecida em três vias. Isso é coisa de gente sem caráter.
Esse comentário foi um oferecimento: Sarcásticos Anônimos!
SRN!
P.S.: Excelente e lúcida análise, Vagner! Vamos seguir cobrando e torcendo pro ZR acertar o time, porque o elenco tem qualidade, e quem ostenta o manto tem que se impor! SRN
Excelente, Vagner! Sem ironia. Aprendi muito e concordo. Observando pelo ângulo da minha área profissional, é isso aí mesmo: antes que as sinapses* se completem – e pra isso é preciso muita repetição – o resultado desejado não chega.
*Pra quem não sabe, sinapses são pontes que se estabelecem entre os neurônios após repetidas ações físicas e/ou atitudes mentais. A ponte é o que permite a travessia de onde se está pra onde se quer ir.
srnp&a
QUE OS JOGOS COMECEM!
Neste ano de 2017, o time do Flamengo terá pela frente uma dura missão: afastar o estigma do quase. Apesar do cheirinho do ano passado, quando fizemos uma ótima campanha e lutamos praticamente até o fim do Campeonato Brasileiro pelo Hepta, o que importa mesmo para a nação rubro-negra são mais canecos para se juntarem aos muitos que já estão em nossa sala de troféus.
O último título conquistado foi o Campeonato Carioca de 2014, com um gol de quem, adivinhem? Sim, ele mesmo. Raimundo Nonato? Claro que não. Gol do nosso 10 que veste a 8, Márcio Araújo!
De lá pra cá, a atual diretoria dos Blues procurou estabilizar o clube no campo administrativo/financeiro. A magnética tem se mostrado mais paciente do que o normal e comprou o barulho da atual gestão, entendendo que o momento era de pôr a casa em ordem.
O ano projetado para que esse sacrifício comece a se transformar em conquistas é o de 2017. Portanto, que os jogos comecem!
Leia mais em http://www.cavaleirosdanacao.com.br/gamestart.php?codigopost=37
Permit-me fazer uma correção, o gol da final do carioca de 2014 não foi marcado pelo Massaraújo, mas sim pelo espírito do Adryan incorporado nele.
Sem mais para o momento.
SRN!
O comentário desse Romano foi tão bem colocado e tão inteligente que fez até mesmo eu, alguém conhecido por não dar o braço a torcer, pensar mais em algo que eu discordava.
E realmente faz sentido…
Tá pensando em sair do armário?
Te dou total apoio. A vida é muito mais feliz quando se decide se é rosca ou parafuso.
Só não faço jogo, beleza?
Sou broca opressor.
Hahahahahahaha
Sir Luis Felipe de Orleans e Bragança, o que tem a ver a menstruação das borboletas com a direção dos ventos alíseos???
Ok, fazer drama pq perdeu um amistoso pro 4° colocado do campeonato goiano é exagero, mas pega mal pra c@r@lho levando-se em conta que é o mesmíssimo time que terminou o campeonato brasileiro em 3° lugar. Ok, férias, estão relaxados, blá blá blá. , mas é de bom tom não perder o primeiro jogo do Carioca contra um time pequeno logo de cara. Concorda? SRN
Não *será de bom tom perder o primeiro jogo do Cariocs
Acho que não… Pode perder o primeiro jogo não pode perder o último da final. Se tiver que perder que seja agora no começo tem tempo de mudar pra Libertadores o pior cenário é jogar muito contra times pequenos e dá uma falsa impressão que é imbatível e relaxar. No Brasileirão passado o Inter começou voando e terminou rebaixado o Fla começou mal e faltou muito pouco pra levar a taça.
Arthur,
Buenas. Concordo que perder um amistoso de início de ano, não revela muita coisa em si. Mas o esquema tático usado, isso revela. A capacidade do técnico em pensar o time me preocupa e o fato de um jogador como o Mancu sair de campo com essa ironia de que foi bem porque marcou o lateral me parece um sinal de pouco comando do nosso ainda inexperiente técnico.
Na última eleição, o Bandeira roeu a corda e rompeu com os Blues originais, que se tornaram verdes (incluindo aí o BAP). Os verdes vinham com Sampaoli, a época ainda na América do Sul e com possibilidades reais de aportar na Gávea. Os azuis vieram com Muriçoca. Moriçoca se foi por força maior e veio o Zé, com o Jayme The Glasses the assessor especial. O sprint que o Mengão teve no Brasileiro me fez lembrar o sprint que teve na Copa do Brasil que levamos com The Glasses. Enfim, essa tal sprint não me prova nada e a incapacidade demonstrada até aqui de sair de um esquema de jogo manjado já até pelo Vila Nova, esquema baseado em MA, Arcanjo e equivalentes e colocando o Mancu pra marcar lateral, isso é o que me preocupa, não o resultado.
De toda forma, quem sou eu, um reles corneteiro que nada entende de futebol. No máximo entendo um pouco de gestão e de executivos, e se fosse na minha empresa, um executivo do porte do Zé que estivesse a frente dos resultados do meu negócio estaria claramente em cheque. Enfim, como futebol parece não ser bem do que entendo, só espero estar redondamente enganado. Gostaria muito de aplaudir o Zé efusivamente com títulos e mais títulos esse ano, incluindo aí a Liberta. Não ficaria nem um pouco corado, pelo contrário. Mas os sinais de fumaça vão em outra direção, pelo menos na minha visão.
Já temos dinheiro em caixa e o Flamengo, ainda mais com dinheiro em caixa, é grande demais para testes.
SRNs
PS – Abraço aos amigos Edvan e Rasiko e minha solidariedade aos amigos pelos ataques sofridos por quem nem é homem suficiente para mostrar a cara.
PS2 – Arthur é foda, ser Flamengo pode-se ser cornetando ou passando a mão na cabeça. Cabe a nós apenas respeitarmos a opinião dos outros.
Bom dia Arthur,
Acredito que o caminho esteja certo, quando o objetivo é estruturar o clube e sanear dívidas em prol de um futuro melhor.
Acho que as coisas boas estão acontecendo aos poucos, mas não na velocidade que a Nação queria, pois torcedor por sí só é pura emoção.
Mas também acredito, que no futebol, assim como na parte administrativa, tenha um expoente rubro-negro para que comissão técnica/jogadores possam se espelhar, e saber que “aqui é Flamengo”, e precisamos de vitórias.
SRN.
Sem traumas,não dá o Ze Ricardo.Prefiro o Jaime.
Não temos que nos acostumar a perder. Esse é o lema. Mas drama pq perdeu para um time no início da pré temporada e o principal jogo inicia em março, já é demais.
Para quem não entende de treinamento desportivo, agora é hora de pesar na parte física. Maltratar os caras. Apertar no treino pra depois ir introduzindo técnico e tático.
Não somos o time de chororô que tem que se matar agora em fevereiro pra decidir sua vida ou morte.
Eles tem que pular etapas e será cobrado depois fisicamente, taticamente porque sua pré temporada foi abreviada.
Daqui a pouco uns vão querer que o fuderosão venha com força total contra os doentes-do-interior no carioquinha já agora e na hora do vamos ver, já conheçam as nossas armas.
QUERO TÍTULOS, MAS ARRUME A CASA PARA QUE SEJA DURADOURA A NOSSA SAÚDE.
SRN.
“Ora, ficar feliz porque seu time, após anos de incúria e calotes, finalmente limpou o nome do SPC, não faz de ninguém torcedor de diretoria.”
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
“Acho que fui bem. Marquei bem o lateral deles.”
Mancuello, Frederico, entrevista após FLAMENGO 1 x 2 vila nova
Tragam um troféu pra esse rapaz.
Em uma curta sentença, permeada por fina ironia, característica de pessoas inteligentes dentro e fora de campo como ele, deixou o rei nu.
Depois de uma semana de entrevistas com linguajar empolado, explicações esquisitas cheias de ar professoral sobre o “novo posicionamento” do Mancuello, confirmou-se aquilo que 99,9% dos que analisam futebol para um pouquinho além do resultado já sabiam: Mancuello seria o ajudante de lateral pelo lado oposto ao que se destacou no futebol argentino, no mesmíssimo mono-esquema do Zé usado em todo o ano de 2016.
Ou seja, a mesma posição em que foi bizarramente improvisado no mega-decisivo jogo contra o chorinthians, no retorno ao Maraca, que obviamente não funcionou e nos custou o Hepta.
É isso aí. O Mancuello, jogador que já deu diversas demonstrações de rara habilidade e capacidade de decisão, foi escalado com a missão principal de… MARCAR O LATERAL DO VILA NOVA.
Sensacional. Nem Papai Joel teria imaginado uma dessa.
Nem mesmo Sex Roth.
Acho até que nem o Dunga.
Escalar um cara pra ajudar o nosso lateral a marcar o lateral do… VILA NOVA.
Não surpreende o placar do jogo. Quem atua como pequeno, se arrisca a perder pros pequenos. Não tem jeito.
Ainda me veio com um papo de 4-3-2-1 durante a semana. Ainda bem que o Carlo Ancelotti, genial criador da “árvore de Natal”, não escutou isso. Caso contrário, seria capaz de processar o Zé por ofensa a sua honra.
Enquanto isso, preparemos nossos espíritos para mais um ano de lindas jogadas do nosso decano Gabriel e nosso vice-decano MA.
Só queria que nosso jejum de títulos também não passasse a concorrer a esse posto de decano aí.
Perder para o Vila Nova, embora seja bastante frustrante, já perdemos antes. Placar de amistoso pré-temporada também pouco importa. Importa, pra mim, a forma como o time foi escalado e disposto taticamente em campo. E o que eu vi mostra claramente que o esquema de 2016 será mantido. A menos, é o que está sendo treinado no nosso CT fodão.
E, nesse esquema, que na verdade é um 6-2-1-1 disfarçado, ESQUEÇAM um meio-campo com Rômulo, Arão, Diego e Conca.
Se o Zé almejasse de fato escalar esse meio-campo um dia, já estaria preparando o time pra isso, usando o Mancuello na posição que o Conca ocupará, pela meia esquerda, o que faria todo sentido já que o Mancu é canhoto.
Mas não foi o que se viu. E, na minha opinião, nunca veremos com o Zé no comando.
Espero estar errado, embora duvide disso.
SRN
Romano, dessa vez vou desconcordar com você em um ponto crítico do seu texto. Parece que sua frase “Perder para o Vila Nova, já perdemos antes” está bem equivocada. Pelo que li, essa foi nossa PRIMEIRA derrota para o Vila Nova. Ou seja, é pior do que vc imagina. Kkkkkkkkkk.
SRNs
Errata:
Onde se lê “Perder para o Vila Nova”, leia-se “perder para Vila Novas da vida”
Me saí bem.
Hehehehe
SRN
Rara vez em que assisti o jogo sem me importar com o resultado, mas esperava ver qualquer coisa diferente do que foi.
Exatamente o mesmo esquema de jogo de 2016 sem que ao menos os nossos melhores jogadores sejam encaixados em suas devidas posições. Desde o princípio tenho sido paciente com o Zé e acredito que seja tão Rubro Negro quanto nós, mas é triste perceber que continuaremos sem nenhuma variação tática, nenhuma chance para os meninos que subiram ano passado…
Nunca fui admirador do Ceni, mas assisti aos jogos do São Paulo sobre o seu comando e é nítido desde o início do trabalho que é um time sólido na maneira de jogar e que pode variar devido a exigência dá partida, algo que para nós se resume a ver o Cirino entrar pra meter bola na área pro Damião.
Sábias palavras!
Para mim o Zé Ricardo está bem perdido!
O pior é que vc matou a pau, eu defendia o Zé, mas ta jogando só pra não perder e o pior que perde, colocar atacante pra defender é fim da picada, vamos aguentar o péssimo gabriel pois ele ajuda a defender, só que atacar que ele devia fazer não faz.